IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A
FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
SP Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil Cana-de-açúcar (t) 361.723.300 560.547.300 63.357.800 623.905.100 Produtividade (TCH) 83 81 56 77 Área (Ha) 4.357.010 6.923.100 1.132.900 8.056.000 Região Produtora Ítem
Sugarcane production potential – rain fed, no irrigation milhões de ha % ALTO 8 2 MÉDIO 114 32 BAIXO 149 41 IMPRÓPRIO 91 25 ÁREA POTENCIAL
1 Nova Centro- Sul
30 pragas
no Brasil
500 espécies nas
Américas
1300 insetos em
cana-de-açúcar
no mundo
BROCA GIGANTE As pragas causam perdas anuais de R$ 1 bilhão, no Brasil.Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus
Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes
Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes
Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes
Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos
Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara
2. SISTEMA DE COLHEITA MECANIZADA
Estima-se que, em 2015, 90% da cana será colhida sem a queima da palha.
Aspectos a serem considerados:
Presença da palha
Umidade do solo
Considerações a respeito da broca da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
Primeiros ensaios 1986 – Variação nos resultados emfunção dos trabalhos, do local ou do ano. Teorizava-se que a cana crua seria melhor para o equilíbrio da praga ( maior número de artrópodes predadores).
Atualmente – Há indicação de aumento na
Intensidade de Infestação na cana crua em diversos
locais e necessidade de alterar/aprimorar o sistema de manejo.
Amostragens abaixo dos níveis mínimos recomendados Aplicação “INDEVIDA” de agrotóxicos
Redução das equipes de campo
Redução dos laboratórios de Controle biológico
Aumento de infestação em áreas de colheita de cana crua. Efeito sobre o controle em grandes áreas
Situação atual:
Alternativas em áreas de cana crua?
Aprimoramento do manejo da praga e incremento das liberações inundativas de parasitóides da fase larval.
Preservação de predadores.
Introdução de parasitóides da fase de ovo.
Introdução de parasitóides da fase pupal?
Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle.
Adoção de controle químico, quando necessário.
Emprego de outros métodos de controle.
Considerações a respeito da broca da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
Principais Pragas de Solo associadas
à cultura da cana-de-açúcar
Sphenophorus levis Cupins Migdolus spp. Nematóides Pão-de-galinha Elaterídeos - larvas-arame Naupactus spp. Crisomelídeos Percevejo castanho Pérola-da-terraPrejuízos
Pragas de solo da cana-de-açúcar
Redução da produtividade agrícola
Redução da longevidade dos canaviais
Monitoramento e controle de pragas de
solo em áreas de reforma e expansão
Avaliação de danos e populações de pragas
Racionalização no uso
de inseticidas
Definição de áreas para controle químico
ORDEM: COLEOPTERA
FAMÍLIA: VESPERIDAE
GÊNERO: Migdolus
ESPÉCIE: Migdolus fryanus
Migdolus fryanus
– broca dos rizomas
Dimorfismo sexual (adultos):
Coloração Antenas
Asas
Reprodução Proibida
Migdolus
– breve história do controle
1863 – descrição da espécie – Westwood
1927 – citação da praga em cana (Lane-Ibaté-SP) 1981 - controle com organoclorados
1983 – resultados com endossulfan
1984 – nematóides entomopatogênicos (testes) 1985 – destruição mecânica de larvas
1985 – proibição dos organoclorados 1986 – aplicação com arado de aiveca
1992 – uso de novas moléculas inseticidas 1994 – síntese do feromônio
2005 – controle microbiano
Prejuízos econômicos
Perdas agrícolas: 30 t de cana/ha/ano
Redução da longevidade dos canaviais
Não foram realizados trabalhos preliminares em
áreas de cana crua com infestação de Migdolus.
Atualmente – As observações realizadas sugerem que o sistema de colheita não afeta as populações de Migdolus, mas poderá favorecer a cultura.
Considerações a respeito de
Migdolus em áreas de cana crua.
Classificação do Bicudo
Classe - Insecta
Ordem - Coleoptera
Família - Curculionidae Gênero - Sphenophorus
Espécie – Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Ocorrência restrita aos Estados: SP, MG, PR,MS Atacam tecidos sadios
Sphenophorus levis
Formas de Infestação de um canavial
Sphenophorus levis
Remanescentes C.mínimo Remanescentes P.mecânico Mudas Hosp. Alternativos Caminhamento VôoSphenophorus levis voa,
Sphenophorus
• Total de 131 municípios nos Estados de SP,MG,PR e MS Ocorrência em 101
novos municípios
Produção esperada
(t/ha)
Base de colmos atacados (%)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 60 60 56,4 52,8 49,2 45,6 42,0 38,4 34,8 31,2 27,6 24,0 70 70 65,8 61,6 57,4 53,2 49,0 44,8 40,6 36,4 32,2 28,0 80 80 75,2 70,4 65,6 60,8 56,0 51,2 46,4 41,6 36,8 32,0 90 90 84,6 79,2 73,8 68,4 63,0 57,6 52,2 46,8 41,4 36,0 100 100 94,0 88,0 82,0 76,0 70,0 64,0 58,0 52,0 46,0 40,0 110 110 103,4 96,8 90,2 83,6 77,0 70,4 63,8 57,2 50,6 44,0 120 120 112,8 105,6 98,4 91,2 84,0 76,8 69,6 62,4 55,2 48,0 130 130 122,2 114,4 106,6 98,8 91,0 83,2 75,4 67,6 59,8 52,0 140 140 131,6 123,2 114,8 106,4 98,0 89,6 81,2 72,8 64,4 56,0
Estimativa de perdas causadas por Sphenophorus levis
CONTROLE DE Sphenophorus levis
1. DESTRUIÇÃO MECÂNICA DAS SOQUEIRAS – EMS; 2. DEIXAR A ÁREA LIVRE DE CANA E HOSPEDEIROS; 3. INSPEÇÃO DE VIVEIROS;
4. UTILIZAR MUDAS ISENTAS DA PRAGA ;
5. CONTROLE QUÍMICO POR OCASIÃO DO PLANTIO;
6. CONTROLE QUÍMICO EM CORTE DE SOQUEIRAS EM OUTUBRO E NOVEMBRO;
7. REDUZIR POPULAÇÃO DE ADULTOS MEDIANTE EMPREGO DE ISCAS TÓXICAS EM ÁREAS DE ALTAS INFESTAÇÕES;
8. MAPEAR AS ÁREAS MAIS INFESTADAS E ATUAR DE FORMA DIFERENCIADA;
9. CONTROLE MICROBIANO COM Beauveria bassiana; 10. PRESERVAR FORMIGAS PREDADORAS;
Nematóides
Entomopatogênicos
Sphenophorus levis
Considerações a respeito de Sphenophorus
levis em áreas de cana crua.
Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas
de cana sem queima com infestação de Sphenophorus
levis.
Atualmente – Verifica-se agravamento dos problemas relacionados a esta praga, com aumento das populações e dos danos, principalmente quando há aplicação de vinhaça em áreas de cana crua.
Expectativ
as em áreas de cana crua?
Disseminação da praga em ritmo + acelerado.
Aumento das populações de S. levis em função das
condições de abrigo.
Melhoria das condições ambientais para atuação de
entomopatógenos.
Alteração no manejo da cultura e da praga.
Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de
controle.
Aprimorar a recomendação e uso do controle químico.
Considerações a respeito de Sphenophorus
Realizar o monitoramento para conhecer a
infestação de S. levis.
Proceder o controle de S. levis , visando à
máxima destruição da população de adultos,
larvas e pupas.
Proceder a destruição mecânica das touceiras nas
áreas de reforma.
Manter a área livre da praga e das culturas
hospedeiras.
Garantir a sanidade dos viveiros de muda.
Considerações:
Sphenophorus levis não será controlado com
emprego de somente um método de controle.
É melhor dirigir esforços para evitar a introdução
da praga do que conviver com ela.
É necessário intenso trabalho de monitoramento
Cornitermes bequaerti Cornitermes cumulans Embiratermes spp. Heterotermes longiceps Heterotermes tenuis Nasutitermes spp. Neocapritermes opacus Neocapritermes parvus Procornitermes triacifer Syntermes dirus Syntermes molestus Rhynchotermes spp.
Espécies
Cupins da cana-de-açúcarControle de
Cupins
Monitoramento antes da reforma orienta sobre as
áreas infestadas que receberão o controle;
Controle Químico
Aplicação no sulco de plantio, na cobrição das
Recomendação de Controle Químico de Cupins,
Heterotermes spp., em Cana-de-Açúcar
Categorias Ambientes de produção
Touc.danif.(%) A(a) B(am) C(m) D(b) E(mb)
0 - 20 Não N N N N
21 - 40 N N N Sim S
41 - 60 N N S S S
61 - 80 S S S S S
Primeiros trabalhos – Não foi verificada a ocorrência de
níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.
Atualmente – Não houve agravamento dos problemas, apesar do grande volume adicional de palha.
Considerações a respeito dos cupins da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
Expectativas em áreas de cana crua?
Acredita-se que não haja alteração significativa no
quadro atual.
É necessário ampliar o conhecimento da interação
insetos/palha/planta.
Avaliação correta do efeito dos cupins de montículo
sobre os riscos de quebras/paradas de colhedoras.
Aprimorar recomendação/uso do controle químico.
Considerações a respeito dos cupins da
cana-de-açúcar em áreas de cana crua.
CONTROLE DA CIGARRINHA DAS RAIZES
As cigarrinhas e a cana-de-açúcar
Importância econômica: Américas e ilhas do Caribe
Mundo: 14 Gêneros
Principal família: Cercopidae Principal gênero - Aeneolamia Brasil: Mahanarva
M. fimbriolata – cigarrinha-da-raíz M. posticata – cigarrinha-da-folha
Queima da cana x Tempo
Cana Queimada X Cana Crua
Aspectos a serem considerados:
Presença da palha Umidade do solo
Abrigo ( + Água + Alimento ) Incidência de radiação solar Inimigos naturais
Prejuízos causados pela cigarrinha da raiz
Perdas na produtividade agrícola (15 a 80 %) Redução do rendimento de açúcar (30% na Pcc) Aumento do teor de fibra
Deterioração da cana no campo
Contaminações nos processos industriais Custos para monitoramento e controle
Controle de plantas daninhas
Colheita antecipada e reforma dos canaviais mais
infestados
Evitar “cana bis”
Afastamento da palha das linhas de cana
Enleiramento de palha (3 linhas)
Resistência varietal
1999 a 2002 – 10 usinas 60.000 ha
População de ninfas - ninfas/m
>20 % 10 a 19 % 1 a 9 % 0% SP87-365 RB845257 SP77-5181 SP86- 42 SP81-3250 SP80-1816 SP86-155 SP79-1011 RB825336 SP79-2233 SP84-1201 SP83-2847 SP79-2313 SP80-1836 SP80-3280 SP84-1431 RB806043 RB835089 SP83-5073 RB855536 SP84-5560 RB72454 SP80-1842 RB835486 RB855113 SP84-2025 SP80-185
Controle químico
Inseticidas utilizados Thiametoxan Carbofuran Aldicarb Imidacloprid Ethiprole Forma de aplicação Base das touceiras, sobre a palha
Incorporado ao lado da linha de cana
Custo/ha
Metarhizium anisopliae –
produção e aplicação
Batkoa apiculata –
ocorrência natural
Nematóides entomopatogênicos
CONTROLE MICROBIANO
Custo de controle de cigarrinhas das
raízes da cana-de-açúcar, pelos Métodos Químico e Microbiano. Químico Microbiano Monitoramento/ha 4,00 4,00 Produto/ha 144,00 15,00 Aplicação/ha 25,00 25,00 Reaplicação/ha 169,00 40,00 Total/ha 342,00 84,00 1.000ha 342.000,00 84.000,00 2.000ha 684.000,00 168.000,00 5.000ha 1.710.000,00 420.000,00 10.000ha 3.420.000,00 840.000,00 Diferença 10.000 ha Custo (R$) Atividades 2.580.000,00
Primeiros trabalhos – Não foi verificada a
ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema.
Atualmente – Áreas infestadas com elevado
potencial de perdas econômicas, em cerca de 20% do total avaliado.
Considerações a respeito da cigarrinha das
O que poderá ocorrer em áreas de cana crua?
Aprimoramento do manejo da praga com maior conhecimento e
aplicação do controle microbiano e biológico.
Necessidade de adequação à legislação.
Preservação das condições de instalação e proliferação de
predadores e parasitóides.
Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como
método de controle.
Melhor definição dos níveis de controle/variedade. Aprimorar recomendação/uso do controle químico.
Considerações a respeito da cigarrinha das
BROCA GIGANTE DA CANA-DE-AÇÚCAR,
NOVA OCORRÊNCIA NA REGIÃO
Classificação da Broca Gigante
Espécie e Sub-espécies:
Classificação taxonômica – Broca Gigante
Classe
:
Insecta Ordem: Lepidoptera Família: Castiniidae
Gênero: Telchin (Castnia) Espécie: Telchin licus
O transporte de mudas infestadas pode disseminar a
praga por larvas (3,3%) e até por pupas (0,2%), que apesar da baixa ocorrência deve ser evitada de todas as formas possíveis. Muda : 1 caminhão 15.000 canas 495 larvas 30 pupas
Considerações:
Expectativas em áreas de cana crua?Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro
atual.
É necessário ampliar o conhecimento das áreas infestadas
pela praga.
Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle. Aprimorar a recomendação e uso do controle mecânico(EMS)
na reforma e testar a aplicação de produtos microbianos e químicos no momento do corte mecanizado.
O controle de catação após o corte será inviável em colheita
de cana crua.
Considerações a respeito de Telchin
Considerações a respeito de formigas cortadeiras em áreas de cana sem queima.
Não foram observados problemas diretos nas áreas
avaliadas. Suspeitava-se que haveria dificuldade na
localização e na aplicação de controle dos formigueiros e que poderiam ocorrer incêndios acidentais nas áreas com palha.
Atualmente – Constata-se que não há dificuldade na aplicação dos métodos de controle. Foi necessária a alteração de procedimentos.
Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua.
Primeiros trabalhos – Indicação de ocorrência de níveis
populacionais e de danos inferiores aos registrados em áreas de cana queimada.
Atualmente – Observa-se reduzida ocorrência desta praga, significativamente menor do que em áreas com queima.
O que poderá ocorrer em áreas de cana
crua?
Não será mais citada como praga importante
nas áreas sem queima.
Deverá ser dada atenção para locais/anos em
particular.
Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua.
PRAGAS POPULAÇÕES DANOS COLHEDORAS BROCA
+
+
=
SPHENOPHORUS+
+
=
MIGDOLUS=
=
=
CUPINS=
=
=
C. MONTÍCULO+
=
+
FORMIGAS=
=
=
ELASMO-
-
=
LAGARTAS+
+
=
EFEITO DAS PRAGAS EM CANA CRUA
RESUMO GERAL: PRAGAS
=
180 DOENÇAS Citadas no Mundo
104 DOENÇAS Formalmente Descritas
35 OCORREM NO BRASIL:
3 - Causadas por Vírus 6 - Causadas por Bactérias
26 - Causadas por Fungos DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
Principais doenças da cana-de-açúcar:
1.Carvão
2.Mosaico
3.Escaldadura das folhas
4.Raquitismo das soqueiras
5.Ferrugem Marrom
6.Ferrugem Alaranjada
7.Manchas Foliares
8.Mancha de Curvularia
9.Podridão Abacaxi
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DOENÇAS DA CANA EM ÁREAS DE CANA CRUA 1. MAIOR POTENCIAL DE INÓCULO NAS ÁREAS;
2. CONSERVAÇÃO DE UMIDADE NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO; 3. PODRIDÃO DE RAÍZES;
4. PODRIDÕES DE BASE DE COLMOS; 5. FERRUGENS NÃO SERÃO AFETADAS; 6. VIROSES NÃO SERÃO AFETADAS;
7. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE RAQUITISMO DAS SOQUEIRAS; 8. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE ESCALDADURA DAS FOLHAS;
3. SISTEMA DE PLANTIO MECANIZADO
Centro-Sul (2011) 35,4% Centro-Sul (2015) 60,0%
ALTERAÇÕES EM FUNÇÃO DO PLANTIO MECANIZADO
• AUMENTAM OS PREJUÍZOS CAUSADOS PELA PODRIDÃO ABACAXI;
• PODERÁ OCORRER MAIOR ATAQUE DE CUPINS NOS TOLETES DANIFICADOS; • MAIOR ATENÇÃO COM O CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS;
• OPORTUNIDADE DE ADAPATAÇÃO DE OUTRAS PRAGAS; • POSSIBILIDADE DE APARECIMENTO DE NOVAS DOENÇAS.
QUAL SERÁ O FUTURO DA PALHA?
1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE COLHEITA DE CANA CRUA, DEIXANDO A PALHA NO CAMPO;
2. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA COOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA;
3. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL 2G;
4. RECOLHIMENTO PARCIAL DA PALHA ? O QUE ACONTECERÁ COM AS PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR?
NÃO QUEIMEM A PALHA – É UMA RIQUEZA.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Priorizar o Controle Biológico de pragas sempre que for
possível.
Enfatizar o treinamento e a supervisão da mão-de-obra. Adotar sempre uma visão mais geral do problema e da
interferência dos métodos de controle sobre outras pragas e principalmente sobre o ambiente.
Conhecer a praga e sua relação com a cana.
BROCA CUPINS MIGDOLUS SPHENOPHORUS CIGARRINHAS TELCHIN SAÚVAS
Ovo Pupa Adulto Larva 200 a 400 ovos/fêmea 4 a 9 dias 40 a 60 dias
Ciclo Total: 58 a 90 dias 4 a 5 gerações/ano
9 a 14 dias
Broca da cana-de-açúcar
Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus
Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes
Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes
Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes
Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos
Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara
Tomada de decisão
D en s. po pu la ci on al pra ga NDE NC NE ControleManejo Integrado de
Pragas
Praga e I.N.: biologia e comportamento Monitoramento das populações
Níveis de dano econômico e de controle Avaliação das medidas de controle
Interação de medidas de controle Avaliação de riscos ambientais
TOMADA DE DECISÃO Não controlar Modificar o ambiente Controle população MANEJO INTEGRADO (MIP)
$
c c cCustos Sustentabilidade Riscos Conhecimento Imediatismo
Controle
da Praga
Resíduos Parasitóides Predadores Níveis populacionais Momento Quando Onde Como Subjetividade Perdas Resultados Estatística Probabilidade Método de Controle PRAGARedução na Intensidade de Infestação de 11,0 % para 2,8 %.
Liberação de 28 bilhões de adultos de Cotesia flavipes.
Área liberada de 4,6 milhões de hectares.
Economia de 1,38 milhões litros de inseticidas ou R$ 165 milhões.
Custo do controle biológico de R$ 60 milhões.
Custo médio de R$14,70 por hectare.
Resultados obtidos com o controle biológico da broca, nas Unidades Associadas (1980 2010)
Métodos de Monitoramento
• Levantamento de pragas de solo;
• Amostragens em profundidade;
• Visualização de focos e mapeamento;
• Uso de feromônio sexual;
Controle de
Migdolus spp.
Químico
preparo de solo - aração - subsolagem+aplicador
plantio – cobrição
Comportamento - armadilhas de feromônio
Cultural
destruição de soqueiras
incorporação de matéria orgânica
Biológico
Pupas – profundidade de 2,6m a 3,2m Adultos dormentes – outubro ano 2.
Adultos dormentes – profundidade de 1,0m a 3,6m Adultos ativos – de outubro a fevereiro
Ciclo de 2 anos – janeiro ano 1 a outubro ano 2 Parte das larvas fecha o ciclo em 3 anos
Camada até 1m concentra 50,5% das raízes de cana Camada de 3,0 a 4,0m-presença de 17,9% das raízes
1000 larvas – 64 recuperadas e 43 (pupas+adultos)
Resultados
A queima
da cana apesar de eficiente no controle
da cigarrinha, tem seu uso limitado por aspectos
legais. Além disso, com esta prática
perdem-se os
benefícios
da colheita da cana crua.
Vantagens da colheita da cana crua.
Existem
soluções
para os problemas
sem a Queima
da cana e
sem Inseticidas.
Considerações a respeito de lagartas
desfolhadoras em áreas de cana sem queima.
Primeiros trabalhos – Ocorreram infestações
esporádicas de pouca expressão. Não foram
observadas novas espécies ou diferenciação nos danos.
Atualmente – Verifica-se a ocorrência esporádica de novas espécies (ex: Monodes agrotina) e danos
O que poderá ocorrer em áreas de cana sem
queima?
Tendência de infestações esporádicas em áreas
com ocorrência de gramíneas, mantendo a sequência normal de ataque destas pragas.
Ataque na brotação das soqueiras em locais em
que havia ataque de lagartas por ocasião do corte, favorecendo a sobrevivência da praga nestas áreas.
Aprimorar a vistoria de áreas.
Considerações a respeito de lagartas