a) Por Aspergillus spp.- Aflatoxina, Ocrotoxina e Esterigmatoastoria;
b) Por Penicillium spp.- Rubratoxina, Patulina, Citrinina
e Ac. Penicilico;
c) Por Fusarerum spp.- Tricotecenos, Fumosina e
Zearalinoua;
d) Por Claviceps spp.- Ergot.
AFLATOXINA (controle- temperatura ótima 27°C;
umidade- 85%UR e 18 a 18,5% no alimento)
- A flavius e A. parasiticus
- B1 B2 (blue) G1G2 (green) M (Milk-Leite)
- Amendoim, semente de algodão, castanhas e grãos de
outros cereais
- Causa: danos hepáticos e hemorragia TGI e na cavidade
peritonal, hepatocarcinogênica, hiperplasia biliar e acúmulo de gordura no fígado (amarelo)
- Calor – não é totalmente eficiente
- Circulação de amônia – é eficiente=> altera cor, grão.
- Sulfito e bissulfito – eficiente.
OCRATOTOXINA
" A. alutaceus (antigo A. ochraceus);
" Nozes, castanhas, grãos de cereais (cevada, milho, trigo, aveia, soja, arroz, amendoim) frutas cítricas, algodão, pimenta-do-reino e alguns produtos fermentados orientais à base de peixe;
" Ocrotoxina A causa, em animais, lesões hepáticas (acúmulo de gordura e alterações na mitocôndria) e renais (obstruição tubular). Ocrotoxina B é menos tóxica;
ESTERIGMATOCISTINA
" A. versicolor, A. nidularis e A. rugulosus;
" Hepatocarcingênica (inibição da síntese de DNA); " Trigo, aveia e café.
RUBRATOXINA
" P. rubrum;
" Doenças hemorrágicas em animais;
" Sua produção está associada à produção de pigmentos vermelhos;
" Milho;
PATULINA
" P. expansum;
" frutas em deterioração e sucos de fruta (moça); " Estável em ácido;
" Intoxicação letais em gado;
CITRININA
" P. citrinum outros: P. citreovisidade – citreoviridina; " alimentos fermentados consumidos por orientais:
arroz amarelo – pigmentos amarelos por bolores; " Afeta os rins – doença semelhante à
glomerulonefrose e nefrose tóxica em animais; " Citreovidina (em animais) – convulsões, parolina
dos membros traseiros, vômitos, problemas respiratórios e cardiovasculares.
ÁCIDO PENÍLICO
" P. puberulum; " Milho;
TRICOTECENOS – 148 micotoxinas
" Sesquiterpenóides – P. tricinctium, F roseum, F. poal e F. atachybotry;
" ATA (aleucia tóxica alimentar) – causa destruição da medula óssea. Poucas horas do consumo: queimação na boca, faringe, esôfago, estômago, gastrenterite (vômitos e diarréia – dura vários dias). Na fase seguinte aparecem problemas sangüíneos: leucemia, agranulocitose, anemia e redução do nº de plaquetas. A pele com petíqueas hemorrágicas subcutâneas, que evoluem para necrose da pele e músculos imediatamente abaixo. Em seguida os pulmões são afetados com abcessos e hemorragias e morte. TAXA MORTALIDADE – 80%;
Trigo, cevada, aveia, centeio e milho (Corn Flakes);
Colheita de inverno com baixas temperaturas (após
II Guerra Mundial na Rússia em 1940);
Não são destruídos por aquecimento a 100°C;
Podem permanecer ativo por até 6 anos;
Álcali e ácidos são ineficientes para inativação;
Arma de guerra biológica (sudoeste da Ásia), chuva
amarela;
Tipo A (T2, DAS e HT2) e tipo B (NIV, DON)
FUMOSINA
" F. moniliforme;
" LEME – leucoencefalomalácia e EPS, edema pulmonar em suínos;
ZEARALENONA
" F. gramincarum;
" Rações à base de milho – sério risco à criação de animais;
" “Síndrome estrogênica” dos suínos – em fêmeas a vulva fica edemaciada, em casos graves, prolapso vaginal. Os ovários são afetados (aborto). Nos machos ocorre atrofia dos testículos e aumento da glândulas mamárias.
C. purpurea e C. paspali;
Causa ergostismo;
Cereais elaborados (hoje é raro);
Duas formas: - Ergostismo gangrenoso –
queimação nos pés e mãos (fogo-de-santo-antônio), com diminuição gradativa do fluxo sangüíneo para pés e mãos
=>gangrena=>amputação;
- Ergostismo convulsivo – ação neurotóxica do ERGOT. Causa alucinações=> morte.
Ergot – derivados do ácido lisérgico (LSD);
Cereais: centeio, aveia, cevada e trigo
Fungo com aspecto granuloso de cor marrom
avermelhada (podem ser cortados e tem n° máximo tolerado);
Ataca o esporão do centeio (concentração máxima/
esporão em pão integral é 0,1%)
CCD – Cromatografia em Camada Delgada ou
CLAD ou HDLC – Cromatografia Líqüida de Alto Desempenho.
REAGENTES:
METANOL água (80+200, éter, etanol e acetona
(NH4)2 SO4 0,61M, CHCl3, hexano e éter;
Celite.
PROCEDIMENTO A. Extração:
50g milho moído em bécker;
adicionar 200mL de metanol+água (80-20); agitar por 15 min, filtrar e coletar 100mL;
adicionar 75mL (NH4)2SO4 0,61M e 5g celite545, agitar 2min; filtrar;
transferir para funil de separação e adicinar 5mLCHCl3, agitar
e coletar fração orgânica; repetir adição CHCl3;
concentrar amostra em nitrogênio, dissolver 0,5 Ml CHCl3 e
B. Purificação - minicoluna SEP-PAK(sílica-gel):
Lavar a minicoluna SEP-PAK com 5mL hexano e transferir a amostra para minicoluna;
Lavar tubo de ensaio com CHCl3, hexano(0,5mL) e transferir
para coluna;
Lavar a coluna com 5mL CHCl3 é ETOH(95+5) e coletar; Concentrar a amostra em nitrogênio com aquecimento; Dissolver o resíduo em 0,5mL CHCl3.
C. Cromatografia:
Cromatografar em placas de sílica-gel, utilizando a
fase móvel CHCl3-aceton (9+1);
Aplicar os padrões e a amostra e determinar seus
Rj após visualizar em UV 365nm ou avaliar por Cromatografia Líqüida de Alto Desempenho CLAD ou HPLC.