Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários - CIG/DEPTA/SDC/MAPA Esplanada dos Ministérios Bloco D anexo A sala 244 Brasília- DF
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Indicação Geográfica: agregação de valor aos produtos
agropecuários
GUIA PARA SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE INDICAÇÃO
GEOGRÀFICA PARA PRODUTOS AGROPECUÀRIOS
Muito zelo e técnica foram empregados na edição deste manual. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer hipótese, solicitamos a comunicação à Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica para que possamos esclarecer /sanar a questão. E-mail: cig@agricultura.gov.br
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Índice
Índice ...3
I. Introdução ...4
II- Atribuições do MAPA ...5
III- A Gestão da IG...6
IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG ...8
V. Solicitação de registro de uma indicação geográfica de produtos agropecuários ...9
VI. O Regulamento de Uso da IG ...10
I. Introdução
No transcurso da história o termo indicação geográfica se firmou quando produtores, comerciantes e consumidores começaram a identificar que alguns produtos de determinados lugares apresentavam qualidades particulares, especiais, atribuíveis a sua origem geográfica e começaram a denominá-los com o nome geográfico que indicava a sua procedência.
Hoje, inúmeros produtos são distinguidos no mercado nacional e internacional não apenas pela marca que ostentam, mas, também, pela indicação da sua verdadeira origem geográfica. Isto lhes atribui certa reputação, um valor intrínseco e uma identidade própria que os distinguem dos demais produtos de igual natureza disponíveis no mercado, tornando-os, a rigor, mais valiosos. Nesses casos, a indicação da origem geográfica do produto adquire a configuração de um bem, pois agrega valor econômico a produtos e serviços de todos aqueles estabelecidos no local que desenvolvem aquelas atividades.
A presença do selo de indicação geográfica, se torna uma verdadeira garantia para o consumidor pois indica que se trata de um produto genuíno, cuja especificidade se deve à sua origem. Este selo assegura que o produto tem história, determinada forma de produção local e boa reputação em função das características da região onde foi produzido.
No Brasil, a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996), define o conceito de indicações geográficas e a Resolução INPI nº 75/2000 estabelece as condições para seu registro. Internacionalmente, o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio – ADPIC (em inglês, Trade – Related Aspects of Intellectual Property Rights - TRIPS da Organização Mundial do Comércio - OMC), rege o assunto nos países signatários.
Com um cenário nacional e internacional cada vez mais promissor para formas de agregação de valor, a reforma administrativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA (Decreto nº 5.351, de 21/01/05) oportunizou a integração do tema Indicação Geográfica no Programa de Gestão Estratégica do MAPA, como uma importante ferramenta de agregação de valor.
A atuação do MAPA foi oficializada por meio da criação da Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários - CIG, ligada ao Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo - DEPTA/SDC. Desta forma, o MAPA passou a ser a instância superior e central no planejamento, fomento, coordenação, supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação geográfica de produtos agropecuários no Brasil.
Nos Estados e no Distrito Federal, os trabalhos da CIG são conduzidos por técnicos e por Fiscais Federais Agropecuários das Superintendências Federais de Agricultura - SFA, mais especificamente pelo Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG.
O objetivo da concessão de IG apoiada pelo MAPA é o desenvolvimento sustentável, via agregação de valor aos produtos agropecuários, ressaltando as diferenças e identidades culturais próprias, organizando as cadeias produtivas e assegurando inocuidade e qualidade aos produtos agropecuários.
Este guia explica de forma simples e objetiva as principais etapas na elaboração do processo de reconhecimento de uma IG e as implicações de uma solicitação de reconhecimento e/ou registro de uma indicação geográfica. Ele buscar orientar a organização dos produtores e do produto com vistas à obtenção do registro. Algumas informações foram simplificadas buscando dar entendimento aos requisitos mínimos a serem atendidos para obtenção da IG. Qualquer dúvida, sugere-se consulta ao Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG, da Superintendência Federal de Agricultura nas Unidades da Federação- SFA/UF-DF ou à Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários- CIG, em Brasília, cujos endereços estão no final do GUIA (Anexo 1).
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II- Atribuições do MAPA
Até 2004, apenas o INPI possuía atribuição legal para o trabalho com indicações geográficas no Brasil (Lei de Propriedade Industrial, Lei no 9.279 de 1996). Em 2005, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- MAPA realizou uma importante reforma administrativa para se adequar às necessidades e mudanças impulsionadas pelo agronegócio brasileiro. A reforma foi instituída pelo Decreto nº 5351/05, de 21 de janeiro de 2005, que definiu a criação do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária – DEPTA. A Portaria nº 85, de 10 de abril de 2006 formalizou a criação de uma coordenação para planejamento, fomento, coordenação, supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação geográfica de produtos agropecuários brasileiros, dentro do DEPTA, recém criado. Desta forma, foi oficializada a atuação do MAPA nas questões que envolvem IG de produtos agropecuários.
