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Palavras-chave: resveratrol; obesidade; miocárdio; resistência à insulina.

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Academic year: 2021

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1 EFEITOS DO RESVERATROL SOBRE A RESISTÊNCIA A INSULINA E INFLAMAÇÃO INDUZIDAS PELA OBESIDADE EM MÚSCULO CARDÍACO DE RATOS

MACHADO, A G*1; FARIAS, H R1; PAGANINI, L B1; COMIN, V H1; RODRIGUES, M S1; FABRÍCIO, J S1; ADAMANTE, G O1; LUCIANO, T F1; MARQUES, S O1; PIERI, B L S1; SOUZA, D R1; QUEIROZ, J A M P1; DE SOUZA, C T1

1Laboratório de Bioquímica e Fisiologia do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*agm.alessandra@gmail.com

Introdução: Resveratrol é uma fitoalexina encontrada em plantas, e em produtos alimentares como amendoim, amora e uvas. Foi demonstrado que o resveratrol possui efeitos na proteção cardiovascular, diminui fatores inflamatórios e melhora a homeostasia da glicose.Os efeitos da suplementação de resveratrol foram analisados em ratos obesos induzidos por dieta hiperlipídica; os autores relataram melhora no perfil na homeostase da glicose e na sensibilidade corporal total. No entanto, a via pró-inflamatória não foi avaliada, nem o tecido miocárdio em específico. O seguinte trabalho tem como objetivo avaliar a ação do resveratrol na via da insulina e inflamação em miocárdio de ratos obesos induzidos por dieta hiperlipídica. Material e Métodos: O trabalho caracteriza-se como do tipo experimental. Ratos Wistar foram divididos em grupos controle (dieta padrão para roedores), obeso (dieta hiperlipídica) e obeso suplementado com resveratrol (20mg/Kg/dia), por oito semanas (n=10). Realizou-se teste de tolerância à insulina, mensuração do peso corporal e tecido adiposo epididimal. As análises moleculares em miocárdio foram realizadas pela técnica de Western blot. Resultados: A suplementação com resveratrol aumentou a constante de decaimento da glicose (kITT), e aumentou a fosforilação de moléculas envolvidas na sinalização da insulina, como o receptor de insulina, substrato do receptor de insulina 1 e proteína quinase B/Akt. O resveratrol reduziu a expressão do fator de necrose tumoral alfa, quinase indutora do kappa B e fator nuclear kappa B (citocinas e moléculas pró-inflamatórias). A melhora na sensibilidade à insulina e no quadro inflamatório ocorreu independente da perda de peso corporal e de gordura epididimal. Conclusão: Os dados sugerem que o tratamento com resveratrol aumenta a sensibilidade corporal total à insulina e a sinalização intracelular desse hormônio no miocárdio de ratos obesos, por reduzir citocinas e moléculas pró-inflamatórias.

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2 A SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO COMO POTENCIAL TERAPIA ANTIOXIDANTE EM UM MODELO ANIMAL DE ESQUIZOFRENIA INDUZIDO POR CETAMINA

HEYLMANN A S A¹*; CANEVER L¹; MASTELLA G A¹; WESSLER P G¹; DAMÁZIO L S¹; POLLA J V; BUDNI J¹; ZUGNO A I1

1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde,Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense,Criciúma, SC, Brasil.

*stephanieheylmann@hotmail.com

Introdução: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico causado por profundo prejuízo nas funções cognitivas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da administração com ácido fólico sobre o estresse oxidativo no modelo animal de esquizofrenia induzido por cetamina. Material e Métodos: Foram utilizados 80 ratos Wistar machos, suplementados via oral com ácido fólico (5, 10 e 50 mg/kg) ou água, uma vez ao dia durante 14 dias, sendo que entre os dias 9-15 receberam administração intraperitoneal de cetamina (25 mg/kg) ou salina (controle). No 15º dia os animais foram decapitados, o sangue coletado para análise de dano ao Ácido Desoxirribonucléico (DNA) e as estruturas cerebrais (córtex pré-frontal, hipocampo e estriado) removidas para análises bioquímicas: medida de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS), carbonilação de proteínas, enzimas Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx). Resultados: A cetamina aumentou os níveis de TBARS no córtex pré-frontal, hipocampo e estriado quando comparados ao controle, e a suplementação com ácido fólico (5 e 50 mg/kg) reduziu estes níveis no hipocampo. A carbonilação protéica no grupo cetamina aumentou significativamente no córtex pré-frontal e hipocampo comparado ao controle e a suplementação com ácido fólico (5, 10, 50 mg/kg) reduziu estes níveis nas mesmas estruturas. Com relação às enzimas antioxidantes, observou-se que a cetamina reduziu a atividade da SOD no hipocampo comparado ao controle, com possível prevenção nos grupos administrados com ácido fólico (10 e 50mg/kg). O dano ao DNA demonstrou que o grupo cetamina aumentou a freqüência e índice de dano ao DNA comparado ao controle, e a suplementação com ácido fólico (10 e 50 mg/kg) preveniu estes danos. Conclusão: O ácido fólico apresenta efeito neuroprotetor por uma interação com o sistema antioxidante no modelo animal de esquizofrenia induzido por cetamina.

Palavras-chave: esquizofrenia; cetamina; ácido fólico; estresse oxidativo; dano ao DNA. Fonte financiadora: UNESC, CNPq, CAPES.

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3 ADMINISTRAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO REVERTE O DANO COGNITIVO INDUZIDO POR D-GALACTOSE

LUZ, A P1*; SILVA, S1; FREITAS, S M1; FRASSETO, A Z G1; SCHIAVO, G; BARCELLOS, A S1; BUDNI, J1

1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

*luzap@outlook.com

Introdução: A D-galactose é um açúcar redutor utilizada como um modelo de doença de Alzheimer e/ou de envelhecimento em roedores. O ácido fólico é uma vitamina do completo B (vitamina B-9) importante para muitas reações bioquímicas que envolvem o metabolismo de um carbono. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito protetor do ácido fólico no modelo animal de envelhecimento induzido pela administração de D-galactose. Material e Métodos: Neste estudo foram utilizados ratos Wistar adultos machos. Os ratos receberam D-galactose por via intraperitoneal (100mg/kg) durante 8 semanas. Ácido fólico foi administrado por via oral (5mg/kg, 10mg/kg e 50mg/kg) também por 8 semanas. A memória de habituação para o novo ambiente foi avaliada no teste de campo aberto, após 24 horas da última administração de D-galactose e/ou ácido fólico, em duas sessões: treino e teste após 24 horas do treino. Os níveis de glicose no sangue foram mensurados com fitas reagentes ao final da 8ª semana de tratamento com D-galactose e/ou ácido fólico. Resultados: D-galactose induziu dano na memória de habituação para o novo ambiente. Contudo, o ácido fólico (10 mg/kg) protegeu contra o dano cognitivo induzido por D-galactose. A dose de 5mg/kg de ácido fólico não apresentou proteção, e a dose de 50mg/kg per se indicou dano cognitivo e também não protegeu contra o dano induzido por D-galactose. Além disso, não foram observadas alterações nos níveis de glicose sanguínea nos grupos experimentais. Conclusão: Portanto, a administração de ácido fólico pode ter um efeito protetor contra o envelhecimento, podendo ser uma possível estratégia terapêutica futura contra a doença de Alzheimer. Contudo, adicionais estudos devem ser conduzidos para elucidar o efeito do ácido fólico. Palavras-chave: D-galactose; ácido Fólico; memória de habituação; envelhecimento. Fonte financiadora: UNESC, CNPq, CAPES.

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4 DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO: BENEFÍCIOS E EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO VOLUNTÁRIO PRÉVIO EM RATOS INDUZIDOS AO DIABETES TIPO 1 POR ESTREPTOZOTOCINA

CASAGRANDE, A S*1; SOUZA, D1; CLEMES, E1; SERAFINI, E1, AMARANTE, C S1; BATISTA, G1; SOUZA, C T1, FERNANDES, T1; MARQUES, S1; COMIN, V H1; MULLER, A P1

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*alisonn_aa@hotmail.com

Introdução: O Diabetes mellitus (DM) é caracterizado por alterações metabólicas, principalmente hiperglicemia que está associada ao desenvolvimento de estresse oxidativo e diminuição da função mitocondrial. Material e Métodos: Camundongos machos adultos foram colocados em uma caixa com uma roda de exercício voluntário durante todo o período do experimento. Após 30 dias foi injetado estreptozotocina (STZ, 180mg/Kg) para indução do diabetes ( grupos: sedentário controle; sedentário STZ, exercício controle, exercício STZ) 3 dias após foi feito o teste de tolerância a glicose e após 2 dias os animais foram mortos por decapitação e os tecidos retirados para posterior análise. Objetivo: verificar o mecanismo protetor do exercício prévio a indução de diabetes por STZ em relação ao metabolismo de glicose/glicogênio e sinalização intracelular em fígado de camundongos. Resultados: Ocorreu um aumento na glicemia de jejum nos animais diabéticos, entretanto esse aumento foi menor nos animais que praticaram exercício prévio. Os níveis de glicogênio hepático foram diminuídos nos animais diabéticos e o exercício voluntário prévio preveniu este efeito. A produção de H2O2 foi aumentada em músculo esquelético em animais diabéticos que praticaram exercício físico prévio. A produção de H2O2 no fígado não foi afetada nem pelo exercício nem pelo modelo de diabetes. As vias de sinalização intracelular foram afetadas nos camundongos diabéticos com um aumento na fosforilação da glicogênio sintase quinase (GSK) e diminuição na fosforilação da proteína quinase dependente de AMP (AMPK) em fígado de animais diabéticos. Conclusão: O exercício físico protegeu parcialmente os camundongos da hiperglicemia causada pela indução de diabetes via um aumento da concentração de glicogênio no fígado e pela alteração nas enzimas que regulam o metabolismo intracelular, GSK e AMPK. Além disso ocorreu um aumento da atividade mitocondrial no músculo que vai auxiliar na regulação da glicemia auxiliando no efeito protetor do exercício prévio.

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5 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO EXTRATO DE GINKGO BILOBA NA MEMÓRIA EXPLORATÓRIA DE ANIMAIS JOVENS E EM ANIMAIS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

BARCELLOS, A S*1; GARCEZ, M L1; FRASSETTO, A Z G1; SCHIAVO, G L1; BUDNI, J1 1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

*amandaasbarcellos@gmail.com

Introducão: O envelhecimento pode ser entendido como uma etapa do processo natural da vida, cuja característica principal é a acentuada perda da capacidade de adaptação e menor expectativa de sobrevivência. O envelhecimento normal está associado a um declínio significativo nos processos cognitivos, incluindo funções executivas e memória. O extrato do

Ginkgo biloba é muito utilizados para demência e comprometimento cognitivo, deterioração

das funções mentais e memória. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração diária de Ginkgo biloba na memória de habituação a um ambiente novo em animais em processo de envelhecimento natural. Material e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos adultos com 2 meses, 6 meses, 16 meses e 24 meses de vida. Os animais receberam 100 mg/kg, por via oral, de Ginkgo biloba durante 30 dias, uma vez ao dia, sendo divididos em 2 grupos (salina e Ginkgo biloba) para cada idade de tratamento. 24 horas após a última administração oral de Ginkgo biloba os animais foram submetidos ao teste comportamental de campo aberto para avaliar a memória de habituação a um ambiente novo. Resultados: Animais controle com 2 e 6 meses não apresentaram dano na memória exploratória, contudo, os animais com 16 e 24 apresentaram dano. O animais com 2 e 6 meses que receberam Ginkgo biloba apresentaram dano de memória apenas no crossing. Animais com 16 meses apresentam dano na memória exploratória analisada pelo crossing e rearing. A administração de Ginkgo biloba em animais com 24 reverteu o dano na memória exploratória causado pelo envelhecimento natural. Conclusão: estes resultados indicam que a utilização do

Ginkgo biloba contra dano cognitivo deve ser utilizado com cautela, pois a utilização

prolongada pode causar dano cognitivo em animais mais jovens. Contudo, em animais em processo de envelhecimento mais avançado, parece que o Ginkgo biloba torna-se protetor. Palavras-chave: Ginkgo biloba; memória; envelhecimento.

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6 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS NOTIFICADOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL E LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO BRASIL ENTRE O PERÍODO DE 2009 A 2012

KURSANCEW, A C S*¹; CAPINGALA, O M¹; DIMER, L M¹, MACHADO DE ÁVILA, R A1

¹Laboratório de Biologia Celular e Molecular, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*r_andrez@unesc.net

Introdução: A Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania e transmitida pela picada do inseto, de diferentes espécies, da família

Phlebotominae. São conhecidos dois tipo de Leishmaniose: a visceral (LV) e a tegumentar

americana (LT). Na LV, o causador é o protozoário L. chagasi, que, penetra e se multiplica nos leucócitos, destruindo-os e debilitando o doente, deixando sujeito a varias infecções. Já na LT, três espécies destacam-se: L amazonensis, L. guyanensis e L. brasiliensis. Este tipo provoca lesões na pele podendo progredir a lesões nas mucosas da garganta, boca e nariz. A OMS estima que todos os anos, são 2 milhões de novos casos e 20 à 40 mil pessoas que morrem vitimas da doença, enquadrando na lista de doenças negligenciada no país e no mundo. Material e Métodos: Foi realizada uma análise dos dados disponibilizado pelo SINAN do Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: Entre os anos de 2009 e 2012 foram notificados 109.174 casos de Leishmaniose, dos quais, 86,2% são atribuídos a LT e a 13,8%, a LV. O ano de 2011 foi o ano de maior incidência de casos da LV no Brasil, 4.105 casos, sendo que 6,5% vieram a óbito. O estado com maior número de notificações foi Minas Gerais, 524 casos. No ano de 2012, foram 24.539 novos casos de LT e 16 mortes no país. 57% dos casos ocorreram em áreas rurais e 43% no perímetro urbano. Os homens foram cerca de 2,6 vezes mais acometidos pela LT que as mulheres. Conclusão: Os resultados apontam crescente aumento para os dois tipos de Leishmaniose. Tal fato abre preceitos para discussão da pouca visibilidade atribuída, erroneamente, a doença e sua real relevância no país. Assim, faz-se necessário a obtenção de alternativas eficazes de combate e controle da Leishmaniose. Palavras-chave: Leishmania, Leishmaniose, epidemiologia, saúde negligenciada, Leishmaniose tegumentar, Leishmaniose visceral.

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7 ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR DE ÁCIDO OCTANÓICO SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS: POSSÍVEL PAPEL PROTETOR DO ÔMEGA 3

RAMOS, A C*1; ZAPELINI, H G1; RODRIGUES, L B1; DANIELSKI, L2; PETRONILHO, F2; STRECK, E L3; FERREIRA, G C1; SHUCK, P F1

1Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

2Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental, PPGCS, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, SC, Brasil.

3Laboratório de Bioenergética, PPGCS, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

*ramoscandrea@gmail.com

Introdução: A deficiência da desidrogenase de acil-coA de cadeia média (MCADD) é o transtorno mais frequente de oxidação de ácidos graxos. É uma doença autossômica recessiva que resulta no acúmulo de ácidos graxos de cadeia média. Os pacientes apresentam atraso no desenvolvimento, alterações comportamentais e atraso cognitivo. Material e Métodos: Ratos Wistar machos de 60 dias de vida sofreram cirúrgia estereotáxica para implantação de cânula no ventrículo lateral direito e foram divididos em quatro grupos: controle, ácido octanóico (AO), ômega 3 e AO + ômega 3. Os animais receberam uma administração oral (gavagem) diária, durante 3 dias, de ômega 3 ou solução salina. No terceiro dia, os animais receberam uma única administração intracerebroventricular de ácido octanóico (AO; 1,66 µmol/ 2 µL) ou líquido cefalorraquidiano artificial (LCRa). Uma hora após esta administração, os animais foram eutanasiados por decapitação com guilhotina e isolou-se o córtex cerebral, hipocampo e estriado para determinação dos níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), conteúdo de carbonilas e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Resultados: Os animais do grupo AO + ômega 3 apresentaram diminuição da atividade da CAT em córtex cerebral, aumento da SOD em hipocampo e aumento de carbonilas em estriado, quando comparados com o controle. Quando comparados com o grupo AO, os animais do grupo AO + ômega 3 apresentaram aumento da SOD em estriado e hipocampo e, diminuição dos níveis de TBA-RS em hipocampo. Além disto, a atividade da CAT foi aumentada em estriado e hipocampo do grupo AO, comparado com o controle. Conclusão: Concluiu-se que o acúmulo de AO prejudica a atividade cerebral devido a danos oxidativos, porém é possível prevenir essa situação com a administração de ômega 3.

Palavras-chave: MCADD; ácido octanóico; estresse oxidativo; ômega 3. Fonte financiadora: UNESC; CNPQ; FAPESC

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8 AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE DO COMPOSTO INICIAL E FINAL QUE CONSTITUEM A BASE DA TINTA FOTOVOLTAICA IN VITRO

BERETTA, A C L*¹; DAMIANI, A P¹; ROHR, P¹; DA ROCHA, B M¹; LONGARETI, L M¹; DA SILVA, L²; DAL-BÓ, A l²; WESTRUP, J L²; ANDRADE, V M¹

¹Laboratório de Biologia Celular e Molecular, Universidade do extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

²Laboratório de Processamento de Materiais, Universidade do extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*angelaberetta@hotmail.com

Introdução: As tintas são revestimentos com função de proteger e melhorar a estética das superfícies, compostas por duas frações, uma sólida, de substâncias naturais ou sintéticas, de origem orgânica ou inorgânica; e outra volátil (solventes), componente predominante na composição. A mistura de solventes orgânicos e alguns metais que constituem as tintas podem gerar espécies reativas de oxigênio, lesando diferentes biomoléculas, aumentando os riscos à saúde do trabalhador exposto. O objetivo foi avaliar a toxicidade/genotoxicidade dos compostos que constituirão as bases da tinta fotovoltaica. Foram avaliados o composto inicial e final de uma rota sintética. Material e Métodos: Foram coletados 4mL de sangue periférico de 5 indivíduos voluntários para cada composto avaliado. O sangue foi aliquotado em tubos falcon (1mL/tubo) e divididos em quatro grupos. O sangue foi armazenado em estufa de CO2 a 37ºC e amostras coletadas após 2,6,12 e 24h de exposição aos compostos para o teste de viabilidade celular e ensaio cometa. Resultados: O composto 1 apresentou redução de células viáveis em relação ao controle negativo (CN), e aumentos significativos de danos em índice de danos (ID) e frequência de danos (FD), para as três concentrações e quatro tempos avaliados. O composto 9 não apresentou diferenças significativas em relação ao CN, tanto para o teste de viabilidade celular, quanto para ID e FD, em todos os tempos e concentrações avaliadas. Conclusão: Concluímos que o composto 9, que estará presente na formulação da tinta fotovoltaica não apresentou nenhum indício de toxicidade nem genotoxicidade nas condições avaliadas, não apresentando risco à saúde humana.

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9 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO NÚMEROS DE CASOS DE ACIDENTES ESCORPIÔNICOS NO BRASIL E NO ESTADO DE SANTA CATARINA ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2014

DOMINGOS, A C*1; BOSA, L M¹; FAGUNDES; M I¹; GAZDA, T L.¹; ÁVILA, R A M¹ ¹Laboratório de Biologia Celular e Molecular da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma – SC, Brasil.

*angelinodomingos@outlook.com

Introdução: Acidentes com animais peçonhentos apresentam mundialmente elevados índices de morbidade e mortalidade, principalmente os causados por escorpiões. Cinco milhões de acidentes são registrados anualmente, dos quais 50 à 75% requerem tratamento para prevenir o óbito, amputações ou sequelas permanentes. Os envenenamentos por escorpiões são considerados pela OMS um problema de saúde negligenciada. Das 25 espécies de maior letalidade existentes no mundo cinco podem ser encontradas em território brasileiro, entre elas a do gênero Tityus. O Tityus serrulatus representa a espécie de maior interesse em saúde pública, pela facilidade de proliferação por partenogênese, alta adaptação ao meio urbano e alto potencial de envenenamento. Material e Métodos: Foi realizado através da análise dos dados disponibilizados no SINAN do Ministério de Saúde do Brasil. Resultados: De 2010 a 2014, 45,5% dos acidentes com animais peçonhentos foram causados por escorpiões. A incidência de acidentes com escorpião foi de 30,5/100 mil habitantes, podendo se observar um crescimento. No mesmo período em Santa Catarina, a incidência desses acidentes foi 3,02/100 mil habitantes e na Região Carbonífera em média 1/100mil. A cada 100 mil acidentes 125 evoluíram a óbito. 46,21% dos óbitos ocorreram com menores de 14 anos e 10% com maiores de 60 anos. O tempo para entrada no hospital após a picada foi de 0-1h para cerca de 50% dos casos, tanto em âmbito nacional quanto estadual. O maior número de acidentes foi em pessoas da faixa etária entre 20 e 39 anos, e em mulheres no Brasil e homens em Santa Catarina. Conclusão: Os resultados apontam a relevância da adequada notificação por parte dos profissionais de saúde quanto aos acidentes com peçonhas, em vista da crescente incidência no Brasil e o número de casos que evoluem a óbito. Assim como a conscientização da população para que procure atendimento médico imediatamente após a picada.

Palavras-chave: Tityus serrulatus; escorpionismo; epidemiologia; saúde negligenciada. Fonte financiadora: UNESC, CNPq, FAPESC, FUMDES, CAPES.

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10 BUTIRATO DE SÓDIO AGE COMO ANTI-MANÍACO E PROTEGE O CÉREBRO CONTRA O ESTRESSE OXIDATIVO EM UM MODELO ANIMAL DE MANIA INDUZIDA POR OUABAÍNA

DUARTE, B C*1; VALVASSORI, S S1; BOBSIN,T1; STECKERT, A V1; VARELA,R B1; LOPES-BORGES, J1; MARIOT, E1; RESENDE,W R1; QUEVEDO,J 1,2

1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

2Center for Experimental Models in Psychiatry, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, The University of Texas Medical School at Houston, Houston, TX, USA.

*biah_dcri@hotmail.com

Introdução: Estudos têm relatado constantemente a participação do estresse oxidativo na fisiopatologia do transtorno bipolar (TB). TB é um transtorno psiquiátrico associado a mudanças de humor, o qual se altera entre mania e depressão. O lítio e valproato são fármacos clássicos para o tratamento deste transtorno; porém, muitos pacientes não respondem positivamente a esses medicamentos. O butirato de sódio (BS), um inibidor de histonas desacetilases, tem mostrado efeitos do tipo antimaníacos e do tipo antidepressivos em modelos pré-clínicos. A administração intracerebroventricular (ICV) de ouabaína (um inibidor da Na+K+ATPase) em ratos tem sido considerado um bom modelo animal de mania. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos do BS sobre parâmetros comportamentais e de estresse oxidativo no hipocampo e no córtex frontal de ratos submetidos a um modelo animal de mania induzido por ouabaína. Material e Métodos: Ratos

Wistar receberam injeção ICV de ouabaína ou de liquido céfalo-raquidiano artificial e em

seguida foi dado início ao tratamento com BS durante 6 dias. A atividade locomotora dos ratos foi avaliada utilizando o teste de campo aberto. Foram analisados os parâmetros de estresse oxidativo: 1) dano oxidativo a lipídio, através da quantificação de TBARS; 2) dano oxidativo a proteínas, através da quantificação de proteínas carbonilas; 3) atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Resultados: O BS reverteu a hiperatividade induzida pela ouabaína, que representa um comportamento maníaco semelhante em ratos. Além disso, a ouabaína induziu dano oxidativo a lipídio e a proteína e alterou a atividade de enzimas antioxidantes no cérebro de ratos. Entretanto, o BS foi capaz de reverter as alterações sobre os parâmetros de estresse oxidativo induzidas pela ouabaína. Conclusão: Sugerimos que o BS pode ser um possível novo estabilizador de humor, pois além de reverter comportamento do tipo maníaco, também protege o cérebro contra o dano oxidativo.

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11 AVALIAÇÃO DO PERFIL INFLAMATÓRIO DE UM PACIENTE GALACTOSÊMICO

FERREIRA, B K1*; TONON, T2; AVILA JR1, S; FERREIRA, G C3; STRECK, E L1; SCHWARTZ, IVD2; SCHUCK, P F1

1Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil. 2Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil. 3Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil *brunaklippelf@gmail.com

Introdução: A galactosemia é um distúrbio do metabolismo de carboidratos que ocasiona o acúmulo de galactose e seus metabólitos em tecidos e fluidos de pacientes. Os sintomas iniciam logo após a ingestão deste monossacarídeo e incluem episódios de vômito e diarreia que pode evoluir para sepse, coma e morte. Mesmo com a restrição dietética, em longo prazo a síntese endógena de galactose contribui para distúrbios neurológicos, hepáticos e do sistema reprodutor. Todavia, os mecanismos fisiopatológicos deste EIM ainda permanecem obscuros. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de marcadores inflamatórios em plasma de um paciente galactosêmico. Material e Métodos: Para este estudo foi utilizado plasma de um paciente galactosêmico para a dosagem dos níveis de fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF), interferon-y (IFNy), interleucina-10 (IL-10), interleucina-12 (IL12-(p70)), interleucina-13 (IL-13), interleucina-1β (IL-1β), interleucina-2 (IL-2), interleucina-4 (IL-4), interleucina-5 (IL-5), interleucina-6 (IL-6), interleucina-7 (IL-7), interleucina-8 (IL-8) e fator de necrose tumoral-α (TNFα). O grupo controle foi constituído de amostras de plasma de 11 indivíduos saudáveis. Resultados: Observou-se um aumento nos níveis plasmáticos de IFNy, IL12-(p70), IL-1β, IL-2, IL-5, IL-7 e TNFα no paciente galactosêmico, o que sugere a instauração de um processo inflamatório. Estes dados corroboram estudos anteriores, em que a administração de galactose em animais induziu estresse oxidativo e morte celular. Em contrapartida, houve um aumento de níveis plasmáticos de IL-4, IL-10 e IL-13, citocinas anti-inflamatórias, demonstrando a contra regulação deste processo e possivelmente agindo como mecanismo compensatório. Conclusão: Os resultados do presente trabalho sugerem o envolvimento de inflamação na fisiopatologia do dano tecidual apresentado pelos pacientes afetados por galactosemia.

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12 A ADMINISTRAÇAO DA D-GALACTOSE POR VIA ORAL CAUSA AUMENTO NA ATIVIDADE DAS ENZIMAS DO CICLO DO ÁCIDO TRICARBOXÍLICO EM RATOS WISTAR

VOSS, B L C*1; GARCIA FILHO, E R1; SCAINI, G3; STRECK, E L3; QUEVEDO, J1,2; BUDNI, J1

1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brazil.

2Center for Experimental Models in Psychiatry, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, Medical School, The University of Texas Health Science Center at Houston, Houston, TX, USA.

3Laboratório de Bioenergética, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brazil.

Introdução: D-galactose é um açúcar redutor que em altas concentrações induz alterações que mimetizam o envelhecimento cerebral, bem como, algumas característica semelhantes a doença de Alzheimer em roedores. Estes efeitos da D-galactose são induzidos quando esta é administrada por via oral, contudo, pouco sabe-se sobre a sua administração por via oral. Objetivo: A proposta deste trabalho foi investigar o efeito da D-galactose, administrada por via oral durante 1, 2, 4, 6 ou 8 semanas, na atividade da creatina cinase e atividade das enzimas do cilco do ácido tricarboxílico (citrato sintase, malato desidrogenase e succinato desidrogenase). Material e Métodos: Ratos Wistar adultos machos receberam D-galactose (100 mg/kg, por via oral, v.o), durante 1, 2, 4, 6 ou 8 semanas. A atividade da creatina cinase e enzimas do ciclo do ácido tricarboxílico, citrato sintase, malato desidrogenase e succinato desidrogenase, foram avaliadas no córtex pré-frotal e hipocampo de ratos wistar, 24 horas após a última injeção de D-galactose. Resultados: Os resultados indicam que houve aumento da atividade da citrato sintase e succinato desidrogenase no córtex pré-frontal e hipocampo de animais tratados com D-galactose ao final de cada semana de tratamento (1, 2, 4,6 ou 8 semanas). O mesmo não ocorreu na atividade da succinato desidrogenase no protocolo com 2 semanas de tratamento com D-galactose no hipocampo. A atividade da malato desidrogenase aumentou no hipocampo ao final do protocolo de quatro semanas de tratamento com D-galactose. A atividade da creatina cinase aumentou no córtex pré-frontal e hipocampo do grupo D-galactose após 1 semana de tratamento. Contudo, este aumento não foi observado após a segunda semana de tratamento com D-galactose. Ao final da quarta e sexta semana de tratamento com D-galactose foi observado aumento da creatina cinase no hipocampo e córtex pré-frontal, respectivamente. Conclusão: A D-galactose parece causar dano na atividade da creatina cinase e enzimas do ciclo do ácido tricarboxílico. Estas alterações podem ser encontradas em muitas doenças incluindo estágios precoces da doença de Alzheimer. Contudo, novos estudos devem ser conduzidos para avaliar o papel da d-galactose administrada por via oral.

Palavras-chave: D-galactose; via oral; citrato sintase; malate desidrogenase; succinato desidrogenase; ciclo do ácido tricarboxílico; creatine cinase.

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13 EFEITO DA SEPSE NO COMPORTAMENTO INDUZIDO POR CETAMINA NO MODELO ANIMAL DE ESQUIZOFRENIA

MENDONÇA, B P*1; COMIM, C M2; SILVA, N C1; OLIVEIRA, M B1; MICHELS, M1; BARICHELLO, T3,4; ZUGNO, A I1; DAL-PIZZOL, F1; QUEVEDO, J1,4

1Laboratório de Neurociências, Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina, Criciúma, Brasil.

2Laboratório de Neurociências Experimental, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, Brasil.

3Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade do Sul de Santa Catarina, Criciúma, Brasil.

4Centro de Modelos Experimentais em Psiquiatria, The University of Texas Medical School em Houston, Houston, Estados Unidos da América.

*brunapescador@unesc.net

Introdução: A sepse é caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica ao hospedeiro, ocorrendo uma propagação da infecção, podendo levar a falência múltipla de órgãos. Já a esquizofrenia é caracterizada por anormalidades em um ou mais dos cinco sintomas positivos e negativos A inflamação e disfunção imunológica pode ter um papel na etiologia de distúrbios psicóticos, há evidências de que a ativação pró-inflamatória do sistema imune inato pode ser associada a esquizofrenia e transtorno bipolar. Porém, as consequências de uma infecção sistêmica no adulto levando a um transtorno psiquiátrico como a esquizofrenia ainda não é esclarecida. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da sepse em alterações de comportamento no modelo animal de esquizofrenia. Material e métodos: Foram utilizados ratos Wistar adultos machos. Foram submetidos ao modelo animal de sepse, através do CLP (Perfusão de ligação cecal). Após trinta dias esses animais foram submetidos ao modelo animal de esquizofrenia, através da administração i.p. (intraperitoneal) de cetamina nas doses de 5; 15; 25mg/kg, após 30 minutos da ultima injeção, os animais foram submetidos aos comportamentos de atividade locomotora, esquiva inibitória, interação social e comportamento estereotipado. Resultados: Na atividade locomotora, a latência do primeiro contato e a distância percorrida foi aumentada nos grupos submetidos à sepse e administrados cetamina de 15 e 25mg/kg comparados ao controle, e na dose de 15mg/kg quando comparado aos demais grupos. O mesmo ocorreu com movimentos estereotipados. Houve aumento no tempo de latência no grupo sham e cetamina em todas as doses. Conclusão: Tomados em conjunto, estes resultados indicam que a dose de cetamina (15mg / kg) induz hiperlocomoção, déficit social e comportamento estereotipado no grupo que foi exposto a sepse, demonstrando que algumas mudanças causadas por sepse pode ser associada a uma predisposição para o desenvolvimento de esquizofrenia num modelo animal.

Palavras-chave: sepse; esquizofrenia; comportamento. Fonte financiadora: UNESC, CAPES, FAPESC, CNPq.

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14 BUTIRATO DE SÓDIO REVERTE ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS E MITOCONDRIAIS EM MODELOS ANIMAIS DE DEPRESSÃO INDUZIDOS POR ESTRESSE DE VIDA PRECOCE OU TARDIO

PETERLE, B R1*; VALVASSORI, S S1, RESENDE, W R1; BUDNI, J1; DAL-PONT, G C1; RÉUS, G Z1,3; GONÇALVES, C L2; FURLANETTO, C B2; STRECK, E L2; QUEVEDO, J1,3 1Laboratório de Neurociências, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil. 2Laboratório de Bioenergética, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil. 3Center for Experimental Models in Psychiatry, The University of Texas Medical School at Houston, Houston, USA.

*brunaromagnapeterle@gmail.com

Introdução: A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais recorrentes com alta comorbidade e risco de suicídio. Alguns estudos clínicos mostraram que disfunções mitocondriais estão envolvidas na fisiopatologia deste transtorno. Estudos anteriores mostraram que o tratamento com butirato de sódio (BS) reverteu alterações comportamentais e mitocondriais induzidas por d-anfetamina em modelos animais de mania.O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do BS sobre o comportamento depressivo e alterações nos parâmetros mitocondriais em modelos animais de depressão induzida por privação materna (PM) ou estresse crônico moderado (ECM). Material e Métodos: Neste estudo foram utilizados ratos Wistar machos em ambos os protocolos experimentais (PM ou ECM). Após o término dos protocolos de PM ou ECM os animais foram tratados com BS ou salina. Em ambos os modelos animais, o BS ou solução salina foram administrados duas vezes ao dia, por sete dias, antes dos testes comportamentais. Os comportamentos do tipo depressivos foram determinados pelo uso do teste de natação forçada e do teste de campo aberto. As atividades das enzimas do ciclo do ácido tricarboxílico (succinato desidrogenase e malato desidrogenase) e complexos de cadeia mitocondrial (I, II, II-III e IV) foram avaliadas no estriado dos animais. Resultados: O BS reverteu o comportamento do tipo depressivo em ambos os modelos animais de estresse. A PM e o ECM inibiram os complexos da cadeia respiratória mitocondrial e aumentaram a atividade das enzimas do ciclo do ácido tricíclico. O tratamento com butirato de sódio reverteu as disfunções induzidas por esses modelos. Conclusão: Esses resultados sugerem que alterações na cadeia respiratória mitocondrial e nas atividades do ciclo do ácido tricíclico estão envolvidas na fisiopatologia da depressão. Além disso, foi demonstrado que BS possui efeitos antidepressivos, mostrando o seu envolvimento como um possível fármaco no tratamento deste transtorno. Sendo assim, mais estudos são sugeridos.

Palavras-chave: depressão profunda; privação materna; estresse crônico moderado; butirato de sódio; mitocôndrias.

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15 O TREINAMENTO FÍSICO AUMENTA A VIA AKT/mTOR E INDUZ CARDIOPROTEÇÃO EM MIOCÁRDIO DE RATOS OBESOS

PIERI, B L S*¹; SOUZA, D R¹; RODRIGUES, M S¹; COMIN, V H¹; GONÇALVES, A M¹; PAGANINI, L B¹; FARIAS, H R¹; QUEIROZ, J A M P¹; LUCIANO, T F¹; MARQUES, S O¹; DE SOUZA, C T¹

¹Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*pierinutri@gmail.com

Introdução: O aumento de tecido adiposo visceral pode elevar os riscos de morbimortalidade cardiovascular, incluindo infarto agudo do miocárdio. Doenças cardiovasculares induzidas pela obesidade também estão associadas com resistência à insulina no miocárdio e diminuição da via de sinalização da mTOR. Por outro lado, a atividade física tem sido utilizada com uma importante ferramenta não farmacológica para muitas doenças, incluindo obesidade e doenças cardiovasculares. Sabendo disto o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do treinamento físico sobre a via de mTOR no miocárdio de ratos obesos. Material e Métodos: Animais obesos realizaram corrida em esteira (50 minutos/dia, 5 dias por semana, velocidade de 1,0 km/h, durante 2 meses). Quarenta e oito horas após a última sessão de exercício parte dos animais sofreram eutanásia e o miocárdio foi extraído para posteriores análises moleculares. Examinamos também, a taxa de sobrevivência após indução de estresse catecolaminérgico induzido pela injeção de 60mg/kg de cloridrato de isoproterenol. Resultados: Observamos que a administração de isoproterenol produziu alta taxa de mortalidade em animais obesos, mas o treinamento físico aumentou a taxa de sobrevivência, demonstrando o efeito preventivo do exercício físico em condição de estresse cardiovascular. Posteriormente, avaliou-se o efeito do treinamento físico sobre a via Akt/mTOR no miocárdio. A obesidade induzida por dieta reduziu a fosforilação de Akt e mTOR. Interessantemente, o treinamento físico aumentou a ativação da via mTOR. Conclusão: Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem que o treinamento físico aumenta a fosforilação de Akt e mTOR, e essas modulações moleculares parecem estar relacionados com cardioproteção.

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16 EFEITOS DOS ESTABILIZADORES DE HUMOR SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E VIAS DE SINALIZAÇÃO DE MORTE CELULAR INDUZIDA NO CÉREBRO DE RATOS SUBMETIDOS AO MODELO ANIMAL DE MANIA INDUZIDO POR OUABAÍNA

FERREIRA, C L*1; VALVASSORI, S S1; RESENDE, W R1; LOPES-BORGES, J1; MARIOT, E1; DAL-PONT, G C1; VITTO, M F2; DE SOUZA, C T2; QUEVEDO, J1,3

1Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

2Laboratory of Exercise Biochemistry and Physiology, Postgraduate Program in Health Sciences, Health Sciences Unit, University of Southern Santa Catarina, Criciúma, SC, Brazil. 3Center for Experimental Models in Psychiatry, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, The University of Texas Medical School at Houston, Houston, TX, USA.

*cami-leitte@unesc.net

Introdução: O transtorno bipolar (TB) é um transtorno psiquiátrico grave, com significativo comprometimento funcional. Entretanto, pouco se sabe sobre suas bases neurobiológicas. Os estabilizadores de humor, lítio (Li) e valproato (VPA) são usados no seu tratamento. A administração intracerebroventricular (ICV) de ouabaína (inibidor da Na+/K+-ATPase) induz comportamentos maníacos em ratos, sendo um bom modelo para estudar mania. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos do Li e do VPA, sobre a produção de superóxido mitocondrial, peroxidação lipídica e dos níveis de proteínas envolvidos nas vias de sinalização de morte celular, como a P53, a BAX e a Bcl-2 no cérebro de ratos submetidos ao modelo animal de mania induzido por ouabaína. Material e Métodos: Ratos Wistar receberam Li, VPA, ousoro fisiológico duas vezes ao dia durante 13 dias. No 7º dia de tratamento receberam uma única injeção ICV de ouabaína ou de liquido céfalo-raquidiano artificial, continuando o tratamento com estabilizadores de humor durante 6 dias. A atividade locomotora foi avaliada utilizando o teste de campo aberto. Foram analisados parâmetros de estresse oxidativo e os níveis totais e fosforilados de P53, de BAX e de Bcl-2 no córtex frontal e no hipocampo. Resultados: O Li e o VPA preveniram a hiperatividade induzida por ouabaína. A ouabaína diminuiu os níveis de Bcl-2 e aumentou os parâmetros de estresse oxidativo e os níveis de BAX e de P53 no cérebro. Os estabilizadores de humor preveniram essas disfunções celulares induzidas pela ouabaína; no entanto, estes resultados foram dependentes da proteína avaliada e da região cerebral analisada. Conclusões: Estes achados sugerem que a Na+/K+-ATPase pode ser um importante link entre o dano oxidativo, a redução neuronal e diminuição da densidade glial, observados no TB. Além disso, o Li e o VPA exercem efeitos protetores contra: o estresse oxidativo e a ativação da via de apoptose, ambos induzidos por ouabaína.

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17 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE NANOPARTÍCULAS DE OURO SOBRE PARÂMETROS MOLECULARES E BIOQUÍMICOS EM MODELO DE DEMÊNCIA EM RATOS

AMARANTE, C S1; BATISTA, G1; SOUZA, D1; CLEMES E1; COMIN, V H1; CASAGRANDE, A S1; SERAFINI, E1; PEDROSO, G S1; SANTOS, M F1; SILVEIRA, P C L1; MULLER, A P1

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, SC, Brasil.

*tutty231194@gmail.com

Introdução: O aumento progressivo da expectativa de vida e, consequentemente, do envelhecimento populacional leva a doenças crônicas degenerativas, em particular a Doença de Alzheimer (DA). Processos inflamatórios estão associados com o desenvolvimento de DA e podem afetar a sinalização hormonal cerebral. A resistência cerebral à insulina implica no aumento da formação de placas β-amilóide e hiperfosforilação de tau, marcadores da DA. Além disso, algumas evidências demonstram que a insulina apresenta ação neuroprotetora contra os efeitos deletérios do estresse oxidativo no SNC. O modelo de resistência cerebral à insulina via administração intracerebroventricular (ICV) de estreptozotocina (STZ) replica alguns achados bioquímicos em pacientes e em modelos animais de DA, como diminuição da glicose cerebral, do metabolismo energético, redução do fluxo sanguíneo cerebral e estresse oxidativo. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da administração crônica de Nanopartículas de Ouro (GNP’s) sobre parâmetros moleculares e bioquímicos após injeção ICV de STZ em cérebro de ratos jovens. Material e Métodos: Os animais foram distribuídos em 6 grupos experimentais: Sham (N=14); STZ (N=14); STZ + GNP 24 hs (N=15); STZ + GNP 48 hs (N=15); Sham + GNP 24 hs (N=14) e Sham + GNP 48 hs (N=14). Resultados: Ocorreu um aumento dos níveis hipocampais de NF-κB e IL-1β no grupo STZ em relação ao Sham e o tratamento com GNP diminuiu o nível de NF-kB no grupo STZ + GNP 48 hs. O percentual de sobrevida foi de 25%, 35% e 65% para os grupos STZ, STZ + GNP 24h e STZ + GNP 48h, respectivamente (P <0,05). Conclusão: Nossos resultados demonstram que o tratamento com GNP a cada 48 h foi capaz de diminuir a neuroinflamação hipocampal causada pelo modelo de demência por STZ ICV, o que acarretou em um aumento na sobrevivência dos animais submetidos a este modelo.

Palavras-chave: envelhecimento, demência, doença de Alzheimer, sinalização de insulina, nanopartículas de ouro, inflamação e estresse oxidativo cerebral.

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18 ACURÁCIA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PÉLVICA PARA O DIAGNÓSTICO DA ENDOMETRIOSE PROFUNDA INFILTRATIVA

SIMON, C S*1; DONDOSSOLA, E R¹; ALEXANDRE, M C M¹; COLONETTI, T¹; DELLA, E S P¹; ROSA, M I¹

1 Laboratório de Epidemiologia, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil. *carlasassosimon@gmail.com

Introdução: A endometriose é definida pela presença de estroma e glânulos do endométrio fora da cavidade uterina que induz uma resposta inflamatória local. O estudo buscou avaliar a precisão da ressonância magnética pélvica para o diagnóstico da endometriose profunda infiltrativa. Material e Métodos: Realizou-se uma exaustiva procura nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs, Scopus, Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), Biomed Central, e Web of Science, compreendendo o período entre janeiro de 1990 a dezembro de 2013. Utilizou se os termos: "deep endometriosis”, “deeply infiltrating endometriosis”, “DIE”, “magnetic resonance”, and “MRI”. Estudos que compararam os parâmetros de ressonância magnética da pelve com os de secções embebidas em parafina para o diagnóstico da DIE foram incluídos. Resultados: Vinte estudos foram analisados, que incluiu 1.819 mulheres. Sensibilidade e especificidade reunidas foram calculadas em oito subgrupos: para todos os , estes foram de 0,83 e 0,90, respectivamente; para a bexiga, 0,64 e 0,98, respectivamente; para o intestino, 0,84 e 0,97, respectivamente; para a bolsa de Douglas, 0,89 e 0,94, respectivamente; para o retossigmóide, 0,83 e 0,88, respectivamente; para o retovaginal, 0,77 e 0,95, respectivamente; para os ligamentos sacro-uterinos, 0,85 e 0,80, respectivamente; e para a vagina e o fórnice vaginal posterior, 0,82 e 0,82, respectivamente. Conclusão: Em resumo, a ressonância magnética pélvica é um teste pré-operatório útil para predizer o diagnóstico de vários casos de endometriose profunda.

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19 IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA HETEROGENEIDADE EM REVISÕES SISTEMÁTICAS COM METANÁLISE

MADEIRA K*1,2; FELTRIN, A Z1; PRESTES G S1; LIRA C P1*; ROSA M I1,2.

1Laboratório de Epidemiologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma SC Brasil

2Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma SC Brasil

*kma@unesc.net

Introdução: A Metanálise é definida como a combinação estatística dos resultados de dois ou mais estudos primários realizados separadamente obtidos a partir da realização de uma Revisão Sistemática. Esse tipo de análise fornece o aumento do poder e da precisão estatística para a evidência encontrada a partir da reunião dos resultados de estudos primários. Os estudos incluídos para a realização de uma metanálise podem apresentar algum tipo de heterogeneidade, que se existente, não pode ser ignorada sob pena de produzir-se uma falsa evidência como resposta ao problema de pesquisa que estiver sendo estudado. Esta pesquisa tem como objetivo investigar os principais métodos existentes para avaliar a heterogeneidade em metanálises. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa abrangente na literatura existente sobre o tema no Medline e em livros especializados. Resultados: As estatísticas mais usuais para se avaliar a heterogeneidade em metanálises são o qui-quadrado e o tau-quadrado, sendo o último para metanálises de efeito randômico. Para se investigar a magnitude da heterogeneidade encontrada utiliza-se a estatística i-quadrado. O consenso entre os autores pesquisados é de que metanálises com i-quadrado igual ou maior que 75%, apresentam heterogeneidade substancial, que precisa ser avaliada. Para a avaliação da heterogeneidade encontrada recomenda-se a realização de análises de sensibilidade, análises de subgrupos e metaregressão. Conclusão: A heterogeneidade está sempre presente em metanálises diagnósticas. Em metanálises terapêuticas a sua presença em níveis iguais ou superiores a 75% é grave. Recomenda-se aos pesquisadores atenção especial à estatística i-quadrado, que carece ainda de mais estudos, principalmente para o cálculo do seu intervalo de confiança.

Palavras-chave: Heterogeneidade; Metanálise; Revisão Sistemática. Apoio financeiro: Universidade do Extremo Catarinense-UNESC.

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20 O ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PREVINE DÉFICITS COGNITIVOS INDUZIDOS POR MENINGITE EXPERIMENTAIS NA INFÂNCIA

RAFAEL, C P*1; FAGUNDES, G D1; GENEROSO, J S1; DAGOSTIN, C S1; SIMÕES, L R1; VILELA, M C5; COMIM, C M3; PETRONILHO, F4,7; QUEVEDO, J2,7; TEIXEIRA, A L6; BARICHELLO, T1,7

1Laboratório de Microbiologia Experimental, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

2Laboratório de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, SC, Brasil.

3Laboratório de Neurociências Experimental, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC, Brasil.

4Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, SC, Brasil.

5Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil. 6Laboratório Interdisciplinar de Investigação Médica, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

7Center for Experimental Models in Psychiatry, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, The University of Texas Medical School at Houston, Houston, TX, USA.

*cassiarafael@hotmail.com

Introdução: A meningite bacteriana é uma infecção potencialmente fatal que tem uma alta taxa de mortalidade e pode causar sequelas cognitivas de longo prazo, principalmente em recém-nascidos e crianças. No presente estudo, foi avaliado a influência do enriquecimento ambiental (EE) sobre a memória, citocinas e fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no cérebro de ratos adultos submetidos à meningite pneumocócica durante a infância. Material e Métodos: No 11º dia após o nascimento, os animais receberam 10µl de líquido cefalorraquidiano (LCR) artificial ou de suspensão Streptococcus pneumoniae. O EE começou no 21º dia pós-natal até a idade adulta. Resultados: No grupo meningite, não houve diferença de desempenho entre as sessões treino e teste na tarefa de habituação ao campo aberto. No grupo meningite/EE, o desempenho foi significativamente diferente entre a sessão treino e teste, mostrando que a memória foi preservada. No teste de esquiva inibitória, o grupo meningite, não demonstrou diferença entre as sessões treino, enquanto que no grupo meningite/EE, o desempenho foi significativamente diferente entre as sessões, demonstrando a memória aversiva. No hipocampo, os níveis de iterleucina (IL)-4, IL-10 e o BDNF foram aumentados em ambos os grupos meningite. No LCR os níveis de BDNF foram aumentados nos grupos meningite e meningite/EE. Conclusão: Os dados apresentados indicam que o EE, uma terapia não-invasiva, previne déficits de memória causadas por meningite neonatal. Palavras-chave: meningite pneumocócica; enriquecimento ambiental; citocinas; BDNF.

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21 AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO CRÔNICA DE NANOPARTÍCULAS DE OURO SOBRE PARÂMETROS MOLECULARES E BIOQUÍMICOS EM MODELO DE DEMÊNCIA EM RATOS

KUERTEN, C M X*1; PIRES A¹; FIFELIS, G S¹; CORREIA, J P¹; ROCHA, F R¹; MULLER, A P¹; SILVEIRA, P C L¹

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*clau.kuerten@hotmail.com

Introdução: Alguns estudos demonstram que a insulina apresenta ação neuroprotetora contra os efeitos deletérios da neuroinflamação e estresse oxidativo no SNC induzido pela Doença de Alzheimer (DA). O modelo de resistência cerebral à insulina via administração intracerebroventricular (ICV) de estreptozotocina (STZ) replica alguns achados bioquímicos em pacientes com (DA) como diminuição da glicose cerebral, do metabolismo energético, redução do fluxo sanguíneo cerebral, estresse oxidativo e disfunção colinérgica. Obejtivos: Avaliar os efeitos da administração crônica de Nanopartículas de Ouro (GNP) sobre parâmetros de estresse oxidativo após injeção ICV de STZ em cérebro de ratos jovens. Material e Métodos: Os animais foram distribuídos randomicamente em 6 grupos experimentais: G1 – Sham; G2 - STZ; G3 – STZ + GNP 24 hs; G4 – STZ + GNP 48 hs; G5 - Sham + GNP 24 hs e G6 – Sham + GNP 48 hs. Os animais foram anestesiados e logo após foi realizado injeções intracerebroventriculares de estreptozotocina (3mg/kg). O tratamento com GNP foi iniciado 24 horas após administração de STZ por via intraperitoneal e os ratos receberam uma dose de 2,5 mg/L com tamanho de partícula de 20 nm. A administração de GNP foi a intervalos de 24 e 48 horas até o vigésimo primeiro dia após a cirurgia estereotáxica. Resultados: A concentração de GNP no tecido cerebral, hepático e muscular foi similar em todos os grupos. O grupo STZ induziu um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, aumento nos níveis de danos oxidativos e uma diminuição na atividade das enzimas antioxidantes e nos níveis de GSH em relação ao sham, entretanto, o grupo STZ + GNP 48 hs reverteu essas alterações. Conclusão: Tomados em conjunto, os resultados obtidos por este estudo apontam à GNP como um grande promissor tratamento da DA, contudo, mais estudos devem ser direcionados para melhor compreensão do papel das GNP.

Palavras-chave: doença de Alzheimer; sinalização de insulina; nanopartículas de ouro; inflamação; estresse oxidativo.

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22 EXPOSIÇÃO A FUMAÇA DE CIGARRO EXERCE EFEITO DIRETO SOBRE A LIPÓLISE NO TECIDO ADIPOSO DE CAMUNDONGOS SWISS

SOUZA, D R*¹; PIERI, B L S¹; RODRIGUES, M S¹; COMIN, V H¹; GONÇALVES, A M¹; PAGANINI, L B¹; FARIAS, H R¹; QUEIROZ, J A M P¹; LUCIANO, T F¹; MARQUES, S O¹; WISNIEWSKI, E¹; DE SOUZA, C T¹.

¹Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*daniella_rs@msn.com

Introdução: O tabagismo está associado à perda de peso, devido à ação da fumaça sobre o SNC. Hipotetizamos que a fumaça de cigarro pode ter efeito direto sobre a lipólise no tecido adiposo. Há tempos é defendido que a fumaça de cigarro aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), recentes trabalhos tem demonstrado que o aumento de EROs, está relacionado a maior lipólise. Dessa forma, o presente estudo pretende investigar as alterações moleculares no tecido adiposo de camundongos expostos à fumaça de cigarro. Material e Métodos: Foram utilizados camundongos Swiss expostos a 4 cigarros por sessão, 3 sessões/dia, 7 dias/semana por 7, 15, 30, 45 e 60 dias (n=10) e grupo controle. Após protocolo de exposição os animais foram eutanaziados, o tecido adiposo removido, pesado para cálculo do índice de adiposidade e homogeneizado para análise de western blot (pAMPK, pHSL, ATGL, CGI58 e perilipina). Após determinação das análises moleculares, foi definida como a exposição ideal tempo de 30 dias, a experiência foi repetida com três grupos: controle, 30 dias e 30 dias + N-acetilcisteina (NAC)(20 mg/kg/dia). Em seguida, as análises acima descritas foram repetidas. Resultados: Os ratos expostos à fumaça mostraram redução de 61% no índice de adiposidade, quando comparado ao controle. Entretanto, o grupo 30 dias+NAC demonstrou um aumento de 47% no índice de adiposidade quando comparado com o grupo 30 dias. Os animais expostos a fumaça durante apresentaram maiores níveis de pAMPK, ATGL, pHSL, CGI-58 e diminuição da perilipina quando comparado ao controle. Por outro lado, a suplementação com NAC reverteu esta situação, sugerindo que a exposição à fumaça de cigarro aumenta EROs que levam ao aumento da lipólise. Conclusão: Nossos resultados demonstram que a fumaça do cigarro pode ter efeitos diretos sobre o tecido adiposo e parece estar associado com aumento do estresse oxidativo.

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23 RESISTÊNCIA À INSULINA CEREBRAL E FUNÇÃO COGNITIVA EM RATOS ENVELHECIDOS: EFEITOS NEUROMODULADORES E NEUROTRÓFICOS DE APLICAÇÃO DE INSULINA

SOUZA, D L1; CLEMES, E1; CASAGRANDE, A S1; SERAFINI, E1; AMARANTE, C S1; PORTELA, L V1; HASS, C B1; MÜLLER, A P1

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*deborasouzal@hotmail.com

Introdução: O envelhecimento está associado às alterações estruturais e funcionais do cérebro, acarretando em distúrbios neurodegenerativos. A perda de células neuronais e a interrupção dos sistemas neurais, principalmente no hipocampo, têm sido implicadas no declínio cognitivo associado ao envelhecimento. A diminuição da sinalização hormonal, como a de insulina, pode participar deste processo. A resistência cerebral à insulina está envolvida na etiologia da disfunção cognitiva e das desordens neurodegenerativas. Material e Métodos: O principal objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração intracerebroventricular (I.C.V.) de insulina na memória espacial (M.W.M.), metabolismo cerebral e plasticidade neural em ratos envelhecidos. Ratos machos Wistar (jovens 4 meses, n=12 e envelhecidos 24-26 meses de idade, n = 10-12) foram injetados I.C.V. com insulina (20 mU) ou veículo diariamente por cinco dias. Resultados: Os animais jovens tratados com insulina melhoram sua performance de M.W.M. com aumento de BDNF hipocampal, porém o mesmo não ocorreu aos animais envelhecidos. A insulina aumentou significativamente os níveis de lactato do líquido extracelular extraído do hipocampo de animais jovens, mas não dos ratos envelhecidos após a apresentação de um novo ambiente. A produção de peróxido de hidrogênio (H2O2) mitocondrial induzida por succinato encontrou-se diminuída em animais envelhecidos tratados com insulina em relação aos outros grupos. O imunoconteúdo de PGC1-α foi aumentado pela administração de insulina em animais jovens, mas o mesmo não ocorreu em animais envelhecidos. Conclusão: A insulina I.C.V. melhorou a memória espacial, os níveis de BDNF no hipocampo e a performance da memória espacial somente em animais jovens. O envelhecimento diminui a sensibilidade à insulina do hipocampo em relação ao metabolismo, biogênese mitocondrial e expressão de BDNF.

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24 AVALIAÇÃO DO EFEITO ANALGÉSICO E MECANISMO DE AÇÃO DA DIOSMETINA EM CAMUNDONGOS

SILVEIRA, E S*¹; COELHO, Y O¹; LODETTI, A R¹; DE PRÁ, S D¹; BACK, L S¹; RIGO, F K1; TREVISAN, G¹

1Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Laboratório de Biologia Celular e Molecular (LABIM), Criciúma, Brasil.

*edinara_pk@hotmail.com

Introdução: A dor é causa recorrente para a procura de cuidados médicos e uso de medicamentos, entretanto os analgésicos disponíveis para o tratamento da dor crônica apresentam efeitos adversos e eficácia reduzida. Então tem se dado ênfase para a procura de novos analgésicos. O receptor de potencial transitório vanilóide 1 (TRPV1) é um canal catiônico que pode ser ativado por compostos pungentes como a capsaicina (presente na pimenta vermelha) e pelo calor (>43ºC). A diosmetina é um flavonoide com estrutura química similar ao eriodictiol um composto já descrito como antagonista TRPV1. Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar o efeito analgésico e anti-inflamatório e o mecanismo de ação da diosmetina. Material e Métodos: Foram utilizados camundongos Swiss adultos machos (20-30g). Inicialmente foi realizado o ensaio de influxo de cálcio em sinaptossomas de medula de camundongos. Após, foram utilizadas diferentes doses de diosmetina, SB-366791 (antagonista TRPV1) ou veículo para realizar o teste da capsaicina intraplantar) e observar a alteração da sensibilidade ao calor com o teste de imersão da cauda em banho-maria (48ºC). Foram realizados ainda o teste do campo aberto e do cilindro giratório para avaliar alterações na locomoção espontânea e forçada respectivamente, e a medida da temperatura corporal após o tratamento. Resultados: A diosmetina foi capaz de reduzir o influxo de cálcio em sinaptossomas de medula espinhal causada pela capsaicina. A administração intra-gástrica de diosmetina provocou redução da nocicepção e edema causados pela capsaicina intraplantar, e provocou aumento do limiar ao estímulo térmico (calor). Porém, este composto não provocou alteração locomotora ou hipertermia (um efeito adverso comum em antagonistas do receptor TRPV1). Conclusões: Neste estudo identificamos um novo antagonista TRPV1 com potencial analgésico e anti-inflamatório e que não apresenta efeitos adversos motores ou térmicos. A diosmetina pode ser um flavonoide com potencial para o tratamento da dor crônica.

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25 ACURÁCIA DO ELISA IgM NO DIAGNÓSTICO DA LEPTOSPIROSE EM HUMANOS: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

DONDOSSOLA, E R*¹; REIS, M E F¹; SIMON, C S¹; ALEXANDRE, M C M¹; COLONETTI, T¹; DELLA, E S P¹; ROSA, M I¹

¹Laboratório de Epidemiologia, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil. *eduardoronconi@live.com

Introdução: A leptospirose é uma zoonose de potencial epidêmico de ocorrência mundial, com maior incidência em países de clima subtropical e tropical úmido. O curso clínico da doença pode manifestar uma doença leve, semelhante a uma gripe, mas pode evoluir para uma forma mais grave e fatal com taxa de mortalidade acima de 10%. Com sintomas não específicos, o diagnóstico se torna muito difícil. Por isso o diagnóstico clínico e laboratorial precoce permitem salvar vidas, principalmente durante surtos. Material e Métodos: A busca em buscas eletrônicas como: Medline, PubMed, LILACS,Embase, Cochrane Central Register of Controlled Trials e Grey literature (Google Scholar and British Library) foi realizada por publicações de julho de 1969 a julho de 2014. As palavras chaves usadas foram: “leptospirosis”, “human leptospirosis” e “IgM ELISA”. Resultados: Foram analisados 52 estudos, que incluíram 10775 amostras. A sensibilidade e especificidade combinada de todos os estudos foram de 86% (CI 95%, 85%-87%) e 90% (CI 95%, 89%-91%), respectivamente. A DOR foi 82, 06 (CI 95%, 89%-91%). Nos estudos de fase aguda a sensibilidade e especificidade foram 84 %( CI 95%, 82%-85%) e 91 %( CI 95%, 90%-91%). Conclusão: O ELISA IgM compreende um teste útil para o diagnóstico da Leptospirose, nas fases aguda e inespecífica, podendo representar um método potencialmente preciso para o diagnóstico rápido desta enfermidade.

Palavras-chave: leptospirose humana; ELISA IgM; diagnóstico da Lepstospirose; revisão sistemática.

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26 EFEITO DO ÁCIDO ETILMALÔNICO SOBRE O SÍTIO ATIVO DA ACETILCOLINESTERASE

PEREIRA, E G*1; CAFFARENA, E R2; STRECK, E L1; FERREIRA, G C3, SCHUCK, P F1 1Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

2Programa de Computação Científica, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. 3Instituto de Biofísica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. *elengp@unesc.net

Introdução: O ácido etilmalônico (EMA) acumula-se em tecidos e fluidos de pacientes acometidos pela deficiência da desidrogenase de acil-coA de cadeia curta (SCADD), doença caracterizada por alterações neurológicas. Considerando-se que experimentos in vivo e in

vitro demonstraram que o EMA aumenta da atividade da acetilcolinesterase (AChE) em

cérebro de ratos, esse trabalho investigou o modo de ligação do EMA na AChEsimultaneamente ligada ao seu substrato,para compreender o mecanismo de aumento de atividade observado. Material e Métodos: Para investigação in sito da ligação do EMA à AchE, foi realizadodocking molecular de AchE de Rattus norvegicus. Resultados: Esse modelo foi utilizado para o docking da acetilcolina (ACh) àAChE previamente ligada ao EMA, assim como para o docking da ACh na AChE. A comparação do dockingda ACh na AChE livre e da ACh na AChE previamente ligada ao EMA demonstrou aumentoda afinidade entre ACh e AChE de -4,4 kcal/mol para -4,6 kcal/mol. Observou-se ligações de hidrogênio entre o EMA e os resíduos Trp182, Lys53, Gly14 e Asn186da AChE. Também foi encontrada ligação da ACha Ser203 da AChE (um dos resíduos da tríade catalítica), além dos resíduos Gly121 e Gly122 importantes para a reação enzimática. Conclusões: Os dados obtidos demonstram um possível efeito alostéricoda ligação do EMA àAChE como uma hipótese para o aumento da atividade dessa enzima.

Palavras-chave: acetilcolinesterase; ácido etilmalônico; docking molecular; SCADD. Fonte financiadora: CAPES-UNESC

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27 DIETA HIPERPALATÁVEL E EXERCÍCIO FÍSICO MODULAM O METABOLISMO CEREBRAL: MODULAÇÃO DA LANÇADEIRA DE LACTATO ALVES, E C*1; CASAGRANDE, A S1; SOUZA, D1; SERAFINI, E1; AMARENTE, C S1; BATISTA, G1; PORTELA, L V1; BROCHIER, A1; MULLER, A P1

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Brasil.

*eloise _clemes@hotmail.com

Introdução: Dieta hiperpalatavel e sedentarismo são as principais causas da obesidade. A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes. Insulina modula o metabolismo cerebral e a resistência cerebral à insulina esta associado a déficits cognitivos e neurodegeneração que pode ser causada por dieta hiperpalatavel (HP). O lactato é um importante substrato energético para o cérebro em situações específicas como aprendizado e memória que é transportado por transportadores de monocarboxilatos (MCTs), que são regulados por vários fatores incluindo a insulina. Material e Métodos: Camundongos machos receberam dieta HP durante 4 meses e após um grupo foi colocado em exercício físico voluntário por 1 mês (Grupos: dieta controle sedentários (CDS), controle da dieta exercício (CDE), HP dieta sedentário (HPS) e HP dieta exercício (HPE) (n = 15 por grupo ). Após os camundongos realizaram o teste de Labirinto em Y e o liquido extracelular do hipocampo foi coletado por microdialise. Os animais foram sacrificados e os tecidos cerebrais dissecados para determinação da função mitocondrial via produção de peroxido de hidrogênio e os níveis de MCTs por western blot. Resultados: Os níveis de lactato foram aumentados no grupo HPE após tarefa Y-labirinto quando comparado com outros grupos. Os níveis MCT-1 aumentaram no grupo CDE e nos grupos HP sendo que o grupo HPE teve um aumento quando comparado ao HPS. Os níveis de MCT4 foram aumentados nos grupos HP. O a produção de peróxido de hidrogénio estimulada por succinato hipocampo foi aumentada no hipocampo do grupo de HPS. Insulina (0,1 ug / mL) reduziu a produção de H2O2 em todos os grupos. Conclusão: Os resultados mostram que dieta HP aumenta a expressão MCTs, afeta cérebro de transporte de lactato e função mitocondrial. No entanto, o exercício físico voluntário altera a ação da HP no metabolismo hipocampal e na lançadeira de lactato.

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