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1. Procedimentos dos crimes contra a propriedade imaterial:

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL

PONTO 1: Procedimentos dos crimes contra a propriedade imaterial PONTO 2: Procedimento dos crimes a serem julgados perante Tribunais

PONTO 3: Procedimento dos crimes na Lei de Licitações PONTO 4: Procedimento dos crimes falimentares

PONTO 5: Procedimento dos crimes previstos da Lei de Drogas 1. Procedimentos dos crimes contra a propriedade imaterial: Âmbito de incidência: no CP prevalece somente o crime do art. 1841

, tendo sido os demais revogados. Os outros estão previstos na lei 9.279/96. A maioria destes crimes é de ação penal privada, sendo a exceção de ação penal pública. A grande diferença do rito está tão-somente na fase pré-processual, pois nas infrações que deixam vestígios é imprescindível que o titular do direito do autor violado prove o seu direito de ação. É a própria legitimatio ad causam, ou seja, condição da ação. Isto não ocorrerá, obviamente, quando se tratar de ação penal pública, pois a legitimidade do MP decorre de comando constitucional (art. 129, I2

, CF).

Em relação a adoção do procedimento judicial propriamente dito, mais uma vez abre-se a discussão já travada em relação ao procedimento dos crimes praticados por funcionários públicos e dos crimes contra a honra.

Quando se tratar de infração contra a propriedade imaterial de menor potencial ofensivo adotar-se-á o procedimento sumaríssimo, já que a adoção deste rito independe da existência de procedimentos especial.

Quando a infração tiver pena maior do que 2 anos, não se adota o art. 394, § 1º3 , CPP, mas, conforme prevê o rito, o procedimento comum ordinário, por ser mais amplo e, portanto, permitir maior garantia a defesa.

1 Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 2 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

3 Art. 394, § 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL - Ação Penal Privada – arts. 524 a 530 CPP:

Quando a infração penal deixar vestígios, a queixa não poderá ser recebida sem que tenha havido exame pericial nos objetos que constituam o corpo de delito.

Art. 5254 CPP. A maioria dos crimes contra a propriedade imaterial é de ação penal privada e como providência preliminar obrigatória deverá o titular do direito fazer prova do seu direito de ação (legitimatio ad causam), ou seja, deverá o pretenso prejudicado peticionar ao juiz demonstrando ser parte legítima para promover a ação requerendo busca e apreensão, bem como nomeação de dois peritos para procederem ao exame dos objetos.

Quando se tratar de ação penal pública, esta prova não será necessária, podendo a preensão ser feita pela própria autoridade policial – é exatamente como ocorre na lei de drogas em relação a ação penal pública (a polícia apreende a droga e depois submete a pericial, na ação penal privado a providencia parte do querelante).

Trata-se de uma condição de procedibilidade dos crimes contra a propriedade imaterial, já que não será possível a ação penal nesses casos. Uma condição de procedibilidade é algo que esta diretamente ligado ao exercício da ação penal, não podendo ser confundido com a condição objetiva de punibilidade, esta vinculada à tipicidade, pois sequer haverá o crime (Zaffaroni).

Requerida a diligencia por meio de busca e apreensão e de perícia nos objetos poderá o juiz determinar esta providencia, salvo se entender dispensável a busca e apreensão”, bem como determinará a realização de laudo pericial, por meio de dois peritos que deverá nomear, devendo ser apresentado o laudo em três dias após o encerramento da diligencia, art. 5275 CPP.

A perícia é realizada somente nos objetos necessários para tanto, tal qual ocorre na lei de drogas, não sendo necessário que se faça na totalidade deles.

4 Art. 525. No caso de haver o crime deixado vestígio, a queixa ou a denúncia não será recebida se não for instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito.

5 Art. 527. A diligência de busca ou de apreensão será realizada por dois peritos nomeados pelo juiz, que verificarão a existência de fundamento para a apreensão, e quer esta se realize, quer não, o laudo pericial será apresentado dentro de 3 (três) dias após o encerramento da diligência.

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Quesitos são formulados pelo interessado que, no caso é o próprio prejudicado, também podendo formulá-los o MP e o Juiz.

