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UNIVERSIDADE POSITIVO MESTRADO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA CLÍNICA

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UNIVERSIDADE POSITIVO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA CLÍNICA

INFLUÊNCIA DE PROTOCOLOS DE FOTOATIVAÇÃO ATRAVÉS DE BRAQUETES CERÂMICOS NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESINAS

ORTODÔNTICAS

FERNANDA DURSKI TEIXEIRA

Dissertação apresentada à Universidade Positivo como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Odontologia, pelo programa de Mestrado Profissional em Odontologia Clínica.

Orientador: Profa. Dra. Denise Piotto Leonardi Co-Orientador: Profa. Dra. Gisele Maria C. Nolasco

CURITIBA 2017

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DEDICATÓRIA

Dedico este Mestrado aos meus pais, Monica Durski Teixeira e José Oscar Kluppel Teixeira, pelo incentivo e apoio em todas as minhas decisões, sem vocês qualquer sonho não é possível. Ao meu companheiro Fernando Manoel P. Gomes foi no seu amor que encontrei inspiração para seguir em frente. Agradeço por ser um modelo de coragem, força e sabedoria para mim, por ter me ajudado a acreditar que eu era capaz. Por todo carinho, cumplicidade e compreensão nas horas em que mais precisei de vitalidade.

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AGRADECIMENTOS

Gratidão a Deus, por guiar e proteger meus passos.

A minha orientadora Professora Dra. Denise Piotto Leonardi pelo aprendizado, direcionamento e companheirismo nesta árdua tarefa. Admiro sua delicadeza e cordialidade desde a minha graduação.

Agradeço à minha co-orientadora Professora Dra. Gisele Correr Nolasco de forma segura como orientou, por suas colocações de alto nível.

Ao Professor Dr Arion Zandona Filho –UFPR- por ter me permitido descobrir o encantamento da pesquisa em sua essência e, acima de tudo, pela sua dedicação, comprometimento, simplicidade e maestria na condução desse Projeto de Pesquisa. A professora Dra. Sonia Zawadzki –UFPR- pela confiança, amizade e por ensinar a lutar pela perfeição, sem o Sra este trabalho não existira com tanta confiabilidade.

Ao Professor Dr Andres Fernando Montenegro –UEPG- Que tive a feliz oportunidade de conviver nos últimos meses, além de ter sido um brilhante visionário, fez toda a diferença em minha vida, pelo estímulo de sempre “nivelar para cima”.

A todas as minhas referências no âmbito acadêmico, professores que passaram por minha formação acadêmica na Universidade Positivo.

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“A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez”. (George Bernard Shaw)

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Durski F. Influência de protocolos de fotoativação através de braquetes cerâmicos nas propriedades físicas de resinas ortodônticas [Dissertação de Mestrado]. Curitiba: Universidade Positivo; 2017.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência de diferentes protocolos de fotoativação (1.200 mW/cm2 e 3.200 mW/cm2 por 2x3 s), no grau de conversão e dureza Vickers de duas resinas ortodônticas (Transbond XT e Transbond Plus Color Change) fotoativadas por um LED de 3a geração Valo Ortho Cordless). A análise do grau de conversão foi realizada pelo método de Espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIV) em doze grupos (n=10) e a dureza superficial Vickers também foi avaliada em doze grupos (n=10), sendo todos os grupos divididos de acordo com as resinas, interposição de braquetes (sem braquete, braquete monocristino e braquete Policristalino), potências e tempos utilizados. Os valores obtidos foram analisados pelo teste ANOVA-3, seguido de Tukey (p<0,05). A resina Transbond Color Change apresentou maior grau de conversão e dureza em comparação com a Transbond XT. Quanto ao fator braquete de interposição, a dureza e grau de conversão foram maiores no grupo com braquete monocristalino e fotoativadas com o protocolo P2- Xtra

Power (3.200 mW/cm2 por 2x3 s). Pode-se concluir que, a polimerização com variação da potência e do tempo, interfere no grau de conversão e dureza das duas resinas ortodônticas estudadas. O tempo pode ser diminuído e a potência aumentada sem efeito negativo nas propriedades físicas.

Palavras-chave: Ortodontia, Resina Ortodôntica, Braquetes Cerâmicos, Valo Ortho, Espectroscopia infravermelho por transformada de Fourier, Dureza Vickers.

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Durski F. Influence of polymerization protocols through brackets ceramic on physical properties of orthodontic resins [Dissertação de Mestrado]. Curitiba: Universidade Positivo; 2017.

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate in vitro the influence of different protocols of photoactivation on the degree of conversion and Vickers hardness of two orthodontic resins (Transbond XT and Transbond Plus Color Change) photoactivated by a 3º generation LED (Valo Ortho Cordless). The analysis of the degree of conversion was performed by the Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) method in twelve groups (n = 10) and the Vickers surface hardness was also evaluated in twelve groups (n = 10), all groups divided according to the resins, interposition of brackets, powers and times used. The values obtained were analyzed by ANOVA- 3, followed by Tukey with significance of 5%. The resin Transbond Color Change presented a higher degree of conversion and hardness in purchase with Transbond XT. As factor for the interposition bracket, the hardness and conversion degree were higher in the group with bracket monocrystalline and photoactivated with the P2-Xtra Power protocol (3,200 mW / cm2 for 2x3s). It can be concluded that the polymerization with variation of power and time, interferes in the degree of conversion and hardness of the two resins orthodontic studied. The time can be decreased and the power increased without negative effect on the properties physical.

Key words: Orthodontics, Resin Orthodontic, Brackets Ceramic, Valo Ortho, Fourier transform infrared spectroscopy, Hardness Vickers.

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1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 01 2. REVISÃO DE LITERATURA 05 3. PROPOSIÇÃO 12 4. MATERIAIS E MÉTODOS 13 4.1. Materiais 13 4.2. Métodos 13

4.2.1 Preparos dos espécimes 13

4.2.2. Avaliação do grau de conversão 16

4.2.3. Avaliação da dureza 18 4.3. Análise estatística 18 5. RESULTADOS 19 5.1. Grau de conversão 19 5.2. Dureza 21 6. DISCUSSÃO 24 7. CONCLUSÃO 28 REFERÊNCIAS 29 ANEXO 1 34

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1 1. INTRODUÇÃO

A partir da década de 70, a Ortodontia apresentou melhorias na área de materiais utilizados para fixação de acessórios ortodônticos aos dentes (Neves et al. 2013). Resina composta fotoativada por apresentar maior tempo de trabalho, é o material de escolha pelos Ortodontistas, pois permite que os acessórios sejam posicionados antes que a polimerização seja ativada. Além disso, apresentam boas propriedades físicas, mecânicas e estéticas. Um fator determinante para a aceitação da Ortodontia, principalmente por parte dos adultos é a estética ao longo do tratamento. Este problema passa pela necessidade de desenvolvimento de novas alternativas, de forma que braquetes metálicos possam ser substituídos por braquetes cerâmicos, os quais podem ser adequadamente sintetizados de forma a apresentarem coloração mais próxima à da dentição do paciente. (Staudt et al., 2005; Sostenas et al., 2009; Eliades et al., 1995-2014; Papakonstantinou et

al., 2013; Maltagliata et al., 2006).

Fatores como o comprimento de onda, densidade de energia e tempo de fotoativação estão relacionados ao aparelho fotoativador, e podem influenciar no processo final da polimerização das resinas compostas (Çörekçi et al., 2014, Amato et

al., 2014), na adesão, estabilidade de cor, sorção de água, solubilidade, e taxas de

toxicidade (Çörekçi et al., 2011 e 2014).

Aparelho emissor de luz diodo (LED) emite luz visível a partir de efeitos de mecânica quântica utilizando semicondutores, diferente de outros aparelhos comercialmente conhecidos que utilizam filamentos aquecidos do qual é gerado calor. A

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luz emitida por um LED azul ativa os compósitos metacrilatos; estes aparelhos apresentam um pico de emissão de luz ao redor de 470 nm, coincidente com o pico de absorção máxima da canforoquinona (CQ), fotoiniciador dos compósitos odontológicos (Rueggeberg, 2011; Teshima et al., 2003). Adicionalmente, podem estar contidos na composição das resinas compostas, outros co-iniciadores, como fenilpropadiona (PPD) e óxido bis-acil fosfínico (BAPO), com o objetivo de superar as desvantagens da CQ que apresenta coloração amarela intensa e pode interferir na estética, contudo esses co-iniciadores apresentam espectro menor de absorção de luz (410‒430 nm). Logo, aparelhos fotoativadores com comprimento de onda limitado podem não atingir estes co-iniciadores, interferindo nas propriedades mecânicas das resinas compostas (Eliades et

al., 2014; Amato et al., 2014; Giorgi et al., 2014).

Recentemente, aparelhos LED multiondas (3º geração) foram introduzidos no mercado; estes aparelhos emitem luz em alta intensidade (mensuradas em mW/cm2), diferentes comprimentos de onda, aproximadamente entre 390‒510 nm, exibem dois picos de emissão de luz, primário 430‒510 nm e secundário 410 nm (Lee et al., 2014). LED multionda influencia positivamente no grau de conversão e na quantidade de monômeros residuais no final do processo de polimerização da resina composta (Çörekçi

et al., 2014; Amato et al., 2014). A porcentagem de dupla ligação de carbono (C=C) que

é convertida em ligações simples (C‒C), ou seja, monômeros convertidos em polímeros que formam a cadeia polimérica durante a reação de polimerização é denominada grau de conversão. Quanto maior o grau de conversão, melhor a propriedade físico-mecânica do material polimérico (Peutzfeldt e Asmussen, 2005; Wendel et al., 2004).

O fotopolimerizador de 3ª geração Valo Ortho Cordless (Opal Orthodontics by Ultradent, USA), apresenta quatro LEDs de emissão de luz de alta intensidade (até 3.200 mW/cm2) e diferentes comprimentos de ondas (395‒480 nm) de amplo espectro de

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emissão de luz. O feixe de luz colimado presente neste aparelho proporciona uma polimerização completa e uniforme, pois é possível atingir vários espectros de absorção de co-iniciadores contidos em diferentes composições das resinas compostas ortodônticas (Eliades et al., 2014; Çörekçi et al., 2014; Amato et al., 2014). Possui três diferentes modos de fotoativação alterando intensidade e o tempo de exposição: Standard Power

Mode (1.200 mW/cm2; 5s,10s, 15s e 20s), Xtra Power Mode (3.200 mW/cm2; 1s, 2s e 3s) e Xtra Power Quadrant Mode (3.200 mW/cm2; 3s).

Clinicamente, uma variação considerável no grau de conversão é esperada devido à dificuldade de irradiar luz uniformemente a cada lado do braquete (Shinya et al., 2009). Para que a luz atravesse o braquete e fotoative a resina composta, é imprescindível maior intensidade de luz. Os braquetes cerâmicos são produzidos à base de óxido de alumínio (Al2O3), também chamada de alumina. Há dois tipos de braquetes cerâmicos: monocristalino e policristalino. Os braquetes policristalinos são fabricados por sinterização ou fundição, este processo inicia-se pela mistura das partículas com um ligante. Esta mistura é então vertida num molde que permitirá o corte dos braquetes. O molde é então aquecido a uma temperatura permitindo que o ligante seja queimado e as partículas de alumina sejam fundidas, mas não derretido. Este material possui limites de reflexão de luz, resultando em grau de opacidade. Os braquetes cerâmicos monocristalinos são produzidos quando as partículas de alumina são derretidas e em seguida resfriadas lentamente, permitindo a completa cristalização. O braquete ortodôntico é então fresado no formato a partir de um único cristal de óxido de alumínio (Arici, 1998; Gautam e Valiathan, 2007).

Para alcançar um grau de conversão e dureza superficial adequado nas resinas compostas, a intensidade e tempo de irradiação são fatores importantes (Sostenas et al., 2009). Se os fatores tempo e intensidade de irradiação não proporcionarem suficiente

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grau de conversão e dureza, o desempenho dos materiais resinosos será prejudicado. Na literatura, há uma variação nos valores de porcentagem do grau de conversão e dureza dos monômeros metacrilatos encontrados entre 48‒68% (Eliades et al.,2014) e 36‒67% (Üşumez et al.,2005).

Diferentes protocolos de polimerização das resinas compostas podem resultar em semelhanças no grau de polimerização, mas diferem nas redes de polímeros no que diz respeito à dureza e propriedades mecânicas (Peutzfeldt et al., 2005; Kauppi et al., 2003). As ligações cruzadas ao longo da cadeia favorecem um número suficiente de pontes entre as macromoléculas lineares formando uma rede; assim as propriedades físicas e mecânicas destes materiais são influenciadas pelo nível de monômeros convertidos em polímeros (Çörekçi et al., 2011; Sostena et al., 2009). A microdureza das resinas é outro fator importante, uma vez que há correlação com a resistência mecânica (Amato et al., 2014). A dureza superficial é definida como resistência do material à deformação plástica permanente quando a superfície de um material é submetida a uma edentação, envolvendo tensões (Craig e Powers, 2004; Peutzfeld e Asmussen, 2005; Soprano, 2007; Eliades et al., 2014). O teste da microdureza avalia indiretamente alterações na dureza em relação a reação e grau de polimerização do material em profundidades. Esta propriedade pode ser influenciada pelo tipo de fotoiniciador, cargas inorgânicas e aparelho de fotoativação utilizado (Peutzfeld e Asmussen, 2005).

A literatura científica mostra a influência do protocolo de fotoativação no grau de conversão e dureza de resinas empregando diferentes aparelhos de fotoativação, dificultando a obtenção de conclusões definitivas sobre o assunto, visto que as propriedades físicas e mecânicas são calculadas pela potência da fonte de luz e tempo de exposição. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar e estabelecer um protocolo de fotoativação utilizando aparelho fotoativador de 3º geração, com duas

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potências e tempos diferentes, a fim de avaliar o grau de conversão e dureza de duas resinas compostas ortodônticas.

2. REVISÃO DA LITERATURA

A utilização dos braquetes estéticos tem indicação no tratamento ortodôntico principalmente em pacientes adultos, que refutam a colocação de braquetes metálicos correspondente a aparência indesejável destes. A fim de manter os padrões estéticos dos aparelhos, sob eles o material de adesão, a resina composta, deve manter ao longo do tratamento estabilidade de cor e boas propriedades físicas e mecânicas (Maltagliata et al., 2006).

O desempenho clínico das resinas compostas fotopolimerizáveis é associada com a intensidade de luz emitida através dos aparelhos fotoativadores. Resinas compostas são constituídas por uma matriz orgânica integrando um ou mais monômeros (Bis-GMA; UDMA-uretano dimetacrilato), co-monômeros (EGDMA- dimetilacrilato de etilenoglicol; DEGDMA- dietileno glicol dimetacrilato; TEGDMA- trietilenoglicol dimetacrilato), fotoiniciadores (CQ), co-iniciadores (BAPO; PPD; TPO), inibidores de polimerização, fotoestabilizadores, carga inorgânica e agente silano de união, que conecta as partículas a matriz (D’Alpino, 2009; Polydorou et al., 2007; Rueggeberg et al., 2011). Foram desenvolvidos aparelhos fotopolimerizadores de alta intensidade, a fim de reduzir o tempo de fotoativação e aumentar a eficiência de polimerização dos compostos resinosos que integram outros co-iniciadores (Santini et al., 2012), que apresentam comprimento de onda de absorção menor. Portanto, a intensidade é a chave para uma polimerização mais rápida. Kauppi et al. (2003) afirmam que as propriedades mecânicas das resinas compostas dependem do grau de polimerização, alteração química da matriz polimérica durante a polimerização. A eficiência dos fotopolimerizadores de luz halógena convencionais é limitada; 98% da sua radiação não contribuem para

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polimerização, visto que é perdida em forma de calor. Além disso, apenas uma parte do espectro de luz halógena é útil, em razão do estreito espectro de absorção da CQ.

Staudt et al. (2005) utilizaram aparelho de luz halógena de alta intensidade com os respectivos tempos de fotoativação (2, 3 e 6s) e comparam com dois outros aparelhos de luz halógena rápida (40s) e luz de plasma (4s), a fim de avaliar tempo mínimo para adesão dos braquetes; os resultados quanto à adesão através da luz halógena de alta intensidade no tempo de fotoativação de 6s foi equivalente à exposição da luz halógena em 40s, no entanto exposição luz halógena de alta intensidade em 2s, apresentou adesão inferior e houve diferença significativa em comparação com fotoativação de 3s. A fotoativação com luz halógena de alta intensidade, pode reduzir o tempo clínico de polimerização sem comprometer a adesão do braquete, e concluíram que o tempo 6s de fotopolimerização é ideal para adesão de braquetes, baseados em condições laboratoriais in vitro. Estes mesmos autores, em 2006, correlacionaram a resistência ao cisalhamento e densidade de energia em adesão de braquetes metálicos e concluíram que a densidade de energia influencia significativamente a resistência ao cisalhamento em curto tempo de exposição e os valores da densidade de potência em até 2.500mW/cm2 não alcançam uma resistência ao cisalhamento suficiente; na potência de 3.000mW/cm2 durante 4s, apresentou adequada adesão de braquetes metálicos, entretanto no tempo de exposição abaixo de 4s aponta ser crítico.

Densidade de potência maior, resulta em melhor resistência ao cisalhamento, porém os resultados podem ser diferentes para outras resinas. O grau de conversão dos monômeros convertidos em polímeros depende da estrutura química do monômero, tamanho das partículas de preenchimento, cor, translucidez, intensidade de luz suficiente, tempo de polimerização, distância da fonte luminosa, espessura do incremento e profundidade de polimerização, afirma Çörekçi et al. (2011).

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A densidade de energia (densidade de potência × tempo de exposição) influencia o grau e profundidade de polimerização, propriedades mecânicas das resinas compostas; diferentes protocolos de fotopolimerização podem resultar em graus semelhantes de polimerização, no entanto diferem nas redes de polímeros e na densidade de cadeia cruzada. Peutzdeldt e Asmussen (2005) afirmam que haverá maior grau de polimerização e melhores serão as propriedades mecânicas à medida que a densidade de energia é aumentada. A alta densidade de potência usada em curtas exposições induz menor grau de polimerização, resistência e módulo de flexão, contrariamente das exposições mais longas. A fim de obter protocolo de polimerização eficiente, o espectro de emissão de luz deve ser coincidente com espectro de absorção específico do fotoiniciador contido na resina composta Peutzdeldt e Asmussen (2005).

No estudo de Üşumez et al. (2005) os autores indicam que um grau de conversão elevado em resina composta ortodôntica é obtido em curtas exposições utilizando fotopolimerizadores multiondas. Estatisticamente as diferenças foram significativas entre os valores grau de conversão e dureza das resinas polimerizadas com diferentes fotopolimerizadores de alta intensidade e diferentes tempos de exposição.

Shinya et al. (2009) avaliaram os efeitos da adição de partículas de fibra de vidro em duas resinas ortodônticas fotopolimerizáveis. Estas resinas quando usadas em estruturas opacas, tais como braquetes metálicos ou em dentes tratado endodonticamente, apresentaram melhor grau de conversão e adesão. Os resultados sugerem que o aumento no grau de conversão é correspondente à capacidade da fibra em conduzir luz sob os braquetes.

A presença de duplas ligações remanescentes da conversão dos monômeros metacrilatos proporciona maior suscetibilidade à sorção e ao efeito plastificador, ocasionando a solubilidade dos monômeros não reagidos e degradação do material a curto

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ou longo prazo (D’Alpino, 2009; Toledano et al., 2003). Variações de pH, umidade e temperatura no meio bucal, são fatores consideráveis que podem influenciar as propriedades físicas do material polimérico. A solubilidade da resina composta pode ocorrer em dois momentos diferentes: durante o período de polimerização que está relacionada com o grau de conversão ou posteriormente, quando a resina se degrada, afetando diretamente o grau de compatibilidade da resina com os tecidos orais.

A dureza das resinas compostas está diretamente relacionada com a taxa de conversão da polimerização, depende do tempo polimerização, distância da luz e potência de irradiação. Uma alta intensidade pode alterar a contração de polimerização, pode comprometer o vedamento marginal e microinfiltração (Garcia et al., 2015). A dureza é uma propriedade bastante utilizada para comparar tanto os materiais restauradores como os tecidos biológicos. É definida pela resistência do material à deformação plástica e mensurada pela relação da força aplicada e a área de edentação (Soprano V, 2007).

As resinas compostas são materiais com características viscoelásticas, é um material viscoso e apresenta uma deformação progressiva em função do tempo de aplicação da carga nela aplicada (Soprano V, 2007; Couto et al., 2000).

A formação de cadeias mais ou menos longas, com maior ou menor dureza têm influência nos resultados do polímero, como menor ou maior resistência à degradação, que é determinada pela densidade de ligação cruzada (Asmussen & Peutzfeldt, 2002; Schneider et al., 2008). Polímeros com alta densidade de ligação cruzada apresentam características em menor sorção à substâncias com capacidade de amolecer, como exemplo o ataque enzimático (Asmussen & Peutzfeldt, 2001).

Alonso (2006), observou a influência dos métodos de fotoativação em relação a densidade de ligação cruzada, e considerou que a utilização de alta intensidade em modo

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contínuo permitiu a formação de polímeros em cadeias mais densas, com maior resistência ao amolecimento.

Papakonstantinou et al. (2013) avaliaram a viabilidade em substituir Bis-GMA pelo UDMA em resinas ortodônticas, em razão da propriedade físico-química e elevado grau de polimerização. Sunitha et al. (2011) empregaram Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (CLAE) para quantificar a liberação de BPA (Bisfenol A) em resinas ortodônticas (Transbond XT), empregando diferentes protocolos de distâncias de fotoativação e correlacionaram o grau de conversão por meio da Espectroscopia de Infravermelho Transformada de Fourier (FTIV). Os autores verificaram a liberação de BPA na resina composta nas distâncias 0, 5, e 10 mm da ponta do fotopolimerizador, indicando que a resina composta polimerizada não é inerte e, à medida que a distância da ponta do fotopolimerizador aumentava da resina composta, o grau de conversão diminuiu e aumentou a liberação de BPA. Sendo assim, a ponta emissora de luz do fotopolimerizador deve encontrar-se idealmente em contato direto com a resina composta. Clinicamente, isso nem sempre é possível, produzindo grau de polimerização inferior. Estes dados corroboram com o estudo de Purushothaman et al. (2015) onde é mostrado que quanto maior a distância entre ponta do fotopolimerizador ao braquete, maior a liberação de BPA. Çörekçi et al. (2014) avaliaram os possíveis níveis de citotoxicidade de resinas ortodônticas utilizando diferentes aparelhos fotopolimerizadores. Quando a conversão de polímeros é incompleta, as resinas ortodônticas apresentam potencial de citoxidade elevado, uma vez que as resinas são empregadas em camadas finas, favorecendo inibição pelo oxigênio, dificultando fotoativação através dos braquetes. Fica exposto nesse estudo que as resinas compostas e os fotopolimerizadores devem ser combinados um com o outro para obter máximo grau de conversão e uma biocompatibilidade satisfatória. Portanto, fontes de luz de alta

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intensidade podem afetar a eficiência da polimerização quando não é conhecido os tipos de fotoiniciadores presentes nas resinas compostas.

Santini et al. (2014) analisaram a variação do grau de conversão em resina composta ortodônticas (APCPlus, OpalH BondH e LightBondTM) fotopolimerizadas com dois picos diferentes de emissão de luz: única (bluephaseH Ivoclar-Vivadent) ou dupla (bluephaseH G2-Ivoclar-Vivadent e Valo-Ultradent) de luz. Pico duplo de emissão de luz exibe um comprimento de emissão de luz menor cerca de 400 nm, capaz de ativar co-iniciadores que absorvem luz em um comprimento menor contidos na resina composta, proporcionando aumento no grau de polimerização. Fotopolimerizadores de pico primário apresentam uma emissão de luz mais limitada, cerca de 468 nm coincidente com pico de absorção da CQ. Os resultados apresentados para os dois aparelhos de emissão de luz com pico duplo mostraram melhores resultados nas resinas que contem o co-iniciador TPO. É evidente a necessidade de informações detalhadas a respeito dos fotoiniciadores contidos nas resinas monoméricas, assim como os fabricantes de aparelhos fotopolimerizadores disponibilizem informações não só da irradiância que projeta, mas a faixa espectral de suas fontes de luz dos aparehos.

Giorgi et al. (2014) utilizaram dois fotopolimerizadores diferentes: LED de terceira geração (VALO; Ultradent) em três intensidades de fotoativação Standard (1.000mW/cm2, 19s), High Power (1.400mW/cm2, 14s), e Xtra Power (3.200mW/cm2, 6s); e o aparelho QTH XL 3000 (3M ESPE) modo convencional (500mW/cm2, 38s) em resina composta microhíbrida a fim de obter a influência no grau de conversão e microdureza. Foi observado que o protocolo de fotoativação não afetou o grau de conversão da resina, atingindo porcentagens de grau de conversão entre 55 e 57%. Nos testes de dureza e densidade de cadeia cruzada, houve diferença para as superfícies (superior e inferior) da amostra e modo de armazenamento e microdureza. Notou-se que

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houve dispersão de luz, com isso menos energia atingiu a superfície inferior da amostra, o que significa clinicamente que esta superfície estará mais sujeita a solventes orgânicos.

Amato et al. (2014) avaliaram a influência da relação entre redução do tempo de exposição e aumento da potência sobre o grau de conversão e a microdureza, utilizando LED de 3ª geração (Valo), em três resinas ortodônticas fotopolimerizadas. O grau de conversão reduziu quando fotoativada no menor tempo e maior potência, embora uma diminuição significativa no grau de conversão tenha sido observada apenas no tempo mais curto (3s) observou-se, menor microdureza nas resinas testadas quando estas foram fotopolimerizadas com menor potência e maior tempo de exposição.

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1 3. PROPOSIÇÃO

O propósito deste estudo foi avaliar a influência de dois protocolos de fotoativação sobre as propriedades físicas (grau de conversão, dureza) de 2 resinas ortodônticas, empregando aparelho fotoativador LED de alta irradiância e 2 dois tipos de braquetes cerâmicos.

As hipóteses do estudo são: i) há diferença nas propriedades físicas entre os grupos de acordo com o protocolo de polimerização utilizado; ii) o tipo de braquete utilizado não interfere nas propriedades físicas, independente do protocolo de fotoativação ou da resina; iii) há diferença nas propriedades físicas entre as resinas, independente do protocolo de fotoativação e do tipo de braquete.

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1 4. MATERIAL E MÉTODO

4.1. Material

Para a realização deste estudo foram utilizados 2 tipos de braquetes cerâmicos: braquete cerâmico monocristalino (Iceran, Orthometric, Marília, BR) e braquete cerâmico policristalino (Gemini, 3M Unitek, Monrovia, EUA), além de 2 tipos de resina ortodôntica (Transbond XT e Transbond Color Change - 3M Unitek, Monrovia, EUA) e o fotopolimerizador Valo Ortho Cordless (Opal Orthodontics by Ultradent, EUA).

4.2. Método

4.2.1. Preparo dos espécimes

Para realização desse estudo foram confeccionados 120 discos de resinas ortodônticas (6 mm de diâmetro e 0,6 mm de espessura) os quais foram distribuídos em 12 grupos (n=10), de acordo com o protocolo de fotoativação, tipo de braquete e resina. Os discos foram confeccionados inserindo a resina, em incremento único, em um molde de silicona, o qual foi colocado sobre uma tira de poliéster e uma placa de vidro de 10 mm de espessura. A face superior do disco foi coberta com uma tira de poliéster.

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Imagem 1. Inserção da resina no molde de silicona.

A fotoativação foi realizada com a ponta do aparelho fotoativador em contato com a tira de poliéster no grupo controle, sem braquete interposto (Imagem 2), ou através dos diferentes tipos de braquetes (Imagem 3), com a ponta do aparelho fotoativador em contato direto com o braquete. A incidência da luz foi padronizada em todos os grupos, perpendicular à superfície do disco.

Imagem 2- A ponta do aparelho fotoativadora em contato direto com o corpo de prova no grupo controle.

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Imagem 3- Ponta do aparelho paralelo e perpendicular ao corpo de prova e braquete.

Para realização dos procedimentos de fotoativação foi utilizado o aparelho fotoativador LED de terceira geração (VALO ORTHO CORDLESS, Opal Orthodontics by Ultradent Products, South Jordan, UT, EUA), com amplo espectro de emissão de luz, pico único de 395 a 480 nm, e com pico dual de emissão 480 e 510 nm. O aparelho opera em 3 níveis de potência: Standard Power Mode (1.200 mW/cm2), Xtra Power Mode (3.200 mW/cm2) e Xtra Power Quadrant Mode (3.200 mW/cm2). Neste estudo foram utilizados dois protocolos de fotoativação de acordo com instruções do fabricante para fotoativação através de braquetes: Protocolo 1 – Standard (1.200mW/cm2 por 20 s) e Protocolo 2 – Xtra Power (3.200mW/cm2 por 2 X 3s), de acordo com a recomendação do fabricante.

Todos os espécimes foram confeccionados em ambiente com temperatura controlada em 25ºC. Após o protocolo de fotoativação (Tabela 1), os espécimes foram

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individualmente armazenados por 24 horas em ambiente seco e ao abrigo da luz a 37°C. Estes espécimes foram utilizados para avaliação do grau de conversão.

Tabela 1 – Distribuição dos grupos do estudo de acordo com o protocolo de fotoativação, tipo de braquete e resina.

Protocolo de fotoativação

Protocolo1 - Standard (1.200mW/cm2 por 20s)

Protocolo 2 – Xtra Power ( 3.200mW/cm2 por 2 x 3s) Braquete/Resina Transbond XT Transbond Color Change Transbond XT Transbond Color Change Sem braquete G1 G4 G7 G10 Cerâmico Monocristalino G2 G5 G8 G11 Cerâmico Policristalino G3 G6 G9 G12

4.2.2. Avaliação do grau de conversão

A avaliação do grau de conversão foi realizada no espectrofotômetro (FT-IR Varian 660 IR. Santa Clara, US), na região do infravermelho empregando Transformada de Fourier, após 24 horas de armazenagem dos espécimes a 37oC em ambiente seco e protegido de luz. O método de transmitância por incidência e espalhamento de energia infravermelha, foi utilizado para não interferir na manipulação das espécies aqui denominadas matriz de análise. Inicialmente, para cada resina, foi pesada uma quantidade específica de material polimerizado e colocado no suporte de reflectância do ATR (Attenuated Total Reflection). O parâmetro comparativo foi feito levando-se em conta a reflectância dos corpos de prova (espécimes) não polimerizados e fotopolimerizados Transbond Color Change (TCC) e Transbond XT (TXT). Todos os espécimes foram pesados em balança analítica (Bioprecisa; Electronic Balance FA- 2104N) de quatro casas decimais, e os valores lançados em anexo. (Anexo 1)

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1

Os espectros foram gerados na região entre 400 – 4.000cm-1, com resolução de 4cm-1 e 16 varreduras/s. A partir dessa varredura, analisou-se detalhadamente a região espectral específica no intervalo de 1.700 – 1.550cm-1, a literatura especializada descreve como sendo a melhor faixa para a quantificação da polimerização das resinas de acrilato (Collares et al., 2014; Rueggeberg et al., 1990). O software utilizado para a análise dos espectros foi o Varian 5.0.0.582 (FT-IR Varian 660 IR. Santa Clara, US). Os espécimes fotopolimerizados foram caracterizados comparando as áreas obtidas na integração entre os diversos picos que identificam as ligações duplas dos carbonos alifáticos antes e depois da fotopolimerização. Foi utilizado o método de padronização interna para normalizar a presença de anéis aromáticos advindos dos βisfenol- A Metacrilato (Bis-GMA); essa quantificação possibilitou menor variação entre o grau de conversão conforme a literatura indicada anteriormente. Outro artefato matemático utilizado foi o emprego da normalização de massas no grau de conversão nos corpos de prova. O cálculo do grau de conversão foi determinado por meio das seguintes equações matemática (Collares et al., 2014): Equação 1. 𝐿𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠 (%) = ( ( 𝐴𝑏𝑠 1.637 𝑐𝑚−1 ∑ 𝐴𝑏𝑠 1.690 𝑐𝑚𝐴𝑏𝑠 1.637 𝑐𝑚−1 − 𝐴𝑏𝑠 1.590 𝑐𝑚−1 −1 ) ) 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑚𝑒𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 ( ( 𝐴𝑏𝑠 1.637 𝑐𝑚−1 ∑ 𝐴𝑏𝑠 1.690 𝑐𝑚𝐴𝑏𝑠 1.637 𝑐𝑚−1 − 𝐴𝑏𝑠 1.590 𝑐𝑚−1 −1 ) ) 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑚𝑒𝑟𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠

𝐆𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬ã𝐨 − 𝐆𝐂 (%) = ((Ligações duplas residuais (%)) (massa normalizada do corpo de prova)

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1

4.2.3. Avaliação da dureza

As mesmas amostras utilizadas para a avaliação do grau de conversão foram utilizadas neste teste. Após a avaliação do grau de conversão, a dureza dos espécimes foi avaliada. A dureza Vickers (VHN) dos espécimes foi mensurada utilizando-se um microdurômetro (VHN 2T MicroHardness Tester, Shimadzu Corp., Tokyo, Japão) com carga de 50g aplicada durante 15s. Foram realizadas cinco indentações por espécime, sendo elas posicionadas superior, inferior, direito, esquerdo e centro. A leitura dos testes de microdureza foram realizadas com a ponta de diamante Vickers, que produz uma identação com formato quadrado. Uma vez determinado o ponto de início e término de cada uma das duas linhas da endentação, a média da leitura das duas diagonais formadas (µm) serão convertidas em valores de Microdureza Vickers (MHV) pelo próprio aparelho.

4.3. Análise estatística

Os dados do grau de conversão e dureza foram analisados quanto à normalidade e submetidos à análise estatística, empregando-se o teste ANOVA três critérios, considerando os fatores material, protocolo de fotoativação e tipo de braquete, seguida de teste do teste de Tukey com nível de significância de 5%.

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1 5. RESULTADOS

5.1. Grau de conversão

A análise de variância (ANOVA três critérios) mostrou diferença estatística significativa para os fatores “material” (p<0,0001), “tipo de braquete” (p=0,0019) e “protocolo de fotoativação” (p<0,0001). Além disso, houve diferença significativa nas interações duplas “material + protocolo de fotoativação” (p<0,001) e “tipo de braquete + protocolo de fotoativação” (p<0,001). Não houve diferença significativa na interação dupla “material + tipo de braquete” (p=0,29) ou na interação tripla “material + tipo de braquete + protocolo de fotoativação” (p=0,07). Dessa forma, o teste de Tukey para comparações múltiplas entre os grupos foi realizado.

Considerando os fatores individuais, Transbond Color Change (71,7±9,4%) apresentou significativamente maior grau de conversão do que Transbond XT (64,9±6,9%). Quanto ao fator tipo de braquete interposto durante a fotoativação, pode-se observar o grau de conversão foi maior quando utilizado o braquete monocristalino (70,6±8,9%), o qual diferiu significativamente do braquete policristalino (65,9±9,5%), ambos sem diferença do controle (fotoativação sem interposição de braquete) (68,4±7,9%), independentemente do tipo de resina ortodôntica ou protocolo de fotoativação. Já para o fator protocolo de fotoativação, pode-se observar que a utilização de maior irradiância, protocolo 2 – Xtra Power (3.200 mW/cm2 por 2x3 s) (71,8±9,6%) promoveu aumento significativo do grau de conversão comparado ao protocolo 1 –

Standard (1.200 mW/cm2 por 20 s) (64,9±6,6%), independentemente do tipo de resina ortodôntica utilizada ou da interposição de braquetes durantes a fotoativação.

Médias e desvio padrão dos valores do grau de conversão (%) para os diferentes grupos são mostrados na Tabela 2.

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1

Tabela 2 – Média (%) e os desvios-padrão dos valores do grau de conversão para os diferentes

grupos (n=10). Condição do Braquete Material Protocolo Fotoativação Sem braquete (SB) Monocristalino (MONO) Policristalino (POLI) Transbond XT (XT) P1 Standard 1.200 mW/cm2 20s 63,8 (±5,7) bB 73,8 (±6,9) abA 59,6 (±6,6) bB P2 Xtra Power 3.200 mW/cm2 67,2 (±2,7) bA 62,2 (±5,9) cA 63,1 (±4,1) bA Transbond Color Change (TCC) P1 Standard 1.200 mW/cm2 20s 63,4 (±2,8) bA 67,3 (±3,2) bcA 61,4 (±2,8) bA P2 Xtra Power 3.200 mW/cm2 79,4 (±6,2) aA 79,3 (±8,3) aA 79,6 (±6,4) aA

As médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúsculas na linha não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

De acordo com a Tabela 2 observa-se que, apenas para Transbond XT fotoativado com protocolo P1 – Standard, o tipo de braquete exerceu efeito significativo, sendo que com a utilização de braquete monocristalino (MONO) interposto durante a fotoativação, o grau de conversão foi significativamente superior quando comparado à condição sem braquete (SB) e do braquete policristalino (POLI). Em todas as outras situações, Transbond XT fotoativado com protocolo P2 – Xtra Power e Transbond Color Change fotoativado em ambos os protocolos de fotoativação (P1 e P2), não houve diferença em relação ao tipo de braquete.

Considerando a condição do braquete, observa-se que para todas as condições (SB, MONO e POLI), o material Transbond Color Change fotoativado com o protocolo P2 – Xtra Power gerou valores de grau de conversão significativamente superiores a fotoativação com o protocolo P1 - Standard.

Para o Material Transbond XT, nas condições sem braquete (SB) e com braquete policristalino (POLI), não houve diferença entre os protocolos de fotoativação, P1 e P2,

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1

e quando utilizado o braquete monocristalino interposto (MONO), o protocolo P1 –

Standard gerou maior grau de conversão do que o protocolo P2 – Xtra Power.

Comparando os materiais Transbond XT e Transbond Color Change, quando fotoativados utilizando o protocolo P1, não há diferença entre eles. Quando fotoativados utilizando o protocolo P2, Transbond Color Change apresentou grau de conversão significativamente superior a Transbond XT, independente do tipo de braquete utilizado.

5.2. Dureza

A análise de variância (ANOVA três critérios) mostrou diferença estatística significativa para os fatores “material” (p<0,01), “tipo de braquete” (p>=0,05) e “protocolo de fotoativação” (p<0,01). Além disso, houve diferença significativa nas interações duplas “material + protocolo de fotoativação” (p<0,01), “tipo de braquete + protocolo de fotoativação” (p<0,01) e interação dupla “material + tipo de braquete” (p<0,01). Não houve diferença significativa na interação tripla “material + tipo de braquete + protocolo de fotoativação” (p>=0,05). Dessa forma, o teste de Tukey para comparações múltiplas entre os grupos foi realizado.

Considerando os fatores individuais, Transbond Color Change (69,7±7,7 VHN) apresentou significativamente maior dureza do que Transbond XT (49,4±4,2 VHN). Quanto ao fator tipo de braquete, as três condições: sem interposição de braquete (59,1±10,2 VHN), braquete monocristalino (60,5±10,2 VHN) e braquete policristalino (59,6±12,7 VHN), pode-se observar que não houve diferença significativa na dureza, independentemente do tipo de resina ortodôntica ou protocolo de fotoativação. Já para o fator protocolo de fotoativação, pode-se observar que a utilização de maior irradiância, protocolo 2 – Xtra Power (3.200 mW/cm2 por 2x3 s) (61,8±14,0 VHN) promoveu aumento significativo na dureza comparado ao protocolo 1 – Standard (1.200 mW/cm2

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1

por 20 s) (57,3±9,0 VHN), independentemente do tipo de resina ortodôntica utilizada ou da interposição de braquetes durante a fotoativação.

Médias e desvio padrão dos valores de dureza (VHN) para os diferentes grupos são mostrados na Tabela 3.

Tabela 3 – Média (VHN) e os desvios-padrão dos valores de dureza para os diferentes grupos (n=10). Condição do Braquete Material Protocolo Fotoativação Sem braquete (SB) Monocristalino (MONO) Policristalino (POLI) Transbond XT (XT) P1 Standard 1.200 mW/cm2 20s 51,0 (±4,5) bA 47,8 (±2,8) cA 49,6 (±3,7) cA P2 Xtra Power 3.200 mW/cm2 51,8 (±5,5) bA 50,3 (±3,9) cAB 46,0 (±2,3) cB Transbond Color Change (TCC) P1 Standard 1.200 mW/cm2 20s 64,1 (±5,4) aA 63,0 (±3,5) bA 68,2 (±4,4) bA P2 Xtra Power 3.200 mW/cm2 69,5 (±9,7) aB 78,9 (±4,3) aA 74,5 (±4,0) aAB

As médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúsculas na linha não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey com nível de 5% de probabilidade.

De acordo com a Tabela 3, observa-se que apenas para Transbond XT fotoativado com protocolo P1 – Standard, a condição braquete não exerceu efeito significativo na dureza. Transbond XT fotoativado com protocolo P2 – Xtra Power houve diferença em relação ao tipo de braquete, o grupo sem interposição de braquete apresentou maior dureza, diferindo significativamente do grupo com braquete policristalino. O grupo com braquete monocristalino apresentou resultado intermediário não diferindo dos demais grupos.

Para Transbond Color Change fotoativado com protocolo 1, não houve diferença em relação ao tipo de braquete. Já com o protocolo 2, o grupo com braquete monocristalino apresentou maior dureza, diferindo significativamente do grupo sem

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1

interposição do braquete. O grupo com braquete policristalino não diferiu dos demais grupos.

Considerando a condição do braquete (coluna), observa-se que para todas as condições (SB, MONO e POLI), o material Transbond Color Change apresentou valores de dureza significativamente superior ao material Transbond XT, em ambos os protocolos de fotoativação.

Para Transbond Color Change não houve diferença na dureza para os diferentes protocolos (1 e 2) apenas na condição sem interposição de braquete. Nas condições com interposição de braquete mono e policristalino, a dureza foi significativamente maior quando o material foi fotoativado no protocolo 2, alta irradiância.

Para Transbond XT não houve diferença entre os protocolos de fotoativação (1 e 2) nas três condições de braquetes.

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1 6. DISCUSSÃO

O sucesso clínico de adesão dos braquetes aos dentes, por meio de resinas compostas, está diretamente relacionado à reação de polimerização, podendo ser avaliada por meio do grau de conversão e microdureza. Métodos de medições validados por Collares et al. (2014) assim como Yoon et al. (2002) e Asmussen et al. (2001) afirmam que estes são os melhores testes para verificar as propriedades finais do polímero.

Devido à complexidade dos espectros de infravermelho, torna-se altamente improvável que dois compostos diferentes apresentem curvas idênticas; nesse estudo, pela complexidade das resinas compostas e seus constituintes (Bis-GMA; UDMA; CQ; TEGDMA e co-iniciadores), foram observadas regiões de absorção diferenciada para cada uma das resinas (Transbond XT e Transbond Color Change). Na literatura são descritos valores de comprimentos de onda limites correspondentes a pontos de leitura que norteiam uma espessura de 2mm para os corpos de prova, o que resulta em uma transmitância de 10% da radiação incidente. Os corpos de prova desse estudo tiveram uma espessura média de 0.6mm/6mm de diâmetro (Silverstein et al., 2006).

A composição da resina composta é um fator que pode alterar a conversão dos monômeros como a quantidade de agente redutor e iniciador, afirmam Asmussen e Peutzfeldt (2002), o que pode explicar este resultado no presente estudo. Houve diferença entre o grau de conversão e dureza das resinas testadas, a resina Transbond Color Change apresentou grau conversão de 79,6% e dureza de 69,7 HV. Este aumento, em ambos os testes, está de acordo com os resultados encontrados no estudo de Amato et al. (2014), fator que pode ser explicado devido à cor rósea da resina, pois este agente cromático absorve mais luz quando comparados às resinas brancas e ao conteúdo de carga inserida ao compósito.

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1

Assim, combinando menor tempo de fotoativação e maior potência, os corpos de prova apresentaram maior grau de conversão e dureza, estes resultados estão de acordo com os estudos de Amato et al. (2014), Staudt et al. (2005), Üsumez et al. (2005). Em contrapartida, Peutzfeldt e Asmussen (2005), Bang et al. (2004) e Dewaele et al. (2009) afirmam que um menor tempo pode influenciar nos fatores físicos de maneira negativa.

De acordo com a Associação Internacional de Normas ASTM E384-99, dureza Vickers e Knoop são usualmente empregadas para análise da dureza de materiais odontológicos, como as resinas compostas, pois utilizam área pequena do material e pouca profundidade menor que 19 µm (Anusavice, 2005). Em relação a uma padronização dos testes de microdureza, Lopez (1993) realizou um levantamento bibliográfico e afirma que o teste de microdureza mais aceito para polímeros (plásticos) é o teste de Vickers, quando se mede a largura da área projetada é relativa a profundidade da edentação.

Os grupos que apresentaram menor dureza foram aqueles fotopolimerizados com menor potência e maior tempo de exposição. O conteúdo de carga na resina composta, pode influenciar a microdureza do compósito (Souza et al., 2009; Pires et al., 2007; Amato et al., 2014), portanto os valores de dureza encontradas nestas amostras, podem estar relacionadas com a quantidade de carga presente na matriz orgânica.

A análise dos dados obtidos para o grupo onde o fator braquete interfere no grau de conversão e dureza dos polímeros indica que o maior grau de conversão e dureza serão aqueles utilizando o protocolo de maior potência, independentemente dos fatores, resina e braquetes, ou seja, a escolha do protocolo de fotoativação exerce influência direta nos resultados durante o processo de polimerização, pois algumas resinas apresentam a inclusão de agentes co-iniciadores em sua composição, influenciando o grau de conversão e dureza, resultados semelhantes apresentados nos estudos de Corecki et al. (2014) e

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1

Amato et al. (2014). É necessária maior intensidade de luz para atravessar a barreira ortodôntica (braquete) e fotoativar a resina composta (Arici, 1998; Gautam e Valiathan, 2007). Ao contrário do que foi exposto, no presente estudo foi avaliado através de braquetes cerâmicos, e há diferença em termos de reflectância de luz por estes, sugerindo que o braquete monocristalino apresentou maior dispersão de luz, aumentando o grau de conversão e dureza final. A principal diferença entre os braquetes monocristalino e policristalino é a claridade óptica, sendo a monocristalina mais clara e translúcida que a policristalina devido ao maior tamanho dos grãos cerâmicos e ao menor número de impurezas presentes em sua constituição (Sobreira et al., 2007).

A fim de obter protocolo de fotoativação eficiente, o espectro de emissão de luz deve ser coincidente com espectro de absorção específico do fotoiniciador contido nas resinas compostas. No presente estudo, esta informação é apresentada e está em conformidade com os resultados de Üşumez et al. (2005), no qual os maiores valores no grau de conversão foram obtidos com aparelhos de alta potência. Logo, a fotoativação com este aparelho reduz o tempo clínico de polimerização sem comprometer as propriedades físicas e mecânicas do material polimérico final, e está de acordo com o estudo de Staudt et al. (2005).

De acordo com Sunitha et al. (2011), a ponta emissora de luz do fotoativador deve idealmente encontrar-se em contato direto com a resina composta ou então sobre o braquete, essa padronização foi respeitada na metodologia do presente estudo. Além disso, conforme a profundidade aumenta, diminui a intensidade da luz de refração e absorção da luz (Esmaeli et al., 2014).

Considerando o presente estudo, diferentes protocolos de fotoativação influenciou nas propriedades físicas entre os grupos, pois o P2 exibiu maiores valores no grau de conversão (71,8±9,6%) e dureza (61,8±14,0VHN). Ainda que a literatura sustente (Staudt

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1

et al., 2005; Staudt et al., 2006 Peutzfeldt e Asmussen, 2005) que menor tempo de exposição influencia negativamente o grau de conversão e dureza da resina composta, a menor conversão encontrada ocorreu em função do maior tempo de exposição (20s) e potência mais baixa (1.200mW/cm2), apesar disso, observou-se alta taxa de conversão no grupo de menor potência e maior tempo de fotoativação, utilizando braquete Policristalino de interposição e resina Transbond XT (59,6%), e está entre os valores referenciais de conversão observada em pesquisas, ou seja, entre 55% e 75% (Yoon et

al., 2002; De Souza et al., 2015; Eliades et al., 1995; Üşumez et al., 2005).

Do ponto de vista clínico, as informações encontradas são relevantes, primeiro que o protocolo de fotoativação nas condições do teste realizado é superior a escolha do braquete; e segundo, a seleção da resina Transbond Color Change mostrou maior grau de conversão e dureza conforme o tempo foi diminuindo e a potência aumentando (protocolo 2), diferente da resina Transbond XT que apresentou menor grau de conversão e dureza quando fotoatiavada com maior tempo de exposição e menor potência (protocolo 1).

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1 7. CONCLUSÃO

De acordo com os resultados do presente estudo, pode-se concluir que o grau de conversão e dureza das resinas ortodônticas foi influenciado pelo tipo de resina, protocolo de fotoativação e tipo de braquete interposto durante a fotoativação. A resina Transbond Color Change apresentou maior grau de conversão e dureza quando fotopolimerizada com o protocolo de maior potência e menor tempo de fotoativação (3,200mW/cm2 2x 3s).

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1 ANEXO

Anexo 1- Massa dos espécimes fotopolimerizados

G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9 G10 G11 G12 1 0,035 0,048 0,050 0,035 0,042 0,036 0,032 0,050 0,045 0,045 0,035 0,043 2 0,044 0,042 0,047 0,039 0,038 0,045 0,040 0,043 0,042 0,042 0,043 0,050 3 0,035 0,044 0,049 0,039 0,041 0,044 0,034 0,046 0,044 0,053 0,038 0,041 4 0,036 0,038 0,046 0,035 0,043 0,040 0,039 0,053 0,040 0,041 0,046 0,042 5 0,039 0,049 0,042 0,034 0,043 0,042 0,044 0,051 0,043 0,043 0,036 0,038 6 0,040 0,039 0,054 0,046 0,039 0,042 0,050 0,052 0,047 0,055 0,040 0,033 7 0,036 0,036 0,058 0,034 0,033 0,042 0,031 0,047 0,056 0,046 0,042 0,050 8 0,035 0,055 0,056 0,039 0,045 0,039 0,026 0,039 0,047 0,048 0,042 0,035 9 0,035 0,053 0,052 0,038 0,043 0,050 0,044 0,042 0,059 0,035 0,044 0,042 10 0,035 0,043 0,053 0,040 0,041 0,043 0,041 0,049 0,037 0,050 0,049 0,039

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