O MERCADO DA
OVINOCAPRINOCULTURA NO
NORDESTE
Espedito Cezário Martins
PECNORDESTE 2017
AGRONEGÓCIO – A ORIGEM DO
CONCEITO
» Agricultura praticada até meados do século XX era bem diferente da atual.
» Não obstante o objetivo da produção, fazia-se de quase tudo em uma propriedade agrícola.
» Desta forma, o número de pessoas que moravam nas unidades de produção era, consideravelmente, grande.
» Naquela época, utilizava-se a palavra “agricultura” com um sentido bastante abrangente, significando todas as etapas referentes ao setor primário .
» Não existiam produtores especializados em uma atividade individualmente.
» Todos necessitavam desenvolver e executar todas as atividades que eram peculiares ao dia-a-dia da fazenda de acordo com o nível tecnológico predominante na época.
AGRONEGÓCIO – A ORIGEM DO
CONCEITO
» Com o passar dos tempos ocorreram ajustes nos modos de produção, tanto das propriedades rurais como das urbanas. » Deste modo, atividades como produção de fertilizantes,
defensivos, máquinas e implementos, rações e pesquisas deixam de ser executadas pelas propriedades agrícolas e,
passam a ser produzidas por outros segmentos especializados, especificamente, na produção destes insumos, no caso as
empresas do segmento chamado “antes da porteira”.
» Também, outras atividades tais como, o processamento, a comercialização, a distribuição e o transporte, que até então
eram desenvolvidas dentro das propriedades rurais, deixaram de ser desenvolvidas pelos próprios agricultores e passaram a ser desempenhadas mais eficientemente por indivíduos do
AGRONEGÓCIO – A ORIGEM DO
CONCEITO
» Desta forma, as tarefas que precisam ser desenvolvidas no
segmento chamado “dentro da porteira”, passam a ter uma maior atenção por parte dos produtores, onde estes ficam com mais tempo para dedicarem-se à execução de tais tarefas. Assim, a produção no segmento chamado “dentro da porteira” fica mais especializada e, passa a ser orientada para o mercado o passar dos tempos ocorreram ajustes nos modos de produção, tanto das propriedades rurais como das urbanas.
» Assim, o termo agricultura passou a ser mais específico, tornando-se menos abrangente e, de certa forma, menos
importante visto que até então o mesmo abrangia o “antes da
porteira”, o “dentro da porteira” e o “após a porteira”. Atualmente, o termo agricultura refere-se às atividades de plantio, condução, colheita e à produção de animais, ou seja, envolve apenas as atividades desenvolvidas “dentro da porteira”.
AGRONEGÓCIO – A ORIGEM DO
CONCEITO
» O conceito de setor primário ou de “agricultura” perdeu seu sentido, porque deixou de ser somente rural, ou somente agrícola, ou somente primário.
» Surge então o conceito de agribusiness que visa dar um nome que, antes de mais nada, recupere, apesar das diferenças nas magnitudes, a importância do termo agricultura de 50 anos atrás. » O conceito de agronegócio (ou agribusiness ou complexo
complexo agroindustrial como também é conhecido) engloba o conjunto de atividades desde o antes da porteira até o
consumidor final, representando cerca de 1/3 (um terço) da renda gerada no Brasil.
» Trata-se da agricultura e dos negócios que ela envolve, desde o antes da porteira até o após a porteira.
» O agronegócio é o responsável por colocar o que o consumidor quer no local, no tempo e na forma desejados.
