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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI RENNER LEANDRO MARINHO BRITO

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI RENNER LEANDRO MARINHO BRITO

A NULIDADE DO CASAMENTO CIVIL E SEUS EFEITOS PATRIMONIAIS

TERESINA-PI 201

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RENNER LEANDRO MARINHO BRITO

A NULIDADE DO CASAMENTO CIVIL E SEUS EFEITOS PATRIMONIAIS

Artigo Científico apresentado ao Centro Universitário UNINOVAFAPI como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Direito, sobre Direito Civil Família.

ORIETADOR: Prof. Msc. Marcelo Martins

Eulálio

TERESINA-PI 2019

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FICHA CATALOGRÁFICA

Catalogação na publicação

Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035 Francisco Renato Sampaio da Silva – CRB/1028 B862n Brito, Renner Leandro Marinho.

A Nulidade do casamento civil e seus efeitos patrimoniais / Renner Leandro Marinho Brito. – Teresina: Uninovafapi, 2019. Orientador (a): Prof. Me. Marcelo Martins Eulálio; Centro

Universitário UNINOVAFAPI, 2019. 24. p.; il. 23cm.

Monografia (Graduação em Direito) – Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina, 2019.

1. Matrimônio. 2. Anulabilidade. 3. Efeitos do casamento.

I.Título. II. Eulálio, Marcelo Martins. CDD 342.162

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Queria agradecer primeiramente a Deus, por ter-me dado a felicidade de nascer e ser criado pela melhor mãe, que poderia ter me criado minha avó Maria José Marinho, pois é graças a ela que tive a oportunidade de estudar para me tornar alguém melhor, Obrigado mãe.

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AGRADECIMENTOS

Ao professor Msc. Marcelo Martins Eulálio, pela belíssima orientação, paciência, sua prontidão e disposição com todos.

Ao Centro Universitário Uninovafapi pelo ensino de qualidade, pela maneira que presa pelo conforto, segurança e bem-estar dos alunos.

Aos professores que deram o melhor de si para nos ensinar e nos mostrar a direção correta para que concluíssemos o curso com louvor.

Aos meus colegas de sala tanto os que estão concluindo o curso de bacharel em direito ao meu lado quanto aos que ficaram pelo caminho, saibam que foi uma grande perca para turma e para mim, pois é um fato muito triste, mas sei que Deus reserva algo melhor para vocês, tudo ao seu tempo. E aos que estão concluindo o curso comigo, em especial, meus amigos que estão nessa jornada desde o primeiro período João Gerânio, Vivian Regina, Diego Gomes, Elder Marques, Breno, Givanildo, Francisco Oliveira, Paloma Aragão, Pâmela Aragão, e por último não menos importante os que entraram no segundo período Amaury Alessi, Ana Rodrigues, hoje queria agradecer a parceria nessa jornada. Aos demais colegas de turma, meu obrigado.

À coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário Uninovafapi a Prof. Dra. Joana de Moraes Souza Machado e as colaboradoras Cileide Moita Ramos e Livramento pelo excelente trabalho frente à coordenação ao curso de Direito.

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Dormientibus non succurrit jus

(O Direito não socorre aos que dormem)

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A NULIDADE DO CASAMENTO CIVIL E SEUS EFEITOS PATRIMONIAIS

THE NULLITY OF CIVIL MARRIAGE AND ITS PATRIMONIAL EFFECTS

RENNER LEANDRO MARINHO BRITO1

RESUMO

O trabalho teve por objetivo apresentar as hipóteses que consideram a anulação do casamento, como exposto no art. 1.550 do Código Civil, a fim de enfatizar efeitos patrimoniais que podem ou não surgir em um processo de dissolução do casamento civil, tanto para os nubentes quanto para os frutos. Foi abordado no presente estudo o conceito atual de família, o pacto antenupcial, a boa-fé referente ao contrato matrimonial como também foi realizada uma comparação da lei vigente com a lei anterior. A metodologia adotada foi à revisão bibliográfica e documental, com o estudo da doutrina e da jurisprudência acerca do tema estudado. Concluiu-se que as hipóteses de anulação dependem da vontade de um dos nubentes, já que se uma das partes ou pessoa legitimada não propuser a ação anulatória dentro do prazo legal decadencial, o casamento será definitivamente convalidado.

