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5º anos. 4º Bimestre. Professoras: Sabrina, Simonelli e Solange

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Academic year: 2021

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Professoras: Sabrina, Simonelli e Solange

5º anos

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O BRASIL NO PERÍODO MILITAR

Ditadura militar é o regime político no qual membros das Forças Armadas de um país centralizam

política e administrativamente o poder do Estado em suas mãos, negando à maior parte dos cidadãos a

participação e a decisão nas instituições estatais.

No Brasil, o período mais recente de ditadura militar ocorreu entre os anos de 1964 e 1985. Com o

argumento de evitar a realização de uma ditadura comunista no Brasil, em período de Guerra Fria, as

Forças Armadas brasileiras realizaram um

golpe de Estado em 31 de março de 1964, que depôs o

presidente João Goulart. Eleito como vice-presidente em 1960, Jango (como era conhecido) assumiu o

poder após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961.

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Durante o regime militar, o Alto Comando das Forças

Armadas passou a controlar a sucessão presidencial,

indicando um candidato militar que era referendado

pelo Congresso Nacional.

A liberdade de expressão e de organização era

quase inexistente. Os militares começaram a

censurar obras de artes, músicas, notícias de jornal,

lançamentos de livros.

Durante vinte anos o Brasil passou por uma ditadura,

as pessoas não podiam se manifestar contra os

governantes, e muitas pessoas foram presas. Esse

período foi chamado de Anos de Chumbo.

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Atos Institucionais

Os atos institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o golpe militar de 1964

mo

Brasil.

Eles

estabeleciam

amplos

poderes

aos

militares.

Ao

todo,

foram

emitidos 17 atos institucionais, entre 1964 a 1969.

ATO INSTITUCIONAL N.º 5

Esse ato institucional foi o mais conhecido de todos os que

foram

baixados

pela

ditadura.

Ele

consolidou

a

institucionalização dos militares e estabeleceu um regime de

opressão

que

garantiu

a

ampliação

dos

aparatos

de

perseguição e repressão dos cidadãos brasileiros. Ações

ilegais, como a tortura, ganharam incentivo por meio do AI-5.

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PRESIDENTES DO REGIME MILITAR

MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO(1964-67) foi o primeiro presidente durante o Regime Militar, durante o seu governo, foi declarado o primeiro ato institucional da Ditadura Militar no Brasil – conhecido como AI 1 e o AI 2.

O AI 1 pois fim as eleições diretas, isto é, a partir desse momento, as eleições para presidente seriam feitas pelo Congresso Nacional e não pela população. em 1967 uma nova Constituição entrou em vigor.

Por meio do Ato Institucional nº 2 – todos os partidos políticos foram fechados e foi adotado o bipartidarismo, ou seja, a partir desse momento passaram a existir apenas dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

O governo do MARECHAL ARTHUR DA COSTA E SILVA (1967-69) foi marcado por muita repressão, violência, tortura aos opositores do regime e restrição aos direitos políticos e à liberdade de expressão.

A insatisfação de parcelas da população com as medidas antidemocráticas fez crescer o número de manifestações.

Em resposta, Costa e Silva promulgou o AI 5, que fechou o Congresso por tempo indeterminado; decretou estado de sítio; cassou mandatos de prefeitos e governadores e proibiu a realização de reuniões.

Como esse decreto dava o direito ao governo de punir arbitrariamente os inimigos do regime, é considerado o golpe mais duro da Ditadura Militar no Brasil. Nesse período, também conhecido como “anos de chumbo”, em resposta ao regime repressivo, começaram a surgir grupos armados, contra os quais houve forte repressão por parte dos militares.

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O Governo do GENERAL EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI (1969-74) é considerado o período de maior repressão da Ditadura Militar no Brasil. A censura dos meios de comunicação se intensificou e muitos prisioneiros políticos foram torturados. Além disso, o período também ficou conhecido como o “milagre econômico”. Período em que houve um crescimento econômico no país, surgiram novos empregos, e houve as realizações de grandes obras. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo para a geração futura, que ficou com uma alta dívida externa a pagar. Em 1970, veio a crise do petróleo mundial e o Milagre chegou ao fim.

GENERAL ERNESTO GEISEL (1974-79) iniciou seu governo com uma abertura política lenta, gradual e segura, para um regime democrático. As violações aos direitos humanos e repressões violentas continuaram apesar do início da abertura.

O Governo do GENERAL JOÃO BAPTISTA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO (1979-85) durou 6 anos e colocou fim ao período ditatorial.

A partir desse momento, tornou-se possível a criação de novos partidos políticos, muitos desses existem até hoje. Ao final do mandato de Figueiredo, a população mobilizou-se pela realização das eleições diretas, pois segundo a Constituição, o sucessor seria eleito pelo Congresso. As demandas, no entanto, não foram atendidas. Tancredo Neves foi eleito por voto indireto e somente em 1989 a população brasileira teve o direito de votar diretamente para a presidência.

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Após mais de 20 anos de ditadura militar, o Brasil passou por um processo de abertura política e reintegração das instituições democráticas, em um período chamado de redemocratização.

A ditadura militar, instaurada em 1964, foi responsável por uma forte censura e opressão aos direitos democráticos. A redemocratização foi o momento na história do país em que esses direitos foram reconquistados e houve a transição do governo militar para o governo civil.

Governos Civis Pós-Ditadura no Brasil: Caminho para a Redemocratização

Os governos civis que vieram após a Ditadura Militar tiveram que lidar com a desigualdade social, o endividamento e a inflação herdados desse período anterior. A nova fase política no país foi marcada por inúmeras tentativas de ajustes e pela inserção do país na lógica da globalização e do neoliberalismo.

Os presidentes civis eleitos pela população após a ditadura militar (e o mandato de José Sarney) foram:Fernando Collor (1990-1992);

Itamar Franco (1992-1994), vice-presidente eleito que assumiu o cargo de presidente após o impeachment do presidente Collor.

Fernando Henrique Cardoso (1995-2002);Luís Inácio Lula da Silva, o Lula (2003-2010);Dilma Rousseff (2011-2016);

Michel Temer (2016-2018), vice-presidente eleito que assumiu o cargo de presidente após o impeachment da presidente Dilma.

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Governo Collor

O governo de Fernando Collor de Mello ficou registrado na história brasileira por ter sido o primeiro eleito diretamente após o final da ditadura.

O Brasil naquela época vivia uma crise econômica intensa e a população sofria com uma inflação altíssima. A posse de Collor foi realizada no dia 15 de março de 1990, e, no dia seguinte, ele lançou um plano econômico que ficou gravado na memória da população.

O conhecido Plano Collor vinha para solucionar os problemas da economia brasileira e trouxe medidas drásticas. A mais conhecida delas foi a determinação do governo de realizar o confisco dos valores depositados nas poupanças.

Essa medida gerou pânico e filas nos bancos, uma vez que todos queriam sacar suas economias.

O plano inicialmente até teve sucesso no combate à inflação, mas acabou fracassando, e a inflação voltou a crescer.

Uma série de boatos a respeito de favorecimentos ilícitos e de corrupção do tesoureiro do presidente, PC Farias, começou a circular. Em maio de 1992, uma reportagem com o irmão do presidente, Pedro Collor, foi publicada. Nela, Pedro Collor denunciava seu irmão, o presidente, por corrupção.

Entre agosto e setembro, milhares de pessoas foram às ruas exigindo o afastamento de Collor da presidência.

Nos protestos muitos se vestiam de preto, outros pintavam o rosto de verde e amarelo, e os protestantes ficaram conhecidos como caras-pintadas.

Com a mobilização popular, o processo contra Collor fortaleceu-se, e, em 29 de setembro de 1992, ele foi afastado temporariamente da presidência. Seu vice, um político mineiro chamado Itamar Franco, assumiu a presidência. Três meses depois, o processo contra Collor foi concluído, e seu impeachment foi aprovado no Congresso por 441 a 38, e no Senado, por 76 a 3.

Em 29 de dezembro de 1992, decidiu-se então pelo impeachment de Fernando Collor de Mello e seu vice, Itamar Franco, assumiu oficialmente a presidência do país. Collor foi o primeiro presidente brasileiro a sofrer um impeachment.

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O governo de Itamar Franco foi resultado do impeachment de Fernando Collor de

Mello, presidente do Brasil entre 1990 e 1992. Itamar acabou governando o Brasil no

restante do mandato que seria de Collor. Assumiu a presidência em 29 de dezembro

de 1992 e saiu em 1º de janeiro de 1995.

Esse governo ficou marcado por ter realizado um dos grandes feitos da história recente do país:

a estabilização da economia e o controle da inflação. Isso ocorreu por meio da nomeação de

Fernando Henrique Cardoso ao Ministério da Fazenda. O trabalho dele e de sua equipe de economistas

na estabilização da inflação no Brasil efetivou-se por meio do Plano Real.

Diferentemente dos outros planos, no Plano Real, não houve política de choque e todas as mudanças

econômicas propostas foram explicadas abertamente à população, que entendeu o que estava sendo

feito, aderiu e apoiou o novo plano econômico.

Governo Itamar Franco

A aliança entre Itamar Franco e FHC foi estendida para a eleição e, em 1994, o político do PSDB foi

lançado à disputa presidencial com o apoio de Itamar Franco e foi eleito como presidente do

Brasil ainda no primeiro turno.

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Governo de Fernando Henrique Cardoso

O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002). No primeiro mandato, mas precisamente no de 1997, FHC (como ficou conhecido) deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição.

No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil, neste mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais (privatizações). Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.

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Governo Lula

O governo Lula compreende os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2010.

O governo Lula continuou a política econômica do seu antecessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso. Manter a inflação controlada e o real estável seguiu sendo a prioridade do governo.

Lula também contou com o cenário exterior favorável quando a China e a Índia começaram a crescer, abrir seus mercados e consumir mais. Isto gerou o aumento de exportação de matérias-primas e das commodities brasileiras. No final do primeiro mandato de Lula à frente da presidência surgiram denúncias de corrupção na base governista, destacadamente no Partido dos Trabalhadores (PT), no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e no Partido Progressista (PP). Esses casos de corrupção conhecidos como “mensalão” eram desvios de dinheiro público para as campanhas eleitorais do PT e para a compra de votos de deputados favoráveis às pautas levantadas pelo governo Lula. Apesar de abalada a confiança dos eleitores do PT, Lula se reelegeu e assumiu o seu segundo mandato a frente da presidência da República, nas eleições de 2006.

No segundo mandato do governo Lula a inflação foi controlada e o índice de desemprego diminuiu.

Em janeiro de 2011, o governo Lula foi sucedido pelo de Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência do país, que obteve a maioria dos votos na eleição de 2010.

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Governo Dilma Rousseff

Dilma Rousseff foi a primeira mulher no Brasil a tornar-se presidente da República.

O governo de Dilma Rousseff deu continuidade a política do governo antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva, também do Partido dos Trabalhadores (PT). Desse modo, foram mantidos os programas de assistência social como “Bolsa Família” e “Minha Casa, minha vida”.

Uma crise econômica abatia a classe. Em junho de 2013, a juventude brasileira tomou as ruas em protesto contra a precarização da vida de modo geral, sendo o alto custo das passagens do transporte público uma das questões principais levantadas pelos manifestantes. As manifestações de junho de 2013 ocorreram em diversas cidades do país, destacadamente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que contaram com atos com até um milhão de pessoas. Em represália, grupos de manifestantes foram processados e presos por meses. A insatisfação popular com o governo Dilma cresceu significativamente nesse período.

No ano de 2014 vieram à tona casos de desvio e de lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Esses casos foram investigados pela Polícia Federal, surgindo a operação “Lava Jato”.

No mesmo ano de 2014, ocorreram as eleições para presidente do país e Dilma Rousseff foi reeleita.

No segundo mandato de Dilma a situação econômica brasileira se agravou ainda mais, ss taxas de desemprego e de inflação cresceram. Manifestantes foram às ruas pedindo o impeachment da presidente.

Os senadores decidiram pelo impeachment de Dilma Rousseff, que foi sucedida pelo vice-presidente Michel Temer, do Partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em 31 de agosto de 2016.

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Michel Temer foi o 37.º Presidente do Brasil, de 31 de agosto

de 2016 até 31 de dezembro de 2018.

Temer assumiu após o afastamento definitivo de Dilma

Rousseff, que estava em processo de impeachment.

Em 1º de janeiro de 2019, encerrou-se o governo de Michel Temer, sucedido pelo militar

reformado Jair Bolsonaro.

Governo de Michel Temer

Nos dois anos de governo, Michel Temer enfrentou uma série de desafios políticos e

econômicos. Foi o presidente pior avaliado pelos brasileiros, com um índice de 6% de

popularidade.

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Governo de Jair Bolsonaro

O Governo Jair Bolsonaro teve início no dia 1.º de janeiro de 2019 e

está previsto para terminar no dia 31 de dezembro de 2022.

O militar reformado Jair Bolsonaro foi eleito o 38º presidente do

Brasil no dia 28 de outubro de 2018, no segundo turno das eleições

presidenciais, derrotando o candidato do PT, Fernando Haddad.

Sua carreira política começou em 1988, quando concorreu à Câmara Municipal do Rio de Janeiro e

conseguiu uma vaga no Legislativo da cidade. Em 1990, dois anos depois de eleito, conquistou o

primeiro dos sete mandatos consecutivos no cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

A responsabilidade de cuidar de um país não acaba nunca e exige que todos nós nos preparemos

cada vez melhor.

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Nossa atividade avaliativa será no próximo dia 26/11.

Bons estudos !!!

Referências

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c) O afastamento de Fernando Collor de Melo do poder executivo brasileiro em 1992, resultado do processo de impeachment, foi um movimento organizado pelo poder legislativo e não

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