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A utilização dos mini-implantes na mecânica ortodôntica contemporânea

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Academic year: 2021

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A utilização dos mini-implantes na

mecânica ortodôntica contemporânea

Luiz Felipe Viegas Josgrilbert*, José Fernando Castanha Henriques**,

Rafael Pinelli Henriques***, Priscila Tirloni****, Fernando Esgaib Kayatt*****, Henriqueta Teixeira Godoy******

* Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial FOB-USP, Mestre em Ortodontia UMESP-São Paulo. ** Especialista em Ortodontia FUMBEO-USP.

*** Professor Titular do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru- USP. **** Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru – USP.

***** Especialista em Implantodontia – CFO e Doutor em CTBMF- UNESP – Araraquara. ****** Especialista em Ortodontia Uningá-Bauru.

Resumo

A Ortodontia atual é, cada vez mais, soli-citada a reduzir o tempo de tratamento, com maior eficácia e menor cooperação do paciente. Para que estas metas sejam alcançadas, um tratamento multidisci-plinar se torna indispensável. O presente trabalho objetiva demonstrar quanto o mini-implante pode ser útil para a an-coragem em tratamentos ortodônticos, facilitando a mecânica por meio de um

Palavras-chave:Mini-implante. Ancoragem. Intrusão. Distalização.

método com custo reduzido, de simples colocação, remoção e com possibilidade de utilização imediata de carga. O arti-go apresenta as indicações, as contra-indicações, um protocolo de aplicação clínica e uma revisão bibliográfica, pro-porcionando ao ortodontista uma visão geral e contemporânea sobre as utiliza-ções dos mini-implantes em várias situ-ações clínicas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96

rev. 1

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nominar o implante como ancoragem absoluta, pois todo movi-mento de retração, de distalização, de intrusão, dentre outros, terá efeito somente no local onde está sendo aplicada a força.

Posteriormente, Block e Hoffman4, em 1995, descreveram um

novo dispositivo de ancoragem - formado por um disco texturiza-do e coberto por hidroxiapatita de um latexturiza-do e por uma rosca interna no lado oposto - que, após implantado no osso e integrado, ser-viria de ancoragem e poderia ser facilmente removido ao final do tratamento.

Em 1996, Glatzmaier et al.13 descreveram implantes

reabsor-víveis no palato como método de ancoragem. A vantagem desse tipo de implante é que não exigia uma segunda intervenção para sua remoção.

Em 1997, Kanomi19 citou a utilização de mini-implantes do

sis-tema K1, que poderiam ser utilizados para intrusão e distalização de dentes anteriores superiores e inferiores, para correção de sor-riso gengival e para fixação intermaxilar pós-cirurgia ortognática. Este sistema tem como característica possuir parafusos de 4, 6 ou 8mm de comprimento, ser de titânio comercialmente puro, e ne-cessidade de reabertura para sua remoção, precisando de 3 a 6 me-ses para aplicação de carga. Estes mini-implantes têm vantagens sobre o uso dos convencionais, como: requerem menor espaço para sua inserção, podendo ser colocados entre as raízes dentárias; e os procedimentos cirúrgicos para a colocação e para a remoção são simples15,19,48.

Em 1998, Wehrbein e Merz47 citaram o uso de implante palatino

como indicação para substituir a ancoragem extrabucal na retra-ção ântero-superior e para a distalizaretra-ção de molares superiores. Este dispositivo tem como característica parafusos com diâmetro de 3,3mm e comprimento de 4 ou 6mm, necessitando de período de osseointegração e remoção com morbidade relativa.

No entanto, devido às limitações relacionadas aos implantes (local de inserção/instalação, custo elevado, período de espera para osseointegração4), outras alternativas apareceram.

Surgiram, então, os dispositivos de ancoragem temporária - os mini-implantes8,10,25,45 - considerados como ancoragem absoluta

nos tratamentos ortodônticos7,10,11,15,19,36,38,45 e que, devido ao

pe-queno tamanho quando comparados aos implantes convencionais, tornaram-se muito mais úteis em aplicações ortodônticas37.

Com a grande difusão do uso dos mini-implantes, muitos es-tudos vêm sendo realizados na busca do local ideal para instalação desses dispositivos6,27,29,31,32.

