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SAN.T.IN.NT Sistemática para Recebimento de Efluentes Não Domésticos 1. FINALIDADE

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Academic year: 2021

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SUMÁRIO: 1. FINALIDADE 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3. CONCEITOS BÁSICOS 4. PROCEDIMENTOS 5. CONSIDERAÇÕES GERAIS 6. REFERÊNCIAS 7. ANEXOS 1. FINALIDADE

O objetivo deste documento é definir os procedimentos e as condições, que devem ser adotados pela SANASA e por terceiros para o recebimento de efluentes não domésticos.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Esta Norma é aplicada às seguintes áreas:

a) Diretoria Comercial (C) b) Diretoria Técnica (T)

c) Gerência de Novos Negócios (CB) d) Gerência de Faturamento e Leitura (CI) e) Gerência de Atendimento ao Cliente (CC) f) Gerência de Meio Ambiente (PN)

g) Coordenadoria Ambiental (PNA) h) Gerência de Distritos Regionais (TD)

i) Gerência de Controle de Perdas e Sistemas (TF) j) Gerência de Planejamento e Projetos (TP)

k) Gerência de Operação de Esgoto (TS) l) Coordenadoria de Clientes Especiais (CBE) m) Coordenadoria de Novos Negócios (CBN)

n) Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP)

o) Coordenadoria de Análise de Desempenho dos Sistemas e Cadastro Técnico (TFA) p) Coordenadoria de Planejamento de Sistemas de Esgotamento (TPE)

q) Coordenadoria de Análises e Controle de Efluentes (TSC) r) Setor de Atendimento ao Cliente (CCAC)

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3. CONCEITOS BÁSICOS

a) CADRI – Certificado de Movimentação de Resíduo de Interesse Ambiental; b) CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo;

c) DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio;

d) DOMASA – Distrito de Operação e Manutenção da SANASA; e) DQO – Demanda Química de Oxigênio;

f) EA – Estudos de Aceitabilidade para recebimento de efluentes;

g) EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS – São efluentes oriundos de empreendimentos

cujos serviços e/ou processos de produção promovam a geração de efluentes com características físicas, químicas e/ou biológicas, qualitativamente diferentes dos efluentes domésticos e que possam causar danos ou sobrecarga aos sistemas de coleta e tratamento de esgotos;

h) EPAR – Estação Produtora de Água de Reúso; i) ETE – Estação de Tratamento de Esgoto;

j) FATOR POLUIDOR (FP) – Fator calculado a partir da carga poluidora do efluente

não doméstico, caracterizado segundo os parâmetros MO e SST;

k) MANIFESTO DE CARGA – Formulário obrigatório que deve acompanhar toda

carga, cuja função é identificar o gerador, o transportador e o destino do despejo; l) MO – Matéria Orgânica calculada segundo os parâmetros DBO e DQO;

m) PRE – Posto de Recebimento de Efluentes;

n) POÇO DE VISITA (PV) DEDICADO – Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior construída fora do empreendimento e antes do lançamento na rede coletora de esgoto, destinada ao monitoramento pela SANASA, em qualquer tempo, do efluente não doméstico por meio de amostragem instantânea e/ou instalação de equipamento automático para coleta de amostra;

o) SST – Sólidos Suspensos Totais;

p) TRENDS – Termo de Recebimento de Efluente Não Doméstico pela SANASA.

4. PROCEDIMENTOS

4.1. Abordagem Geral – Estudo de Aceitabilidade para Recebimento de Efluentes. O cliente deverá reunir a documentação constante na SAN.C.IN.FM 071 e em qualquer agência de atendimento da SANASA solicitar a abertura do protocolo de estudo de aceitabilidade para recebimento de efluentes (código de assunto 928718).

