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Saúde Pública na Bahia: uma abordagem histórica das doenças, seus impactos e controles em diferentes momentos históricos

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Academic year: 2021

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Saúde Pública na Bahia: uma abordagem histórica das doenças, seus impactos e controles em diferentes momentos históricos

Jennifer Kessie Ramos Figueiredo1 José Gledison Rocha Pinheiro2

RESUMO

O presente relato é fruto das reflexões em torno das ações extensionistas desenvolvidas no âmbito do curso online “Saúde Pública na Bahia: uma abordagem das doenças, seus impactos e controles em diferentes momentos históricos”. O curso foi realizado na modalidade online e contou com a participação de 50 alunos, da rede pública de Salvador, dos colégios estaduais Helena Magalhães e Duque de Caxias. O curso se pautou por uma abordagem histórica de algumas das epidemias/pandemias que afetaram o mundo, o Brasil, especialmente a Bahia, em seus aspectos político, social, econômico e cultural. Reconhecendo o caráter complexo e multifacetado de tais enfermidades, buscamos desenvolver também um olhar interdisciplinar delas, para isso contamos com a colaboração de especialistas nas áreas de Biologia, Psicologia, Direito e Nutrição. Em relação às aulas, foram integralmente realizadas com o apoio da mediação tecnológica, valorizando, sobretudo os aparelhos e recursos digitais mais ao alcance dos cursistas, a exemplo do smartphone e de aplicativos a ele associados como whatsapp, instagram, youtube e zoom.

Palavras-chave: Saúde; Ensino; História; Bahia; Covid-19

Tanto na condição de professor da disciplina Estágio Supervisionado como de estudante do curso de Licenciatura em História, da UNEB, temos testemunhado o esforço das professoras e professores da escola pública baiana que almejam e lutam por uma aula mais interativa, participativa, favorável à construção do conhecimento e à formação de sujeitos críticos, consequentemente reflexivos e comprometidos com a defesa de uma sociedade mais democrática, justa e sustentável. Apesar desse esforço acompanhado de muitas expectativas formativas, a aula de História, em muitos casos, se converte num “fardo3” para os estudantes. Retardatária ou imediata, a reação vem: conversas paralelas, saídas antecipadas, cochilos fora de hora, leitura e troca de mensagens pelo whasapp, uma espiada no instagram, outra no

1 Aluna do curso de História da UNEB-CAMPUS I, é coautora e a monitora responsável pela execução do curso. 2 Professor do Curso de História da UNEB-CAMPUS I, é o proponente e orientador do curso.

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2 facebook, quando não recorrem a brincadeiras fora de contexto etc. Quando isso acontece, o sentimento das/os professoras/os é de frustração ou mesmo de irritação por não saber gerir uma situação que parece fugir de seu controle. O que poderia ser um momento especial para a aprendizagem e o enriquecimento cultural dos alunos cede espaço para a sensação de um tempo pedagógico desperdiçado.

Quando perguntamos aos professores da educação básica porque as aulas de História tomam esse rumo indesejado, são muitas as hipóteses: parte deles afirma que os estudantes têm dificuldade de concentração, são indisciplinados, não gostam de história etc. Já os estudantes, acreditam que a aula “não rola” porque é chata mesmo, fala de coisas antigas ou porque o professor fala sem parar etc.

Sem querer simplificar a explicação das razões que levam ao fracasso de uma de aula de História, acreditamos que é preciso levar em conta o peso exercido pelos objetos de ensino na atitude dos alunos em sala de aula. Partimos do pressuposto de que produzir conhecimento é produzir sentido, produzir valoração (PINHEIRO; SANTOS, 2006). Em outras palavras, é preciso considerar a importância do que é ensinado para os alunos, o peso formativo e orientador deles para a sua atuação no mundo. Esses objetos de saber precisam fazer sentido tanto para os professores, elaboradores de políticas curriculares e de material didático, como para os alunos. O sentido, como bem lembra Bakhtin (2004), é social. Não existe sentido, mas sentidos, daí sua natureza dialógica. E quando algo faz sentido, o processo valorativo se desdobra em imaginação e interpretação, daí a importância de espaço na linguagem para a subjetivação. Por essa razão, podemos muito bem afirmar, com Paulo Freire, que a educação não é extensão ou transmissão mecânica de um saber, mas sim uma prática de comunicação discursiva, cultural. Nesse sentido, toda compreensão, incluindo a que ocorre na sala de aula, é responsiva. Por distintas razões, quando esse caráter ativo da compreensão é negado, a aula se transforma naquilo que Rancière chama de ordem explicadora, ou ordem bancária se quisermos fazer alusão mais uma vez a Freire. Não existe fórmula mágica para que aula drible essa dificuldade e favoreça a participação dos alunos. Se ela assume o caráter predominantemente narrativo, que consiga instigar a imaginação e pensamento. Mas também a aula pode apostar no caráter comunicativo da linguagem, nesse caso ela pode se apoiar no revezamento entre enunciados em torno de múltiplos mediadores, em objetos pensados e

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3 situados estrategicamente entre sujeitos, de modo a permitir que a aula seja tecida pela ação valorativa e interpretativa de muitos sujeitos.

Foi com esse espírito de ensino de história, que valoriza a participação dos alunos no processo de conhecimento e contribui para o seu enriquecimento cultural que participamos do edital 030/2020, de seleção de projetos que tinham como objeto o desenvolvimento de ações extensionistas, no âmbito do Programa PROBEX – de prevenção e combate à COVID-19. As inscrições ocorreram entre os dias 17 e 21 de abril de 2020 e os projetos aprovados tiveram sua execução iniciada em 14/05/2020, com previsão de encerramento em julho do corrente ano.

Ao participarmos da seleção, tínhamos ciência de que a concepção de ensino que defendíamos convergia com o espírito das ações de extensão defendidas pelo referido edital. Nossa ideia era justamente propor um curso na área de História, cujo tema fosse socialmente relevante e despertasse interesse nos alunos das escolas públicas de Salvador. A pandemia, claro, era um problema que despertava interesse social, mas, para nós historiadores, um diálogo com o passado era necessário para uma compreensão mais aprofundada de seus significados. Desse modo, entendíamos que era preciso situar o problema da pandemia, não apenas a covid-19, numa longa duração para melhorar refletir sobre sua manifestação hoje.

Essa proposta de abordagem histórica da pandemia levava ainda em consideração a política nacional de extensão universitária/2012 e a resolução CONSU nº 1.196/2016. Assim, tínhamos em mente que era possível atender às expectativas interdisciplinares do diálogo interativo e transformador envolvendo universidade e outros setores da sociedade. Não por acaso, a abordagem que propúnhamos, embora predominantemente histórica, dialogava com outras áreas do conhecimento, como Direito, Nutrição, Biologia e Psicologia. Além disso, nossa proposta era que conseguíssemos estreitar ainda mais os laços entre espaço de formação e de atuação profissional, fortalecendo assim a parceria já existente entre escola e universidade, como vinha acontecendo através das atividades de estágio docente. Na prática, significava contribuir para ampliar as experiências de ensino-aprendizagem do aluno monitor de extensão enquanto futuro professor e colaborar com a formação de estudantes da escola pública mais conscientes de sua relação ética com o corpo e com a natureza, num momento tão complexo como este em que estamos enfrentando, uma pandemia que já ceifou a vida de dezenas de milhares de brasileiros.

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4 Assim, lançamos como objetivo principal, do projeto de extensão, refletir sobre as epidemias/pandemias ao longo da história da humanidade, especialmente na Bahia, em seus aspectos sanitários, sociais, políticos, econômicos e ambientais, de modo a formar novos hábitos e atitudes perante à COVID-19. Atrelado a esse objetivo de caráter mais geral, propusemos ainda: discutir o contexto histórico em que emergem as doenças ao longo da história; relacionar as doenças com os problemas ambientais provocados pela ação humana; analisar as formas de atuação do poder constituído no combate aos efeitos da enfermidade e suas formas de prevenção; debater as disputas de imaginário social sobre doenças, no passado e no presente, destacando os papéis da religião e da ciência; analisar, em que medida, na história das epidemias/pandemias, havia o dilema entre salvar vidas e proteger a economia; investigar como as populações reagiam às ações do poder público em relação ao combate e prevenção das doenças; verificar como as enfermidades atingiam os diferentes extratos da sociedade; estabelecer um quadro comparativo das doenças do passado com a COVID-19, sob diferentes pontos de vista, econômico, social, político e medicinal.

Para estruturar o curso, algumas leituras prévias foram realizadas com o objetivo de aprofundar a compreensão das epidemias/pandemias, em diferentes contextos históricos e selecionar aquelas que poderiam virar objeto de estudo coletivo no âmbito do curso. Dentre as leituras desenvolvidas pontuamos: Alencastro (2000); Castro Santos (2003); Chalhoub (2001); Le Goff (1994); Santos (1994); Souza (2009) e outros. Com base nessas leituras, foi possível notar que a região correspondente à Bahia lida com problemas de saúde, desde pelo menos o século XVI, pela atuação contínua de diversas epidemias, a exemplo do sarampo e varíola (1560-1563) que afetaram, especialmente, a população indígena. Além disso, foi notável a existência de surtos de febre amarela “bicha” (como era conhecida no período colonial), desde 1688, permanecendo até o século XIX, de forma que Salvador era considerada o epicentro da doença no país. No século XX, outro surto assustou os baianos, provocando muitas mortes, a chamada “gripe espanhola”; foram muitas as doenças provocadas por diferentes tipos de vírus e bactérias ao longo do tempo.

Para explorar esses e outros aspectos da história da saúde em múltiplos tempos e espaços, organizamos a exploração dos conteúdos em três módulos:

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5 ● Por que estudar História?

● O que é epidemia/pandemia?

● Diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia; ● A covid-19 e os desafios do isolamento social;

● As pandemias na História: Peste Antonina (165–180); Peste de Cipriano (250–271); Peste de Justiniano (541); Peste do Egito (430 a.C.); Peste Bubônica (1300);

Módulo II

● O impacto da colonização na saúde dos indígenas; ● Saúde Pública no século XVIII-XIX;

● A assistência à saúde nas constituições brasileiras de 1824 e 1891; ● Epidemias do século XIX e as questões sociais, políticas e econômicas; ● A Revolta da Vacina;

Módulo III

● A Bahia e a saúde nos séculos XVIII-XIX; ● Epidemias no sertão Baiano;

● A “gripe espanhola” na Bahia; ● A saúde na Era Vargas;

● Saúde Pública no Brasil e Bahia durante a Ditadura; ● A questão da saúde da mulher no século XX.

Atentos ao processo de conhecimento como produção de sentido e problematização, criamos duas estratégias básicas para explorar os conteúdos de cada um dos módulos. A primeira consistiu em estabelecer, sempre que possível, uma dialética temporal entre presente e passado, partindo sempre de questões atuais para emprestar sentido aos aspectos históricos situados em tempos recuados. A segunda incidiu sobre a necessidade de instaurar debates em torno dos conteúdos, para isso lançávamos questões para a discussão coletiva, tais como: como atuou o poder público para combater os efeitos das enfermidades? Que medidas preventivas foram recomendadas para evitar novos surtos? Como eram as campanhas de saúde pública? Havia divergências de orientação quanto às estratégias de enfrentamento das

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6 doenças? Ocorria o dilema entre salvar vidas ou preservar a economia? Como reagiu a população às medidas protetivas? As doenças atingiam da mesma forma os diferentes extratos da sociedade?

Para ajudar na divulgação do curso, contamos com o apoio da professora Verônica Nunes Gordiano, do Colégio Helena Magalhães, instituição parceira do estágio supervisionado dos alunos da UNEB. Para incentivar as inscrições, criamos um texto explicativo sobre o curso de extensão e o divulgamos em grupos whatsapp freqüentados pelos alunos. As inscrições foram online, mediante o preenchimento do formulário google.

Cinquenta alunos, entre 18 e 65 anos de idade, se inscreveram. Considerando o curto espaço de tempo que tivemos para a divulgação do curso e estarmos num contexto de isolamento social, por causa da pandemia, julgamos ter conseguido um bom número de inscritos. São alunos das escolas Helena Magalhães e Duque de Caxias, situadas em dois importantes bairros negros e populares de Salvador: Beiru/Tancredo Neves e Liberdade, respectivamente.

Logo nos primeiros encontros, apuramos a melhor maneira de realizarmos nossos encontros semanais. Com o auxílio dos participantes, optamos por usar o aplicativo zoom, uma plataforma de reunião online. Os cursistas participaram ativamente de sua escolha, apontando como vantagem desse aplicativo o fato de ele suportar um número razoavelmente elevado de usuários e permitir que a função telefone permanecesse desligada durante seu uso. Também debatemos os usos do instagram, whatsapp e youtube. Quanto à plataforma de filmes e canais de músicas que íamos explorar, sugerimos que consultassem as mais populares e de fácil acesso.

Mediados então pelas tecnologias digitais, promovemos leituras individuais e coletivas de textos sintéticos, mas significativos em relação aos temas tratados. Recorremos a slides com esquemas de apresentação de ideias, imagens e alguns vídeos curtos para fomentar o debate. Quanto aos filmes, discutimos alguns que tratavam direta ou indiretamente de pandemias, a exemplo de: “Contágio”, “A gripe”, “Sentidos de amor”, “Eu sou a lenda” etc. Esses filmes contribuíram para a reflexão sobre cenários pandêmicos e possibilidades de relação com o momento atual. Em geral, depois de assistidos ou consultados, os filmes eram submetidos ao debate coletivo, com oportunidade para que os cursistas apresentassem seus pontos de vista, estabelecendo conexões com o cotidiano ou algum outro tema já explorado.

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7 Também aproveitávamos para problematizar certas abordagens das pandemias propostas pelos filmes, ao difundir determinadas representações, valores e até estereótipos.

Quanto às músicas, também compuseram o cenário complementar da aprendizagem; por exemplo, canções que possibilitavam explorar contextos que impactavam na saúde coletiva, foram os casos de “O mundo não se acabou”, de Carmem Miranda; “Corona Funk”, do Mc Thelinho.

Além desses mediadores, o curso contou ainda com um conjunto de quatro lives, todas motivadas pela necessidade de um olhar interdisciplinar sobre as pandemias, afinal era um tema de grande complexidade, que exigia múltiplas leituras e interpretações. Assim, convidamos profissionais e estudantes de diferentes áreas (nutrição, direito, biologia, psicologia) para participarem do curso, realizando algumas exposições mais técnicas sobre o assunto, o que contribuiu para gerar informações, tirar dúvidas e fomentar o debate.

No caso da live de biologia, o professor Jolfer dos Santos Santa Rita trouxe importantes informações sobre o vírus e as medidas protetivas a serem tomadas nesse momento. Aproveitou para chamar a atenção para algumas “fake news” que circulam socialmente, além de promover uma articulação mais estreita entre história e biologia, ao trazer cenários em que o desconhecimento biológico foi determinante para o agravamento da doença, como no caso da “gripe espanhola”.

A live de direito, ministrada por Carlos Alberto Ferreira de Jesus Junior, destacou os problemas legais que envolvem o distanciamento social e usos de equipamentos. Discutiu a importância das leis para garantir a proteção social e a subsistência da população, especialmente dos trabalhadores e pessoas mais vulneráveis. Frisou a importância da garantia de direitos em um momento como este de pandemia. Também aproveitou para debater algumas questões lançadas pelos alunos: se ficar em casa era de fato um direito ou um privilégio e sobre ser considerado essencial ou não o serviço das empregadoras domésticas.

A terceira live foi na área de Nutrição. A ideia surgiu de diálogos informais com os cursistas e da necessidade de compreender como a alimentação se tornava um veículo de fake news nesses momentos; a exposição foi feita pela nutricionista Gabriela da Costa Barbosa, que conversou com os alunos sobre alimentação em tempos de pandemia, considerando os bons hábitos, mas também os equívocos e mitos sobre a relação entre nutrientes e imunidade.

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8 A última live do curso foi ministrada pela formanda Emily Oliveira da Silva, que discutiu sobre a necessidade de em momentos como esse cuidar da saúde mental, saber lidar com a ansiedade e com outras doenças que afloram nesse período. De todas as lives, essa foi a mais relevante, segundo a maioria dos cursistas, seja porque tratou de problemas que afetavam um número significativo de pessoas, seja por ter aprendido a buscar ajuda caso necessitassem.

Apesar dessas lives terem se concentrado em problemas contemporâneos, em diversos momentos, quando se teve oportunidade, estabelecemos uma ponte com o passado, de problemas semelhantes vivenciados por sujeitos de outros tempos e espaços.

Arriscando um balanço geral sobre o curso, afinal ele ainda está em fase de conclusão, é possível afirmar que a experiência tem sido bastante significativa para os cursistas, a julgar pelo nível de participação e engajamento da turma com as atividades propostas. Como parte das aulas era gravada, assim como as lives, muitos podiam retomar o assunto para tirar dúvidas, estudar ou mesmo reacender as discussões através do grupo de whatsapp da turma. Durante as aulas, foi possível verificar que alguns cursistas ficavam mais interessados em explorar o contexto histórico do qual emergiam as enfermidades, já outros davam mais atenção aos seus aspectos propriamente biológicos e medicinais. No fundo, ambos se complementavam. Também reconheceram a importância em estudar as epidemias/pandemias em perspectiva histórica, pelas possibilidades de conhecer como as sociedades passadas lidavam com os problemas sanitários em comparação com o presente, estabelecendo assim uma importante relação entre semelhanças e diferenças.

Quanto aos desafios enfrentados durante a execução do curso, tiveram maior peso aqueles relacionados à mediação tecnológica. Em muitos momentos, o sinal de internet oscilava, o suficiente para “travar” a live ou aula. Em outros momentos, alguns cursistas não conseguiam acessar o aplicativo e por isso acabavam tendo dificuldade de acompanhar as atividades ao vivo e interagir com os colegas, o professor ou algum convidado. Afora esses aspectos técnicos, também não foi fácil exercitar a mediação, de modo a garantir que cada um se manifestasse num universo de 50 vozes. Ademais, na condição de professor, era importante exercitar o respeito ao dissenso sem cair no relativismo, já que em alguns momentos as opiniões entre os cursistas divergiam bastante.

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9 De todo modo, a experiência extensionista aqui relada trouxe muitos ganhos e aprendizados, pela possibilidade de contribuir para a formação num duplo sentido, para aqueles que buscavam uma oportunidade de enriquecer seus conhecimentos sobre um problema socialmente significativo, e para nós professores de história que estamos aprendendo a lidar com um ensino remoto, mediado pelas tecnologias digitais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico

Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras; 2000, p. 127-138.

CASTRO SANTOS, Luiz A. de; FARIA, Lina Rodrigues de. A reforma sanitária no Brasil: ecos da Primeira República. Bragança Paulista: EDUSF; 2003.

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

LE GOFF, Jacques (org.). As doenças têm história. Lisboa: Terramar, 1991.

SANTOS, Luiz Antonio de Castro. “Um século de Coléra: itinerário do medo”. Physis. Revista de Saúde Coletiva, vol. 4. Nº1, pp. 79-110, 1994.

SOUZA, Christiane Maria Cruz de. A gripe espanhola na Bahia: saúde, política e medicina em tempos de epidemia. Salvador: Rio de Janeiro: EDUFBA/FIOCRUZ; 2009.

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