Os mini-implantes podem ser utilizados em qualquer área de tecido ósseo, seja ela alveolar ou apical39, sempre considerando

que mini-implantes só devem ser implantados em áreas de osso com qualidade adequada e em locais sem perda de dentes há longo tempo, pois não haverá osso alveolar suficiente para implantação de ancoragem.

IntRodução

Durante o planejamento de um tratamento ortodôntico, o or-todontista se depara com várias metas a serem alcançadas e uma série de dificuldades, dentre elas, a mais considerável, a ancoragem ortodôntica6,34,44, que pode ser definida, segundo Vigorito46, como

“a resistência que um ou mais elementos dentários oferecem à mo-vimentação, quando submetidos à aplicação de uma força de pres-são ou tração”. Em casos onde ocorre a necessidade de mecânicas ortodônticas complexas, com movimentos dentários dificilmente obtidos por técnicas convencionais, o ortodontista tem que lançar mão de artifícios que facilitem a terapêutica ortodôntica, diminu-am o tempo de tratdiminu-amento, reduzdiminu-am os efeitos colaterais oriundos da mecânica e possam dispensar o máximo possível da colaboração do paciente durante o tratamento4,7,10,20,22,23,28,34.

Para que essas dificuldades fossem minimizadas, os implantes protéticos foram sugeridos à Ortodontia, como um reforço de an-coragem, pois verificou-se que os mesmos permaneciam estáveis quando submetidos aos esforços necessários para a movimentação ortodôntica1,40,41.

Surgiram, então, os dispositivos de ancoragem temporária, os mini-implantes8,10,25,45, inseridos com o propósito de criar uma

for-ma de ancoragem adicional, na qual a colaboração do paciente se torna quase dispensável, podendo ser removido após o trata-mento.

Hoje, os mini-implantes são considerados a forma mais eficaz de se conseguir a ancoragem absoluta no tratamento ortodôntico, além de oferecerem o mínimo de desconforto ao paciente7,10,11,15,19,36-38,45.

O objetivo desse trabalho é demonstrar quanto o mini-implan-te pode ser útil para a ancoragem em tratamentos ortodônticos, apresentando, também, as indicações, contra-indicações, protocolo de aplicação clínica e uma revisão bibliográfica do tema.

ReVIsão de LIteRAtuRA e dIsCussão

Pode-se afirmar que a movimentação dos dentes através do osso alveolar é possível graças ao periodonto, uma vez que este responde às forças aplicadas sobre aqueles, com a reabsorção ós-sea no lado de pressão e aposição no lado de tensão17,18,44.

Essa resposta tecidual, referida anteriormente, gera uma das grandes preocupações da mecânica ortodôntica, pois as forças ge-radas para viabilizar a movimentação dentária são ancoge-radas em outros dentes e as forças aplicadas sobre a unidade de ancoragem vão desencadear as mesmas reações vistas na unidade ativa16,30,34,47.

Esse movimento recíproco nem sempre é bem visto na terapia or-todôntica.

Roberts et al.40, em 1984, publicaram um artigo relacionando

a Ortodontia com a Implantologia, concluindo que os implantes dentários permaneciam estáveis quando submetidos aos esforços necessários para a movimentação ortodôntica. Pose, então, de-97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192

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Segundo Melsen e Verna31, os locais que oferecem melhores

condições para instalar o mini-implante na maxila são: a espinha nasal anterior, a crista infra-zigomática e o palato. Sendo que a su-tura palatina mediana, formada por osso cortical mais denso, pode ser considerada o melhor local para instalação desse dispositivo de ancoragem temporária na maxila24. Na mandíbula, os melhores

lo-cais são: na região retromolar, no processo alveolar vestibular e na sínfise31.

Outro fator que deve ser considerado é a localização do mini-implante em relação ao tecido gengival, podendo ser inserido na gengiva livre ou na gengiva ceratinizada.

Caso a opção seja por inserir o mini-implante na gengiva cera-tinizada, sua cabeça deve ficar exposta e o paciente deve ser ins-truído para uma perfeita higienização27,31,32. Caso a opção seja pela

inserção na gengiva livre, é importante que o mini-implante fique sob a gengiva e que um amarrilho seja deixado para receber a mola, como nos tracionamentos de caninos. Os maiores índices de insu-cesso estavam relacionados aos mini-implantes inseridos em local de mucosa não-ceratinizada6,27.

O mini-implante é uma excelente opção como coadjuvante nos tratamentos ortodônticos, porém devem ser analisadas corretamente suas indicações, contra-indicações e limitações, para que o mesmo possa ser utilizado de forma correta, expressando todo seu potencial.

Os mini-implantes estão indicados para alcançar qualquer mo-vimento dentário sem perda de ancoragem40, sejam eles de

intru-sões, tração horizontal, distalizações superiores e inferiores4,5,7,15,19-21, 37,48, e também aplicação na distração osteogênica19. Segundo vários

autores7,10,11,15,19,36,38,45 o mini-implante é a forma mais simples e eficaz

de se conseguir ancoragem absoluta no tratamento ortodôntico. As limitações do uso de mini-implantes como auxiliares na an-coragem para movimentação ortodôntica, estão relacionadas so-mente a fatores biomecânicos como excesso de força, por exemplo as utilizadas em tratamentos ortopédicos mecânicos42.

As contra-indicações médicas gerais na utilização de mini-im-plantes são: distúrbios metabólicos do osso; tabagismo; gestação; etilismo; osteoporose; cardiopatias; hipertensão; higiene bucal; pa-tologias locais e acidentes anatômicos42.

E as contra-indicações locais são: macroglossia; inserções baixas dos freios; presença de infecções; higiene bucal deficiente; queilite; hiperplasia gengival; quantidade e qualidade inadequada do osso; patologias do osso; doença periodontal e dentes impactados42.

Depois de analisadas as indicações e contra-indicações, deve-se tomar cuidado com a carga utilizada nesse mecanismo de auxílio de ancoragem.

Bae et al.2; Kanomi19 e Gray et al.14 constataram que

mini-im-plantes submetidos a uma força de 200 a 300g não requerem os-seointegração e podem ser removidos a qualquer momento.

Trabalhos recentes2,9,10,26,31,35,43 recomendam a aplicação de

car-ga imediata sobre o mini-implante, devido ao sucesso mecânico da interdigitação entre este e o osso alveolar, desde que esta força não exceda 200 gramas.

Cheng et al6; Ohmae et al.33; Park, Lee e Kwon37 recomendaram

uma aplicação de força que varia entre 100 e 200 gramas.

Para Melsen e Verna31, o correto seria: a utilização de forças

le-ves (50 gramas para intrusão); e a linha de ação de força sempre passando pelo mini-implante, em diferentes direções. Segundo os autores, antes de decidir pelo mini-implante, deve-se fazer um es-tudo exato das forças que serão utilizadas.

Favero, Brollo e Bressan12 citaram que, quando a força é

apli-cada prematuramente, um tecido fibroso é formado entre o mini-implante e o osso, sendo este fenômeno considerado favorável pe-los autores, pois facilita a remoção dos mesmos após a finalização da movimentação ortodôntica e não compromete a estabilidade do mini-implante durante o tratamento.

Miyawaki et al.32, em 2003, examinaram a taxa de sucesso de

três tipos de mini-implantes de titânio e miniplacas, e também os fatores associados à estabilidade dos mini-implantes usados na região posterior da mandíbula como ancoragem ortodôntica e concluíram que mini-implantes com diâmetro maior que 1mm são mais seguros para esse tipo de ancoragem e que podem receber carga imediata, desde que a força aplicada seja menor do que 200 gramas.

Para Soares e Tortamano42, os principais fatores para a

estabili-dade do mini-implante são: a espessura e a densiestabili-dade do osso cor-tical, que variam de acordo com as regiões anatômicas e também do vetor de crescimento, pois pacientes com tendência de crescimento vertical possuem o osso cortical vestibular mais fino. Portanto, para pacientes braquicefálicos ou mesocefálicos, a escolha deverá recair em mini-implantes menos calibrosos. Em contrapartida, em pacien-tes dolicocefálicos que, freqüentemente, apresentam o osso cortical mais fino, deve-se optar por mini-implantes mais calibrosos42.

Para Marassi28, existe uma variação de força dependendo do

movimento desejado. As forças por ele citadas são apenas uma re-ferência inicial, tendo que ser ajustadas de acordo com a resposta individual do paciente. Para movimentos de retração da bateria an-terior, o autor recomenda o uso de uma força de aproximadamente 250 gramas; para o movimento de intrusão dos molares superiores, uma força de aproximadamente 200 gramas; para distalização de molares superiores, aproximadamente 400 gramas; e para intrusão de incisivos, a força aproximada é de 120 gramas.

PRotoCoLo CLínICo PARA InstALAção de mInI-Im-PLAnte

O desenvolvimento clínico deve ser realizado com auxílio da avaliação dos modelos de gesso, do paciente e dos guias cirúrgico e radiográfico (GCR). O uso dos GCR é utilizado para orientação 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288

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289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 tanto do raio-X como dos procedimentos cirúrgicos e garante uma

direção coincidente para o raio-X e para a inserção da broca, dimi-nuindo o risco de dano às estruturas anatômicas3. O exame

radio-gráfico deve ser realizado por meio de radiografias panorâmica e periapical, ou interproximal, pois dados importantes serão obtidos, como: posicionamento das raízes dentárias, acidentes anatômicos e qualidade de osso, que será imprescindível para estabelecer o comprimento e o diâmetro do mini-implante que será utilizado. Uma das maiores dificuldades na instalação do mini-implante é a localização de sua inserção, na maioria das vezes próximo às raízes. Para que não ocorra iatrogenia, é muito importante que os itens anteriormente citados sejam avaliados de forma criteriosa. PRoCedImento CIRúRgICo

Preparo da sala cirúrgica - desinfecção do ambiente com digluconato de clorexidina 2%; anti-sepsia extra e intrabucal com digluconato de clorexidina 2% e instalação de campos estéreis, precedida pela paramentação do operador.

Anestesia – anestesia local terminal infiltrativa com clori-drato de lidocaína 2% 1:100:000, não havendo necessidade de bloqueio regional (Fig. 1).

Acesso – acesso cirúrgico realizado com lâmina nº 15 monta-da em cabo de bisturi nº 3, quando necessário, com interesse ao tecido ósseo. Em seguida, com auxílio de um instrumento cirúr-gico, procede-se o descolamento muco periostal da área. Atual-mente, no procedimento cirúrgico, descarta-se a necessidade da realização de um acesso mucoperiostal extenso, desta forma, a osteotomia é feita sobre a mucosa ceratinizada, preferencialmen-te. Assim a morbidade para o paciente é minimizada e o

procedi-mento clínico é simplificado para o profissional.

A osteotomia deverá ser realizada com fresa helicoidal com-patível com o sistema de mini-implantes. Esta fresa pode variar de 1,0mm até 1,8mm de diâmetro. Deve ser montada em contra-ângulo com redução de 1:16 (Fig. 2A), com uma unidade elétrica e micro-motor.

A função da fresa helicoidal é romper a cortical óssea, na qual evita-se realizar uma osteotomia mais extensa.

A velocidade de perfuração utilizada é de 300rpm, com abun-dante irrigação com solução salina (Fig. 2C).

Inserção do mini-implante – realizada com contra-ângulo com redução de 1:16, em velocidade reduzida de 10 a 20rpm, com torque de, no máximo, 10Ncm, conforme protocolo do fabricante (Fig. 2C), ou com chave bidigital (Fig. 2D), até o limite de inserção do mini-implante.

Em casos onde o mini-implante, no momento cirúrgico, não obtiver retenção mecânica, pode-se lançar mão de um mini-im-plante de emergência, que apresenta diâmetro maior, proporcio-nando uma melhor retenção e estabilidade primária, necessária para um reparo ósseo que propiciará uma ancoragem estável para a mecânica ortodôntica.

Síntese – “sutura” somente nos casos onde há exposição ós-sea. Quando necessária, deverá ser realizada com fio de nylon 5.0, com agulha semilunar de ponta triangular. Os pontos deverão ser simples interrompidos. A terapêutica medicamentosa deverá ser realizada com critério, não devendo ser dispensado o uso de antiinflamatório e analgésico. Com o objetivo de minimizar o des-conforto, recomenda-se o uso de cera de proteção ortodôntica evitando laceração na mucosa bucal.

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FIGURA 3 - Vistas extrabucais iniciais: A) frontal, B) lateral e C) frontal sorrindo.

FIGURA 2 - A, B) Osteotomia com auxílio. C) Inserção do mini-implante. D) Inserção do mini-implante de contra-ângulo e fresa helicoidal. Com auxílio de contra ângulo, com chave bidigital.

A A B C C B D CAso CLínICo 1

A paciente D. I. W., de 25 anos e 2 meses de idade, leucoderma, procurou tratamento ortodôntico com a queixa de espaços rema-nescentes, devidos a extrações realizadas em tratamento anterior. Na avaliação facial, a paciente apresentava selamento labial passivo e perfil facial suavemente convexo e, em norma frontal, não apre-sentava assimetria significativa (Fig. 3). Na análise clínica intrabucal, verificou-se uma relação molar e de caninos de ¾ de Classe II direita e esquerda e linhas médias superior e inferior coincidentes (Fig. 4). No exame radiográfico panorâmico, foi verificada a inclinação dos dentes posteriores para o espaço das extrações (Fig. 5A). No exame

telerradiográfico em norma lateral constatou-se uma boa relação entre as bases ósseas, com os incisivos superiores e inferiores re-truídos e inclinados para lingual (Fig. 5B). O tratamento foi realizado com aparelho fixo em ambos os arcos, alinhamento e nivelamento com curva reversa inferior e curva de Spee acentuada no arco supe-rior nos fios de aço inoxidável; elástico 1/8”cruzado do 16 ao 46. No final da fase de alinhamento e nivelamento (Fig. 6, 7, 8) foi adiciona-do um ômega loop na mesial adiciona-dos primeiros molares inferiores (Fig. 9), para manter o comprimento do arco durante a mesialização dos dentes 35 e 45. Para a mesialização dos molares, optou-se por um dispositivo de ancoragem transitória (mini-implantes) em um local 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480

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FIGURA 4 - Vistas intrabucais iniciais: A) lateral direita, B) frontal e C) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 7 -Vista oclusal inferior. FIGURA 8 - Radiografia panorâmica da fase final de alinhamento e nivelamento. B

FIGURA 5 - A) Radiografia panorâmica inicial. B) Telerradiografia em norma lateral inicial.

A B

FIGURA 6 - Vistas intrabucais final do alinhamento e nivelamento: A) lateral direita, B) frontal e C) lateral esquerda.

A B C 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576

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FIGURA 11 - Radiografia panorâmica demonstrando a mesialização dos molares inferiores,

ocorrendo inclinação das coroas para mesial. FIGURA 12 - para verticalizar os molares.Vista lateral direita aproximada do braço auxiliar

FIGURA 13 - Radiografia panorâmica demonstrando a verticalização dos molares.

FIGURA 9 - Vistas intrabucais laterais com ômega loop: A) lateral direita, B) lateral esquerda. FIGURA 10 - Vista intrabucal frontal (Local esco-lhido para a instalação dos mini-implantes).

A B

que facilitasse a movimentação, fornecesse uma boa retenção mecâ-nica e possibilitasse a aplicação de carga imediata (Fig. 10). Durante a mesialização dos molares inferiores, observou-se a inclinação dos mesmos (Fig. 11). Portanto, foi desenvolvido um braço de força, sol-dado ao tubo auxiliar com fio 0,9mm de aço inoxidável (Fig. 12), para que a força fosse aplicada próxima ao centro de resistência e, con-seqüentemente, os molares sofressem um movimento de translação (Fig. 13). A ativação para mesialização da bateria póstero-inferior foi

realizada a cada 21 dias, com a utilização de elástico corrente, do mini-implante ao braço de força (Fig. 14). Após o fechamento dos espaços, iniciou-se a coordenação dos arcos superior e inferior (Fig. 15). Concluído o tratamento ortodôntico, verificou-se que o perfil facial não foi alterado (Fig. 16) e que os molares e caninos apresen-tavam relação de Classe I (Fig. 17). O exame radiográfico final (Fig. 19, 20) demonstrou o paralelismo das raízes com a verticalização dos dentes mesializados. 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672

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FIGURA 14 - Vistas intrabucais após mesialização da bateria póstero-inferior:A)lateral direita, B) frontal eC) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 15 - Vistas intrabucais: A) lateral direita,B)frontal e C) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 16 - Vistas extrabucais finais: A) frontal,B)lateral eC)frontal sorrindo.

A B C

FIGURA 17 - Vistas intrabucais finais: A) lateral direita, B) frontal eC)lateral esquerda.

A B C 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 752 753 754 755 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768

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FIGURA 19 - Radiografia panorâmica final. FIGURA 20 - Telerradiografia em norma lateral final.

FIGURA 18 - Vistas oclusais finais: A) superior eB) inferior.

A B

CAso CLínICo 2

O paciente S. R. A., com 35 anos e 3 meses de idade, leucoderma, do gênero masculino, apresentava como queixa principal a inclina-ção para lingual dos dentes superiores e os espaços remanescentes dos dentes perdidos. Na análise facial, o paciente apresentava uma face harmoniosa, com perfil suavemente convexo, selamento la-bial passivo, sem assimetrias significantes (Fig. 21). A má oclusão caracterizava-se por uma relação molar e de caninos de Classe II completa esquerda e direita (Fig. 22). Na avaliação radiográfica, verificou-se a presença de perda óssea alveolar horizontal genera-lizada e perda óssea alveolar vertical no elemento 45 (Fig. 23A). Na telerradiografia em norma lateral, confirmou-se a inclinação exces-siva dos incisivos superiores para lingual (Fig. 23B). O tratamento consistiu em alinhar e nivelar ambos os arcos, corrigir a inclinação dos dentes ântero-superiores, fechar o espaço do lado esquerdo e, no lado direito, corrigir a relação do canino e manter um espaço suficiente para um “terceiro pré-molar” direito superior. A

retra-ção da bateria ântero-superior foi iniciada no fio de aço inoxidável 0,019” x 0,025”, com auxílio de um sistema de ancoragem transi-tória (mini-implantes) (Fig. 24), com finalidade de facilitar a corre-ção ântero-posterior, principalmente do lado esquerdo, e contribuir para o controle de placa bacteriana. A retração foi realizada por meio de molas fechadas de níquel e titânio (Fig. 25). Foram instala-das molas abertas de aço inoxidável, para recuperação dos espaços dos dentes anteriores (Fig. 26). Posteriormente, os mesmos foram restaurados no tamanho ideal (Fig. 27). Durante o tratamento or-todôntico, o paciente apresentou dificuldade no controle de placa e a perda óssea vertical no elemento 45 aumentou, acarretando a perda deste elemento (Fig. 28, 29). Após a finalização da retração superior, utilizou-se elástico intermaxilar para correção das linhas medianas (Fig. 30). Ao final do tratamento ortodôntico, o paciente apresentou um bom perfil facial e selamento labial passivo (Fig. 31). Na vista intrabucal, finalizou com uma relação de caninos de Classe I e relação molar de Classe II do lado esquerdo (Fig. 32).

769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783 784 785 786 787 788 789 790 791 792 793 794 795 796 797 798 799 800 801 802 803 804 805 806 807 808 809 810 811 812 813 814 815 816 817 818 819 820 821 822 823 824 825 826 827 828 829 830 831 832 833 834 835 836 837 838 839 840 841 842 843 844 845 846 847 848 849 850 851 852 853 854 855 856 857 858 859 860 861 862 863 864

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FIGURA 21 - Vistas intrabucais iniciais: A) lateral direita,B) frontal e C)lateral esquerda.

A B C

FIGURA 22 - A)Radiografia panorâmica inicial inicial, B)Telerradiografia em norma lateral inicial.

B A

FIGURA 20 - Vistas extrabucais iniciais: A)frontal, B) lateral e C)frontal sorrindo.

A B C 865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891 892 893 894 895 896 897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948 949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960

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FIGURA 26 - Vistas intrabucais após reanatomização: A) lateral direita,B)frontal e C) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 25 - Vistas intrabucais após abertura dos espaços para reanatomização: A) lateral direita e B)lateral esquerda.

A B

FIGURA 23 - A) Retração superior.B)Instalação do mini-implante. C) Mini-implante instalado.

A B C

FIGURA 24 - A)Vista intrabucal lateral direita, com retração ancorada no mini-implante.B)Vista intra-bucal lateral esquerda, com retração ancorada no mini-implante.

A B 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1033 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1053 1054 1055 1056

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FIGURA 27 - Radiografia panorâmica.

FIGURA 28 - Vistas intrabucais - final de retração e uso de elásticos : A) lateral direita, B) frontal e C) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 29 - Vistas intrabucais: A) lateral direita, B) frontal e C) lateral esquerda.

A B C

FIGURA 30 - Vistas extrabucais finais: A) frontal, B)lateral eC)frontal sorrindo.

A B C 1057 1058 1059 1060 1061 1062 1063 1064 1065 1066 1067 1068 1069 1070 1071 1072 1073 1074 1075 1076 1077 1078 1079 1080 1081 1082 1083 1084 1085 1086 1087 1088 1089 1090 1091 1092 1093 1094 1095 1096 1097 1098 1099 1100 1101 1102 1103 1104 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 1115 1116 1117 1118 1119 1120 1121 1122 1123 1124 1125 1126 1127 1128 1129 1130 1131 1132 1133 1134 1135 1136 1137 1138 1139 1140 1141 1142 1143 1144 1145 1146 1147 1148 1149 1150 1151 1152

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Remoção do mInI-ImPLAnte

A remoção do mini-implante é um procedimento simples, que deve ser realizado com anestesia terminal infiltrativa e com auxílio de uma chave bidigital com torque reverso. Imprimindo manualmente uma pequena força, o parafuso é removido, como é demonstrado na figura 32.

ConCLusão

Conclui-se que os mini-implantes são indispensáveis para o

conhecimento do ortodontista contemporâneo, pois este sistema de ancoragem transitória deve fazer parte do planejamento, ou ser inserido durante a terapêutica ortodôntica, se ocorrer falta de colaboração do paciente ou em casos onde a movimentação den-tária necessária para a finalização do tratamento ortodôntico for dificultada, devido aos efeitos colaterais provenientes dos sistemas convencionais de ancoragem. Com isto, o ortodontista consegue obter resultados que dificilmente eram conseguidos, com maior facilidade e menor tempo de tratamento.

FIGURA 32 - A)Mini-implante em posição. B)Chave bidigital acoplada no mini-implante.C) Mini-implan-te parcialmenMini-implan-te removido. D)Remoção completa do mini-implante.

A B

C D

FIGURA 31 - Vistas intrabucais finais: A) lateral direita, B) frontal e C) lateral esquerda.

A B C 1153 1154 1155 1156 1157 1158 1159 1160 1161 1162 1163 1164 1165 1166 1167 1168 1169 1170 1171 1172 1173 1174 1175 1176 1177 1178 1179 1180 1181 1182 1183 1184 1185 1186 1187 1188 1189 1190 1191 1192 1193 1194 1195 1196 1197 1198 1199 1200 1201 1202 1203 1204 1205 1206 1207 1208 1209 1210 1211 1212 1213 1214 1215 1216 1217 1218 1219 1220 1221 1222 1223 1224 1225 1226 1227 1228 1229 1230 1231 1232 1233 1234 1235 1236 1237 1238 1239 1240 1241 1242 1243 1244 1245 1246 1247 1248

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Mini-implants utilization in contemporary orthodontic

mechanics

Orthodontics is nowadays more and more requested in regard to treatment time reduction, higher efficiency and during a low patient’s cooperation. In order for these goals to be achieved, a multidisciplinary treatment becomes essential. The present paper aims to demonstrate how much a mini-implant can be useful in the maintenance of anchorage during orthodontic treatments, especially in cases which there is no cooperation from the patient,

facilitating mechanic through a low cost, easy to operate method that has the possibility to use immediate load. Moreover, this paper also intends to show the indications, contraindications, clinical application protocol and a bibliographic review with the presentation of clinical cases, giving orthodontists a general and contemporary view about the use of mini-implants in several clinical situations.

Keywords: Mini-implant. Anchorage. Intrusion. Distalization.

Abstract

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luiz Felipe viegas Josgrilbert

Rua Antônio João, no 500, Centro

CEP: 79.900-000 – Ponta Porã - Mato Grosso do Sul E-mail: luizorto@terra.com.br

Endereço para correspondência

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