• Nenhum resultado encontrado

IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR. Enrico De Beni Arrigoni

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR. Enrico De Beni Arrigoni"

Copied!
88
0
0

Texto

(1)

IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A

FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA

CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

(2)
(3)
(4)

SP Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil Cana-de-açúcar (t) 361.723.300 560.547.300 63.357.800 623.905.100 Produtividade (TCH) 83 81 56 77 Área (Ha) 4.357.010 6.923.100 1.132.900 8.056.000 Região Produtora Ítem

(5)

Sugarcane production potential – rain fed, no irrigation milhões de ha % ALTO 8 2 MÉDIO 114 32 BAIXO 149 41 IMPRÓPRIO 91 25 ÁREA POTENCIAL

(6)

1 Nova Centro- Sul

30 pragas

no Brasil

500 espécies nas

Américas

1300 insetos em

cana-de-açúcar

no mundo

BROCA GIGANTE As pragas causam perdas anuais de R$ 1 bilhão, no Brasil.

(7)

Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus

Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes

Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes

Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes

Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos

Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara

(8)
(9)

2. SISTEMA DE COLHEITA MECANIZADA

Estima-se que, em 2015, 90% da cana será colhida sem a queima da palha.

(10)

Aspectos a serem considerados:

Presença da palha

Umidade do solo

(11)

Considerações a respeito da broca da

cana-de-açúcar em áreas de cana crua.

Primeiros ensaios 1986 – Variação nos resultados em

função dos trabalhos, do local ou do ano. Teorizava-se que a cana crua seria melhor para o equilíbrio da praga ( maior número de artrópodes predadores).

Atualmente – Há indicação de aumento na

Intensidade de Infestação na cana crua em diversos

locais e necessidade de alterar/aprimorar o sistema de manejo.

(12)

Amostragens abaixo dos níveis mínimos recomendados Aplicação “INDEVIDA” de agrotóxicos

Redução das equipes de campo

Redução dos laboratórios de Controle biológico

Aumento de infestação em áreas de colheita de cana crua. Efeito sobre o controle em grandes áreas

Situação atual:

(13)

Alternativas em áreas de cana crua?

Aprimoramento do manejo da praga e incremento das liberações inundativas de parasitóides da fase larval.

Preservação de predadores.

Introdução de parasitóides da fase de ovo.

Introdução de parasitóides da fase pupal?

Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle.

Adoção de controle químico, quando necessário.

Emprego de outros métodos de controle.

Considerações a respeito da broca da

cana-de-açúcar em áreas de cana crua.

(14)

Principais Pragas de Solo associadas

à cultura da cana-de-açúcar

Sphenophorus levis Cupins Migdolus spp.Nematóides Pão-de-galinha Elaterídeos - larvas-arame Naupactus spp. Crisomelídeos Percevejo castanho Pérola-da-terra

(15)

Prejuízos

Pragas de solo da cana-de-açúcar

Redução da produtividade agrícola

Redução da longevidade dos canaviais

(16)

Monitoramento e controle de pragas de

solo em áreas de reforma e expansão

Avaliação de danos e populações de pragas

Racionalização no uso

de inseticidas

Definição de áreas para controle químico

(17)

ORDEM: COLEOPTERA

FAMÍLIA: VESPERIDAE

GÊNERO: Migdolus

ESPÉCIE: Migdolus fryanus

(18)

Migdolus fryanus

– broca dos rizomas

Dimorfismo sexual (adultos):

Coloração Antenas

Asas

(19)
(20)

Reprodução Proibida

Migdolus

– breve história do controle

1863 – descrição da espécie – Westwood

1927 – citação da praga em cana (Lane-Ibaté-SP) 1981 - controle com organoclorados

1983 – resultados com endossulfan

1984 – nematóides entomopatogênicos (testes) 1985 – destruição mecânica de larvas

1985 – proibição dos organoclorados 1986 – aplicação com arado de aiveca

1992 – uso de novas moléculas inseticidas 1994 – síntese do feromônio

2005 – controle microbiano

(21)

Prejuízos econômicos

Perdas agrícolas: 30 t de cana/ha/ano

Redução da longevidade dos canaviais

(22)

Não foram realizados trabalhos preliminares em

áreas de cana crua com infestação de Migdolus.