Esta providência preliminar é deferida sem a ouvida da parte contraria. Assim, não há contraditório nestas providencias preliminares, não podendo a parte contrária apresentar quesitos. Desta forma, sequer poderá a parte contrária contestar as providencias preliminares indispensáveis. Apresentado o laudo, com o encerramento das diligencias, serão conclusos para homologação do juiz. Da decisão homologatória cabe apelação.

Se houver má-fé, espírito de emulação, mero capricho, erro grosseiro o requerente responderá por perdas e danos.

Art. 5296

CPP - Prazo para o oferecimento da queixa crime: prevalece, segundo este artigo, bem como conforme entendimento jurisprudencial de que o prazo para o oferecimento da queixa é de 30 dias contados a partir da homologação do laudo pericial, ou 8 dias se o acusado estiver preso, conforme artigo 5307

do CPP.

Há um entendimento no sentido de que é imprescindível que se compatibilize o prazo de 30 dias ou de 8 dias com o prazo de 6 meses, decadencial, previsto nos artigos 1038

do CP e 389 do CPP. Isso porque, caso desconsiderado este prazo maior de 6 meses, a punição do querelado ficaria na absoluta dependência do querelante, já que o termo inicial dos prazos de 30 ou 8 dias teriam sempre por inicio a homologação do laudo, o que sempre esta na dependência de requerimento do querelante.

Obs: no entanto, o próprio STJ e as provas não tem utilizado o prazo de 6 meses, como referencia, mas tão somente aqueles previstos no procedimento em comento, assim, cuidar e

6 Art. 529. Nos crimes de ação privativa do ofendido, não será admitida queixa com fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 30 dias, após a homologação do laudo.

7 Art. 530. Se ocorrer prisão em flagrante e o réu não for posto em liberdade, o prazo a que se refere o artigo anterior será de 8 (oito) dias.

8 Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.

9 Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

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responder conforme constam nos artigos 529 e 530 do CPP, ou seja, respectivamente 30 ou 8 dias (dentro do prazo de 6 meses o querelante dispõe de 30 dias da homologação do laudo para ingressar com a medida, sob pena de decadência).

- Ação Penal Pública - arts. 530 –B a 530-I10

CPP:

A prova da existência material da infração penal é realizada pela própria autoridade policial, já que o titular da ação penal é o MP. Na sequência devem-se observar os artigos 530-B e, especialmente se, no tocante à perícia, que deverá ser assinada, no que toca a apreensão, por duas testemunhas.

Ao depois, deve-se observar o art. 530-D CPP, sendo a perícia realizada (art. 530 os crimes contra a propriedade imaterial e a lei de drogas).

Art. 530-E os titulares de direito de autor são fieis depositários de todo material apreendido devendo colocá-los a disposição do juiz assim que o material for requisitado, ressalvada a hipótese de preservação do corpo de delito, todo esse material apreendido deverá ser destruído. Art. 530-F CPP.

10 Art. 530-B. Nos casos das infrações previstas nos §§ 1o, 2o e 3o do art. 184 do Código Penal, a autoridade policial procederá à apreensão dos bens ilicitamente produzidos ou reproduzidos, em sua totalidade, juntamente com os equipamentos, suportes e materiais que possibilitaram a sua existência, desde que estes se destinem precipuamente à prática do ilícito.

Art. 530-C. Na ocasião da apreensão será lavrado termo, assinado por 2 (duas) ou mais testemunhas, com a descrição de todos os bens apreendidos e informações sobre suas origens, o qual deverá integrar o inquérito policial ou o processo.

Art. 530-D. Subseqüente à apreensão, será realizada, por perito oficial, ou, na falta deste, por pessoa tecnicamente habilitada, perícia sobre todos os bens apreendidos e elaborado o laudo que deverá integrar o inquérito policial ou o processo.

Art. 530-E. Os titulares de direito de autor e os que lhe são conexos serão os fiéis depositários de todos os bens apreendidos, devendo colocá-los à disposição do juiz quando do ajuizamento da ação.

Art. 530-F. Ressalvada a possibilidade de se preservar o corpo de delito, o juiz poderá determinar, a requerimento da vítima, a destruição da produção ou reprodução apreendida quando não houver impugnação quanto à sua ilicitude ou quando a ação penal não puder ser iniciada por falta de determinação de quem seja o autor do ilícito.

Art. 530-G. O juiz, ao prolatar a sentença condenatória, poderá determinar a destruição dos bens ilicitamente produzidos ou reproduzidos e o perdimento dos equipamentos apreendidos, desde que precipuamente destinados à produção e reprodução dos bens, em favor da Fazenda Nacional, que deverá destruí-los ou doá-los aos Estados, Municípios e Distrito Federal, a instituições públicas de ensino e pesquisa ou de assistência social, bem como incorporá-los, por economia ou interesse público, ao patrimônio da União, que não poderão retorná-los aos canais de comércio.

Art. 530-H. As associações de titulares de direitos de autor e os que lhes são conexos poderão, em seu próprio nome, funcionar como assistente da acusação nos crimes previstos no art. 184 do Código Penal, quando praticado em detrimento de qualquer de seus associados.

Art. 530-I. Nos crimes em que caiba ação penal pública incondicionada ou condicionada, observar-se-ão as normas constantes dos arts. 530-B, 530-C, 530-D, 530-E, 530-F, 530-G e 530-H.

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Importante referir ainda, que as associações de titulares de direitos de autor poderão atuar como assistentes de acusação, conforme prevê o art. 530-H CPP.

No demais, conforme já dito segue-se, salvo a competência do JEC, o procedimento comum ordinário, já visto.

2. Procedimento dos crimes a serem julgados perante Tribunais - Lei 8038/90 c/c Lei 8658/93:

Procedimento:

1ª etapa: prazo de 15 dias para o oferecimento da denúncia ou arquivamento se o réu estiver solto e prazo de 5 dias se estiver preso, art. 1°11

, caput, e § 2°12

da Lei 8038/90.

2ª etapa do procedimento: apresentada a denúncia ou a queixa, notificação do acusado para que apresente resposta previa no prazo de 15 dias – importante observar que esta manifestação antecede o recebimento da inicial, sendo fundamental para que depois se considere a questão relativa a necessidade, ou não, da fundamentação da decisão que recebe a inicial. Com a notificação devem ser entregues cópias da denúncia ou queixa e do despacho do relator, art. 4°13

da Lei 8038/90.

3ª etapa do procedimento: se forem apresentados documentos com a resposta, será o autor da ação intimado para se manifestar em 5 dias, art. 5°14 da Lei 8038/90. Trata-se de uma réplica, nos moldes do que ocorre, por expressa previsão legal, somente no procedimento do Júri, art. 40915

CPP.

11 Art. 1º - Nos crimes de ação penal pública, o Ministério Público terá o prazo de quinze dias para oferecer denúncia ou pedir arquivamento do inquérito ou das peças informativas.

12 § 2º - Se o indiciado estiver preso:

a) o prazo para oferecimento da denúncia será de cinco dias;

b) as diligências complementares não interromperão o prazo, salvo se o relator, ao deferi-las, determinar o relaxamento da prisão. 13 Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias.

14 Art. 5º - Se, com a resposta, forem apresentados novos documentos, será intimada a parte contrária para sobre eles se manifestar, no prazo de cinco dias.

15 Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante sobre preliminares e documentos, em 5 (cinco) dias.

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4ª etapa do procedimento: Deliberação em sessão (mais de um juiz) sobre o recebimento ou rejeição da denúncia ou queixa (art. 6°16 da Lei 8038/90). Neste julgamento, será facultado as partes sustentação oral pelo prazo de 15 minutos, primeiro a acusação e depois a defesa (art. 6°, § 1°17

da Lei 8038/90).

5ª etapa do procedimento: recebida a denúncia ou a queixa designação de dia e hora para interrogatório do réu, com a determinação de sua citação, intimação do MP, do querelante e do assistente (art. 7°18

da Lei 8038/90).

6ª etapa do procedimento: Defesa previa em 5 dias, art. 8°19

da Lei 8038/90.

7ª etapa do procedimento: Instrução do processo que, assim como ocorre no procedimento comum ordinário serão 8 testemunhas para cada fato e para cada réu, na falta de disposição em contrário ( art. 9°20 da Lei 8038/90).

8ª etapa do procedimento: prazo de 5 dias para que as partes requeiram diligencias, art. 1021

da Lei 8038/90.

9ª etapa do procedimento: após a realização de diligencias se requeridas, intimação das partes para que, sucessivamente, apresentem, no prazo de 15 dias, alegações escritas. Se a ação for privada, o MP terá vista por igual prazo, a pós as partes, art. 11, caput, e § 2°22

da Lei 8038/90.

16 Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da acusação, se a decisão não depender de outras provas.

17 Art. 6º, § 1º - No julgamento de que trata este artigo, será facultada sustentação oral pelo prazo de quinze minutos, primeiro à acusação, depois à defesa.

18 Art. 7º - Recebida a denúncia ou a queixa, o relator designará dia e hora para o interrogatório, mandando citar o acusado ou querelado e intimar o órgão do Ministério Público, bem como o querelante ou o assistente, se for o caso.

19 Art. 8º - O prazo para defesa prévia será de cinco dias, contado do interrogatório ou da intimação do defensor dativo.

20 Art. 9º - A instrução obedecerá, no que couber, ao procedimento comum do Código de Processo Penal.

21 Art. 10 - Concluída a inquirição de testemunhas, serão intimadas a acusação e a defesa, para requerimento de diligências no prazo de cinco dias.

22 Art. 11 - Realizadas as diligências, ou não sendo estas requeridas nem determinadas pelo relator, serão intimadas a acusação e a defesa para, sucessivamente, apresentarem, no prazo de quinze dias, alegações escritas.

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10ª etapa do procedimento: Julgamento em sessão plenária. As partes terão sucessivamente o prazo de uma hora para sustentação oral, assegurado ao assistente ¼ do tempo da acusação, art. 1223

, da Lei 8038/90.

Obs:

O interrogatório neste procedimento é o primeiro ato, contrariando a regra geral.

Há incidência dos arts. 39524

(rejeição da denúncia), 39625 , 39726

(absolvição sumária)? O art. 394, §4°, CPP admite a aplicação dos artigos 395, 396 e 397, mas controvérsia existe em relação a absolvição sumária.

3. Procedimento dos crimes na Lei de Licitações - Lei 8666/93: 1ª etapa: recebimento da denuncia ou queixa e citação do acusado para interrogatório, art. 10427 da Lei.

2ª etapa: interrogado o réu prazo de 10 dias para apresentação de defesa prévia escrita, podendo arrolar até 5 testemunhas e juntar documentos, art. 104 da Lei 8666/93.

23 Art. 12 - Finda a instrução, o Tribunal procederá ao julgamento, na forma determinada pelo regimento interno, observando-se o seguinte:

I - a acusação e a defesa terão, sucessivamente, nessa ordem, prazo de uma hora para sustentação oral, assegurado ao assistente um quarto do tempo da acusação;

II - encerrados os debates, o Tribunal passará a proferir o julgamento, podendo o Presidente limitar a presença no recinto às partes e seus advogados, ou somente a estes, se o interesse público exigir.

24 Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta;

II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.

25 Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

26 Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

IV - extinta a punibilidade do agente

27 Art. 104. Recebida a denúncia e citado o réu, terá este o prazo de 10 (dez) dias para apresentação de defesa escrita, contado da data do seu interrogatório, podendo juntar documentos, arrolar as testemunhas que tiver, em número não superior a 5 (cinco), e indicar as demais provas que pretenda produzir.

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3ª etapa: audiência de instrução com ouvida de testemunhas de acusação de defesa, após, abrem-se as partes a oportunidade para que requeiram diligencias, e, ao final, cada uma apresenta alegações finais no prazo de 5 dias, art. 10528

da Lei 8666/93.

4ª etapa: conclusão do processo ao juiz no prazo de 24 horas e sentença em 10 dias.

5ª etapa: da sentença cabe apelação em 5 dias, art. 10729

da Lei 8666/93.

Obs:

1) Aqui o interrogatório também é o primeiro ato da audiência.

2) Não há problema em relação a utilização dos artigos 395 e 396 do CPP. Claro que o art. 396 deverá ser aplicado, ainda que a lei fale em defesa previa, devendo ser a manifestação aprofundada, nos moldes do que dispõe o CPP. Logo após o oferecimento da defesa previa, e antes da realização da audiência de instrução e julgamento deverá o juiz verificar a possibilidade de absolvição sumaria prevista no artigo 397 do CPP.

3) Se o autor do crime licitatório tiver foro privilegiado, aplicar-se-á o procedimento previsto na Lei 8038/90, e não o da Lei de licitações.

4. Procedimento dos crimes falimentares - Lei 11.101/05:

O procedimento dos crimes falimentares constitui exceção ao disposto no art. 394, § 1°30 do CPP. Com efeito, independentemente da pena máxima cominada em abstrato,

28 Art. 105. Ouvidas as testemunhas da acusação e da defesa e praticadas as diligências instrutórias deferidas ou ordenadas pelo juiz, abrir-se-á, sucessivamente, o prazo de 5 (cinco) dias a cada parte para alegações finais.

29 Art. 107. Da sentença cabe apelação, interponível no prazo de 5 (cinco) dias.

30 Art. 394, § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo:

I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;

II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;

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DIREITO PROCESSUAL PENAL se, conforme previsão expressa do artigo 18531

da Lei o procedimento comum sumário, que já foi visto. Exceção o crime do artigo 17832 da Lei 11.101/05.

Art. 18033

da Lei 11.101/05 - A sentença que decreta a falência passou a ser uma condição objetiva de punibilidade para os crimes falimentares. Em primeiro lugar eliminou-se a discussão a cerca da natureza jurídica da sentença que decreta a falência: ou COP (condição objetiva de punibilidade) ou Elementar de determinados tipos penais. Na atualidade, trata-se de uma condição objetiva de punibilidade. A partir disso, algumas observações são importantes:

- O Estado não pode punir sem que ela se implemente;

-A prescrição penal somente se inicia quando da sua ocorrência;

-Em tais delitos não se admite tentativa.

Art. 18234

da Lei 11.101/05- A prescrição penal dos crimes falimentares inicia-se a partir da decretação da falência, da concessão da recuperação judicial ou da homologação do plano de recuperação extra-judicial pelo magistrado. No mais, aplicam-se as disposições do código penal. Conforme já visto, não se aplicam as Súmulas 14735 e 59236 do STF.

Procedimento: Sumário

31 Art. 185. Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito previsto nos arts. 531 a 540 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.

32 Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

33 Art. 180. A sentença que decreta a falência, concede a recuperação judicial ou concede a recuperação extrajudicial de que trata o art. 163 desta Lei é condição objetiva de punibilidade das infrações penais descritas nesta Lei.

34 Art. 182. A prescrição dos crimes previstos nesta Lei reger-se-á pelas disposições do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, começando a correr do dia da decretação da falência, da concessão da recuperação judicial ou da homologação do plano de recuperação extrajudicial.

35 Súmula 147, STF: A prescrição de crime falimentar começa a correr da data em que deveria estar encerrada a falência ou do trânsito em julgado da sentença que a encerrar ou que julgar cumprida a concordata.

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Competência para o processo e julgamento dos crimes falimentares, art. 18337

: compete ao juiz criminal do local em que foi decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de recuperação extrajudicial, conhecido o pedido relativo a ação penal dos crimes previstos nesta lei.

Art. 18438

, todos os crimes previstos na lei de falências são de ação penal pública incondicionada.

Art. 18739, o MP, intimado da sentença que decreta a falência ou que concede a recuperação judicial, verificando a ocorrência de qualquer infração penal prevista na lei promoverá imediatamente a competente ação penal ou, se entender necessário, requisitará a abertura de inquérito policial.

Na sequência, o §1°40 do art. 187 da Lei de falências, determina que o prazo para o oferecimento da denúncia, regula-se pelo disposto no art. 4641

do CPP.

No entanto, caso e somente quando o réu estiver solto poderá decidir o MP por aguardar a elaboração da exposição circunstanciada de que trata o art. 18642 desta lei “compete ao administrador judicial elaborar a relação de credores e apresentar ao juiz relatório da falência, expondo circunstanciadamente as suas causas, o procedimento do devedor, antes e depois dela, outras informações acerca de outros responsáveis, bem como narrando, expondo

37 Art. 183. Compete ao juiz criminal da jurisdição onde tenha sido decretada a falência, concedida a recuperação judicial ou homologado o plano de recuperação extrajudicial, conhecer da ação penal pelos crimes previstos nesta Lei.

38 Art. 184. Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

39 Art. 187. Intimado da sentença que decreta a falência ou concede a recuperação judicial, o Ministério Público, verificando a ocorrência de qualquer crime previsto nesta Lei, promoverá imediatamente a competente ação penal ou, se entender necessário, requisitará a abertura de inquérito policial.

40 Art. 187, § 1o O prazo para oferecimento da denúncia regula-se pelo art. 46 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, salvo se o Ministério Público, estando o réu solto ou afiançado, decidir aguardar a apresentação da exposição circunstanciada de que trata o art. 186 desta Lei, devendo, em seguida, oferecer a denúncia em 15 (quinze) dias.

41 Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

42 Art. 186. No relatório previsto na alínea e do inciso III do caput do art. 22 desta Lei, o administrador judicial apresentará ao juiz da falência exposição circunstanciada, considerando as causas da falência, o procedimento do devedor, antes e depois da sentença, e outras informações detalhadas a respeito da conduta do devedor e de outros responsáveis, se houver, por atos que possam constituir crime relacionado com a recuperação judicial ou com a falência, ou outro delito conexo a estes.

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e existência de crime relacionado à recuperação judicial ou a falência, ou outro delito conexo”, devendo, em seguida a apresentação deste relatório, oferecer denúncia em 15 dias.

A partir disso, conclui-se que o prazo para o oferecimento de denúncia é de 5 dias para o réu preso e de 15 dias para o réu solto.

Qualquer credor habilitado ou o próprio administrador judicial poderá oferecer ação penal privada subsidiária da publica, observado o prazo já mencionado em relação ao MP, conforme art. 187 da Lei de falências.

Não existe mais inquérito judicial da falência: na atualidade, ou o MP utiliza os documentos oriundos do processo falimentar ou requisita inquérito policial.

Não há mais previsão no sentido de que o juiz, ao receber a denúncia ou queixa por crime falimentar, deva justifica o recebimento, como antes acontecia. Por esta razão, considera-se prejudicada a Súmula 56443

STF.

Em qualquer fase do procedimento, judicial ou extra judicial deverá o juiz, se houver noticia da prática de infração penal, cientificar o MP.

5. Procedimento dos crimes previstos da Lei de Drogas - Lei 11.343/06: Art. 4844

- trata-se de um procedimento especial, conforme adiante se verá, à exceção daqueles em que o conceito se encaixar em infração de menor potencial ofensivo, ocasião em que deverão seguir o procedimento da lei 9.099/95.

Atentar ao disposto no art. 48, §1°45 da Lei de drogas, conforme já falado, pois, quando houver infração de menor potencial ofensivo em concurso com infração dos artigos 33 a 37 da

43 Súmula 564 STF: A ausência de fundamentação do despacho de recebimento de denúncia por crime falimentar enseja nulidade processual, salvo se já houver sentença condenatória.

44 Art. 48. O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal e da Lei de Execução Penal.

45 Art. 48, § 1o O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais.

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lei de drogas, adota-se o procedimento previsto na presente lei, não havendo mais cisão processual.

Art. 5046

, Laudo de constatação de natureza e quantidade da droga: trata-se de um exame preliminar, realizado na delegacia de policia, que se presta tão somente para a lavratura do auto de prisão em flagrante e para o oferecimento da denúncia.

Art. 50, §1°47

, o laudo preliminar é feito apenas por um perito oficial, ou na falta dele uma pessoa idônea.

Art. 50, §2º48

, para a condenação é imprescindível que haja o laudo toxicológico, ou definitivo. (isso comprova que há necessidade de 2 laudos, e o juiz esta vinculado a prova pericial quando quiser condenar o réu, pois a quase totalidade dos crimes da lei de droga exigem prova da materialidade). O MP quando do oferecimento da denúncia requer a elaboração do laudo toxicológico. O MP pode denunciar somente com o laudo provisório, mas não se pode ter condenação, em regra, sem laudo toxicológico.

