LERIANO
LUCAS
BEVERVANÇO
RELAÇÃO
ENTRE
N
EQPLASIA INTRAEPITELIAL
PROSTATICA
E
CANCER
DE
PROSTATA
FLORIANÓPOLIS
1997
RELAÇÃO
ENTRE
NEQPLASIA
INTRREPITELIAL
PROSTATICA
E
CANCER
DE PROSTATA
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no curso de Graduação
em
Medicina no semestre 97.2Presidente
do
colegiado:
Dr.
Edson
José
Cardoso
Orientador: Dr.
Rogério
Paulo
Moritz
ELoR1ANÓ1>oL1s
AGRADECIMENTOS
Agradeço
ao Ultralitho CentroMédico
pela acolhidana
busca dos dados para realização deste trabalho eem
especial ao Dr. Rogério Paulo Moritz1
INTRODUÇÃO
... .. 2OBJETIVO
... ..3
MÉTODO
... .. 4RESULTADOS
... .. 5DISCUSSÃO
... ..ó
CONCLUSÃO
... ..7
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
.... ..NORMAS
ADOTADAS
... ..RESUMO
... ..ABSTRACT
... ..APÊNDICE
...1
INTRoDUÇÃo
Adenocarcinoma
de próstata éum
câncer de etiologianão
definida eque
possui
um
lugar de destaque entre as neoplasias, por ser a maiscomum
do
sexomasculino.
Nos
EstadosUnidos
é a terceira causa de morte por câncer entre oshomens
com
mais de 50 anos.São
mais de 150.000novos
casos resultandoem
35.000 mortes anuais.
Em
São
Paulo a incidência é22
para 100.000 habitantes/anol.A
sua ausência noshomens
castrados antesda
puberdade e regressão após castraçãoou
terapia estrogênicanão
foi suficiente para o estabelecimento deuma
etiologiahormonal.
A
testosteronatem
um
efeito de acelerar o crescimento deuma
neoplasia já existente,mas
não
foi identificadacomo
sendo o fator causador. Outros relatosapontaram
na
direção de fatores ambientais- e dietéticos, jáque
homens
que
migraram
para regiões de alta incidência de câncer desenvolveram adoença
com
maior
fi'eqüência1°2.Todos
estes motivossomados
ao fato deo adenocarcinoma
de próstata(ACaP)
ter
um
prognóstico reservadoquando
diagnosticado tardiamente,motivaram
inúmeras pesquisas
no
sentido deum
diagnóstico precoce.O
avanço da
ultrassonografia e a utilização
do
antígeno prostático específico (PSA), favoreceuem
muitoo
prognóstico destes pacientes.No
entanto,um
novo caminho
começou
a serpercorrido
na
detecção precocedo
câncer de próstata: a neoplasia intraepitelialprostática (PIN), hoje considerada urna lesão precursora
do
câncer, quequando
diagnosticada e correlacionada
com
outros fatorescomo
dosagem
dePSA,
ultrassonografia-transretal
(U STR)
eexame
digital retal(EDR)
pode
dar melhoresA
neoplasia intraepitelial prostática representa a proliferação celular contínuaque
tem
lugar nos ductos e ácinoscomo
sendoo
finalda
fase pré-cancerígena3.O
termoempregado
atualmenteprovém
de consenso mundialem
substituição a outros tennos encontradosna
literatura taiscomo
displasia intraductal, hiperplasiaprimária típica, hiperplasia
com
alteração maligna, entre outros”.Também
foisubstituída a classificação anterior
de
graus 1, 2 e 3 para baixo grau (grau 1) e altograu (graus 2 e 3), tendo assim
bem
definida sua histopatologia.Assim
como
o
câncer de próstata,
PIN
é Luna lesão multifocal e ocorre predominantementena zona
peúféúza da
grârzdrúaw.A
citologia dos diferentes grausda
lesãomostram
alguma
correlaçãocom
o graude câncer de próstata,
porém
PIN
émna
displasiacom
menor
atipia celular.O
graude atipia
aumenta
com
grau de PIN5.Por
causada
sua associaçãocom
ACaP,
o
PIN
servecomo
elemento de alertana
3
2
OBJETIVO'
O
presente estudotem
por objetivo realizar revisão bibliográfica atualizada ecomparar
aos seis casos estudadoscom
diagnóstico de neoplasia intraepitelial prostática.3
MÉTODO
Foi realizada pesquisa bibliográfica de estudos que relacionam
PIN
com
ACaP.
Foram
estudados retrospectivamente seis pacientesdo
Ultralitho CentroMédico,
de Florianópolis, submetidos à biópsias transretal de próstata guiada por
ultrassonografia,
no
período demarço
de1994
amarço
de 1997 ecom
diagnósticode PIN.
Foram
analisados as indicações para a biópsia:EDR,
PSA
eUSTR.
Os
dados referentes a idade, sintomatologia, profissão e história familiar de
doença
prostática
foram
relatados.Buscou-se avaliar a incidência de
PIN
em
401 pacientes submetidos à biópsia por agulha guiada por ultrassom.Foram
obtidas amostras de tecido prostático de peloA
confirmação
histológica dePIN
com
seu respectivo grau foi realizada pela equipe de patologistasdo
laboratórioMacro
&
Micro
segundo critérios relacionadosno
quadro I.Quadro I - Critérios diagnósticos de PIN5.
Arquitetura citologia nucle cromatina nucléolo
membrana
bas ar alcélulas epiteliais agrupadas e
extratificação
com
espaçoirregular
aumentado,
com
acentuadavariação
do tamanho
normal raramente proeminente intacta ff".-.Í-?"í" › .Y i ' z--_-_- -_ - r r - ›í-íl.-í- zí'W
" ' "" ' l fg ,¡ l-*J âjfi- '_ ›z~_,-V Í ¬ r ' 'af '_:'~, f:-¡,›_~ ¬ƒ | ff -¬›.~ '‹*-eq. › r I Y ' ' ' kz ` ' _ -¬ ' r z; _". I.. _ 1 | _ ..t_. _ _ _ _ __ . _. , _. _ _ _ i._-_ .__ __ ¬. _ _. _ ._ _ __ __ _ _.. ___. __..____ _* _ ;____ ___maior agrupamento
celular e extratificaçãoaumentado,
com
alguma
variação
na forma
etamanho
heterogênea
com
densidadeaumentada
similar ao câncer invasivo,
aumentado
e proeminente,algumas vezes múltiplo
pode
mostraralguma
4
RESULTADOS
A
análise dos quatrocentos eum
pacientes submetidos à biópsia por agulha,no
período de
março
de 1994 amarço
de 1997, mostrouuma
incidência de 6 casos(
1,49%)
com
diagnóstico de neoplasia intraepitelial prostática.A
faixa etária encontrada nos pacientescom
PIN, variou de 61 a78
anos (média de 71 anos).O
principal sintoma encontradona
história foi a diminuiçãoda
forçado
jato urinário(em
5 pacientes), sendo que apenasum
paciente apresentou retençãourinária
em
lugarda
primeira.Quatro pacientes
possuíam
alteraçãono
exame
digital retal a qual se resumiaem
aumento do
volume da
próstata, correspondendo a66,6%
da
amostra.Os
2 restantes(33,4%)
possuíam
um
toque retal normal. Estes últirnospossuíam
diagnóstico dePIN
de baixo grau (tabela I).Tabela I -
Exame
digital retal versus grau de PIN:Toque
retalN°
pacientes(%)PIN
baixo grauPIN
alto grauPróstata normal 2 (33,4) 2 (33,4°/0) 0
P P
Amnento
deVolume
4 (66,6) O 4 (66,6%)Total ó (100) 2
(314%)
4 (óó,ó%)Fonte: Dados levantados pelo autorf
7
Quanto
ao nível de antígeno prostático específico, a totalidade dos pacientesapresentou níveis plasmáticos
acima
de 4 ng/ml, sendoque 4
(66,6%) apresentaramníveis
acima
de 10 ng/ml e 2 (33,4%), níveis entre4
e 10 ng/ml.(tabela II).Tabela II - Relação
EDR
com
níveis de PSA:Toque
retalPSA
4
a 10 ng/mlPSA
>
10 ng/ml TotalPróstata normal ---
ll A A
T2 2
Aumento
Volume
2 2 4Total 2 4 6
Ponte: Dados levantados pelo autor.
A
ultrassonografia transretal mostrou ausência de nodulações _na
glândulaem
quatro pacientes e dois tiveram presença de nódulo hipoecóico periférico
comprometendo
atémeio
lobo prostático.Ambos
pacientescom
alteração aoUSTR
possuíam
toque retalcom
aumento
devolume da
próstata ePSA
acima
de 10 ng/ml,sendo que
um
deles apresentouPSA
na
terceira amostra de 48,23 ng/ml.Da
mesma
forma, apresentaram biópsiacom
diagnóstico dePIN
de alto grau (tabela III).volume da
N°
pacientesPIN
baixoPIN
alto próstataem
g
grau grau<25
25 a40
>40
Total 0 1 1 2 O 2 2 4Fonte: Dados levantados pelo autor.
O
número
de biópsias variou para cada paciente sendo que dois pacientes realizaram três biópsias.O
intervalo entre elas, variou entre 1 e 7meses
(tabela IV)Tabela IV -
Número
de biópsias relacionadas ao grau de PIN, intervalo entre elas e mveisplasmáticos de
PSA
inicial de cada paciente.Paciente biópsia n°l intervalo biópsia n°2 intervalo biópsia
PSA
em
em
meses
em
meses
n°3 ng/ml 1 baixo grau 1 2 negativa 6 3 alto grau 2 4 baixo grau 1 5 alto grau - 6 alto grau -aim
grauie
1/2aim
grau 125,2baixo grau alto grau negativa 7 alto grau 7,69 - 8,8 - 12,2 - 48,3 - 10,2
9
Como
demonstradona
tabela IV, três casos apresentaram lesãocom
PIN
de altograu
em
repetidas biópsias apósuma
média
de 4 meses.Uma
biópsia apresentou laudo negativo após diagnóstico dePIN
baixo grauem
um
intervalo de 1 mês.Em
dois casos a biópsiacom
PIN
baixo grau evoluiu paraPIN
alto grau,uma
delasem um
mês.Dois
casos ainda recentes,com
diagnóstico dePIN
alto graunão
tiveram as5
DISCUSSÃO
A
incidênciada
neoplasia intraepitelial prostáticacomo
achado
de biópsias,variou
na
literatura, entre 9,5 e16,5%
em
clinicas particulares dosEUA
com
uma
amostra deaproximadamente 400
casosno
período deum
ano7.No
presente estudo,avaliamos 401 casos de pacientes que se
submeteram
à biópsiasno
período de trêsanos, encontrando
uma
incidência de 6 casos (1,49%),mostrando
uma
taxaconsideravelmente mais baixa que a americana, apesar
da
incidência de câncer depróstata ser semelhante”. Esta baixa incidência de
PIN
em
biópsias reduziu ouniverso desta pesquisa,
porém
vários dados apuradospuderam
sercomparados
com
a literatura mimdial obtendo
uma
melhor
compreensão da
atual situaçãoem
que
nosencontramos sobre o assunto.
Os
motivos desta baixa incidêncianão
foi possível definjrcom
o presente estudo.A
neoplasia intraepitelial prostática representa a fase finalda
etapa pré-cancerígena
da
proliferação celularque
sedá
dentro dos ductos e ácinosda
glândula.Ela possui algumas características morfológicas
do
adenocarcinomada
próstata,porém
não
ocorrendo a invasãodo
estroma3°8.O
PIN
aparece cerca de 10 anos antesdo
câncer, sendo a de alto grauo
seu maisprovável precursor.
O
PIN
de baixo grau apareceno
homem
à partirda
terceiradécada
de vida2'5*9.Dos
casos estudados, 4(66%)
estavamem
idadeacima
dossetenta anos sendo
que
amédia
de idade foi de 71 anos.A
prevalência deACaP em
biópsias posteriores aoachado
de PIN,na
literatura,variou de
35%
a73%
dependendo
de fatorescomo
a idadedo
paciente e nível dell
A
presença de neoplasia intraepitelial prostática de alto grau é mais indicativa decâncer
em
pacientes maiores de 65 anos.1Da
mesma
forma
PIN
de alto grau é mais indicativa de câncerem
pacientescom
niveis de
PSA
>
que 4 ng/n1l3*5*1°. Quatro pacientespreencheram
estes requisitos.Um
dos principaisdados
indicadoresda
realização de biópsia nos pacientes analisados foio
aumento do
PSA,
queem
100%
dos casos estavaacima
de 4 ng/ml,dos quais
33,4%
tinha niveis entre 4 e 10 ng/ml e66,6%
acima
de 10 ng/ml. Estemarcador
bioquimico produzidono
epitélio glandular, éum
dos principaisindicadores a auxiliar
no
diagnóstico de patologias prostáticas, sendo produzidoem
diferentes níveis nas areas malignas e benignas.1°=“
Oesterling et al. relata
que
a grande maioria (aproximadamente72%)
dospacientes
com
hiperplasia prostática benigna(I-IPB) apresenta niveis dePSA
menores
que 4 ng/ml”.A
neoplasia intraepitelial prostática sozinhanão
éconsiderada responsável pela elevação
do
PSA
a niveis altos.Normalmente
oPIN
como
achado
único é responsável por níveis dePSA
intennediários entreHPB
ecânceró.
A
associação dePIN
de alto graucom
niveis elevados dePSA
pode
serconsiderado
um
indicativo fortissimoda
presença deACaP em
biópsias posteriores,principahnente pela possibilidade de associação entre
PIN
e câncerna
mesma
próstata,
que na
literaturachegou
a ser de56%.”
Mesmo
o achado
dePIN
isoladoem
Luna biópsia por agulha,bem
como
aextensão desta lesão
sugerem
que a neoplasia intraepitelial de alto grau é a maisprovável precursora
do
câncer de próstata, visto que maisda
metade
dos casos deTambém
pôde
ser vistona
literatura que19%
das lesões únicas de baixo grautêm
a
mesma
evolução.”O
exame
digital retal representaum
importantedado do
exame
fisico dospacientes acometidos por patologias prostáticas.
Por
causada
sua localizaçãopróxima
ao reto, o toque digitalda
próstatapode
fomecer
informações quanto ao tamanho, consistência, sensibilidade, regularidadeda
superficie e a presençaou não
de nodulaçõesna
glândula, sendo por issoconsiderado o
exame
isolado de maior especificidade para detecção precocedo
câncer de próstata”.
A
associação deum
toque retal suspeito,com
achados dePIN
de alto grauem
biópsias repetidas, relatadana
literatura foi de100%
nos pacientes estudados5*12.Porém, observamos
nesta pesquisaque na
maioria dos casos de neoplasiaintraepitelial prostática, a única alteração
no
EDR
eraum
aumento no volmne da
glândula
confirmado
posterionnente pelo estudo ultrassonográficoda
mesma.
Foi possível constatar
também
que
em
dois casos o toque retalnão mostrou
nenhuma
alteração. Moritz et al. relata que apesar de altamente específico, esteexame tem
baixa sensibilidade para detecçãodo
ACaP13.Observamos
também
em
nosso estudo,
além
de urna baixa sensibilidade, tuna baixa especificidadedo
toqueretal para diagnóstico de PIN, fato
comprovado
pela presença de 2 (33,4%)pacientes
com
PIN
de alto grau eEDR
nonnal.Por
causada
forte associação entre neoplasia intraepitelial prostática de alto graue
adenocarcinoma
de próstata6*7=“=14=15”16, pacientescom
toque retal alterado e níveisde
PSA
maiorque
4 ng/mlmerecem
uma
investigaçãomais
apuradacom
biópsias13
A
ultrassonografia trans-retal para avaliaçãoda
próstata é discutidana
literaturacomo
sendoo
exame
deimagem
mais sensívelna
detecção de alteraçõesna
glândula4.
Comparado
aoEDR
ePSA,
aUSTR
mostrou-se de valor intermediário entre eles, para indicação de biópsias” por ter baixa especificidade. Entre os seispacientes analisados, a ultrassonografia
mostrou
urna sensibilidade baixa, poisquatro pacientes
com
PIN, dois de baixo grau e dois de alto grau,não
apresentaram alteraçõesno
exame
deimagem. Verificamos
portanto que aUSTR
não
foimn
fatorimportante para indicação das biópsias.
O
achado
dePIN
(baixoou
alto grau)em
pacientescom
alteraçãono
toque retale/ou nódulo hipoecóicos periférico à
USTR
sugere a realização de repetidas biópsiasda
próstata5.Constatamos
queem
33,3%
dos pacientescom
biópsia negativaou
debaixo grau para PIN, evoluíram para neoplasia intraepitelial de alto grau
em
um
período
médio
de quatro meses.Um
pacientecom
PIN
baixo grau,não
teve a biópsia repetida pelopequeno tempo
decorrido entre o diagnóstico e a realizaçãodesta pesquisa.
A
elevação dos níveis dePSA
em
pacientescom
idadeavançada
também
é sugestivo de futuras investigações por biópsias, desdeque
os níveis e adensidade
do
PSA
sejam sugestivos de câncer.Os
6(100%)
pacientescom
PIN
analisados revelaramPSA
inicialacima
de 4 ng/ml, corroborando as informaçõesda
literatura.
Baseado no
conhecimentoda
forte relação entrePIN
eACaP,
oachado
do
primeiro isoladamente, independente de toque retal supeito
ou
achadosna
USTR,
deve indicar
uma
rápida investigaçãocom
biópsias repetidas, visto que cerca de24%
das biópsiascom
diagnóstico dePIN
isoladopode
ter concomitânciado
ACaP.
Por
outro lado, este fatonão
deve servir de indicação para tratamento radical destes pacientes, pelomesmo
motivos
Não
foram
encontradasna
literatura referências objetivas quanto aotempo
deintervalo entre as biópsias.
Na
nossa pesquisa, constatamosuma
média
de quatromeses
para evolução entrePIN
de baixo grau para alto grau, sendo esta última15
6
CONCLUSÃO
A
neoplasia intraepitelial prostática de alto grau é a mais provável lesãoprecursora
do adenocarcinoma
de próstata.O
PSA
eo
EDR
mostraram
uma
estreitacorrelação
com
o PIN.A
USTR
mostrou urnamenor
sensibilidadena
detecçãoda
lesão.
O
diagnóstico de PIN, coirelacionadocom
toque retal suspeito e níveis elevadosde
PSA,
sugerem
queuma
contínua investigaçãodo
paciente seja realizada.A
biópsia por agulha guiada por ultrassom mostrou ser a
melhor fonna
deacompanhar
a evolução destas lesões.
O
tempo médio
de evolução dePIN
de baixo grau paraalto grau encontrado nas biópsias foi de 4 meses, sugerindo que o
tempo
de intervalo entreuma
biópsia inicialcom
PIN
de alto grau e outra biópsia,não
ultrapasse este período.Um
achado
dePIN
isolado, independente de alteraçõesna
USTR
ou
EDR
7
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. Srougi
M,
Simon
S.Câncer
Urológico.São
Paulo:Mar
print; 1996.2.
Wyngaarden
JB, SmithLH,
Bem1ett,J C. Cecil Tratado deMedicina
Intema, 19. ed.
Rio
de janeiro:Guanabara
Koogan
S.A.; 1993.3.
Davidson D, Bostwick
DG,
Qian
J,Wollan PC,
Oesterling JE,Rudders
RA,
et al. Prostatic Intraepithelial neoplasia is a risk factor foradenocarcinoma: predictive accuracy in needle biopsies. J Urol 1995; 154:1295-8.
4.
Brawer
MK,
RennelsMA,
Nagle
RB,
SoidererMH.
Prostatic intraepithelial neoplasia: a lesion thatmay
be
confused with canceron
prostatic ultrasound. J urol 1989; 142:1426-15.5.
Hägg-man
MJ,
Macoska
JA,Wojno
KJ, Oesterling JE.The
relationshipbetween
prostatic intraephitelial neoplasia
and
prostate cancer: critical issues. J Urol1997; 158:12-22.
6.
Brawer
MK.
Prostatic intraephitelial neoplasiaand
prostate-specific antigen.17
7.
Bostwick
DG,
Qian
J, Frankel K.The
incidence of high grade prostaticintraepithelial neoplasia in needle biopsies. J Urol 1995; l54:179l-94.
8.
Bostwick
DJ,Amin
MB,
Dtmdore
P,Marsh
W,
SchultzDS.
Architecturalpattems of high grade prostatic intraepithelial neoplasia.
Hum
Pathl993;24(3):298-309.
9. Sakr
WA,
Haas
GP,
CassinBF,
Pontes JE, Crissman JD. the frequency of carcinomaand
intraepithelial neoplasia of the prostate inyoung male
patients. JUrol l993;l50:379-85.
10.
Benson
MC,
Whang
IS, OlssonCA,
Mcmahon
DJ,Cooner
WH.
The
use ofprostate specific antigen density to enhance the predictive value of
intermediate levels of
senun
prostate specific antigen. J urol l992;147:8l7-21.11. Oesterling JE. Prostate specific antigen: a critical assessment of the
most
usefultumor
marker
for adenocarcinoma of the prostate. J Urol 1991; l45:907-23.12.
Keetch
DW,
Hmnphrey
P, StahlD,
SmithDS,
CatalonaWJ
_Morphometric
analysis
and
clinical followup of isolated prostatic intraepithelial neoplasia in13. Moritz
RP,
HülseWH,
Souza
LM,
Piovesan LF. Avaliação comparativa entreantígeno prostático específico, ultrassonografia transretal e
exame
digitalretal
na
detecçãodo adenocarcinoma
de próstata. JB
Urol 1997; 23 (Supl):1 1 1
14. Ibrahim
SN,
LightnerVA,
Ventimiglia JB, IbrahimGK,
Walther PJ, BignerDD,
et al. Tenascin expression in prostatic hyperplasia, intraepithelial neoplasia
and
carcinoma.Hum
Path 1993; 24(9):982-88.15.
De
laTone
M,
Häggman
M,
Brändstedt S,Busch
C. Prostate intraepithelialneoplasia
and
invasive carcinoma in total prostatectomy specimens:distribution,
volumes and
DNA
ploidy. Brit J Urol 1993; 722207-13.16. Weinstein
MH,
Epstein JI. Significance of high grade prostatic intraepithelialneoplasia
on
needle biopsy.Hum
Path 1993; 24(6):624-9.17.
Ronnet
BM,
CarmichaelMJ,
CarterHB,
Epstein H.Does
high grade prostatic intraepithelial neoplasia result in elevatedserum
prostate specific antigen19
NORMAS
ADOTADAS
Resolução
N°
001/97do
Colegiadodo
curso de graduaçãoem
Medicina,Florianópolis; 1997
Comitê
Intemacional de Editores de revistas Médicas. Requisitos uniformes paraoriginais submetidos a revistas biomédicas. J Pediatr 1997; 73:213-24
ABNT
- Associação Brasileira deNormas
Técnicas.NB-85. Rio
de Janeiro:ABNT;
1990.
ABNT
- Associação Brasileira deNormas
Técnicas.NB-764. Rio
de Janeiro:RESUMO
Objetivo:
A
neoplasia intraepitelial prostática é considerada a lesão precursorado
câncer de próstata.
O
real valordo
diagnóstico dePIN
não
estábem
definido,bem
como
sua relaçãocom
exame
digital retal,PSA
eUSTR.
Método:
Foi realizadouma
pesquisa bibliográfica de estudos que relacionamPIN
com
câncer de próstata.Foram
estudados 401 pacientesque
sesubmeteram
àbiópsia de próstata por agulha guiada por ultrassom
no
período demarço
de1994
amarço
de 1997. Seis pacientescom
dignóstico dePIN
foram
analisados econelacionados
com
dadosda
literatura sobre o assunto.Resultados:
A
incidência dePIN
em
biópsias por agulha nos 401 pacientes foi de1,49%.
A
faixa etária encontrada foimédia
de 71 anos.Da
amostracom
PIN,66,6%
possuíam
PIN
de alto grau e33,3%,
PIN
de baixo grau.A
totalidade dos pacientes(100%)
teve níveis dePSA
acima
de 4 ng/ml. Quatro pacientes (66,6%)não
apresentaram alterações ao
exame
de ultrassomda
próstata, e 2 (33,3%)apresentaram nódulo hipoecóico
comprometendo
atémeio
lobo prostático.Dois
pacientes realizaram três biópsias, dois pacientes realizaram duas biópsias e dois
realizaram apenas uma.
O
tempo médio
entre as biópsias foi de4
meses.Conclusão:
PIN
de alto grau é a mais provável lesão precursorado
ACaP.
Elepossui estreita relação
com
alteraçõesno
PSA,
elevando-o a níveis intermediários entre câncer e Hiperplasia prostática benigna.Um
achado
dePIN
em
biópsia,independente de alterações
no
EDR
ou
USTR,
sugereuma
investigação mais apuradado
paciente.A
biópsia guiada por ultrassom, repetidasem
intervalomédio
21
ABSTRACT
Objective: Intraepithelial prostatic neoplasia has
been
identified as the lesion thatprecedes cancer. Neveitheless, the efficiency of
PIN
diagnosis has notbeen
clearlydefined,
and
neither has its relationship with digital rectalexam,
PSA,
and
USTR.
Method:
A
literature surveywas
carried out to gather data that correlatesPIN
and
prostate cancer.
A
total of 401 patientswere
analyzed, all submitted to prostatebiopsies performed with ultrasound-guided needles.
The
biopsies took place in theperiod
from
March
1994
toMarch
1997. Six patients withPIN
diagnosiswere
studied
and
the results coirelated with datafrom
the literature.Results:
1.49%
of the needle biopsies revealed the presence ofPIN
in a groupwhose
average agewas
71 years.From
those samples,66%
consisted of high degreePIN
,and
the remainder corresponded tolow
degree PIN. All patientshad
PSA
levels greater than 4 ng/ml.
Four
patients (66.6%) did notshow
any
significantchange in the prostate ultrasound
exam, whereas
two
of the patients(333%)
exhibited a hypoechoic nodule affecting half of the prostatic lobo.
Two
patientsWere
submitted to three biopsies,
two
patients totwo
biopsies,and
the remaindertwo
patients to only
one
biopsy.The
biopsieswere
4months
apart in average.Conclusion:
High
degreePIN
is themost
likelyACaP
precursor lesion. It isintimately related to
PSA
changes, raising it to intermediate levelsbetween
cancerand
benign prostatic hyperplasia.The
presence ofPIN
in a biopsy calls for a detailedexamination of the patient, regardless of
EDR
and
USTR
changes.Repeated
ultrasound-guided biopsies carried out 4 to 6
months
apart revealed tobe
a rather efficient follow-up approach for those patients.APÊNDICE
1. Protocolo:
'
-
1 _
LDADE
no
1>AC1ENTEz
(
)4o-49
()5o-59
()óo-69
()7o-79
()>so
11 -
PRo1=1ssÃoz
111-
PROCEDÊNCIA;
S À
1v
-s1NTo1v1As(sCoRE)z
V
-TOQUE
RETAL:
( ) normal ( )
aumentado
detamanho
( ) nódulo até 1/z lobo ( ) nódulo até 1lobo ( ) nódulo
em
2 lobos ( ) limites irregulares.VI
- PSA(tota1): PSA1ivre:%PSA:
DENSIDADE
PSA:
VII -
USTR:
PESO
g
( )
sem
nódulos ()nódulo
'/z lobo ()nódulo
1 lobo ()nódulo
2 lobos( ) invasão extra capsular unilateral ( ) invasão bilateral ( ) invasão vesícula
seminal
VII -
PIN
(biópsia)la biópsia(
)
2a biópsia(
), intervalo
da
la3” biópsia( ), intervalo
da
23Obs:
PIN
baixo grau=
1TCC
UFSC
CC
0339 Ex.l N-Chflm- TCC UFSC CC 0339 Autor: Bevervanço, LerianTítúlo: Relação entre neoplasia intraepi
Ex.1~ UFSC BSCCSM
` r