POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
AJUDÂNCIA GERAL
Rio de Janeiro, 13 de Abril de 2015.
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 064
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:
PMERJ EMG PM/3 25mar15
Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Segurança Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
INSTRUÇÃO NORMATIVA PMERJ/EMG-PM/3 Nº 031 DE 17 DE MARÇO DE 2015
REGULAR O POLICIAMENTO EM BICICLETAS -
CICLOPATRULHAMENTO NA PMERJ ATRAVÉS DE SUA PARAMETRIZAÇÃO.
O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e
CONSIDERANDO:
- A necessidade de atualização das Notas de Instrução em vigor;
- A necessidade de se consolidar a Forma de Policiamento em Bicicletas na PMERJ – Ciclopatrulhamen-to, conforme a NGPO – IN 023;
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- A necessidade de atualizar os procedimentos administrativos e operacionais para o emprego do Ciclopa-trulhamento;
- A necessidade de normatizar as ações do serviço de Ciclopatrulha, quando do seu emprego práti-co/operacional.
RESOLVE:
CAPÍTULO I - GENERALIDADES
SEÇÃO I - FINALIDADE
Art. 1º - Fica aprovada a Instrução Normativa de Ciclopatrulhamento (INCP), que tem por finalidade proporcionar aos diversos escalões da PMERJ a consolidação do Ciclopatrulhamento, através de sua parametrização. Desta forma, valendo-se da sistematização dos conceitos teóricos e prático-operacionais adquiridos, sedimentam-se no presente documento significações, ressignificações e estratégias organizacionais do Policiamento em Bicicletas.
SEÇÃO II - OBJETIVOS
Art. 2 º - A fim de subsidiar as ações da Corporação, a presente INPC visa atingir os seguintes objetivos:
I - Estabelecer conceitos sobre os elementos presentes no Policiamento em Bicicletas;
II – Relacionar as estratégias para implementação e desenvolvimento da Polícia de Proximidade. III – Fixar rotinas para o planejamento, organização, comando, coordenação, controle, supervisão e avaliação da efetividade do Policiamento em Bicicletas;
IV - Orientar as atividades policiais militares em acordo com o Policiamento em Bicicletas e sua implementação de acordo com os princípios da polícia de proximidade; e
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SEÇÃO III - CONCEITOS BÁSICOS
Art. 3º - Para efeito de conhecimento da aplicabilidade do Ciclopatrulhamento, prevalecem os seguintes conceitos:
I – Polícia de Proximidade
A polícia de proximidade é uma filosofia na qual policiais e cidadãos dos mais diversos segmentos sociais trabalham em parceria, desenvolvendo ações em regiões territoriais específicas, promovendo o controle das questões relacionadas ao fenômeno criminal. Está alicerçada sob os seguintes princípios: Prevenção, Descentralização, Proatividade e Resolução Pacífica de conflitos. Sua operacionalização consiste nas ações de polícia baseadas na aproximação, Presença, permanência, envolvimento e comprometimento do policial no seu ambiente de trabalho, objetivando a redução dos indicadores de violência e criminalidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas naqueles locais.
II – Policiamento em Bicicletas - Ciclopatrulhamento
O Ciclopatrulhamento constitui o Policiamento Ostensivo Geral com Bicicletas (POG Ciclo) sendo uma forma alternativa de policiamento em locais onde seja propício e oportuno seu emprego. Trata-se de uma forma de policiamento ostensivo que atua próximo ao público, porém não Trata-se dilui em meio à aglomeração de pessoas. Possui maiores agilidade, velocidade e área de atuação quando comparado ao policiamento à pé, agregando visibilidade, fomentando maior sensação de segurança à população, bem como, causando impacto positivo, traduzindo-se em modelo diferenciado de policiamento.
§ 1º- Subsetor de Patrulhamento em Bicicletas.
Trecho do setor de patrulhamento compatível com capacidade e eficácia de policiamento de uma patrulha em bicicleta.
CAPÍTULO II – APLICAÇÕES OPERACIONAIS E MODALIDADES DE EMPREGO
SEÇÃO I – EQUIPE DE CICLOPATRULHA
Art. 4º - Antes de ser empregado no policiamento ostensivo com a utilização de bicicletas, todo policial militar designado para tal atividade deverá ser habilitado no Curso Básico de Ciclopatrulha ou equivalente.