Outro importante normativo que baliza a atuação da coordenação é o Decreto nº 5741, de 30 de março de 2006, que define a organização do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária- SUASA. Nele o MAPA é instância central e superior para assegurar a sanidade agropecuária, a qualidade, a origem e a identidade dos produtos e insumos agropecuários. O MAPA responde pelas atividades de natureza política, estratégica, normativa, reguladora, coordenadora, supervisora, auditora, fiscalizadora e pelas atividades de natureza operacional. Ademais, o INPI ao estabelecer, por meio da Resolução INPI nº 75/2000 (artigos 6º e 7º), as condições para o registro das indicações geográficas naquele órgão, delega aos Ministérios e, ou, às Secretarias de Estado afins ao produto a ser protegido como IG (leia-se MAPA para produtos agropecuários) a competência de expedição do instrumento oficial que delimita a área geográfica, bem como a função de prestar esclarecimentos adicionais sobre os produtos e produtores. Fato que corrobora com as atribuições e competências do MAPA que, se por um lado, coordena as questões de qualidade e identidade dos produtos agropecuários, por outro, planeja, fomenta, supervisiona e avalia as atividades, programas e ações das IG agropecuárias.
A importância das ações do MAPA vai desde o zelo pela qualidade e inocuidade de insumos, serviços, sanidade agropecuária, rastreabilidade, certificação, sistemas produtivos e industriais, até o transporte, armazenagem, comercialização e distribuição, com interferência positiva em toda a cadeia produtiva. Além disso, o MAPA atende às demandas de toda política agrícola nacional sendo responsável pelo abastecimento, logística e infra-estrutura, desenvolvimento agropecuário sustentável, agregação de valor e defesa agropecuária no Brasil.
III- A Gestão da IG
A. O conceito IG
A indicação geográfica - IG, constitui um direito de propriedade intelectual autônomo, a exemplo de uma patente ou de uma marca. Este direito é reconhecido nacional e internacionalmente. No Brasil é reconhecido pela Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). E internacionalmente é reconhecido pelo Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio – ADPIC (em inglês, Trade – Related Aspects of Intellectual Property Rights - TRIPS da Organização Mundial do Comércio - OMC).
A IG é um selo distintivo composto por um nome geográfico e protegido por lei. Este nome geográfico indica uma origem (um local ou uma determinada região), ele identifica e distingue um produto ou serviço. É um direito privativo (e exclusivo) de uso coletivo, quer dizer, é restrito aos produtores e/ou prestadores de serviço estabelecidos no local e que estão de acordo com as regras estabelecidas.
A legislação brasileira prevê para produtos e serviços agropecuários duas espécies de proteção como Indicação Geográfica (Lei n° 9279/96 – LPI, artigos 177 a 179):
a) Denominação de origem (DO) – nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
b) Indicação de procedência (IP) – nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade de seu território, que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço.
B. Objetivos da IG
As indicações geográficas são uma ferramenta coletiva de promoção comercial de produtos onde qualidade, reputação ou outras características devem-se essencialmente à origem geográfica. As IG podem proteger produtos/ regiões de falsificações e usurpações indevidas, servem como garantia para o consumidor, indicando que se trata de um produto especial e diferenciado. No Brasil, o MAPA tem fomentado que, para IG agropecuárias, o ideal seria a combinação da qualidade do produto com a ocupação harmoniosa do espaço rural, sendo também, uma ferramenta de preservação da biodiversidade aliada ao desenvolvimento e promoção regional. Em termos econômicos:
As IG constituem um meio de valorizar a localidade e o país de origem. Elas estabelecem um vínculo entre um produto agropecuário ou artesanal com a sua região de origem, se tornando uma ferramenta coletiva dos produtores para promover seus produtos e territórios.
As indicações geográficas podem permitir uma melhor distribuição do valor agregado ao longo da cadeia de produção, desde o produtor da matéria prima até o fabricante, inclusive com a possibilidade de geração de empregos. Permitem, em alguns casos, manter e desenvolver atividades em zonas rurais desfavorecidas, valorizando as habilidades locais e fazendo a distribuição de renda e harmonização sócio-econômica.
