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SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES RELATÓRIO E CONTAS

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SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

RELATÓRIO E CONTAS

Em 31 de Dezembro de 2000

(2)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

Índice

Relatório

1.

Enquadramento

2.

Actividade em 2000

2.1.

Início da actividade

2.2.

Entidades Participantes

2.3.

Capacidade de reembolso

2.4.

Penhores constituídos

2.5.

Demonstrações financeiras

2.6.

Receitas próprias

2.6.1.

Financiamento corrente

2.6.2.

Coimas aplicadas

2.7.

Accionamentos e indemnizações pagas

2.8.

Acordos com sistemas estrangeiros congéneres

2.9.

Divulgação

3.

Perspectivas

Contas em 31 de Dezembro de 2000

· Balanço

· Demonstração de Resultados

· Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Anexo I – Demonstração dos Resultados Financeiros

· Demonstração da Origem e da Aplicação dos Fundos

· Demonstração das Variações dos Fundos Circulantes

· Demonstração dos Fluxos de Caixa

(3)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

1. Enquadramento

O Sistema de Indemnização aos Investidores (Sistema), criado pelo Decreto Lei n.º 222/99, de 22 de Junho, introduziu, no sistema financeiro português, um mecanismo de protecção do património dos investidores afecto ao investimento em instrumentos financeiros. Entre o Sistema e os outros mecanismos de protecção do património existentes no sistema financeiro português não se verifica qualquer dupla cobertura.

Dado que o Sistema visa a protecção do pequeno investidor, o limite máximo de reembolso são € 25.000 (± 5000 contos) por investidor. O Sistema não abrange os investimentos realizados por instituições de crédito, sociedades financeiras, instituições de investimento colectivo e fundos de pensões.

Atendendo ao facto do Sistema apenas actuar em situações extremas e de último recurso, o legislador português optou pela criação de um mecanismo de responsabilidade, preterindo o mecanismo do fundo contributivo.

Assim, cada entidade participante no Sistema assume a obrigação de contribuir para o pagamento das indemnizações de que este se torne devedor. Em garantia da obrigação irrevogável assumida perante o Sistema, cada entidade participante constitui um penhor sobre valores mobiliários.

Em caso de accionamento do Sistema e para reduzir o impacto imediato do pagamento das indemnizações na situação financeira de cada uma das entidades participantes, foi estabelecido um limite de esforço anual. Nos casos em que, como resultado da aplicação deste limite, as entidades participantes efectuem o pagamento da contribuição total em mais de um ano, para garantir o reembolso dos investidores lesados dentro dos prazos estabelecidos, o Sistema pode contrair empréstimos bancários que serão reembolsados com as contribuições dos anos seguintes.

2. Actividade em 2000

2.1. Início da actividade

A adesão das entidades ao Sistema que existiam à data da entrada em vigor da regulamentação inerente ao seu funcionamento, ocorreu em 31 de Janeiro de 2000.

Após esta data, constituiu preocupação principal o controlo dos processos de adesão e a constituição dos penhores de valores mobiliários, calculados com base na informação sobre fundos e instrumentos financeiros cobertos pelo Sistema, na data de 30 de Junho de 1999.

Posteriormente, o controlo e correcção das informações prestadas pelas entidades participantes, referentes ao primeiro ciclo de informação semestral (referente a Dezembro) sobre fundos e instrumentos financeiros, ocupou os recursos do Sistema.

Durante o primeiro ano de actividade, foram ainda desenvolvidos os mecanismos de gestão e controlo diário dos penhores constituídos e acções de divulgação do Sistema, além do acompanhamento do envio do segundo ciclo de informação semestral (referente a Junho) que, naturalmente, decorreu de forma mais célere que o anterior.

2.2. Entidades participantes

Em 31 de Janeiro de 2000, aderiram ao Sistema as instituições de crédito, sociedades corretoras, sociedades financeiras de corretagem, sociedades gestoras de patrimónios e sociedades de investimento registadas na CMVM, bem como as sociedades mediadoras dos mercados monetários ou de câmbios, registadas no Banco de Portugal, perfazendo um total de 86 entidades.

(4)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

Ao longo do ano, aderiram ao Sistema oito novas entidades, tendo deixado de participar no mesmo, por cessão de actividade, fusão com outra entidade participante ou por outra transformação ocorrida, nove sociedades.