Obs:

1) O laudo toxicológico é a prova por excelência nos crimes de drogas, todavia há julgados no STJ em que se permitiu a condenação sem o laudo porque foi possível a prova por outros meios, por ex: exame de laboratório. Havendo contrariedade quanto aos resultados dos exames o réu deve ser absolvido, porque há duvida. O juiz pode determinar de oficio um laudo. Nos crimes dos artigos: 35 caput, 36 parágrafo único, e 37 não há laudo, porque sequer há apreensão de drogas.

Na dúvida quanto a materialidade se absolve pelo art. 386, II49 CPP.

46 Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

47 Art. 50, § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

48 Art. 50, § 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.

49 Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: II - não haver prova da existência do fato.

(13)

DIREITO PROCESSUAL PENAL 2) uso pretérito de drogas é fato atípico.

Art. 5150, prazo para encerramento do inquérito policial 30 dias se o indiciado estiver preso, e 90 dias se estiver solto. Parágrafo único, os prazos de conclusão do inquérito policial, são os únicos prazos que podem ser duplicados pela lei, mediante autorização do juiz e ouvido o MP.

Art. 5251, findo os prazos, a autoridade policial deverá remeter o inquérito a juízo sempre fundamentando a razão pela qual indiciou o acusado por crime de trafico. Isso para que se evite posterior desclassificação para o delito do artigo 28 da lei de drogas, o que gera a remessa ao JEC, conforme entendimento predominante.

Art. 5352

, em qualquer fase da persecução criminal, são permitidos os seguintes procedimentos:

A infiltração de policiais com o fim de obter informações relativas aos agentes do crime. Aqui existem divergências quanto a exclusão da responsabilidade penal deste agente.

A não atuação da autoridade, ação controlada ou flagrante retardado: aguarda-se o melhor momento para efetuar a prisão dos agentes e uma maior apreensão de objetos vinculados ao crime. Estas tarefas dependem de autorização judicial, do contrario a autoridade estará comentando crime.

50 Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

51 Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:

I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente; ou

II - requererá sua devolução para a realização de diligências necessárias.

52 Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios:

I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializados pertinentes;

II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.

(14)

DIREITO PROCESSUAL PENAL Art. 5453

, Instrução criminal: independentemente de o indiciado estar solto ou preso, dispõe o MP do prazo de 10 dias para oferecer a denúncia ou adotar alguma outra providência.

Art. 5554

da lei – oferecida a denúncia, o juiz determinará a notificação do acusado para oferecer resposta preliminar escrita.

- Caso não acolha argumentos: é uma decisão interlocutória mista não terminativa – cabe apelação.

Recebe a denúncia: decisão interlocutória simples – não cabe recurso (ação autônoma ou HC)

Arts. 396-A, 397, CPP - Audiência de Instrução e Julgamento:

Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.

Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:

I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;

II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou

IV - extinta a punibilidade do agente.

Nessa decisão já recebe a denúncia, verifica se há causas de rejeição e de mérito. Se é para absolver sumariamente já absolve nessa decisão, porque daqui já se vai para a audiência de instrução e julgamento.

Para este entendimento a lei de drogas continua sem as influencias do procedimento comum ordinário. É um entendimento intermediário

53 Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências:

I - requerer o arquivamento;

II - requisitar as diligências que entender necessárias;

III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que entender pertinentes.

54 Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

(15)

DIREITO PROCESSUAL PENAL

Obs: em razão da lei 12403/11, prejudicada a disposição relativa à necessidade de resposta do art. 51455 CPP aos crimes afiançáveis e a desnecessidade aos inafiançáveis (art. 316, § 1°56 CP, 31857 CP e art. 3°, I, II58 da Lei 8137/90, ora, com a nova lei estes crimes passam a ser afiançáveis e, como tal também sujeitos à resposta preliminar do art. 514 do CPP.

Conclusão todos os crimes funcionais que vimos a partir da lei 12.403 passam a exigir a resposta preliminar de que trata o art. 514 CPP.

Obs: Na lei de drogas temos a resposta preliminar e interrogatório como primeiro ato da audiência

Sentença penal condenatória transitada em julgado. Há divergências. A execução de uma sentença penal é sempre definitiva, não existe execução provisória de sentença penal.

55 Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

56 Art. 316, § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

57 Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334): Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

58 Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):

I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

Referências

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