AGRONEGÓCIO
Suprimentos Agrícolas Produção na Unidade Agrícola Transporte
Armazenamento
Processamento
ESPECIFICIDADES DA PRODUÇÃO
AGROPECUÁRIA
» Comercializados de forma não-diferenciada » Produtos produzidos na forma bruta
» Produtos geralmente perecíveis » Sazonalidade da produção
» Distribuição geográfica da produção » Atomização da produção
» Variações na qualidade dos produtos » Dificuldade de ajustamento
» Estruturas de mercado enfrentadas »
PANORAMA MUNDIAL DA
OVINOCAPRINOCULTURA
Dez maiores exportadores de carne ovina
no ano de 2013
Posição País Quantidade (toneladas) Valor (US$1000) Participação nas exportações mundiais Quantidade(%) Valor(%) Mundo 1.144.618 6.142.315 100,0 100,0 Dez maiores 1.079.865 5.749.450 94,34 93,60 1 Austrália 413.278 1.883.153 36,11 30,66 2 Nova Zelândia 397.507 2.233.521 34,73 36,36 3 Reino Unido 103.157 596.389 9,01 9,71 4 Irã 42.595 287.644 3,72 4,68 5 Espanha 33.108 159.901 2,89 2,60 6 Holanda 24.850 230.688 2,17 3,76 7 Índia 21.418 121.445 1,87 1,98 8 Uruguai 18.968 92.116 1,66 1,50 9 Namíbia 13.587 43.210 1,19 0,70 10 Bélgica 11.397 101.383 1,00 1,65 Brasil (o) 0 0 0,00 0,00
Dez maiores importadores de carne ovina
no ano de 2013
Posição País Quantidade (toneladas)
Valor (US$1000)
Participação nas importações mundiais Quantidade(%) Valor(%) Mundo 979.671 4.727.678 100,0 100,0 Dez maiores 619.602 3.190.820 63,25 67,49 1 China 287.846 1.074.198 29,38 22,72 2 França 102.696 663.163 10,48 14,03 3 Reino Unido 98.293 597.949 10,03 12,65 4 EUA 69.446 590.769 7,09 12,50 5 Arábia Saudita 45.129 217.827 4,61 4,61 6 Emirados Árabes 39.606 225.281 4,04 4,77 7 Alemanha 33.807 326.474 3,45 6,91 8 Holanda 27.290 233.846 2,79 4,95 9 Malásia 25.022 111.958 2,55 2,37 10 Jordânia 23.653 130.893 2,41 2,77 Brasil (280) 8.857 45.896 0,90 0,97
Maiores exportadores e importadores
líquidos
País Exportação (E) Importação (I) Fluxo (E-I)
Nova Zelândia 2.233.521 10.252 2.223.269 Austrália 1.883.153 6.129 1.877.024 Irã 287.644 25.866 261.778 Índia 121.445 287 120.618 Espanha 159.901 54.082 105.819 Uruguai 92.116 0 92.116 Namíbia 43.210 33 43.177 China 18.010 1.074.198 - 1.056.188 França 47.572 663.163 - 615.591 Estados Unidos 21.020 590.769 - 569.749 Alemanha 64.000 326.474 - 262.474 Bélgica 101.383 218.437 - 117.054 Brasil 0 45.896 - 45.896
Dez maiores exportadores de carne
caprina no ano de 2013
Posição País Quantidade (toneladas) Valor (US$1000) Participação nas exportações mundiais Quantidade(%) Valor(%) Mundo 62.549 315.864 100,0 100,0 Dez maiores 61.017 305.893 97,55 96,84 1 Australia 36.427 155.758 58,32 49,31 2 Etiópia 11.993 66.392 19,20 21,02 3 Paquistão 3.075 19.099 4,92 6,05 4 França 2.471 22.220 3,96 7,03 5 China 1.808 18.060 2,89 5,72 6 Kenya 1.362 6.650 2,18 2,11 7 Espanha 1.332 5.727 2,13 1,81 8 Nova Zelandia 1.044 5.224 1,67 1,65 9 Emirados Árabes 1.003 4.663 1,61 1,48 10 Holanda 502 2.100 0,80 0,66 Brasil (o) 0 0 0,00 0,00
Dez maiores importadores de carne
caprina no ano de 2013
Posição País Quantidade (toneladas) Valor (US$1000) Participação nas importações mundiais Quantidade(%) Valor(%) Mundo 68.477 341.731 100,0 100,0 Dez maiores 60.363 295.473 88,15 86,46 1 Estados Unidos 15.921 72.148 23,25 21,11 2 China 9.874 45.282 14,42 13,25 3 Emirados Árabes 8.811 53.948 12,87 15,79 4 Arábia Saudita 6.143 28.754 8,97 8,41 5 Barein 5.958 36.076 8,70 10,56 6 Catar 5.573 19.203 8,14 5,62 7 Oman 2.598 13.598 3,79 3,98 8 Canadá 2.068 9.278 3,02 2,72 9 Trinidade Tobago 2.018 8.497 2,95 2,49 10 Portugal 1.399 8.689 2,04 2,54 Brasil (0) 0 0 0 0
Maiores exportadores e importadores
líquidos
País Exportação (E) Importação (I) Fluxo (E-I)
Australia 155.758 120 155.638 Etiópia 66.392 0 66.392 Paquistão 19.099 76 19.023 França 22.220 4.186 18.034 Kenya 6.650 0 6.650 Nova Zelândia 5.224 21 5.203 Grécia 3.740 226 3.514 Estados Unidos 688 72.148 -71.460 Emirados Árabes 4.663 53.948 -49.285 Barein 5 36.076 -36.071 Arábia Saudita 0 28.754 -28.754 China 18.060 45.282 -27.222 Brasil 0 0 0
PANORAMA NACIONAL DA
OVINOCAPRINOCULTURA
OVINOS:
552 das 558 MRHs
Rebanho ovino no Brasil, 2015.
