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i-í-iim i "-r. i j','l-~'~ .nu

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mçnwirn.t,, .-.--...,_ ;;_-S-«g_;TrTrí

Director

/"LEÃO VELLOSO

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Endereçr&felégnph.lcò —' "CORREOMANHA"

Imp:e.»./« papel de HOLMBERC BECH 4 C-. - Stockolm. - «lo.

Corre

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¦^i»-^..t^r*^ff>'-^-^fJ^***.*í-a-Proprietário

EDMUNDO BITTENCOURT

XIX

Director, 1558, C—Red. 5Ó0S, C—Administração, 37, Central. Impresso em papel de NORDSKOG & C*.—Chrlítioilia— Rio.

.A.3M3XTO

LZ.-**- 7.640

Gere«te — V. /t. fliM/cre fEZ,/*

ps-*»!

^ RIO DE. JANEIRO -- QUINTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 1920

REDACÇAO

Largo da Carioca xi. 13

MOMENTO INTERNACIONAL — Serviços da Associated Press. Havas, Americana e correspondentes especiaes.

na»

monarchistas allemães planejarão um movimento revolucionário ?

BERLIM, 28 --Desde segunda-feira, á noite, todos os edifícios públicos estão guardados por fortes contingentes de tropa, tendo sido suspenso o trafego nas ruas próximas,

onde as tropas levantaram barricadas, durante a noite.

Accentuam-sc os boatos dc que os monarchistas tinham planejado para hontem, anniversario de Guilherme II, um movimento restaurador, o que motivou a resolução do

mi-nistro da Defesa, sr. Noske, de concentrar forças em diversos pontos estratégicos, como medida de precaução.

As autoridades, entretanto, negam ter conhecimento dessa insurreição, dando como pretexto para a mobilização, a aggressão de que foi alvo, na segunda-feira, o ministro das

Finanças, sr. Erzbergcr.

Os membros do gabinete procuram descobrir as intenções dos partidários do antigo regimen.

Acredita-se* que a primeira acção dos monarchistas será um ataque violento contra os socialistas independentes e os radicaes. O-governo fez miblicar uma proclamação,

expri-inindo profunda indignação pelo attentado contra o sr. Erzberger, qualificando a tentativa de assassinato "excesso criminoso da guerra política".

O presidente Ebert telegraphou ao sr. Erzberger, lamentando o, attentado.

Ma Allemanha

AS INVESTIGAÇÕES

SO-BRE 0 ATTENTADO AO

SR ERZBERGER

HKiaiM, 28 — AS

invés-ligações sobro o recente atten-jmlo contra o ministro das Fi timiçns, sr. Erzberger. por um ciiilcto du Escoln Militar, refe-feni quo a victima estava con-rprsnwío com o seu advogado, dr, Ffletlolander, íóra do Tri-buiiiil ile Justiça, As 2.30 mi-mitos ile segunda-feira, quan-dn uni jovem bem vestido npprovimou-sc o fez fogo sobre ti ministro. A. bala ficou en-cravada »t> honibro. O dr. Iriiiilclnndor atifOU-se sobre o iggrcssor, que, por sua vez, Jisnarou segundo tiro, esca-pando ti sr. ilrzberger de ser [crlilo rimiliem na região iliilominnl, por ter batido a bala nu corrento do relógio e num dos botões do colletc.

0 sr. Ur/.bergcr tomou im-inedlntanicnto o automóvel quo estava a sua espera para condnzll-o a sua residência. 0 rarro partiu a toda a velo,-cidade.

0 criminoso foi conduzido nn próximo posto policial, siinln Identificado como um «•cadete- do exercito c actual-mente estudante, tendo 20 annos dc edade; habita nos subúrbios do llerllm cm com-jmnhin do seu pae quo é fun-cclonnrlo de um bauco offl-ciai.

llKltUM, 28 — Por moti-to do attentado dc qíio foi' vi-clima o ministro Erzberger c com receio de perturbações da ordem, o governo mandou re-tirar das ruas da capital as pa-tfulhns organizadas, que fo-rnni substituídas por forças mais numerosas.

Km vários pontos dn cidade as patrulhas andam de armas embaladas.

liEULDI, 2S — Continuam a chegar incessantemente nu-nicrosns levas dc refugiados da IVussia Oriental.

Riu Ilaileislev a estatua do kaiser Guilherme I foi retira-da no meio de delirantes accla-Inações da população.

1SKKU.U, liS — Realizou. se honlem numa das depcn-llcnclas do lteichsüig, sob a presidência do chefe de Estado Ebert, uma conferência entre es chetes socialistas da direi-Ia, .Nessa reunião, o ministro «a Defesa Xacional Xoske de-tendeu

calorosamente a poli-lica dn governo e manifestou w mesmo tempo a convicção que o exercito * obedeceria

O novo embaixador 'do

Brasil em Lisboa

Lisboa, 27 — Teve um caracter solennissimo o acto da entrega das credenciaes do novo embaixador do Brasil ,sr. Fontoura Xavier, ao presidente da Republica.

A cerimonia cffectuuu-se na Sala Dourada, na presença de todo o Ministério. ,

Ao entregar as credenciaes, o sr. Fontoura Xavier leu um discurso, que concluiu assim:"Difficilmente

poderia desejar missão mais compatível com os meus sentimentos do que esta, de que fui encarregado, de estreitar mais as relações de amizade entre os dois paizes. Em nome do presi-dente da Republica brasileira faço votos pela felicidade de v. ex. e pçla prosperidade de Portugal".