PALAVRAS-CHAVE:Matrimônio. Anulabilidade. Efeitos do casamento. ABSTRACT

The purpose of this study was to present the hypotheses that consider marriage annulment, as explained in art. 1,550 of the civil code, in order to emphasize property effects that may or may not arise in a process of dissolution of civil marriage for both the betrothed and the fruit. The current concept of the family, the prenuptial agreement, the good faith regarding the marriage contract, and a comparison of the law in force with the previous law were also discussed. The methodology adopted was the bibliographical and documentary revision, with the study of the doctrine and the jurisprudence on the studied subject. It was concluded that the hypotheses of

1Aluno do 9° período do Curso de Bacharel em Direito - UNINOVAFAPI. e-mail: rennerleandro32@gmail.com

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annulment depend on the will of one of the spouses, since if one of the parties or a legitimated person does not propose the annulment action within the decadential legal term, the marriage will be definitivelyvalidated.

KEYWORDS: Marriage. Annulability. Effects of marriage. 1 INTRODUÇÃO

O casamento tradicionalmente está relacionado à ideia de união entre duas pessoas com objetivo de construir uma família. A religião, cultura e até o tempo histórico pode modificar a definição exata de casamento. No direito brasileiro, inúmeros doutrinadores esforçam-se para definir o significado de casamento. Assim, aprende-se que o casamento é um instituto, criado nos termos da lei que tem como finalidade a reprodução ou a mútua assistência.

No Brasil, o casamento é regulamentado pelo Código Civil (CC), que além dos princípios para se realizar a união, apresenta as hipóteses que consideram a sua anulação, como exposto no art. 1.550: de quem não completou a idade mínima para casar; do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; por vício da vontade; do incapaz de consentir ou manifestar sua vontade; realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato; por incompetência da autoridade celebrante (BRASIL, 2002).

Serão discutidas no presente estudo, fora as proposições de nulidades citadas acima, os prazos para ocorrer a anulação do casamento e os requisitos para ocorrer a dissolução em detrimento ao vício da vontade como, por exemplo, o erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge em relação ao defeito físico irremediável. Além disso, constituirão parte desse trabalho de conclusão de curso as tipificações penais, com o auxílio do Código Civil vigente e a doutrina, fazendo a comparação com o Código Civil de1916.

Essa pesquisa se concentrará nos efeitos patrimoniais que podem ou não surgirem de um processo de dissolução do casamento civil, tanto para os nubentes quanto para os frutos. Justifica-se a escolha desse tema por ser bastante atual e apresentar grande relevância para sociedade, por tratar a necessidade de pessoas que não tem um profundo saber jurídico serem informadas de seus direitos, além de poder usar a lei ao seu favor para manter ou para buscar seus direitos sobre um patrimônio.

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O artigo terá início com as definições sobre o tema tratado. Utilizar-se-á metodologia baseada em material bibliográfico, constituído principalmente de repertório jurisprudencial e artigos de periódicos. Buscar-se-á formas de mostrar na fundamentação teórica as possibilidades de anulações do matrimônio, bem como seus efeitos civis.

2 CONCEITO ATUAL DE FAMÍLIA

A família pode ser compreendida como uma unidade emocional. No ponto de vista de Bueno e colaboradores (2013), a família pode ser descrita como a emergência de uma nova geração e início de um novo núcleo doméstico. Conforme Papero (1998, p. 72), os membros de uma família estão interligados de tal forma que o funcionamento de cada um, automaticamente, afeta o dos demais.

A terminologia de família, conforme Gonçalves (2010, p. 01), “[...] todas as pessoas ligadas por vínculo de sangue e que procedem, portanto, de um tronco ancestral comum, bem como as unidas pela afinidade e pela adoção. Compreendem os cônjuges e companheiros, os parentes e os afins”.

Na visão do Direito e consequentemente do Estado, a família tem a função de base da organização social, sendo o núcleo fundamental, considerado até mesmo como uma instituição necessária e sagrada (MENDONÇA, 2010).

No Brasil, o matrimônio civil continua sendo o modelo clássico e mais aceito da confirmação e registro de laços afetivos entre homem e mulher, todavia, estes laços possuem vários efeitos patrimoniais, seja em relação à sociedade conjugal ou no que se refere às possibilidades de ingresso no direito sucessório (BRAGANHOLO, 2006). Isso ocorre por conta do valor ligado ao conceito de família e casamento, assim, a ciência jurídica passou a normatizar e disciplinar tal instituição.

A família, atualmente, que possui segurança constitucional, tem como características ser igualitária, democrática e plural (não apenas casamentaria), protegendo todo e qualquer modelo de vivência afetiva, tecida em laços de solidariedade (FARIAS; ROSELVALD, 2015).

Porém, como afirma Zeni (2009), a família advinda do matrimônio está sendo desmistificada, como a filiação fruto do casamento também, isto é, decorrente da crescente preocupação dos juristas com a integridade psíquica do indivíduo,que tem como base a dignidade da pessoa humana constitucionalmente estabelecida.

Hoje, pode-se perceber a formação de famílias a partir de outras configurações, além da união de homem e mulher como, por exemplo, a fecundação

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artificial, onde a mãe tem a possibilidade de ter uma criança sozinha;a união homoafetiva adoção, entre outras.

3 HIPÓTESES DE ANULAÇÃO DOCASAMENTO

Para casar-se o nubente brasileiro só terá capacidade aos dezoito anos completos, conforme preconiza o artigo 5º, do Código Civil, de 2002.

Com a vontade de começar uma nova família, um novo ciclo da vida, algumas questões fundamentais podem passar despercebidas ou até mesmo é oculto de má-fé por uma das partes, o que pode tornar insustentável o prosseguimento da relação (VIANA, 2018).

Quando um casamento se realiza emanado de infração de impedimento imposto pela ordem pública, em virtude de sua ameaça à estrutura da sociedade ou pelo fato de ferir os princípios básicos em que ela se assenta, o casamento será nulo, e em outros casos a infração se revela mais branda e não atenta contra a ordem pública, e neste caso o legislador apenas disponibiliza as pessoas interessadas, a possibilidade de anulação do matrimônio (RODRIGUES, 2002, p. 72).

O Código Civil vigente apresenta um rol taxativo de causas de anulabilidade. Como quem não completou a maioridade é a mais conhecida das formas de impedimento, logo de anulação do matrimônio. Todavia, o Código Civil determina seis hipóteses legais de anulação do casamento. Segundo Viana (2018), é importante destacar que por meio da anulação, o interessado terá novamente seu estado civil como solteiro, porém, o mesmo não acontece na dissolução por meio do divórcio.

Algumas características são comuns às hipóteses de nulidade do casamento, são elas: sua declaração é de interesse privado; a nulidade relativapode ser suprida pelo Magistrado e o ato será ratificado; só pode ser declarada mediante requerimento da parte interessada; somente poderá ser alegada pelo interessado ou seu representante; o ato anulável prescreve por decurso de prazo (ANTUNES,2002). O art. 1550 do CC de 2002 trata dos casos de casamento anulável que substituem, em linhas gerais, os outrora denominados impedimentos dirimentes relativo.

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12 3.1 Não completou a idade mínima para casar

Quando o casamento é celebrado sem a referida autorização ou suprimento judicial, necessário para o menor de idade, o ato será considerado anulável, desde que proposta ação no prazo de cento e oitenta dias, pelo próprio menor, por seus representantes legais ou por seus ascendentes, como exposto no art. 1.552 do CC (BRASIL, 2002).

Caso aja gravidez resultante do casamento, o mesmo não poderá ser convalidado sem autorização dos representantes. O menor poderá, após a maioridade, confirmar o seu casamento, o que determina a extinção da hipótese de anulação (TARTUCE, 2017).

3.2 Do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal.

A idade núbil citada é aquela entre 16 e 18 anos, onde o jovem não precisa de autorização judicial para se casar, mas somente do consentimento de seus pais ou outros representantes, como tutores (art. 1.517 do CC, 2002). O prazo para o requerimento da ação anulatória é decadencial de cento e oitenta dias, ação proposta apenas pelo incapaz (ao deixar de sê-lo), por seus representantes legais ou por seus herdeiros necessários (art. 1.555, caput, do CC).

A respeito da contagem dos prazos, há as seguintes regras, constantes do

§ 1.º do mesmo dispositivo:

Se a ação for proposta pelo menor, o prazo será contado a partir do momento em que completar 18 anos;

Se a ação for proposta pelo representante legal, o prazo será contado a partir da celebração do casamento;

Sendo proposta a ação por herdeiro necessário, o prazo será contado da data do óbito do menor (TARTUCE, 2017).

É importante lembrar que não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez.

3.3 Por vício da vontade

O casamento pode ser anulado se houver por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro (error in persona). São expostos nos arts. 1556e 1557 a intricada matéria da ocorrência de erro essencial de um dos nubentes, além das hipóteses caracterizadoras daquele erro. Sãoelas:

a) o que diz respeito à sua identidade, honra e boafama; b) a ignorância de crime anterior aocasamento;

c) a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, oude moléstia grave e transmissível, por contágio ouherança;

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Com efeito, para que o erro essencial quanto à pessoa do outro nubente seja causa de anulabilidade do casamento é preciso à ocorrência de três pressupostos: a) anterioridade do defeito docasamento;

b) desconhecimento do defeito pelo cônjuge enganado;e c) insuportabilidade da vida em comum. (IURES

BRASIL,2019)

Faz-se de suma importância ressaltar que esses erros essenciais devem ser anteriores ao casamento, além disso, deve-se demonstrar que a parte interessada na anulação tenha tido total desconhecimento, como também, frisa-se que devem tais erros, tornar a convivência insustentável (VIANA, 2018).

Segundo Tartuce (2017), a honra citada deve ser considerada em sentido amplo, englobando tanto a autoestima (honra subjetiva) quanto à reputação social (honra objetiva), o mesmo acontece com a ignorância sobre crime anterior, onde não há necessidade do trânsito em julgado da sentença penal, bastando a repercussão social do crime.

Outras hipóteses de erro essencial, presente na jurisprudência, foram apontadas por Venosa (2003, p. 129-130), como:

Recusa da esposa ao débito conjugal; Casamento não consumado, tendo o marido deixado o lar poucos dias após a sua celebração; Homossexualidade do réu, não percebida antes do casamento; Induzimento ao casamento pela afirmação de paternidade, frente à gravidez da mulher; Atividade de meretriz da mulher antes do casamento, desconhecida pelo marido; Gravidez da mulher, quando do casamento, ignorada pelo marido; Simulação de gravidez, viciando o consentimento.

Conforme art. 1.560, inciso III, a ação anulatória tem prazo decadencial de três anos, contados da celebração do casamento e somente cabe ao cônjuge que incidiu em erro, sendo uma ação personalíssima, conforme o art. 1.559 do CC (BRASIL,2002).

A coabitação posterior, havendo ciência do vício, convalida o casamento, salvo nas hipóteses dos incisos III e IV do art. 1.557 (defeito físico irremediável, moléstia grave ou doença mental grave), pois as situações são de extrema gravidade. (TARTUCE, 2017).

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3.4 Do incapaz de consentir ou manifestar sua vontade

Os surdos-mudos sem ensino apropriado, que lhes impossibilite de revelar-se sua vontade não podem casar; isso também ocorre para pessoa portadora de enfermidade mental ou física (IURES BRASIL, 2019).

A exceção citada também engloba as pessoas com redução parcial quanto à vontade, caso dos ébrios habituais, dos viciados em tóxicos, das pessoas com discernimento mental reduzido (art. 4.º, II, do CC) e dos excepcionais sem desenvolvimento completo (art. 4.º, III, do CC)(TARTUCE, 2017). O prazo decadencial, segundo os termos do art. 1.560, caput e § 1.º, do Código em vigor, também são de cento e oitenta dias, contados do casamento.

Realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato;

Essa hipótese de revogação terá efeitos apenas se realizada antes da celebração do casamento, em caso contrário o ato encontra-se aperfeiçoado, não sendo o caso de sua anulação. (TARTUCE, 2017).

O prazo para a propositura da ação anulatória é de cento e oitenta dias, contado a partir do momento que chegou ao conhecimento do mandante a realização do casamento (art. 1.560, § 2.º, do CC). A ação de anulação é personalíssima, pois cabe somente ao mandante, além disso, o casamento poderá ser convalidado se houver coabitação entre os cônjuges em qualquer hipótese conforme prevê o próprio art. 1.550, V (BRASIL, 2002).

Por incompetência da autoridade celebrante. Nesse caso, o legislador está referindo-se à incompetência ratione loci (em razão do lugar da celebração), ou, então, ratione personarum (em razão das pessoas dos nubentes, quanto a seus domicílios). A incompetência ratione materiae, conforme se viu, gera inexistência do casamento, salvo na hipótese do art. 1554. (IURES BRASIL,2019), que trata sobre as atribuições do celebrante, pois caso esse não possua a competência de fato para tal situação, poderá ocorrer a ação anulatória.

De acordo Tartuce (2017), esta hipótese trata apenas de incompetência relativa em relação ao local e o prazo para a propositura da ação anulatória é decadencial de dois anos contado da data da celebração do casamento, ação que caberá somente aos cônjuges, únicos interessados na ação.

“Para o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil”(art. 1.550, VI, do CC). A hipótese é de convalidação do ato, sanando o vício de forma e conservando o casamento (TARTUCE, 2017).

Isso se dá,pois, segundo Paes (2011) o ordenamento jurídico protege a teoria da aparência, então mesmo que a celebração seja praticada por pessoa diversa - caso que estaríamos diante de uma situação inexistência – tal casamento subsistirá.

Tal hipótese é expressamente viabilizada pelo ordenamento civil, que em seu artigo 1554 afirma que “subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer a publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.” Importa

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dizer que, sendo realizado por qualquer pessoa, que não o juiz de casamento, desde que exerça tal função de forma pública, e, posteriormente, registre o ato no Cartório de Registro Civil competente, o casamento restará válido (PAES,2011).

O mesmo é caracterizado pelo ilustre doutrinador Silvio de Salvo Venosa (2010, p. 82): “Se estiverem os cônjuges de boa-fé e tudo os levando a crer na existência do matrimônio, não há como tê-lo inexistente”. Assim sendo, com a inovação trazida pelo artigo 1554 do CC, fica inaplicável o disposto no artigo 1550, VI referente à competência ora examinada. (PAES,2011).

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4 PACTO ANTENUPCIAL

Antigamente, o casamento não representava um vínculo afetivo, sim patrimonial, a família era a junção do patrimônio dos indivíduos, consequentemente, de suas famílias, com o intuito de formar um só acervo, próspero e rico, com propensão a conservá-lo e a incrementá-lo (CAMELO, 2017).

Portanto, o crescimento da família ensejava melhores condições de sobrevivência a todos, por esse motivo, o núcleo familiar dispunha de perfil hierarquizado e patriarcal (DIAS, 2006 apud ALVES, 2010).

O pacto antenupcial surgiu para que os nubentes pudessem escolher o regime de comunhão de bens que mais lhes agradassem. Conforme Tedesco (2017), isso se trata de uma escritura pública pela qual os noivos estabelecem as obrigações e os direitos de cada uma das partes, optando por um regime de separação de bens diferente do regime de comunhão parcial de bens.

No texto do Código Civil de 1916, o artigo 1639 traz que “é lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver”. Antes disso, não havia o que se falar sobre separação de bens, nem dissolução matrimonial, pois, segundo Camelo (2017), a desagregação da família significaria a própria separação da unidade básica de produção da sociedade, logo desatendendo os interesses econômicos de toda a sociedade do período da revolução industrial.

Rodrigues (2002, p. 173) conceitua o pacto antenupcial da seguinte forma: “é o contrato solene, realizado antes do casamento, por meio do qual as partes dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre elas, durante o matrimônio”.

É importante ressaltar que, conforme o Código Civil, artigo 1.528, o oficial do registro tem o dever funcional e legal de esclarecer sobre os fatos de impedimentos que possam invalidar o matrimônio, como também sobre os vários regimes de bens, dispostos entre os artigos 1.639 ao 1.688 do Código Civil, apontando aos nubentes os efeitos jurídicos de cada regime para que os mesmos possam optar (VAZ; MASCARELLO, 2015).

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somente se torna válido se realizado de maneira solene, por escritura pública e apenas após o casamento, visto que se o mesmo não se realizar não tem validade, pois os efeitos do regime de bens entre os cônjuges começam a vigorar a partir da data do casamento, no termos do parágrafo primeiro do artigo 1639 do Código Civil atual (COUTINHO, 2009).

São vários os regimes de bens estabelecidos pelo CC vigente, por isso, tem-se que o casal poderá estabelecer o regime de seu interesse, inclusive misturando as figuras apresentadas (TEDESCO, 2017). Encontrando-se, ambos os cônjuges de boa-fé, são válidas as convenções antenupciais, assim, a partilha dos bens atenderá ao que foi acordado no pacto antenupcial, respeitando, dessa forma, o regime de bens convencionado (RODRIGUES, 2002).

No caso dos nubentes menores de idade que precisam ter autorização dos pais para casar, também devem ser assistidos pelos mesmos para celebrar o pacto antenupcial, quando não habilitado o pacto, será necessária autorização judicial, ou o regime de bens adotado será o de separação de bens (VAZ; MASCARELLO, 2015).

Na relação do pacto antenupcial com os filhos gerados a partir do matrimônio, tem-se que:

Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do seu trabalho, qualquer que seja o regime matrimonial (Código Civil, artigo 1.568) inclusive se for o de separação de bens, salvo se o pacto antenupcial estabelecer disposição em contrário, (Código Civil, artigo 1.688), para o sustento da família e de educação dos filhos. Observa- se encontro do Princípio da igualdade jurídica dos cônjuges (C.F, artigo226

§5º) com o Princípio do melhor interesse da criança e o Princípio da solidariedade familiar (VAZ; MASCARELLO, 2015).

Portanto, é possível afirmar, do mesmo modo acessório segue o principal, a extinção do casamento torna sem efeito a convenção antenupcial (COUTINHO, 2009).

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5 EFEITOS DO CASAMENTO AOS NUBENTES E AOSFRUTOS

O casamento é uma das instituições mais antigas do mundo e sofreu mudanças e adaptações ao longo da história, de acordo com aspectos emocionais e socioculturais envolvidos (COSTA, 2000).

Alguns doutrinadores consideram o casamento como um contrato civil entre os nubentes. Segundo Sämy (2013), o fato de o casamento ser tratado em legislação específica (Livro IV – Direito da Família – Subtítulo I – Do casamento) não afasta sua dimensão contratual e o antigo conceito de indissolubilidade do casamento vem sendo substituído por um sacramento do ponto de vista religioso, mas um contrato laico do ponto de vista jurídico.

Conforme leciona Rodrigues (2002, p. 21 “o casamento é um contrato que se constitui pelo consentimento livre dos esposos, os quais, além de determinar o estado civil das pessoas, dão origem às relações de família reguladas, nos pontos essenciais por normas de ordem pública”.

Por conseguinte, considerando que o instituto do matrimônio tem caráter contratual, cabe destacar seus efeitos, que podem ser considerados em três dimensões: social, pessoal e patrimonial (DINIZ, 2008).

Do ponto de vista social, o casamento gera a comunhão plena de vida, o estabelecimento de parentesco por afinidade entre cada um dos cônjuges e os parentes do outro, dever da fidelidade e respeito recíprocos (SANTOS et al., 2016).

Já do artigo 1.511 do Código Civil é possível extrair alguns dos efeitos da classe pessoal como fidelidade recíproca, vida em comum no domicílio conjugal, mútua assistência, sustento, guarda e educação dos filhos. (PAMPLONAFILHO; GAGLIANO, 2014).

Os efeitos patrimoniais são observados pelas regras de regimes de bens, nas doações recíprocas, na obrigação de sustento entre os cônjuges e também em relação ao direito sucessório (RODRIGUES, 2002).

No que diz respeito ao casamento nulo ou anulável, segundo o art. 1.561 CC, se contraído de boa-fé, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória (BRASIL, 2002).

“[...] o casamento anulável produz todos os seus efeitos enquanto não anulado por decisão judicial transitada em julgado; a sentença que anula o casamento tem efeitos retroativos, no sentido de que os cônjuges são considerados como jamais tendo contraído o vínculo matrimonial. [...]. Anulado o casamento, ficam em princípio, salvo caso de putatividade, como

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não ocorridos os efeitos que de um casamento válido decorreriam” (OLIVEIRA; MUNIZ, 1999, p. 237).

Após a sentença, cessam os deveres conjugais como, por exemplo, as obrigações de fidelidade, coabitação, assistência material e imaterial mútua, entre outros (FUGITA, 2000).

Em relação aos filhos, o parágrafo único do art. 14 da lei do Divórcio (Lei nº 6515/77) dispôs que "ainda que nenhum dos cônjuges esteja de boa-fé ao contrair o casamento, seus efeitos civis aproveitarão aos filhos"(BRASIL, 1977). O mesmo também é exposto no parágrafo 2º do artigo 1.561 do novo código que diz: "se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os efeitos civis só aos filhos aproveitarão" (BRASIL,2002).

6 BOA-FÉ

Conforme demonstrando no tópico anterior, os efeitos podem mudar em relação aos cônjuges, sendo observada a boa-fé presente em cada caso. O parágrafo 1º do artigo 1.561 determina que "se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão" (BRASIL, 2002).

A palavra boa-fé origina-se do latim “bona fides”. Fides, no caso, remete a honestidade, confiança, lealdade, sinceridade e fidelidade (KNEBEL, 2016). Essas características são esperadas quando há um relacionamento amoroso, são atitudes muitas vezes apreciadas na busca por um companheiro.

Nas palavras de Holanda (1999), a boa-fé seria o respeito do indivíduo em três sentidos: certeza de agir no amparo da lei ou sem ofensa a ela; ausência de intenção dolosa; e sinceridade e/ou lisura.

No casamento, por ser tratado como um negócio contratual é esperado que seja aplicado em relação a ambos nubentes o princípio da boa-fé. Quando um matrimônio decorre de um erro de fato ou de um erro de direito, há a quebra desde princípio. A boa-fé se conserva até o instante em que um dos consortes descobre que o matrimônio não poderia ter sido celebrado, porquanto inquinado do vício de nulidade ou de anulabilidade (FUGITA, 2000).

A lei, através de uma ficção e tendo em vista a boa-fé dos contraentes ou de um deles, atribui ao casamento anulável ou mesmo nulo os efeitos do casamento válido, até a data da sentença que o invalidou. Vê-se que o

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legislador manifestou, ao criar este instituto, o propósito de proteger os cônjuges de boa-fé e, principalmente, a sua prole (RODRIGUES, 2002, p. 102).

Para que ocorra a putatividade do casamento, a doutrina majoritária ensina que basta que exista boa-fé por parte dos nubentes, ou de um deles no momento da celebração do casamento (ANTUNES, 2002).

7 COMPARAÇÃO DA LEI VIGENTE COM A LEIANTERIOR

É importante destacar que inicialmente o casamento tinha como principal objetivo unir duas famílias, visando aumento do poder financeiro, hierárquico social, possibilitar a perpetuação de sua linhagem ou mesmo para evitar a guerra entre aldeias ou nações (CARVALHO, 2017).

As inovações trazidas pelo Código Civil de 1916 e posteriormente pelo de 2002 surgiram em decorrência da evolução as sociedade e transformação da instituição do casamento.

Como caracteriza Camelo (2017), no cenário político-social do Código Civil brasileiro de 1916, a família era vista como uma estrutura estanque,indissolúvel e intangível pela vontade do homem, uma vez que o matrimônio era sacramentado pela vontade divina. Porém, esse Código já previa hipóteses de impedimentos no art. 183, eram dezesseis causas, classificadas em:

[...] absolutamente dirimentes (I ao VII) que geravam a nulidade absoluta do matrimônio; as relativamente dirimentes (incisos de IX ao XII) que geravam a anulabilidade da união matrimonial, se bem que um bem peculiar, pois que suportava a possibilidade de posterior (SANTOS,2003).

O artigo 207 e 208 do Código Civil de 1916 dispunham, respectivamente, que era nulo o casamento contraído com infração de qualquer impedimento absolutamente dirimente e aquele celebrado perante autoridade incompetente (BRASIL,1916).

A hipótese prevista pelo artigo 208 é a celebração deste perante autoridade incompetente, que pode ser o juiz que não esteja em exercício, ou uma pessoa que não possui tal cargo, como, por exemplo, o juiz de órfãos (BRASIL, 1916). Atualmente, essa previsão legal é disposta no inciso VI do artigo 1.550no novo Código Civil, logo é considerada como causa de anulabilidade e não como casamentonulo.

De acordo com Antunes (2002) mesmo se tratando de uma causa de nulidade absoluta, o referido artigo 208 do CC previa que esta nulidade poderia ser sanada no prazo de 02 (dois) anos, ou seja, no caso de não ser arguida tal nulidade

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21 nesse período, o casamento era convalidado. Hoje, esse mesmo decurso de prazode 02 (dois) anos é exposto no art. 1.560, inciso II, para a propositura da ação de anulação do casamento celebrado por autoridade incompetente.

O Código de 1916 apresentava uma hipótese, em que, por mais estranheza que gere presentemente, permitia a anulação do casamento, caso o marido viesse a descobrir que a mulher não é virgem, à época do casamento. No novo Código não são encontrados menções parecidas a esta, em face da disposição constitucional que iguala homens e mulheres (SANTOS, 2003).

Contudo, o CC vigente criou uma nova causa de anulabilidade: "A ignorância de doença mental grave, anterior ao casamento, que torne insuportável a vida em comum". Dessa forma, o "defloramento da mulher" já em desuso deixa de existir no novo ordenamento, e tem-se uma nova causa para a anulação de casamento (ANTUNES, 2002).

O Código Civil de 2002 modificou também o conceito de família, segundo Carvalho (2017):

[...] a família é decorrente tanto do casamento como o reconhecimento da união estável e outras formas, uma nova realidade que vem a atender às expectativas do novo ordenamento social, o qual vivencia novas características e aspectos sociais oriundos das novas perspectivas evolutivas adequadas e adaptadas ao novo pensamento do, onde a sociedade em sua evolução reconhece a valorização das pessoas como indivíduos e não somente como partes de uma estrutura familiar.

Gonçalves (2005, p. 6) corrobora com essa visão, apresenta:

As alterações introduzidas visam preservar a coesão familiar e os valores culturais, conferindo-se à família moderna um tratamento mais consentâneo à realidade social atendendo-se às necessidades da prole e de afeição entre os cônjuges e os companheiros e aos elevados interesses da sociedade.

É importante frisar que o novo Código Civil inovou ao separar os casos de nulidade dos casos de anulabilidade do casamento, estes agora previstos pelos incisos do artigo 1.550 do novo Código e também diminuiu a idade mínima para se casar para 16 (dezesseis) anos (art. 1517), tanto para homem quanto para mulher (ANTUNES, 2002).

Outra alteração importante em relação ao antigo ordenamento, aconteceu na hipótese correspondente à "Ignorância de crime, anterior ao casamento" (incisoII, art. 1.557, CC), que não mais exige que seja crime inafiançável e que haja sentença condenatória transitada em julgado, exigindo somente que o crime, por sua natureza, torne a vida em comum insuportável(ANTUNES,2002).

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22 8 CONSIDERAÇÕESFINAIS

O presente trabalho buscou apresentar as hipóteses de nulidade do casamento, bem como das mudanças contidas no novo Código Civil no que diz respeito ao tema. A ideia de família se modificou durante os anos, assim como a idéia de casamento indissolúvel. O Código Civil abriu possibilidades para o divórcio, bem como apresentou causas que poderiam anular o matrimônio, retornando a pessoa ao status de solteiro e não divorciado.

O casamento como contrato é cercado por características e princípios, principalmente o da boa-fé por parte dos noivos, onde a não observância ou ocultação de informação pode gerar um caso de anulabilidade.

As hipóteses de anulação dependem da vontade de um dos nubentes, já que se uma das partes ou pessoa legitimada não propuser a ação anulatória dentro do prazo legal decadencial, o casamento será definitivamente convalidado. A ação anulatória tem caráter desconstitutivo, pois declara uma verdade oculta e constitui uma nova situação dissolvendo o casamento existente. Porém, mesmo com a anulação, o código visa proteger os filhos que possam a ser gerados na relação.

É fato que alguns dos artigos existentes no Código de 1916 pouco mudaram, entretanto, fica evidente que o Novo Código Civil trouxe uma atualização dos mesmos, visando um acordo com pensamento da sociedade atual.

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Declaração

Declaro para os fins necessários, que realizei avaliação gramatical e ortográfica do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado A NULIDADE DO CASAMENTO

CIVIL E SEUS EFEITOS PATRIMONIAIS de autoria do aluno RENNER LEANDRO MARINHO BRITO do curso de Bacharelado em Direito do Centro de Ensino Unificado UNINOVAFAPI.

Declaro ainda ser formada em Licenciatura Plena em Letras-Português pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI no ano de 2010.

Teresina-PI, 28 de Junho de 2019.

Antônia Maria da Conceição Silva 2.101.930 – SSP-PI

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