A estratégia de diferenciação qualitativa de maneira coletiva adotada pelos agricultores, permite assegurar preços superiores em função da tipicidade das produções. A IG possibilita a rastreabilidade do produto desde o plantio até sua comercialização.
Com a IG ficam garantidas a origem, o modo de elaboração e a especificidade do produto que tem um significado histórico cultural e uma ligação estreita com o mundo do campo. Constata-se também, geralmente, o incremento do turismo em áreas com indicação geográfica além da diversificação da produção e, por conseguinte, a preservação da biodiversidade, das habilidades locais e dos recursos naturais.
7 Em termos jurídicos:
O produto sob indicação geográfica é, por natureza, um produto de forte tipicidade, pois sua identidade está arraigada com o território. Esta identidade se estabelece a um nome geográfico cuja memorização é essencial para os consumidores.
Conseqüentemente, é necessário proteger os nomes geográficos pela IG com o propósito também de proteger todo o sistema produtivo. Em geral, as normativas proíbem o uso do nome geográfico que constitui o nome da IG ou de qualquer outra menção que evoque para um produto similar, seja ele qual for.
Existe ainda a restrição ao desvio da notoriedade, isto é, a proibição do uso de um nome geográfico que constitua o nome de uma IG para qualquer outro produto ou serviço, quando este uso é suscetível de desviar ou debilitar a notoriedade da IG. Adicionalmente, a normativa brasileira (item IX, do artigo 124 da Lei no 9279/96) preceitua que uma IG não pode ser registrada como marca.
A legislação brasileira salienta que, quando o nome geográfico houver se tornado de uso comum designando produto ou serviço, este não será considerado indicação geográfica. E ainda explicita que o uso da indicação geográfica é restrito aos produtores e prestadores de serviço estabelecidos no local, exigindo-se, em relação as denominação de origem, o atendimento de requisitos de qualidade (artigos 180 e 182, da Lei 9279/96).
Os crimes contra as IG estão estabelecidos na Lei 9279/96 nos artigos 192 e 193 e permitem ao titular do direito tomar medidas contra aqueles que estejam fabricando, importando, exportando, vendendo, expondo, oferecendo à venda ou mantendo em estoque produto que apresente falsa IG. As medidas podem ser adotadas também contra quem usa em produto, recipiente, invólucro, cinta, rótulo, fatura, circular, cartaz ou em outro meio de divulgação ou propaganda, termos retificativos, tais como, tipo, espécie, gênero, semelhante, sucedâneo, idêntico ou equivalente não ressalvando a verdadeira procedência do produto.
IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG
Depois de identificado um produto potencial, devemos estudar a região e avaliar se ele realmente poderá se tornar uma IG.
A primeira etapa a ser avaliada é a organização dos produtores com intuito de construir o processo de reconhecimento da IG. A IG necessita de um forte envolvimento e participação dos produtores e/ou dos transformadores, assim como das outras pessoas envolvidas na sua gestão. A atuação é voluntária e coletiva, ou seja, se apóia em uma associação. O termo “associação” neste contexto será correspondente a qualquer organização de produtores e/ou transformadores relacionados com o produto, seja qual for sua forma jurídica ou sua composição. A associação deverá representar as diferentes categorias de agentes que participam na cadeia do produto. A associação será o principal interlocutor da autoridade encarregada das IG em escala nacional (Anexo 2). Pode ser que os estatutos de associações, que já existam previamente, precisem ser alterados para contemplarem a inserção da IG em suas atividades.
A segunda etapa é fazer um levantamento histórico cultural da região. Deve-se buscar informações e elementos que comprovem que a região tem notoriedade para se tornar uma IG. É importante o levantamento de evidências concretas deste reconhecimento. Informações em reportagens de jornais, entrevistas, fotografias, livros, etc. podem demonstrar desde quando a região passou a ser conhecida pela produção do produto em estudo. Este levantamento servirá de base para a elaboração de estudos mais detalhados para a delimitação da área geográfica da IG. A delimitação geográfica considerará aspectos diferenciados quando para indicação de procedência ou denominação de origem, exigindo estudos específicos diferenciados e mais complexos para as denominações de origem. Somente os produtores instalados dentro da área delimitada da IG poderão concorrer à utilização do selo.
A terceira etapa é a caracterização do produto e garantia da sua qualidade. Deve-se definir e documentar cada etapa do processo de produção com o objetivo de garantir a tipicidade do produto. Todos os métodos de verificação e rastreabilidade, as características do produto, até a forma de apresentação ao consumidor devem ser descritos com detalhe. Este detalhamento deverá ser definido e acordado entre os produtores e comporá as regras que deverão ser seguidas pelo produtor, estabelecido dentro da área delimitada, para poder usar o selo de IG em seu produto. As regras aqui estabelecidas irão compor o Regulamento de Uso. Nesta etapa também poderá ser discutida a logomarca ou sinal gráfico a ser utilizado para caracterizar a IG.
Nos casos abordados neste guia, os produtos com IG são produtos agropecuários, e sendo assim, deverão obedecer a todas as legislações vigentes de acordo com o mercado em que será comercializado (legislação federal, estadual e/ ou municipal).
A quarta e última etapa é a criação de um Conselho Regulador. Este Conselho deverá orientar e controlar a produção, elaboração e a qualidade dos produtos amparados pela IG conforme as regras definidas no passo anterior.
Não existe ainda uma definição clara de como ele deve ser formado. Sugere-se a inclusão de representantes da academia, de instituições afetas ao produto, dos consumidores e dos próprios produtores.
Ter um bom conselho regulador, isto é, um órgão capaz de gerir, manter e preservar a IG regulamentada é o alicerce para um sistema de controle eficaz. Com isso os produtores passam também a contar com uma ferramenta operacional e de apoio nas questões que envolvam a garantia da origem e qualidade dos seus produtos, conferindo credibilidade ao processo. O Conselho regulador deverá ser auditado pelo MAPA por se tratar de produto agropecuário.
O MAPA, de acordo com o orçamento disponibilizado no exercício, por meio de convênios, poderá auxiliar na execução de algumas das etapas citadas acima. Após o cumprimento destas etapas, praticamente todas as informações necessárias à solicitação do registro já foram levantadas. Além desses fatores duas variáveis assumem importância primordial na viabilização de uma IG:
a) existência, característica, tamanho e condições e o potencial de mercado para o produto ou serviço; a relação custo-benefício entre os custos de manutenção e gerenciamento da
9 estrutura de controle e praticas agrícolas e agroindustriais inerentes e os diferenciais de preço para o produto
b) sobrevivência e sustentabilidade da IG ( pós-concessão de registro)
V. Solicitação de registro de uma indicação geográfica de produtos agropecuários
A formalização do registro da indicação geográfica é realizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI. A Resolução INPI no 75/2000 é a normativa que estabelece as condições para este registro.
Para requerer o registro de IG o ideal é que os produtores estejam organizados e estabelecidos na região delimitada para a IG em questão.
É importante frisar que a proteção concedida pela IG é de natureza declaratória, pois implica no reconhecimento de condições pré-existentes, seja da reputação ou da influência do meio geográfico no produto.
O pedido deverá referir-se a um único nome geográfico. O requerente deverá entregar os seguintes documentos, quando se tratar de solicitação de indicação de procedência:
- pedido de registro - este formulário está disponível na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
- instrumento hábil a comprovar a legitimidade do requerente, estatuto social do requerente, ata da última eleição, cópia do documento de identidade e inscrição do CPF do representante legal da entidade;
- regulamento de uso do nome geográfico;
- instrumento oficial que delimita a área geográfica. Deverá ser elaborado um estudo sobre toda a área de abrangência da IG (mapas, memorial descritivo, etc.) para determinar a configuração territorial da IG. Este documento deverá ser expedido ou publicado pelo MAPA, por se tratar de produto agropecuário, ou pela Secretaria de Agricultura do Estado e nele devem constar ainda: I) elementos que comprovem que o nome geográfico ficou conhecido como centro de extração, produção ou fabricação do produto (Levantamento histórico da IG); II) elementos que comprovem a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores que tenham o direito ao uso exclusivo da indicação de procedência (Conselho Regulador); III) elementos que comprovem que os produtores estão estabelecidos na área geográfica demarcada e que estão exercendo efetivamente as atividades de produção;
- etiquetas, quando se tratar de representação gráfica ou figurativa da IG;
- comprovante de pagamento da retribuição correspondente. Consulte o valor e a forma de pagamento na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
- procuração, no caso de existir procurador.
Quando se tratar solicitação de registro de denominação de origem, os documentos a serem apresentados são:
- pedido de registro - este formulário está disponível na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
- instrumento hábil a comprovar a legitimidade do requerente, estatuto social do requerente, ata da última ata de eleição, cópia do documento de identidade e inscrição do CPF do representante legal da entidade;
- regulamento de uso do nome geográfico;
- instrumento oficial: deverá ser elaborado um estudo sobre toda a área de abrangência da IG (mapas, memorial descritivo,etc.) para determinar a configuração territorial da IG, isto é , sua delimitação geográfica. Este documento deverá ser expedido ou publicado pelo MAPA, por se tratar de produto agropecuário, ou pela Secretaria de Agricultura do Estado ou demais instituições associadas a ela e nele devem constar ainda: I) descrição das qualidades e características do produto que se devam, exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos; II) descrição do processo ou método de obtenção do produto ou serviço que devem ser locais, leais e constantes (a descrição do processo vai constar também no Regulamento de Uso); III) elementos que comprovem a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores que tenham o direito ao uso exclusiva da denominação de origem (Conselho Regulador); IV) elementos que comprovem que os produtores estão estabelecidos na área geográfica demarcada e exercendo efetivamente as atividades de produção;
- comprovante de pagamento da retribuição correspondente. Consulte o valor e a forma de pagamento na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
VI. O Regulamento de Uso da IG
O Regulamento de Uso é um verdadeiro cartão de identidade do produto. Ele também é chamado de Caderno de Especificações, Dossiê ou Regulamento Técnico.
No Regulamento de Uso estarão estabelecidas as regras que todos os produtores, localizados na área delimitada, deverão seguir para a manutenção da indicação geográfica. Estarão especificadas, inclusive, a área geográfica da IG e a forma do Conselho Regulador atuar.
Os seguintes elementos devem ser abordados no Regulamento de Uso:
1) Instituição com o registro da IG (solicitante) A- Devem ser ressaltados os seguintes aspectos: - sua representatividade no setor;
- sua acessibilidade. A IG deve ser acessível a todos os produtores que cumpram com o caderno de especificações;
- sua missão, seu segmento e a defesa da IG e de seus atores. B- Papel da entidade requerente na vida da IG
A entidade solicitante deverá estar presente ao longo da existência do produto reconhecido como indicação geográfica.
B.1 – Durante a fase de solicitação
- tem o direito da solicitação de reconhecimento e registro;
- tem a responsabilidade de defender o produto reivindicado com indicação geográfica bem como representar os produtores e transformadores envolvidos na produção;
- se encarrega de definir o Regulamento de Uso em comum com o serviço de apoio; B.2 – Após o registro do reconhecimento da IG
- participa na verificação dos requisitos do Regulamento de Uso /das condições de produção. Verifica o cumprimento das condições de produção e rastreabilidade;
- participa na verificação da qualidade dos produtos. É responsável pela análise dos produtos e organização da coleta de amostras e pela expedição de certificados de indicações geográficas; - contribui para a proteção das indicações geográficas informando as autoridades de qualquer uso ilícito do nome de indicação geográfica (marcas, rótulos, etc.);
- pode iniciar ações contra os usurpadores.
2) Produto que contém o nome da IG
A existência de um nome geográfico é obrigatória para a IG, a proteção jurídica se aplicará a essa denominação.
a. Nome do produto
O nome do produto junto ao nome da IG permite aportar uma informação aos consumidores em respeito ao tipo do produto de que se trata. A solicitação se aplica, geralmente, ao nome do produto agropecuário ou artesanal no qual se adiciona o nome geográfico, por exemplo: Cachaça de Paraty, Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional, Cebola Suave de Cevennes da França.
b. Nome geográfico
Pode se tratar do nome de uma região administrativa ou histórica ou do nome de uma unidade histórica (por exemplo: Paraty) ou adjetivo relacionado com o nome geográfico. Não se pode solicitar uma proteção relativa a nomes que não sejam representantes da área.
11 O nome geográfico não é uma questão de eleição, mas sim de relação com a história e com a reputação do produto. Não convém recorrer a um nome geográfico de notoriedade unicamente para utilizar-se disso. Ele deve ser diretamente associado ao produto.
3) Tipo do produto
Os tipos de produtos são aqueles destinados à alimentação humana, os produtos agropecuários não alimentícios, os produtos industriais e os produtos artesanais.
4) Descrição do produto
A descrição do produto deve incluir as matérias-primas e as principais características físicas (pH, forma, aspecto), químicas (presença/ ausência de aditivos, resíduos, etc.), microbiológicas (utilização de tal e qual fermento, quantidades mínimas e máximas permitidas de cada microorganismo, etc.) e/ ou organolépticas (sabor, textura, cor, perfil sensorial, etc.) do produto ou do alimento.
Uma correta descrição do produto, assim como suas distintas preparações (fresco, congelado, em conserva...), permitem demonstrar suas características e especificidades.
5) Definição da área geográfica de produção (delimitação)
A área geográfica designa um território no qual se deve realizar a elaboração do produto. A área geográfica deve estar descrita de forma precisa e ser justificada pelos critérios eleitos para a delimitação apresentada no item 7 deste Guia (página 16). É definida mediante uma lista de entidades administrativas ou por limites geográficos naturais. Não é necessária a correspondência entre a área do produto e a área administrativa que o nome leva.
Devem ser listadas claramente as diferentes operações que se situam na área de acordo com o que deverá ser seguido. Por exemplo: origem das matérias-primas, transformação, se envasado na área para produtos transformados; e detalhando ainda se selecionado, nascido, criado, formas de abate, tipo de alimentação (quando carne).
A formalização dos critérios de delimitação deve ser feita pelo solicitante de maneira precisa e objetiva. A delimitação é a ação de circunscrever e materializar a área de produção na qual se produz a IG. Concretamente, a área geográfica solicitada deve levar em conta os elementos do relevo para demonstrar o vínculo entre o produto e sua origem geográfica.
Vários tipos de estudos podem embasar a delimitação da área geográfica da IG. Podem ser elaborados mapas, estudos edafo-climáticos, de vegetação, topografia, estudos relacionados à cultura de produção, etc.
6) Método de obtenção do produto
Esta parte constitui o corpo técnico da solicitação. Deverá abordar as especificações para obtenção do produto.
Deverá conter a descrição das técnicas colocadas em prática e os critérios de qualidade do produto final, sublinhando as particularidades relacionadas com o produto IG.
A descrição deverá apontar a totalidade das etapas que correspondem à produção (da plantação até o envase, no caso de bebidas, por exemplo).
Para produções animais: raça, práticas de criação: alimentação, pastoreio, lactação, idade de abate, maturação, classificação de carnes, pH.
Para as produções vegetais: variedades, época de plantio, prazo e formas de colheita, armazenamento, expedição, estabilidade, insumos utilizados.
Para produções transformadas: descrição das matérias-primas, descrição do processo de fabricação.
7) Elementos que justificam a ligação com os meios geográficos ou com a origem geográfica
É o que justifica a apresentação de uma solicitação de IG. Deve relacionar o produto, suas especificidades ou peculiaridades, ao nome geográfico solicitado. É definido em torno de três noções: qualidade, reputação e característica que o diferencie de produtos similares. Tem o objetivo de explicar como estas noções estão relacionadas com a área geográfica e assim determinar os critérios utilizados na delimitação da área e as especificações do produto.
a. Qualidade
Deve-se evidenciar uma qualidade específica que distingue o produto com IG. Que qualidade o produto tem que o difere dos demais? Ela está relacionada com sua origem geográfica (solos, clima, etc)? Esta origem pode ser constatada como por exemplo:
- pela cor da carne relacionada com uma alimentação local característica; - pela a variedade ou raça utilizada localmente;
- pelo solo e/ou clima particular que atribuem ao cultivo do produto uma forma ou sabor único; - pela forma e/ou tempo de maturação, de salga; pela utilização de sal só encontrado na área. É importante explicar porque a localização atribui ao produto uma qualidade diferente e suas características próprias.
b. Reputação
Pode ser abordada de duas formas reputação antiga e reputação atual. Os elementos constitutivos da reputação antiga servem para caracterizar a história do produto e demonstrar sua existência histórica na área geográfica. Eles devem ser considerados para a delimitação da área geográfica e para definição do método de obtenção do produto.
A reputação atual pode estar relacionada ao peso econômico local e nacional do produto. Poderá ser considerada inclusive a reputação internacional do produto.
c. Outra característica
Pode ser uma habilidade específica que facilmente se distingue quando comparada com as técnicas habituais. Pode envolver, por exemplo, a forma de criação, as técnicas de cultivo; o processo de fabricação; etc.
Cada um desses três pontos deve ressaltar as características geradas pela área geográfica e servir para a delimitação escolhida. A formalização pelo solicitante dos critérios de delimitação deve ser levada a cabo, de fato, de maneira precisa e objetiva.
Para ser completo, este item deve expor de maneira muito clara os critérios eleitos para justificar a delimitação da área geográfica. É a síntese da história do produto, de sua reputação, da produção atual e das condições particulares de produção relacionadas com sua localização que contribuíram para que o produto se diferenciasse entre os demais.