Falou cm seguida, agradecendo, o dr. Antônio Josá de Almeida, que terminou com estas palavras:"Nunca

nos esquecemos das» re-lações de amizade que mantemos com o Brasil. Poeso assegurar-vos que, tanto cm mim como no meu governo, encontrarcis todas as fa-cilidades para o ' desempenho da vossa missão. 'Em meu moine, e no nome do povo portuguez, agradeço c retribuo os votos de felicidade que acabaes de formular."

Ao entrar no Palácio de Belém, o embaixador do Brasil foi rece-bido ao som dos hyninos brasileiro e portuguez, executados por uma banda militar postada á entrada do edlficio.

OS

POLACOS

RECUSAM

ABANDONAR OS

TERRITÓRIOS DA RÚSSIA

PARIS, 28 — 0 ministro das Relações Exteriores da Polônia, sr. Patek, recebeu um telegramma om Londres, afim dc que conferencio com o primeiro ministro, sr. Lloyd George. Acredita-se que esta entrevista tem relação com o pedido feito pelo primeiro mi-nistro britannico para que *os polacos evacuem os territórios que agora oecupam na Rússia e que não lhes foram cedidos pelo Tratado da Paz. Acrédi-ta-so quo os polacos recusa-vam-so até agora a abandonar esses territórios, allegandn ra-zões. cthnologicas o posições estratégicas contra a possivel invasão bolshcvista. , .

O TRATADO DE PAZ

EN-TRE A ESTHONIA E

A RÚSSIA

LONDRES, 28 — Segundo informa o correspondente da "Exciienge Xelegraph Oonipn-ny", já foi redigido o tratado do paz entre a Esthonia e a Rússia do soviet, devendo ser assignado amanhã. O tratado determina que a Esthonia re-ceba da Rússia uma indemni-sação de 16 milhões de rublos, ouro, o concedo a esse paiz o privilegio para a construcção do uma estrada de ferro entre Revnl e Moscou, obrigando-se a Rússia a fornecer material para construir 300

locomo-tivas, \ . .

Empréstimos a vários

.paizes europeus

Washington, 28 — 0 presidente Wilson vao Jpedir autorização ao Congresso para fazer um empres-tinto á Armênia, á Áustria, Polônia o outros paizes europeus, na impor-' tancia de 150 milhões de dollars, para compra de gêneros de corisu-mo, segundo a proposta do secre-tario do Thesouro. O ministro, cm sessão de hoje da commissão da Casa dos Representantes, explicou as necessidades das nações euro-péas c expoz a situação financeira dos distados Unidos.

A'

americanisaçao

dos

habitantes dos Estados

Unidos

Washington, 28 — O Senado

adoptou o projecto de lei do sena-dor Kenyon, tendente, á americani-sação. de todos os habitantes dó paiz', lEsta lei. estabelece que todos os residentes nos Estados Unidos, entre as idades de 16 a 21 annos, que não sejam mental .0 pliysica-mente desqualificados, assim como todos 'òs estrangeiros entre aíe-ntfl' annos, que não saibam escrever inglez, assistam as escolas pu-blicas pelo menos duzentas horas por anno.

A Liga das Nações e a

doutrina de Monroe no

SfiiMaiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiuiiiiiuiiiiiiiiiniiiiiiiiiia^

1

Os alliados querem exercer vigilância

|

sobre o ex-Kaiser

^mmim^^—¦—¦— ¦——-.«¦«««-«_

LONDRES, 28 — O "Daily Express" diz saber |

[que os alliados pretendem consultar á Hollanda sei

Ipoderia ter sob sua vigilância todos os movimentos!

[do ex-kaiser, caso permittissem que elle tivesse re-i

i sidencia naquelle paiz.

riliiliiliiliiliiliilliliiliiiiiliil ¦iiiniillli|iiliir'llill!iliil!iliil!iliil:ill:l!llliliii::i!ili!iniiiiiiiiiiiiii!iniiiiiiiiiiiiiiiiiii!ii;iiiiiiii;iiiiiniiii:iiniiiii[|[iiiii!iininiiii[^

Os serviços de

navega-ção na America do

Norte

Washigton, 28, — 0 representan-te das organisações commerciaes « indtisUiacs dos. Estados do Oeste, Golf, e do Atlântico Sul solicitaram da commissão do commercio do Senado, que os servi-cos de navegação continuem sob a direcção do Departamento Federal até que as linhas dos Estados do Atlântico sul estejam completamente em actividade.

Washington, 28, — O sr. John Tomas, falando em nome das or-ganisações commerciaes de vinte e quatro Estados.-propugnou perante a Commissão de Commercio do Sc-nado, em reunião hoje realizada, pela organisação de um serviço de naverração mercante, de propriedade norte americana e administrada por empreza do pai_. ..': .

O sr. Martin declarou que as li-nha- commerciaes, especialmente para a America Latina, estavam sendlo abertas eom perspectivas imii to favotaveJ de rápido desenvolvi-*tflWrW; "íS|)«5fando-ier quu se essas linhas continuam a lunccionar, nuo haverá Üiffièuldades em obter-se capitães para intensificar os nego cios com esses paizes.

I

'-liiciiuiiciite

lernauicntncs.

tis ordens

go--*—

^ Conferência

Fiuan-çctra Pan-Aiiicncang

•Wf. York t Contercticiá ™«ic.i .l-SÍ5t ¦ S - -- Os delegados Financeira Pau-.1111 hontem, á noite, tini banquete offcrecido pela So-•1 '" -^'""'cana dos Estados Mini dos congressista1, no banquete para

•iiüar.i-:

í' ''í 'iumheruos banqueiros" bo-115115 "<-' negócios interessados 110 ¦Mimeiuo iiu America do Sul. O 11' ¦¦('sei M v;-,'. ' ;í',1, l,ros'd>do pelo sr. John presidente da Socie-*«". Un-Ainericana. Entre os ora-aorci, figuravam 0 delegado argen-,'"°'pr' ;^'(!3-0' ° ministro dc Cuba, -r. Uespedcs. o ex-secretario do inesouro. Sr. Mc. Addo c o pre-sittent? da Universidade de Cornelt, -crrarnianna, Xo correr de seu "fs», o sr. Aidão, disse que em-', as n.icScs da America Latina1 de auxílios financeiros, procurarão ajuda dos Es-er. disc linrs tados, an. paiz d> tiuraine a ;.,er O d

O novo empréstimo

ita-liano

Roma, 2$ (Recebido á tarde)—

Os joraes dizem-se informados de que as subscripções cio novo t cm-prestimò italiano attingiram já á importância de doze billiões de

li-ras.

'

O embaixador do

Brasil em Washington

-Paris, 28 — (Recebido á tarde) — O sr. Coclírane de Alencar partiu para Londres, de onde se-guirá para ' Washington a assumir o cargo de embaixador do Brasil junto ao governo dos Estados Unidos.

" .

Egreja destruída por

um incêndio

Dublin, 28 — (Recebido ã

tar-de) — A egreja de .Nossa Senho-¦ra *Jo Refugio nesta cidade foi destruída por um incêndio.

o princípêTõtto

indi-CADO PARA O

THRONO DA HUNGRIA

HKRXA, 28 — Segundo um despacho recebido aqui, procedente de Budapest, o Partido Lcgitimista da Hun-gria mostra-se a favor do prin-cipe Otto, filho mais velho do imperador Carlos pnrn oecupar o throno dn Hungria.

As relações

anglo-' rumenas

Londres. -'8 [Recebido á tarde) E' esperado hoje nesta capital, em visita • officiaV o primeirit minis-tro da Rumania, que vein exami-liar com o governo inglez as con-dições actuaes das relações anglo-rumenás e -discutir tambem diver-sas qucstõse que se prendem ao Tratado de Taz.

Os novos territórios in

ísideração áo "generoso j . corDOrado.S á

""Bélgica *o apoio financeiro, que. o „.„£,,, ,„ rh,r,lM„ finrAi

O sr. Hughes prophc*

Senado norte-americanol» tisa uma próxima

guerra rio Pacifico

Washington, 28 — Respondendo ã recusa dos senadores republica-nos de acceitar um íccordo sobre o artigo 10 do pacto da Liga das Na-ções e sobre a doutrina de 'Monroe, o sonador Hitchcook, leader demo-cràta, fez saber aos chefes republi'-canos que, a menos que as- nego-ciações continuem, elle está dispôs-to a continuar a luta no recindispôs-to do Senado. A cammissão de membros dos dois partidos, cm vista desta attitude, resolveu reunir-se amanhã, afim de continuar a trocar idéas sobre o assumpto.

eu ás nações alliadas BrtCxcllas, jS (Recebido á tarde) — Xa sessão dc hontem da Ca-mara, o respectivo presidente, de-de feita a leitura dos tele '\ldio elogiou a attitude

^'.^^^^^''^""^••''."^^""'gramnias recebidos quando foi da1,1 rm°:^L^: fncorporação de Eupen ç Malmé-dy ao território da Gelgica, dccla rõu que o parlamento empregará todos os esforços para garantir o direito e a iliberdadd aos novos rüstrictos, cuja união á Bélgica se tomou effectiva com a entrada em vigor do Tratado de Versa-lhes.

coiiíiança qti_ existia em algumas CJS Pcjuenas nações americanas «n:ra a America do Xorte.

A reorganisação das

wrças

territoriaes

in-glezas

C^!l'Ãfí' ¦S — ° sr. Winston ~ 1 rc ' seí:rciario da Guerra, vae saoraeltcr i reunião dos delcgadis regionacs, no dia 30 do corrente, o I"0.!eao de ruDf?anisação das for-Çi; terntoriaes.

7 * e »

l;! 'oi iniciada a

eva-citação da Sibéria

11 aúingio,, ,s __ Segundo um «fpi-thc. de VIadivostóçk .para o ¦iwjteno da Guerra, a evacuação 'a.s. !ro?ss norte-americanas da Si-«na eomeçou no dia 17 do corren-j,; u !lr»"-;ir-i contingente que cm-"arcou para M anilha c composto de .'¦••oo soldados

-*-A entrada de

estrangei-ros na índia

Dcllii, :$ (Recebido ii tarde) — 0 governo da índia prohibiu a entrada, neste paiz, pelo prazo de cinco annos. dc subditos das" na-ções que estiveram em guerra com o império britannico.

Os maritimos de

Bor-déos

'Bordcos, 2S (Recebido á-tardei Apezar dc ter sido decidida a declaração da greve geral dos ma-ritimos, não (houve paralysação -omplcta do trabalho neste porto.

A cerimonia da entrega

da Cruz de Guerra á

ei-dade de Bruxellas

Bruxellas, 28 t- Telegrapham dc Eurnes :

"Por oceasião da cerimonia da cnlrtga (Ia Cmz de Gue'«r.a I a esta cidade, o presidente Poincare pronunciou eloqüente discurso no decorrer do qual alludiu á ma-neira como os allemães tinham cuidadosamente preparado o plano de invasão c enalteceu a condueta da Bélgica que preferiu as agru-ras dc um martyrio atroz á ver-gonha da deslealdade. Traçou o quadro pungente das provações por que passou a valente nação invadida* c do heroísmo das suas cidi'dçs que bombardeios systema-ticos e mortíferos tinham destrui-do progressivamente. Alludiu de-pois ás phases criticas da guerra até á grande offensiva dos allia-dos cm 1018 que restituiu ao povo belga a sua liberdade, A gratidão da França, — disse o presidente seria eterna para com aquelles que Injetaram le Isoffreram pela, causa do direito; e concluiu af-firmando que a Bélgica, credora da Allemanha, ha de ser, sob a garantia dos alliados. indemnizada da mesma maneira que a França, dos prejuizos que soffreu com a guerra ".

As negociações

franco-hespanholas

Paris, 28 — Referindo-se ás negociações franco-hespanholas rc-lativas ao pagamento da divida da França, o "Matin" persiste em acreditar que. apezar dos boa-tos pessimistas, se ha de chegar a um accôrdo amistoso em pro-veito dos dois paizes, tanto mais que a (França foi e deseja conti-nuar a ser a melhor cliente da Hes-panha. 0 jornal expõe a origem da divida e diz que o credito to-tal da Hespanha, sendo ao cambio actual. sobe a mais de um billião e cem milhões dc francos. Lem-bra as circumstancias em que foi realizado o empréstimo, que cons-tituiu para a 'Hespanha Uma ex-ocllciitd ap-ração. permitltindo-ihe manter em actividade as suas usi-nas; recorda o auxilio financeiro òuc o paiz visinho encontrou na Erança por oceasião da guerra de Cuba e assignala que existe actualmente na Hespanha excesso de moeda papel para cambiar.

Acerescenta o " Matin " Vpic se a 'França pagasse em março pro-ximo pura e simplesmente o to-tal da divida, que por causa da baixa do cambio se eleva a mais do dobro, o " stoek" da moeda pa-•pel francez auguientaria brusca-mente, os negócios cambiaes cor-reriam o risco de se compromet-ter, a barreira, já muito alta que se oppõc ás exportações se torna-ria intransponível, e a importação dc meroadorias da Hespanha fica-ria totalmente paralysada.

Ora. o valor desta mercadoria, conclue o "Matin", só nos dtz primeiros mezes do anão passado montaram á importante ciff" de 9iS milhíes de francos.

LONDRES, 28 — Segundo

um despacho da Central

News, procedente de Sidney,

o primeiro ministro da

Aus-tralia, sr. Hughes, falando

em Melbourne, declarou que

provavelmente a próxima

guerra estallaria no

Pa-cifico.

O sr. Hughes disse:

"De-vemos

estar promptos e

sermos bastante numerosos

para enfrentar as

eventua-«idades."

—*—

O serviço militar

obri-gatorío nos Estados

Unidos

Washington, 28 — A commissão de assumptos militares do_ Senado approv.ou o projecto de lei estabe-lecendo o serviço militcr íbrigato-rio, de 18 a 21 annos. A commissão approvou tambem o parecer favo-ravcel _ reorganização do exercito, que vae ser discutida no Senado.

?

-Substituições na alta

administração

yankee

Washington, 28 — O sr. Edwin f. .Meredith, do (Estado de lowa, foi nomeado secretario da Agricul-tura, em substituição do sr. Hous-ton, qu» assumiu o cargo de minis-tro do Thesouro, por ter se demit-tido o sr. Carter H. Glass.

O sr. Meredith, desde ha muitos annos, está identificado com o des-envolvimento dos Estados do Oeste Central, tendo sido director de dois jornaes dedicados á industria pas-toril.

OS TERRITÓRIOS DA

ALLEMANHA ORIENTAL

BERLIM, 28 — A 'Gazeta de Voss" informa tjue, devido á impossibilidade das tropas alliadas chegarem no prazo determinado, foi adiada a oecupação dos t territórios da Allemanha Oriental, cedidos por força do Tratado de Ver-solhes.

O mercado

norte-ame-ricano

¦Chicago, 28, — O meredo de c<-rcaes, ao meio dia, apresentava-se isadmooanmírã g s açsahco Q1234Í frouxo. As colações durante os ne-gocios da manhã foram: rnili-n, para janeiro $ 1.44 1I2! para maio, $ 1.35. Cotação máxima, durante a manhã foi de $ 1.45 para entrerra em janeiro _ a mínima, de $ 1.44 l|2.

Aveia, para maio, 82 7(8; para julho, 75 ,i|S.

Cotações de encerramento: milho, ,nara janeiro $ 1.44 1 [2; aveia para maio, 82 7I8; porco, para maio, $ ,18.85 por barril.

Mova York, 28, — Não houve ai-teração hoje no preço da carne re-(irigerada. O mercado de couros foi nominal.

A neutralidade da

Suissa

Paru, 28 — O ministro da Suis-sa, nesta capital, visitou os pleni-potenciarios das potências da Ame-rica Latina,.que adheriram á Liga das Nações. O ministro pediu-lhes o apoio dos governos que' repre-sentam para o desejo da Suissa de se manter sempre neutra.

O sr. Ador, ex-presidente da Confederação Helvelica esteve tam« bem em visita ao embaixador do Brasil, a quem fez idêntico pedi-do.

O presidente Poincare

em Bruxellas

Bruxellas, 28 — Chegaram esta manhã a Fumes o presidente Poin-carc, o chefe do governo Millerand e.o marechal Foch. O presidente vem condecorar com a Cruz dc Guerra as cidades de Fumes, Nieu-port, Dixmude e Ypres.

0 rei Alberto, o grande maré-chal da corte, os ministros Dela-croix e Hymans, o embaixador francez e autoridades civis e mi-litares, estiveram presentes á che-gada do presidente.

. Depois dos primeiros cumpri-mentos do estylo dirigiram-se os dois chefes de Estado e respecti-vas comitivas para o palácio da municipalidade, onde, no meio de grande enthusiasmo, se realizou a cerimonia da entrega da Cruz de Guerra.

As ruas da cidade apresentavam-se restivamente ornamentadas, ven do-se por toda a parte as cores fránceza e belga.

Philàdelphia recebe

'

,potassa allemã

philàdelphia, 28,— A bordo do

vapor "Tungus", chegado a este porto, procedente de. Hamburgo, re. cebeu-se hoje o primeiro carreg..-ménto de potassa, vinda da Allema-nha desde o inicio da guerra.'

INTERESSANTES CONFIDENCIAS DO

MARÉ-~

CHAL FOCH SOBRE A GUERRA

--?o®

•>?-Paris, 2 dc janeiro — (Corres-pondencia da "Associated Press") —- 0 marechal Foch tem tido di-versas palestras com *b seu amigo André de Maneourt, sobre os acontecimentos da guerra. 0 ma-iccliál tem feito confidencias ao sr. De Maricurt, deixandn-lhe

per-UB 5

Marechal Foch

ceber os seus mais Íntimos pen-samentos. os quaes o seu confi-dente deu á publicidade no Echo

de Paris:

— "Como eu ganhei a guerra? Fumando o meu cachimbo, isto é, não me excitando, evitando emo-ções inúteis e reservando toda a minha resistência, que devia ser, tão fore, á tarefea que tinha em mãos.

Penso na "revanche" desde que tinha 17 annos, depois de ter visto os allemães em Metz. Agora, quando um homem de ordinária capacidade concentra todas as suas faculdades e toaa a sua força num único objectivo, trabalhando intensamente es me se distrair um instante de seus esforços, elle deve attingir o resultado que de-seja. As condições essenciaes são — sem sempre omjcctivo c nunca subjectivo. Só os factos entram na conta, e é com nictos que se deve trabalhar. A nossa guerra, o senhor vê, foi muito curiosa; era uma batalha dc governos. Para só falar de-nós mesmos, nós

As construcções

mariti-mas em todo o. mundo

Londres, 28, — A estatistica an-nual do " Uoyd's Register" de-monstra que durante o anno findo de iqio as construcções marítimas em todo O mundo elevaram-se a um total de sete milhões de toneladas, verificando-se 11111 augmento dc

qua-tro milhões sobre as construcções I t5nhaitiòs que enfrentar o nosso do anno de i9'4-^ I democrático governo c ainda mais. especialmente, o profundo resen-timento nacional contra o kaiser. Elle era talvez um homem íníel-ligente. porém não em alto gráo. O kaiser era um fanfarrão im-petuoso, e. por tal motivo, um juiz incompetente de sua própria nação . A Allemanha tinha um admirável exercito e soldados pro-fissionaes de primeira ordem, po-rém não tinha um Moitke; o trem expresso dr« guiado por um machinista inexperiente... Nós estávamos destinados a ganhar.

Perguntado se elle tinha pre-jyjun a louca doação da -guerra

As tropas japonezas na

Sibéria

Tokio, 28, — As tropas japonezas repelliram vários ataques dos boi-chevisias cm Ussuri, na Sibéria.

A falta de carvão no

Sul de Galles

Londres, iB, — Numerosos lato-eiros do Sul de Galles abandonaram o trabiiho ejn caníi-vencia da fjju de carvão

o marechal 'Foch declarou que tanto quanto lhe era possivel re-cordar, nunca tinha ipensado nesse particular. Apenas duas idéas o dominavam a da .-ictoria e a da derrota, A , primeira era necessa-ria, a qualquer preço.

"— Éu devo vencer; estou de-cidido a ganhar. 'Isto é fácil de dizer. — continuou o marechal. ".Para obter isto nps devemos lembrar de que a guerra entre os (homens nunca varia em sua es-sencia e só muda Cm seus aspe-ctos. Poder de vontade, baseado na confiança, devc_. predominar sobertudo, mas se quizer conhecer o meu intimo pensamento a este respeito, lhe direi que o poder da vontade é inútil, a menos que sc saiba fazer uso delle pelos meios efficazes. (E' por isso, — e tomo nota, porque eu falo absoluta-mente em s-ntido impessoal — que as qualidades ou defeitos do chefe devem scr observados sob um ponto de vista intellectual."

O que é o grande segredo do apropriado uso do poder da von-tade foi assim explicado pelo marechal Foch.

— ,Scr balido quatro dias. cinco dias c ainda mais é duro, muito duro para os homens. Para ser-mos obedecidos d*JV»?!TlP-*> encon-trar um novo motivo e inspira-ção paar as tropas. A caninspira-ção dc hontem é velha hoje e não inspira mais o soldado." ,

lEUes dizem: "Devemos avan-çar", e então devem seguir ou tudo está perdido.*"Nesses momentos devemos ser engenhosos, illum:narmo-nos com a inspiração, porém, sem se dei-xar dominar pela emoção nem sc distrair por um minuto. Devemos continuar na nossa tarefa e sobre-tudo não alterar a direcção das idéas, senão dar ás mesmas uma nova fôrma de segrilmento; e só assim os homens obedecerão.""O

inimigo, porém, é forte e não cederá a menos que nossa te-nacidade ultrapasse a delle. Assim, devemos continuar achando novos methodos e mantendo a nossa actividade bellica. A idéa, " Eu desejo isto", comprehcnde. não é sufficiente. Devemos dar a esse ultimo pensament- diversas for-mas suecessivas. n então não nos preoecupemos com a gloria, o en-thusiasmo e a belleza. Nada existe senão factos. e isto por que só^os factos tem utilidade.

"Um único facto útil me tem causado satisfação. Este foi o encontro em Rethondes. perto de Compiegne. onde foi assignado o armistício, este foi um acto. — um acto que consagrou a ruina do império germânico —, em oue vi furioso a Erzberger negar da penna e assignar as condições que lhe impuzemos. Então fiquei cn-tente de "ter querido" e de ter usado os meios necessários para " o bom trabalho que foi feito". "Mais uma palavra sem falar de milagres; quanoo num momen-to histórico o homem sente uma nítida inspiração e quando depois acha que essa inspiração determi-nou movimentos decisivos em- suas conseqüências. — como a que eu pens ter tido no Mame, no Yser e no dia :6 oe março — dc\emos acreditar que ella pro» cede duma força providencial em cujas mãnc snmos apenas um^ in-strumento. e que a decisão victo-riosa é ditada por_ lUT* alta. e divina «voütad*-" '

A greve dos

ferrovia-rios italianos

Roma, 27 — Communicam de Bo-lonha:

"Os

jornaes desta cidade infor-mam que os membros da directo-ria do Syndicato dos Ferroviários tiveram com uma personalidade dc inteira confiança tio governo con-versanções sobre a greve ferrovia-ria. Segundo ainda os jornaes, ao que parece, leria sido estabelecido um accôrdo para cujo coinplemen-to os delegados do 'Syndicacoinplemen-to par-tiram 3 noite para Roma afim de tratar directamente com as autori-dades competentes.

ironia, 26 (Retardado) — Milha-res de empregados adventicios está substituindo os ferroviários que se daclararm em parede. Os antigos empregados das estradas de ferro, aposentados e no goso de suas pen-soes, apresentaram-se todos para trabalhar novamente.

O trafego dos trens augmenta diariamente. *

Os paredistas praticaram vários attentados a revolver e dynamitc e chegaram mesmo a lançar gazes asphyxiantes num tunnel. Os au-tores desses attentados, que se acham presos, serão julgados, ap-plicando-lhes as penas mais se-veras,

O fracasso da parede d innega-vel.

Roma, 28 — Segundo informa-ções recebidas nesta capital, pro-cedentes' dc diversos pontos do rei-110, a greve dos ferroviários decres-ce rapidamente, estando estes vol-tando ao trabalho por toda parte.

Roma, 28 — O heroe da-guerra, commandante Rosetti, -, aflpcllou para os seus camaradas da mari-nha, afim de que estes se. alistem como voluntários, em substituição dos machinistas das estradas ora em greve.

O sr. Rosetti deu o exemplo conduzindo hontem o trem expresso de Gênova a Roma.

Roma, 37 — Apezar das difficul-dades. oocasionadas pelas paredes dos empregados .dos Correios, Tele «rachas e Tèlcpnbnes e das estra das (ie ferro, ò movimento de pro-.pagauda a favor do enipreslimo nacional, accentua-se chi todas as regiões dà Itália, '¦

As còmmissõcá orjsapilfldas.^em toda a península tem desenvolvido uma acção muito efficaz, flor melo' de conferências;.. que déstiertárri grande enthusiasmo, provocando no-taveis subscripções, mesmo durante as referidas (conferências.

Na província de Piacenza, a Du-queza Sforza Foglieni Pallavicino, que conta mais de 80 annos de eda-de, subscreveu dois milhões de li-ras, declarando-se satisfeita por poder concorrer do melhor modo que lhe era possivel, para levantar o prestigio da nossa pátria.

Até o dia. 26 do corrente, as subscripções na Itália, subiam a mais de doze (billiões dè liras.'Para

esse resultado concorreram de modo notável as cidades de Geno-va, 'Milão, Nápoles, Turim c Roma. Esta ultima, subscreveu mais de 3 billiões. Outras províncias tripli-caram quasi as quantias subscriptas para o empréstimo anterior.

—4—

Os yugo-slavos

respon-dem ao "ultimato" dos

alliados

Paris, 28. — O resposta dos yu-go-slavos no ultimatum dos alliados chegou hoje ao meio dia a esta ca-pitai, devendo ser apresentada ao Conselho dos Embaixadores logo que

for decifrada.

A resposta significa a rejeição do pedido dos aluados, porém, acredi-ta-se que elle sUggere uma no 'a base de accôrdo inspirada nas pro-postas do presidente Wilson.

4,

Protesto contra a

ven-da de navios

ex-allemães

Washington, 28. — O secretario da guerra, sr. Baker, protestou contra a venda de certos navios transatlânticos ex-allemães, por que isso virá prejudicar os planos do Departamento da Navegação, que está recebendo propostas para a or-ganisação de uma esquadra mer-cante de approximadaniente 30 va-pores.

Um empestimo á

Aus-tria

Vienna, 28. —¦ Uma. informação sem caracter official diz ter o go-verno britannico concedido um cre-dito de um billião de coroas ao go-verno da Republica Austríaca.

Vienna 28 — O ministro das Fi-nanças. sr. Reusch, e o ministro da Alimentação Publica, sr. Loewen-feld, partirão no próximo domingo para Paris, afim de tentar a nego-ciação de um empréstimo por in-termedio da commissão de repara-ções, e não pelo do Conselho de •Ebaix.idores.

O problema do

Adriati-co e o ultimatum ao

governo servio

Paris, 28. — A delejação servia declara não ter fundamento a no-ticia telegraphada de Vienna, se-gundo a qual o governo de Belgrado teria resolvido acceitar o ultimatum relativo ao problema do Adriático. A'delegação espera receber do seu governo uma resposta nn correr rio dia de hoje. ' Os'membros da delegação manifestam a confian 'a de que a resposta será negativa, de-\endo o governo demittir-se de pre-terencia a aceitar o "ultimatam".

As relações5

>italo-yugo-slavas

.

Roma, 28, — O "Giornale d'I'a-lia" diz ser desejável o estabeleci-mento de relações amistosas entre n Ttalia e a Y-ugo-Slavia. porém não a custa dos interesses italianos no Adriático. Essa folha salienta que a retirada dos italianos e o resfabe-lecimento das forças slavas nas po-sições estratégicas do Adriático re» Píesenia um perigo Para a Itália

DE PORTUGAL

Lisboa, 27 (Retardado) — To-mou posse hoje, da pasta da Agri-cultura, com as formalidades do estylo, o sr. Joaquim Ribeiro, que tem sido muito cumprimentado.

Lisboa, 27 (Retardado) — Pc-Io Tribunal do Corpo Expedido-nario portuguez, foram julgados 18 soldados e cabos, aceusados de sc terem insubordinado contra as or-dens dos seus superiores, diíran-te as qperações de guerra na Fran-ça.

Lisboa, 28 — Terminou o jul-gamento do conde dc Mcngiialde, sendo este preso político conde-ninado a 15 mezes de prisão.

Lisboa. 28 — Realizar-se-á hoje, á. noite, na Sociedade de Geogra-phia, desta cidade, a primeira con-ferencia da serie que aqui será pro-movida pelo Congresso I.uso-Bra-sileiro, c que se propõe a fazer uma propaganda reciproca dos dois paizes.

A conferência de hoje versará sobre vários aspectos da vida in-tellcctual brasileira. A segunda conferência realizar-se-á a 11 de fevereiro próximo c a terceira no dia 13 do mesmo inez.

Foram convidados a comparecer á reunião de hoje, o dr. Fontoura Xavier, embaixador do Brasil, o cônsul brasileiro nesta cidade, as personalidades de maior destaque da colônia brasileira, autoridades civis e militares da Republica, e as individualidades de maior relc-vo no nosso meio politiCo, social e diplomático.

.

O alto commissano

americano na Hungria

Budapest, 28 _ O alto cotnmis-sario americano na Hungria, o sr. Grant Smitli, chegou hoje a esta capital.

O problema turco

Londres, 38 — Tratando hoje do problema turco, o "Daily Telegray.li" diz que.os alliados devem ter em con-sideraçao os sentimentos e as aspi-raçcs dns populações nialiomctanas, e acerescenta que seria, profundamente imprudente perder de vista, a Turquia como nação que tem direito a rece-ber dos alliados o mesmo tratamento que elles dispensam aos paizes de religião catlidllca, A respeito dos Dardanellos acha d jornal que c ns-sumnfo liquidado depois que ficou fesolvído o estabelecimento de uma efficaz ' fiscalliacáo internacional dos estreitos mas c dc opinião, que a sorte de Constantlnopla deve ser de-cidida, tendo em conta a sua impor-tancia internacional c o facto de es* tar jâ ha numerosos annos cm poder dos turcos

O "Daily Tclcgraph" confia em que os alliados sníieríio agir nesta rc-lcvnntissima questão com prudência e justiça.

O gabinete nome-,

guez

Cliristiania, 28 — Por oceasião dos debates sobre o discurso do Ihrono, os deputados socialisas apresentaram ' uma moção de des-confiança no Ministério sob o pre-texto (principal dc não ter o gover-no reduzido as despezas militares.

O nresidehte da f-amarn, o sr, Odelsting pronunciou nessn ocea-sião um discurso sobre a situação internacional e referiu-se tambem com grande sympahia ao povo mon-legrino que tanto havia soffrido durante a guerra. O sr. Odclsting concluiu concitando os alliados a prestarem o seu auxilio ao Monte-negro para que este paiz possa rc-cüpérar a sua liberdade.

Os termos da

respos-ta da Yngo-Slavia

aos alliados

Paris, 28 — A resposta do go-verno yugo-slavo ao ultimatum dos aluados, embora, significando a rejeição das propostas destes para a solução do problema do Adria-tico, está redigida em lermos con-ciliatorios c abre o camniho para ulterior discussão.

Salienta a nota que a Yugo-Sla-popta do presidente Wilson dr 1919. .A-^rre^cetita n referido doGnmen* lo que o governo yugo-slavo não tem conhecimento official do tra-tado de Londres, visto como esse pacto foi negociado secretamente e nunca communicado officialmente á Yiido-Slavia.

O governo por consecuinte não pôde tomar em consideração uma solução baseada em um tratado que nunca viu. nem teve a oportuni-dade de examinar ou discutir.

A resopsta foi entregue ao chefe de gabinete do sr. Millerand, por se achar o presidente do Conselho na Bélgica tomando parte nas ce-rimonias ofifciaes que se realizam nesse paiz por motivo da entrega de-.'decorações a diversas cidades.

A situação interna da

Hespanha

Madrid. 28 — Falando hoje na Câmara sobre a. situação interna da Hespanha. o deputado sócia-lista Melquiades Alvarez disse que o syndicalismo era uma theoria ¦natural e legitima. Competia, po-rém, ao governo agir de forma a evitar que essa doutrina se venha a transformar em elemento de anarchia.

Oorador sustentou a neecssi-dade dc reformar a Constituição do !Reino. de fôrma a democrati-zal-a e tornar a monarchia popu-lar como é a da Itália e da T 1-gica.

-.1.'11.11:11:11 l:!i:.l:ilil:T!l:i|i'l!:lni<il:;«!'l:!Ml::».' í ¦

|

Aos nossos assignantes;

I que ainda não reformaram j

[as suas assignaturas pedi-1

|mos fazel-o até 31 do.

[corrente afim de não ser?

I interrompida a remessa da:

| folha.

1

Íllui!liiii!lliilni:illilliiiillHttl»"",,l""ll"l,ll,",i;

A RECEPÇÃO A RUY

BARBOSA

O grande brasileiro

desem-barcará ás 4 horas da

tarde, no cáes Mauá

Realizou-se hontem, a ultima reu-. mão dii commissfto promotora das ho* meuagens a serem prestadas ao con-selheiro Ruy Dnrliosa, hoje, por oc-c.isião do seu desembarque, de rc-gresso á sua viagem á Itália.

I-.iilo um telegramma do eminente brasileiro, communicando chegar o "Acre", anosso porto ás 4 horas da tarde, realizandose o sen (Iciembur-que a essa mesma hora, ficou resol-vido que a commissão o irá buscar a bordo cur lancha da Companhia! Conuiiercio c Navegação, para, esse fim gentilmente cedida, partindo do cães 1'liároux ás ¦ • horas da-- tarde

N'o cáes Mauá tocarão bandas de i musica do Exercito, Marinha, Poli-cia c Corpo dc llonihcirus.

A Rússia dos soviets

FOI DISSOLVIDO O

EXER-CITO DO NOROESTE

Slockolmo, -8 (Recebido á tar-de) — O " Svcnsk-a Dagbladet" publica um telegramma dc Hclsin-gfors diendo que o general Yude-niteh, em recente ordem do dia,-aiimuiciou a dissolijãp do exer-cito do noroeste da Russia.

Segundo o referido telegramma, Yudenitch pretende partir dentro ' em breve apra Paris.

Archangel, 28 (Recebido á tar-de) — Em uma nota official aqui publicada, o governo do Xorte da Russia diz que cerca de dois mil finlandezes 'acabam dc l.tlacar o mosteiro de Pctchenga.

Acerescenta ,1 nola que é de te-mer que os preciosos 'tliesouros da-quelle mosteiro sejam pilhados pe-los atacantes.

Os habitantes das aldeias pro-xinias á fronteira, temendo a pra-tica de atrocidades por parte, dos' (bandos irregulares de finlandezes armados, estavam abandonando o» lares e refugiando-se na Noruega. Diz ainda a nota que o governo da Finlândia não dispõe dos ne-cursos necessários para dominar os differentes grupos que se de-gladiam na região fronteiriça.

Harbin, -'8 — As forças insur-rectas occiiparam Nikols-Kussu-riesk, na Sibéria, sem opopsição. As tropas bolsheviki, segundo sft affirma, estão detidas pelos tche-quês, em ambos os htdos, ao oei-te de Irktilsk, dando-se violentos encontros diariamente entit; as duas forças. Os .chefes das forças tcheques mostram-se alarmado* pela altitude do regimen social revolucionário estabelecido em Irkutsl;, que lhe é hostil, assim como aos outros estrangeiros. Um official tcheque. segundo se affir-rim, foi assassinado cm lrkut.sk.

Riga. -8 — Um communicado leitão, que acaba de scr publica-do. diz qiíe as tropas lettãs oc-cuparam Guzyn, que se achava em poder <1qi1 lúolshevikj. r/itfníranrJo material bcllico c fazendo ..000 prisioneiros. A liiía continua em toda a frente. -Os bolsheviki re-tiram-!*:' para leste, tendo -side completamente dizimados vario» destacamentos.

Os leitões chegaram á fronteira da Russia cm diversos pontos.

Uma reunião

dos

mi-tros scandiiiavós

Paris, 28 — Affiriua-sc que os ministros de todos os paizes scan-dinavos rcunir-se-ão em Christia-nia, no mez de fevereiro próximo, atim dc resolver sobre á entrada da Suécia, Noruega e Dinamarca, na Liga das Nações,

Unia reunião entre os

Estados do Baltico

Paris, 28 — Os Estados do Ba!-tico. representados na Conferência de Ilelsitigfors, depois de prolon-liados debates, concordaram na ne-cessidade de chegar-se definitiva-mente a um accôrdo sobre a mu-tua cooperação econômica. Devi-do ás difficuldádes de transporte, que impediram a realização da Con-ferencia, os delegados reunir-sc-ão na próxima v«z, em Varsovia.

Os indígenas de Nahud

em agitação

Londres, -8 — Uma declaração official. publicada em Dehli, a 21 do mez corrente e recebida hoje nesta capital, diz que no districto dc. Cochi a tribu Vazirs conitnua a recusar-se a entregar 05 rifles em pagamento das multas. Os in-digenas de Mahud eslão incessan-temente cm agitação. Esses india-nos já foram avisados de que não cessarão as hostilidades até que as multas sejam pagas.

Elles perderam 35 homens numa luta sustentada nos dias 17 e 18, na aldeia Nackash.

Em prol das' creanças

famintas da Europa

Genebra. 28 — >"a conferência reunida nesta cidade, afim de com-binar os meios para salvar as cre-ancas que nos paizes do ceniro e do norte da Europa morrem dc fo-me. alguns oradores declararam que o velho mundo está ameaçado de terrível desastre, a menos que nao se façam os mais activos esforços no semido de auxiliar eíficazmen-te aquelles infelizes.

Foi suggerida a conveniência de que os Estados Unidos c a Ingla-terra organizom os auxílios para as populações daquelles paizes.

O preço do pão na

França

Fnn'.;. 28 — 0 augmento do pre-ço do pão. qce devia começar a partir rio dia i" de fevereiro pro-ximo, não entrará em vigor nessa data, devida, á Diiid&aça do

gover-na.

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Referências

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