Região
Cabeças
Participação
(%)
Participação (%
acumulado)
Nordeste
11.149.336
61,0
61
Sul
4.877.671
26,5
87,5
Centro Oeste
1.027.552
5,6
93,1
Sudeste
700.336
3,8
96,9
Norte
655.656
3,6
100%
BRASIL
18.410.551
100,00%
100,00%
Os dez maiores efetivos de ovino
Estado Cabeças Participação (%) Participação (% acumulado)Rio Grande do Sul 3.957.275 21,5 21,5
Bahia 3.68.550 17,2 38,7 Pernambuco 2.416.977 13,3 52,0 Ceará 2.304.996 12,5 64,5 Piauí 1.200.079 6,6 71,1 Rio Grande do Norte 872.795 4,7 75,8 Paraná 614.749 3,3 79,1 Mato Grosso do Sul 505.537 2,7 81,8 São Paulo 385.853 2,0 83,8 Mato Grosso 358.450 1,9 85,4 BRASIL 18.410.551 100,00% 100,00%
Microrregiões maiores produtoras
de ovinos no Brasil
Ano Microrregião Estado Efetivo (cabeças) Porcentagem no país Porcentagem acumulada
1975 Campanha Ocidental
RS
3.432.698
19,25
19,25
1975 Campanha Central
RS
1.790.636
10,04
29,29
2003 Campanha Ocidental
RS
888.809
6,11
6,11
2003 Juazeiro
BA
721.445
4,96
11,07
2003 Campanha Central
RS
668.940
4,59
15,66
2003 Serras de Sudeste
RS
579.026
3,98
19,64
2003 Campanha Meridional
RS
456.605
3,14
22,78
2003 Alto Médio Canindé
PI
436.164
2,99
25,77
Rebanho caprino no Brasil, 2015.
Região
Cabeças
Participação
(%)
Participação (%
acumulado)
Nordeste
8.909.076
92,692,6
Sul
289.859
3,095,6
Sudeste
182.805
1,997,5
Norte
142.413
1,599,0
Centro Oeste
90.569
1,0100,00%
BRASIL
9.614.722
100,00%
100,00%
Os dez maiores efetivos de caprinos
Estado
Cabeças Participação (%) Participação (% acumulado) Bahia 2.637.249 27,4 27,4 Pernambuco 2.436.207 25,3 52,7 Piauí 1.228.263 12,8 65,5 Ceará 1.115.888 11,6 77,1 Paraíba 566.576 5,9 83
Rio Grande do Norte 463.553 4,8 87,8
Maranhão 365.973 3,8 91,6
Paraná 151.115 1,6 93,2
Rio Grande do Sul 89.881 1,0 94,2 Minas Gerais 87.401 0,9 95,1 BRASIL 9.614.722 100,00% 100,00%
Microrregiões maiores produtoras
de caprinos no Brasil
Ano Microrregião Estado Efetivo (cabeças) Porcentagem no país Porcentagem acumulada
1975 Juazeiro
BA
799.791
11,26
11,26
1975 Euclides da Cunha
BA
323.188
4,55
15,81
1975 Alto Médio Canindé
PI
311.156
4,38
20,19
1975 Petrolina
PE
270.907
3,82
24,01
1975 São
Raimundo
Nonato
PI
226.637
3,19
27,2
2003 Juazeiro
BA
1.682.893
17,56
17,56
2003 Itaparica
PE
473.350
4,94
22,5
2003 Campo Maior
PI
272.083
2,84
27,34
POTENCIAL DE MERCADO DOS
PRODUTOS DE ORIGEM OVINA E
MERCADO
» 7 a 10 % das crianças têm alergia ao leite de vaca, em especial crianças asiáticas
» Adultos com problemas de má-absorção » Gastrite
» Jovens / crianças em crescimento – alta digestibilidade » Pessoas idosas / osteoporose
» Queijos finos
» Programas Governamentais »
MERCADO
O fato de poder servir como fonte
alimentar para pessoas com alergia a
produtos lácteos de origem bovina,
torna o leite de cabra um alimento
com características muito
diferenciadas no mercado e com
QUEIJO COALHO MATURADO E DEFUMADO
Adequar um produto tradicional às exigências dos órgãos reguladores e dos consumidores
modernos, modificando fatores como utilização do leite pasteurizado, “coalho industrial”, fermento láctico, controle de salga
e promovendo maturação/defumação, obtendo-se desta maneira um queijo padronizado de melhor controle
higiênico-sanitário com características similares ao produto original.
IOGURTE BATIDO ADICIONADO DE
FRUTAS TROPICAIS
A fabricação do iogurte natural batido ou adicionado de polpas de frutas tropicais, apresenta similar viscosidade e aceitabilidade quando comparado ao iogurte tradicional elaborado com leite de vaca.
DOCE DE LEITE PASTOSO
Produto com características físico-químicas similares ou superiores ao fabricado com leite de vaca, favorece novas oportunidades de mercado aos produtores.
Utiliza 37,5% a menos de açúcar do que no processo tradicional, e um teor de glicose líquida de milho de 0,3%.