8) Referências relativas aos controles implementados
É fundamental estabelecer um sistema de controle para assegurar o cumprimento do Regulamento de Uso, pois o produto com IG deve ser procedente de uma região delimitada e deve ser elaborado segundo as regras eleitas. Deve-se garantir a rastreabilidade do produto desde o início até sua comercialização. O serviço de controle deve oferecer garantias suficientes de objetividade e imparcialidade, respeitando todos os produtores. Como forma de controle é constituído um Conselho Regulador da IG.
Um bom sistema de controle baseia-se na integração dos usuários ao sistema de IG, na origem, produção e processamento dos produtos. Além disso, o controle de uma IG deve ser imparcial e objetivo, de forma a assegurar aos consumidores que os produtos têm características, qualidade e origem garantidas, repassando aos produtores o senso de responsabilidade.
Dependendo do objetivo e perfil dos produtores e do mercado que se deseja atingir (o mercado externo, por exemplo), o controle poderá ser mais complexo, como a utilização de certificação por 3ª parte, isto é, por meio de uma certificadora apta a realizar a avaliação de conformidade da IG (ou seja, o regulamento de uso do produto abrangido pela IG) e que deverá estar devidamente acreditada pelo INMETRO.
13 O rótulo do produto com IG deve ressaltar a identificação do produto como “indicação geográfica”. Esta pode se manifestar por meio de uma expressão como, por exemplo, “produto de” “nome geográfico” ou criando um logotipo ou sinal específico para identificar os produtos com IG (exemplo: Vale dos Vinhedos – Indicação de Procedência).
O rótulo, a apresentação e a publicidade do produto com IG não devem, em geral, induzir o consumidor à confusão. No rótulo poderá ser incluído o uso do nome da IG ao título de ingredientes, segundo condições determinadas pela associação solicitante ou pela regulamentação existente. O objetivo principal é diferenciar e caracterizar o produto e evitar riscos de engano do consumidor.
Existe legislação específica sobre a rotulagem dos produtos agropecuários, sugere-se consulta às normativas existentes antes da definição do rótulo (maiores informações poderão ser obtidas junto à área competente nas SFA- UF/DF) .
O Conselho Regulador deverá ficar responsável pela distribuição dos rótulos a serem utilizados no ano. Poderão ser realizadas avaliações entre as etapas de produção para o produto poder utilizar o rótulo com a IG. Na IG Vale dos Vinhedos, por exemplo, são feitas avaliações físico-químicas e sensoriais nos vinhos que serão amparados pela IG no ano. O Conselho Regulador é responsável por todo o processo.
Anexo 1 -
Contatos
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Rua Tiradentes, 469 Bairro Central - CEP:68906-380 - Macapá/AP gab-ap@agricultura.gov.br - Tel. (96) 3223-3079 e 3223-3075 SEPDAG: (96) 3223-3079
SFA-BA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA BAHIA
Largo dos Aflitos, s/n ED. Ceres - CEP:40060-030 - Salvador/BA gab-ba@agricultura.gov.br - Tel. (71) 3320-7440/7436
SEPDAG: (71) 3320-7465
SFA-BA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA BAHIA
Largo dos Aflitos, s/n ED. Ceres - CEP:40060-030 - Salvador/BA
gab-ba@agricultura.gov.br - Tel. (71) 3320-7436 – Fax: (71) 3320-7440
SEPDAG: (71) 3320-7465 – Telefax: (71) 3320-7464 – sepdag-ba@agricultura.gov.br SFA-CE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ
Av. dos Expedicionários, 3442 Benfica - CEP:60410-410 - Fortaleza/CE gab-ce@agricultura.gov.br - Tel. (85) 3455-9201 / 3455-9202
SEPDAG: (85)3455-9240/9270
SFA-DF/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO DISTRITO FEDERAL
SBN Q.01, Bl.D - 5º.andar Ed. Palácio Desenvolvimento - CEP:70057-900 - Brasília/DF gab-df@agricultura.gov.br - Tel. (61) 3329-7100
SEPDAG: (61) 3329-7106/7107
SFA-ES/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO NO ESPÍRITO SANTO
15 Av. Américo Buaiz, 495, 8º andar Enseada do Suá – CEP: 29050-420 Vitória - ES
gab-es@agricultura.gov.br - Tel. (27) 3137-2700 SEPDAG: (27) 3137-1955