Em 31 de Dezembro de 2000, as entidades participantes no Sistema e as respectivas datas de adesão eram as seguintes:

Entidade Participante Adesão Entidade Participante Adesão

(continuação)

AF Investimentos - Gestão de Patrimónios, SA 31-01-2000 Caixa Investimentos - Soc. de Investimento, SA 31-01-2000 Argentaria Valores - Soc. Finan. Corretagem, SA 31-01-2000 Caixa Valores - Sociedade Financeira de Corretagem,SA 31-01-2000 Ascor Dealer - Sociedade Financeira de Corretagem, SA 31-01-2000 Carnegie Investimentos-Gestão de Patrimónios,SA 31-01-2000

Banco Alves Ribeiro, SA 31-01-2000 Central - Banco de Investimento, SA 31-01-2000

Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), SA 31-01-2000 Central Investimentos - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000

Banco BPI, SA 31-01-2000 Companhia Geral de Crédito Predial Português, SA 31-01-2000

Banco Comercial dos Açores, SA 31-01-2000 Corretora Independente Portuguesa, CIP Brokers, SA 31-01-2000

Banco Comercial Português, SA 31-01-2000 Credit Lyonnais Portugal, SA 31-01-2000

Banco de Investimento Global, SA 31-01-2000 DB Corretora - Sociedade Corretora Valores Mobiliários, 31-01-2000

Banco do Brasil, SA 31-01-2000 Deutsche Bank (Portugal), SA 31-01-2000

Banco Efisa, SA 31-01-2000 ESAF - Espirito Santo Gestão de Patrimónios, SA 31-01-2000

Banco Espírito Santo de Investimento, SA 31-01-2000 Espírito Santo Dealer - Sociedade Financeira de Correta 31-01-2000

Banco Espírito Santo, SA 31-01-2000 Espírito Santo Financial Consultants, SA 31-01-2000

Banco Expresso Atlântico, SA 31-01-2000 Finanser - Sociedade Financeira de Corretagem, SA 31-01-2000

Banco Finantia, SA 31-01-2000 Fincor - Mediação Financeira, SA 31-01-2000

Banco Internacional Crédito, SA 31-01-2000 Fincor - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000

Banco Itaú Europa, SA 31-01-2000 Finibanco, SA 31-01-2000

Banco Mello de Investimentos, SA 31-01-2000 Finipatrimónio - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 31-01-2000

Banco Mello, SA 31-01-2000 Futop - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 31-01-2000

Banco Nacional de Crédito Imobiliário, SA 31-01-2000 IBCO - Gestão de Patrimónios, SA 31-01-2000 Banco Nacional Ultramarino, SA 31-01-2000 Investimento Directo - Sociedade Financeira de Corretag 31-01-2000 Banco Pinto & Sotto Mayor, SA 31-01-2000 Lisbon Brokers - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 Banco Português de Investimento, SA 31-01-2000 LJ Carregosa - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 Banco Português de Negócios, SA 31-01-2000 MC Corretagem - Soc.Corretora de Valores Mobil, SA 31-01-2000 Banco Português do Atlântico, SA 31-01-2000 MC Geste - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 31-01-2000 Banco Privado Português, SA 31-01-2000 Mello Activos Financeiros-Gestão de Patrimónios,SA 31-01-2000 Banco Santander de Negócios Portugal, SA 31-01-2000 Mello Valores - Sociedade Financeira de Corretagem, SA31-01-2000 Banco Santander Portugal, SA 31-01-2000 MG Patrimónios - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA31-01-2000 Banco Totta & Açores, SA 31-01-2000 MP Portfólio-Sociedade Gestora de Patrimónios,SA 31-01-2000 Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 31-01-2000 NCO - Gestão de Patrimónios, SA 31-01-2000 Banif Patrimónios - Sociedade Gestora de Patrimónios,S 31-01-2000 NCO Dealer - Sociedade Financeira Corretagem, SA 31-01-2000 BBV Midas - Sociedade Financeira de Corretagem, SA 31-01-2000 P&I - Propriedade e Invest., Sociedade Gestora de Patrim31-01-2000 BBVA Privanza - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 31-01-2000 Probolsa - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 BCP Dealer - Sociedade Financeira de Corretagem, SA 31-01-2000 Servimédia - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 BCP Investimento - Banco Comercial Português de Inve 31-01-2000 Servimédia - Sociedade Mediadora de Capitais,SA 31-01-2000 BIG Corretora - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 Siemca - Sociedade Mediadora de Capitais, SA 31-01-2000 BMF - Sociedade de Gestão de Patrimónios, SA 31-01-2000 Título - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 BNC Corretora - Sociedade Corretora, SA 31-01-2000 Banco Madesant - Sociedade Unipessoal, SA 17-02-2000 BPI Dealer - Sociedade Financeira de Corretagem,SA 31-01-2000 Golden Assets - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 07-04-2000 BPN Valores - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA 31-01-2000 Pedro Arroja - Gestão de Patrimónios, SA 07-04-2000 BSN Dealer - Sociedade Financeira de Corretagem,SA 31-01-2000 DIF Broker - Sociedade Corretora, SA 01-06-2000 Caixa - Banco de Investimento, SA 31-01-2000 First Portuguese - Sociedade Gestora de Patrimónios, S 13-07-2000 Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL 31-01-2000 A.H.L.R. & Associados - Gestão de Patrimónios, SA 27-07-2000 Caixa Económica Montepio Geral 31-01-2000 Cotavalor - Sociedade Corretora, SA 09-08-2000 Caixa Geral de Depósitos, SA 31-01-2000 Banif Ascor - Sociedade Corretora, SA 14-12-2000

Quadro 1

Entidades participantes em 31.12.2000

(5)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

2.3. Capacidade de reembolso

O total de valores garantidos pelo Sistema, em 31 de Dezembro de 2000, rondava os 63,4 mil milhões de euros (± 12,7 mil milhões de contos), repartidos por 85 entidades. A capacidade máxima anual de reembolso do Sistema, sem recurso a empréstimos, era de 115,6 milhões de euros (± 23,2 milhões de contos) o que, em média, corresponde a 15,5% dos activos garantidos pelo Sistema em cada entidade participante.

Descrição

Em euros Em contos

N.º de entidades participantes

Valor total dos activos protegidos pelo Sistema 63 418 766 154 12 714 321 076

Valor médio dos activos protegidos pelo Sistema, por entidade participante 746 103 131 149 580 248 Capacidade máxima de reembolso anual sem recurso a empréstimos (*) 115 614 357 23 178 598 Capacidade média de reembolso em caso de accionamento

(*) Calculada com base na média das carteiras de 31.12.1999 e de 30.06.2000, conf. o disposto no art. 10.º do Regulamento da CMVM nº 2/2000.

Quadro 2

Capacidade de reembolso em caso de accionamento, em 31.12.2000

85

15.5%

Valor

2.4. Penhores constituídos

O montante dos valores mobiliários dados em garantia a favor do Sistema totalizava, em 31 de Dezembro de 2000, cerca de 45 milhões de euros (± 9 milhões de contos), valorizados de acordo com disposto no n.º 7 do artigo 8.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2000. Todos os penhores constituídos encontravam-se acima do limite mínimo da banda de flutuação estabelecida (92,5% do preço de mercado dos valores mobiliários).

3 Quantidade

Descrição Código ISIN Em euros Em contos

OTRV Agosto/2003 PTOTVDOE0001 1 998 432 344 19 916 377 3 992 875

OTRV Julho/2004 PTOTVEOE0000 1 007 964 882 10 038 927 2 012 624

OT Abril/2003 PTOTEAOE0013 355 228 990 3 562 520 714 221

OT Junho/2003 PTOTEMOE0001 311 787 753 3 558 371 713 389

OT Fevereiro/2006 PTOTEVOE0000 233 764 182 2 777 305 556 800

OT Março/2002 PTOTEEOE0001 173 018 861 1 748 702 350 583

OT Junho/2008 PTOTEBOE0012 87 110 789 882 779 176 981

OTRV Julho/2002 PTOTVCOE0002 86 580 000 864 553 173 327

OT Agosto/2004 PTOTEDOE0002 72 125 288 693 917 139 118 OT Julho/2009 PTOTECOE0011 52 828 400 482 809 96 795 Consolidado PTCON3OP0003 93 004 227 312 45 572 OT Fevereiro/2007 PTOTEFOE0000 19 046 400 205 252 41 149 OT Setembro/2013 PTOTEGOE0009 3 792 000 38 061 7 631 OT Maio/2010 PTOTEHOE0008 1 648 200 17 213 3 451 OT Janeiro/2004 PTOTEOOE0009 100 000 1 101 221 Total 45 015 201 9 024 737

(*) Valores mobiliários avaliados de acordo com disposto no n.º 7 do artigo 8.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2000. Considerando o último preço de fecho de 2000 para cada valor mobiliário, o montante total seria de €45.065.805 (9.034.883 contos).

