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TÍTULO: AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO E INCIDÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES PRATICANTES DE CROSSFIT

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Academic year: 2021

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TÍTULO: AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO E INCIDÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES PRATICANTES DE CROSSFIT®

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

SUBÁREA: Fisioterapia

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC

AUTOR(ES): AMANDA MARTINS VALÉRIO, ANANDA BUENO TRAESEL, MARCELLA GUTTIERRE ANDRADE

ORIENTADOR(ES): IGOR PHILLIP DOS SANTOS GLÓRIA, THIAGO FERNANDES PINTO

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1 RESUMO

Introdução: A prática de atividades esportivas de alta intensidade como o CrossFit® pode apresentar riscos ao público feminino devido ao aumento da tensão nos músculos do assoalho pélvico (MAP), bem como o aumento da pressão intra-abdominal causado durante a prática da modalidade. Mulheres sem o autoconhecimento e treinamento dessa musculatura podem apresentar incontinência urinária de esforço (IUE) durante a realização de exercícios intensos. Objetivo: Avaliar a consciência dos MAP, a incidência de incontinência urinária (IU) em mulheres praticantes de CrossFit® e verificar os exercícios da modalidade onde há acentuação de perda urinária. Método: Foi realizado um estudo transversal por meio da aplicação de questionários relacionados ao grau de autoconhecimento do assoalho pélvico (AP), presença de IU e qualidade de vida. Os dados foram coletados em boxes de CrossFit® da cidade de Mogi das Cruzes-SP, licenciados pela marca. A amostra foi composta por participantes do gênero feminino com a faixa etária entre 18 a 35 anos, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), CAAE-15259219.2.0000.5497. Resultados: Foram inclusas 121 mulheres praticantes de CrossFit®, com idade média de 28,6±4,3 anos; Índice de Massa Corpórea (IMC) de 19,31±2,27kg/m2; tempo de prática da modalidade (meses) 20,4±15,7. 84% das entrevistadas sabem a localização do AP e 89% afirmam sobre a importância de exercícios para a musculatura dessa região, no entanto 73% não dominam a cerca de suas funções. Conforme descrito pelas participantes os exercícios que apresentaram maior índice de perda urinária por esforço durante a prática da modalidade foram: Double under (54%), Box Jump (46%), Corrida (25%) e Single under (21%). Embora 23% das mulheres relatam perda urinária durante os exercícios, trinta e cinco (29%) das mulheres apresentam sinais de IU, sendo 19% ao realizar atividades físicas e 8% relatam ao tossir ou espirrar, o que caracteriza uma IUE. Conclusão: Com base nos dados, conclui-se que a maioria das participantes sabem a localização do AP, entretanto desconhecem suas funções. Sendo os exercícios Double under, Box jump, Corrida e Single under os exercícios que mais geraram perda urinária durante a prática do CrossFit®.

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2 INTRODUÇÃO

O CrossFit® trabalha o corpo de maneira ampla sem focar em músculos específicos, onde os treinos são personalizados individualmente de acordo com as capacidades funcionais e físicas de cada praticante (MACHADO, 2017). Por utilizar concomitantemente movimentos de força, potência e resistência cardiovascular com alta intensidade, o CrossFit®, além de melhorar o condicionamento físico, auxilia no emagrecimento, aumenta a capacidade metabólica, levando o corpo ao consumo máximo de oxigênio, elevando o gasto energético durante o treino, fazendo com que tenha queima de calorias pela utilização de outra via de consumo (BUCKLEY S. et al., 2015).

No Brasil há aproximadamente 440 boxes licenciados pela marca CrossFit®, sendo cerca de 12 mil estabelecimentos no mundo com 40 mil praticantes, onde pesquisas apontam um número crescente pelo caráter desafiador e fomentador da modalidade (DOMINSKI, 2018).