DOCE DE LEITE EM TABLETES
ADICIONADO DE SABORES
NATURAIS
O alimento caracteriza-se por elevado teor protéico, mineral, 100% natural
sem adição de amido,
conservantes, flavorizantes, baixa umidade e baixa atividade de água (Wa), sendo utilizado unicamente para sua elaboração leite integral de cabra, açúcar refinado e adição de sabores naturais.
MERCADO DE PRODUTOS LÁCTEOS
FUNCIONAIS
Consistentemente o mais alto valor de vendas do mercado de alimentos funcionais: 56% das vendas globais em 2004 (Euromonitor International 2004)
QUEIJOS PROBIÓTICOS NO
MERCADO INTERNACIONAL
TECNOLOGIA DE PRODUTOS
Leite e Derivados
- Queijos
- Iogurtes
- Doces
TECNOLOGIA DE PRODUTOS
Carne e Derivados
- Aproveitamento da carne
de caprinos de descarte
- Linguiças frescal e
defumada
- Cortes Padronizados
DESAFIOS DA
OVINOCAPRINOCULTURA
BRASILEIRA
COORDENAÇÃO DA CADEIA
PRODUTIVA
»
“O SETOR PRECISA DE UM PLANO
ESTRATÉGICO que torne a produção
sustentável, melhore a qualidade
(seguro) do produto ao consumidor e
estimule o comércio/consumo nacional e
global.”
PARADIGMA ATUAL
»
Modelo atual:
Eficiência
Agronômica
Produtividade/escala como
minimizador de custos não
será suficiente para garantir a
rentabilidade do campo (longo
prazo).
UM NOVO MODELO PARA O
SETOR
»
→
MODERNIZAR
A
COMERCIALIZAÇÃO
»
→
PROMOVER
O
CONSUMO/MERCADO
»
→
CHOQUE
DE
GESTÃO
NAS
PROPRIEDADES
» »
QUATRO FATORES VÊM
TRANSFORMANDO O SETOR DE
CARNES EM TODO O MUNDO
»
– a segurança do alimento e
rastreabilidade;
»
– a inovação tecnológica;
»
– as mudanças no hábito de
consumo;
»
– o aumento da participação das
grandes redes de supermercados
no comércio de carnes.
ERA DO ALIMENTO SEGURO
»
1. Estamos na era do alimento seguro e
rastreabilidade;
»
2. PRODUÇÃO INTEGRADA DE
CAPRINOS e OVINOS
»
3.
Alimento seguro
é o sistema de
produção que faz o uso adequado de
agroquímicos, preserva o meio ambiente
e respeita os direitos trabalhistas;
»
Certificação:
controle total da produção
até o consumo final.
SAÍDAS PARA A GLOBALIZAÇÃO
»
O BRASIL PODERÁ SER UM DOS
LÍDERES MUNDIAIS DOS
PRODUTOS DE ORIGEM CAPRINA E
OVINA QUNDO O PAÍS PUDER
OFERTAR A UM PREÇO
COMPETITIVO
INTERNACIONALMENTE, TIVER
UMA INDÚSTRIA PROCESSADORA
FORTE E UMA REDE DE
COMERCIALIZAÇÃO MAIS
EFICIENTE.
OVINOCAPRINOCULTURA: O QUE É UM
NEGÓCIO SUSTENTÁVEL?
»
→ É fazer com que a longo prazo o
patrimônio liquido da fazenda cresça à
taxa média de crescimento da economia
(4% a 5% aa).
»
→ O capital humano e o gerenciamento
do custo operacional do produtor são o
grande diferencial.
»
→ Para manter o negócio sustentável,
uma reserva de capital para calcular
possíveis prejuízos futuros é essencial.
OPORTUNIDADES DO CEARÁ
» Capacidade de abate disponível e possibilidade de integração industrial: abatedouros frigoríficos (250 mil animais/ano),
curtumes (600 mil/ano), industria de calçados (Rede Peles de Qualidade) a 10 % das crianças têm alergia ao leite de vaca, em especial crianças asiáticas
» Disponibilidade de animais com potencial genético adequado » Disponibilidade de tecnologias de produção
» Nível crescente de adoção de tecnologias » Crescimento do nível de organização do setor » Viabilidade econômica da produção
DESAFIOS
» Conscientização dos produtores da importância da qualidade dos produtos
» Qualidade a partir da produção adequar e uniformizar os processos de produção e processamento
» Reduzir custos de produção
» Minimizar impactos sobre recursos forrageiros, genéticos, solo e água
» Organização dos sistemas de produção para garantir oferta regular dos produtos para atender aos mercados potenciais » Adoção de Boas Práticas de Produção e Processamento » Rastreabilidade
» Fortalecer a organização para a comercialização dos produtos
» Plano de comercialização, marketing e negócios dos produtos