• Nenhum resultado encontrado

Universidade Estadual de Londrina

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Universidade Estadual de Londrina"

Copied!
38
0
0

Texto

(1)

Universidade

Estadual de Londrina

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E

QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS

Vanessa Eduarda de Souza Chagas

Viviane Andressa Ximenes Wagenheimer Lima

LONDRINA – PARANÁ

2008

(2)

VANESSA EDUARDA DE SOUZA CHAGAS

VIVIANE ANDRESSA XIMENES WAGENHEIMER LIMA

RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E

QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão

Orientadora: Prof. Ms. Márcia Marques Dib

LONDRINA – PARANÁ

2008

(3)

VANESSA EDUARDA DE SOUZA CHAGAS

VIVIANE ANDRESSA XIMENES WAGENHEIMER LIMA

ATIVIDADE FÍSICA E

QUALIDADE DE VIDA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão

Orientadora: Prof. Ms. Márcia Marques Dib

COMISSÃO EXAMINADORA

______________________________________ Prof. Ms. Márcia Marques Dib

______________________________________ Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque

______________________________________ Prof. Esp. Allan James de Castro Bussmann

(4)

“Não tenho tempo para mais nada, ser feliz me consome muito!” (Vanessa Chagas)

“A Deus, que por vezes, sentindo-me perdida nos meus objetivos, deu-me forças para perseverar até o fim e

conquistar a formação acadêmica sonhada” (Viviane Wagenheimer)

(5)

AGRADECIMENTOS

As nossas famílias, Edmar José Chagas e Maria Laurete de Souza Chagas, pais de Vanessa Chagas, e ao Valmir Cardoso dos Santos, marido e companheiro, pelas presenças sempre constantes em sua vida. A José Carlos Wagenheimer e Iracy Ximenes Wagenheimer, pais de Viviane Wagenheimer, pela confiança e motivação. A Prof. Ms. Marcia Dib, que com seu carinho e dedicação nos ajudou à concluir este trabalho. Aos professores Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque e Esp. Allan James de Castro Bussmann por terem aceitado fazer parte da banca. Aos professores Leandro e Matias pela colaboração na análise estatística. Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. Aos amigos e todos aqueles que cruzaram nossas vidas, participando de alguma forma na construção e realização deste tão desejado sonho. E principalmente dedicamos à Deus, amor maior, base essencial do nosso viver.

(6)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 ... 22

Tabela 2 ... 25

Tabela 3 ... 25

(7)

LISTA DE ANEXOS

Anexo 1 – Declaração do Termo de Consentimento ... 33 Anexo 2 – Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão curta) .... 34 Anexo 3 – Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL - abreviado) ... 36

(8)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 2. JUSTIFICATIVA ... 3. OBJETIVO ... 4. REVISÃO DA LITERATURA ... 4.1. Envelhecimento ... 4.2. Qualidade de Vida ... 4.3. Atividade Física ... 5. MÉTODOS ... 5.1. Caracterização da Amostra ... 5.2. Procedimentos para coleta dos dados ... 5.3. Instrumentos utilizados... 5.3.1. Nível de atividade física habitual (IPAQ – versão curta) ... 5.3.2. Nível de Qualidade de Vida (WHOQOL – abreviado) ... 5.4. Análise Estatística ... 6. RESULTADOS ... 7. DISCUSSÃO ... 8. CONCLUSÃO ... 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 10 12 13 14 14 16 19 22 22 23 23 23 24 24 25 27 29 30

(9)

CHAGAS, Vanessa; WAGENHEIMER, Viviane. Relação entre Atividade Física e

Qualidade de Vida em idosoa. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de

Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2008.

RESUMO

O processo de envelhecimento é um grande fator de preocupação para o homem, pois o progressivo aumento dessa população tornou-se um fenômeno observado em todo o mundo. O estilo de vida que uma pessoa leva pode contribuir bastante para o seu envelhecimento e a prática regular de atividade física pode reduzir o risco de várias condições crônicas. Nesse contexto é necessário uma conscientização geral da população em melhorar a manutenção da saúde e a qualidade de vida. Portanto o objetivo deste estudo foi correlacionar o nível de atividade física de idosos com a qualidade de vida. Participaram deste estudo 43 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos da cidade de Londrina-PR. A pesquisa caracterizou-se como descritiva-correlacional, do tipo transversal e para coleta de dados foi utilizado como instrumento o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta) e o Questionário de Qualidade de Vida (WHOQOL – abreviado). A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Pearson, distribuição de freqüências e valores descritivos de média e desvio padrão. Os resultados demonstraram não haver correlação significativa entre o nível de atividade física praticada e a percepção da qualidade de vida dessa população. Há necessidade de realizar novos estudos, com o intuito de verificar novas formas de avaliação e instrumentos para mensurar tais variáveis. Além disso, estudos longitudinais seriam importantes para investigar se a contribuição de um programa de atividade física orientado pode influenciar ao longo do tempo o nível de qualidade de vida do indivíduo

(10)

1. INTRODUÇÃO

O processo de envelhecimento é um grande fator de preocupação para o homem, pois o progressivo aumento dessa população tornou-se um fenômeno observado em todo o mundo, onde a proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais rapidamente que a de qualquer outra faixa etária.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 1970 e 2025, espera-se um crescimento de 223% da população de idosos, ou seja, em torno de 694 milhões. Em 2025, existirá um total de aproximadamente 1,2 bilhões, sendo 80% nos países em desenvolvimento, como o Brasil, que poderá ser a sexta nação do mundo com mais pessoas idosas - cerca de 33 milhões.

À medida que envelhecemos, uma série de mudanças ocorrem no nosso organismo. Essas mudanças não representam doenças e sim conseqüências do processo de envelhecimento natural, como alterações no peso corporal, diminuição da estatura, diminuição na velocidade dos reflexos, retardamento no aprendizado e diminuição da massa muscular. Essas mudanças não devem ser aceitas passivamente, uma vez que trazem consigo potencial perigo para a instalação de doenças, muitas vezes trazendo diversos desconfortos, de ordem física, emocional e social.

O estilo de vida que uma pessoa leva pode contribuir bastante para o seu envelhecimento, portanto a prática regular de atividade física reduz o risco de várias condições crônicas, como doença coronária, hipertensão, diabetes, desordens metabólicas bem como de diferentes estados emocionais nocivos como à depressão. (BLAIR; CONNELLY, 1996).

Desse modo, a atividade física pode ser um elemento útil como prevenção e diminuição de diversas perdas funcionais ao longo dos anos, ajudando a um melhor ajuste nas alterações do cotidiano, como ampliando as relações sociais, estimulando novas amizades bem como adquirir papéis positivos numa nova fase da vida.

Estes fatores acima citados, segundo Nahas (2001) sofrem fortes influências dos hábitos de vida de cada um, como a dieta, o comportamento preventivo, a percepção de bem-estar, as condições físicas e ambientais, a renda, a percepção

(11)

subjetiva de saúde, o relacionamento familiar, as amizades, e o nível de atividade física realizado.

Nesse contexto é necessário uma conscientização geral da população em melhorar a manutenção da saúde e a qualidade de vida.

(12)

2. JUSTIFICATIVA

A importância desse trabalho justifica-se com base na problemática descrita na introdução e, contudo pela necessidade de uma maior contribuição literária na área da atividade física e qualidade de vida para a terceira idade.

Nesse sentido, Simões (1998), afirma que a importância do viver não está na função direta do número de anos vividos, mas sim da qualidade de vida satisfatória, o que impõe a necessidade de manter o corpo em atividades saudáveis e regulares.

Portanto, pela escassez literária constatada, nos surgiu o seguinte questionamento: Há relação do nível de atividade física praticada por um indivíduo com sua percepção de qualidade de vida?

(13)

3. OBJETIVO

O objetivo do presente estudo foi verificar os níveis de atividade física praticada com a percepção da qualidade de vida de uma população idosa da cidade de Londrina-Pr.

(14)

4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1 ENVELHECIMENTO

A noção de velhice como etapa diferenciada da vida surgiu no período de transição entre os séculos XIX e XX. Uma série de mudanças específicas e a convergência de diferentes discursos acabaram reordenando o curso da vida e gerando condições para o surgimento da velhice. Dois fatores se destacam como fundamentais e determinantes: a formação de novos saberes médicos que investiam sobre o corpo envelhecido e a institucionalização das aposentadorias (SILVA, 2008).

Acredita-se que isto ocorra, por que a sociedade está em constante evolução, e os temas que despertam preocupação modificam-se a cada momento conforme muda a população, suas necessidades e seus interesses.

O surgimento da categoria terceira idade é considerado, uma das maiores transformações por que passou a história da velhice. De fato, a modificação da sensibilidade investida sobre a velhice acabou gerando uma profunda inversão dos valores a ela atribuídos: antes entendida como decadência física e invalidez, momento de descanso e quietude no qual imperavam a solidão e o isolamento afetivo, passa a significar o momento do lazer, propício à realização pessoal que ficou incompleta na juventude, à criação de novos hábitos, hobbies e habilidades e ao cultivo de laços afetivos e amorosos alternativos à família (SILVA, 2008).

Por isso vemos como é maravilhoso para essas pessoas envelhecerem saudavelmente, com autonomia e capacidade para resolverem sozinhas os seus próprios assuntos, vivendo de forma independente e ativa, sem se abalarem com o envelhecimento e com o que este representa, sem deixar que crie barreiras para o prosseguimento do ritmo natural da vida.

De acordo com Silva (2008):

a terceira idade é antes uma nova categoria etária entre a maturidade e a velhice, do que uma negação desta. A designação velho não é mais adequada para nomear esses jovens senhores e seu novo estilo de vida. Surge desse modo, a denominação idoso, mais respeitosa e distintiva das camadas médias.

(15)

Por isso, observa-se a passagem do uso de velho para idoso, como uma transformação do uso público das expressões relacionadas ao envelhecimento.

Rodrigues et. al. (1999) nesse contexto diz que o envelhecimento é um termo geral de âmbito universal, que segundo a forma em que aparece, pode-se referir a um fenômeno fisiológico, de comportamento social, ou ainda cronológico.

Pode-se tornar saudável, se influenciado pelas oportunidades educacionais e sociais, pela saúde física e mental e pelo estilo de vida, variáveis que exercem papel importante na determinação e no ritmo do envelhecimento (NERI, 2001).

Sendo a velhice, mais uma etapa da vida, devemos nos preparar para vivê-la da melhor maneira possível. E com isso ampliamos o tempo de vida, que é acompanhado pela melhora dos parâmetros da saúde das populações, tornando-se saudável envelhecer do ponto de vista biológico, psicológico e social.

Neri (2001) diz que:

as capacidades intelectuais básicas, podem manter-se desde que as condições biológicas e intelectuais permaneçam. A personalidade conserva sua estrutura e seus mecanismos de auto-regulação na velhice que são mantidos desde que a integridade do organismo e a interação social estejam presentes.

O que era antes o privilégio de poucos chegarem à velhice, hoje passa a ser a norma mesmo nos países mais pobres. O envelhecimento da população é uma aspiração natural de qualquer sociedade, mas não basta por si só. Viver mais é importante desde que se consiga agregar qualidade aos anos adicionais de vida.

Pois o envelhecimento biológico compreende no conceito de Neri (2001) os processos de transformação do organismo que ocorrem após a maturação sexual e que implicam a diminuição gradual da probabilidade de sobrevivência. Esses processos são de natureza interacional, iniciam-se em diferentes épocas e ritmos e apresentam resultados diversos para as diferentes partes e funções do organismo.

Conforme os anos vão passando e a idade aumentando o tempo gasto com atividades físicas vai sendo reduzida, o que pode causar dores e desconforto físico, redução da mobilidade e, até mesmo, a dependência física, influenciando negativamente na qualidade de vida e tirando muitas vezes das pessoas idosas o que lhes restou de autonomia e independência.

Com o envelhecimento o declínio da massa muscular parece ter duas fases. Uma fase “lenta” de perda muscular, em que 10% da massa é perdida entre os 25 e os 50 anos de idade. Em seguida ocorre uma perda rápida de massa muscular. Na

(16)

verdade, entre os 50 e os 80 anos de idade, ocorre uma perda adicional de 40% de massa muscular. Portanto, em torno dos 80 anos de idade, metade da massa muscular foi perdida (BOOTH, 1993 citado por POWERS; HOWLEY, 2000).

Sendo assim, cuidar do corpo, ter uma vida saudável e independente, ligado à prática da atividade física, deve-se tornar algo essencial na vida dessa população, pois estes aspectos podem melhorar a qualidade de vida.

4.2. QUALIDADE DE VIDA

A expressão qualidade de vida foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, em 1964, ao declarar que "os

objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas". O

interesse em conceitos como padrão de vida e qualidade de vida foi inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva desumanização. Assim, a preocupação com o conceito de qualidade de vida refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida (FLECK, et. al. 1999).

Torna-se uma preocupação global, a qualidade e o estilo de vida, em todas as faixas etárias, principalmente na população idosa. Muitas vezes, na busca de acrescentar anos à vida, é deixada de lado a necessidade de acrescentar vida aos

anos.

A OMS reuniu especialistas de várias partes do mundo, que definiram a qualidade de vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um conceito amplo que abrange todo um meio ambiente com aspectos físicos, psicológicos, nível de independência, relações sociais e crenças pessoais (SILVA, 2008).

(17)

A preocupação internacional em ter um conceito para avaliar e mensurar a qualidade de vida fez com que a OMS criasse uma definição tendo como finalidade não somente a questão do aumento da sobrevida por várias doenças, mas também o envelhecimento populacional.

A qualidade de vida está relacionada à auto-estima e ao bem estar pessoal, e vários aspectos a caracterizam, segundo Santos, et. al., (2002) apud Vecchia, (2005) como:

capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, próprio estado de saúde, valores culturais, éticos e a religiosidade, estilo de vida, satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e ambiente em que se vive.

De acordo com o hábito de vida de cada um, pode haver um reflexo no nível da sua qualidade de vida. Pois, conforme aborda Fedrigo (1999), o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas que vão alterando progressivamente o organismo, tornando-o mais susceptível a agressões.

Percebe-se que nas alterações relacionadas com a idade estão à presença de fatores de risco e a ocorrência de doenças crônico-degenerativas, que determinam para o idoso certo grau de dependência, relacionado diretamente com a perda de autonomia e dificuldade de realizar as atividades básicas de vida diária, interferindo na sua qualidade de vida.

FEDRIGO (1999) diz que:

é importante distinguir os efeitos da idade de patologia. Algumas pessoas mostram declínio no estado de saúde e nas competências cognitivas precoces, enquanto outras vivem saudáveis até aos 80 anos e mesmo 90 anos. Começa a ser aceito que qualquer declínio precoce provavelmente reflete patologia e não os efeitos da idade.

Assim, se durante a vida houver uma prevenção e maior preocupação com seu corpo, com sua mente, mantendo hábitos saudáveis com a pratica de atividades físicas, uma dieta adequada e uma boa relação social pode ser que esses declínios patológicos precoces não se desenvolvam.

Esses cuidados devem ser adquiridos, pois existe um avanço técnico-científico que, de forma paradoxal, complicam as condições de vida do homem, inerentes ao seu bem estar geral. (FEDRIGO, 1999).

Como exemplo desse avanço, encontramos equipamentos mais avançados, situações mais facilitadas para o trabalho, deslocamento e afazeres domésticos, até

(18)

mesmo para o lazer, com movimentos limitados de uma maneira geral que levam a uma vida mais sedentária.

Os idosos mais ativos apresentam um nível de contentamento maior na vida, já que Neri (1993) afirma que as condições básicas para se envelhecer bem são: atividades, satisfação com a vida e maturidade ou integração da personalidade, o equilíbrio entre o indivíduo e o sistema social; um sistema social estável.

