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Parlamento Europeu. Unidade da Igualdade e da Diversidade

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2010

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Unidade da Igualdade e da Diversidade

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no

Parlamento

Europeu

2010

PT

(2)

As mulheres ao nível político

Prefácio de Silvana Koch-Mehrin, Vice-Presidente do PE…... 3

As mulheres no Parlamento Europeu... 4

A Mesa... 6

Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade... 7

Grupos políticos... 8

Comissões parlamentares... 9

Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros... 10

Directivas da UE em matéria de igualdades dos géneros... 11

Delegações... 12

As mulheres nos parlamentos nacionais (UE27)... 13

As mulheres ao nível administrativo Secretariado-Geral do PE – Organigrama – Directores-Gerais e Directores... 14

Prefácio de Francesca R. Ratti, Secretária-Geral Adjunta……... 15

As mulheres no Parlamento Europeu – O Secretariado-Geral... 16

Distribuição por géneros no PE – O Secretariado-Geral... 17

Distribuição por géneros no PE – Secretariado dos grupos políticos... 18

Políticas de igualdade dos géneros no Secretariado do PE... 19

Plano de Acção para a Promoção da Igualdade dos Géneros e da Diversidade………... 20

O Secretariado-Geral do PE – Órgãos que promovem a igualdade dos géneros……….... 22

O Comité do Pessoal... 23

Salvo indicação em contrário, ao longo da brochura:

mulheres

homens

Fontes de dados utilizadas

 O Parlamento Europeu e os seus órgãos:

www.europarl.eu

, em 20/01/2010

Administração do PE: Streamline, em 20/01/2010

Declaração de exoneração de responsabilidade: As opiniões expressas nesta publicação não reflectem necessariamente a posição oficial do Parlamento Europeu.

(3)

Não, ainda não chegámos lá! Ainda não alcançámos a igualdade entre homens e mulheres no Parlamento Europeu. Apesar de 53% da população da Europa serem mulheres, elas ocupam apenas 35% dos lugares no Parlamento. E, apesar de a maioria do pessoal do Parlamento ser constituída por mulheres, o número de mulheres em cargos de direcção ainda é deploravelmente reduzido. A política continua a ser dominada pelos homens, mesmo na Europa. É essa a situação no Dia Internacional da Mulher em 2010. Podemos até concordar com Viviane Reding, Vice-Presidente da Comissão, que, há dois anos, apelou à supressão do Dia Internacional da Mulher, argumentando que se precisamos de assinalar esse evento é porque não existe igualdade.

Contudo, se pegar nesta brochura e a ler atentamente, verá por que considero que essa reacção é demasiado pessimista. Muitos aspectos mudaram para melhor nos últimos anos. Se analisar os factos, verificará que o Parlamento Europeu é pioneiro no que respeita à igualdade. Em quase todos os Estados-Membros, foram eleitas mais mulheres para o Parlamento Europeu do que para os parlamentos nacionais. Além disso, a proporção de lugares conquistados pelas mulheres mais do que duplicou em comparação com 1979.

Estes dados indicam que, apesar de o objectivo ainda não ter sido alcançado, estamos no rumo certo. Contudo, como sempre acontece na política, este será um caminho longo e trabalhoso.

O Parlamento Europeu atribui grande importância à igualdade, e foi por isso que a Mesa criou o Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade. A minha principal preocupação, enquanto presidente deste grupo de trabalho, é assegurar que as instituições da UE dêem o exemplo neste domínio. Não podem decretar a igualdade e a não discriminação e depois não cumprir, elas próprias, estes princípios. Acima de tudo, os cargos de direcção na UE têm de ser acessíveis às mulheres como o são aos homens. O tempo dirá se, um dia, será possível nomear mulheres para 50% de todos esses cargos.

O mais importante é não perdermos de vista o nosso objectivo. Estou convencida de que o vamos cumprir. A igualdade deixará de ser uma aspiração e passará a ser um facto normal, e o Dia Internacional da Mulher será um dia para festejar e não para recordar solenemente.

Prefácio de Silvana Koch-Mehrin

Vice-Presidente do PE

(4)

Situada em 34,9%, a percentagem de mulheres na 7.ª legislatura do Parlamento é a maior de sempre. O aumento da representação das mulheres no Parlamento Europeu reforça o nível de representação democrática dos cidadãos da UE e ajuda o Parlamento a incorporar melhor uma perspectiva de género em todos os domínios do seu trabalho, tanto na legislação e nas políticas relativas à UE no seu conjunto como nos seus órgãos e estruturas internas, incluindo o Secretariado.

Além de um crescimento global de 4,7% na percentagem de mulheres eleitas para o PE, houve vários aumentos no número de mulheres em cargos de tomada de decisão entre a 6.ª a 7.ª legislaturas. O número de Vice-Presidentes do sexo feminino aumentou de 5 para 6 num total de 14, enquanto o número de mulheres na presidência de comissões e subcomissões parlamentares registou um incremento de 50%, de 6 para 9 presidentes do sexo feminino num total de 23. Contudo, o número de mulheres na presidência dos grupos políticos passou de 3 co-presidentes para 1 co-presidente.

Deputados ao PE em 1952-2010

(5)

Deputados ao PE em 1979

Deputados ao PE em 2010

342 83,4% 68 16,6% 479 65,1% 257 34,9%

Distribuição dos deputados ao PE por género, por Estado-Membro, em 2010

0%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Reino Unido

Suécia

Espanha

Eslovénia

Eslováquia

Roménia

Portugal

Polónia

Países-Baixos

Malta

Luxemburgo

Lituânia

Letónia

Itália

Irlanda

Hungria

Grécia

Alemanha

França

Finlândia

Estónia

Dinamarca

República Checa

Chipre

Bulgária

Bélgica

Áustria

(6)

A Mesa é composta pelo Presidente do Parlamento Europeu, 14 Vice-Presidentes e 5 Questores, com estatuto de observadores, eleitos pela Assembleia por um período renovável de dois anos e meio. A Mesa orienta o funcionamento interno do Parlamento, nomeadamente na previsão de receitas e despesas e em todas as questões administrativas, de recursos humanos e de organização.

6 Vice-Presidentes

Rodi KRATSA-TSAGAROPOULOU (EL – PPE) Dagmar ROTH-BEHRENDT (DE – S&D) Isabelle DURANT (BE – Verdes/ALE) Roberta ANGELILLI (IT – PPE) Diana WALLIS (UK – ALDE) Silvana KOCH-MEHRIN (DE – ALDE)

2 Questoras

Lidia Joanna GERINGER DE OEDENBERG (PL – S&D) Astrid LULLING (LU – PPE)

Vice-Presidentes

Questores

6 42,9% 8 57,1% 3 60,0% 2 40,0%

As mulheres no Parlamento Europeu

(7)

O Grupo de Alto Nível (GAN) foi criado pela Mesa em 2004 no seguimento da resolução do PE de 13 de Março de 2003 sobre a integração da perspectiva do género no Parlamento Europeu, com a responsabilidade de promover e aplicar a integração da perspectiva do género nas actividades, estruturas e órgãos do Parlamento. Mantendo a finalidade global da política de igualdade e diversidade, em Novembro de 2007, a Mesa mudou o nome deste grupo de trabalho para Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a Diversidade.

O GAN funciona como um órgão horizontal e transversal e coopera estreitamente com outros órgãos do Parlamento Europeu, em particular as Conferências dos Presidentes das Comissões e das Delegações e com a Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros. Durante a 6.ª legislatura, o GAN cumpriu muitos objectivos importantes: criou redes de deputados e pessoal do PE em comissões e delegações a fim de concretizar a integração da perspectiva do género, elaborou orientações sobre a utilização de linguagem neutra do ponto de vista do género em documentos parlamentares, na comunicação e na informação, e teve em conta o género no orçamento. No que respeita ao emprego e à inclusão de pessoas com deficiência, o GAN realçou a necessidade de aplicar o conceito de adaptações razoáveis. De igual modo, o Grupo sublinhou a importância de boa comunicação, interna e externa, para aumentar a sensibilização, em particular através de um sítio Internet plenamente acessível.

O mandato do Grupo para a 7.ª legislatura foi adoptado em Fevereiro de 2010. O GAN assumirá, em particular, a aplicação do Plano de Acção destinado a promover a igualdade dos géneros e a diversidade no Secretariado do PE (2009-2013). O plano assegurará que as estruturas administrativas necessárias estejam em vigor a fim de integrar a igualdade dos géneros nas actividades do Parlamento (procedimentos e políticas). O GAN tenciona igualmente incentivar uma melhor conciliação da vida pessoal e profissional. O GAN, presidido por Silvana KOCH-MEHRIN, Vice-Presidente responsável pela igualdade, é composto por:

 Roberta ANGELILLI, Vice-Presidente do GAN e Vice-Presidente responsável pelos recursos humanos e pelo serviço médico (em cooperação com a deputada Roth-Behrendt)

 Dagmar ROTH-BEHRENDT, Vice-Presidente responsável pelos recursos humanos e pelo serviço médico (em cooperação com a deputada Angelilli)

 Pal SCHMITT, Vice-Presidente

 Eva-Britt SVENSSON, Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros  Klaus-Heiner LEHNE, Presidente da Conferência dos Presidentes das Comissões

 Luis YANEZ-BARNUEVO, Presidente da Conferência dos Presidentes das Delegações  Lidia Joanna GERINGER DE OEDENBERG, Questora

 Astrid LULLING, Questora

Presidente Silvana KOCH-MEHRIN (DE – ALDE) Vice-presidente Roberta ANGELILLI (IT – PPE) . 6 66,7% 3 33,3%

Grupo de Alto Nível para a Igualdade de Género e a a

Diversidade

(8)

No Parlamento Europeu, os deputados integram grupos baseados na filiação política e não na nacionalidade. Existem actualmente 7 grupos políticos no Parlamento, liderados por um presidente (ou dois co-presidentes). Há uma co-presidente do sexo feminino, Rebecca Harms, que representa o Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia.

Distribuição por género nos grupos políticos

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

EPP S&D ALDE Greens/EFA ECR GUE/NGL EFD NI

PPE Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos) S&D Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas ALDE Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa Verdes/ALE Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia

ECR Conservadores e Reformistas Europeus

GUE/NGL Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde EFD Grupo Europa da Liberdade e da Democracia

NI Membros não inscritos

Presidentes e co-presidentes dos

grupos políticos

93,3% 6,7% 1 Co-Presidente Rebecca HARMS (DE – Verdes/ALE)

As mulheres no Parlamento Europeu

Grupos políticos

(9)

Existem 20 comissões parlamentares, duas subcomissões e uma comissão especial na 7.ª legislatura do Parlamento Europeu. Através da elaboração de relatórios sobre propostas legislativas e relatórios de iniciativa, as comissões preparam o trabalho das sessões plenárias do Parlamento. Os presidentes das comissões coordenam o trabalho destes órgãos na Conferência dos Presidentes das Comissões. Das 23 comissões, 9 são actualmente presididas por mulheres.

9 Presidentes de comissões

Eva JOLY (FR – Verdes/ALE) Desenvolvimento (DEVE) Sharon BOWLES (UK – ALDE) Assuntos Económicos e Monetários (ECON) Pervenche BERÈS (FR – S&D) Emprego e Assuntos Sociais (EMPL) Danuta Maria HÜBNER (PL – PPE) Desenvolvimento Regional (REGI) Carmen FRAGA ESTÉVEZ (ES – PPE) Pescas (PECH) Doris PACK (DE – PPE) Cultura e Educação (CULT) Eva-Britt SVENSSON (SV – GUE/NGL) Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros (FEMM) Erminia MAZZONI (IT – PPE) Petições (PETI) Heidi HAUTALA (FI – Verdes/ALE) Subcomissão dos Direitos do Homem (DROI)

Presidentes de comissões

14 60,9% 9 39,1%

incluindo a Comissão Especial CRIS e as Subcomissões DROI e SEDE

As mulheres no Parlamento Europeu

Comissões parlamentares

(10)

A Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros (FEMM) é a comissão parlamentar responsável pelo acompanhamento e regulamentação das questões relativas à igualdade entre homens e mulheres e aos direitos das mulheres.

A comissão teve origem numa Comissão ad hoc dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Oportunidades criada pelo Parlamento Europeu em 1979, num período em que os direitos das mulheres e a igualdade adquiriam uma importância crescente no palco internacional e no ano em que a CEDAW (a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres) foi adoptada pelas Nações Unidas. Em 1984, a comissão passou a ter estatuto permanente e, desde esse momento, a Comissão FEMM tem sido o principal órgão do Parlamento Europeu no desenvolvimento da igualdade dos géneros e dos direitos das mulheres. O mandato da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros, liderada pela Presidente Eva-Britt Svensson, inclui nomeadamente: a definição, fomento e protecção dos direitos da mulher na União e medidas comunitárias conexas; a promoção dos direitos da mulher nos países terceiros; a política da igualdade de oportunidades, incluindo a igualdade entre homens e mulheres no que se refere às oportunidades no mercado de trabalho e ao tratamento no trabalho; a eliminação de todas as formas de discriminação com base no sexo; a aplicação e desenvolvimento do princípio da integração da perspectiva do género em todos os sectores; o acompanhamento e aplicação dos acordos e convenções internacionais relacionados com os direitos da mulher; a política de informação relativa às mulheres.

O programa de trabalho da Comissão FEMM (Setembro de 2009 – Dezembro de 2010) centra-se no trabalho de integração da perspectiva do género no PE e inclui o planeamento das actividades futuras e das componentes fundamentais de um novo Roteiro da UE para a igualdade entre

homens e mulheres; liderar um estudo e um seminário sobre perspectivas do género no que

respeita à crise financeira e económica e representar o PE no evento Pequim + 15 – Plataforma de Acção das Nações Unidas para a Igualdade de Género.

Nos primeiros cinco meses da 7.ª legislatura, as actividades da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros incluíram nomeadamente: adopção do relatório anual Igualdade entre

homens e mulheres na União Europeia – 2009, que conduziu à resolução adoptada sobre este

tema pelo plenário em 10 de Fevereiro de 2010; audição pública Rumo a uma nova estratégia

comunitária para a igualdade de género; apreciação de alterações à Directiva “Licença de Parto” e

aprovação da proposta de resolução intitulada Medidas da UE destinadas a apoiar a igualdade

dos géneros para equilibrar direitos e responsabilidades profissionais e familiares.

http://www.europarl.europa.eu/activities/committees/homeCom.do?language=PT&body=FEMM Presidente Eva-Britt SVENSSON (SV – NGL/GUE)

FEMM

Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos

Géneros

(11)

1975: Directiva 75/117/CEE relativa à igualdade de remuneração

Estipula a supressão de qualquer discriminação em razão do sexo no que respeita a todos os aspectos da remuneração (revogada pela Directiva 2006/54/CE, resultante de reformulação).

1976: Directiva 76/207/CEE relativa à igualdade de tratamento

Estipula que não deve existir discriminação em razão do sexo, directa ou indirecta, nem pela referência à situação matrimonial ou familiar, no acesso ao emprego, formação, condições de trabalho, promoção ou despedimento.

1978: Directiva 79/7/CEE relativa à segurança social

Exige igualdade de tratamento entre homens e mulheres em matéria de regimes legais que asseguram protecção contra a doença, invalidez, velhice, acidentes de trabalho, doenças profissionais e desemprego.

1986: Directiva 86/378/CEE relativa aos regimes profissionais de segurança social

Visa aplicar igualdade de tratamento entre homens e mulheres em regimes profissionais de segurança social. Alterada em 1996.

1986: Directiva 86/613/CEE relativa aos trabalhadores que exerçam uma actividade independente

Aplica o princípio da igualdade de tratamento entre homens e mulheres aos trabalhadores que exercem uma actividade independente, incluindo a actividade agrícola, e proporciona protecção às mulheres que exercem uma actividade independente durante a gravidez e a maternidade.

1992: Directiva 92/85/CEE relativa às trabalhadoras grávidas

Exige medidas mínimas para melhorar a segurança e a saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes no trabalho, incluindo o direito legal a uma licença de maternidade de pelo menos 14 semanas.

1996: Directiva 96/34/CE relativa à licença parental

Estipula que os pais de crianças até uma determinada idade, definida pelos Estados-Membros, dispõem de pelo menos três meses de licença parental e permite aos indivíduos faltar ao trabalho quando uma pessoa dependente estiver doente ou ferida.

1997: Directiva 97/80/CE relativa à transferência do ónus da prova nos casos de discriminação baseada no sexo

Exige alterações nos sistemas judiciais dos Estados-Membros para que o ónus da prova seja partilhado de forma mais justa nos casos em que os trabalhadores apresentem queixa contra os seus empregadores.

2002: Directiva 2002/73/CE relativa à igualdade de tratamento no emprego

Altera a Directiva de 1976 relativa à igualdade de tratamento, acrescentando definições de discriminação indirecta, assédio e assédio sexual e exige aos Estados-Membros que criem organismos dedicados à igualdade a fim de promover, analisar, acompanhar e apoiar a igualdade de tratamento entre mulheres e homens.

2004: Directiva 2004/113/CE relativa a bens e serviços

Pela primeira vez, alarga o âmbito da legislação em matéria de igualdade dos géneros para além do domínio do emprego.

2006: Directiva 2006/54/CE (reformulada) relativa à igualdade de tratamento em domínios ligados ao emprego e à actividade profissional

Para reforçar a transparência, a clareza e a coerência da legislação, esta directiva reúne as disposições existentes sobre igualdade de tratamento, regimes profissionais e “ónus da prova” num único texto.

Directivas da UE

(12)

As delegações mantêm e desenvolvem os contactos internacionais do Parlamento. As actividades das delegações procuram manter e reforçar contactos com parlamentos de Estados que são parceiros habituais da União Europeia e contribuem para promover em países terceiros os valores em que assenta a UE. Existem actualmente 35 delegações e 5 assembleias multilaterais. Na 7.ª legislatura, 8 dos 35 presidentes de delegações são mulheres, mas não há actualmente presidentes do sexo feminino nas assembleias multilaterais.

Conferência dos Presidentes das Delegações

32 80,0% 8 20,0%

8 Presidentes de delegações do PE

Hélène FLAUTRE (FR – Verdes/ALE) Turquia (D-TR)

Maria MUÑIZ DE URQUIZA (ES – S&D)

Chile (D-CL)

Monica Luisa MACOVEI (RO - PPE)

Moldávia (D-MD)

Angelika NIEBLER (DE – PPE)

Península Arábica (DARP)

Barbara LOCHBIHLER (DE - Verdes/ALE) Irão (D-IR)

Emine BOZKURT (NL – S&D)

América Central (DCAM)

Jean LAMBERT (UK – Verdes/ALE) Ásia do Sul (DSAS)

Mara BIZZOTTO (IT – EFD)

Austrália e Nova Zelândia (DANZ)

As mulheres nas delegações do

Parlamento Europeu

(13)

As mulheres representam mais de metade da população mundial; a sua participação e o seu contributo para o processo político são importantes e necessários e constituem, na verdade, um direito fundamental.

A percentagem de mulheres no Parlamento Europeu voltou a aumentar após as eleições de 2009. Em quase todos os Estados-Membros da União Europeia, a percentagem de mulheres que ocupam lugares no Parlamento Europeu é agora superior à dos parlamentos nacionais dos Estados-Membros, com excepção de Espanha (mesma percentagem), Malta e Luxemburgo. A Finlândia e a Suécia têm, de facto, mais deputados do sexo feminino do que do sexo masculino no PE.

Com uma percentagem de mulheres eleitas de 34,9%, na 7.ª legislatura, a representação das mulheres no Parlamento Europeu atinge quase o dobro da média mundial de mulheres eleitas para os parlamentos nacionais, que se situa actualmente em 18,6%.

Comparação entre a percentagem de mulheres nos parlamentos nacionais

e no Parlamento Europeu por Estado-Membro

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

Áustria

Bélgica

Bulgária

Chipre

República Checa

Dinamarca

Estónia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Irlanda

Itália

Letónia

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Países-Baixos

Polónia

Portugal

Roménia

Eslováquia

Eslovénia

Espanha

Suécia

Reino Unido

% Mulheres nos Parlamentos

Nacionais

% Mulheres no Parlamento

Europeu

Dados dos parlamentos nacionais com base no número de mulheres eleitas para a câmara dos deputados. Fonte: www.ipu.org, em 19/01/2010

As mulheres nos parlamentos

nacionais (UE27)

(14)

Secretário-Geral

DG COMM

Comunicação

DG EXPO

Políticas

Externas

DG INLO

Infra-estrutura e

logística

Serviço Jurídico

Jurisconsulto

DG IPOL

Políticas

Internas

DG INTE

Interpretação e

conferências

DG ITEC

Inovação e Apoio Tecnológico

DG PRES

Presidência

Secretário-Geral Adjunto

DG PERS

Pessoal

DG TRAD

Tradução

DG FINS

Finanças

- Chefe de gabinete privado do SG

- Direcção das relações com os grupos políticos

Legenda Mulheres Homens Por ocupar Em 01/03/2010

14

Secretari

ado

-Geral do Parlamento Europeu

Organigrama

Director

e

s

-Ge

rais e

Director

e

s

(15)

Gostaria de agradecer à Unidade "Igualdade de Oportunidades e

Diversidade" por me proporcionar a oportunidade de comentar, em

vésperas do Dia Internacional da Mulher, o papel das mulheres na nossa instituição e a evolução em matéria de estratégias para a igualdade dos géneros. Tudo isto apenas uma semana depois de tomar posse como Secretária-Geral Adjunta do Parlamento Europeu, tornando-me assim na primeira mulher a ocupar este cargo.

Enquanto mulher, estou consciente das pesadas responsabilidades inerentes a esta evolução.

De igual modo, não ignoro o facto de a Secretária-Geral Adjunta ser também Directora-Geral para a Presidência, liderando esta DG muito importante (a primeira na nossa estrutura interna), onde, a meu ver, qualquer funcionário com vontade de promover a sua carreira deve passar algum tempo.

A confiança em mim depositada – e quero agradecer publicamente esta oportunidade à Mesa – com a minha nomeação para estes cargos de grande responsabilidade honra-me como funcionária e como mulher, reforçando o meu compromisso com a nossa instituição, que tenho o privilégio de servir há 30 anos.

Os últimos 10 anos assinalaram uma enorme evolução no Parlamento no domínio da igualdade dos géneros e da igualdade de oportunidades. Graças a um esforço conjunto persistente da administração e das autoridades políticas, foram alcançados marcos significativos, não apenas em termos de números (veja-se o mais recente relatório da Unidade "Igualdade de Oportunidades e

Diversidade", que quero felicitar pela qualidade do seu trabalho e pela sua perseverança), mas

especialmente no que respeita a mudanças radicais efectivas nas atitudes e na cultura da nossa instituição em resposta a este desafio.

Hoje, o Parlamento Europeu é a instituição que demonstrou maior sensibilidade e efectuou alterações mais palpáveis. Quando fui nomeada Directora-Geral em 2004, era a única mulher a ocupar esta função; apenas seis anos depois, em 2010, há quatro mulheres directoras-gerais. Além disso, as nomeações recentes para cargos de gestão mostram que esta tendência se acentuou. Ela resulta de uma maior sensibilização em todo o Parlamento, que dá frutos na prática quotidiana.

Esta tendência positiva no que se refere ao papel das mulheres no Secretariado reflecte as mudanças que tiveram lugar nos nossos órgãos políticos, que, ao longo dos anos, registaram um aumento do número de mulheres deputadas ao Parlamento Europeu.

Contudo, esta evolução positiva não é motivo para dormir sobre os louros alcançados.

Em vez de desvalorizar este facto, importa recordar que as mulheres têm sempre que fazer um pouco mais do que os seus colegas do sexo masculino, dado que – e isto é um privilégio – têm de desempenhar vários papéis ao mesmo tempo: mulher, mãe, funcionária.

Só com esforços conjuntos permanentes por parte das deputadas e das funcionárias será possível um dia – em futuro próximo, espero – a igualdade dos géneros e a igualdade de oportunidades serem finalmente consideradas conceitos em desuso, num contexto social em que homens e mulheres beneficiem das mesmas oportunidades e sejam avaliados apenas em função dos seus méritos.

Prefácio de Francesca R. Ratti

Secretária-Geral Adjunta

(16)

Directores-Gerais

21,9% 32,3% 36,4% 40,0% 35,0% 20,0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Directores-Gerais Directores Chefes de Unidade

% Mulheres 01.03.10 2009 Objectivos para 2009 - como definidos pela Mesa em 2006 (relatório Kaufmann)

Em 01/03/2010

4 Directoras-Gerais

Francesca RATTI Secretária-Geral Adjunta DG Presidência (DG PRES) Juana LAHOUSSE-JUÁREZ DG Comunicação (DG COMM) Janet PITT DG Tradução (DG TRAD) Olga COSMIDOU DG Interpretação e Conferências (DG INTE)

Directores*

Chefes de unidade

10 32,3% 21 67,7% 42 21,9% 150 78,1%

As mulheres no Parlamento Europeu

O Secretariado-Geral

7 63,6%

4 36,4%

(17)

Pessoal do PE

2029

41% 2909

59%

Administradores (AD)

Assistentes (AST)

1036 48,0% 1124 52,0% 993 35,7% 1785 64,3%

Pessoal do PE em 1957-2010

http://persluxsweb/statistics/data/2010-1/femmes_hommes_grade.htm, em 01/02/2010

Distribuição por género no Parlamento Europeu

O Secretariado-Geral

(18)

Secretários-Gerais

Pessoal nos secretariados dos grupos políticos

Administradores (AD)

Incluindo o Coordenador (do sexo masculino) dos deputados não-inscritos. 5 62% 3 38% 64% 36%

Assistentes (AST)

28% 72%

Distribuição por género no Parlamento Europeu

Secretariados dos grupos políticos

(19)

As políticas em matéria de igualdade têm agora uma posição estabelecida nos objectivos do Secretariado do PE. A Mesa apresenta conclusões neste domínio e a Declaração de princípios sobre a promoção da igualdade e da diversidade, adoptada pela Mesa em 13 de Novembro 2006, cria o quadro político pertinente no contexto jurídico global que foi reforçado pela entrada em vigor do Tratado de Lisboa, que consagrou a Carta dos Direitos Fundamentais.

O Secretariado do PE visa alcançar o equilíbrio entre homens e mulheres em todos os níveis do seu organigrama. Desde 2007, os esforços têm privilegiado particularmente a gestão intermédia, em que a sub-representação das mulheres é mais acentuada. Em 2007, a administração lançou, como medida de acção positiva, um programa-piloto de formação e motivação para potenciais chefes de unidade do sexo feminino. Desde então, tiveram lugar três programas de formação. Foram aprovadas orientações sobre a utilização de linguagem neutra do ponto de vista do género na comunicação interna e externa. Existe formação em matéria de igualdade e diversidade em conjuntos de recursos ao dispor dos funcionários, consoante o seu perfil profissional. Foram organizadas actividades de sensibilização, como os Prémios Anuais de Igualdade e Diversidade, seminários e mesas redondas ou uma série de apresentações de filmes sobre questões relativas à igualdade.

O Plano de Acção 2009-2013 para a promoção da igualdade e da diversidade no Secretariado do PE, adoptado pela Mesa em 9 de Março de 2009, é um dos instrumentos fundamentais para que os princípios de igualdade, diversidade e não discriminação se concretizem no trabalho do Secretariado do PE durante a 7.ª legislatura do Parlamento.

O Plano de Acção baseia-se em três linhas de acção estipuladas na declaração de princípios, nomeadamente:

- assegurar plena igualdade entre homens e mulheres em todos os aspectos da vida profissional;

- garantir total igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência e favorecer a sua plena participação e inclusão;

- eliminar quaisquer obstáculos ao recrutamento e qualquer potencial discriminação em razão da raça, cor ou origem étnica.

e dois objectivos globais:

- reforçar a liderança e a responsabilidade no que respeita à igualdade e à diversidade; - promover um ambiente de trabalho aberto e inclusivo.

A aplicação do Plano de Acção envolverá, devido à sua natureza horizontal e transversal, todas as partes interessadas no Secretariado do PE. As acções em curso e as que terão início em 2010 abrangem diferentes domínios da igualdade e diversidade: será dedicada particular atenção, por exemplo, ao equilíbrio entre homens e mulheres e à integração da perspectiva do género em todas as políticas e procedimentos internos. As acções prioritárias irão abordar a conciliação entre a vida pessoal e profissional, bem como a dignidade no trabalho e o respeito do indivíduo, incluindo políticas destinadas a prevenir e combater o assédio (art. 12.º-A do Estatuto).

Políticas de igualdade dos géneros

no Secretariado do PE

(20)

PLANO DE ACÇÃO

para a promoção da igualdade dos géneros e da

diversidade no Secretariado do PE (2009-2013)

LINHA DE ACÇÃO I

Assegurar plena igualdade entre homens e mulheres em todos os aspectos da vida

profissional

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS MEDIDAS

a. facilitar o acesso à informação e sensibilizar todo o pessoal para as suas possibilidades no âmbito da progressão na carreira e mobilidade (horizontal e vertical), bem como do processo de selecção, incluindo elementos do pessoal que trabalhem a tempo parcial ou que estejam de licença legal (parental ou familiar)

b. publicar anúncios de vagas que sejam neutros do ponto de vista da igualdade dos géneros I.1. Incentivar uma representação

equilibrada de mulheres e homens em todos os tipos e categorias de emprego (visando particularmente domínios em que se constate um desequilíbrio) e, desse modo, proporcionar possibilidades

de progressão na carreira c. melhorar, analisar e publicar estatísticas repartidas por género

a. sensibilizar todos os níveis de direcção para as suas responsabilidades na distribuição de tarefas de forma mais equilibrada em termos de género

b. incentivar a nomeação de mulheres para cargos de gestão intermédia e facilitar a sua formação nesse sentido

I.2. Incentivar uma distribuição equilibrada de responsabilidades entre homens e mulheres a todos os níveis

c. assegurar a existência de uma representação equilibrada entre homens e mulheres nos comités consultivos e organismos públicos, júris de selecção, etc.

a. alcançar os objectivos numéricos estipulados pela Mesa para mulheres e homens em cargos de direcção

I.3. Assegurar uma participação equilibrada de mulheres e homens no Secretariado

b. incentivar a partilha de conhecimento e de competências e o intercâmbio de melhores práticas

I.4. Integração da perspectiva de género no orçamento

a. integrar a criação e o acompanhamento de medidas de integração da perspectiva de género no orçamento

LINHA DE ACÇÃO II

Garantir total igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência e

favorecer a sua plena participação e inclusão

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS MEDIDAS

a. alertar todo o pessoal para o tema da deficiência e integrar a sensibilização para este tema no programa de formação para directores

b. incluir a dimensão da deficiência em programas de formação existentes (por exemplo, aplicação do Estatuto, organização de reuniões, gestão de recursos humanos, gestão de projectos)

c. organizar eventos isolados específicos dedicados ao tema da deficiência e, sempre que possível, incorporar este tema nas actividades de comunicação

II.1. Incentivar o desenvolvimento da cultura da instituição relativamente à deficiência

d. incorporar a dimensão da deficiência em todos os processos em que participem recursos humanos

a. activar redes interinstitucionais para um intercâmbio regular de pontos de vista, informações e melhores práticas

II.2. Reforçar a colaboração

interinstitucional a fim de alcançar uma atitude pró-activa e coordenada face à deficiência

b. em colaboração com o Serviço de Selecção do Pessoal das Comunidades Europeias, reflectir sobre as melhores formas de promover a selecção de pessoas de deficiência a. continuar a adaptar o programa de formações a pessoas com deficiência

b. pôr em prática medidas de acção positiva para o recrutamento de pessoas com deficiência para lugares abrangidos pelo Regime Aplicável aos Outros Agentes das Comunidades Europeias

II.3. Iniciar/prosseguir medidas de acção positiva para aumentar o emprego de pessoas com deficiência

c. estudar a pertinência da introdução de quotas ou objectivos para o recrutamento de pessoas com deficiência

a. adoptar e pôr em prática regras internas no âmbito do conceito de adaptações razoáveis II.4. Facilitar a entrada no mercado de

trabalho e a progressão na carreira de

pessoas com deficiência b. estudar todas as medidas que permitam aos elementos do pessoal que se tenham tornado deficientes permanecer nos seus cargos (aconselhamento na carreira, análise de funções, ajustamento das condições de trabalho, etc.)

a. assegurar que todos os edifícios sejam acessíveis e que os princípios da “concepção universal” sejam automaticamente aplicados quando um edifício é construído ou convertido II.5. Garantir a acessibilidade dos

edifícios, locais de trabalho e

informações b. garantir que o desenvolvimento e o conteúdo nos sítios da Internet (Europarl) e da Intranet (Inside) cumpram as orientações da Iniciativa para a Acessibilidade da Rede

(21)

PLANO DE ACÇÃO

para a promoção da igualdade dos géneros e da

diversidade no Secretariado do PE (2009-2013)

LINHA DE ACÇÃO III

Eliminar quaisquer obstáculos ao recrutamento e qualquer potencial discriminação

em razão da raça, cor ou origem étnica

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS MEDIDAS

III.1. Incentivar o desenvolvimento da cultura da instituição no que se refere à diversidade etno-cultural

a. desenvolver iniciativas de sensibilização para a diversidade etno-cultural, incluindo programas de intercâmbio entre instituições e organizações internacionais

III.2. Reforçar a colaboração

interinstitucional a fim de alcançar uma atitude pró-activa e coordenada face à diversidade etno-cultural

a. activar redes interinstitucionais para um intercâmbio regular de pontos de vista, informações e melhores práticas

OBJECTIVO TRANSVERSAL 1

Reforçar a liderança e a responsabilidade no que respeita à igualdade e à diversidade

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS MEDIDAS

a. desenvolver módulos de formação para directores no domínio da igualdade e da diversidade b. recordar regularmente as principais questões associadas à igualdade e à diversidade a nível das DG

1.1. Promover a sensibilização para as questões em causa no âmbito da igualdade e da diversidade a todos os níveis, particularmente a nível de

direcção c. em cada direcção-geral, adicionar o dossiê da diversidade ao mandato dos funcionários responsáveis em matéria de igualdade de oportunidades

a. promover questões relativas à igualdade e à diversidade nos objectivos anuais do Secretariado, que serão depois integradas em cada DG de forma adequada 1.2. Transformar a igualdade e a

diversidade em valores centrais do

Secretariado do PE b. medir os progressos realizados e divulgar e distribuir os resultados 1.3. Salientar a responsabilidade dos

directores no que toca à igualdade e à diversidade

a. incluir a gestão da igualdade e da diversidade no conjunto de competências dos directores e reconhecer os resultados positivos por eles alcançados

OBJECTIVO TRANSVERSAL 2

Promover um ambiente de trabalho aberto e inclusivo

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS MEDIDAS

a. criar uma cultura de tolerância zero relativamente a todas as formas de discriminação ou assédio

b. desenvolver uma política destinada a prevenir e combater o assédio (artigo 12.º-A) do Estatuto) e sensibilizar os funcionários para as competências e o trabalho do comité consultivo para o assédio

2.1 Evitar qualquer forma de discriminação específica definida no artigo 1.º-D do Estatuto dos Funcionários das Comunidades Europeias

c. introduzir e desenvolver a utilização de linguagem neutra do ponto de vista do género e não discriminatória

a. alertar os directores a todos os níveis para a necessidade de medidas que reforcem a conciliação entre vida pessoal e profissional

b. promover a utilização equitativa de medidas de conciliação entre vida pessoal e profissional por homens e mulheres

2.2 Adoptar medidas adicionais para melhorar a conciliação entre vida pessoal e profissional

c. criar um ambiente de trabalho aberto a medidas de conciliação entre vida pessoal e profissional por parte dos funcionários

a. promover o conhecimento e a competência dos membros dos júris de selecção no que respeita à igualdade e à diversidade (incluindo igualdade entre os géneros, deficiência e diversidade etno-cultural)

b. promover o equilíbrio entre homens e mulheres e a diversidade na composição dos júris de selecção

c. incorporar todos os aspectos da política em matéria de igualdade e diversidade nos procedimentos de recrutamento e selecção

2.3 Promover procedimentos de recrutamento que correspondam às três linhas de acção (pilares) que reforçam a imagem do PE como um empregador inclusivo

(22)

Na administração do PE, há um conjunto de órgãos e estruturas que tratam a questão da igualdade dos géneros. Ao longo dos últimos anos, algumas destas estruturas foram reformuladas e reforçadas. Apesar de terem papéis e tarefas diferentes, a sua cooperação cada vez mais estreita é um factor decisivo para a evolução da agenda relativa à igualdade de oportunidades e para a obtenção de resultados.

A Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade"

A Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade" responde perante o Director-Geral responsável pelo pessoal. O seu mandato inclui o planeamento, a execução e o acompanhamento das políticas de igualdade e diversidade no Secretariado-Geral do Parlamento Europeu. Em particular, a unidade é responsável pelas seguintes tarefas:

Acompanhar e aplicar a política de igualdade e diversidade definida pela Mesa do Parlamento, nomeadamente o cumprimento do Plano de Acção para a promoção da igualdade dos géneros e da diversidade no Secretariado do Parlamento Europeu (2009-2013).

Assegurar que as políticas de recursos humanos do Parlamento Europeu reflictam os princípios de igualdade de oportunidades e respeito pela diversidade; supervisionar a integração da perspectiva do género em todos os aspectos da política de recursos humanos.

Elaborar estudos e relatórios; recolher e analisar estatísticas na perspectiva do género; actuar a fim de prevenir e eliminar qualquer discriminação, em conformidade com o artigo 1.º, alínea d), do Estatuto.

Promover, coordenar e avaliar o Código de Boas Práticas para pessoas com deficiência; preparar e coordenar projectos que favoreçam a participação e inclusão de pessoas com deficiência.

Fomentar a criação de um ambiente de trabalho aberto e inclusivo; preparar e coordenar projectos que facilitem a conciliação entre vida pessoal e profissional; participar no desenvolvimento e na aplicação de uma política de dignidade no trabalho com vista a eliminar todas as formas de assédio no local de trabalho.

Organizar eventos de sensibilização e actividades de formação; prestar assistência em questões associadas à igualdade e à diversidade.

A Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade" proporciona apoio e ajuda ao Vice-Presidente responsável pela igualdade e ao Presidente do Grupo de Alto Nível. Presta também aconselhamento e assistência à AIPN, ao COPEC e a outros órgãos internos sobre questões relativas à igualdade à diversidade no Secretariado do PE.

A unidade coordena o Grupo de Coordenadores em matéria de Igualdade e Diversidade e incentiva o intercâmbio de informações e boas práticas com os seus parceiros interinstitucionais.

Rosa BRIGNONE Chefe da Unidade

O Secretariado-Geral do PE

(23)

Coordenadores em matéria de igualdade e diversidade

São nomeados dois coordenadores em matéria de igualdade e diversidade em cada direcção-geral pelo director-geral. A sua missão é ajudar a aplicar a política de igualdade e diversidade do Secretariado do PE a nível das direcções-gerais. Os coordenadores aconselham os directores e os seus colegas e partilham com eles os seus conhecimentos sobre questões relacionadas com igualdade e diversidade. Estão empenhados em contrariar qualquer discriminação melhorando o diálogo e reforçando a consciencialização a fim de promover um ambiente de trabalho aberto e inclusivo.

Os coordenadores trabalham em cooperação estreita com a Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade". O Grupo de Coordenadores em matéria de Igualdade e Diversidade (composto pelos coordenadores e pela unidade) reúne-se regularmente e pode elaborar documentos, notas e propostas à atenção do Secretário-Geral e dos directores-gerais sobre assuntos importantes e de interesse geral no âmbito das suas competências. A Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade" é responsável pela coordenação e pelo secretariado do grupo.

O Comité Consultivo para a Igualdade de Oportunidades (COPEC)

O COPEC foi instituído em 1987 pelo Secretário-Geral do Parlamento Europeu. Este órgão misto é composto por um presidente, quatro membros nomeados pela administração e quatro membros indicados pelo Comité do Pessoal.

As tarefas globais do COPEC consistem em propor e seguir medidas sobre igualdade no Secretariado do PE. O COPEC tem observadores em vários comités que abordam questões relativas aos recursos humanos (por exemplo, relatórios, promoções, desenvolvimento profissional, estágios, prevenção e protecção no trabalho) e um observador no comité consultivo para a nomeação de altos funcionários. O COPEC é regularmente consultado pela administração a propósito das regras e da aplicação de medidas previstas no Estatuto sobre política de recursos humanos e emite pareceres sobre estas questões.

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O Comité do Pessoal

O Comité do Pessoal representa os interesses dos funcionários nos seus contactos com o Parlamento. Mantém contacto permanente entre o Parlamento e o seu pessoal e contribui para o bom funcionamento dos departamentos da instituição permitindo que os elementos do pessoal exprimam as suas opiniões.

21 72,4%

8 27,6%

O Secretariado-Geral do PE

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Unidade "Igualdade de Oportunidades e Diversidade"

Parlamento Europeu, Ed. Presidente, 37B avenue J.F Kennedy, L-1855 Luxemburgo Tel.: 00 352 4300 23715

Referências

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