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II. O policial militar deve ser preferencialmente voluntário, possuir condicionamentos físico e men-tal adequados, atendendo a pré-requisitos operacionais compatíveis com a atividade.
SEÇÃO II - EMPREGABILIDADE
Art. 5º - O ciclopatrulhamento deverá ser empregado preferencialmente objetivando o aspecto preventivo de acordo com as necessidades do policiamento em questão. A Equipe de ciclopatrulha deverá ser composta por, no mínimo, 02 (dois) policiais militares habilitados para atuação no Ciclopatrulhamento.
I. Em caso de serviço noturno, o mínimo para uma equipe de ciclopatrulha são 03 (três) policiais militares, tendo em vista proporcionar a segurança dos agentes, bem como, o resguardo do material bé-lico, se preciso for.
II. A carga horária ideal para empenho do módulo de policiamento em tela é o máximo de 08 (oito) horas de serviço externo, somadas a 01 (uma) hora no início do serviço destinada a manutenção do ma-terial, briefings e alongamentos; 01 (uma) hora para alimentação e 01(uma) hora por término de serviço destinada a manutenção do material e alongamentos totalizando um turno de 11 (onze) horas.
III. Quando a área de atuação for distante, superando um deslocamento de 10 (dez) quilômetros da sede, deverá ser viabilizado veículo dotado de equipamento específico destinado ao transporte das bici-cletas para distribuição e recolhimento do policiamento. Nestes casos, deverá ser viabilizado o apoio do policiamento motorizado para maior segurança dos policiais militares, bem como, agilidade na solução de ocorrências.
IV. É conveniente, por questões de segurança, que, em caso de CHUVA, a bicicleta seja recolhida e o policial militar seja empregado no policiamento ostensivo ordinário, mediante avaliação do comando da UOp/E.
SEÇÃO III – LOCAIS DE ATUAÇÃO
Art. 6º - A principal característica do Ciclopatrulhamento é sua versatilidade quanto aos locais onde é empregado. A ciclopatrulha pode ser eficiente tanto em locais onde, em tese, pode-se chegar somente a cavalo ou à pé, quanto nos de grande fluxo de pessoas e veículos.
I. Nas áreas urbanas, poderá ser empregado em zonas residenciais de elevada densidade demográ-fica ou não, assim como de maciça concentração vertical, além de locais com grande concentra-ção comercial, em logradouros públicos e pontos turísticos.
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possibilidade de ação de infratores, usuários e traficantes de drogas, dentre outras modalidades delituosas, bem como no policiamento de trânsito, em parques e ciclovias.
III. Também pode ser empregado, em caráter complementar, em cobertura a locais que, por suas ca-racterísticas, são utilizados para divertimentos públicos e ocasiões especiais como em shows e demais eventos de variadas especificações.
SEÇÃO IV – ACESSÓRIOS, EPI e UNIFORME
Art. 7º - A bicicleta deverá empregar de forma técnica os acessórios, equipamentos e uniforme específicos e apropriados ao policiamento de acordo com as seguintes especificações:
I. Os acessórios instalados na bicicleta deverão se restringir ao estritamente necessários de acordo com a ergonomia e a segurança do policial militar. A bicicleta deverá ter cor preta, disponível no mercado com fabricação em série, o que diminui custos, facilita a padronização, proporciona boa fixação de itens re-fletivos e é de fácil limpeza.