SFA-GO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE GOIÁS
Praça Cívica 100, 3º. andar CX. POSTAL 149 - CEP:74003-010 - Goiânia/GO gab-go@agricultura.gov.br - Tel. (62) 3221-7205
SEPDAG: (62)3221-7278
SFA-MA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO MARANHÃO
Praça da República, 147 Bairro Diamante - CEP:65020-500 - São Luís/MA gab-ma@agricultura.gov.br - Tel. (98) 2106-1962 / 2106-1961
SEPDAG: (98) 2106-1962
SFA-MG/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE MINAS GERAIS
Av. Raja Gabaglia, 245 Cidade Jardim - CEP:30380-090 - Belo Horizonte/MG gab-mg@agricultura.gov.br - Tel. (31) 3250-0306 / 3250-0300
SEPDAG: (31) 3250.0338 / 0337
SFA-MS/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Rua Dom Aquino, 2696 Centro - CEP:79002-182 - Campo Grande/MS gab-ms@agricultura.gov.br - Tel. (67) 3325-7100
SEPDAG: (67) 3325-7100
SFA-MT/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO
Alameda Anibal Molina, s/n Ponte Nova - CEP:78115-901 - Várzea Grande/MT gab-mt@agricultura.gov.br - Tel. (65) 3685-5678 / 3685-7589
SEPDAG: (65) 3685-1156
SFA-PA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO PARÁ
Av. Almirante Barroso, 5384 Bairro Castanheira - CEP:66645-250 - Belém/PA gab-pa@agricultura.gov.br - Tel. (91) 3214-8688 / 3214-8697
SEPDAG: (91) 3214-8653
SFA-PB/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA PARAÍBA
BR-230, KM 14, Estrada João Pessoa/ Cabedelo - CEP:58310-000 - Cabedelo/PB gab-pb@agricultura.gov.br - Tel. (83) 3246-2123
SEPDAG: (83) 3216-6306
SFA-PE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE PERNAMBUCO
Av. General San Martin, 1000 Bongi - CEP:50630-060 - Recife/PE gab-pe@agricultura.gov.br - Tel. (81) 3227-3911
SEPDAG: (81) 3236-8580
SFA-PI/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO PIAUI
Rua Taumaturgo de Azevedo, 2315 - CEP:64001-340 - Teresina/PI gab-pi@agricultura.gov.br - Tel. (86) 3223-4500 / 3223-4549
SFA-PR/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO PARANÁ
gab-pr@agricultura.gov.br - Tel. (41) 3361-4040 / 3361-4042 SEPDAG: (41) 3361-4074 / 3361-3996
SFA-RJ/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Av. Rodrigues Alves, 129 CEP:20081-250 - Rio de Janeiro/RJ gab-rj@agricultura.gov.br - Tel. (21) 2233-9122 / 2291-4141 SEPDAG: (21)2263 1709
SFA-RN/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Av. Hildebrando de Góis, 150 Ed. Fernando Costa Ribeira - CEP:59010-700 Natal/RN gab-rn@agricultura.gov.br - Tel. (84) 3221-1750 / 3221-1741
SEPDAG: (84) 4006-9670/9686
SFA-RO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE RONDÔNIA
BR-364, KM 5,5 sentido a Cuiabá - CP 35 - CEP:78900-970 - Porto Velho/RO Tel. (69) 39015600
SEPDAG: (69) 39015611
SFA-RR/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE RORAIMA
Av.Santos Dumont, 1470 Bairro de Aparecida - CEP:69306-340 - Boa Vista/RR
gab-rr@agricultura.gov.br- Tel. (95) 3623-3736
SEPDAG: (95) 3623-9603 /9605 /9608, ramal 27
SFA-RS/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Av. Loureiro da Silva, 515, 4-8º. andar, sala 701 - CEP:90010-420 - Porto Alegre/RS gab-rs@agricultura.gov.br - Tel. (51) 3284-9584
SFA-SC/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE SANTA CATARINA
Rua Felipe Schmidt, Nº 755 - Ed. Embaixador, 11º andar - CEP:88010-002 - Florianópolis/SC gab-sc@agricultura.gov.br - Tel. (48) 3261-9914 / 3261-9999
SEPDAG: (48) 3261-9909
SFA-SE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE SERGIPE
Av. Carlos Firpo, 428 Centro - CEP:49065-000 - Aracajú/SE gab-se@agricultura.gov.br - Tel. (79) 3712-8000
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SFA-SP/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Av. 13 de Maio n.1558, 9º. andar Bela Vista - CEP:01327-002 - São Paulo/SP gab-sp@agricultura.gov.br - Tel. (11)- 3284-6344
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SFA-TO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE TOCANTINS
Av. NS 1 201 Sul Conj. 2 lote 07 - CEP:77015-202 - Palmas – TO gab-to@agricultura.gov.br - Tel. (63) 3219-4320