Apesar dos benefícios comprovados, a prática tem apresentado riscos quanto a saúde do público feminino, devido às altas sobrecargas exercidas sobre o assoalho pélvico (AP), quando a mulher não tem um preparo adequado dessa musculatura (MACHADO, 2017). Uma parcela significativa da população feminina apresenta um déficit de conhecimento e na compreensão básica da anatomia feminina, e da função muscular da região pélvica. Esse fato pode tornar essa população mal preparada diante de situações rotineiras relacionadas com a pelve, bem como as tornam incapazes de utilizar cuidados de saúde para tratar e prevenir outros distúrbios relacionados à essa região, como a incontinência urinária (IU), (BEIRNE et al, 2017).

A pelve trata-se de uma região de grande importância funcional pois além de ser responsável pela sustentação e proteção dos órgãos localizados na cavidade pélvica, atua dando suporte ao tronco e na transferência do peso corpóreo para os membros inferiores e serve também como ponto de fixação para músculos dos membros inferiores e aos músculos do períneo que estão relacionados às funções de esvaziamento vesical/retal e continência uretral/anal (GIRÃO et al., 2015).

Os músculos do assoalho pélvico (MAP) exercem função esfincteriana, promovendo o fechamento da uretra, da vagina e do ânus, durante o repouso e em situações de aumento de pressão intra-abdominal (PIA). Cerca de 70% dessa musculatura é composta por fibras do tipo I (contração lenta) que atuam contribuindo para a manutenção do tônus muscular. Essas fibras atuam conservando a uretra, vagina e ânus

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tracionados em direção ao púbis, promovendo o fechamento do hiato urogenital, mantendo a continência. Os outros 30% da musculatura são constituídos por fibras do tipo II, que são fibras de contração rápida e de baixa resistência muscular e que estão ligadas a contenção do aumento da PIA (GONTIJO, 2012).

Moreno (2009), aponta que existem diversas teorias diante o real mecanismo envolvido na IU, sendo a mais aceita a teoria das equalizações das pressões intra-abdominais o qual disserta que durante as atividades de esforço ocorre um aumento da PIA e intravesical, onde essas pressões superam a pressão uretral, que podem ocasionar episódios de perda urinária. A IU é definida pela International Continence Society (ICS) como qualquer perda involuntária de urina. Dentre os vários tipos de IU em mulheres, a mais frequente é a incontinência urinária de esforço (IUE), que acomete cerca de 86% das mulheres. A IUE é definida como a queixa de perda involuntária de urina pela uretra no esforço físico, espirro ou tosse, em que a pressão vesical excede a uretral, normalmente por ausência de atividade dos músculos detrusores. A prevalência da IU é extremamente variável, dependendo da faixa etária e da população estudada, afeta 27% da população mundial de ambos os sexos, porém é mais frequente em mulheres do que nos homens, atingindo 30 a 70% das mulheres na pós menopausa (BARACHO, 2018). Nas jovens, varia de 12 a 42%.

Diante dos dados citados é evidente que exercícios de alta intensidade como os do CrossFit® realizados por mulheres sem o devido treinamento dos MAP e falta de conhecimento sobre o mesmo e suas funções, podem afetar negativamente a saúde e desempenho esportivo e sua qualidade de vida. Lesões do trato urinário baixo feminino levam ao retraimento social pela situação de desconforto e constrangimento perante os escapes de urina, e frequentemente encontra-se quedas em autoestimas, isolamentos sociais, desistências de práticas esportivas, dificuldades sexuais, alterações de sono e por fim queda da qualidade de vida (MORENO,2017).

De acordo com o exposto acima o objetivo dessa pesquisa é mensurar a incidência de perda urinária em mulheres praticantes de CrossFit®, e em quais exercícios essa perda se acentua, bem como o grau de autoconhecimento da região pélvica em mulheres, o que justifica a realização do presente estudo.

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3 OBJETIVOS

Avaliar a consciência dos MAP e a incidência de incontinência urinária em mulheres praticantes de CrossFit®, assim como verificar os exercícios da modalidade onde há acentuação da perda urinária.

4 METODOLOGIA

4.1 DESENHO DO ESTUDO

Trata-se de um estudo transversal realizado com mulheres praticantes de CrossFit®, desenhado de acordo com as recomendações do STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology), (MALTA et al., 2010), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), CAAE – 15259219.2.0000.5497.

4.2 LOCAL

A coleta de voluntárias ocorreu em boxes licenciados de CrossFit® da cidade de Mogi das Cruzes, no período de agosto de 2019 a fevereiro de 2020.

4.3 PARTICIPANTES

A amostra foi composta por 121 mulheres praticantes de CrossFit®. As

participantes que aceitaram participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), redigido conforme a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Foram consideradas aptas para o estudo voluntárias de 18 a 35 anos que pratiquem a modalidade há mais de 3 meses, que não apresentem sinais de climatério.

4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Mulheres que não apresentem IUE, gestantes ou que tiveram parto nos últimos 6 meses, multíparas, mulheres em terapia de reposição hormonal, mulheres que utilizem medicamentos que alteram a função do músculo detrusor e do sistema renal como os diuréticos, antidepressivos e ou sedativos, mulheres com doenças cardiovasculares sem tratamento ou não controladas e mulheres com doenças respiratórias sem tratamento ou não controladas, mulheres que tiverem alguma internação nos últimos 3 meses, dados avaliados no Questionário de Avaliação Inicial criado pelas autoras.

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5 DESENVOLVIMENTO

Inicialmente foram coletados os dados pessoais e antropométricos, através de um questionário de avaliação inicial criado pelas autoras, associado a questões da presença de perda urinária durante a prática da modalidade, bem como quais exercícios acentuam esse escape. Após o preenchimento do formulário as participantes consideradas aptas responderam o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), e o questionário de autoconhecimento do assoalho pélvico.

5.1 FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO

5.1.1 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL

Questionário responsável por coletar informações pessoais, como nome, peso, altura, idade, dados sobre a prática esportiva como o tempo de prática de atividade física e frequência semanal, composto por 9 questões, sendo as 3 últimas relacionadas a perda urinária associada a quais tipos de exercícios acentuam o quadro.

5.1.2 QUESTIONÁRIO INTERNATIONAL CONSULTATION ON INCONTINENCE QUESTIONNAIRE – SHORT FORM (ICIQ-SF)

O ICIQ-SF contém 6 questões em sua totalidade, sendo 2 de dados pessoais, 3 relacionadas a quantidade de perda de urina, 1 de qualidade de vida. O mesmo é traduzido e validado pelo Validation of the “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (ICIQ-SF) for Portuguese por TAMAMINI JTN et al., publicado pela Revista de Saúde Pública 2004; 38(3):438-44. A análise e interpretação dos dados baseiam-se na soma das questões 3, 4 e 5 que variam de 0 a 21 pontos, sendo que o score mais próximo de 21 indicativo de pior qualidade de vida.

5.1.3 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE AUTOCONHECIMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO

Esse questionário teve por objetivo verificar o grau de autoconhecimento do AP das praticantes de CrossFit®. O mesmo contém questões quanto a dados pessoais. Tendo 11 perguntas referentes ao conhecimento geral que envolve o trato urinário baixo, menstruação, relação sexual, prática de atividade física, sono, perda de urina, constipação, sabonetes íntimos, infecção vaginal e urinária. E 13 questões referentes a anatomia e função pélvica. O questionário tem por base o estudo original “A Pelvic Health Curriculum in School Settings: The Effect on Adolescent Females’ Knowledge por HEBERT-BEIRNE JM et al., publicado pela Elsevier, 2015 North American Society for Pediatric and Adolescent Gynecology. A análise e interpretação dos dados é baseado na

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soma de todas as questões referentes a anatomia e função pélvica, cada uma valendo até 1 ponto, sendo a soma total interpretada como: de 0 a 4 conhecimento ruim; 5 a 8 moderado e 9 a 14 bom conhecimento.

6 RESULTADOS

A amostra foi composta por 121 mulheres praticantes de CrossFit®. Na tabela 1 foram expostos dados antropométricos, dados obstétricos e a caracterização da prática esportiva, sendo a média de idade das participantes menor que 30 anos. A média do índice de massa corporal (IMC) das participantes foi de 19,31 kg/m2, que caracteriza um público eutrófico. Ao observar os dados da prática esportiva, nota-se que as participantes têm tempo de prática da modalidade de 20 meses em média, sendo que 28 das praticantes de CrossFit®, correspondendo 23%, apresentam escape de urina durante a execução dos exercícios. Os dados obstétricos evidenciam que a maioria das participantes são nulíparas, entretanto dentre a minoria que possuem filhos, 17% (20 mulheres) apresentaram 1 gestação e estiveram gestantes há mais de 6 meses. Dos exercícios relatados pelas participantes, o Double Under (54%), Box Jump (46%), Corrida (25%) e Single Under (21%) tornam a perda de urina mais severa.

Tabela 1 – Dados antropométricos, tempo de prática esportiva e dados obstétricos.

Variáveis (n=121) Média ± DP

Idade (anos) 28,6 ± 4,3

Peso (kg) 62,9 ± 8,5

Altura (cm) 163 ± 0,06

Tempo de prática (meses) 20,4 ±15,7

IMC (kg/m2) 19,31 ±2,27

Número de gestações Total/%

0 101 (83)

1 20 (17)

Há quanto tempo ocorreu a última gestação

Mais de 6 meses 20 (17)

Nenhuma gestação ou não respondeu 100 (83)

Presença de escape de urina durante a execução dos exercícios

Sim 28 (23)

Não 92 (76)

(8)

Exercícios em que há o escape de urina

Box Jump 13 (46)

Single Under 6 (21)

Double Under 15 (54)

Corrida 7 (25)

DP, desvio padrão; n, número de participantes; %, porcentagem

A tabela 2 mostra os dados colhidos a partir do questionário ICIQ-SF. Pode-se observar que 29% das participantes apresentam sinais de IU. Portanto, das participantes que relatam a perda de uma determinada quantidade de urina, 19% relatam o escape ao realizar atividades físicas e em seguida 8% relatam ao tossir ou espirrar o que caracteriza uma IUE.

Tabela 2 – Avaliação dos sintomas urinários por meio do questionário ICIQ-SF.

Variáveis

Situação da perda de urina n (%)

Nunca 86 (71)

Antes de chegar ao banheiro 6 (5)

Tosse ou espirro 8 (7)

Dormindo 1 (1)

Atividades físicas 23 (19)

Terminou de urinar e está se vestindo 2 (2)

Sem razão óbvia 3 (2)

O tempo todo 0 (0)

n, número de participantes; %, porcentagem

A tabela 3 mostra os dados de conhecimento geral colhidos a partir do questionário de conhecimento perineal. Ficou evidenciado que dentre as mulheres que possuem perda involuntária de urina, parte da perda ocorre quando tossem, riem ou espirram, ou ao praticar atividades físicas o que caracteriza a IUE. Com relação a higiene, quase 30% das participantes realizam a limpeza após urinar de trás para frente, tornando-as mais suscetíveis a infecções vaginais e urináritornando-as recorrentes.

Tabela 3 – Avaliação do conhecimento perineal por meio de questionário específico (conhecimentos gerais).

Variáveis

Perde urina quanto ri, tosse ou espirra

(9)

Às vezes 26 (21)

Frequentemente 3 (3)

Sempre 0 (0)

Não respondeu 0 (0)

Perde urina durante a prática de atividades físicas

Nunca 90 (74)

Às vezes 27 (23)

Frequentemente 3 (2)

Sempre 1 (1)

Não respondeu 0 (0)

Após urinar, a limpeza é feita de frente para trás 86 (71) Após urinar, a limpeza é feita de trás para frente 35 (29) Já teve infecção urinária

Sim/Não 85(70)/36(30)

n, número de participantes; %, porcentagem

Na tabela 4 foram coletados os dados sobre anatomia e função pélvica, ficando evidenciado que 84% das participantes sabem a localização do AP, contudo, 73% das mesmas desconhecem suas funções, 68% não reconhecem a quantidade de aberturas existentes na região perineal e 44% não sabem por qual estrutura a urina sai do corpo. Com relação a prática de atividade física, grande parte das participantes (87%), sabem que as mulheres têm controle sobre os MAP, 89% relataram que exercícios físicos específicos fazem bem para a saúde dos mesmos, e 64% responderam que não é comum o uso de protetores diários devido essa perda. Entretanto menos de um terço das entrevistadas (32%), relatam que não é normal a perda urinária durante exercícios de esforço em indivíduos saudáveis

Tabela 4 – Avaliação da Anatomia e Função pélvica

Variáveis

Onde se localiza o assoalho pélvico n (%)

Acertos 102 (84)

Erros 12 (10)

Não responderam 7 (6)

Função assoalho pélvico

Segurar 10 (8)

Proteção 4 (3)

(10)

Excreção 4 (3)

Não sei ou não respondeu 87 (73)

A mulher tem controle dos músculos do assoalho pélvico

Sim 105 (87)

Não 0 (0)

Não sei 16 (13)

Exercícios para o assoalho pélvico são bons para a sua saúde

Sim 108 (89)

Não 0 (0)

Não sei 13 (11)

Você sabe quantas aberturas existem na região perineal

Sim 37 (31)

Não 83 (68)

Não sei 1 (1)

Você sabe por onde a urina sai do corpo

Sim/Não 68(56)/53(44)

Pessoas saudáveis perdem urina

Sim 21 (17)

Não 48 (40)

Não sei 51 (42)

Pessoas saudáveis perdem urina durante exercícios de esforços

Sim 36 (30)

Não 39 (32)

Não sei 46 (38)

É normal mulheres usarem protetor diário devido à perda de urina

Sim 29 (24)

Não 78 (64)

Não sei 14 (12)

n, número de participantes; %, porcentagem

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos dados, 23% das mulheres apresentaram IUE, com a média da prática da modalidade de 22 meses, sendo os exercícios Double Under, Box jump, Corrida e Single Under os exercícios que mais geraram perda urinária durante a prática do CrossFit®, demonstrando que a prática de atividades de alta intensidade, incluindo a modalidade, podem influenciar a ocorrência de IUE na população feminina. Nota-se

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também a escassez do conhecimento das participantes quanto ao AP, fazendo-se necessário a melhora do nível de aprendizado e consciência dos MAP para que essa população feminina busque por opções de tratamento e prevenção da disfunção pélvica.

8 FONTES CONSULTADAS

ARAUJO, Maíta Poli de. Avaliação do assoalho pélvico de atletas: existe relação com a incontinência urinária? Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.21 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1517-86922015000600442.

BOGÉA, Monique; GOMES, Priscila; DINUCCI, Ana; DUTRA, Fábio; JAIDAN, Patrícia. Incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de Crossfit®: um estudo transversal de prevalência. International Journal of Development Research, vol.08, Issue 07, pp.21642-21645- Julho, 2018. Disponível em: https://www.journaliljdr. com/sites/default/files/issue-pdf/13629.pdf.

LÚÐVÍKSDÓTTIR, Ingunn, et al, Samanburður á styrk grindarbotnsvöðva hjá keppnisíþróttakonum og óþjálfuðum konum. The icelandic medical journal, Iceland, 2018. Disponível em: https://www.laeknabladid.is/tolublod/2018/03/nr/6660.

MACHADO, Lisandra da Silva. Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico em Atletas e sua Relação com a Incontinência Urinária. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufcspa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/572/1/ Lisandra%20da%20Silva%20Machado_Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf.

MORENO, Adriana L. Fisioterapia em Uroginecologia. 2.ed, Barueri, SP: Manole, 2009.

NEELS, Hedwig, et al. Knowledge of the pelvic floor in nulliparous women. The Journal of Physical Therapy Science. Sci. 28:1524-1533,2016.

STEPHENSON, Rebecca G. CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2.ed, Barueri, SP: Manole, 2004.

YANG et al. The effect of high impact crossfit exercises on stress urinary incontinence in physically active women. Neuroulogy and Urodynamics. California, 2019. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30620148.

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