II. Características técnicas e equipamentos da bicicleta: a. Dispor de 21 marchas;
b. Possuir quadro de alumínio (fabricação em alumínio 7.005), tamanho 19 polegadas, com caixa central de rosca com 34,7 mm;
c. Apresentar garfo dianteiro com sistema de suspensão com paredes duplas, com 100 mm de curso e regulagem de compressão de molas;
d. Utilizar rodas montadas com aros de alumínio (alumínio 6.060), modelo aero, com paredes du-plas, tamanho 26 polegadas, com raios de 26 x 2,0 polegadas, inox, modelo simples e fita antifu-ro;
e. Conter cubos (dianteiro e traseiro) em alumínio, com 36 furos, com rolamentos blindados e de eixo com porcas sextavada de 15 polegadas;
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g. Dispor de catraca roda-livre indexada para 21 marchas, em material aço inox, blindada com sete engrenagens com 14,16,18,20,22,27 e 28 dentes, com os respectivos números de dentes gravados em cada engrenagem, em baixo relevo;
h. Utilizar sistema de tração (pé de vela central em alumínio 6.060) indexado com cortes transver-sais, em aço, com três engrenagens acopladas 28/38/48 dentes, sendo, também, com as numera-ções gravadas em baixo relevo; corrente indexada, em aço inox, com pinos reforçados, modelo Z 72, 12 x 3/32 polegadas com 116 elos, dando ao conjunto um funcionamento suave, sem barulho e trancos;
i. Possuir jogo de centro com sistema blindado, medindo 34,7 x 122mm; pedais em alumínio poli-do com refletores laterais, eixo em aço com esferas, com medida 9/16 polegadas;
j. Dispor de sistema de freio modelo freio V, em alumínio 6.060, com sapatas de borracha de alta resistência, composta de borracha e cerâmica, com todas as suas regulagens para chave allem; k. Apresentar selim tipo ergogel, com duas molas com elastômeros e gel na parte superior,
regulá-vel na distância, inclinação e altura com sistema de blocagem rápida, oferecendo conforto ao ci-clista;
l. Utilizar clipe de apoio em alumínio polido, com fixação externa; guidão de alumínio 6.060, com suporte de 15 graus, com canote de 22,22 mm, com paredes internas mínimas de 1,4 mm de es-pessura, com manoplas, punho de cor preta em borracha macia e acabamento para o guidão de 10 cm;
m. Empregar Para-lama de nylon, com fixação embaixo do garfo dianteiro, no tubo do selim; n. Conter bagageiro flutuante, fixado no canote do selim por meio de 4 parafusos com condição de
suportar até 25 kg de carga;
o. Dispor de bolsa de bagageirode nylon, com zíper lateral; descansocentral em alumínio com bor-rachão na ponta;
p. Apresentar protetor do sistema de cambio traseiro;
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r. Conter espelho retrovisor do lado esquerdo em plástico na cor preta, redondo ou quadrado, com um tamanho variando entre 08 e 10 cm;
s. Dispor de tranca de segurança. Todas as partes metálicas como quadro, porcas, parafusos, siste-ma de transmissão de forças (catraca, corrente e coroa), cabos, devem ser de siste-material antiferru-gem (alumínio, aço inox ou aço carbono).
t. Modelo:
III.Equipamento de Proteção Individual (EPI):
a. Configuram-se Equipamentos de Proteção Individual os materiais indispensáveis para a execu-ção do policiamento em bicicletas, bem como, capazes de proporcionar ao policial militar maior preservação de sua integridade física durante o transcorrer do serviço, quais sejam:
i. Capacete;
ii. Óculos de proteção; iii. Luvas;
iv. Protetor solar;
v. Tensor térmico na cor da bermuda.
IV. O Uniforme Padrão da Ciclopatrulha é composto pelas seguintes peças:
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sibilidade ao policial ciclista, aumentando a sua segurança principalmente durante seus desloca-mentos nas vias públicas.
b. Bermuda - a bermuda também deverá ser confeccionada em tecido leve e confortável, preferen-cialmente em cor escura, assegurando um excelente contraste com a camisa.
§ 1º - Atenção especial deve ser dada ao comprimento da bermuda que não deve ser muito comprida para não tolher os movimentos do ciclista e tampouco muito curta e justa, pois também limita os movimentos e pode contribuir para o surgimento de assaduras e outros problemas dermatológicos.
§2º - O tensor (bermuda de lycra usada sob a bermuda de brim para evitar assaduras e encravamento de pelos) deve ser da mesma cor da bermuda uma vez que ira sobressair sob a bermuda.
c. Meia branca, com boa absorção para o suor;
d. Tênis de segurança na cor preta ou coturno de cano curto com solado de borracha antiderrapante, apropriado para a prática de atividades físicas.
e. Cobertura bico de pato, quando não estiver usando o capacete.
SEÇÃO V – VIDA ÚTIL E MANUTENÇÃO DA BIBCICLETA
Art 8° - O tempo de vida útil de uma bicicleta depende, além da qualidade de suas peças, também de um cuidado maior no que diz respeito à limpeza, lubrificação e ajustes, ou seja, da correta manutenção preven-tiva e periódica.
§ 1°– A UOp/E deverá dispor de pelo menos um policial militar capacitado e dedicado à manutenção das bicicletas, ou providenciar junto à Corporação a prestação de serviço especializado.