Atualmente – As observações realizadas sugerem que o sistema de colheita não afeta as populações de Migdolus, mas poderá favorecer a cultura.

Considerações a respeito de

Migdolus em áreas de cana crua.

(23)

Classificação do Bicudo

Classe - Insecta

Ordem - Coleoptera

Família - CurculionidaeGênero - Sphenophorus

Espécie – Sphenophorus levis

(24)

Bicudo da cana-de-açúcar

Sphenophorus levis

Ocorrência restrita aos Estados: SP, MG, PR,MS Atacam tecidos sadios

(25)

Sphenophorus levis

(26)

Formas de Infestação de um canavial

Sphenophorus levis

Remanescentes C.mínimo Remanescentes P.mecânico Mudas Hosp. Alternativos Caminhamento Vôo

(27)

Sphenophorus levis voa,

(28)

Sphenophorus

Total de 131 municípios nos Estados de SP,MG,PR e MS Ocorrência em 101

novos municípios

(29)

Produção esperada

(t/ha)

Base de colmos atacados (%)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 60 60 56,4 52,8 49,2 45,6 42,0 38,4 34,8 31,2 27,6 24,0 70 70 65,8 61,6 57,4 53,2 49,0 44,8 40,6 36,4 32,2 28,0 80 80 75,2 70,4 65,6 60,8 56,0 51,2 46,4 41,6 36,8 32,0 90 90 84,6 79,2 73,8 68,4 63,0 57,6 52,2 46,8 41,4 36,0 100 100 94,0 88,0 82,0 76,0 70,0 64,0 58,0 52,0 46,0 40,0 110 110 103,4 96,8 90,2 83,6 77,0 70,4 63,8 57,2 50,6 44,0 120 120 112,8 105,6 98,4 91,2 84,0 76,8 69,6 62,4 55,2 48,0 130 130 122,2 114,4 106,6 98,8 91,0 83,2 75,4 67,6 59,8 52,0 140 140 131,6 123,2 114,8 106,4 98,0 89,6 81,2 72,8 64,4 56,0

Estimativa de perdas causadas por Sphenophorus levis

(30)

CONTROLE DE Sphenophorus levis

1. DESTRUIÇÃO MECÂNICA DAS SOQUEIRAS – EMS; 2. DEIXAR A ÁREA LIVRE DE CANA E HOSPEDEIROS; 3. INSPEÇÃO DE VIVEIROS;

4. UTILIZAR MUDAS ISENTAS DA PRAGA ;

5. CONTROLE QUÍMICO POR OCASIÃO DO PLANTIO;

6. CONTROLE QUÍMICO EM CORTE DE SOQUEIRAS EM OUTUBRO E NOVEMBRO;

7. REDUZIR POPULAÇÃO DE ADULTOS MEDIANTE EMPREGO DE ISCAS TÓXICAS EM ÁREAS DE ALTAS INFESTAÇÕES;

8. MAPEAR AS ÁREAS MAIS INFESTADAS E ATUAR DE FORMA DIFERENCIADA;

9. CONTROLE MICROBIANO COM Beauveria bassiana; 10. PRESERVAR FORMIGAS PREDADORAS;

(31)

Nematóides

Entomopatogênicos

Sphenophorus levis

(32)

Considerações a respeito de Sphenophorus

levis em áreas de cana crua.

Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas

de cana sem queima com infestação de Sphenophorus

levis.

Atualmente – Verifica-se agravamento dos problemas relacionados a esta praga, com aumento das populações e dos danos, principalmente quando há aplicação de vinhaça em áreas de cana crua.

(33)

Expectativ

as em áreas de cana crua?

Disseminação da praga em ritmo + acelerado.

Aumento das populações de S. levis em função das

condições de abrigo.

Melhoria das condições ambientais para atuação de

entomopatógenos.

Alteração no manejo da cultura e da praga.

Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de

controle.

Aprimorar a recomendação e uso do controle químico.

Considerações a respeito de Sphenophorus

(34)

Realizar o monitoramento para conhecer a

infestação de S. levis.

Proceder o controle de S. levis , visando à

máxima destruição da população de adultos,

larvas e pupas.

Proceder a destruição mecânica das touceiras nas

áreas de reforma.

Manter a área livre da praga e das culturas

hospedeiras.

Garantir a sanidade dos viveiros de muda.

(35)

Considerações:

Sphenophorus levis não será controlado com

emprego de somente um método de controle.

É melhor dirigir esforços para evitar a introdução

da praga do que conviver com ela.

É necessário intenso trabalho de monitoramento

(36)
(37)

Cornitermes bequaerti Cornitermes cumulans Embiratermes spp. Heterotermes longiceps Heterotermes tenuis Nasutitermes spp. Neocapritermes opacus Neocapritermes parvus Procornitermes triacifer Syntermes dirus Syntermes molestus Rhynchotermes spp.

Espécies

Cupins da cana-de-açúcar

(38)

Controle de

Cupins

Monitoramento antes da reforma orienta sobre as

áreas infestadas que receberão o controle;

Controle Químico

Aplicação no sulco de plantio, na cobrição das

(39)

Recomendação de Controle Químico de Cupins,

Heterotermes spp., em Cana-de-Açúcar

Categorias Ambientes de produção

Touc.danif.(%) A(a) B(am) C(m) D(b) E(mb)

0 - 20 Não N N N N

21 - 40 N N N Sim S

41 - 60 N N S S S

61 - 80 S S S S S

(40)

Primeiros trabalhos – Não foi verificada a ocorrência de

níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.

Atualmente – Não houve agravamento dos problemas, apesar do grande volume adicional de palha.

Considerações a respeito dos cupins da

cana-de-açúcar em áreas de cana crua.

(41)

Expectativas em áreas de cana crua?

Acredita-se que não haja alteração significativa no

quadro atual.

É necessário ampliar o conhecimento da interação

insetos/palha/planta.

Avaliação correta do efeito dos cupins de montículo

sobre os riscos de quebras/paradas de colhedoras.

Aprimorar recomendação/uso do controle químico.

Considerações a respeito dos cupins da

cana-de-açúcar em áreas de cana crua.

(42)

CONTROLE DA CIGARRINHA DAS RAIZES

(43)

As cigarrinhas e a cana-de-açúcar

Importância econômica: Américas e ilhas do Caribe

Mundo: 14 Gêneros

Principal família: Cercopidae Principal gênero - Aeneolamia Brasil: Mahanarva

M. fimbriolata – cigarrinha-da-raíz M. posticata – cigarrinha-da-folha

(44)

Queima da cana x Tempo

Cana Queimada X Cana Crua

(45)

Aspectos a serem considerados:

Presença da palha Umidade do solo

Abrigo ( + Água + Alimento ) Incidência de radiação solar Inimigos naturais

(46)

Prejuízos causados pela cigarrinha da raiz

Perdas na produtividade agrícola (15 a 80 %) Redução do rendimento de açúcar (30% na Pcc) Aumento do teor de fibra

Deterioração da cana no campo

Contaminações nos processos industriais Custos para monitoramento e controle

(47)

Controle de plantas daninhas

Colheita antecipada e reforma dos canaviais mais

infestados

Evitar “cana bis”

Afastamento da palha das linhas de cana

Enleiramento de palha (3 linhas)

(48)

Resistência varietal

1999 a 2002 – 10 usinas 60.000 ha

População de ninfas - ninfas/m

>20 % 10 a 19 % 1 a 9 % 0% SP87-365 RB845257 SP77-5181 SP86- 42 SP81-3250 SP80-1816 SP86-155 SP79-1011 RB825336 SP79-2233 SP84-1201 SP83-2847 SP79-2313 SP80-1836 SP80-3280 SP84-1431 RB806043 RB835089 SP83-5073 RB855536 SP84-5560 RB72454 SP80-1842 RB835486 RB855113 SP84-2025 SP80-185

(49)

Controle químico

Inseticidas utilizados Thiametoxan Carbofuran Aldicarb Imidacloprid Ethiprole Forma de aplicação

Base das touceiras, sobre a palha

Incorporado ao lado da linha de cana

Custo/ha

(50)
(51)

Metarhizium anisopliae –

produção e aplicação

Batkoa apiculata –

ocorrência natural

Nematóides entomopatogênicos

CONTROLE MICROBIANO

(52)

Custo de controle de cigarrinhas das

raízes da cana-de-açúcar, pelos Métodos Químico e Microbiano. Químico Microbiano Monitoramento/ha 4,00 4,00 Produto/ha 144,00 15,00 Aplicação/ha 25,00 25,00 Reaplicação/ha 169,00 40,00 Total/ha 342,00 84,00 1.000ha 342.000,00 84.000,00 2.000ha 684.000,00 168.000,00 5.000ha 1.710.000,00 420.000,00 10.000ha 3.420.000,00 840.000,00 Diferença 10.000 ha Custo (R$) Atividades 2.580.000,00

(53)

Primeiros trabalhos – Não foi verificada a

ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.

Atualmente – Áreas infestadas com elevado

potencial de perdas econômicas, em cerca de 20% do total avaliado.

Considerações a respeito da cigarrinha das

(54)

O que poderá ocorrer em áreas de cana crua?

Aprimoramento do manejo da praga com maior conhecimento e

aplicação do controle microbiano e biológico.

Necessidade de adequação à legislação.

Preservação das condições de instalação e proliferação de

predadores e parasitóides.

Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como

método de controle.

Melhor definição dos níveis de controle/variedade. Aprimorar recomendação/uso do controle químico.

Considerações a respeito da cigarrinha das

(55)

BROCA GIGANTE DA CANA-DE-AÇÚCAR,

NOVA OCORRÊNCIA NA REGIÃO

(56)

Classificação da Broca Gigante

Espécie e Sub-espécies:

(57)

Classificação taxonômica – Broca Gigante

Classe

:

Insecta

Ordem: Lepidoptera Família: Castiniidae

Gênero: Telchin (Castnia) Espécie: Telchin licus

(58)
(59)
(60)

 O transporte de mudas infestadas pode disseminar a

praga por larvas (3,3%) e até por pupas (0,2%), que apesar da baixa ocorrência deve ser evitada de todas as formas possíveis. Muda : 1 caminhão 15.000 canas 495 larvas 30 pupas

Considerações:

(61)

Expectativas em áreas de cana crua?

Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro

atual.

É necessário ampliar o conhecimento das áreas infestadas

pela praga.

Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle. Aprimorar a recomendação e uso do controle mecânico(EMS)

na reforma e testar a aplicação de produtos microbianos e químicos no momento do corte mecanizado.

 O controle de catação após o corte será inviável em colheita

de cana crua.

Considerações a respeito de Telchin

(62)

Considerações a respeito de formigas cortadeiras em áreas de cana sem queima.

Não foram observados problemas diretos nas áreas

avaliadas. Suspeitava-se que haveria dificuldade na

localização e na aplicação de controle dos formigueiros e que poderiam ocorrer incêndios acidentais nas áreas com palha.

Atualmente – Constata-se que não há dificuldade na aplicação dos métodos de controle. Foi necessária a alteração de procedimentos.

(63)

Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua.

Primeiros trabalhos – Indicação de ocorrência de níveis

populacionais e de danos inferiores aos registrados em áreas de cana queimada.

Atualmente – Observa-se reduzida ocorrência desta praga, significativamente menor do que em áreas com queima.

(64)

O que poderá ocorrer em áreas de cana

crua?

Não será mais citada como praga importante

nas áreas sem queima.

Deverá ser dada atenção para locais/anos em

particular.

Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua.

(65)

PRAGAS POPULAÇÕES DANOS COLHEDORAS BROCA

+

+

=

SPHENOPHORUS

+

+

=

MIGDOLUS

=

=

=

CUPINS

=

=

=

C. MONTÍCULO

+

=

+

FORMIGAS

=

=

=

ELASMO

-

-

=

LAGARTAS

+

+

=

EFEITO DAS PRAGAS EM CANA CRUA

RESUMO GERAL: PRAGAS

=

(66)

180 DOENÇAS Citadas no Mundo

104 DOENÇAS Formalmente Descritas

35 OCORREM NO BRASIL:

3 - Causadas por Vírus 6 - Causadas por Bactérias

26 - Causadas por Fungos DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR

(67)

Principais doenças da cana-de-açúcar:

1.Carvão

2.Mosaico

3.Escaldadura das folhas

4.Raquitismo das soqueiras

5.Ferrugem Marrom

6.Ferrugem Alaranjada

7.Manchas Foliares

8.Mancha de Curvularia

9.Podridão Abacaxi

(68)

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DOENÇAS DA CANA EM ÁREAS DE CANA CRUA 1. MAIOR POTENCIAL DE INÓCULO NAS ÁREAS;

2. CONSERVAÇÃO DE UMIDADE NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO; 3. PODRIDÃO DE RAÍZES;

4. PODRIDÕES DE BASE DE COLMOS; 5. FERRUGENS NÃO SERÃO AFETADAS; 6. VIROSES NÃO SERÃO AFETADAS;

7. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE RAQUITISMO DAS SOQUEIRAS; 8. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE ESCALDADURA DAS FOLHAS;

(69)

3. SISTEMA DE PLANTIO MECANIZADO

Centro-Sul (2011) 35,4% Centro-Sul (2015) 60,0%

(70)

ALTERAÇÕES EM FUNÇÃO DO PLANTIO MECANIZADO

• AUMENTAM OS PREJUÍZOS CAUSADOS PELA PODRIDÃO ABACAXI;

• PODERÁ OCORRER MAIOR ATAQUE DE CUPINS NOS TOLETES DANIFICADOS; • MAIOR ATENÇÃO COM O CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS;

• OPORTUNIDADE DE ADAPATAÇÃO DE OUTRAS PRAGAS; • POSSIBILIDADE DE APARECIMENTO DE NOVAS DOENÇAS.

(71)

QUAL SERÁ O FUTURO DA PALHA?

1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE COLHEITA DE CANA CRUA, DEIXANDO A PALHA NO CAMPO;

2. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA COOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA;

3. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL 2G;

4. RECOLHIMENTO PARCIAL DA PALHA ? O QUE ACONTECERÁ COM AS PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR?

(72)

NÃO QUEIMEM A PALHA – É UMA RIQUEZA.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

(73)

Priorizar o Controle Biológico de pragas sempre que for

possível.

Enfatizar o treinamento e a supervisão da mão-de-obra. Adotar sempre uma visão mais geral do problema e da

interferência dos métodos de controle sobre outras pragas e principalmente sobre o ambiente.

Conhecer a praga e sua relação com a cana.

(74)

BROCA CUPINS MIGDOLUS SPHENOPHORUS CIGARRINHAS TELCHIN SAÚVAS

(75)

Ovo Pupa Adulto Larva 200 a 400 ovos/fêmea 4 a 9 dias 40 a 60 dias

Ciclo Total: 58 a 90 dias 4 a 5 gerações/ano

9 a 14 dias

Broca da cana-de-açúcar

(76)

Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus

Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes

Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes

Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes

Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos

Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara

(77)

Tomada de decisão

D en s. po pu la ci on al pra ga NDE NC NE Controle

(78)

Manejo Integrado de

Pragas

Praga e I.N.: biologia e comportamento Monitoramento das populações

Níveis de dano econômico e de controle Avaliação das medidas de controle

Interação de medidas de controle Avaliação de riscos ambientais

TOMADA DE DECISÃO Não controlar Modificar o ambiente Controle população MANEJO INTEGRADO (MIP)

$

c c c

(79)

Custos Sustentabilidade Riscos Conhecimento Imediatismo

Controle

da Praga

Resíduos Parasitóides Predadores Níveis populacionais Momento Quando Onde Como Subjetividade Perdas Resultados Estatística Probabilidade Método de Controle PRAGA

(80)

Redução na Intensidade de Infestação de 11,0 % para 2,8 %.

Liberação de 28 bilhões de adultos de Cotesia flavipes.

Área liberada de 4,6 milhões de hectares.

Economia de 1,38 milhões litros de inseticidas ou R$ 165 milhões.

Custo do controle biológico de R$ 60 milhões.

Custo médio de R$14,70 por hectare.

Resultados obtidos com o controle biológico da broca, nas Unidades Associadas (1980 2010)

(81)

Métodos de Monitoramento

• Levantamento de pragas de solo;

• Amostragens em profundidade;

• Visualização de focos e mapeamento;

• Uso de feromônio sexual;

(82)

Controle de

Migdolus spp.

Químico

preparo de solo - aração - subsolagem+aplicador

plantio – cobrição

Comportamento - armadilhas de feromônio

Cultural

destruição de soqueiras

incorporação de matéria orgânica

Biológico

(83)
(84)

Pupas – profundidade de 2,6m a 3,2m Adultos dormentes – outubro ano 2.

Adultos dormentes – profundidade de 1,0m a 3,6m Adultos ativos – de outubro a fevereiro

Ciclo de 2 anos – janeiro ano 1 a outubro ano 2 Parte das larvas fecha o ciclo em 3 anos

Camada até 1m concentra 50,5% das raízes de cana Camada de 3,0 a 4,0m-presença de 17,9% das raízes

1000 larvas – 64 recuperadas e 43 (pupas+adultos)

Resultados

(85)

A queima

da cana apesar de eficiente no controle

da cigarrinha, tem seu uso limitado por aspectos

legais. Além disso, com esta prática

perdem-se os

benefícios

da colheita da cana crua.

Vantagens da colheita da cana crua.

Existem

soluções

para os problemas

sem a Queima

da cana e

sem Inseticidas.

(86)
(87)

Considerações a respeito de lagartas

desfolhadoras em áreas de cana sem queima.

Primeiros trabalhos – Ocorreram infestações

esporádicas de pouca expressão. Não foram

observadas novas espécies ou diferenciação nos danos.

Atualmente – Verifica-se a ocorrência esporádica de novas espécies (ex: Monodes agrotina) e danos

(88)

O que poderá ocorrer em áreas de cana sem

queima?

Tendência de infestações esporádicas em áreas

com ocorrência de gramíneas, mantendo a sequência normal de ataque destas pragas.

Ataque na brotação das soqueiras em locais em

que havia ataque de lagartas por ocasião do corte, favorecendo a sobrevivência da praga nestas áreas.

Aprimorar a vistoria de áreas.

Considerações a respeito de lagartas

Referências

Documentos relacionados

A extração com maior percentual de lipídeos totais extraídos foi observado para o solvente hexano (11,21%) sob ação do ultrassom e por último o etanol assistido por

Organizado pela Coplana, o Dia de Campo na Fa- zenda Santa Cecília, no dia 8 de fevereiro, recebeu cerca de 100 produtores e técnicos para a visita às nove estações montadas

Neste contexto, pressupondo-se que há variações entre os modelos de cartas de controle utilizados, em virtude da normalidade dos dados e dos elevados valores dos coeficientes

The focus of this thesis was to determine the best standard conditions to perform a laboratory-scale dynamic test able to achieve satisfactory results of the

A avaliação ao serviço das aprendizagens, deve obrigatoriamente ter em conta os conhecimentos de que os alunos já têm, proporcionando desta forma uma

Existem ainda alguns impasses acerca da preferência pelo combustível proveniente de óleos vegetais, pois as modificações e adaptações não são bem

Objetivos - Avaliar a prevalência de anemia e seus determinantes entre crianças de 2 a 5 anos de idade, atendidas pelo programa Estratégia Saúde da Família ESF; analisar a

A avaliação do stand final obteve os melhores resultados de produção, altura de plantas e da inserção da primeira espiga, com a maior dose de P, não influenciando diferenças entre o