Valor mobiliário Valor (*)

Quadro 3

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SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

De forma a garantir a integridade dos penhores constituídos sobre valores mobiliários registados na Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A., foi desenvolvido um processo informático que bloqueia os valores mobiliários dados em garantia pelas entidades participantes e que permanecem nas suas contas abertas na Interbolsa. Desta forma, apenas o Sistema pode extinguir ou executar os penhores.

2.5. Demonstrações financeiras

A actividade do Sistema gerou um resultado líquido positivo de € 591.182 (118.521 contos), dos quais € 584.487 (117.179 contos) representam o resultado operacional e € 6.695 (1.342 contos) o resultado financeiro.

Relativamente às rubricas do Balanço, no Activo destacam-se as disponibilidades, que totalizavam € 444.774 (89.169 contos) e cuja aplicação foi feita em depósitos bancários à ordem e a prazo, bem como

as dívidas de terceiros de curto prazo, num total de € 151.635 (30.400 contos), que respeitam à transferência das coimas cobradas pelas instancias competentes. No último trimestre de 2000, desencadearam-se procedimentos com vista a tornar mais célere e eficaz a transferência destes montantes em dívida para o Sistema.

As rubricas do Passivo representam valores não significativos a pagar em 2001 relativos a custos gerados em 2000.

2.6. Receitas próprias

As receitas próprias do Sistema têm origem nos montantes anuais entregues pelas entidades participantes para financiar as despesas de funcionamento e no produto das coimas aplicadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ou pelo Banco de Portugal.

2.6.1. Financiamento corrente

No ano de 2000, o montante recebido das entidades participantes destinado a assegurar o financiamento do Sistema totalizou € 226.250 (± 45.359 contos).

Dado que o montante disponível no final do ano foi considerado suficiente para fazer face às despesas correntes orçamentadas para o exercício seguinte, por deliberação da Comissão Directiva do Sistema, todas as entidades participantes em 31 de Dezembro de 2000 foram dispensadas do pagamento do montante destinado a fazer face às despesas de funcionamento no ano de 2001.

2.6.2. Coimas aplicadas

Tendo em consideração o disposto no artigo 17º do Decreto Lei n.º 222/99, de 22 de Junho, e no artigo 406º do Código dos Valores Mobiliários, o produto das coimas aplicadas, nomeadamente por violação do direito dos valores mobiliários, reverte para o Sistema.

Até 31 de Dezembro de 2000, as receitas próprias com origem nas coimas aplicadas totalizaram € 411.543 (± 82.507 contos), dos quais foram recebidos € 259.769 (± 52.079 contos).

2.7. Accionamentos e indemnizações pagas

Durante o ano 2000 não se registou qualquer accionamento do Sistema, não tendo por conseguinte sido necessário proceder ao pagamento de qualquer indemnização.

(7)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

2.8. Acordos com sistemas estrangeiros congéneres

Tendo em consideração o exercício de actividades noutros Estados Membros da União Europeia e a aplicação de diferentes sistemas de indemnização aos investidores, o Sistema, tal como os seus congéneres, procura estabelecer acordos de entendimento, com vista a aumentar a eficiência do funcionamento.

Neste sentido, foi desencadeado, em 2000, o primeiro contacto desta natureza, o qual deverá ser concretizado em 2001.

2.9. Divulgação

Foi elaborado e distribuído, quer através da CMVM, quer através dos canais de distribuição das entidades participantes, um encarte explicativo do modo de funcionamento do Sistema, visando, em particular, o esclarecimento do pequeno investidor.

O texto do referido encarte encontra-se igualmente disponível no sítio da CMVM na Internet (www.cmvm.pt), na página dedicada ao Sistema. Esta página contém igualmente ligações aos textos com a regulamentação referente ao Sistema.

3. Perspectivas

No ano de 2001 deverá constituir preocupação fundamental do Sistema, além da sua gestão corrente, o estabelecimento de acordos com sistemas congéneres de outros Estados Membros da União Europeia e o desenvolvimento dos mecanismos actualmente existentes, por forma a incrementar a segurança e eficiência do Sistema.

Os acordos com sistemas congéneres deverão ser estabelecidos com os sistemas de protecção dos investidores dos Estados Membros de origem das sucursais de empresas de investimento e instituições de crédito autorizadas a efectuar operações de investimento em Portugal e com os sistemas dos Estados Membros de acolhimento das sucursais de empresas de investimento e instituições de crédito com origem em Portugal.

Por outro lado, deverá também ser implementado um sistema criptográfico de assinaturas, que assegure a confidencialidade e a segurança dos dados enviados por correio electrónico, aplicável, nomeadamente, às informações periódicas prestadas pelas entidades participantes no Sistema.

Lisboa 15 de Fevereiro de 2001 A Comissão Directiva

Luís Lopes Laranjo - Presidente

Herlander dos Santos Estrela - Vogal

João Duque - Vogal

(8)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

CÓD. CONTAS

EXERCÍCIOS CÓD.

CONTAS EXERCÍCIOS

POC Euros POC Escudos Euros

Activo Bruto Amort. Prov. Acum. Activo Líquido Activo Líquido Activo Líquido Activo Líquido

Activo Capital próprio e passivo

+268+221 Outros devedores 30.400.112,00 30.400.112,00 151.635,12

30.400.112,00 30.400.112,00 151.635,12 88 Resultado líquido do exercício 118.521.303,80 591.181,77 Depósitos bancários e caixa: Total do capital próprio 118.521.303,80 591.181,77

12+13+14 Depósitos bancários 89.169.239,80 89.169.239,80 444.774,29

89.169.239,80 89.169.239,80 444.774,29 Dívidas a terceiros - Curto prazo:

221 Fornecedores, c/c 93.600,00 466,87 Acréscimos e diferimentos: 24 Estado e outros entes públicos 178.580,00 890,75 271 Acréscimos de proveitos 174.605,00 174.605,00 870,93 272.180,00 1.357,63

174.605,00 174.605,00 870,93 Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimos de custos 950.473,00 4.740,94

Total de amortizações 950.473,00 4.740,94

Total de provisões Total do passivo 1.222.653,00 6.098,57

Total do activo 119.743.956,80 119.743.956,80 597.280,34 Total do capital próprio e do passivo 119.743.956,80 597.280,34

A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM A Comissão Directiva

Luís Lopes Laranjo, Presidente Ana Bela Alves

Herlander dos Santos Estrela, Vogal

João Duque, Vogal

BALANÇO

Em 31 de Dezembro de 2000

Escudos

(9)

-2000-SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

CÓD. CONTAS

POC –2000– –2000–

Escudos Euros

Custos e Perdas

62 Fornecimentos e serviços externos 2.353.870,00 11.741,05

Custos com o pessoal:

641+642 Remunerações 6.909.787,00

Encargos sociais:

645/8 Outros 1.423.416,00 8.333.203,00 41.565,84

(A) 10.687.073,00 53.306,89

682 Perdas em empresas do grupo e associadas

Outros 27.949,00 139,42

(C) 10.715.022,00 53.446,31

69 Custos e perdas extraordinários 1,30 0,00

(E) 10.715.023,30 53.446,31

86 Imposto sobre o rendimento do exercício

(G) 10.715.023,30 53.446,31

88 Resultado líquido do exercício 118.521.303,80 591.181,77

129.236.327,10 644.628,08

Proveitos e Ganhos

72 Prestação de serviços 45.359.051,60 45.359.051,60 226.250,00

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 82.507.050,00 82.507.050,00 411.543,43

(B) 127.866.101,60 637.793,43

7811/3/4/8+785/6/7/8 Outros juros e proveitos similares:

Outros 1.370.224,50 1.370.224,50 6.834,65

(D) 129.236.326,10 644.628,08

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1,00 0.00

(F) 129.236.327,10 644.628.08

Resultados operacionais: (B) - (A) = 117.179.028,60 584.486,53

Resultados financeiros: (D - B) - (C - A) = 1.342.275,50 6.695,24

Resultados correntes: (D) - (C) = 118.521.304,10 591.181,77

Resultados antes de impostos: (F) - (E) = 118.521.303,80 591.181,77

Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = 118.521.303,80 591.181,77

A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM A Comissão Directiva

Luís Lopes Laranjo, Presidente

Ana Bela Alves

Herlander dos Santos Estrela, Vogal João Duque, Vogal

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Em 31 de Dezembro de 2000

(10)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

NOTA 45

CUSTOS EXERCÍCIOS PROVEITOS EXERCÍCIOS

E 2000 2000 E 2000 2000

PERDAS Escudos Euros GANHOS Escudos Euros

688. Outros custos e perdas financeiros 27.949,00 139,41 781. Juros obtidos 1.370.224,50 6.834,65

Resultados Financeiros 1.342.275,50 6.695,24

1.370.224,50 6.834,65 1.370.224,50 6.834,65

A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM A Comissão Directiva

Luís Lopes Laranjo, Presidente Ana Bela Alves

Herlander dos Santos Estrela, Vogal

João Duque, Vogal

ANEXO I

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

(11)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM E DA APLICAÇÃO DOS FUNDOS

ORIGEM DOS FUNDOS EXERCÍCIOS

Escudos Euros

Internas:

Resultado líquido do exercício 118.521.303,80

118.521.303,80 591.181,77 118.521.303,80 591.181,77

APLICAÇÃO DOS FUNDOS

Aumento dos fundos circulantes 118.521.303,80 591.181,77

118.521.303,80 591.181,77

A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM A Comissão Directiva

Ana Bela Alves Luís Lopes Laranjo, Presidente

Herlander dos Santos Estrela, Vogal

João Duque, Vogal

Em 31 de Dezembro de 2000

(12)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES DOS FUNDOS CIRCULANTES

EXERCÍCIOS

Escudos Euros

Aumento das dívidas de terceiros a curto prazo

Outros devedores 30.400.112,00

30.400.112,00 151.635,12 Aumento das disponibilidades

Depósitos bancários 89.169.239,80 89.169.239,80 444.774,29 Variação de acréscimos e diferimentos

Aumento de acréscimos de proveitos 174.605,00 174.605,00 870,93 119.743.956,80 597.280,34 Aumentos das dívidas a terceiros a curto prazo

Fornecedores c/c 93.600,00

Estado e outros entes públicos 178.580,00

272.180,00 1.357,63 Variação de acréscimos e diferimentos

Aumento dos acréscimos de custos 950.473,00 950.473,00 4.740,94 Aumento dos fundos circulantes 118.521.303,80 591.181,77 119.743.956,80 597.280,34 A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM A Comissão Directiva

Ana Bela Alves Luís Lopes Laranjo, Presidente

Herlander dos Santos Estrela, Vogal

João Duque, Vogal

Em 31 de Dezembro de 2000

(13)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Escudos Euros ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 45.359.051,60 226.250,00 Pagamentos a fornecedores 2.260.270,00 11.274,18 Pagamentos ao pessoal 7.204.150,00 35.934,15 35.894.631,60 179.041,67

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento

Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional 52.078.989,00 259.768,89

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 87.973.620,60 438.810,56

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 1,00 0,00

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 1,30 0,00

Fluxos das actividades operacionais [1] 87.973.620,30 438.810,56

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de:

Juros e proveitos similares 1.195.619,50 5.963,72

1.195.619,50 5.963,72

Fluxos das actividades de investimento [2] 1.195.619,50 5.963,72

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 89.169.239,80 444.774,28

Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 0,00 0,00

Caixa e seus equivalentes no fim do período 89.169.239,80 444.774,28

A Comissão Directiva

Ana Bela Alves Luís Lopes Laranjo, Presidente

Herlander dos Santos Estrela, Vogal

João Duque, Vogal A Directora Adjunta do Dep. Adm. e Financeiro da CMVM

Período de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2000

(14)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTA 43 -

As remunerações atribuídas aos membros dos orgãos do Sistema de Indemnização

aos Investidores foram as seguintes:

Comissão

Directiva

PTE

4.822.200,00

Comissão de Fiscalização

PTE 2.087.587,00

NOTA 44 -

As prestações de serviços correspondem às contribuições das entidades participantes

para as despesas de funcionamento do Sistema de Indemnização aos Investidores.

NOTA 45 -

Vidé anexo I

NOTA 46 -

Dada a insignificância dos Resultados Extraordinários (PTE 0,30), bem como da sua

decomposição, não se apresenta o mapa da respectiva demonstração.

NOTA 48 –

Processos judiciais relativos a coimas.

Nos termos do artº 17º do D.L. nº 222/99 de 22 de Junho e do artº 406º do Código dos

Valores Mobiliários, aprovado pelo D.L. nº 486/99 de 13 de Novembro, que entrou em

vigor em 1 de Março de 2000, o produto das coimas e do benefício económico

apreendido nos processos de contra-ordenação revertem integralmente para o Sistema de

Indemnização aos Investidores, independentemente da fase em que se torna definitiva

ou transite em julgado a decisão condenatória. O saldo devedor de PTE 30.400.112,00

registado na conta de Devedores e Credores Diversos, reflecte o valor de coimas a

receber após o trânsito em julgado da respectiva decisão condenatória.

Por outro lado, existe uma expectativa de que reverta para o Sistema o produto das

coimas, não reflectido nas contas, de processos de contra-ordenação instaurados pela

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sobre os quais coube recurso para os

Tribunais competentes e que atinge o valor previsível de PTE 128.800.000,00.

(15)

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

Garantias constituídas a favor do SII.

Nos termos do nº 2 do artº 6º do D.L. nº 222/99 de 22 de Junho e do artº 8º do

Regulamento da CMVM nº 2/2000, as entidades participantes têm de constituir a favor

do Sistema penhor de valores mobiliários integrados em sistema centralizado, como

garantia da obrigação irrevogável de entrega ao Sistema, em caso de accionamento

deste, dos montantes necessários para pagamento das indemnizações que forem devidas

aos investidores.

À data de 31 de Dezembro de 2000 o total destes penhores, avaliados de acordo com o

estipulado nos nºs 6 e 7 do artº 8º do Regulamento acima referido, situava-se em PTE

9.024.737.476,00. A valorização dos mesmos penhores feita com base no último preço

de fecho do ano 2000 para cada valor mobiliário, totalizava PTE 9.034.882.681,00.

Lisboa, 15 de Fevereiro de 2001

A Directora Adjunta do Dep.Adm.e

A Comissão Directiva

Financeiro da CMVM

Luís

Lopes

Laranjo

-

Presidente

Ana Bela Alves

Herlander dos Santos Estrela

- Vogal

João

Duque

-

Vogal

(16)

Comissão de Fiscalização

RELATÓRIO E PARECER DA

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO

1. Em cumprimento dos preceitos legais e no exercício do mandato que nos foi conferido,

emitimos o nosso parecer sobre o Relatório e Contas de Gerência apresentadas pela

Comissão Directiva do Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) relativamente ao

exercício findo em 31 de Dezembro de 2000.

2. Acompanhámos a actividade desenvolvida no âmbito do SII, essencialmente através de

contactos regulares com o Presidente da Comissão Directiva, da leitura das actas das

reuniões deste órgão e da análise da documentação que, sistematicamente, nos foi

remetida, nomeadamente os mapas das contas mensais. Sempre que foi necessário

obtivemos da Comissão Directiva e dos Serviços todos os esclarecimentos que

solicitámos.

3. Tomámos conhecimento do relatório anual de revisão efectuado pelo membro desta

Comissão na qualidade de Revisor Oficial de Contas.

4. Apreciámos o Relatório da Comissão Directiva sobre a actividade desenvolvida no ano

de 2000, designadamente quanto à sua conformidade com as contas do exercício, tendo

considerado que este documento evidencia de forma muito clara o desempenho do

Organismo.

5. Analisámos as demonstrações financeiras (balanço, demonstração dos resultados por

naturezas, anexo ao balanço e à demonstração dos resultados, demonstração da origem e

aplicação de fundos, demonstração das variações dos fundos circulantes,

e

demonstração

dos fluxos de caixa), tendo concluído que tais elementos transmitem a verdadeira

situação patrimonial do SII em 31/12/00, e o modo como se formaram os resultados no

exercício findo naquela data.

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