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II. A limpeza da bicicleta é uma das atividades de manutenção mais elementares e fundamentais para sua conservação, devendo ser executada diariamente, dedicando especial atenção às seguintes circunstân-cias:
a. Presença de pó, areia ou materiais acumulados; apresentando sinais de graxa em pontos onde a lu-brificação não é necessária; após períodos sem utilização; após utilização em tempo chuvoso. b. Lubrificação da bicicleta deve ser realizada toda vez que for exposta à chuva e sempre que seus
rolamentos forem atingidos por água ou qualquer outro tipo de impureza.
c. A lubrificação da bicicleta em condições normais de uso deverá ser feita a cada três meses.
CAPÍTULO III – ERGONOMIA
SEÇÃO I – ATIVIDADES
Art. 9º - Ergonomia é o estudo científico das relações do homem com o meio de trabalho, a fim de prevenir doenças ocupacionais e melhorar a produtividade, através da adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas do homem. Assim, apli-cada na prática do ciclopatrulhamento, a ergonomia visa garantir a saúde física do policial militar, prevenindo lesões e acometimentos à saúde, advindos do uso inadequado dos equipamentos.
Especificamente, em relação à atividade policial, muitos problemas físicos poderão ser evitados se observados, durante o ciclopatrulhamento, os procedimentos elencados a seguir para melhorar a postura do po-licial militar:
I. Do posicionamento
1) Manter o olhar sempre na horizontal para manter a coluna mais ereta, evitando dores lomba-res;
2) Controlar a distância entre o guidão e o selim, para que o corpo fique mais verticalizado e a coluna semiereta. OBS.: No caso de aparecimento de dores lombares, procure regular o avan-ço do guidão e do selim;
3) Abaixar a parte anterior do selim em caso de dores na região perineal;
4) Reduzir as distâncias entre o guidão e o selim para que o corpo posicione-se mais vertical-mente se estiver sentindo dores nos pulsos;
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II. Procedimentos de mobilidade
1) Conferir se a bicicleta está adequada ao seu corpo antes de sair para o patrulhamento. Peça ao seu companheiro de trabalho para segurar a bicicleta pelo guidão, coloque os pedais na posi-ção horizontal, o ângulo dos joelhos deve ser de, aproximadamente, 30°. Isso pode variar de usuário para usuário. A má regulagem provoca dores nos joelhos, coxa e tendões.
2) Executar alongamentos com a finalidade de prevenir as lesões que possam advir da atividade do ciclopatrulhamento. O policial militar executa uma rotina diária de esforço físico similar a de um atleta. São várias horas de trabalho pedalando, executando atividade aeróbica que exige esforço de todo o corpo, mas principalmente das pernas e da coluna vertebral. Sendo assim, é extremamente necessária a execução de exercícios de alongamento antes e depois do turno de serviço. Os alongamentos são essenciais para manter a flexibilidade dos músculos e, conse-quentemente, a mobilidade e amplitude de movimentos normais das articulações, auxiliando na boa circulação sanguínea.
3) Executar alongamento de modo eficaz. Assumir a posição do alongamento e mantê-la entre 15s a 30s, não fazendo movimentos ou forçando demais a musculatura.
CAPÍTULO VII – CAPACITAÇÃO E RECICLAGEM
SEÇÃO I – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CICLOPATRULHAMENTO / CECP E ESTÁGIO EM CICLOPATRULHAMENTO / ECP
Art 10 – A DGEI deverá disponibilizar o Curso de Especialização em Ciclopatrulhamento e o Estágio em Ciclopatrulhamento, que serão pré-requisitos para a seleção de policiais que atuarão no POG Ciclo, que serão desenvolvidos e coordenados pelo Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas, visando a formação e transmissão da Doutrina de Ciclopatrulhamento para toda a Corporação.
Art 11 – O Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas, deverá, no prazo de quinze dias, após a publicação desta INCP, remeter proposta do Manual de Ciclopatrulhamento para Policiais Militares, que servirá como doutrina e fonte de consulta dos policiais ciclopatrulheiros.
CAPÍTULO VIII – OBSERVAÇÕES
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o que poderá comprometer a imagem da PMERJ se, por ventura, ocorrerem sinistros, além da responsabili-dade legal da autoriresponsabili-dade que o determinou.
Rio de Janeiro, 17 de março de 2015.
Alberto Pinheiro Neto– Cel PM Comandante-Geral da PMERJ
ALBERTO PINHEIRO NETO - CEL PM
COMANDANTE GERAL
POR DELEGAÇÃO: