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ESTADO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR DE ADULTOS ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DE PALHOÇA-SC

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ESTADO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR DE ADULTOS ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DE PALHOÇA-SC

NUTRITIONAL STATUS AND CARDIOVASCULAR RISK OF ADULTS ASSISTED BY BASIC HEALTH CARE IN PALHOÇA-SC

Morgana Fernandes Martins

Acadêmica do Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL Rosana Henn

Nutricionista, Mestre em Ciência dos Alimentos, Docente do Curso de Nutrição da UNISUL RESUMO

O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o estado nutricional e o risco cardiovascular de adultos assistidos pela atenção básica em saúde do município de Palhoça-SC, entre os anos de 2016 e 2017, por meio de um estudo observacional retrospectivo. As variáveis coletadas foram idade, sexo, peso, estatura e circunferência da cintura (CC). O estado nutricional e o risco cardiovascular foram diagnosticados conforme recomendação do Ministério da Saúde. Os resultados demonstraram prevalência de excesso de peso (71%) e risco cardiovascular (77%), com associações significativas entre estado nutricional e risco cardiovascular (p=0,000), sexo feminino e risco cardiovascular (p=0,000), estado nutricional e aumento da idade (p=0,001) e risco cardiovascular e aumento da idade (p=0,000). Conclui-se que há necessidade de ações voltadas à promoção da saúde e prevenção de doenças no referido município, com ênfase para as doenças crônicas não transmissíveis e enfoque nas práticas alimentares saudáveis.

Palavras-chave: Estado nutricional; Gordura abdominal; Centros de saúde. ABSTRACT

The aim of the present study was to evaluate the nutritional status and cardiovascular risk of adults assisted by basic health care in the city of Palhoça-SC, between 2016 and 2017, through a retrospective observational study. The variables collected were age, sex, weight, height and waist circumference (WC). Nutritional status and cardiovascular risk were diagnosed as recommended by the Ministry of Health. The results showed a prevalence of overweight (71%) and cardiovascular risk (77%), with significant associations between nutritional status and cardiovascular risk (p=0.000), females and cardiovascular risk (p=0.000), nutritional status and increased age (p=0.001) and cardiovascular risk and increased age (p=0.000). It is concluded that there is a need for actions aimed at health promotion and disease prevention in this municipality, with an emphasis on chronic diseases and a focus on healthy eating practices.

Key-words: Nutritional status; Abdominal fat; Health centers. INTRODUÇÃO

No Brasil, as últimas décadas foram marcadas por grandes mudanças no padrão alimentar. Esse novo modelo nutricional se relaciona com avanços tecnológicos, intensa produção de produtos industrializados e desvalorização de alimentos in natura. Paralelamente, têm ocorrido um forte declínio das taxas de desnutrição energético-proteica e um aumento acelerado da prevalência de sobrepeso e obesidade, atingindo principalmente a população adulta. Este rápido processo de mudanças nas morbidades associadas ao estilo de vida é definido como transição nutricional. (BATISTA FILHO et al., 2008; OLIVEIRA, 2004; SOUZA, 2017).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizou o levantamento epidemiológico-nutricional das regiões brasileiras entre

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os anos de 2008 e 2009. Por meio da coleta de dados antropométricos, foi constatado que adultos com 20 anos ou mais de idade ultrapassam o padrão de peso médio estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo que o excesso de peso foi diagnosticado em 50% dos indivíduos estudados, enquanto que o déficit de peso oscilou em torno de 3% dos indivíduos. Dentre os casos de excesso de peso, a obesidade foi diagnosticada em 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres (IBGE, 2010).

Em 2016, a OMS relatou que 39% dos adultos maiores de 18 anos de idade apresentavam sobrepeso, e 13% destes eram obesos. Estudos epidemiológicos indicam que a obesidade é um dos principais fatores para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) (WHO, 2018; CARVALHO et al., 2016).

Em se tratando de DCNT, a Diretriz Brasileira de Cardiologia considera que a deposição de gordura abdominal é o principal componente para diagnóstico de síndrome metabólica. Este fator é um agravante de risco para Doenças Cardiovasculares. A obesidade abdominal é mensurada por meio da Circunferência da Cintura (CC). Em um estudo de meta-análise, Koning et al. (2007) concluíram que o aumento de um centímetro na CC aumenta em 2% o risco de doença cardiovascular (SBC, 2013).

Na atenção básica, o método antropométrico é uma ferramenta essencial que permite avaliar os riscos nutricionais dos indivíduos pela aferição de peso, estatura e demais medidas corporais. Neste contexto, o estado nutricional de adultos é verificado por meio do Índice de Massa Corporal (IMC); já o risco cardiovascular é verificado pela medida da CC. Ressalta-se que a avaliação do IMC é imprescindível para conhecer o perfil nutricional de populações, além de embasar importante relação com anormalidades metabólicas que aumentam os riscos de desenvolver DCNT (BRASIL, 2011; BRASIL, 2015).

Com base no exposto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional e o risco cardiovascular de adultos assistidos pela atenção básica em saúde de Palhoça-SC, a fim de fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas municipais de saúde.

METODOLOGIA

Esta pesquisa caracterizou-se como documental, transversal, retrospectiva, com abordagem descritiva e quantitativa. Foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), sob parecer consubstanciado 2.551.543.

A população foi constituída por 310 adultos, com idades entre 20 e 59 anos, assistidos pela atenção básica em saúde de Palhoça-SC. A coleta de dados foi realizada por meio dos relatórios de Estágio Supervisionado em Nutrição Social do curso de Nutrição da UNISUL, realizados entre os anos de 2016 e 2017 no referido município.

As variáveis coletadas foram idade, sexo, peso, estatura e circunferência da cintura. Foram excluídos da pesquisa os indivíduos cujos dados estavam incompletos nos relatórios analisados.

O estado nutricional foi analisado por meio do IMC, e o risco cardiovascular pela variável CC/Sexo, com pontos de corte propostos pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2011).

Para tabulação e análise dos resultados foram utilizados os programas Microsoft Office Excel 2010® e Stata®11.0. As variáveis quantitativas contínuas foram expressas por meio de médias e desvios-padrão e as categóricas por meio de frequências absolutas (n) e relativas (%). A associação entre variáveis foi avaliada pelo teste χ2 ou teste exato de Fischer. O nível de confiança adotado foi de 95%.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base em 18 relatórios de estágio avaliados referentes aos anos de 2016 e 2017, a amostra do presente estudo foi composta por 310 adultos, com média de idade de 41 anos (±11 anos), sendo 66% (n=205) do sexo feminino e 34% (n=105) do sexo masculino. O peso médio da amostra foi de

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78 kg (±18 kg), estatura média de 1,63 m (±0,09 m), CC média de 95 cm (±15 cm) e IMC médio de 29,29 kg/m² (±8,61 kg/m2).

Os resultados da avaliação antropométrica e do risco cardiovascular estão descritos na Tabela 1. Percebe-se a prevalência de sobrepeso e obesidade em ambos os sexos. Em se tratando de risco cardiovascular, a prevalência é maior em mulheres, sendo que 84% (n=173) apresentaram esse diagnóstico.

Tabela 1 – Diagnósticos de estado nutricional e risco cardiovascular de adultos assistidos pela Atenção Básica em Saúde de Palhoça-SC, 2016-2017.

Variáveis Masculino Feminino Total

n % n % n % Estado nutricional Baixo peso 02 2 03 1 05 2 Eutrofia 28 27 57 28 85 27 Sobrepeso 27 26 68 33 95 31 Obesidade 48 45 77 38 125 40 Risco cardiovascular Sem risco 39 37 32 16 71 23 Com risco 66 63 173 84 239 77

A Tabela 2 demonstra a associação entre estado nutricional e CC dos adultos avaliados. Ressalta-se o aumento do risco cardiovascular na medida em que aumenta o IMC (p=0,000).

Tabela 2 – Associação entre estado nutricional e risco cardiovascular de adultos assistidos pela Atenção Básica em Saúde de Palhoça-SC, 2016-2017.

Estado nutricional

Circunferência da Cintura

Valor de p Sem risco para doenças

cardiovasculares

Risco aumentado para doenças cardiovasculares n % n % Baixo peso 03 60 02 40 < 0,001 Eutrofia 54 64 31 36 Sobrepeso 12 13 83 87 Obesidade 02 2 123 98 Total 71 23 239 77

Os resultados do presente estudo são coerentes com achados de Carvalho et al. (2016), que avaliaram 138 adultos de uma ação social em Belém-PA. Utilizando os indicadores IMC e CC, concluíram que 63,77% estavam acima do peso e que o estado nutricional mostrou correlação forte com a CC, atestando que o mesmo tem influência no risco coronariano.

Ao analisarem prontuários de uma clínica de nutrição universitária de Santa Catarina, Dias et al. (2017) encontraram características antropométricas semelhantes às do presente estudo, sendo que 82% e 92% dos 844 indivíduos analisados apresentaram excesso de peso e risco para doenças cardiovasculares, respectivamente.

Azevedo et al. (2014) concluíram, por meio de uma revisão sistemática da literatura, que o excesso de peso prevaleceu entre 38,6% e 51,3% da população brasileira, enquanto que a gordura abdominal oscilou entre 23,4% e 43,1%. Os autores alertam que os valores encontrados relacionavam-se com o baixo consumo de frutas, hortaliças e legumes.

Ao investigarem dados das POF’s de 1987 a 2009, Martins et al. (2013) confirmaram o aumento da participação de produtos ultraprocessados e prontos para consumo na aquisição de alimentos por domicílios do Brasil. Devido ao fato de possuírem alta densidade energética, os autores sugerem que o aumento do consumo desses produtos pode ser uma das explicações para a tendência crescente da prevalência de excesso de peso na população brasileira.

Em 2016, o Ministério da Saúde por meio do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), constatou que em

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Florianópolis as taxas de sobrepeso foram de 48,8%, enquanto que a obesidade foi diagnosticada em 14,5% da população com mais de 18 anos (BRASIL, 2017).

Mazur e Navarro (2015) realizaram uma revisão de literatura entre os anos de 2002 e 2012, constatando que a obesidade tinha relação com a insegurança alimentar e nutricional (desajuste da alimentação, em qualidade, quantidade e diversidade), sendo que o enfoque nos estudos verificados era principalmente nas mulheres.

Quando analisados sexo e IMC, não foram verificadas associações estatisticamente significativas (p=0,471) entre homens e mulheres. Já em relação ao sexo e à CC, as mulheres apresentaram valores de CC significativamente superiores aos homens (p=0,000).

No Maranhão, Veloso e Silva (2010), por meio de um estudo populacional com 1.005 indivíduos, encontraram maior prevalência de obesidade abdominal no sexo feminino. Tais resultados se assemelham com achados de Linhares et al. (2012) em estudo realizado em Pelotas-RS, com 2.454 adultos, que afirmaram que a obesidade abdominal foi maior nas mulheres (59,6%), quando comparadas aos homens.

Um estudo realizado por Vilela et al. (2014) na região Centro-Oeste do Brasil com 208 indivíduos, mostrou associação positiva entre o aumento da CC com a alta ingestão de gordura e carboidratos em mulheres. Todavia, entre os homens não houve associação entre parâmetros alimentares e obesidade abdominal, sugerindo que a dieta tem um efeito maior sobre a gordura central em mulheres.

Pinho et al. (2013) sugerem que a maior prevalência de risco cardiovascular em mulheres poderia ser explicada pelas gestações, diferenças hormonais e climatério.

Para Pitanga (2011), o fato de as mulheres com idade mais avançada possuírem mais gordura abdominal quando comparadas às mais jovens pode ser devido aos hormônios sexuais femininos, que promovem alterações no metabolismo do tecido adiposo visceral no período que antecede a menopausa.

A Tabela 3 descreve a associação entre estado nutricional e risco cardiovascular, de acordo com as faixas etárias avaliadas, apontando para associações estatisticamente significativas.

Tabela 3 – Associação entre estado nutricional e risco cardiovascular versus idade de adultos assistidos pela Atenção Básica em Saúde de Palhoça-SC, 2016-2017.

Estado nutricional

Faixas de Idade (anos)

Valor de p 20-29 30-39 40-49 50-59 n % n % n % n % Baixo peso 03 60 02 40 - - - - < 0,005 Eutrofia 25 29 26 31 11 13 23 27 Sobrepeso 15 16 23 24 25 26 33 34 Obesidade 22 18 25 20 46 37 31 25 Risco cardiovascular Sem risco 24 37 25 33 08 10 15 17 < 0,001 Com risco 41 63 51 67 74 90 72 83

Nota-se prevalência de baixo peso (60%) na faixa de 20 a 29 anos, mas com percentual expressivo de risco cardiovascular (63%). Na faixa etária de 30 a 39 anos verificou-se 44% de excesso de peso e 67% de risco cardiovascular. Dos 40 aos 49 anos está evidenciado o maior percentual de obesidade (37%) e risco cardiovascular (90%) entre as faixas etárias avaliadas; de 50 a 59 anos, prevalece o sobrepeso (34%), mas com expressivos casos de obesidade (25%) e risco cardiovascular (83%).

De acordo com Santos et al. (2010), o processo de envelhecimento é considerado o período da vida que é caracterizado pelo declínio das funções orgânicas. Após os 40 anos de idade, ocorre um aumento de gordura corporal total (2% a 5%/década) e consequente modificação da sua distribuição, tendendo a uma localização mais central.

Em estudo realizado com 39 mulheres atendidas em um ambulatório de síndrome metabólica da Universidade Federal Fluminense, Barroso et al. (2017) confirmaram que de acordo com o IMC,

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30% e 70% da amostra apresentavam sobrepeso e obesidade, respectivamente. Afirmaram ainda que 95% apresentavam obesidade abdominal de acordo com a CC, e 63% das pacientes obesas tinham mais de 40 anos de idade.

No presente estudo, percebe-se que se elevam significativamente o IMC e a circunferência da cintura de acordo com o avanço da idade. Pinho et al. (2013) propõe que a associação entre obesidade abdominal e idade poderia ser explicada, em parte, por fatores como o declínio natural do hormônio do crescimento, da taxa metabólica basal e da redução natural do nível de atividade física. Ainda, ressaltam que a gordura abdominal associa-se com condições como dislipidemias, hipertensão arterial, resistência à insulina e diabetes mellitus, comorbidades que favorecem a ocorrência de eventos cardiovasculares.

CONCLUSÕES

Na presente pesquisa, realizada com adultos de Palhoça-SC, foi verificada prevalência do sexo feminino (66%). Esse resultado pode estar relacionado ao fato de que as mulheres se preocupam mais com a saúde, além de contarem com um maior número de ações preventivas do Sistema Único de Saúde, quando comparadas aos homens.

Ressalta-se também que 71% dos avaliados apresentaram excesso de peso e 77% risco cardiovascular. A partir daí, percebe-se a necessidade de melhorar o estado nutricional dessa população, a partir de ações de promoção da alimentação adequada e saudável nas Unidades Básicas de Saúde.

A Educação Alimentar e Nutricional é fundamental quando se fala em promoção da saúde e visa desenvolver a autonomia e conscientização para escolhas alimentares mais saudáveis, voltadas à melhoria da qualidade de vida. Desta forma, é essencial que as equipes de saúde da família estejam preparadas para orientar a população quanto às recomendações do Ministério da Saúde relacionadas à alimentação saudável. Torna-se então fundamental a presença do nutricionista na Atenção Básica em Saúde, a fim de contemplar essas demandas.

REFERÊNCIAS

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