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Rev. bras. linguist. apl. vol.11 número1

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Academic year: 2018

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7 RBLA, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 1-10, 2011

Nesta edição, há 12 artigos divididos em duas partes com seis textos cada – uma com foco em estudos linguísticos e discursivos e a outra com textos sobre ensino e aprendizagem de línguas.

A primeira parte pode ser dividida em dois grupos. O primeiro consiste de três estudos em lexicologia, gramática e lexicografia, respectivamente. Yamashita Santos discute construções gramaticais à luz do conceito da mente corporificada. Ele defende que a gramática não é apenas uma questão de regras abstratas, mas o resultado de uma mente corporificada que constrói significados por meio das experiências com o ambiente. Em seguida, Alves Silva apresenta um modelo para explicar os processos metafóricos e metonímicos de formação de palavras compostas; Farias oferece uma visão geral dos dicionários de espanhol, por meio de elaboração de uma taxonomia seguida de uma avaliação de como esses dicionários são úteis para os aprendizes brasileiros de espanhol. O segundo grupo reúne três textos sobre questões discursivas. Silva, apoiado por alguns princípios de Bakhtin, defende “que a pontuação contribui também para revelar traços de subjetividade, bem como as propriedades dialógicas do enunciado”. Severo demonstra a complexidade da situação linguística, social, política e histórica em Timor Leste, explorando as relações complexas entre as noções de linguagem, discurso, identidade e poder. No terceiro texto, Rocha analisa o discurso de posse de um secretário de educação, tendo como suporte a Linguística Sistêmica Funcional. O autor utiliza a categoria atitude para revelar como afeto, julgamento e apreciação conduzem à identificação do posicionamento discursivo do orador.

Os textos da segunda parte foram organizados de acordo com as linguas abordadas. Os dois primeiros artigos lidam com o ensino do Português. Tagliani mostra o descompasso entre livros didáticos e práticas de ensino para o desenvolvimento da competência discursiva; e Bonini apresenta uma visão geral do uso do jornal na escola, seguido por sua defesa do jornal escolar como ferramenta de aprendizagem e de comunicação. O terceiro artigo, escrito por Tostes, não foca a aprendizagem de línguas, mas seu uso na interação

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8 RBLA, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 1-10, 2011

aluno em um curso de formação de professores a distância. O autor demonstra como as estratégias de polidez são importantes para promover a aprendizagem. Os três últimos artigos abordam aspectos relacionados com o ensino e a aprendizagem de Inglês. Finardi e Silveira descrevem um estudo experimental sobre a capacidade de memória e a aquisição de inglês de um grupo de estudantes universitários brasileiros. Seganfredo Santos relata pesquisa sobre formação de professores de língua inglesa, examinando dados coletados com os professores que lecionam inglês para crianças. Ela aponta que o currículo de formação de professores deve ser revisto, a fim de incluir estudos sobre o ensino de Inglês para crianças. Por último, mas não menos importante, Cavalari discute as características do processo de autoavaliação em um ambiente de

aprendizagem na modalidade tandem, no qual uma brasileira aprende Inglês

em interação com seu parceiro americano, mediados por computador. Ela conclui que o processo pode ser melhorado com a ajuda de check-lists, portfólios

e mediação do professor.

Esperamos que os leitores apreciem a variedade de artigos publicados neste volume. Desejo expressar minha gratidão aos autores e a todos que dedicaram seu tempo e esforço para revisar os artigos e para preparar este volume.

Referências

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