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Epilepsia Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

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Academic year: 2021

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(1)

Epilepsia

Epilepsia

(2)

Não existe a enfermidade

Não existe a enfermidade

epilepsia

epilepsia

, mas sim

, mas sim

um grupo de transtornos da fun

um grupo de transtornos da fun

ç

ç

ão cerebral

ão cerebral

que, de acordo com a causa, localiza

que, de acordo com a causa, localiza

ç

ç

ão, ou

ão, ou

outras circunstâncias (idade, ambiência interna e

outras circunstâncias (idade, ambiência interna e

externa

externa

), se explicitam EEG e clinicamente de

), se explicitam EEG e clinicamente de

forma diversa. Da

forma diversa. Da

í

í

ser mais correcta a

ser mais correcta a

designa

designa

ç

ç

ão

ão

epilepsias

epilepsias

.

.

A epilepsia

A epilepsia

é

é

considerada como um sintoma dum

considerada como um sintoma dum

transtorno da fun

transtorno da fun

ç

ç

ão cerebral. Todavia existem

ão cerebral. Todavia existem

outros tipos de altera

outros tipos de altera

ç

ç

ões da fun

ões da fun

ç

ç

ão cerebral.

ão cerebral.

Epilepsia

Epilepsia

(3)

Epilepsia

Epilepsia

Transtornos do fluxo sangu

Transtornos do fluxo sangu

í

í

neo cerebral

neo cerebral

Funcional (Funcional (exex: ataques de desmaio : ataques de desmaio vasovaso--vagalvagal))

Orgânico (Orgânico (exex: ataques causados por enfermidade arterial do tronco : ataques causados por enfermidade arterial do tronco basilar e art

basilar e artéérias vertebrais)rias vertebrais)

Altera

Altera

ç

ç

ões do enc

ões do enc

é

é

falo (

falo (

ex

ex

: tumores do sistema

: tumores do sistema

ventricular)

ventricular)

Transtornos da composi

Transtornos da composi

ç

ç

ão sangu

ão sangu

í

í

nea (

nea (

ex

ex

: hipoglicemia,

: hipoglicemia,

diminui

diminui

ç

ç

ão do

ão do

cortisol

cortisol

s

s

é

é

rico

rico

, medicamentos)

, medicamentos)

Transtornos

Transtornos

psiconeur

psiconeur

ó

ó

ticos

ticos

e estados

e estados

catat

catat

ó

ó

nicos

nicos

Narcolepsia: s

Narcolepsia: s

í

í

ndrome de catalepsia

ndrome de catalepsia

Simula

Simula

ç

ç

ão

ão

Epilepsia

Epilepsia

Os diversos transtornos da

Os diversos transtornos da

fun

(4)

Epilepsia

Epilepsia

Tradu

Tradu

ç

ç

ão cl

ão cl

í

í

nica de descargas neuronais,

nica de descargas neuronais,

parox

parox

í

í

sticas

sticas

e recorrentes, que podem dar

e recorrentes, que podem dar

perturba

perturba

ç

ç

ões da sensibilidade,

ões da sensibilidade,

motilidade

motilidade

, das

, das

fun

fun

ç

ç

ões viscerais, do comportamento ou da

ões viscerais, do comportamento ou da

consciência.

consciência.

As varia

As varia

ç

ç

ões das zonas cerebrais activadas, a

ões das zonas cerebrais activadas, a

sua generaliza

sua generaliza

ç

ç

ão ou não, a maior ou menor

ão ou não, a maior ou menor

intensidade, explicam o seu grande

intensidade, explicam o seu grande

polimorfismo.

polimorfismo.

Conceito

(5)

A maior ou menor excitabilidade da c

A maior ou menor excitabilidade da c

é

é

lula nervosa est

lula nervosa est

á

á

regulada pela chamada

regulada pela chamada

bomba de s

bomba de s

ó

ó

dio

dio

.

.

A excitabilidade nas sinapses altera

A excitabilidade nas sinapses altera

-

-

se pela liberta

se pela liberta

ç

ç

ão na

ão na

membrana da sinapse de substâncias

membrana da sinapse de substâncias

excitat

excitat

ó

ó

rias

rias

ou inibit

ou inibit

ó

ó

rias.

rias.

Existem certos grupos de neur

Existem certos grupos de neur

ó

ó

nios, centros inibit

nios, centros inibit

ó

ó

rios, que

rios, que

controlam a eventual produ

controlam a eventual produ

ç

ç

ão de descargas repetidas.

ão de descargas repetidas.

O tecido nervoso pode tornar

O tecido nervoso pode tornar

-

-

se

se

hiperexcit

hiperexcit

á

á

vel

vel

por diversos

por diversos

factores:

factores:

pirexia

pirexia

, hipoxia,

, hipoxia,

hipocalcemia

hipocalcemia

,

,

sobre

sobre

-

-

hidrata

hidrata

ç

ç

ão

ão

,

,

hipoglicemia, alcalose, abstinência de barbit

hipoglicemia, alcalose, abstinência de barbit

ú

ú

ricos,

ricos,

enfermidades difusas do enc

enfermidades difusas do enc

é

é

falo (

falo (

ex

ex

:

:

neurolipoidose

neurolipoidose

), toxinas.

), toxinas.

Como transtorno relativo que

Como transtorno relativo que

é

é

, pode aparecer em indiv

, pode aparecer em indiv

í

í

duos

duos

normais, face

normais, face

à

à

intensidade de certos est

intensidade de certos est

í

í

mulos ps

mulos ps

í

í

quicos,

quicos,

f

f

í

í

sicos ou qu

sicos ou qu

í

í

micos.

micos.

¾

¾

ExEx: fadiga intensa, denti: fadiga intensa, dentiçção, febre, alcoolismo, luz flutuante, ão, febre, alcoolismo, luz flutuante, est

estíímulos auditivos, movimentos bruscos.mulos auditivos, movimentos bruscos.

Epilepsia

Epilepsia

Excitabilidade cerebral.

Excitabilidade cerebral.

Mecanismos e factores desencadeantes.

(6)

Epilepsia

Epilepsia

idiop

idiop

á

á

tica

tica

Clinicamente a epilepsia

Clinicamente a epilepsia

é

é

um s

um s

í

í

ndrome (mais do

ndrome (mais do

que uma doen

que uma doen

ç

ç

a); deveremos, portanto,

a); deveremos, portanto,

investigar sempre a causa. Se não se detecta a

investigar sempre a causa. Se não se detecta a

causa trata

causa trata

-

-

se provavelmente de epilepsia

se provavelmente de epilepsia

idiop

idiop

á

á

tica

tica

.

.

Epilepsia sintom

Epilepsia sintom

á

á

tica

tica

Sempre que seja poss

Sempre que seja poss

í

í

vel apurar a causa.

vel apurar a causa.

Epilepsia

Epilepsia

Classifica

(7)

À

À

roda de 0,5%.

roda de 0,5%.

Perto de 2/3 come

Perto de 2/3 come

ç

ç

am antes dos 20 anos;

am antes dos 20 anos;

ap

ap

ó

ó

s os 20 anos existe razo

s os 20 anos existe razo

á

á

vel suspeita

vel suspeita

de ser secund

de ser secund

á

á

ria (nomeadamente a

ria (nomeadamente a

tumor cerebral).

tumor cerebral).

Se os pais tiverem ambos uma epilepsia

Se os pais tiverem ambos uma epilepsia

idiop

idiop

á

á

tica

tica

existem fortes possibilidades de

existem fortes possibilidades de

85% dos filhos sofrerem do mesmo mal.

85% dos filhos sofrerem do mesmo mal.

Epilepsia

Epilepsia

Incidência

(8)

H

H

á

á

sempre

sempre

hiperactiva

hiperactiva

ç

ç

ão

ão

das estruturas

das estruturas

nervosas do S.N.C. e diminui

nervosas do S.N.C. e diminui

ç

ç

ão do limiar

ão do limiar

de excitabilidade (que pode ser

de excitabilidade (que pode ser

constitucional).

constitucional).

Mesmo em pessoas normais um choque

Mesmo em pessoas normais um choque

el

el

é

é

ctrico ou uma droga

ctrico ou uma droga

convulsivante

convulsivante

podem originar convulsões.

podem originar convulsões.

Epilepsia

Epilepsia

Fisiopatologia

(9)

A diminui

A diminui

ç

ç

ão do limiar convulsivo torna o S.N.C.

ão do limiar convulsivo torna o S.N.C.

mais excit

mais excit

á

á

vel.

vel.

A febre, a

A febre, a

hiperglicemia

hiperglicemia

, o

, o

stress

stress

, a estimula

, a estimula

ç

ç

ão

ão

luminosa intermitente (E.L.I.), a

luminosa intermitente (E.L.I.), a

hiperpneia

hiperpneia

(provocando alcalinidade), a

(provocando alcalinidade), a

an

an

ó

ó

xia

xia

, as

, as

infec

infec

ç

ç

ões que atingem o S.N.C., a

ões que atingem o S.N.C., a

hipocalcemia

hipocalcemia

,

,

a

a

hiperidrata

hiperidrata

ç

ç

ão

ão

, as toxinas, favorecem o

, as toxinas, favorecem o

aparecimento das crises.

aparecimento das crises.

As crian

As crian

ç

ç

as são mais suscept

as são mais suscept

í

í

veis.

veis.

Factores

Factores

desencadeantes

(10)

Magia e razãoMagia e razão

Sempre houve luta entre a magia e a razão. At

Sempre houve luta entre a magia e a razão. Atéé o Evangelho apoia, de alguma forma, a causa demono Evangelho apoia, de alguma forma, a causa demonííaca da aca da epilepsia. Da

epilepsia. Daíí as preces, os jejuns e os exorcismos. as preces, os jejuns e os exorcismos.

BabilBabilóóniania S

Sééc.c.XVII A.C. XVII A.C. --O cO cóódigo de digo de HamurHamuráábibi referia que um ataque epilreferia que um ataque epilééptico que afectasse um escravo antes de um ptico que afectasse um escravo antes de um mês de garantia dava direito

mês de garantia dava direito àà devoludevoluçção do mesmo.ão do mesmo.

GrGréécia cia

No mercado de escravos, os gregos faziam girar uma roda en

No mercado de escravos, os gregos faziam girar uma roda entre o escravo e o sol a fim de produzir o que hoje tre o escravo e o sol a fim de produzir o que hoje se chama E.L.I. Facilitava

se chama E.L.I. Facilitava--se assim o aparecimento do ataque em pessoas com predisposise assim o aparecimento do ataque em pessoas com predisposiçção para tal. ão para tal.

Roma Roma Parece que J

Parece que Júúlio Clio Céésar era epilsar era epilééptico. Os comptico. Os comíícios eram interrompidos quando um assistente tinha uma crise. cios eram interrompidos quando um assistente tinha uma crise. Da

Daíí ainda hoje se chamar ainda hoje se chamar àà epilepsia doenepilepsia doençça comicial. Na antiguidade grega e romana a epilepsia era a comicial. Na antiguidade grega e romana a epilepsia era considerada uma doen

considerada uma doençça sagrada.a sagrada.

HipHipóócrates crates

(400 anos A.C.)

(400 anos A.C.) --A epilepsia não era uma doenA epilepsia não era uma doençça divina. Tinha uma causa orgânica cuja sede estava no S.N.C. a divina. Tinha uma causa orgânica cuja sede estava no S.N.C.

Idade mIdade méédiadia

Esqueceu

Esqueceu--se grande parte do conhecimento se grande parte do conhecimento hipocrhipocrááticotico. Mesmo no renascimento, a epilepsia voltou a estar . Mesmo no renascimento, a epilepsia voltou a estar

impregnada de elementos m

impregnada de elementos máágicos.gicos.

Evolu

(11)

Classifica

Classifica

ç

ç

ão Cl

ão Cl

í

í

nica

nica

Epilepsia

Epilepsia

Causas intra cranianas (tumores ,A.V.C....) Causas intra cranianas (tumores ,A.V.C....) Causas extra cranianas (

Causas extra cranianas (ananóóxiaxia, hipoglicemia,...), hipoglicemia,...) Ausências

Ausências Crises

Crises AcinAcinééticasticas Crises

Crises MioclMioclóónicasnicas

Grande Mal Grande Mal Pequeno Mal Pequeno Mal

Epilepsia secund Epilepsia secundááriaria

Sintom

Sintomááticatica Epilepsia Prim Epilepsia Primááriaria

Idiop

(12)

Epilepsia Prim

Epilepsia Prim

á

á

ria (

ria (

idiop

idiop

á

á

tica

tica

)

)

– Sem causa aparente e caracterizada clinicamente por:Sem causa aparente e caracterizada clinicamente por: –

– Convulsões maiores (ataque epilConvulsões maiores (ataque epilééptico intenso)ptico intenso) –

– Convulsões menores Convulsões menores

• Ausências (ataque epilAusências (ataque epilééptico leve)ptico leve)

• Convulsões Convulsões mioclmioclóónicasnicas

• Convulsões Convulsões acinacinééticasticas

Epilepsia sintom

Epilepsia sintom

ática (secund

á

tica (secund

ária)

á

ria)

– Devido a causas Devido a causas intracranianasintracranianas –

– Devidas a causas Devidas a causas extracranianasextracranianas

• Caracterizada por:Caracterizada por:

™

™ Sintomas corticais focaisSintomas corticais focais

Epilepsia

Epilepsia

Classifica

(13)

Classifica

Classifica

ç

ç

ão Internacional

ão Internacional

Epilepsia

Epilepsia

Com sintomas elementares

Sensoriais Motores Vegetativos

Crises generalizadas

Crises parciais

Crises parciais secundariamente generalizadas Com sintomas complexos

Pequeno Mal Grande Mal

Epilepsia Temporal

Crises não classificáveis

Crises Unilaterais

(14)

Grande malGrande mal

¾

¾ Perda da consciência; brutal, com queda, Perda da consciência; brutal, com queda, ààs vezes com grito.s vezes com grito.

¾

¾ Fase tFase tóónica. Dura mais ou menos 10 segundos. Rigidez generalizada, habinica. Dura mais ou menos 10 segundos. Rigidez generalizada, habitualmente tualmente em

em hiperextensãohiperextensão, apneia e cianose., apneia e cianose.

¾

¾ Fase Fase clclóónicanica. Dura entre 2 e 3 minutos. Precedida de respira. Dura entre 2 e 3 minutos. Precedida de respiraçção profunda e ruidosa. ão profunda e ruidosa. Tonos interrompido ritmicamente; convulsões; feridas na l

Tonos interrompido ritmicamente; convulsões; feridas na lííngua; espuma entre os ngua; espuma entre os l

láábios; bios; ààs vezes emissão de urina ou fezes.s vezes emissão de urina ou fezes.

¾

¾ Coma epilComa epilééptico. ptico. ÉÉ a fase pa fase póós crs críítica. tica. ÉÉ um coma profundo que dura mais ou menos um coma profundo que dura mais ou menos 15 minutos. Depois assiste

15 minutos. Depois assiste--se se àà recuperarecuperaçção da consciência, passando pelo estupor, ão da consciência, passando pelo estupor, sonolência e

sonolência e obnubilaobnubilaççãoão (sintomas (sintomas ppóóss--ictaisictais). ). ÀÀs vezes hs vezes háá automatismos e furor automatismos e furor p

póóss--ictaisictais. .

Pequeno malPequeno mal

¾

¾ AusênciasAusências

¾

¾ Crises Crises acinacinééticasticas

¾

¾ Crises Crises mioclmioclóónicasnicas

Estado de mal epilEstado de mal epiléépticoptico

Epilepsias Generalizadas

(15)

Em geral são de curta dura

Em geral são de curta dura

ç

ç

ão (pouco segundos). Nestas perdas

ão (pouco segundos). Nestas perdas

transit

transitó

órias da continuidade da consciência, o paciente, geralmente

rias da continuidade da consciência, o paciente, geralmente

uma crian

uma crianç

ça, actua da seguinte forma:

a, actua da seguinte forma:

¾

¾ Repentinamente interrompe o que estRepentinamente interrompe o que estáá a fazer (comer, jogar ou falar)a fazer (comer, jogar ou falar) ¾

¾ Pode Pode ““fixar a vistafixar a vista”” para a frente ou olhar para cima.para a frente ou olhar para cima. ¾

¾ Durante alguns segundos não responde, não fala nem compreende a Durante alguns segundos não responde, não fala nem compreende a palavra falada

palavra falada

¾

¾ Depois deste episDepois deste episóódio continua o que estava a fazer antes do ataque e dio continua o que estava a fazer antes do ataque e at

atéé pode não dar conta do que lhe aconteceu.pode não dar conta do que lhe aconteceu.

Os ataques podem ser muito frequentes (10, 20, mesmo 100

Os ataques podem ser muito frequentes (10, 20, mesmo 100

ataques por dia); em alguns enfermos as descargas el

ataques por dia); em alguns enfermos as descargas elé

éctricas

ctricas

anormais ocorrem quase continuamente (estado benigno epil

anormais ocorrem quase continuamente (estado benigno epil

é

é

ptico

ptico

leve) mantendo

leve) mantendo-

-se o paciente em estado relativamente confuso.

se o paciente em estado relativamente confuso.

O ataque epilé

O ataque epil

éptico leve pode apresentar

ptico leve pode apresentar

-se s

-

se só

ó

ou pode estar

ou pode estar

associado a ataques intensos (crises de grande mal)

associado a ataques intensos (crises de grande mal)

Epilepsia

Epilepsia

Ausências: ataque epil

(16)

A

A

mioclonia

mioclonia

corresponde a uma manifestaç

corresponde a uma manifesta

ção motora de um sistema

ão motora de um sistema

neuronal

neuronal

hiperexcit

hiperexcit

á

á

vel

vel

. Pode apresentar

. Pode apresentar

-

-

se nos pares

se nos pares

craneanos

craneanos

(

(

ex: facial) e na medula espinal, embora estas manifesta

ex

: facial) e na medula espinal, embora estas manifestaç

ção não

ão não

sejam consideradas como epil

sejam consideradas como epilé

épticas. Manifestam

pticas. Manifestam-

-se por

se por

sacudidelas de um ou v

sacudidelas de um ou vá

ários membros ou pode estar associada com

rios membros ou pode estar associada com

ataques do t

ataques do tó

ó

nus postural (convulsões acin

nus postural (convulsões

aciné

éticas

ticas) ou convulsões

) ou convulsões

t

ónico

nico-

-cl

cló

ónicas

nicas

maiores.

maiores.

Podem apresentar-

Podem apresentar

-se na epilepsia prim

se na epilepsia prim

ária ou na epilepsia

á

ria ou na epilepsia

secund

secundá

ária. Nesta manifesta

ria. Nesta manifesta-

-se nas seguintes circunstâncias:

se nas seguintes circunstâncias:

¾

¾ Enfermidade difusa do encEnfermidade difusa do encééfalo (encefalitefalo (encefalite……)) ¾

¾ Epilepsia Epilepsia mioclmioclóónicanica familiar (estado degenerativa familiarfamiliar (estado degenerativa familiar……)) ¾

¾ MiocloniaMioclonia de acde acçção (sequela de lesão encefão (sequela de lesão encefáálicalica……)) ¾

¾ Espasmos infantisEspasmos infantis Transtornos bioqu

Transtornos bioquíímicos (insuficiência renal, hepmicos (insuficiência renal, hepááticatica……))

Epilepsia

Epilepsia

Convulsões

(17)

Constituem um tipo particular de epilepsia generalizada

Constituem um tipo particular de epilepsia generalizada

(sintom

(sintomá

ática). Ocorre em lactentes. Pode haver dois grupos causais:

tica). Ocorre em lactentes. Pode haver dois grupos causais:

¾

¾ Os espasmos infantis estão possivelmente relacionados com o atraOs espasmos infantis estão possivelmente relacionados com o atraso da so da matura

maturaçção da mielina.ão da mielina. ¾

¾ O estado associaO estado associa--se com enfermidade cerebral: por exemplo se com enfermidade cerebral: por exemplo traumatismo cerebral do nascimento, encefalopatia, defeitos cong

traumatismo cerebral do nascimento, encefalopatia, defeitos congéénitos nitos e outros.

e outros.

A crise manifesta

A crise manifesta

-

-

se:

se:

¾

¾ Entre os 3 e os 7 meses de idade.Entre os 3 e os 7 meses de idade. ¾

¾ O sintoma inicial O sintoma inicial éé geralmente um convulsão acompanhada de geralmente um convulsão acompanhada de movimentos da cabe

movimentos da cabeçça, flexão do corpo para diante (movimento de a, flexão do corpo para diante (movimento de canivete) e frequentemente um grito.

canivete) e frequentemente um grito.

¾

¾ Quando não tratada pode complicarQuando não tratada pode complicar--se, evoluindo para estados de se, evoluindo para estados de epilepsia cl

epilepsia cláássica (grande ou pequeno mal, ou para estados de ssica (grande ou pequeno mal, ou para estados de subanormalidade subanormalidade..

Epilepsia

Epilepsia

Espasmos infantis

Espasmos infantis

(18)

O conceito de que a epilepsia pode ter uma origem focal

O conceito de que a epilepsia pode ter uma origem focal

no enc

no enc

é

é

falo não

falo não

é

é

novo. Foi

novo. Foi

Hughlings

Hughlings

Jackson

Jackson

que, em

que, em

1888, descreveu convulsões activadas por lesões do

1888, descreveu convulsões activadas por lesões do

uncus

uncus

.

.

É

É

importante reconhecer que as convulsões

importante reconhecer que as convulsões

parciais (focais, geralmente corticais), têm uma

parciais (focais, geralmente corticais), têm uma

patologia subjacente.

patologia subjacente.

Muitas vezes as altera

Muitas vezes as altera

ç

ç

ões da fun

ões da fun

ç

ç

ão cortical, quer

ão cortical, quer

sejam motoras, sensoriais ou ps

sejam motoras, sensoriais ou ps

í

í

quicas, que precedem

quicas, que precedem

uma convulsão maior, são designadas como a

uma convulsão maior, são designadas como a

aura

aura

.

.

As convulsões corticais focais podem provir de qualquer

As convulsões corticais focais podem provir de qualquer

parte do

parte do

cortex

cortex

e podem ser classificadas de acordo com

e podem ser classificadas de acordo com

Epilepsia

Epilepsia

Epilepsias Parciais

(19)

Cortex

Cortex

parietal motor

parietal motor

: movimentos cl

: movimentos

cló

ónicos

nicos,

,

às vezes t

à

s vezes tó

ónicos, de

nicos, de

um membro ou parte do mesmo.

um membro ou parte do mesmo.

Cortex

Cortex

parietal sensitivo

parietal sensitivo

(post

(

post

-rolândico

-

rolândico

): parestesias.

): parestesias.

Cortex

Cortex

occipital

occipital

: convulsões negativas –

: convulsões negativas

transtorno leve repentino

transtorno leve repentino

do campo visual. Convulsões positivas

do campo visual. Convulsões positivas –

alucinaç

alucina

ções visuais

ões visuais

informes (luzes cintilantes

informes (luzes cintilantes…

); se o lobo temporal adjacente está

); se o lobo temporal adjacente est

á

envolvido podem aparecer alucina

envolvido podem aparecer alucinaç

ções formais e complexas (cenas,

ões formais e complexas (cenas,

paisagens

paisagens…

…)

)

Cortex

Cortex

frontal

frontal

: frequentemente sem sintomas focais pois,

: frequentemente sem sintomas focais pois,

geralmente, h

geralmente, há

á

perda de consciência sendo confundidas com

perda de consciência sendo confundidas com

epilepsia generalizada (

epilepsia generalizada (

idiop

idiop

á

á

tica

tica

). Ainda que o estado epil

). Ainda que o estado epil

é

é

ptico

ptico

possa ser uma complica

possa ser uma complica

ç

ç

ão de qualquer forma de epilepsia, parece

ão de qualquer forma de epilepsia, parece

haver uma predisposi

haver uma predisposiç

ção particular em rela

ão particular em relaç

ção

ão

às convulsões

à

s convulsões

resultantes da lesão frontal.

resultantes da lesão frontal.

Epilepsia

Epilepsia

Epilepsias Parciais

(20)

Crises parciais com sintomatologia elementar

Crises parciais com sintomatologia elementar

9

9

Crises motoras: Crises motoras: JacsonianasJacsonianas, , adversivasadversivas, de linguagem, de linguagem

9

9

Crises sensoriais ou sensitivas: Crises sensoriais ou sensitivas: somatosomato--sensitivassensitivas; ;

9

9

visuais; auditivas; olfactivas; gustativas.visuais; auditivas; olfactivas; gustativas.

9

9

Crises vegetativas: digestivas; peso Crises vegetativas: digestivas; peso epigepigáástricostrico; ; hipersaliva

hipersalivaççãoão..

Crises parciais com sintomatologia complexa

Crises parciais com sintomatologia complexa

As mais frequentes são as derivadas da epilepsia temporal,

As mais frequentes são as derivadas da epilepsia temporal,

cujos sintomas principais são:

cujos sintomas principais são:

9

9

Automatismo Automatismo

9

9

Aura abdominal Aura abdominal

9

9

AlucinaAlucinaçções (olfactivas, auditivas, gustativas...) ões (olfactivas, auditivas, gustativas...)

9

9

Transtornos mnTranstornos mnéésicos sicos

9

9

Estados Estados oniroidesoniroides

Epilepsias Parciais

(21)

Epilepsia

Epilepsia

Epilepsia Parcial

Epilepsia Parcial

(Cortical, Sintom

(22)

Epilepsia

Epilepsia

Epilepsia Parcial

Epilepsia Parcial

(Cortical, Sintom

(23)

Epilepsia

Epilepsia

Epilepsia e Histeria

Epilepsia e Histeria

Diagn

Diagn

ó

ó

stico diferencial

stico diferencial

EPILEPSIA

EPILEPSIA

HISTERIA

HISTERIA

Aparecimento do ataque

Aparecimento do ataque SSóó ou acompanhado. De ou acompanhado. De noite ou de dia

noite ou de dia Geralmente acompanhado e Geralmente acompanhado e relacionado com

relacionado com emocõesemocões O ataque

O ataque Geralmente conforme um Geralmente conforme um dos tipos cl

dos tipos cláássicosssicos Frequentemente bizarro. Frequentemente bizarro. Raro morder a lRaro morder a líínguangua ASPECTO DURANTE O

ASPECTO DURANTE O

ATAQUE

ATAQUE Cianose ou palidezCianose ou palidez Frequentemente sem qualquer modificaçFrequentemente sem qualquer modificaçãoão Incontinência durante o

Incontinência durante o

ataque

ataque FrequenteFrequente Muito raraMuito rara

Reflexos

Reflexos corneanoscorneanosdurante durante o ataque

o ataque AusentesAusentes PresentesPresentes

Reflexos plantares

Reflexos plantares Frequentemente em Frequentemente em extensão

extensão Em flexãoEm flexão E.E.G.

E.E.G. Potenciais anormais no Potenciais anormais no ataque ou fora dele

(24)

Epilepsia

Epilepsia

Ausências e ataques leves da epilepsia temporal

Ausências e ataques leves da epilepsia temporal

Diagn

Diagnóóstico diferencialstico diferencial

Ataque Epil

Ataque Epilééptico Leveptico Leve Convulsão do lobo TemporalConvulsão do lobo Temporal

Idade

Idade Da infância aos 20 anosDa infância aos 20 anos Qualquer idadeQualquer idade Causa

Causa IdiopIdiopááticatica(constitucional) (constitucional) heredit

hereditááriaria anSecundSecundanóóxiaxia, infec, infecáária a traumatismo, ria a traumatismo, çção, tumorão, tumor……

Frequência dos ataques

Frequência dos ataques Numerosos ou muito numerososNumerosos ou muito numerosos Menos frequente; se nocturno Menos frequente; se nocturno pode não ser reconhecido

pode não ser reconhecido

Manifesta

Manifestaçção ão pospos--ictalictal NadaNada Frequente a confusão Frequente a confusão ppóóss--ictalictal

EEG

EEG Espiga simEspiga siméétrica bilateralmente trica bilateralmente sincr

sincróónica; actividade onda lentanica; actividade onda lenta Frequente anomalia no lobo temporalFrequente anomalia no lobo temporal Outras investiga

(25)

• John M. John M. SutherlandSutherland, , HowardHoward TaitTait, M. J. , M. J. EadieEadie, Henry , Henry MillerMiller

• Carlos Mota CardosoCarlos Mota Cardoso

Epilepsia

Epilepsia

Bibliografia

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F I M

F I M

Epilepsia

Referências

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