• Nenhum resultado encontrado

POSTO TERRITORIAL DA G.N.R. RESENDE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "POSTO TERRITORIAL DA G.N.R. RESENDE"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

D.G.I.E.- DIRECÇÃO GERAL DE

INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS

POSTO TERRITORIAL DA G.N.R. RESENDE

VOLUME 1 - ARQUITECTURA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

PROJECTO DE EXECUÇÃO - ARQ. PAISAGISTA

(Imagem)

DOCUMENTO Nº : 30165 PE AP MD 0501 0

Nome Assinatura Data Elaborado : Sandra Candeias 2009-06-27

Revisto : Ana Riscado 2009-06-28 Verificado : Sandra Candeias 2009-06-28 Aprovado p/

(2)

Revisão Data Descrição

(3)

ÍNDICE

1 OBJECTIVO E ÂMBITO... 4

2 DESCRIÇÃO DO PROJECTO ... 4

2.1 Pavimentos ...7 2.2 Mobiliário Urbano ...7 2.3 Iluminação...8 2.4 Material Vegetal ...8 2.5 Rede de Rega...9

(4)

1 OBJECTIVO E ÂMBITO

O presente Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista reporta-se à proposta para o ordenamento dos espaços exteriores remanescentes da implantação do edifício do futuro Posto Territorial da G.N.R. de Resende, definida no projecto de arquitectura, de forma a garantir a sua melhor adaptação ao programa estabelecido e conferindo a melhor funcionalidade do edifício com a sua envolvente directa.

2 DESCRIÇÃO DO PROJECTO

O posto territorial insere-se fora do centro urbano de Resende, numa área que ainda apresenta uma forte componente agrícola, onde se podem observar vários terrenos ocupados por pomares e vinhas, sendo que a própria área de intervenção consistia num pomar de cerejeiras.

No entanto, a expansão urbana já se faz sentir, nomeadamente com a presença de uma Escola a Sul, e de alguns aglomerados habitacionais que se concentram sobretudo a Nascente e a Poente.

A área de intervenção, com cerca de 4 400 m2, é delimitada a poente pela Rua da Ermida, a sul pela Rua Monsenhor Manuel de Almeida, a nascente por um arruamento local de acesso a uma zona habitacional, e a norte pelo muro e vedação da Escola existente.

O presente projecto de Arquitectura Paisagista define o desenho das áreas remanescentes da implantação do edificado. Neste sentido, procedeu-se à organização dos diferentes espaços exteriores para os quais foram também definidas as respectivas implantação e altimetria. Foram igualmente definidos os materiais e o material vegetal a empregar, no sentido de conferir àqueles espaços a melhor qualidade funcional e estética, na sua integração com a envolvente directa.

(5)

De um modo geral, no conjunto do espaço exterior, criaram-se três sub-espaços funcionalmente distintos: a zona de entrada principal do Posto, voltada a norte, a zona junto à entrada nascente do edifício que inclui o acesso automóvel e a zona destinada ao exercício de parada militar e as áreas plantadas de enquadramento ao edifício, a nascente e a poente.

Para a zona de entrada principal ao edifício, e com o objectivo de vencer a diferença altimétrica entre a cota de soleira daquele e a cota do nível da Rua Monsenhor Manuel de Almeida, propõe-se uma escadaria e um conjunto de duas rampas de acesso. Adoçados à fachada principal do edifício, propõem-se dois canteiros-banco, os quais regularizam as áreas de circulação pedonal e enquadram o edifício, conferindo-lhe volume, cores e textura através de vegetação arbustiva e herbácea.

Houve a intenção de alargar o passeio norte da Rua Monsenhor Manuel de Almeida, de modo a conferir melhores condições de conforto, de acessibilidade e mobilidade ao peão, e de prever uma zona destinada ao estacionamento automóvel ao longo daquele, com capacidade para 14 lugares. Os arruamentos que contornam o lote a nascente e a poente serão também reperfilados, de modo a possibilitar a existência de passeios com uma largura mínima de 1.5m. Propõe-se que estes passeios sejam pavimentados com calçada de granito, e que a bolsa de estacionamento seja executada em cubos de granito, mantendo-se, desta forma, uma uniformidade na intervenção no espaço público.

Prevê-se ainda a reimplantação de duas passadeiras de peões existentes, e a implantação de uma nova no extremo norte da área de intervenção, de modo a melhor se adequarem às novas necessidades de atravessamento pedonal.

Na zona de entrada a nascente, a qual tem como principal propósito o tráfego automóvel de acesso à parada militar e às garagens, propõe-se um pavimento em cubos de granito, para o qual as caixas foram devidamente dimensionadas de acordo com a capacidade de carga. Conforme estabelecido no programa entregue pelo cliente, foi prevista a implantação de uma zona destinada ao exercício da parada militar, aberta a poente e contida a sul e a nascente pelos corpos edificados do posto, e a norte, pelo muro contíguo à escola existente.

Propõe-se a definição de uma zona pedonal na envolvência directa das fachadas do edifício e de uma zona plantada, cuja forma resulta do desenho ortogonal da parada. A estereotomia da parada foi definida por linhas marcantes, materializadas por paralelepípedos em pedra de granito, as quais realçam os painéis de drenagem superficial e a forma geométrica daquela.

(6)

Ainda para a zona da parada, prevê-se a plantação de quatro exemplares da espécie Acer, em conjuntos de dois, em caldeira e em zona verde, os quais irão fechar o espaço a sul e a poente, proporcionando condições de conforto para a criação de uma pequena zona de estadia com dois bancos de jardim.

Pretende-se que o grupo gerador seja devidamente integrado no espaço exterior, de forma a não se constituir como um elemento dissonante no espaço. Neste sentido propõe-se que aquele equipamento seja implantado na continuidade do edifício das garagens, adoçando-se ao muro que separa o lote da Escola, ficando, desta forma, encaixado na zona plantada junto da entrada automóvel a nascente, o que lhe confere facilidade de acesso.

Por motivos de segurança, o grupo gerador será delimitado por uma vedação metálica pintada, que se constituirá como uma estrutura leve e transparente a qual será ornamentada por trepadeiras com folhagens outonais, conferindo-lhe uma escala de pequeno jardim, a qual é reforçada pelas lajetas de granito propostas para o caminho de acesso.

Na zona de entrada a nascente, o alargamento do acesso, em frente ao conjunto das garagens, permitiu a criação de uma bolsa de estacionamento automóvel com capacidade para 10 lugares, dispostos a 90º. Nesta zona, devido à exiguidade do espaço de intervenção, optou-se por colocar o peão e o automóvel a circular em simultâneo, não havendo clara diferenciação entre circuitos pedonais e viários.

Nas zonas verdes de enquadramento aos edifícios, é intenção do projecto manter o pomar de cerejeiras existente, de forma a conservar um traço da imagem rural que caracteriza a paisagem envolvente, agora com uma função estética e simbólica.

Por outro lado, e de forma a quebrar a rigidez da quadrícula do pomar, propõe-se a criação de uma orla arbórea e arbustiva, que produza um efeito de “almofada” verde e confira ao espaço conforto e privacidade. Pretende-se que esta orla seja densa e rica em cores e texturas, sendo constituída por exemplares com interesse ornamental, autóctones ou adaptados às condições edafoclimáticas da região, de forma a contribuir para o equilíbrio ecológico dos ecossistemas locais e a minimizar os custos de manutenção com os espaços plantados.

(7)

2.1 Pavimentos

De um modo geral, propõe-se que os pavimentos a aplicar sejam em pedra de granito, conforme dominância na zona, em calçada ou em cubos, conforme se destinam a percursos pedonais ou viários. De igual modo, nas áreas incluídas no interior do lote, os lancis, os remates, assim como os desenhos de pavimento que enformam a parada, serão executados em paralelepípedos de pedra granítica. Para os arruamentos reperfilados, que contornam o lote, os lancis são propostos em pedra de granito da mesma natureza.

O capeamento e o revestimento dos muros de betão, assim como o revestimento das escadas propostas, serão efectuados com pedra de granito, à semelhança da utilizada na fachada principal do edifício, de forma a conferir uniformidade ao conjunto.

As escadas definidas serão revestidas a pedra de granito, assim como os capeamentos e os revestimentos dos muros de betão propostos, à semelhança da pedra utilizada no edifício. Na zona plantada junto ao grupo gerador, o acesso será efectuado em lajetas de granito, dado que se trata de uma zona com utilização esporádica.

Uma vez que se propõe o reperfilamento dos arruamentos a nascente, a norte e a poente, propõe-se que seja efectuada uma ripagem do betuminoso asfáltico existente, seguida de uma recarga, de modo a que a superfície se apresente no final da obra homogénea.

2.2 Mobiliário Urbano

O acesso à parada, far-se-á a partir da Rua da Ermida, através de um portão automático, o qual é complementado por uma porta de homem e por uma vedação em perfis tubulares, na qual se inclui o armário dos contadores, formando, assim, um conjunto com uma imagem homogénea, em aço galvanizado pintado, conforme definido no projecto tipo fornecido pelo Cliente. Dando continuidade a esta imagem, todo o lote será delimitado por uma vedação metálica pintada, tipo “Bekaert”, funcionando como uma barreira transparente, que acompanha e se adapta à altimetria dos muros que enformam o espaço de intervenção. Propõe-se a colocação de dois bancos de jardim sob as copas das duas árvores plantadas em caldeira, na zona de passeio, junto ao corpo do edifício principal do posto, a qual reúne as condições de conforto desejáveis para a estadia.

Junto à fachada principal propõe-se a aplicação de uma guarda em aço pintado que irá ladear a rampa, prolongando-se até à escadaria proposta a nascente. Ainda nesta fachada, prevê-se

(8)

uma porta de homem com as características da já definida acima, que permitirá o acesso secundário directo ao interior da parada e ao restante edifício.

2.3 Iluminação

Dado que existem equipamentos de iluminação pública viária no local, propõe-se que estes sejam reimplantados de acordo com os novos reperfilamentos dos passeios, nomeadamente na Rua Monsenhor Manuel de Almeida e no arruamento a nascente do lote.

Uma vez que se trata de espaço público, o empreiteiro deverá contactar a EDP para que esta proceda à execução dos trabalhos associados ao reposicionamento da iluminação pública em conformidade com a nova organização do espaço.

Foi compatibilizada com a especialidade de electricidade, a proposta de iluminação exterior do edifício, nomeadamente, da aplicação dos projectores nas fachadas do edifício e dos focos decorativos na fachada principal, estando a mesma definida no projecto da especialidade de instalações eléctricas.

2.4 Material Vegetal

O conceito geral para a definição do presente plano de plantação baseia-se na manutenção do pomar de cerejeiras (Prunus cerasus) e, sempre que possível, propõe-se a sua colmatação com exemplares que terão de ser transplantados, devido à implantação do edificado.

Prevê-se a plantação de uma orla arbóreo-arbustiva, composta por um conjunto de espécies autóctones, dispostas organicamente, envolvendo todas as áreas plantadas.

O conjunto de árvores de médio e grande porte, de crescimento rápido a plantar, inclui os exemplares de Prunus cerasus transplantados, exemplares de Acer pseudoplatanus, Acer

palmatum e Pinus pinea, espécie esta, que se irá pontuar o espaço e constituir-se como um

elemento marcante.

Os maciços arbustivos são compostos por espécies caducas e perenes de Acca sellowiana,

Arbutus unedo, Crataegus monogyna, Citysus scoparius, Ilex aquifolium, Prunus laurocerasus, Prunus lusitanica e Viburnum tinus, os quais irão conferir uma riqueza em

(9)

Estão previstos dois canteiros-banco adoçados à fachada principal do edifício. O canteiro-banco que antecede as escadas será plantado com duas espécies de arbustos de pequeno porte: Stachys lanata em primeiro plano, e Daphne retusa como pano de fundo, nele se destacando um exempler de Acer palmatum, tornando este recanto mais convidativo à estadia. No canteiro-banco junto às rampas de acesso, propõe-se o seu revestimento com

Stachys lanata, que confere uma superfície homogénea e texturada.

Para a zona verde que recorta a parada a sul, propõe-se o prolongamento da orla arbórea e arbustiva já descrita, criando volumetrias interessantes no alçado do muro do limite da propriedade. A escolha das duas árvores plantadas na zona verde citada, privilegiou uma espécie caduca e com folhagem outonal interessante de forma a marcar o espaço e a conferir-lhe identidade – o Acer pseudoplatanus. São propostas outras duas árvores da mesma espécie, em caldeira, junto à fachada a poente, criando-se assim, uma cortina que enforma a parada a sul e a poente, conferindo-lhe uma escala humana.

A vedação envolvente ao grupo gerador suportará o desenvolvimento de trepadeiras da espécie Parthenocissus tricuspidata, as quais irão integrar aquele, funcionando como uma barreira visual e conferindo colorações interessantes ao longo do ano.

Como revestimento das zonas verdes propõe-se a instalação de uma sementeira de relvado rústico adaptado às condições edafoclimáticas e a utilização da casca de pinheiro sob a plantação dos maciços arbóreo-arbustivos.

2.5 Rede de Rega

Previu-se que as áreas plantadas fossem dotadas com sistema de rega automático, nomeadamente, com sistema de gota-a-gota nos dois canteiros contíguos à fachada principal, com pulverizadores na área envolvente ao grupo gerador e com aspersores na zona remanescente, de forma a se garantir uma maior probabilidade de sucesso para o material vegetal plantado e semeado e se reduzirem os encargos com a manutenção.

2.6 Redes de Drenagem de Superfície

No que respeita à drenagem superficial, o projecto definiu a altimetria do espaço, bem como as pendentes dos pavimentos, que serviram de base para o cálculo do sistema de drenagem, definido em projecto específico.

Referências

Documentos relacionados

Para tanto, no Laboratório de Análise Experimental de Estruturas (LAEES), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EE/UFMG), foram realizados ensaios

• Criação de um instrumento legal exigindo a implementação de medidas de gestão de urgência em caso dos valores limites de curto prazo para o Ozônio, PM10 e o NO2

O presente trabalho foi realizado em duas regiões da bacia do Rio Cubango, Cusseque e Caiúndo, no âmbito do projeto TFO (The Future Okavango 2010-2015, TFO 2010) e

Como parte de uma composição musi- cal integral, o recorte pode ser feito de modo a ser reconheci- do como parte da composição (por exemplo, quando a trilha apresenta um intérprete

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

Os principais resultados obtidos pelo modelo numérico foram que a implementação da metodologia baseada no risco (Cenário C) resultou numa descida média por disjuntor, de 38% no

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários