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PARA DESENHAR OU PINTAR, VEJO, SINTO, VOLTO AS COSTAS BERNARDO MARQUES

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Academic year: 2021

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PARA DESENHAR OU PINTAR, VEJO, SINTO, VOLTO AS COSTAS

BERNARDO MARQUES

DE 25 DE SETEMBRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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PARA DESENHAR OU PINTAR, VEJO, SINTO, VOLTO AS COSTAS

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03 VOLTAR A BERNARDO MARQUES

Bernardo Marques revisitado, cento e dez anos depois do seu nascimento em 1898 e quase cinquenta anos depois da sua morte, em 1962.

Já se mostraram algumas exposições do artista, excelente-mente organizadas, com textos de seus contemporâneos e de estudiosos mais jovens, que competentemente colheram testemunhos de pessoas que lhe foram próximas. Sobre a sua personalidade, sobre a sua elegância natural, sobre o seu humor discreto, já algo sabemos. Mas conhecer Ber-nardo Marques é também saber mais sobre uma época em que se fundaram profi ssionalmente novas disciplinas, como o design gráfi co e industrial, disciplinas que o artista plena-mente praticou. Lembremos, por exemplo, o papel do artista nas ilustrações e certames do SNI, no tempo das grandes produções e feiras internacionais. Pense-se, já agora, no pa-pel dinamizador de António Ferro, cuja memória é sempre sacrifi cada por leituras ideológicas, como sacrifi cado foi o fi -nal da sua carreira, por Salazar que Ferro servira. Depois de 74, os tabus políticos silenciaram e ajudaram a obscurecer toda uma época, que ainda não foi avaliada com o sufi ciente distanciamento.

Para uma leitura completa e abrangente da obra de Bernardo Marques é necessário fazer o que ainda não se fez: elaborar um catalogue raisonné. E talvez também se ganhe em orga-nizar três exposições distintas que mostrem, com o máximo de obras a produção do artista. Por exemplo: 1) Bernardo Marques designer e cenógrafo - uma hipótese de revisitar

também, documentalmente, os stands em que trabalharam em grupo a elite dos artistas plásticos portugueses, 2) Ber-nardo Marques ilustrador e humorista, e 3) BerBer-nardo Marques paisagista.

A complexidade e a enorme produtividade do artista talvez tenham desencorajado o projecto de uma grande exposição retrospectiva. Mas agora, torna-se necessária uma visão global da obra de uma das personalidades marcantes da primeira metade do século XX português.

A acção ilustrativa de Bernardo Marques, em que o artista, autodidacta e apenas com vinte e um anos de idade, se inicia numa actividade profi ssional altamente exigente, que desem-penhou com enorme competência e criatividade, contribuiu de forma inequívoca para a aquisição de uma linguagem própria, o que explica o aparecimento do desenho erudito numa fase muito inicial da sua obra. Bernardo Marques foi modelo de muitos ilustradores, e ainda hoje é paradigma de um certo tipo de desenho. Ao grande sentido de humor de Bernardo Marques, acrescentou-se e infl uência do Verismo, do sarcasmo de Grosz, aprendidos numa estadia na Alema-nha. Esse humor, marca indelevelmente a sua obra, deslum-brando a inteligenzzia crítica da época: tem algo de amargo, e não esqueçamos que a amargura que foi, e talvez ainda hoje seja, sinónimo de lucidez e consciência política, profun-damente enraizada no pessimismo típico de várias gerações de intelectuais e de artistas, por vezes a desculpar alguma certa incapacidade de acção... Mas não foi esse o caso deste artista. A vastidão da sua obra assim o prova. Muitos outros, considerados como referências fundamentais, são autores de

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04 produções diminutas. Exemplo de falta de exigência, típico de um meio em que, provincianamente, se proclamam génios para a vida e se relegam para segundo plano outros, rapida-mente avaliados, mas sem remissão possível.

Esta exposição mostra-nos obras que contemplam vários aspectos da obra de Bernardo Marques. Umas eivadas de sentido crítico e até humorístico, outras simples apontamen-tos. Vemos ainda vistas de interior de atelier, em que com minúcia se descreve a mesa de trabalho do artista, com o mesmo deleite com que o artista realiza as muitas paisagens que produziu.

Pessoalmente, interessa-me muito o momento em que Ber-nardo Marques, incompreendido por alguns contemporâneos que lamentam a sua “perda de humor”se afi rma como pai-sagista, usando essa espécie de escrita sígnica com que exe-cuta os seus registos gráfi cos. Não sei se alguém estudou seriamente esta fase da obra, mas parece-me ser, no todo da produção de Bernardo Marques, um dos aspectos fun-damentais, em que uma linguagem própria e inconfundível se estabelece. Aparece o registo de uma beleza que se diria romântica, mas em que a paisagem, contrariamente ao co-mum da tradição europeia, é o tema em si, e não o fundo para qualquer fi guração, ou graça pitoresca. E pode não ser, também, à maneira romântica, refl exo de um “estado de alma”, projecção sentimental do autor. Perguntar-se-á: Até que ponto este tipo de relação entre o homem e a natureza é uma aproximação da morte, da integração num todo natural? Quando é que este tema apetece aos artistas? E porquê, en-tão, a este homem?

O mundo de Bernardo Marques foi um mundo predominante-mente urbano, povoado de pessoas, acontecimentos, dramas e intrigas. Provavelmente um pequeno mundo, a que um ser sensível tem de escapar, onde a avaliação dos actos de cada um por vezes se torna demasiado mesquinha, para poder viver-se acima da mediocridade.

Nos anos em que Bernardo Marques desenvolve a sua poé-tica paisagíspoé-tica, temas como a natureza-morta, a paisagem e a aguarela, tinham sido considerados como menores, rele-gados para segundo plano. Estava-se em plena luta pela afi r-mação das vanguardas, num país de gosto artístico predomi-nantemente retrógrado em que o medo de ser dissonante, fazia parte de um sentir provinciano e inseguro. Por razões de vária ordem, hoje, a paisagem como tema e material poético, é constante e recorrente. Assim, cabe à crítica reavaliar as paisagens de Bernardo Marques encontrando um novo olhar para esta parte importantíssima da sua obra.

A presente exposição permite-nos refl ectir um pouco sobre a génese da linguagem deste artista. Comecemos por falar da caricatura: do apontamento veloz que conduz a uma condensa-ção do traço. A imagem torna-se rapidamente signo, tal como acontece na escrita de ideográfi ca. Quem muito desenha, con-segue atingir o poder de síntese que permite caracterizar em poucos traços o objecto da sua representação. Depois… fi ca a escrita. E essa, contém automatismos que podem ultrapassar a vontade explícita, o projecto do artista. Isto talvez se passe mais no domínio dos grafi smos do que em outras artes. O de-senho torna-se uma espécie de caligrafi a pessoal, à qual não se pode escapar. A “escrita paisagística” de Bernardo Marques

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05 está nessa situação, sem que, de modo algum, existam tiques

de academismo. A paisagem em Bernardo Marques é quase sempre leve e grácil. Tal como nas obras fi nais de António Da-costa, tende para uma atmosfera idílica. As últimas fases das obras destes dois autores estão povoados de visões paradisía-cas, em que as memórias doces de infância se invocam. Pro-cura de serenidade e pacifi cação? Démarche de idade, ou de quem tanto andou pelo mundo, que sente vontade de dialogar com uma outra realidade, vegetal, não humana? De qualquer modo, as paisagens são testemunho de um deslumbramento íntimo, sem discursos vinculativos, são obra de solidão, apre-ciada por alguns, mas certamente não dentro da lógica dos artistas portugueses desse tempo.

O dramaturgo e pintor surrealista António Pedro, num texto escrito pouco tempo após a morte de Bernardo Marques, fala do abrandar de humor do artista nos seus últimos anos, do adoçar do seu olhar, e da perda de veemência que na fase fi nal da sua obra existia na caracterização das suas fi guras. Como quem se espanta e lamenta, mas observando inteligentemente que “O poeta queria ver-se só. Sentir-se, como as coisas, um elemento lírico da terra, sem crítica nem acrimónia…”. O quase desagrado de António Pedro é perfeitamente compreensível, esperava-se de Bernardo Marques que continuasse a via da mordacidade e do humor sarcástico patente nas caricaturas, apreciada por uma elite intelectual à qual António Pedro per-tenceu, que estava cansada do autoritarismo do regime, e que se regozijava com todos os sinais de contestação do mesmo. Embora não tenha estudado profundamente este assunto, sempre me pareceu que a paisagem de Bernardo Marques,

não é um acto de desistência cultural, tão comum em artistas e intelectuais portugueses. A persistência do tema, o desen-volvimento de uma linguagem que se torna única, é algo de muito profundo na obra do artista. Creio que possa ser, pura e simplesmente, a afi rmação da liberdade de sentir que tem o direito a um gosto muito próprio, sem dar contas a ninguém. Pensemos, por exemplo, na Eugaria, onde Bernardo Marques esteve na última fase da sua vida. Lembremos os momentos mágicos do fi m do dia, em que, dir-se-ia que o tempo se sus-pende, ao aproximar da noite. Vejamos a delicadeza de cor daqueles verdes e o fabuloso jogo de eterna transformação com que a Serra de Sintra vai sempre surpreendendo quem a contempla. A Serra é um magnete, não só das nuvens que por sobre ela pairam, mas também dos olhares sensíveis. Com-preende-se como essa experiência visual possa ter exercido o fascínio que exerceu em Bernardo Marques.

Se as obras deste artista tivessem sido feitas hoje, ninguém se admiraria. O paisagismo está na ordem do dia, por diversas razões que seria fastidioso enumerar. Mas na época em que o artista tratou o tema, com a simplicidade de quem escreve a página de um diário, de costas para as opiniões dos bem pensantes e para o “complexo de vanguarda” comum a tantos artistas plásticos, trata-se de algo absolutamente notável.

Silvia T. Chicó. Sintra. Setembro de 2008.

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06 1898 Bernardo Marques nasce em Silves em 1898, no seio de uma família abastada e culta.

1918 Ingressa na Faculdade de Letras de Lisboa. Cedo se inicia

na vida boémia de Lisboa e no desenho humorístico.

1920 Apresenta pela 1ª vez trabalhos seus na 3ª Exposição dos

Humoristas Portugueses, no Teatro de São Carlos.

1921 Abandona a Faculdade, com Ofélia Marques, que viria a ser

sua mulher. Inicia-se como ilustrador e colaborador gráfi co nas revistas ABC e Ilustração Portuguesa. Posteriormente, colabora nos jornais O Século, Diário de Lisboa e Diário de Notícias e nas revistas Sempre Fixe, Civilização e Imagem, en-tre outros, colaboração que mantém até 1932. Integra-se no grupo dos modernistas em Portugal.

1925 Participa na decoração do café “A Brasileira” do Chiado,

com Almada Negreiros, Viana, Stuart, Barradas e António Soares. Participa no 1º Salão de Outono da SNBA.

1926 Expõe no 2ª Salão de Outono da SNBA cerca de 50 trabalhos, efectuados no atelier, que partilha com Ofélia Marques e Sarah Affonso, na Rua dos Caetanos.

1929 Desloca-se a Berlim. Contacta com o expressionismo alemão, nomeadamente G. Grosz, que vai infl uenciar o seu trabalho, com um traço mais violento e expressionista e uma crítica social irónica.

1930 Participa no 1º Salão dos Independentes da SNBA.

1931 Participa no 2º Salão dos Independentes da SNBA e colabora na decoração do Pavilhão Português na Exposição Colonial Internacional de Vincennes, ao lado de Fred Kradolfer, Carlos Botelho e José Rocha. As permanências em Paris vão moldar a sua linguagem plástica que se torna menos agressiva e mais poética.

1932 Participa no 1º Salão de Inverno da SNBA.

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07 PARA DESENHAR OU PINTAR,...

1936 Faz os cenários do fi lme “O Trevo de Quatro Folhas”, com

Keil do Amaral.

1937 Colabora na decoração do Pavilhão Português na Exposição

Internacional de Paris, com Fred Kradolfer, Botelho, TOM, Paulo Ferreira, José Rocha e Emmérico Nunes.

1939 Integra a equipa de decoradores dos Pavilhões Portugueses

na Exposição Internacional de Nova Iorque e de S. Fran-cisco, com F. Kradolfer, Emmérico Nunes, TOM, Botelho e José Rocha.

1940 Participa na decoração dos pavilhões da Exposição do Mundo Português. A partir desta década inicia um percurso mais soli-tário, e concentra a sua atenção na paisagem. Desinteressado do homem, refugia-se na paisagem, percorrendo o país de norte a sul, na ânsia de encontrar o isolamento e distância. 1941 Assume a direcção artística da revista Panorama (1941-1950)

e é condecorado com a Ordem de Santiago.

1942 Participa na 1ª Exposição dos Artistas Ilustradores Modernos, organizada pelo SNI.

1944Dirige artisticamente a revista Litoral (1944-1945). 1946 Ilustra obras de Eça de Queiroz, entre elas, “Os Maias”. 1949 Participa no 1º Salão Nacional de Artes Decorativas no

Pa-lácio Foz, em Lisboa e faz os cenários e os fi gurinos para o bailado “O Verde-Gaio”. Entre 1949 e 1951 é o chefe de equipa de decoradores da 1ª, 2ª e 3ª Feiras das Industrias Portuguesas.

1952Representa Portugal na Bienal “Bianco e Nero” Internacio nal de Lugano, por indicação do SNI. Morre Ofélia Marques. 1953 Instala-se no atelier da Rua da Palmeira, no Príncipe Real.

Muda-se nesse mesmo ano para a Rua da Quintinha. 1954Adquire o “Casal da Serrana” na Eugaria, local que se ajusta

particularmente bem ao seu temperamento e ao seu trabalho.

1955 Prémio de Desenho na Exposição Iconográfi ca das Pescas,

Instituto Superior Técnico.

1957 Prémio de Aguarela e Desenho na 1ª Exposição de Artes

Plásticas, FCG.

1958 Prémio Especial de Pintura na 3ª Exposição de Artes Plásticas, Câmara Municipal de Almada.

1959 Dirige artisticamente a revista Colóquio (1959-1962). 1961 Participa na 2ª Exposição de Artes Plásticas, FCG e 5ª Exposição

de Artes Plásticas, Câmara Municipal de Almada.

1962 Bernardo Marques morre a 28 Setembro em Lisboa.

ILUSTRAÇÕES (SELECÇÃO)

“Os Que Se Divertem” de Luzia, 3ª edição;

“O Fado, Canção de Vencidos” de Luís Moita, ed.1936; “O Homem das Barbas” de Manuel Lima, ed.1944; “O Malhadinhas” de Aquilino Ribeiro, ed.1946; “La Dernière des Amazones” de George Raeders;

Contos de Eça de Queiroz e “Os Maias”; “Pedro de Manuel Mendes”, ed.1954; “Platero e Eu” de Ramon Giménez, ed.1955; “Lisboa” de Luís Teixeira, ed.1955

“O Velho e o Mar” de Hemingway, ed.1956; “Estrada de Santiago” de Aquilino Ribeiro, ed.1956;

“Portugal – Oito Séculos de História ao Serviço da Valorização do Homem e da Aproximação dos Povos”, ed.1958;

“Crónica dos Caminhos-de-ferro em Portugal” de Luís Teixeira; “Aguarelas do Comandante Pinto Bastos”;

“História da Poesia Portuguesa” de João Gaspar Simões; “Algarve na Obra de Teixeira Gomes”, ed.1962;

“O livro de Cesário Verde” ed.1964;

Capas de livros das editoras Inquérito, Estúdio Cor, Guimarães Editora e Livros Brasil.

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PARA DESENHAR OU PINTAR,...

1966 Bernardo Marques, Obras de 1950 a 1960 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

1968Bernardo Marques

Liceu de Faro, Faro.

1969Bernardo Marques 1898/1962

Sec. de Estado da Informação e Turismo, Palácio Foz, Lisboa. Museu Soares dos Reis, Porto.

1970 Bernardo Marques

Museu de Arte Moderna, Madrid.

1973 Bernardo Marques

Galeria São Mamede, Lisboa / Porto. 1973 Bernardo Marques

Galeria Dinastia, Lisboa.

1975 Bernardo Marques

Palácio de Vila Viçosa, Vila Viçosa.

1976|1980 A Terra e o Mar

FCG, Exposição Itinerante.

1981 Bernardo Marques Düsseldorf, Alemanha.

1981 Bernardo Marques

Galeria Dinastia, Lisboa.

1982 Bernardo Marques: Période 1934-1962 Centre Culturel Portugais, FCG, Paris.

1982 Bernardo Marques: Desenho e Ilustração, Anos 20 e 30 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

1983 Bernardo Marques

Casa de Ramalde, FCG/MC, Porto.

1987 Bernardo Marques: A Entrega de Um Olhar

Galeria de Colares, Colares.

1989 Bernardo Marques

Centro de Arte Moderna, FCG, Lisboa.

1991 Bernardo Marques

Casa Garden, Fundação Oriente, Macau.

1995 Sintra e Outros Lugares na Obra de Bernardo Marques Galeria de Colares, Colares.

2003 Bernardo Marques De Museu

Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa.

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AGRADECIMENTOS Rosarinho Marques, Sílvia Chicó e Teresa Marques

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11 (...) VEJO...

01 LISBOA Sépia s/ papel. 33,0 cm x 34,5 cm Assinado CID. Não datado. Anotado Lisboa CID.

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(...) VEJO...

02 Sem título - TEJO

Aguarela e tinta-da-china s/ papel. 23,0 cm x 29,0 cm

Não assinado. Não datado.

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13 (...) VEJO...

03 Sem título - CAMPO PEQUENO Sépia s/ papel.

23,2 cm x 31,0 cm Assinado CID. Não datado.

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(...) VEJO...

04 ALTO DA BICA Tinta-da-china s/ papel. 22,5 cm x 28,5 cm Assinado CID. Não datado. Anotado Lisboa, Alto da Bica no verso.

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15 (...) VEJO...

05 Sem título - VARANDA DE LISBOA Tinta-da-china s/ papel. 23,3 cm x 29,4 cm Não assinado. Não datado. Anotado Anos 50 no verso. Autenticado pela sobrinha do pintor.

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(...) VEJO...

07 Sem título – QUINTAIS DE LISBOA Lápis litográfi co s/ papel. 31,5 cm x 24,0 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau, 1991 (cat. 102), Quatro Olhares Sobre a Cidade, FASVS, Lisboa 1997 (no cat.) e Bernardo Marques de Museu, G. João Esteves de Oliveira, Lisboa 2003 (p. 23 cat). 06 Sem título – IGREJA DE SANTA CATARINA (?)

Lápis litográfi co s/ papel. 31,7 cm x 24,8 cm Não assinado. Não datado. Anotado Lisboa 1955 no verso.

Autenticado pela sobrinha do pintor, Mª do Rosário Marques.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques: Période 1934-1962, CCP/FCG, Paris 1982 (cat. 71) e Quatro Olhares Sobre a Cidade, FASVS, Lisboa 1997 (no cat.).

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17 (...) VEJO...

08 Sem título – LARGO CAMÕES Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel. 26,2 cm x 21,0 cm

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(...) VEJO...

09 Sem título – JARDIM DA RUA DA PALMEIRA Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel. 38,8 cm x 49,0 cm

Assinado CID. Não datado.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques 1899-1962, SEIT, Palácio Foz, Lisboa 1969 (cat. 193), CAM/FCG, Lisboa 1989 (cat. 209), Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau 1991 (cat. 91) e Bernardo Marques 1898-1962, Museu do Chiado, Lisboa 1998 (cat. 130).

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19 (...) VEJO...

10 Sem título – CASARIO Óleo s/ madeira prensada. 19,5 cm x 31,0 cm Assinado. Datado XXII CSE.

Figurou nas Exposições Dos Nossos Anos 20, Galeria Nasoni, Porto 1986 (cat. 40) e Bernardo Marques 1898-1962, Museu do Chiado, Lisboa 1998 (cat. 6).

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11 Sem título – EUGARIA, FIGURAS / CASAL DA SERRANA Sépia s/ papel.

23,0 cm x 19,0 cm Não assinado. Não datado.

Verso: Volta da Eugaria a caminho do Estoril. Sépia. Datado Agosto 54 CID.

Colecção particular. 11 Sem título – CASAL DA SERRANA

Sépia s/ papel. 19,0 cm X 23,0 cm

Assinado CSE. Datado Agosto 1954 CID.

Anotado Primeiro fi m-de-semana no Casal da Serrana B. Marques no CSE e Um bate--papo amistoso com a Sra. Capitolina, Casal da Serrana Eugaria, Agosto 1954 no CID. Verso: Praia das Maçãs. Sépia. Datado Agosto 54 CID.

Anotado Maçãs, Turismo Eugarístico. CASAL DA SERRANA

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21 (...) VEJO...

12 SINTRA

Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel. 26,0 cm x 31,5 cm

Assinado CIE. Não datado. Anotado Sintra CIE.

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13 Sem título – EUGARIA Gouache s/ papel. 45,0 cm x 64,0 cm Assinado CID. Não datado. Colecção da família do pintor.

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23 (...) VEJO...

14 Sem título – EUGARIA Gouache e pastel s/ papel. 45,0 cm x 64,0 cm Assinado CIE. Não datado. Colecção da família do pintor.

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(...) VEJO...

16 Sem título – PAISAGEM Pastel e tinta-da-china s/ papel. 27,5 cm x 33,5 cm

Assinado CIE. Não datado. 15 Sem título – EUGARIA

Pastel e tinta-da-china s/ papel. 27,5 cm x 33,5 cm

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25 (...) VEJO...

17 Sem título – EUGARIA

Lápis litográfi co, sépia e tinta-da-china s/ papel. 27,8 cm x 33,5 cm

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(...) VEJO...

18 COLARES

Tinta-da-china s/ papel. 26,0 cm x 28,0 cm Assinado CIE. Não datado.

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27 (...) VEJO...

19 Sem título - COLARES Aguarela s/ papel. 19,5 cm x 31,8 cm Não assinado. Não datado.

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(...) VEJO...

21 Sem título – Nazaré Tinta-da-china s/ papel. 21,0 cm x 33,5 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques.

Figurou na Exposição Bernardo Marques, Galeria Dinastia, Lisboa1973 (cat. 24). 20 Sem título – Nazaré

Tinta-da-china s/ papel. 21,0 cm x 33,5 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques.

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29 (...) VEJO...

22 CASCAIS

Tinta-da-china s/ papel. 33,0 cm x 43,0 cm Assinado CID. Não datado. Anotado Cascais CID.

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(...) VEJO...

23 MARÃO Sépia s/ papel. 19,5 cm x 25,0 cm Assinado CIE. Não datado. Anotado Marão CIE.

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31 (...) VEJO...

24 Sem título – MARÃO Sépia s/ papel. 20,0 cm x 26,0 cm Assinado CDI. Não datado.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques - A Terra e o Mar, FCG, Lisboa 1976 (cat. 29) e Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau 1991 (cat.126).

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(...) VEJO...

25 MARÃO Sépia s/ papel. 24,3 cm x 31,5 cm Assinado CIE. Não datado. Anotado Marão CIE.

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33 (...) VEJO...

26 Sem título – MARÃO Sépia s/ papel. 20,5 cm x 26,0 cm Assinado e datado 51 CIE.

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(...) VEJO...

27 ALGARVE

Tinta-da-china s/ papel. 28,0 cm X 36,5 cm Assinado CID. Não datado. Anotado Algarve CID.

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35 (...) VEJO...

28 Sem título – ALGARVE

Aguarela, pastel e tinta-da-china s/ papel. 28,0 cm X 36,5 cm

Não assinado. Não datado.

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(...) VEJO...

29 Sem título – ALGARVE Aguarela e tinta-da-china s/ papel. 28,0 cm X 36,5 cm

Anotado CIE. Não datado.

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37 (...) VEJO...

30 Sem título – ALGARVE Aguarela s/ papel. 41,5 cm x 56,5 cm Assinado CIE. Não datado.

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(...) VEJO...

31 Sem título – SILVES

Gouache, lápis de cera e tinta-da-china s/ papel. 27,0 cm x 34,5 cm

Assinado CIE. Não datado. Colecção particular.

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39 (...) VEJO...

32 ARRÁBIDA

Tinta-da-china s/ papel. 27,5 cm x 35,0 cm Assinado e datado 1953 CID. Anotado Arrábida CID.

Dedicatória À mais Gulosa, À mais Amiga, À mais Teimosa e À mais Simpática das Cunhadas, of. B. Marques, no verso.

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(...) VEJO...

33 Sem título – PAISAGEM

Aguada de tinta permanente s/ papel. 29,5 cm x 23,5 cm

Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques. Figurou na Exposição Bernardo Marques de Museu, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa 2003 (p. 28 cat.).

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41 (...) VEJO...

34 Sem título – PAISAGEM DA BEIRA ALTA Aguarela, gouache e tinta-da-china s/ papel. 26,4 cm x 31,5 cm

Assinado CID. Não datado.

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(...) VEJO...

36 Sem título – CIRCO Tinta-da-china s/ papel. Dim.: 41,5 x 32 cm Assinado CID. Não datado.

Figurou na Exposição Bernardo Marques 1899-1962, SEIT, Palácio Foz, Lisboa 1969 (p. 97 cat.).

Colecção particular. 35 Sem título – PALHAÇO

Gouache s/ papel. 25,0 cm x 19,5 cm Não assinado. Não datado. Colecção da família do pintor.

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43 (...) VEJO...

37 Sem título – PIQUENIQUE

Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel. 37,3 cm x 29,2 cm

Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques. Figurou na Exposição Bernardo Marques – A entrega de um olhar, Galeria de Colares, Colares 1987 (p. 23 cat.).

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(...) VEJO...

PAGELA COMEMORATIVA

150 anos da Inauguração do 1º troço de caminho de ferro Lisboa – Carregado emitida pelos CTT em 2006 e ilustrada pelo pintor.

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45 (...) VEJO...

38 Sem título – INAUGURAÇÃO DO CAMINHOS-DE-FERRO, 1956 Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel.

31,8 cm x 34,3 cm Assinado CID. Não datado.

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(...) SINTO...

39 Sem título – MULHER NO CAMPO Aguarela s/ papel.

31,8 cm x 24,3 cm Assinado CID. Não datado. Colecção particular.

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47 (...) SINTO...

40 Sem título – MARIA ELISA

Gouache, tinta-da-china e grafi te s/ papel. 26,5 cm x 21,0 cm

Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques.

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(...) SINTO...

41 Sem título – FLORES DE MARIA ELISA I Lápis litográfi co s/ papel.

25,0 cm x 30,6 cm Não assinado. Não datado.

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49 (...) SINTO...

43 Sem título – FLORES DE MARIA ELISA III Lápis litográfi co s/ papel.

31,8 cm x 24,2 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques

Figurou nas Exposições Bernardo Marques CAM/FCG, Lisboa 1989 (cat. 217), Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau 1991 (cat. 84)

e Bernardo Marques de Museu, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa 2003 (p.19 cat.). 42 Sem título – FLORES DE MARIA ELISA II

Lápis litográfi co e Tinta-da-china s/ papel. 32,0 cm x 24,0 cm

Não assinado. Não datado.

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50

(...) SINTO...

44 Sem título – FLORES DE MARIA ELISA IV Lápis litográfi co s/ papel.

31,8 cm x 24,2 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela sobrinha do pintor, Mª do Rosário Marques.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques CAM/FCG, Lisboa 1989 (cat. 219), e Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau 1991 (cat. 85).

(52)

51 (...) SINTO...

45 Sem Título - CESTEIRO Lápis litográfi co s/ papel 31,8 cm x 24,3 cm Não assinado. Não datado.

Autenticado pela mulher do pintor, Mª Elisa Marques.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques – A Terra e o Mar, FCG, Lisboa 1976 (cat. 22) e Bernardo Marques – A entrega de um olhar, Galeria de Colares, Colares 1987 (p. 20 cat.).

(53)

52

BERNARDO MARQUES NO ATELIER Fotografi a da época.

(54)

(...) VOLTO AS COSTAS.

53

46 Sem Título – ATELIER

Lápis litográfi co e tinta-da-china s/ papel. 21,0 cm x 31,0 cm

(55)

54

(...) VOLTO AS COSTAS.

47 Sem Título – ATELIER DA RUA DA PALMEIRA Aguarela, gouache e tinta-da-china s/ papel. 27,0 cm x 34,5 cm

Assinado CID. Não datado. Colecção da família do pintor.

(56)

(...) VOLTO AS COSTAS.

55

48 ATELIER DA PALMEIRA

Tinta-da-china e lápis litográfi co s/ papel. 38,5 cm x 49,5 cm

Assinado CID. Não datado. Anotado Atelier da Palmeira no verso.

Figurou nas Exposições Bernardo Marques, Obras de 1950 a 1960, FCG, Lisboa 1966 (cat. 9) e Rio de Janeiro 1966 (cat. 28), Bernardo Marques 1899-1962, SEIT, Palácio Foz, Lisboa 1969 (cat. 183), Bernardo Marques, CAM/FCG, Lisboa 1989 (cat. 206), Bernardo Marques, Fundação Oriente, Macau 1991 (cat. 98) e Bernardo Marques 1898-1962, Museu do Chiado, Lisboa 1998 (cat, 124).

(57)

EXPOSIÇÃO

São Roque, Antiguidades e Galeria de Arte Rua de S. Bento, 199B 1250-219 Lisboa T + F 213 960 734 T 962 363 260 E antiguidadessroque@sapo.pt E marioroque@netcabo.pt ORGANIZAÇÃO E MONTAGEM Maria Helena Roque Mário Roque António Afonso Lima Paula Machado de Castro Maria Moser

FOTOGRAFIA Pedro Afonso Lima DESIGN José Mendes jmendesign@mac.com

PRÉ-IMPRESSÃO Critério, Produção Gráfi ca, Lda. criterio@criterio.pt IMPRESSÃO E ACABAMENTO MR, Artes Gráfi cas, Lda. DEPÓSITO LEGAL 282 250/08 TIRAGEM 2000 Exemplares

(58)

PARA DESENHAR OU PINTAR, VEJO, SINTO, VOLTO AS COSTAS

BERNARDO MARQUES

DE 25 DE SETEMBRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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