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Ou então, o cliente deverá encaminhar e-mail para <novosnegocios@sanasa.com.br>, constando as seguintes informações:

 Razão Social da empresa e CNPJ;  Volume estimado a ser descartado;

 Atividade da empresa e número de funcionários;  Características do Efluente a ser descartado; e

 Laudo de Análises do efluente, constando os parâmetros do Art. 19A do Decreto Estadual 8468/76 mais DBO, DQO e SST, realizado em laboratório acreditado. O e-mail do cliente será redirecionado à Gerência de Operação de Esgoto para que seja feita análise prévia sobre a possibilidade de recebimento do efluente. O parecer técnico elaborado será encaminhado ao cliente pela Coordenadoria de Novos Negócios.

Caso haja viabilidade técnica e interesse do cliente em dar continuidade, o mesmo deverá providenciar a abertura do protocolo de estudo de aceitabilidade para recebimento de efluentes (código de assunto 928718) em qualquer agência de atendimento da SANASA portando a documentação necessária (SAN.C.IN.FM 071). O Efluente não Doméstico proveniente de um único empreendimento poderá ser recebido via rede de esgoto ou por caminhão tanque. Pode ser de origem doméstica como: sanitários, lavatórios, vestiários, copa, cozinha e refeitório/restaurante próprios (com exceção de resíduos de caixas de gordura), ou de origem não doméstica como: efluentes provenientes de atividades e processos, comerciais e/ou industriais, ou até mesmo uma mistura de ambos (Art. 19C Decreto 8468/76), desde que atenda os limites estabelecidos no artigo 19A do Decreto Estadual 8.468/76 e revisões.

O Estudo de Aceitabilidade tem a finalidade de caracterizar o efluente não doméstico, verificando o atendimento à legislação e aos limites que assegurem a preservação dos corpos d’águas, sistemas de coleta, afastamento e tratamento de esgotos, bem como do corpo técnico envolvido.

Uma vez caracterizado e atendendo os requisitos técnicos e legais, o efluente poderá ser recebido pela SANASA.

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Caso o efluente, não atenda os requisitos, a SANASA solicitará adequações para que o mesmo possa vir a ser recebido sem causar danos ao sistema e respeitar os limites da legislação.

4.2. CCAC

Para solicitar o Estudo de Aceitabilidade, o cliente deverá se apresentar em qualquer agência de atendimento da SANASA com a documentação exigida, conforme formulário SAN.C.IN.FM 071 (disponível no site <www.sanasa.com.br>) e solicitar a abertura do protocolo.

Aberto o protocolo, o mesmo deverá ser encaminhado à Gerência de Planejamento e Projetos (TP).

4.3. TP/TPE

A Gerência de Planejamento e Projetos, mais especificamente a Coordenadoria de Planejamento de Sistemas de Esgotamento (TPE), deverá anexar ao protocolo as seguintes informações:

 Se o empreendimento possui ligação na rede de esgoto da SANASA; e

 Se a referida rede está conectada a uma unidade de tratamento da SANASA. Em caso afirmativo, informar qual, em caso negativo, informar a previsão, se houver.

Na sequência, o protocolo deverá ser encaminhado à Gerência de Operação de Esgoto (TS) que por sua vez, encaminhará para a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC).

4.4. TS/TSC

Técnicos do TSC poderão solicitar ao cliente visita técnica no empreendimento para verificação das informações fornecidas pelo cliente no SAN.T.IN.FM 113, levantar demais informações pertinentes ao processo, bem como dados complementares relacionados com a geração, quantidade e qualidade dos efluentes, inclusive, caso

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necessário, com coleta de amostra para ser analisada no Laboratório de Análise e Controle de Efluentes (TSC).

Formas de recebimento e legislação aplicável:

 Se o efluente for enviado por caminhão tanque, o mesmo deverá atender os limites do Artigo 19A do Decreto Estadual 8468/76 e revisões.

 Da mesma forma, se o efluente for lançado na rede pública de esgoto e a mesma estiver conectada a uma ETE/EPAR, o efluente não doméstico também deverá atender os limites do Artigo 19A do Decreto Estadual 8468/76 e revisões.  Se o efluente for lançado na rede de esgoto da SANASA, mas a rede não estiver

conectada a uma ETE/EPAR, o mesmo deverá atender o Art. 18 do Decreto Estadual 8468/76 e revisões.

Nas situações em que a proposta for o recebimento do efluente em alguma ETE, EPAR ou PRE da SANASA, via rede ou caminhão e o mesmo não atender os limites do Artigo 19A do Decreto Estadual 8468/76 e revisões, poderão ser avaliadas a capacidade e a possibilidade de recebimento, conforme prevê o paragrafo 1º do Artigo 19A do Regulamento da Lei 997/76, Decreto 8468/76.

Caso o efluente apresente características qualitativas e quantitativas específicas, será solicitado ao Coordenador da unidade de recebimento parecer técnico quanto da viabilidade e/ou capacidade de recebimento.

Se o Estudo de Aceitabilidade demonstrar que o efluente não poderá ser aceito pela SANASA, o protocolo será enviado à Coordenadoria de Clientes Especiais para contato com o cliente, prestando informações sobre o parecer técnico final e posterior arquivo.

Por outro lado, caso o efluente possa ser aceito após a realização de adequações, o TSC comunicará a entidade geradora e será definido prazo para realizar as adequações necessárias, podendo variar de acordo com o grau de complexidade das ações a serem tomadas.

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Após a finalização das adequações, a entidade geradora deverá realizar uma nova caracterização do efluente em laboratório acreditado, segundo os parâmetros que forem solicitados para confirmar a eficácia da(s) adequação(ões) promovida(s) e o Relatório de Resultados (Laudo de Análises) deverá ser enviado à SANASA.

Caso a nova característica do efluente ainda não atenda a legislação, a entidade geradora deverá providenciar novas adequações e repetir as etapas do parágrafo acima.

A critério da SANASA, após as adequações realizadas, técnicos do TSC poderão efetuar nova coleta do efluente não doméstico para análise no Laboratório de Análise e Controle de Efluentes da SANASA.

Por outro lado, ao final do prazo estipulado para adequações, sem a manifestação da entidade geradora, a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC) deverá fazer contato com o cliente, a fim de averiguar as atuais condições do efluente, devendo; (i) providenciar o arquivamento do protocolo junto a Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP), ou (ii) promover a continuidade do processo, ou ainda, (iii) enviar o protocolo à Gerência de Meio Ambiente (PN) para informação da situação ao órgão ambiental fiscalizador.

4.4.1. Recebimento via Rede de Esgoto

Se, pelo Estudo de Aceitabilidade, for concluído que o efluente poderá ser aceito pela SANASA via rede coletora de esgoto, a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC) elaborará o “Termo de Recebimento de Efluente Não Doméstico pela SANASA” – TRENDS.

Neste Termo ficam definidas as exigências para recebimento do efluente, legislação pertinente, assim como a periodicidade dos laudos analíticos de monitoramento, a validade do documento, entre outros.

A critério da SANASA, dependendo da bacia de esgotamento que o empreendimento estiver inserido, das características do efluente (grau de poluição), do volume lançado na rede de esgoto etc., poderá ser necessária a instalação de PV dedicado. Os setores envolvidos serão consultados para analisar as possibilidades de instalação/construção e caso seja viável, o cliente será informado.

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A sistemática para avaliação, cobrança e execução do PV Dedicado está descrito no item 5.2.

4.4.2. Recebimento via Caminhão Tanque

Caso o Estudo de Aceitabilidade demonstre que o efluente será aceito pela SANASA por caminhão tanque, a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC) calculará o Fator Poluidor pelas fórmulas que seguem abaixo, tendo como base os valores de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Sólidos Suspensos Totais (SST), caracterizando a carga poluidora do efluente não doméstico e elaborará o “Termo de Recebimento de Efluente Não Doméstico pela SANASA” (TRENDS).

Neste Termo ficam definidas as exigências para recebimento do efluente, legislação pertinente, assim como a periodicidade dos laudos de análises para monitoramento, a validade do documento, entre outros.

Uma versão eletrônica do TRENDS, ainda sem as assinaturas, será enviada para a Gerência de Meio Ambiente (PN) / Coordenadoria Ambiental (PNA), juntamente com o laudo de análises do efluente entregue pelo cliente, para avaliação e devidos registros de cunho ambiental, se necessário, posterior comunicação junto aos órgãos ambientais fiscalizadores.

Caso houver alguma divergência de informações, a Coordenadoria Ambiental (PNA), informará a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC) para adequação do TRENDS. Da mesma forma, caso seja necessária comunicação a algum órgão externo, o TSC também deverá ser informado e o processo ficará aguardando retorno da Coordenadoria Ambiental para posterior a continuidade. Salientamos que os prazos devem ser respeitados quando estipulados.

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Equação 1

Equação 2 Onde:

MO = Matéria Orgânica

DBO = Demanda Bioquímica de Oxigênio (nunca menor que 235) DQO = Demanda Química de Oxigênio (nunca menor que 430) FP = Fator de Poluição (nunca será menor que 1)

SST = Sólidos Suspensos Totais (nunca menor que 260)

As equações 1 e 2 para o cálculo do Fator Poluidor visam estabelecer a diferença das características do efluente não doméstico com as características médias do esgoto doméstico de Campinas, ou seja, a carga orgânica excedente ao esgoto doméstico. Exemplificando o que foi citado, caso o efluente não doméstico apresente características similares ao esgoto doméstico de Campinas, o Fator Poluidor será próximo de 1. Por outro lado, quanto maior a carga orgânica do efluente não doméstico, maior o Fator Poluidor.

Para definição dos parâmetros das Equações, foram estabelecidas as características médias do esgoto doméstico de Campinas segundo os parâmetros DQO e DBO, resultando no parâmetro “MO” igual a 300 e SST igual a 260. Tais parâmetros poderão ser atualizados periodicamente.

Definida a forma de recebimento, o Protocolo será enviado à Gerência de Operação de Esgoto (TS), com três vias de igual teor do TRENDS.

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4.5. TS

Na sequência, após documentação assinada, a TS deverá encaminhar o Protocolo à Diretoria Técnica (T).

4.6. T

O Diretor Técnico deverá dar ciência e de acordo com assinatura do TRENDS e encaminhar o Protocolo à Diretoria Comercial (C).

4.7. C/CB/CBE

A Diretoria Comercial (C) deverá encaminhar o Protocolo à Gerência de Novos Negócios (CB).

4.7.1. Recebimento via Rede de Esgoto

Quando o recebimento do efluente não doméstico for via rede de esgoto, não havendo necessidade de contrato, a Gerência de Novos Negócios (CB) entrará em contato com o cliente, para retirada do TRENDS e o mesmo deverá assinar as três vias do Termo. Lembrando que, com a assinatura, o cliente confirma que está ciente e de acordo com as condições para lançamento do efluente não doméstico na rede pública de esgoto e de suas obrigações para com a SANASA.

Após assinatura e retirada de uma via do TRENDS pelo cliente, o protocolo deverá ser enviado à Gerência de Operação de Esgoto (TS).

4.7.2. Recebimento via Caminhão Tanque

Para recebimento de efluentes via caminhão tanque, a Gerência de Novos Negócios (CB) / Coordenadoria de Clientes Especiais (CBE) estipulará o valor a ser cobrado por metro cúbico, baseado no valor tarifário vigente e no fator de poluição e informará o cliente por meio de Proposta Comercial para posterior elaboração do contrato, caso as condições sejam aceitas.

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Se as condições para recebimento do efluente não doméstico não forem aceitas pelo cliente, o protocolo será arquivado pela Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP) e a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluente (TSC) deverá ser informada.

Se as condições para recebimento do efluente não doméstico forem aceitas pelo cliente, o mesmo deverá assinar as três vias do TRENDS e uma delas será fornecida para solicitação do CADRI junto a CETESB.

Após a retirada de uma via do TRENDS pelo cliente, o protocolo deverá ser enviado à Gerência de Operação de Esgoto (TS) que encaminhará uma via assinada do TRENDS a Coordenadoria de Análise e Controle de Efluentes (TSC) e na sequência o Protocolo deverá ser encaminhado à Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP), para aguardar a emissão do CADRI.

Quando o cliente estiver de posse do CADRI, deverá comparecer no Setor de Atendimento ao Cliente (CCAC), para juntar o CADRI ao Protocolo e encaminhá-lo para a Gerência de Novos Negócios (CB) / Coordenadoria de Clientes Especiais (CBE), para elaboração do Contrato de Recebimento de Efluentes.

Após elaboração e assinaturas do contrato, uma cópia será juntada ao protocolo e o mesmo será encaminhado à Gerência de Operação de Esgoto (TS) e à Gerência de Meio Ambiente (PN), para conhecimento e anotações que se fizerem necessárias. A contratação dos veículos que forem utilizados para o transporte do efluente não doméstico para ETE, PRE ou EPAR da SANASA será de responsabilidade do cliente, sendo que a empresa transportadora, bem como o veículo utilizado, devem ser cadastrados na SANASA (conforme consta na SAN.T.IN.NT 02).

O documento SAN.T.IN.NT 02 estipula as condições e procedimentos para lançamento do efluente não doméstico nas Estações de Tratamento de Efluentes (ETE), no Posto de Recebimento de Efluentes (PRE) ou na Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR) da SANASA.

O recebimento do efluente somente será efetuado mediante a apresentação do Manifesto de Carga – SAN.T.IN.FM 126 (modelo disponível no site da SANASA), preenchido adequadamente. Não é permitida a mistura de efluentes de empreendimentos diferentes, ou seja, o transporte deverá ser cativo, sendo

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responsabilidade da empresa transportadora evitar a mistura de efluentes provenientes de mais de um empreendimento, devendo tomar as providencias necessárias para que tal fato não ocorra. A carga deverá ser lacrada e o(s) lacre(s) removido(s) somente no local de lançamento.

4.8. TS/TSC

A Gerência de Operação de Esgoto (TS) deverá encaminhar ao TSC para arquivo, uma via do TRENDS e/ou cópia do contrato (quando existir) assinados e o protocolo deverá ser encaminhado à Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP), para arquivo.

A partir de então, o TSC iniciará o acompanhamento dos laudos periódicos que deverão ser enviados eletronicamente pelo cliente para o e-mail <laboratorio.esgoto5@sanasa.com.br> e/ou <laboratorio.esgoto2@sanasa.com.br>. A critério da SANASA, poderão ser programadas visitas técnicas para acompanhamento e verificação do atendimento às condições definidas para o recebimento do efluente.

Baseado nos resultados de DQO, DBO e SST dos laudos periódicos, o TSC avaliará a necessidade de revisão do fator de poluição para efluentes não domésticos transportados para a SANASA via caminhão tanque. Caso seja necessário, a CB será informada quanto a necessidade de correção do fator poluidor e, consequentemente, do valor a ser cobrado.

4.9. CCP

O CCP deverá arquivar o Protocolo respeitando a temporalidade conforme procedimento SAN.P.IN.PT 190.

5. CONSIDERAÇÕES GERAIS

5.1. Considerando as particularidades de cada caso e as necessidades dos clientes, principalmente quanto ao cumprimento dos prazos (documentações, adequações),

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o processo de estudo de aceitabilidade para recebimento de efluentes, poderá não seguir a ordem dos itens como descrito nesta norma.

5.2. PV Dedicado

5.2.1. TS/TSC

A SANASA, a seu critério, poderá solicitar a avaliação da possibilidade de execução de um Poço de Visita Dedicado a fim de monitorar, a qualquer tempo, o efluente não doméstico lançado na rede pública de esgoto.

O TSC encaminhará a solicitação ao TFA.

5.2.2. TF/TFA

O TFA deverá verificar no local se há viabilidade de instalação/construção de um PV Dedicado considerando as ligações de esgoto existentes do empreendimento, as cotas das tubulações e demais informações necessárias, sendo que o PV deverá possuir pelo menos 1 metro de profundidade para possibilitar a instalação do amostrador automático.

Caso o cliente não possua ligação de esgoto conectada ao sistema de coleta e afastamento da SANASA, o mesmo deverá indicar ao TFA o local de saída do seu efluente, para análise de viabilidade de interligação ao sistema de coleta, e da instalação/construção do PV Dedicado, considerando as cotas das tubulações existentes e demais informações necessárias.

Caso não seja viável a instalação do PV Dedicado, o TFA deverá retornar o Protocolo a TS/TSC com as justificativas.

Havendo a possibilidade, o TFA deverá identificar o local apropriado para a instalação do PV Dedicado, bem como informar qual será a profundidade do mesmo. Estas informações deverão ser inseridas no Protocolo e o mesmo deverá ser encaminhado à Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP).

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5.2.3. CCP

A Coordenadoria de Protocolo Geral e Expediente (CCP) deverá entrar em contato com o cliente a fim de efetuar a cobrança do PV Dedicado, de acordo com os valores estabelecidos em Tabela com base em composição SINAPI e informar as formas de pagamento.

Após o aceite do cliente e a concretização da negociação, o Protocolo deverá ser encaminhado a Domasa responsável para execução do trabalho.

5.2.4. TD

A Domasa responsável pela região deverá instalar/construir o PV Dedicado, segundo as particularidades construtivas e em seguida o Protocolo deverá retornar a TS/TSC para elaboração do TRENDS e encaminhamento a CB.

5.3. Validade do TRENDS

O Termo de Recebimento de Efluente não Doméstico pela SANASA – TRENDS terá validade mínima de seis meses e máxima de sessenta meses, podendo ainda ter como referência a validade da Licença de Operação do empreendimento.

5.4. Fiscalização

Periodicamente, o setor de Análise e Controle de Efluentes (TSC) poderá efetuar visitas de acompanhamento, porém esta atividade não exime a fiscalização inerente a CETESB.

No TRENDS e/ou Contrato ficará definido a periodicidade de envio dos Laudos de análises do efluente não doméstico para monitoramento das características. Sendo esta uma das ferramentas de monitoramento e acompanhamento.

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5.5. Renovação do TRENDS

Para efluentes recebidos via caminhão tanque, a renovação do TRENDS deverá ser solicitada para renovação do CADRI e o processo deverá seguir os procedimentos abaixo e/ou conforme descrito no contrato firmado.

A renovação do TRENDS para efluentes recebidos via rede pública, deverá ser solicitada pelo cliente com sessenta dias de antecedência ao vencimento.

O cliente deverá comparecer a qualquer agência de atendimento da SANASA com a documentação listada abaixo, solicitando a renovação do TRENDS:

 Ofício, contendo a solicitação de renovação do Termo de Recebimento de Efluente não Doméstico;

 Xerox da última conta d’água (caso cliente Sanasa);  Xerox do Contrato Social;

 Xerox do CPF e RG do responsável pela empresa;  Procuração (caso seja necessário); e

 Preencher formulário REND - Recebimento de Efluentes Não Domésticos disponível no site SANASA <www.sanasa.com.br>

O setor de atendimento ao cliente (CCAC) deverá abrir um novo protocolo de Estudo de Aceitabilidade para Recebimento de Efluentes (código de assunto 928718), anexar (juntada) o conteúdo ao protocolo original e encaminhá-lo à Gerência de Operação de Esgoto (TS) que por sua vez deverá enviar ao TSC.

A critério do TSC, dependendo das características do empreendimento e pelo acompanhamento feito pelos laudos periódicos, poderá ser solicitado uma nova visita técnica, coleta do efluente não doméstico para avaliação no Laboratório de Análise e Controle de Efluentes da SANASA e/ou laudo de análises recente dos parâmetros dos artigos 18 ou 19A do Decreto Estadual 8468/76 e revisões (o que se aplicar) mais Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Sólidos Suspensos Totais (SST), realizado em laboratório acreditado.

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Na sequência, após a avaliação das informações, o TSC concluirá sobre a possibilidade de renovação do TRENDS ou necessidade da realização de adequações para atendimento a legislação e posterior renovação.

Caso seja necessária alguma adequação, o cliente será informado e terá um prazo para a realização das ações necessárias. Se, ao final do prazo, não houver manifestação do cliente, o TRENDS não será renovado e o órgão ambiental fiscalizador poderá ser informado através da Coordenadoria Ambiental (PNA).

Quando da viabilidade da renovação, o novo TRENDS será elaborado, encaminhado à TS e o processo seguirá a tramitação conforme itens 4.5 a 4.9 desta norma.

5.6. Penalidades

Caso o laudo de monitoramento, que deverá ser feito em laboratório acreditado, não seja enviado dentro da frequência definida pela SANASA, o cliente será informado via e-mail, deverá justificar o atraso e será definido novo prazo para o envio.

Ao fim do prazo estabelecido e a não entrega do laudo, o órgão ambiental fiscalizador será informado pela Gerência de Meio Ambiente (PN) e o TRENDS poderá ser cancelado.

5.6.1. Recebimento via Caminhão Tanque

Se o efluente apresentar características fora dos limites da legislação ou em desacordo com alguma das condições estabelecida no TRENDS e/ou no Contrato, caberão os procedimentos e/ou penalidades descritas no Contrato de Recebimento de Efluentes.

5.6.2. Recebimento via Rede de Esgoto

Caso for constatado pelo monitoramento periódico ou por coletas e análises realizada pela SANASA, que o efluente não doméstico está em desacordo com os limites da legislação ou ainda que alguma das condições do TRENDS não esteja sendo atendidas, o cliente será informado do ocorrido e terá um prazo para

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justificar-se e promover as devidas ações e/ou adequações (prazo este que justificar-será definido caso a caso dependendo da complexidade da ação).

Ao final do prazo, sem a manifestação do cliente, técnicos da Coordenadoria de Análises e Controle de Efluentes (TSC) poderão visitar o local a fim de verificar as adequações realizadas e caso a situação não tiver sido corrigida ou que alguma das condições do TRENDS ainda não estiverem sendo atendidas, o TRENDS poderá ser cancelado e o órgão ambiental fiscalizador poderá ser informado através da Coordenadoria Ambiental (PNA).

6. REFERÊNCIAS

Esta norma interage com os seguintes documentos:

 SAN.P.IN.PR 01 – Controle de Documentos Internos;  SAN.P.IN.PR 02 – Controle de Registros;

 SAN.C.IN.FM 071 – Estudo de Aceitabilidade para Recebimento de Efluentes.  SAN.P.IN.PT 190 – Tabela de Temporalidade de Documentos Produzidos e

Acumulados em Decorrência das Atividades da Empresa.

 SAN.T.IN.FM 126 – Manifesto de carga – Efluente não Doméstico.

 SAN.T.IN.NT 02 – Sistemática de Recebimento de Efluentes Líquidos Domésticos Via Caminhão de Terceiros.

7. ANEXOS

ANEXO – HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

DATA REV. PÁG. DESCRIÇÃO NOME/SETOR

13/03/2015 01 Todas Revisada na integra Adriana – TSC

08/10/2015 02 Todas Revisado na integra Adriana – TSC

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