Epilepsia
Epilepsia
•
•
Não existe a enfermidade
Não existe a enfermidade
“
“
epilepsia
epilepsia
”
”
, mas sim
, mas sim
um grupo de transtornos da fun
um grupo de transtornos da fun
ç
ç
ão cerebral
ão cerebral
que, de acordo com a causa, localiza
que, de acordo com a causa, localiza
ç
ç
ão, ou
ão, ou
outras circunstâncias (idade, ambiência interna e
outras circunstâncias (idade, ambiência interna e
externa
externa
…
…
), se explicitam EEG e clinicamente de
), se explicitam EEG e clinicamente de
forma diversa. Da
forma diversa. Da
í
í
ser mais correcta a
ser mais correcta a
designa
designa
ç
ç
ão
ão
“
“
epilepsias
epilepsias
”
”
.
.
•
•
A epilepsia
A epilepsia
é
é
considerada como um sintoma dum
considerada como um sintoma dum
transtorno da fun
transtorno da fun
ç
ç
ão cerebral. Todavia existem
ão cerebral. Todavia existem
outros tipos de altera
outros tipos de altera
ç
ç
ões da fun
ões da fun
ç
ç
ão cerebral.
ão cerebral.
Epilepsia
Epilepsia
“
•
•
Epilepsia
Epilepsia
•
•
Transtornos do fluxo sangu
Transtornos do fluxo sangu
í
í
neo cerebral
neo cerebral
•
•
Funcional (Funcional (exex: ataques de desmaio : ataques de desmaio vasovaso--vagalvagal))•
•
Orgânico (Orgânico (exex: ataques causados por enfermidade arterial do tronco : ataques causados por enfermidade arterial do tronco basilar e artbasilar e artéérias vertebrais)rias vertebrais)
•
•
Altera
Altera
ç
ç
ões do enc
ões do enc
é
é
falo (
falo (
ex
ex
: tumores do sistema
: tumores do sistema
ventricular)
ventricular)
•
•
Transtornos da composi
Transtornos da composi
ç
ç
ão sangu
ão sangu
í
í
nea (
nea (
ex
ex
: hipoglicemia,
: hipoglicemia,
diminui
diminui
ç
ç
ão do
ão do
cortisol
cortisol
s
s
é
é
rico
rico
, medicamentos)
, medicamentos)
•
•
Transtornos
Transtornos
psiconeur
psiconeur
ó
ó
ticos
ticos
e estados
e estados
catat
catat
ó
ó
nicos
nicos
•
•
Narcolepsia: s
Narcolepsia: s
í
í
ndrome de catalepsia
ndrome de catalepsia
•
•
Simula
Simula
ç
ç
ão
ão
Epilepsia
Epilepsia
Os diversos transtornos da
Os diversos transtornos da
fun
Epilepsia
Epilepsia
•
•
Tradu
Tradu
ç
ç
ão cl
ão cl
í
í
nica de descargas neuronais,
nica de descargas neuronais,
parox
parox
í
í
sticas
sticas
e recorrentes, que podem dar
e recorrentes, que podem dar
perturba
perturba
ç
ç
ões da sensibilidade,
ões da sensibilidade,
motilidade
motilidade
, das
, das
fun
fun
ç
ç
ões viscerais, do comportamento ou da
ões viscerais, do comportamento ou da
consciência.
consciência.
•
•
As varia
As varia
ç
ç
ões das zonas cerebrais activadas, a
ões das zonas cerebrais activadas, a
sua generaliza
sua generaliza
ç
ç
ão ou não, a maior ou menor
ão ou não, a maior ou menor
intensidade, explicam o seu grande
intensidade, explicam o seu grande
polimorfismo.
polimorfismo.
Conceito
•
•
A maior ou menor excitabilidade da c
A maior ou menor excitabilidade da c
é
é
lula nervosa est
lula nervosa est
á
á
regulada pela chamada
regulada pela chamada
“
“
bomba de s
bomba de s
ó
ó
dio
dio
”
”
.
.
•
•
A excitabilidade nas sinapses altera
A excitabilidade nas sinapses altera
-
-
se pela liberta
se pela liberta
ç
ç
ão na
ão na
membrana da sinapse de substâncias
membrana da sinapse de substâncias
excitat
excitat
ó
ó
rias
rias
ou inibit
ou inibit
ó
ó
rias.
rias.
•
•
Existem certos grupos de neur
Existem certos grupos de neur
ó
ó
nios, centros inibit
nios, centros inibit
ó
ó
rios, que
rios, que
controlam a eventual produ
controlam a eventual produ
ç
ç
ão de descargas repetidas.
ão de descargas repetidas.
•
•
O tecido nervoso pode tornar
O tecido nervoso pode tornar
-
-
se
se
hiperexcit
hiperexcit
á
á
vel
vel
por diversos
por diversos
factores:
factores:
pirexia
pirexia
, hipoxia,
, hipoxia,
hipocalcemia
hipocalcemia
,
,
sobre
sobre
-
-
hidrata
hidrata
ç
ç
ão
ão
,
,
hipoglicemia, alcalose, abstinência de barbit
hipoglicemia, alcalose, abstinência de barbit
ú
ú
ricos,
ricos,
enfermidades difusas do enc
enfermidades difusas do enc
é
é
falo (
falo (
ex
ex
:
:
neurolipoidose
neurolipoidose
), toxinas.
), toxinas.
•
•
Como transtorno relativo que
Como transtorno relativo que
é
é
, pode aparecer em indiv
, pode aparecer em indiv
í
í
duos
duos
normais, face
normais, face
à
à
intensidade de certos est
intensidade de certos est
í
í
mulos ps
mulos ps
í
í
quicos,
quicos,
f
f
í
í
sicos ou qu
sicos ou qu
í
í
micos.
micos.
¾
¾
ExEx: fadiga intensa, denti: fadiga intensa, dentiçção, febre, alcoolismo, luz flutuante, ão, febre, alcoolismo, luz flutuante, estestíímulos auditivos, movimentos bruscos.mulos auditivos, movimentos bruscos.
Epilepsia
Epilepsia
Excitabilidade cerebral.
Excitabilidade cerebral.
Mecanismos e factores desencadeantes.
•
•
Epilepsia
Epilepsia
idiop
idiop
á
á
tica
tica
Clinicamente a epilepsia
Clinicamente a epilepsia
é
é
um s
um s
í
í
ndrome (mais do
ndrome (mais do
que uma doen
que uma doen
ç
ç
a); deveremos, portanto,
a); deveremos, portanto,
investigar sempre a causa. Se não se detecta a
investigar sempre a causa. Se não se detecta a
causa trata
causa trata
-
-
se provavelmente de epilepsia
se provavelmente de epilepsia
idiop
idiop
á
á
tica
tica
.
.
•
•
Epilepsia sintom
Epilepsia sintom
á
á
tica
tica
Sempre que seja poss
Sempre que seja poss
í
í
vel apurar a causa.
vel apurar a causa.
Epilepsia
Epilepsia
Classifica
•
•
À
À
roda de 0,5%.
roda de 0,5%.
Perto de 2/3 come
Perto de 2/3 come
ç
ç
am antes dos 20 anos;
am antes dos 20 anos;
ap
ap
ó
ó
s os 20 anos existe razo
s os 20 anos existe razo
á
á
vel suspeita
vel suspeita
de ser secund
de ser secund
á
á
ria (nomeadamente a
ria (nomeadamente a
tumor cerebral).
tumor cerebral).
•
•
Se os pais tiverem ambos uma epilepsia
Se os pais tiverem ambos uma epilepsia
idiop
idiop
á
á
tica
tica
existem fortes possibilidades de
existem fortes possibilidades de
85% dos filhos sofrerem do mesmo mal.
85% dos filhos sofrerem do mesmo mal.
Epilepsia
Epilepsia
Incidência
•
•
H
H
á
á
sempre
sempre
hiperactiva
hiperactiva
ç
ç
ão
ão
das estruturas
das estruturas
nervosas do S.N.C. e diminui
nervosas do S.N.C. e diminui
ç
ç
ão do limiar
ão do limiar
de excitabilidade (que pode ser
de excitabilidade (que pode ser
constitucional).
constitucional).
•
•
Mesmo em pessoas normais um choque
Mesmo em pessoas normais um choque
el
el
é
é
ctrico ou uma droga
ctrico ou uma droga
convulsivante
convulsivante
podem originar convulsões.
podem originar convulsões.
Epilepsia
Epilepsia
Fisiopatologia
•
•
A diminui
A diminui
ç
ç
ão do limiar convulsivo torna o S.N.C.
ão do limiar convulsivo torna o S.N.C.
mais excit
mais excit
á
á
vel.
vel.
•
•
A febre, a
A febre, a
hiperglicemia
hiperglicemia
, o
, o
stress
stress
, a estimula
, a estimula
ç
ç
ão
ão
luminosa intermitente (E.L.I.), a
luminosa intermitente (E.L.I.), a
hiperpneia
hiperpneia
(provocando alcalinidade), a
(provocando alcalinidade), a
an
an
ó
ó
xia
xia
, as
, as
infec
infec
ç
ç
ões que atingem o S.N.C., a
ões que atingem o S.N.C., a
hipocalcemia
hipocalcemia
,
,
a
a
hiperidrata
hiperidrata
ç
ç
ão
ão
, as toxinas, favorecem o
, as toxinas, favorecem o
aparecimento das crises.
aparecimento das crises.
•
•
As crian
As crian
ç
ç
as são mais suscept
as são mais suscept
í
í
veis.
veis.
Factores
Factores
desencadeantes
•
• Magia e razãoMagia e razão
Sempre houve luta entre a magia e a razão. At
Sempre houve luta entre a magia e a razão. Atéé o Evangelho apoia, de alguma forma, a causa demono Evangelho apoia, de alguma forma, a causa demonííaca da aca da epilepsia. Da
epilepsia. Daíí as preces, os jejuns e os exorcismos. as preces, os jejuns e os exorcismos.
•
• BabilBabilóóniania S
Sééc.c.XVII A.C. XVII A.C. --O cO cóódigo de digo de HamurHamuráábibi referia que um ataque epilreferia que um ataque epilééptico que afectasse um escravo antes de um ptico que afectasse um escravo antes de um mês de garantia dava direito
mês de garantia dava direito àà devoludevoluçção do mesmo.ão do mesmo.
•
• GrGréécia cia
No mercado de escravos, os gregos faziam girar uma roda en
No mercado de escravos, os gregos faziam girar uma roda entre o escravo e o sol a fim de produzir o que hoje tre o escravo e o sol a fim de produzir o que hoje se chama E.L.I. Facilitava
se chama E.L.I. Facilitava--se assim o aparecimento do ataque em pessoas com predisposise assim o aparecimento do ataque em pessoas com predisposiçção para tal. ão para tal.
•
• Roma Roma Parece que J
Parece que Júúlio Clio Céésar era epilsar era epilééptico. Os comptico. Os comíícios eram interrompidos quando um assistente tinha uma crise. cios eram interrompidos quando um assistente tinha uma crise. Da
Daíí ainda hoje se chamar ainda hoje se chamar àà epilepsia doenepilepsia doençça comicial. Na antiguidade grega e romana a epilepsia era a comicial. Na antiguidade grega e romana a epilepsia era considerada uma doen
considerada uma doençça sagrada.a sagrada.
•
• HipHipóócrates crates
(400 anos A.C.)
(400 anos A.C.) --A epilepsia não era uma doenA epilepsia não era uma doençça divina. Tinha uma causa orgânica cuja sede estava no S.N.C. a divina. Tinha uma causa orgânica cuja sede estava no S.N.C.
•
• Idade mIdade méédiadia
Esqueceu
Esqueceu--se grande parte do conhecimento se grande parte do conhecimento hipocrhipocrááticotico. Mesmo no renascimento, a epilepsia voltou a estar . Mesmo no renascimento, a epilepsia voltou a estar
impregnada de elementos m
impregnada de elementos máágicos.gicos.
Evolu
Classifica
Classifica
ç
ç
ão Cl
ão Cl
í
í
nica
nica
Epilepsia
Epilepsia
Causas intra cranianas (tumores ,A.V.C....) Causas intra cranianas (tumores ,A.V.C....) Causas extra cranianas (
Causas extra cranianas (ananóóxiaxia, hipoglicemia,...), hipoglicemia,...) Ausências
Ausências Crises
Crises AcinAcinééticasticas Crises
Crises MioclMioclóónicasnicas
Grande Mal Grande Mal Pequeno Mal Pequeno Mal
Epilepsia secund Epilepsia secundááriaria
Sintom
Sintomááticatica Epilepsia Prim Epilepsia Primááriaria
Idiop
•
•
Epilepsia Prim
Epilepsia Prim
á
á
ria (
ria (
idiop
idiop
á
á
tica
tica
)
)
–
– Sem causa aparente e caracterizada clinicamente por:Sem causa aparente e caracterizada clinicamente por: –
– Convulsões maiores (ataque epilConvulsões maiores (ataque epilééptico intenso)ptico intenso) –
– Convulsões menores Convulsões menores
•
• Ausências (ataque epilAusências (ataque epilééptico leve)ptico leve)
•
• Convulsões Convulsões mioclmioclóónicasnicas
•
• Convulsões Convulsões acinacinééticasticas
•
•
Epilepsia sintom
Epilepsia sintom
ática (secund
á
tica (secund
ária)
á
ria)
–
– Devido a causas Devido a causas intracranianasintracranianas –
– Devidas a causas Devidas a causas extracranianasextracranianas
•
• Caracterizada por:Caracterizada por:
Sintomas corticais focaisSintomas corticais focais
Epilepsia
Epilepsia
Classifica
Classifica
Classifica
ç
ç
ão Internacional
ão Internacional
Epilepsia
Epilepsia
Com sintomas elementares
Sensoriais Motores Vegetativos
•
Crises generalizadas•
Crises parciaisCrises parciais secundariamente generalizadas Com sintomas complexos
Pequeno Mal Grande Mal
Epilepsia Temporal
•
Crises não classificáveis•
Crises Unilaterais•
•
Grande malGrande mal¾
¾ Perda da consciência; brutal, com queda, Perda da consciência; brutal, com queda, ààs vezes com grito.s vezes com grito.
¾
¾ Fase tFase tóónica. Dura mais ou menos 10 segundos. Rigidez generalizada, habinica. Dura mais ou menos 10 segundos. Rigidez generalizada, habitualmente tualmente em
em hiperextensãohiperextensão, apneia e cianose., apneia e cianose.
¾
¾ Fase Fase clclóónicanica. Dura entre 2 e 3 minutos. Precedida de respira. Dura entre 2 e 3 minutos. Precedida de respiraçção profunda e ruidosa. ão profunda e ruidosa. Tonos interrompido ritmicamente; convulsões; feridas na l
Tonos interrompido ritmicamente; convulsões; feridas na lííngua; espuma entre os ngua; espuma entre os l
láábios; bios; ààs vezes emissão de urina ou fezes.s vezes emissão de urina ou fezes.
¾
¾ Coma epilComa epilééptico. ptico. ÉÉ a fase pa fase póós crs críítica. tica. ÉÉ um coma profundo que dura mais ou menos um coma profundo que dura mais ou menos 15 minutos. Depois assiste
15 minutos. Depois assiste--se se àà recuperarecuperaçção da consciência, passando pelo estupor, ão da consciência, passando pelo estupor, sonolência e
sonolência e obnubilaobnubilaççãoão (sintomas (sintomas ppóóss--ictaisictais). ). ÀÀs vezes hs vezes háá automatismos e furor automatismos e furor p
póóss--ictaisictais. .
•
•
Pequeno malPequeno mal¾
¾ AusênciasAusências
¾
¾ Crises Crises acinacinééticasticas
¾
¾ Crises Crises mioclmioclóónicasnicas
•
•
Estado de mal epilEstado de mal epiléépticopticoEpilepsias Generalizadas
•
•
Em geral são de curta dura
Em geral são de curta dura
ç
ç
ão (pouco segundos). Nestas perdas
ão (pouco segundos). Nestas perdas
transit
transitó
órias da continuidade da consciência, o paciente, geralmente
rias da continuidade da consciência, o paciente, geralmente
uma crian
uma crianç
ça, actua da seguinte forma:
a, actua da seguinte forma:
¾
¾ Repentinamente interrompe o que estRepentinamente interrompe o que estáá a fazer (comer, jogar ou falar)a fazer (comer, jogar ou falar) ¾
¾ Pode Pode ““fixar a vistafixar a vista”” para a frente ou olhar para cima.para a frente ou olhar para cima. ¾
¾ Durante alguns segundos não responde, não fala nem compreende a Durante alguns segundos não responde, não fala nem compreende a palavra falada
palavra falada
¾
¾ Depois deste episDepois deste episóódio continua o que estava a fazer antes do ataque e dio continua o que estava a fazer antes do ataque e at
atéé pode não dar conta do que lhe aconteceu.pode não dar conta do que lhe aconteceu.
•
•
Os ataques podem ser muito frequentes (10, 20, mesmo 100
Os ataques podem ser muito frequentes (10, 20, mesmo 100
ataques por dia); em alguns enfermos as descargas el
ataques por dia); em alguns enfermos as descargas elé
éctricas
ctricas
anormais ocorrem quase continuamente (estado benigno epil
anormais ocorrem quase continuamente (estado benigno epil
é
é
ptico
ptico
leve) mantendo
leve) mantendo-
-se o paciente em estado relativamente confuso.
se o paciente em estado relativamente confuso.
•
•
O ataque epilé
O ataque epil
éptico leve pode apresentar
ptico leve pode apresentar
-se s
-
se só
ó
ou pode estar
ou pode estar
associado a ataques intensos (crises de grande mal)
associado a ataques intensos (crises de grande mal)
Epilepsia
Epilepsia
Ausências: ataque epil
•
•
A
A
mioclonia
mioclonia
corresponde a uma manifestaç
corresponde a uma manifesta
ção motora de um sistema
ão motora de um sistema
neuronal
neuronal
hiperexcit
hiperexcit
á
á
vel
vel
. Pode apresentar
. Pode apresentar
-
-
se nos pares
se nos pares
craneanos
craneanos
(
(
ex: facial) e na medula espinal, embora estas manifesta
ex
: facial) e na medula espinal, embora estas manifestaç
ção não
ão não
sejam consideradas como epil
sejam consideradas como epilé
épticas. Manifestam
pticas. Manifestam-
-se por
se por
sacudidelas de um ou v
sacudidelas de um ou vá
ários membros ou pode estar associada com
rios membros ou pode estar associada com
ataques do t
ataques do tó
ó
nus postural (convulsões acin
nus postural (convulsões
aciné
éticas
ticas) ou convulsões
) ou convulsões
t
tó
ónico
nico-
-cl
cló
ónicas
nicas
maiores.
maiores.
•
•
Podem apresentar-
Podem apresentar
-se na epilepsia prim
se na epilepsia prim
ária ou na epilepsia
á
ria ou na epilepsia
secund
secundá
ária. Nesta manifesta
ria. Nesta manifesta-
-se nas seguintes circunstâncias:
se nas seguintes circunstâncias:
¾
¾ Enfermidade difusa do encEnfermidade difusa do encééfalo (encefalitefalo (encefalite……)) ¾
¾ Epilepsia Epilepsia mioclmioclóónicanica familiar (estado degenerativa familiarfamiliar (estado degenerativa familiar……)) ¾
¾ MiocloniaMioclonia de acde acçção (sequela de lesão encefão (sequela de lesão encefáálicalica……)) ¾
¾ Espasmos infantisEspasmos infantis Transtornos bioqu
Transtornos bioquíímicos (insuficiência renal, hepmicos (insuficiência renal, hepááticatica……))
Epilepsia
Epilepsia
Convulsões
•
•
Constituem um tipo particular de epilepsia generalizada
Constituem um tipo particular de epilepsia generalizada
(sintom
(sintomá
ática). Ocorre em lactentes. Pode haver dois grupos causais:
tica). Ocorre em lactentes. Pode haver dois grupos causais:
¾
¾ Os espasmos infantis estão possivelmente relacionados com o atraOs espasmos infantis estão possivelmente relacionados com o atraso da so da matura
maturaçção da mielina.ão da mielina. ¾
¾ O estado associaO estado associa--se com enfermidade cerebral: por exemplo se com enfermidade cerebral: por exemplo traumatismo cerebral do nascimento, encefalopatia, defeitos cong
traumatismo cerebral do nascimento, encefalopatia, defeitos congéénitos nitos e outros.
e outros.
•
•
A crise manifesta
A crise manifesta
-
-
se:
se:
¾
¾ Entre os 3 e os 7 meses de idade.Entre os 3 e os 7 meses de idade. ¾
¾ O sintoma inicial O sintoma inicial éé geralmente um convulsão acompanhada de geralmente um convulsão acompanhada de movimentos da cabe
movimentos da cabeçça, flexão do corpo para diante (movimento de a, flexão do corpo para diante (movimento de canivete) e frequentemente um grito.
canivete) e frequentemente um grito.
¾
¾ Quando não tratada pode complicarQuando não tratada pode complicar--se, evoluindo para estados de se, evoluindo para estados de epilepsia cl
epilepsia cláássica (grande ou pequeno mal, ou para estados de ssica (grande ou pequeno mal, ou para estados de subanormalidade subanormalidade..
Epilepsia
Epilepsia
Espasmos infantis
Espasmos infantis
•
•
O conceito de que a epilepsia pode ter uma origem focal
O conceito de que a epilepsia pode ter uma origem focal
no enc
no enc
é
é
falo não
falo não
é
é
novo. Foi
novo. Foi
Hughlings
Hughlings
Jackson
Jackson
que, em
que, em
1888, descreveu convulsões activadas por lesões do
1888, descreveu convulsões activadas por lesões do
“
“
uncus
uncus
”
”
.
.
É
É
importante reconhecer que as convulsões
importante reconhecer que as convulsões
parciais (focais, geralmente corticais), têm uma
parciais (focais, geralmente corticais), têm uma
patologia subjacente.
patologia subjacente.
•
•
Muitas vezes as altera
Muitas vezes as altera
ç
ç
ões da fun
ões da fun
ç
ç
ão cortical, quer
ão cortical, quer
sejam motoras, sensoriais ou ps
sejam motoras, sensoriais ou ps
í
í
quicas, que precedem
quicas, que precedem
uma convulsão maior, são designadas como a
uma convulsão maior, são designadas como a
“
“
aura
aura
”
”
.
.
•
•
As convulsões corticais focais podem provir de qualquer
As convulsões corticais focais podem provir de qualquer
parte do
parte do
cortex
cortex
e podem ser classificadas de acordo com
e podem ser classificadas de acordo com
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsias Parciais
•
•
Cortex
Cortex
parietal motor
parietal motor
: movimentos cl
: movimentos
cló
ónicos
nicos,
,
às vezes t
à
s vezes tó
ónicos, de
nicos, de
um membro ou parte do mesmo.
um membro ou parte do mesmo.
•
•
Cortex
Cortex
parietal sensitivo
parietal sensitivo
(post
(
post
-rolândico
-
rolândico
): parestesias.
): parestesias.
•
•
Cortex
Cortex
occipital
occipital
: convulsões negativas –
: convulsões negativas
–
transtorno leve repentino
transtorno leve repentino
do campo visual. Convulsões positivas
do campo visual. Convulsões positivas –
–
alucinaç
alucina
ções visuais
ões visuais
informes (luzes cintilantes
informes (luzes cintilantes…
…
); se o lobo temporal adjacente está
); se o lobo temporal adjacente est
á
envolvido podem aparecer alucina
envolvido podem aparecer alucinaç
ções formais e complexas (cenas,
ões formais e complexas (cenas,
paisagens
paisagens…
…)
)
•
•
Cortex
Cortex
frontal
frontal
: frequentemente sem sintomas focais pois,
: frequentemente sem sintomas focais pois,
geralmente, h
geralmente, há
á
perda de consciência sendo confundidas com
perda de consciência sendo confundidas com
epilepsia generalizada (
epilepsia generalizada (
idiop
idiop
á
á
tica
tica
). Ainda que o estado epil
). Ainda que o estado epil
é
é
ptico
ptico
possa ser uma complica
possa ser uma complica
ç
ç
ão de qualquer forma de epilepsia, parece
ão de qualquer forma de epilepsia, parece
haver uma predisposi
haver uma predisposiç
ção particular em rela
ão particular em relaç
ção
ão
às convulsões
à
s convulsões
resultantes da lesão frontal.
resultantes da lesão frontal.
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsias Parciais
•
•
Crises parciais com sintomatologia elementar
Crises parciais com sintomatologia elementar
9
9
Crises motoras: Crises motoras: JacsonianasJacsonianas, , adversivasadversivas, de linguagem, de linguagem9
9
Crises sensoriais ou sensitivas: Crises sensoriais ou sensitivas: somatosomato--sensitivassensitivas; ;9
9
visuais; auditivas; olfactivas; gustativas.visuais; auditivas; olfactivas; gustativas.9
9
Crises vegetativas: digestivas; peso Crises vegetativas: digestivas; peso epigepigáástricostrico; ; hipersalivahipersalivaççãoão..
•
•
Crises parciais com sintomatologia complexa
Crises parciais com sintomatologia complexa
As mais frequentes são as derivadas da epilepsia temporal,
As mais frequentes são as derivadas da epilepsia temporal,
cujos sintomas principais são:
cujos sintomas principais são:
9
9
Automatismo Automatismo9
9
Aura abdominal Aura abdominal9
9
AlucinaAlucinaçções (olfactivas, auditivas, gustativas...) ões (olfactivas, auditivas, gustativas...)9
9
Transtornos mnTranstornos mnéésicos sicos9
9
Estados Estados oniroidesoniroidesEpilepsias Parciais
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia Parcial
Epilepsia Parcial
(Cortical, Sintom
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia Parcial
Epilepsia Parcial
(Cortical, Sintom
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia e Histeria
Epilepsia e Histeria
Diagn
Diagn
ó
ó
stico diferencial
stico diferencial
EPILEPSIA
EPILEPSIA
HISTERIA
HISTERIA
Aparecimento do ataque
Aparecimento do ataque SSóó ou acompanhado. De ou acompanhado. De noite ou de dia
noite ou de dia Geralmente acompanhado e Geralmente acompanhado e relacionado com
relacionado com emocõesemocões O ataque
O ataque Geralmente conforme um Geralmente conforme um dos tipos cl
dos tipos cláássicosssicos Frequentemente bizarro. Frequentemente bizarro. Raro morder a lRaro morder a líínguangua ASPECTO DURANTE O
ASPECTO DURANTE O
ATAQUE
ATAQUE Cianose ou palidezCianose ou palidez Frequentemente sem qualquer modificaçFrequentemente sem qualquer modificaçãoão Incontinência durante o
Incontinência durante o
ataque
ataque FrequenteFrequente Muito raraMuito rara
Reflexos
Reflexos corneanoscorneanosdurante durante o ataque
o ataque AusentesAusentes PresentesPresentes
Reflexos plantares
Reflexos plantares Frequentemente em Frequentemente em extensão
extensão Em flexãoEm flexão E.E.G.
E.E.G. Potenciais anormais no Potenciais anormais no ataque ou fora dele
Epilepsia
Epilepsia
Ausências e ataques leves da epilepsia temporal
Ausências e ataques leves da epilepsia temporal
Diagn
Diagnóóstico diferencialstico diferencial
Ataque Epil
Ataque Epilééptico Leveptico Leve Convulsão do lobo TemporalConvulsão do lobo Temporal
Idade
Idade Da infância aos 20 anosDa infância aos 20 anos Qualquer idadeQualquer idade Causa
Causa IdiopIdiopááticatica(constitucional) (constitucional) heredit
hereditááriaria anSecundSecundanóóxiaxia, infec, infecáária a traumatismo, ria a traumatismo, çção, tumorão, tumor……
Frequência dos ataques
Frequência dos ataques Numerosos ou muito numerososNumerosos ou muito numerosos Menos frequente; se nocturno Menos frequente; se nocturno pode não ser reconhecido
pode não ser reconhecido
Manifesta
Manifestaçção ão pospos--ictalictal NadaNada Frequente a confusão Frequente a confusão ppóóss--ictalictal
EEG
EEG Espiga simEspiga siméétrica bilateralmente trica bilateralmente sincr
sincróónica; actividade onda lentanica; actividade onda lenta Frequente anomalia no lobo temporalFrequente anomalia no lobo temporal Outras investiga
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• John M. John M. SutherlandSutherland, , HowardHoward TaitTait, M. J. , M. J. EadieEadie, Henry , Henry MillerMiller
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• Carlos Mota CardosoCarlos Mota Cardoso