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Legislação. Decreto-Lei n.º 215/2005, de Portaria n.º 1235/2005 (2ªSérie), de Decreto-Lei n.º 232/2005, de

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Newsletter

Laboral

Português English

Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, é de EUR. 385,90, revogando-se por efeito da publicação deste diploma o Decreto-Lei n.º 242/2004, de 31 de Dezembro.

Portaria n.º 1235/2005 (2ªSérie), de 13.12.2005

Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças-Ministério das Finanças e da Administração Pública

Fixa as percentagens para o ano de 2006, referidas nas alíneas a) e b) do Decreto-Lei n.º 142/99, de 30 de Abril, a cobrar e suportar pelas empresas de seguros, referentes a acidentes de trabalho e ao capital de remissão das pensões.

Declaração n.º 20/2005, de 21.12.2005

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Declara terem sido autorizadas alterações ao orçamento da segurança social para 2005.

Aviso n.º 451/2005, de 19.12.2005

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Torna público ter sido assinado em São Tomé, em 29 de Setembro de 2005, o Acordo Admi-nistrativo entre a República Portuguesa e a

Legislação

Decreto-Lei n.º 215/2005, de 13.12.2005

Ministério do Trabalho e da Segurança Social

Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2001/86/CE do Conselho, de 8 de Outubro, que completa o estatuto da sociedade europeia no que respeita ao envolvimento dos trabalhadores.

Decreto-Lei n.º 232/2005, de 29.12.2005

Ministério do Trabalho e da Segurança Social

Cria o complemento solidário para idosos.

Decreto-Lei n.º 238/2005, de 30.12.2005

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Actualiza os valores da retribuição mínima mensal garantida para 2006.

A retribuição mínima mensal garantida (RMMG) beneficia o conjunto de trabalhadores que auferem retribuições mais baixas, visando a melhoria das suas condições de vida e assegurando-lhes, nos termos constitucionais, o direito a uma existência condigna. Este valor é também o referencial para cálculo de diversas prestações e contribuições pecuniárias em vários sectores da nossa sociedade. O valor da retribuição mínima mensal a que se refere o n.º 1 do artigo 266.º do Código do

Estatuto da Sociedade Europeia – envolvimento dos trabalhadores

Retribuição Mínima Mensal Garantida Seguro de Acidentes de Trabalho

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Dezembro2005 02

República Democrática de São Tomé e Príncipe r e l a t i vo à s M o d a l i d a d e s d e A p l i c a ç ã o d a Convenção sobre Segurança Social, de 17 de Fevereiro de 2004.

Regulamentos de Extensão

Declaração de Rectificação n.º 83/2005, de

02.12.2005

Presidência do Conselho de Ministros

Declara ter sido rectificada a Portaria n.º 1125/2005, de 28 de Outubro, que aprova o regulamento de extensão do CCT entre a AIM - Associação Industrial do Minho e o Sindicato Independente dos Trabalhadores do Sector Empresarial da Cerâmica, dos Cimentos, do Vidro e Actividades Conexas dos Distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 208, de 28 de Outubro de 2005.

Informações

Circular de Orientação Técnica n.º 7, de

4.10.2005

Direcção-Geral da Segurança Social, da Família e da Criança

Os trabalhadores a receber prestações de desemprego que suspendam as respectivas prestações por motivo de impedimento para o trabalho por maternidade ou paternidade podem usufruir dos 150 dias de subsídio de maternidade, como acontece nas situações em que se aplica o n.º 1 do artigo 68º da Lei n.º 35/2004 de 29 de Julho, mediante manifestação de vontade da Instituição de segurança social que as abrange.

(conjugação da previsão contida no n.º 1 do artigo 68.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho, com a protecção no desemprego - Decreto-Lei n.º 119/99, de 14-4).

Programa de Estabilidade e Crescimento

2005-2009

Actualização pelo Governo em 13-12-2005

Actualização do Programa apresentado em Junho de 2005, inserido no âmbito das obrigações do Estado português no seio da União Europeia, nomeadamente no que respeita ao Pacto de Estabilidade e Crescimento, que apresenta como uma das medidas de consolidação orçamental a contenção da despesa na Segurança Social, destacando-se:

O reforço do plano de combate à fraude e evasão contributiva e prestacional, com a implementação de novos instrumentos e mecanismos de fiscali-zação e cobrança;

A definição de um limiar superior às pensões atribuídas estabelecido ao nível do vencimento líquido do Presidente da República, sendo congeladas as actualizações às pensões que actualmente já ultrapassam aquele valor; O aumento da base de incidência contributiva e racionalização das taxas contributivas mais favoráveis, no âmbito da elaboração do Código Contributivo com o objectivo de tornar o sistema de Segurança Social mais sustentável do ponto de vista económico e financeiro;

A revisão da Protecção no Desemprego, refor-çando o papel dos serviços públicos de emprego, o controlo na atribuição das prestações e o combate aos comportamentos fraudulentos e passivos dos beneficiários;

A aceleração da transição para a nova fórmula de cálculo das pensões, com particular incidência nos trabalhadores independentes, potenciando os efeitos positivos destas novas regras sobre os equilíbrios da Segurança Social.

As medidas elencadas juntam-se a outras já existentes, nomeadamente, promoção do envelhecimento activo, alterações do mecanismo de desconto dos trabalhadores independentes e aprovação de um novo Código Contributivo. Determina-se ainda que alguns dos recursos financeiros daqui decorrentes serão progres-sivamente reafectados, a partir de 2006, para complemento das pensões dos idosos mais pobres, prevendo-se que o montante desse complemento venha a atingir cerca de 200 milhões de euros em 2009.

Jurisprudência

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de

09.11.2005

Contrato de Prestação de Serviços/Médico

I É de qualificar como contrato de prestação de serviços o contrato assim designado pelas partes, celebrado entre um médico e um estabelecimento hospitalar em vista à prestação de actos médicos que eram remunerados na base da sua prestação efectiva e em função do número de doentes vistos e da natureza do acto

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m é d i c o p ra t i c a d o, q u a n d o s e c o n s t a t a simultaneamente que o médico oferecia os seus préstimos profissionais a variadíssimas instituições, escolhia os horários de permanência no hospital (ainda que em coordenação com os interesses do estabelecimento e dos restantes profissionais envolvidos), podia fazer-se substituir, nas suas faltas e impedimentos, por um outro médico por ele próprio designado e fixava unilateralmente as férias, não auferindo qualquer remuneração relativamente a esses períodos de ausência.

II A equiparação estabelecida no artigo 2.º, n.º 2, da Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, entre o contrato de trabalho e as situações de prestação de serviço em dependência económica, para os efeitos previstos nesse diploma, tem uma função meramente residual, destinando-se a prevenir que situações que se não encontrem juridica-mente bem definidas possam igualjuridica-mente ser enquadradas no regime indemnizatório previsto nessa Lei, pelo que não tem em vista alterar a conceptualização típica do contrato de trabalho ou do contrato de prestação de serviços. III Concluindo-se, face a todos os indícios coligidos,

que a relação jurídica existente entre as partes é caracterizável como um contrato de prestação de serviços, deve o prestador de serviços ser tido como trabalhador independente, nos termos e para os efeitos do artigo 3.º da Lei n.º 100/97, não havendo que fazer apelo ao disposto no segmento final do citado artigo 2.º, n.º 2.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de

09.11.2005

Cessação de Contrato de Trabalho/ Justificação Legal

Constitui motivo legal para fazer cessar o contrato de trabalho, o facto do grupo de trabalho em que o autor se integrava e que estava afecto à expedição (manual) do Jornal de Notícias ter ficado sem actividade, em consequência da empresa proprietária daquele jornal ter adjudicado a expedição do mesmo à empresa gráfica que procedia à sua impressão, por esta ter introduzido no novo processo de impressão um sistema de expedição automática, ligado directamente à rotativa de impressão.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de

02-11-2005

Princípio "Trabalho igual Salário igual"

I Na determinação do valor da retribuição deve

observar-se o princípio de que para trabalho igual, salário igual, que proíbe as discrimina-ç õ e s d e t r a t a m e n t o r e t r i b u t i v o s e m fundamento material, ou seja, que se pague de maneira diferente a trabalhadores que prestam o mesmo tipo de trabalho, têm iguais habilitações e o mesmo tempo de serviço; II Cabe ao trabalhador que se considera

discriminado provar que o seu trabalho é igual ao de outros trabalhadores, não só quanto à natureza, mas também quanto à qualidade e quantidade;

III Provando-se que um trabalhador tem mais experiência na categoria e que na última avaliação profissional efectuada tinha globalmente um desempenho superior em relação a um outro trabalhador, mormente no tocante a disponibilidade, produtividade e iniciativa, não se pode dar como verificada a violação do princípio «a trabalho igual salário igual».

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de

09.11.2005

Trabalho Suplementar

O facto de os artigos 162.º e 204.º do Código do Trabalho, ou do anterior artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 4217/83 de 2 de Dezembro, imporem à entidade empregadora um registo do trabalho suplementar, não retira ao trabalhador o encargo de na acção em que reclama a falta de pagamento do trabalho suplementar, nos termos do artigo 342.º n.º 1 do Código Civil, alegar e provar os factos pertinentes à procedência do seu pedido, nomeadamente que trabalhou para a Ré para além do seu horário normal, indicando e concreti-zando os dias em que tal sucedeu e as horas concretas de trabalho e aquelas que ainda não tenham sido totalmente pagas.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de

02.11.2005

Trabalho por Turnos / Trabalho Nocturno / Acréscimo remuneratório

Tal como sucede em relação ao trabalho por turnos prestado aos Domingos e feriados, em relação ao qual os trabalhadores não podem reclamar qualquer acréscimo remuneratório, por se tratar de trabalho prestado dentro do seu horário normal, também não faz sentido esses trabalhadores reclamarem-no em relação ao trabalho que normalmente prestam em período nocturno, dentro do seu horário de trabalho.

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LISBOA

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GONÇALVES PEREIRA, CASTELO BRANCO & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada A presente Newsletter foi

elaborada pela Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Trabalho Suplementar – comunicação à Inspecção-Geral do Trabalho

Dezembro2005 04

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de

21.09.2005

Pluralidade de empregadores

I No domínio do Código do Trabalho verifica-se a figura da "pluralidade de empregadores" quando um trabalhador se obriga a prestar trabalho a vários empregadores entre os quais exista uma relação societária de participações recíprocas, de domínio ou de grupo ou que, independentemente da natureza societária, mantenham estruturas organizativas comuns. II Do respectivo contrato, que tem de ser reduzido a escrito, tem de constar a identificação dos diversos contitulares da posição de empregador, bem como a indicação daquele que actua em nome dos demais no âmbito das relações externas, que representa os demais no cumprimento dos deveres e no exercício dos direitos emergentes do contrato de trabalho.

Obrigações

Janeiro

Durante os meses de Janeiro e Julho de cada ano, a Entidade Empregadora deve enviar à Inspecção-Geral do trabalho relação nominal dos trabalhadores que prestaram trabalho suplementar durante o semestre anterior, com discriminação do número de horas prestadas, visada pela Comissão de trabalhadores ou, na sua falta, em caso de trabalhador filiado, pelo respectivo sindicato.

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Newsletter

Employment

Português English

The amount of the guaranteed minimum monthly wage referred to on no. 1 of article 266 of the Labour Code, approved by Law no. 99/2003, of August, 27 is of EUR. 385.90, being revoked, by effect of the publication of this Decree-Law, the Decree-Law no. 242/2004, of December, 31.

Statutory Instrument no. 1235/2005 (2nd

Series), of 13.12.2005

Secretary of State of the Treasury and Finance - Ministries of Finance and Public Administration

Fixes the percentages to be charged and borne by insurance companies with regard to industrial accidents and capital from the repayment of pensions referred to in paragraphs a) and b) of Decree-Law no. 142/99, of the 30th of April, for 2006.

Declaration no. 20/2005, of 21.12.2005

Ministry for Employment and Social Solidarity

Declares that the alterations of the 2005 social security budget have been authorised.

Legislation

Decree-Law no. 215/2005, of 13.12.2005

Ministry for Employment and Social Solidarity

Transposes Council Directive no. 2001/86/EC, of the 8th of October, which completes the European company statute, so far as employees are concerned.

Decree-Law no. 232/2005, of 29.12.2005

Ministry for Employment and Social Solidarity

Creates the old age support supplement.

Decree-Law no. 238/2005, of 30.12.2005

Ministry for Employment and Social Solidarity

Updates the amount of the guaranteed minimum monthly wage to 2006

The guaranteed minimum monthly wage (RMMG), is aimed to benefit employees which receive lower remunerations in order to improve their living conditions and to ensure, in accordance with the terms set forth under the Constitution, the right to a condign living. This amount is also used as reference to the calculation of several contributions in various sectors of society.

European Company Statute -employees’ participation

Minimum monthly wage Industrial accidents insurance

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December2005 02

Notice no. 451/2005, of 19.12.2005

Ministry for Employment and Social Solidarity

Public notice that the Administrative Agreement between the Portuguese Republic and the Democratic Republic of São Tomé e Príncipe regarding Forms of Application of the Social Security Convention of the 17th of February 2004, was signed in São Tomé on the 29th of September 2005.

Extension Regulations

Rectification Declaration no. 83/2005, of

02.12.2005

Presidency of the Council of Ministers

Declares that Statutory Instrument no. 1125/2005, of the 28th of October, which approves the regulations, which extends the CBA between AIM - Associação Industrial do Minho and the Sindicato

Independente dos Trabalhadores do Sector Empresarial da Cerâmica, dos Cimentos, do Vidro e Actividades Conexas dos Distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, published in the Diário da República, 1st series, no. 208, of the 28th of

October, has been rectified.

Information

Technical Guidance Circular no 7 of 4.10.2005

Directorate General of Social Security, the Family and Child

Workers in receipt of unemployment benefit, who suspend the said benefit payments because they are unavailable for work by reason of maternity or paternity may receive 150 days of maternity benefit, as obtain in the circumstances to which no. 1 of art. 68 of Law no. 35/2004 of the 29th of July apply, on application to the social security institution, which covers them.

(combination of the provision of no. 1 of article 68 of Law no. 35/2004, of the 29th of July, with unemployment protection - Decree-Law no. 119/99, of 14th of April).

Stability and Growth Programme 2005-2009

Update by the Government on 13-12-2005

Update of the Programme presented in June 2005, within the scope of the Portuguese State's obligations within the European Union, i.e. with regard to the Stability and Growth Pact, which is one of the social security expenditure budgetary

consolidation and control measures. Major updates:

Strengthens the plan to combat benefit and contribution fraud and evasion with the implementation of new supervision and collection tools and mechanisms;

Defines an upper threshold for pensions granted in terms of the net earnings of the President of the Republic. Updates of pensions, which currently exceed the said level, are frozen;

Increases the contribution liability base and rationalises the more favourable contribution rates, within the scope of the drafting of the Contributions Code, in order to render the Social Security system more economically and financially sustainable;

Reviews Unemployment Protection, by increasing the role of public employment services, control of the grant of benefits and measures to combat fraud and claimant passivity;

Accelerates the transition to a new pension calculation formula, which will particularly affect self-employed workers, thus increasing the positive effects of these new rules on Social Security equilibrium.

The measures detailed mesh with other existing measures, i.e. promotion of active old age, alterations of the deduction mechanisms for self-employed workers and the approval of a new Contributions Code.

The update also determines that some of the financial resources released by these measures will, from 2006 onwards, be progressively reallocated to provide a supplement to the pensions of poorer old people. This supplement is expected to amount to approximately 200 million euros in 2009.

Case Law

Judgment of the Supreme Court of Justice of

09.11.2005

Contract for the Supply of Services/Medical Practitioner

I A contract between a medical practitioner and a hospital, expressed by the parties to be a contract for the supply of services, which provides for the provision of medical acts,

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which services were remunerated on the basis of work done and according to the number of patients attended and the nature of the medical act practiced, is to be treated as a contract for the supply of services, when the medical practitioner offered his services to a large number of institutions, chose the hours he worked in the hospital (even though in co-ordination with the interests of the establishment and the other professionals involved), could be replaced by another medical practitioner, appointed by and at the instance of the medical practitioner in question, when he was absent or unable to work, fixed his holidays unilaterally and received no remuneration during holidays. II The equivalence established by article 2, no. 2 of Law no. 100/97, of the 13th of September, between an employment contract and cases in which services are supplied in circumstances of financial dependency, for the purposes of the said law, has a merely residual function and is intended to prevent situations, which are ill-defined in legal terms, can also be included in the compensatory provisions of the said Law. Accordingly, the said equivalence does not alter the typical conceptualisation of an employment contract or a contract for the supply of services.

III It is concluded on the basis of the evidence that the legal relationship between the parties can be characterised as a contract for the supply of services, so that the service provider must be deemed to be self-employed, in accordance with and for the purposes of article 3 of Law no. 100/97, as the provisions of the final part of the said article 2 no. 2 are not applicable.

Judgment of the Supreme Court of Justice of

09.11.2005

Termination of Employment Contract/Legal Grounds

It shall be considered legal grounds to terminate an employment contract the fact that the group of work to which the claimant belonged and which was in charge of the manual dispatch of Jornal de Notíciashas ceased activity due to the fact that the owner of the newspaper contracted the dispatch of the same to the printing company which prints the newspaper due to the fact that the later had introduced together with a new printing process an automatic dispatch system.

Judgment of the Supreme Court of Justice of 02-11-2005

Judgment of the Supreme Court of Justice of

02.11.2005

The Principle of "Equal pay for Equal work"

I. The principle of equal pay for equal work must be observed when determining pay levels. The said principle prohibits discrimination in matters of pay in the absence of material grounds. Accordingly employees, who do the same type of work, have the same qualifications and length of service, cannot be paid differently; II. An employee, who considers that he has been

discriminated against, has the burden to prove that his/her work is the same as other employees, not only as to the nature thereof, but also as to the quality and quantity thereof; III.The principle of "equal pay for equal work" cannot be considered to have been breached when it is proved that an employee, who has more experience in the occupational category and whose most recent occupational evaluation showed a performance, which was overall superior to that of an other employee, i.e. in terms of availability, productivity and initiative.

Judgment of the Lisbon Court of Appeal, of

09.11.2005

Overtime work

The fact that arts. 162 and 204 of the Labour Code, or the former article 10 of Decree-Law no. 4217/83 of 2nd of December, require the employer to keep an overtime record, does not relieve an employee, who commences proceedings claiming unpaid overtime payments, pursuant to article 342, no. 1 of the Civil Code, from having to plead and prove facts relevant to the success of his/her claim, i.e. that he worked for the defendant outside of his/her normal working hours, indicating the days on which this occurred and hours actually worked and those which have not yet been paid.

Judgment of the Lisbon Court of Appeal of

02.11.2005

Shift work / Additional pay

As in the case of shift work done on Sundays or public holidays, in relation of which employees cannot claim any additional pay, because it is work done during their normal working hours, it likewise makes no sense for these employees to claim additional pay in relation to work normally done at night, during their normal working hours.

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December2005 04

This Newsletter was prepared by Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados for information purposes only and should not be understood as a form of advertising. The information provided and the opinions herein expressed are of a general nature and should not, under any circumstances, be a replacement for adequate legal advice for the resolution of specific cases. Therefore Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados is not liable for any possible damages caused by its use. The access to the information provided in this newsletter does not imply the establishment of a lawyerclient relation or of any other sort of legal relationship. This Newsletter is complimentary and the copy or circulation of the same without previous formal authorization is prohibited.

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GONÇALVES PEREIRA, CASTELO BRANCO & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada Overtime – communication to the

General Inspectorate of Employment

Judgment of the Lisbon Court of Appeal, of

21.09.2005

Plurality of employers

I "Plurality of employers" exists in the context of the Labour Code when an employee is required to work for various employers between which there are reciprocal shareholdings characteristic of a relationship of control or of a group of companies, or when the said employers have joint organisational structures, whatever the corporate nature thereof. II The corresponding contract, which must be in

writing, must identify the various co-employers and state, which of them acts on behalf of the others in external relations and which represents the others in the performance of their obligations and the exercise of the rights arising from the employment contract.

Obligations

January

During January and February each year, Employers must send a list to the General Inspectorate of Employment, identifying those of their employees, who worked overtime during the previous half-year, detailing the number of hours worked, duly approved by the Workers Commission, or if none, in the case of unionised employees, by the corresponding trade union.

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