Sobre a qualidade de vida na velhice, um modelo englobando quatro dimensões conceituais foi apresentado por Lawton (1991), o qual abrange como componentes da qualidade de vida a competência comportamental, as condições ambientais, a qualidade de vida percebida e o bem-estar subjetivo (Figura 1).

Fonte: Lawton, 1991.

Figura 1. Modelo de qualidade de vida na velhice

Nesse sentido, o modelo de Lawton (1991) contempla os domínios da qua-lidade de vida apresentados pelo grupo WHOQOL (1998), que são domínio físico, social, psicológico e ambiental.

(19)

4.3. ATIVIDADE FÍSICA

A atividade física atualmente é bastante recomendada como uma forma de intervenção importante para a manutenção da saúde e das funções fisiológicas ao decorrer da vida. Assim, torna-se necessária a transmissão das informações sobre os benefícios da atividade física regular para todas as populações, inclusive para os idosos.

Com isso, de acordo com Pate (1995),

a prática de regular de atividade física é considerada um componente importante para um estilo de vida saudável. Recentemente, essa constatação foi reforçada por novas evidências científicas de que se praticada regularmente pode trazer benefícios para a saúde física e mental. No entanto, milhões de adultos ainda se encontram sedentários.

Portanto, além da atividade física ser um fator importante na qualidade de vida das pessoas, fica evidente que além de trazer benefícios físicos traz também saúde mental, como o resgate do convívio social, importante para essa população.

A saúde funcional do idoso tem sido associada à qualidade de vida, ao convívio social, à condição intelectual, ao estado emocional e às atitudes perante o indivíduo e o mundo. A capacidade funcional tem atraído atenção crescente, pois a incapacidade acarreta o aumento do número de doenças crônicas e das dificuldades para manter a autonomia durante a velhice, o que tem fortes ligações com a qualidade de vida. Esse declínio pode tornar o idoso dependente de outras pessoas ou de algum tipo de assistência (NAHAS, 2001; NÓBREGA, 1999; UENO, 1999; VERAS, 1994).

Essa capacidade funcional pode determinar até onde as pessoas podem viver de uma forma independente na família e na comunidade, influenciando na sua capacidade de participar de eventos, de fazer visitas a outras pessoas, de utilizar os serviços sociais da comunidade, de ter momentos de lazer, enfim, de aproveitar suas vidas.

Consideram-se componentes da capacidade funcional as atividades da vida diária, que incluem comer e beber, lavar o rosto e as mãos, ir ao banheiro, levantar-se da cadeira, deitar-levantar-se e levantar-levantar-se da cama, movimentar-levantar-se dentro de casa, vestir-se, mover-se fora de casa em terreno plano, subir e descer escadas, arrumar a cama e fazer compras (ANDREOTTI; OKUMA, 1999).

(20)

A manutenção da capacidade funcional pode ter importantes implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estar relacionada com a capacidade de ocupar-se com o trabalho até idades mais avançadas ou com atividades que lhes ocupar-sejam agradáveis.

Um fator que implica na capacidade funcional segundo Pimenta e Campedelli (1993) é a dor e o desconforto que muitas vezes acompanham o processo de envelhecimento. Embora a dor não seja normal nesse processo, os idosos são mais suscetíveis a ela tendo em vista que a incidência de doenças crônicas pode aumentar com a idade.

A dor crônica interfere na vida das pessoas, tira-lhes o prazer ou impossibilita-os de realizarem atividades domésticas e sociais; dificulta ou impede-impossibilita-os de caminhar e pode atrapalhar o sono acarretando diversos problemas durante o dia, como ansiedade e depressão.

Pimenta e Campedelli (1993) diz que:

a dor na velhice traz o isolamento social, o que pode agravar o quadro doloroso, pois o idoso passa a se concentrar unicamente nela, sendo necessário o alívio para que possa melhorar sua alimentação, seu sono, integrar-se ao ambiente, executar tarefas, distrair-se, sentir-se útil e melhorar seu bem-estar.

Assim, pesquisas que comparam grupos de adultos e idosos de diferentes idades, e outras que acompanharam o desenvolvimento e o envelhecimento de um grupo de indivíduos, indicam que exercícios físicos realizados regularmente favorecem a capacidade física, a resistência e a flexibilidade, aumentam a velocidade psicomotora e o desempenho neuropsicológico. Há evidências também de que a participação em atividades físicas e sociais pode prevenir, evitar e diminuir o estresse e aumentar a resistência a doenças (VITTA, 2000).

Por isso vemos que a prática regular de atividade física, além dos cuidados com a saúde podem ser utilizados como ótimos mecanismos de prevenção a diversas doenças e ao envelhecimento precoce.

Pesquisas sugerem que aproximadamente 50% do declínio freqüentemente atribuído ao envelhecimento fisiológico, na realidade, é provocado pela atrofia do desuso, como conseqüência da inatividade, levando à diminuição da resistência física, à fraqueza generalizada e às quedas. A prática de atividades físicas assegura a maior independência, autonomia e melhor condição de saúde, aumentando o

(21)

senso de bem-estar, a crença de auto-eficácia e a capacidade do indivíduo de atuar sobre o meio ambiente ou sobre si mesmo (VITTA, 2000).

Dessa forma, recomenda-se que os idosos mantenham uma vida ativa, que os ajudará na manutenção da capacidade funcional e da saúde de uma forma geral.

Como bases referenciais de estudos realizados enfocando o tema atividade física e qualidade de vida destaca-se o estudo de Carvalho & Carvalho (2008), realizado em Brasília-DF. A amostra constitui-se de 35 idosas praticantes de atividade física orientada da Universidade Católica de Brasília (UCB), e 35 idosas não praticantes de atividade física (grupo controle). Obteve maior pontuação o grupo praticante de atividade física em relação ao grupo controle que mostra que a prática da atividade física orientada proposta é eficiente em promover a qualidade de vida e saúde das idosas participantes do programa.

(22)

5. MÉTODOS

A pesquisa caracterizou-se como descritivo-correlacional, do tipo transversal (THOMAS e NELSON, 2002).

5.1. Caracterização da Amostra

Londrina, município do norte do Paraná com fortes traços de colonização européia, possui população estimada em 497.833 habitantes, dos quais 41.718 têm mais de 60 anos (8,3%). O Índice de envelhecimento da população é de 24%, evidenciando dessa forma a importância de estudos envolvendo esta população em específico (IBGE, 2000).

A amostra foi constituída por 43 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, participantes de diversos grupos de atividade física da cidade de Londrina-PR, como mostra a tabela 1.

TABELA 1 – Identificação dos grupos, número e gênero dos participantes

GRUPO SUJEITOS IDADE

Centro 3 60,60

Conjunto Cafezal 8 67,00 Conjunto Itapoá 10 62,40 Conjunto Vivi Xavier 6 60,85 Parque Ouro Branco 13 69,69

Total 40 64,10

Todos os voluntários foram informados do objetivo e procedimentos do estudo. Aqueles que concordaram em participar da pesquisa assinaram um termo de consentimento (ANEXO 1).

(23)

5.2. Procedimentos para coleta dos dados

Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos propostos pela OMS, o IPAQ - versão curta (ANEXO 2), que avalia o nível de atividade física habitual e o WHOQOL - abreviado (ANEXO 3) que avalia o nível de qualidade de vida; detalhados mais a seguir.

Para preenchimento dos questionários, adotou-se como procedimento uma conversa entre o avaliador e o sujeito, sendo assim, quem preencheu os questionários foram os avaliadores, com o intuito de obter dados mais fidedignos, pois devido ao baixo grau de escolarização da maioria dos voluntários, tornaria difícil a compreensão das questões para respondê-las.

5.3. Instrumentos utilizados

5.3.1. Nível de atividade física habitual (IPAQ – versão curta)

O IPAQ - versão curta analisa os tipos de atividades que as pessoas fazem no seu dia a dia. Consiste num questionário que relaciona o tempo gasto com atividades físicas no intervalo de sete dias passados. As perguntas incluem atividades que se faz no ambiente de trabalho, ou de locomoção de um lugar a outro, além de lazer ou prática de esportes.

O questionário é composto por seis perguntas e pode ser dividido em três pequenos grupos: 1) respectivo aos dias e tempo de caminhada; 2) dias e períodos de atividades moderadas diversas como andar de bicicleta, cuidar do jardim, entre outras; 3) dias e períodos de atividades vigorosas como fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, ou seja, que aumentem e muito os batimentos cardíacos bem como a respiração.

O critério de classificação empregado para análise das entrevistas seguiu as recomendações internacionais (Pate et. al., 1995), no qual os indivíduos que despendiam de 0 a 149 minutos com atividades físicas em geral foram considerados insuficientemente ativos (menos ativos) e aqueles com 150 minutos ou mais, classificados como ativos (mais ativos).

(24)

5.3.2. Nível de Qualidade de Vida (WHOQOL – abreviado)

Para mensuração da Qualidade de Vida dos participantes do estudo foi utilizado o questionário WHOQOL - abreviado, desenvolvido pelo grupo de estudos sobre Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde de 1995.

Este instrumento é composto por 26 questões e considera os últimos quinze dias vividos pelos respondentes. É subdividido em quatro domínios da qualidade de vida, sendo que cada domínio tem por objetivo analisar, respectivamente: a capacidade física, o bem-estar psicológico, as relações sociais e o meio ambiente onde o indivíduo está inserido. Além destes quatro domínios há também o domínio que analisa a qualidade de vida global. Cada domínio é composto por questões, cujas pontuações das respostas variam entre 1 e 5. Os escores finais de cada domínio são calculados por uma sintaxe, que considera as respostas de cada questão que compõe o domínio, resultando em escores finais numa escala de 4 a 20, comparáveis aos do WHOQOL-100, que podem ser transformados em escala de 0 a 100. (FLECK et. al., 2000).

No que se refere aos escores de qualidade de vida, eles são uma escala positiva (quanto maior o escore, melhor a qualidade de vida), e não existem pontos de corte que determinem um escore abaixo ou acima do qual se possa avaliar a qualidade de vida como “ruim” ou “boa” (LIMA, 2002).

5.4. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson, distribuição de freqüências e valores descritivos de média e desvio padrão.

(25)

6. RESULTADOS

Para categorização dos resultados dos sujeitos em relação ao nível de atividade física habitual, levaram-se em consideração atividades domésticas, de transporte, de trabalho, lazer e atividades físicas como dançar, nadar, pedalar, andar, tanto moderada quanto vigorosas. Sendo assim, a tabela 2 apresenta o percentual dos idosos em relação aos dois níveis de atividade física.

TABELA 2 - Percentual em relação aos níveis de atividade física.

N. % A.F. min.

MENOS ATIVO 4 9,31% 71,25

MAIS ATIVO 36 90,69% 443,80

De acordo com a tabela 2 verifica-se que os sujeitos participantes da pesquisa foram predominantemente classificados como mais ativos, de acordo com as recomendações internacionais, que são de prática de atividade física semanal maior de 150 min., totalizando 90,69%. Caracterizando-se como menos ativos apenas 9,31% da população investigada, com média de prática de atividade física de 71,25 min. por semana.

Os resultados descritivos do WHOQOL – abreviado por domínios e qualidade de vida geral podem ser observados na tabela 3.

TABELA 3 - Resultados por domínios do WHOQOL e Qualidade de Vida Geral com os valores expressos em média.

DOMÍNIOS MÉDIA Físico 67,94 Psicológico 66,96 Social 66,09 Meio Ambiente 59,59 Geral 65,14

(26)

Os resultados mostram que o domínio físico teve maior resultado em relação a percepção de qualidade de vida, com 67,94 na escala seguido do psicológico e social, 66,96 e 66,09 respectivamente.

Correlacionando o nível de atividade física com a qualidade de vida percebida pelos sujeitos tem-se os dados observados na tabela 4.

TABELA 4 – Coeficiente de Correlação de Pearson do nível de atividade física com a qualidade de vida.

DOMÍNIOS r CORRELAÇÃO

Físico 0,28 Fraca

Psicológico 0,36 Fraca

Social 0,11 Fraca

Meio Ambiente 0,54 Moderada

Geral 0,41 Fraca

De acordo com a classificação de Santos (2007) o coeficiente de correlação entre a atividade física praticada e a percepção da qualidade de vida dos sujeitos teve relevância moderada apenas no domínio Meio Ambiente, com média 0,54.

(27)

7. DISCUSSÃO

De modo geral, em relação ao nível de atividade física dos sujeitos, constatou-se que a maioria encontra-se fisicamente ativo. Esse resultado deve-se ao fato deles participarem de grupos de atividade física para terceira idade de projetos propostos pela prefeitura de Londrina-PR e pela Universidade Estadual de Londrina.

Conforme ressalta Conte (2005) nos resultados de seu estudo, os idosos mais ativos relatam que sentem menos dores em geral, tinham mais energia para o dia-a-dia, estavam mais satisfeitos com sua capacidade de locomoção, com a capacidade de trabalho e de desenvolver atividades no cotidiano, além disso, necessitavam de menos tratamento médico.

O nível de atividade física habitual pode estar relacionado com índices antropométricos adequados à prevenção de certas doenças. Além disso, aumentará ou manterá os níveis de aptidão física dos idosos, considerado importante para a manutenção da capacidade funcional, prevenção de quedas e melhora da auto-estima (ZAGO; GOBBI, 2003).

Os resultados deste estudo indicam que os idosos apresentaram bons escores de qualidade de vida para todos os domínios do WHOQOL - abreviado, quando comparados à pontuação máxima dos escores para cada domínio e às médias encontradas para os diferentes domínios da qualidade de vida na população estudada.

O alto escore do domínio físico na qualidade de vida desses idosos ressalta a importância de se considerar a capacidade funcional como fator de impacto na qualidade de vida em idosos.

O Meio Ambiente obteve maior nível de significância na correlação da atividade física praticada com a percepção da qualidade de vida. Segundo a OMS o meio ambiente em que o idoso está inserido pode determinar a dependência ou não do indivíduo. Dessa forma, é mais provável que um idoso esteja física e socialmente ativo se puder ir andando com segurança à casa de seus vizinhos, ao parque ou tomar o transporte local. Idosos que vivem em ambientes inseguros são menos propensos a saírem sozinhos e, portanto, estão mais susceptíveis ao isolamento e à depressão, bem como a ter mais problemas de mobilidade e pior estado físico, o que vem a influenciar a qualidade de vida.

(28)

Por isso, o bem-estar do idoso seria resultado do equilíbrio entre as diversas dimensões, sem significar ausência de problemas, tendo em vista que o bem-estar pode ser atingido por muitos, independentemente da presença ou não de enfermidades (XAVIER et. al., 2003).

Seguindo esta perspectiva, consta na literatura a realização na cidade de Fortaleza-CE, um estudo para analisar e comparar a Qualidade de Vida de idosas praticantes e não praticantes de exercício físico. O grupo de idosas praticantes de exercício físico apresentou as melhores médias em todos os domínios e qualidade de vida geral em relação ao grupo de idosas não praticantes de exercício físico (p<0,01). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que mulheres idosas praticantes de exercício físico apresentaram melhores resultados de qualidade de vida do que o grupo não praticante em todos os domínios do WHOQOL – abreviado (GORDIA, et. al. 2007).

Em relação às limitações do estudo, deve-se salientar que a aplicação de questionários para mensurar o nível de atividade física e percepção de qualidade de vida dos sujeitos muitas vezes podem trazer resultados errôneos, pois levam em consideração o bem estar subjetivo do indivíduo e sua auto-percepção de qualidade de vida do dia em que foi respondido o questionário, assim como pode não apresentar fidedignidade nas respostas.

(29)

8. CONCLUSÃO

O presente estudo mostrou que o nível de atividade física e a qualidade de vida de um grupo de idosos da cidade de Londrina-PR não possuíram correlação significativa. Nesse sentido, destaca-se a necessidade da realização de novos estudos, com o intuito de verificar novas formas de avaliação e instrumentos para mensurar tais variáveis. Além disso, estudos longitudinais seriam importantes para investigar se a contribuição de um programa de atividade física orientado pode influenciar ao longo do tempo o nível de qualidade de vida do indivíduo.

(30)

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREOTTI, R. A.; OKUMA, S. S. Validação de uma bateria de testes de

atividades da vida diária para idosos fisicamente independentes. Revista

Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 46-66, 1999.

BLAIR, S.N.; CONNELLY, J.C. How much physical activity should we do? The

case for moderate amounts and intensities of physical activity. Research

Quarterly for Exercise and Sports, v. 67, n. 2, p. 193-205, 1996.

CARVALHO, M. C. M.; CARVALHO G. A. Atividade física e qualidade de vida em

mulheres idosas. Revista Digital - Buenos Aires, julho de 2008.

CONTE, E. M. T. Indicadores de qualidade de vida em mulheres idosas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 2, n. 7, p. 118, 2005.

FEDRIGO, C. R. A. M. Fisioterapia na Terceira Idade - O Futuro de Ontem é

Realidade de Hoje. Revista Reabilitar, n. 5, p. 18-21, 1999.

FLECK, M. P. A. O Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida da

Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100): características e perspectivas.

Ciência & Saúde Coletiva, v. 1, n. 5, p. 33-38, 2000.

GORDIA, A. P.; et. al. Comparação da qualidade de vida de mulheres idosas

praticantes e não praticantes de exercício físico. Revista digital, Buenos Aires,

v. 11, n. 106, 2007.

IBGE. Síntese de indicadores sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.

LAWTON, P. M. A multidimensional view of quality of life in frail elderly. In: BIRREN, J. E. et al. (Org.). The concept and measurement of quality of life in the

frail elderly. San Diego, CA: Academic Press, 1991.

LIMA A. F. B. S. Qualidade de vida em pacientes do sexo masculino

dependentes de álcool. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

2002.

NAHAS, M. V. A atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e

(31)

NERI, A. L. Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus; 1993.

NERI, A. L. O fruto dá sementes: Processo de amadurecimento e

envelhecimento. In: NÉRI, A. L. (Org.). Maturidade e velhice. Campinas, SP:

Papirus, 2001.

NÓBREGA, A. C. L.; et. al. Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de

Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: atividade física e saúde do idoso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 5,

n. 6, p. 207-211, 1999.

PATE, R. R.; et. al. Physical activity and public helath: a recommendation from

the centers for disease control and prevention and the American College of Sports Medicine. American Medical Association, JAMA, v. 273, n. 5, p. 402-407,

1995.

PIMENTA, C. A. M.; CAMPEDELLI, M. C. A dor no idoso. A Terceira Idade, v. 5, n. 7, p. 15-19, 1993.

POWERS, S., HOWLEY E. T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao

Condicionamento e ao Desempenho. São Paulo: Manole, v. 3, p. 141-312, 2000.

RODRIGUES, R. A. P.; et. al. Avaliação de aprendizagem de idosos: viver com

saúde na velhice. Gerontologia, v. 1, n. 7, 1999.

SANTOS, C. Estatística Descritiva - Manual de Auto-aprendizagem. Lisboa, Edições Sílabo, 2007.

SANTOS, S. R.; et. al., Qualidade de vida do idoso na comunidade: aplicação da

escala de Flanagan. Revista Latino-Americana Enfermagem, v. 6, n. 10, p. 757-764,

2002.

SILVA, L. R. F. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v. 15, n.1, 2008.

SIMÕES, R. Corporeidade e Terceira Idade: A Marginalização do Corpo Idoso. Piracicaba: Unimep, v. 3, p. 17-58, 1998.

(32)

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. Trad. Ricardo Petersen et al. Porto Alegre: Artmed, v. 3, 2002.

UENO, L. M. A influência da atividade física na capacidade funcional:

envelhecimento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 4, n. 2, p. 57-68,

1999.

VERAS, R. P. País jovem de cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, v. 2, 1994.

VITTA, A. Atividade física e bem-estar na velhice. In: NERI, A. L.; FREIRE, S. A. (Org.). E por falar em boa velhice. Campinas, SP: Papirus, 2000.

WHOQOL – abreviado, versão em português. Projeto desenvolvido pelo Grupo

de Estudos em Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (OMS).

1998. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/psiq/Whoqol84.html>. Acesso em: 23 set. 2008.

XAVIER F. M.; et. al. Elderly people’s definition of quality of life. Revista Brasileira de Psiquiatria; v. 1, n. 25, p. 31-39, 2003.

ZAGO, A. S.; GOBBI, S. Valores normativos de aptidão funcional de mulheres

de 60 a 70 anos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v.11, n.2, p.77-86, jun.

(33)

ANEXO 1

DECLARAÇÃO

Eu,___________________________________________________________ _______________________, Declaro para os devidos fins de direito que concordo participar como sujeito pesquisado do trabalho de campo que embasa o TCC intitulado ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA. Realizado pelas alunas Vanessa Eduarda de Souza Chagas e Viviane Andressa Ximenes Wagenheimer Lima do 4º Ano do Curso de Bacharelado em Educação Física do CEF – Centro de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina.

Por ser verdade, firmo o presente.

Londrina, 9 de outubro de 2008. ____________________________________ Assinatura NOME LEGÍVEL: DOCUMENTO RG: ENDEREÇO: TELEFONE:

(34)

ANEXO 2

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA – VERSÃO CURTA (IPAQ)

Nome:____________________________________________________________ Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )

Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!

Para responder as questões lembre que:

• atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal

• atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal

Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez:

1a Em quantos dias da última semana você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou caminhando por dia?

horas: ______ Minutos: _____

2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer,

(35)

aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (por favor não inclua caminhada)

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?

horas: ______ Minutos: _____

3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.

dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum

3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia? horas: ______ Minutos: _____

(36)

ANEXO 3

QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA (WHOQOL – ABREVIADO) Instruções

Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda a todas as questões . Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas vezes, poderá ser sua primeira escolha.

Por favor, tenha em mente seus valores, aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos perguntando o que você acha de sua vida, tomando como referência as duas últimas semanas . Por exemplo, pensando nas últimas duas semanas, uma questão poderia ser:

Você recebe dos outros o apoio de que necessita?

nada muito pouco médio muito completamente

1 2 3 4 5

Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você recebe dos outros o apoio de que necessita nestas últimas duas semanas. Portanto, você deve circular o número 4 se você recebeu "muito" apoio como abaixo.

Você recebe dos outros o apoio de que necessita?

nada muito pouco médio muito completamente

1 2 3 4 5

Você deve circular o número 1 se você não recebeu "nada" de apoio.

Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no número e lhe parece a melhor resposta.

1. Como você avaliaria sua qualidade de vida?

muito ruim ruim nem ruim nem boa boa muito boa

1 2 3 4 5

2. Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?

muito

insatisfeito insatisfeito

nem satisfeito

nem insatisfeito satisfeito

muito satisfeito

1 2 3 4 5

As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas.

nada muito

pouco

mais ou

menos bastante extremamente 3. Em que medida você acha que sua dor

(física) impede você de fazer o que você precisa?

1 2 3 4 5

4. O quanto você precisa de algum tratamento

médico para levar sua vida diária? 1 2 3 4 5

5. O quanto você aproveita a vida? 1 2 3 4 5 6. Em que medida você acha que a sua vida

tem sentido? 1 2 3 4 5

7. O quanto você consegue se concentrar? 1 2 3 4 5 8. Quão seguro(a) você se sente em sua vida

diária? 1 2 3 4 5

9. Quão saudável é o seu ambiente físico

(37)

As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.

nada muito

pouco médio muito completamente 10. Você tem energia suficiente para seu

dia-a-dia? 1 2 3 4 5

11. Você é capaz de aceitar sua aparência

física? 1 2 3 4 5

12. Você tem dinheiro suficiente para

satisfazer suas necessidades? 1 2 3 4 5

13. Quão disponíveis para você estão as

informações que precisa no seu dia-a-dia? 1 2 3 4 5 14. Em que medida você tem oportunidades

de atividade de lazer? 1 2 3 4 5

As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.

15. Quão bem você é capaz de se locomover?

muito

ruim ruim

nem ruim

nem bom bom muito bom

1 2 3 4 5

muito

insatisfeito insatisfeito

nem satisfeito

nem insatisfeito satisfeito

muito satisfeito 16. Quão satisfeito(a) você

está com o seu sono? 1 2 3 4 5

17. Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia?

1 2 3 4 5

18. Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?

1 2 3 4 5

19. Quão satisfeito(a) você

está consigo mesmo? 1 2 3 4 5

20. Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?

1 2 3 4 5

21. Quão satisfeito(a) você

está com sua vida sexual? 1 2 3 4 5

22. Quão satisfeito(a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos?

1 2 3 4 5

23. Quão satisfeito(a) você está com as condições do local onde mora?

1 2 3 4 5

24. Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde?

1 2 3 4 5

25. Quão satisfeito(a) você está com o seu meio de transporte?

1 2 3 4 5

As questões seguintes referem-se a com que freqüência você sentiu ou experimentou certas coisas nas últimas duas semanas.

(38)

26. Com que freqüência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão? nunca algumas vezes freqüentemente muito freqüentemente sempre 1 2 3 4 5

Alguém lhe ajudou a preencher este questionário? ________________________________________ Quanto tempo você levou para preencher este questionário?_________________________________ Você tem algum comentário sobre o questionário?

_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

Referências

Documentos relacionados

Janaína Oliveira, que esteve presente em Ouagadougou nas últimas três edições do FESPACO (2011, 2013, 2015) e participou de todos os fóruns de debate promovidos

À vista de tudo quanto foi dito, a forma mais adequada para compreender a questão parece ser a seguinte: (i) os direitos fundamentais são, em princípio,

Mestrado em Administração e Gestão Pública, começo por fazer uma breve apresentação histórica do surgimento de estruturas da Administração Central com competências em matéria

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

Este trabalho pretende contribuir com o desenvolvimento do Turismo em Caverna, Espeleoturismo, a partir da avaliação da percepção de qualidade de serviços pelos visitantes

A análise mostrou a oportunidade de (i) adoção de uma estratégia de planejamento que reflita um modelo sustentável de desenvolvimento que inclua decisões sobre o futuro da Amazônia

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo