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Teste do hidrogênio com lactose em crianças e sua correlação com sintomatologia.

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(1)

PE

460

JEAN

CARLOS

SIEVERT

TESTE

DO

HIDROGÊN

IO

EXPIRADO

COM

LACTOSE

EM

CRIANÇAS

E

SUA

CORRELAÇÃO

COM

A

SINTOMATOLOGIA

Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a

conclusão do Curso de Graduação

em

Medicina.

FLORIANÓPOLIS

-

SANTA CATARINA

(2)

JEAN

CARLOS

SIEVERT

TESTE

DO

HIDROGÊNIO EXPIRADO

COM

LACTOSE

EM

CRIANÇAS

E

SUA

CORRELAÇÃO

COM

A

SINTOMATOLOGTA

Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a

Conclusão do Curso de Medicina.

Coordenador

do Curso:

Prof. Dr.

Edson

José

Cardoso

Orientadora: Prof* Dra.

Maria

Marlene

de

Souza

Pires

Co-orientadora:

Dra.

Mônica

Chang

Wayhs

FLORIANÓPOLIS

-

SANTA CATARINA

(3)

Sievert, Jean Carlos.

Teste do hidrogênio expirado com lactose em crianças e sua correlação

com a sintomatologia. Florianópolis, 2001.

48p.

Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Federal de

Santa Catarina - Curso de Graduação em Medicina.

l. Beta-galactosidase 2. Crianças 3. Hidrogênio

(4)

Quando as estrelas vieram visitar a terra,

Depois de concluída a obra da criação,

Dominaram todas as sombras e recantos esquecidos.

Tenninando seu giro, retomaram ao veludo da noite,

` ` `

necer.

E

se engastaram nos lugares definitivos, onde deveriam pemia

Todas volveram, menos uma, Por discreta determinação do Criador. ros deram conta de sua ausência,

Buscaram-na aflitos, de longe,

b am-na entre os homens do mundo:

E

então perce er

A

sua luz faíscando

num

tom verde.

Quando os demais ast

Por isso, é que a

ESPERANÇA

nunca abandona a vida.

(5)

AGRADECIMENTOS

A

minha

família,

em

especial

meus

pais, Ilando e Liese-Lotte Sievert,

que sempre

acreditaram

em

meu

potencial e

nunca

me

deixaram esmorecer

mesmo

nos

momentos

mais difíceis, acalentado

meus

sonhos

com

muito

amor

e dedicação e guiando

meus

passos

com

todo zelo.

Às

Dras.

Maria

Marlene

de

Souza

Pires e

Mônica Chang

Wayhs, que

brilhantemente orientaram-me

na

confecção deste trabalho e que

com

toda

sabedoria

que

lhes é inerente,

ajudaram-me

a concluir mais

uma

etapa

da

minha

futura vida de médico.

À

Prof” Sílvia

Modesto

Nassar, mestra e doutora

em

Bioengenharia,

que

de maneira tão prestativa e amiga, auxiliou na análise estatística dos

dados.

À

Cristina da Silveira Albino,

que

dedicou parte de sua jornada

de

trabalho

no

Laboratório Ciência, a coletar de

modo

metódico e eficaz os

dados necessários para a elaboração deste trabalho.

As

minhas

amigas, Caroline Ferrari Barbieri, Fernanda Cecato, Larissa

Alessandra Medeiros, Mariele Leal e

Nadyesda

Diehl Brandão, pelo sorriso e

companheirismo do

dia a dia e pelo ensinamento prático constante

do

verdadeiro si gnificado da palavra

AMIZADE.

Ao

pediatra

Mário

Celso Schmitt,

que

acompanhou

de perto o

crescimento e desenvolvimento daquele

menino

de cabelos brancos

que

tanto

gostava da cor amarela, sendo responsável pelo

homem

que

hoje transcreve

sinceramente estas palavras.

(6)

ÍNDICE

1. Introdução ... .. 2. Literatura .. 3. Objetivos... . . . . . › . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . z - z . . z .z . z . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - . . . . . . . . . . . . .. 4.

Métodos

... .. 5. Resultados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - . . . . . - . . . . . .. 6. Discussão ... .. 7. Conclusões z ‹ z - . . . . . . . . . . . . . . . - . . . . . . . ‹ - . . . . . . . . . . . . . .. 8. Referências ... ..

Normas

... ._

Resumo

... ..

Summary

... .. . ‹ . . . › . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - ‹ . . ‹ -z.

(7)

1

INTRoDUÇÃo

Desde

que o

homem

começou

a domesticar os animais,

o

leite

passou

a

fazer parte

do

seu cardápio alimentar.

Seu

consumo

está culturalmente

inserido

em

nossa sociedade, apesar

da

ingestão

do

mesmo

estar associada a

vários sintomas gastrintestinais, principalmente a dor

abdominal

e a diarréia'

Os

carbohidratos e proteínas

do

leite são os principais responsáveis pelos

quadros

de

intolerância alimentar devido ao

consumo

de produtos lácteos,

sendo a intolerância à lactose

mais

prevalentef' 2

A

história e o

exame

físico

são de

fundamental

importância

na

investigação de sintomas gastrintestinais relacionados à ingestão

do

leite, entretanto, alguns

exames

laboratoriais

auxiliam

na

interpretação dos

dados

obtidos.

A

mensuração do

hidrogênio

no

ar expirado após a ingestão de lactose, tornou-se

um

teste

de

fácil

aplicabilidade e fisiológico,

que

pode

estabelecer a presença de

má-absorção

da lactose.

A

lactose é

um

dissacarídeo

composto

por

uma

molécula

de

glicose e

uma

de galactose encontrado apenas

no

leite e seu derivados.

No

leite

humano

maduro,

a concentração

aproximada de

lactose é de 7 g/dL, sendo responsável por

aproximadamente

40%

do

seu valor calórico.

As

fórmulas comerciais

maternizadas

apresentam

concentrações semelhantes.

A

concentração

de

lactose

no

leite

humano

é

aproximadamente

52%

maior que no da

vaca (4,6

g/dL) e

59%

maior que

no

leite de cabra (4,4 g/dL). Outros carbohidratos são

também

encontrados

no

leite

humano

em

menores

quantidades sob a

forma de

oligossacarídeos e glicoproteínas,

mas

o significado desses

não

é

completamente compreendido

e

não

são inclusos nas preparações

(8)

No

intestino delgado, a lactose é hidrolizada

em

glicose e galactose por

uma

dissacaridase localizada

na

borda

em

escova

do

epitélio intestinal

chamada

lactase-florizina hidrolase

ou

[3-galactosidase. Ela

tem

sua

máxima

atividade registrada

no

jejuno,

embora

níveis

menores sejam

encontrados

no

duodeno

e

no

íleo.

A

faixa de

pH

ótimo

para

funcionamento

situa-se entre 5,5 e 6,0.

A

glicose e a galactose resultantes

da

hidrólise

da

lactose

entram no

enterócito através de

um

mecanismo

transportador

comum

dependente de

energia ligado à absorção de sódio.

A

atividade

da

lactase é

máxima

no

ápice

das microvilosidades intestinais e é quase nula

na

base das

mesmas.

Visto

que

o

ápice da microvilosidade é a região

do

epitélio intestinal

mais

freqüentemente sujeito a injúrias por infecção

ou

outros processos

patológicos, a atividade da lactase está

comumente

diminuída nesses casos.2” 3*

5

Variações na atividade

da

lactase ocorre durante o desenvolvimento,

em

associação

com

doenças

que

afetam a

mucosa

do

intestino delgado e

como

resultado de fatores genéticos (o

gene que

codifica essa

enzima

está localizado

no

cromossomo

2).

A

atividade

da

lactase

não

é induzível por dieta

contendo

lactose.

A

independência

do desenvolvimento

da lactase

em

relação

ao

fomecimento

de substrato é enfatizado pelo fato

que

a expressão

do gene

da

lactase

tem

início previamente ao nascimento.

Em

humanos,

nem

a

prolongada

ingestão de lactose,

nem

a eliminação

da

lactose

da

dieta altera a atividade

da

lactase.2' 3' 5'Õ

Uma

variedade de termos

tem

sido usados para descrever clinicamente

os sintomas relacionados à ingestão de leite

ou

à ausência de lactase e faz-se

(9)

Intolerância à lactose é caracterizada pela ocorrência de sintomas (dor

abdominal, borborigmos, distensão abdominal, náuseas/vômitos, flatulência,

diarréia) após a ingestão de lactose.

O

termo má-absorção

de lactose é

reservado para aqueles pacientes nos quais a absorção intestinal prejudicada

de lactose foi verificada por

um

teste apropriado. Deficiência de lactase é definida pela ausência

ou

baixa atividade

da

lactase (mais que 2 desvios-

padrão abaixo

da

média), evidenciada

numa

biópsia intestinal.° Hipolactasia

(deficiência de lactase) e

má-absorção de

lactose representam condições

bioquímicas,

fundamentalmente

diferentes

da

intolerância à lactose, a qual

pode

apenas ser

confirmada

através

de

um

teste dietético contendo lactose

ou

da quantificação

da

enzima

numa

biópsia

de

intestino delgado.7

Os

sintomas

da

deficiência

de

lactase são relatados primariamente

devido a fermentação bacteriana

da

lactose não-absorvida

que

alcançou

o

cólon.

Um

mecanismo

compensatório existe, pelo qual as bactérias colônicas

fermentam

esse dissacarídeo a ácidos graxos de cadeia curta

como

acetato, butirato, propionato, lactato e a gás hidrogênio,

metano

e dióxido de carbono.

A

produção

excessiva de gás hidrogênio

pode

causar distensão abdominal,

flatulência, e dor abdominal.

A

produção de

ácidos orgânicos

aumenta

a

osmolaridade

do conteúdo

colônico e contribui para

uma

diarréia osmótica, de

características

volumosa

e espumante. Esses sintomas

podem

ocorrer dentro

de

poucos minutos

após a ingestão,

mas

geralmente

ocorrem

duas a três horas

z - ~ 2.ó

apos a ingestao.

O

diagnóstico de

má-absorção

de lactose é

baseado

na

combinação

de

achados clínicos e resultados de testes apropriados.

A

presença de baixo

pH

(10)

funcional sugere

má-absorção

de lactose.

Outro

teste

que

pode

ser utilizado é

o teste

da

glicemia, o qual baseia-se na observação de

um

aumento

da

glicemia, após a hidrólise e absorção intestinal de

um

dissacarídeo ingerido.

Fazendo

parte ainda

do

arsenal diagnóstico,

temos

o ensaio

da

atividade

da

lactase

em

biópsias

do

intestino delgado.4' 6'8

A

mensuração do

hidrogênio

no

ar expirado após

uma

sobrecarga

de

lactose (teste

do

hidrogênio

no

ar expirado) é

um

método

indireto para se

evidenciar a

má-absorção da

lactose,

não

invasivo e de fácil aplicabilidade.

A

~ ~

produçao do

hidrogênio,

o

qual é eliminado

na

respiraçao, é resultado

da

fermentação

da

lactose não-absorvida pelas bactérias colônicas.

Aproximadamente

10 a

15%

do

gás hidrogênio

formado no

cólon é eliminado

através

dos

pulmoes.

O

teste

do

hidrogênio expirado

pode

ser falso-negativo

quando

os pacientes recentemente

usaram

antibióticos

ou o

paciente for

portador de

uma

flora

bacteriana

nao

produtora

de

hidrogênio

(aproximadamente

1%

da população).Õ` 8`9

É

pela sua importância

no

diagnóstico

da má-absorção de

lactose e pela

relevante prevalência

do

número

de pessoas intolerantes a esse carbohidrato,

que

se

optou

em

estudar o teste

do

hidrogênio expirado

com

lactose realizado

(11)

2

LITERATURA

Deficiência de lactase

A

mais

freqüente causa

de

má-absorção

de carbohidratos é a deficiência

de lactase. Acredita-se

que há mais

pessoas

no

mundo com

intolerância à

lactose

do que

tolerantes a esse açúcar.

Aproximadamente

10 a

20%

de todos

os pacientes

com

sintomas sugestivos de dispepsia funcional

ou síndrome do

intestino irritável, na realidade,

apresentam

intolerância à lactosel lá

A

deficiência da lactase deve-se tanto a eventos primários quanto

secundários,

conforme

será discutido nos parágrafos seguintes.

Deficiência

de

lactase

durante

a prematuridade:

7A atividade da lactase é regulada durante o desenvolvimento.

Seus

níveis são relativamente baixos até a 36a

semana

de gestação, após a qual,

atinge

aproximadamente

os níveis encontrados

em

crianças a termo\.°?/Estima-

se

que

prematuros

com

menos

de

32

semanas

de gestação

conseguem

hidrolizar apenas

um

terço

da

quantidade de lactose hidrolizada por recém-

nascidos a termo.

Contudo, o

reaproveitamento

da

lactose através de sua

fermentação a ácidos graxos de cadeia curta

no

cólon é

marcadamente

eficiente nos prematuros e responde por

64%

da

lactose ingerida,

segundo

análises pelo teste

do

hidrogênio expirado.

A

atividade

da

lactase é

máxima

durante o primeiro

ano

de vida,

podendo

permanecer

relativamente alta até a

segunda década

de vida

ou

mais. Observa-se, entretanto,

que

os níveis de

outras dissacaridases

como

a sacarase e maltase

não

exibem

tal padrão de

(12)

o/\

Deficiência (congênita)

primária de

lactase:

A

deficiência congênita de lactase é rara,

sendo

que

até 1995,

apenas

20

pacientes

pareciam

satisfazer os critérios diagósticos. Ela é

herdada

sob a

forma de

uma

herança autossômica recessiva, resultando na ausência

de

atividade

da

lactase.

A

maior

série de pacientes relatada inclue 16 pacientes

da

Finlândia. Essas crianças finlandesas

foram

identificadas

em

12 famílias,

num

intervalo superior a 17 anos.//A deficiência congênita de lactase

deve

ser suspeitada

em

neonatos

com

diarréia congênita, baixo

ganho

ponderal, e fezes

\\5

ácidas

com

açúcares redutoresfâš 'É

Deficiência

secundária de

lactase:

í7De longe, a causa mais

comum

de deficiência de lactase nos primeiros

anos de vida é a deficiência secundária de lactase.

Uma

variedade

comum

de

desordens pediátricas gastrointestinais

podem

danificar as microvilosidades

intestinais,

causando

uma

deficiência transitória de lactase\.'* Dentre essas,

podemos

citar: enterite viral, enteropatia pela proteína

do

leite,

doença

celíaca, giardíase,

doença

inflamatória intestinal, enterocolite necrotizante,

enterite induzida por drogas (agentes quimioterápicos, neomicina,

kanamicina, colchicina), enterite actínica, espru tropical, fibrose cística,

desnutrição energético-protéica grave, pós-operatório de cirurgia intestinal,

síndrome da

alça cega, abetalipoproteinemia, diarréia persistente,

síndromes

imunodeficitárias, síndrome

do

intestino curto, sobrecrescimento bacteriano,

entre outros./Estudos utilizando o teste

do

hidrogênio expirado

em

crianças

com

infecção pelo rotavírus, verificaram

uma

incidência de

30

a

50%

de

má-

bsorção

de

lactose\\.

ÚA

média

de recuperação foi de duas a quatro

semanas

depois

da

enterite aguda. Entretanto,

em

crianças

com

menos

de seis

meses

de

idade, a

média

de recuperação foi de quatro a oito semanas. Relata-se

que

em

(13)

merecer hospitalização,

88%

são

má-absorvedoras

e

60%

podem

ser

consideradas intolerantes à lactose durante a hospitalização.2;4“ (Lig

Outra causa importante, encontrada freqüentemente nos países

em

desenvolvimento, é a enteropatia ambiental. Essa é

uma

síndrome

cuja

intensidade

pode

ser variável, de leve a grave, afetando crianças provenientes

de famílias de baixo nível socioeconômico,

vivendo

em

situação de

promiscuidade,

com

elevada taxa de

contaminação

ambiental, ausência de

saneamento

básico, ingestão alimentar deficiente,

desmame

precoce e

que

apresentam surtos diarréicos de repetição e/ou diarréia crônica.

A

etiopatogenia

da

enteropatia ambiental é multifatorial,

porém

a influência

da

contaminação

ambiental

exercendo

um

efeito

nocivo

sobre o trato

gastrointestinal

desempenha

um

papel

de

relevância incontestável

na

gênese

dessa enfermidade.

A

ocorrência de proliferação bacteriana

comumente

provoca

má-absorção

dos carbohidratos

da

dieta. Este

fenômeno pode

surgir

tanto

em

relação aos dissacarídeos (lactose, sacarose e maltose),

como

inclusive aos

monossacarídeos

(glicose e fmtose), estando envolvido os

seguintes

mecanismos:

1. utilização dos carbohidratos pelas bactérias, para

seu próprio metabolismo,

dando

lugar a

formação

de ácidos orgânicos de

cadeia curta,

como

ácido láctico e acético, substâncias

osmoticamente

ativas,

ou

ainda ácidos orgânicos voláteis

que

são absorvidos pela

mucosa

intestinal

e eliminados pela expiração sob a

forma

de H2; 2. redução

da

eficácia

absortiva dos carbohidratos

na

presença

de

sais biliares

desconjugados

e/ou toxinas bacterianas; 3. deficiência

da

atividade das dissacaridases, e

conseqüente diminuição

da

hidrólise enzimática,

em

decorrência das

alterações ultra-estruturais das microvilosidades

do

epitélio

do

intestino

rz

v/

(14)

QA

Deficlencia

de

lactase

com

início tardio

determinado

geneticamente

(intolerância ontogenética à lactose):

A

deficiência de lactase

com

início tardio determinado geneticamente é

encontrada

em

60

a

100%

dos asiáticos, africanos, afro-americanos,

americanos nativos,

esquimós

e

povos do

médio

oriente,

sendo

incomum

(0 a

20%)

em

brancos, especialmente naqueles de

origem

norte-européia.

É

importante

mencionar que

a ocorrência da deficiência de lactase

com

início

tardio detemiinado geneticamente é rara antes dos cinco anos

em

qualquer

população

e antes dos dez anos

em

brancos. Análises genéticas populacionais

têm

indicado

que

uma

elevada atividade da lactase

na

vida adulta é

herdada

por

um

único

gene

autossômico dominante, enquanto

uma

baixa atividade

da

lactase na vida adulta é herdada

como

um

traço recessivo.

A

relação entre a deficiência de lactase

com

início tardio geneticamente

determinado

e

dor

abdominal

recorrente durante a infância

tem

sido averigüada por

muitos

estudos,

mas

uma

clara associação ainda não foi estabelecida.2'6

Teste

do

H2

expirado - Histórico

No

princípio

dos

anos 60,

métodos foram

desenvolvidos para

determinar as concentrações de

H2

e

CH4

presentes

no

ar expirado. Isto

ofereceu

uma

oportunidade única de

medir

as concentrações dos gases

que

surgiam

exclusivamente

no

intestino de

forma

não-invasiva. Este

novo

princípio foi logo aplicado para diagnosticar

má-absorção

de carbohidratos

em

humanos

(Calloway, 1966; Calloway,

Murphy

&

Bauer, 1969; Levitt

&

Donaldson,

1970).

Duas

diferentes abordagens

foram

utilizadas para

medir o

H2

no

ar expirado. Levitt (1969)

usou

um

sistema fechado

de

respiração

com

(15)

produção de

H2

(ml/min). Este sistema era

muito complicado

e invasivo. Já

no laboratório de Calloway, amostras

de

ar alveolar

eram

coletadas a

intervalos fixos, expressando a excreção

de

H2

como

concentrações absolutas

(ppm =

ul/1,

22

ppm

=

1 |.tmol/l) (Calloway, 1966;

Calloway

et al., 1969).

Uma

simplificação posterior foi introduzida através

do

uso

de

amostras

colhidas

em

intervalos para

mensuração

das concentrações

de

Hz

expiratório

final

(Metz

et al., 1975, 1976a), a qual requeria

volumes

menores

de

amostras.'3

A

interpretação

da

mensuração da

concentração de

H2

em

testes requer

conhecimento

das limitações e características (sensibilidade, estabilidade

da

calibração, linearidade de resposta)

do equipamento

de análise. Inicialmente,

as concentrações de

H2 eram

determinadas

em

cromatógrafos a gás

tempo-

dependentes,

não

portáteis,

que

utilizavam detectores

de

condutividade

térmica e hélio, argônio

ou

nitrogênio

como

gás carreador (Calloway, 1966;

Levm,

1969). '3

Este

equipamento não

era sensível

o

suficiente para

medir

concentrações de

H2

inferiores a 10

ppm

(Levitt, 1969).

Nas

gerações

posteriores de cromatógrafos a gás

(Solomons,

Viteri

&

Hamilton, 1977;

Solomons

et al., 1983), a sensibilidade, portabilidade e rapidez

de

análise

foram melhoradas

consideravelmente.

Monitores

compactos

e rápidos

utilizando células eletroquímicas sensíveis ao

H2

foram

logo desenvolvidos

(Barlett,

Dobson

&

Eastham, 1980).

O

princípio destes é

que o

H2

gera

uma

corrente proporcional à quantidade de gás difundida através

de

um

eletrodo

funcional metalizado (platina, paládio) (Barlett et al., 1980;

Berg

et al., 1985;

Rumessen,

Kokholm

&

Gudmand

Høyer,

1987).

Podem

haver

importantes

diferenças na qualidade

do

desempenho

de tais aparelhos

(Lembcke,

(16)

Rumessen

et al.

em

1987

(GMI,

Renfrew, Escócia), apresentava

uma

célula

eletroquímica

com

um

eletrodo funcional coberto por platina, e

mostrou

ser

estável,

com

um

coeficiente de variaçao de

1%

ou

menos

para l 8 horas.

A

resposta foi linear na faixa

de O-150

ppm.

O

desempenho

deste

monitor

portanto,

não

e limitação para interpretação de curvas de excreção

de

H2

(Rumessen

et al., 1987).

A

performance

de

uma

terceira geração de

cromatógrafos a gás

compactos

(Quintron Instruments Ltd) é bastante similar

àquela

com

um

sensor eletroquímíco de

H2

da

GMI.

13

Além

de

ser aplicado

no

diagnóstico de má-absorção

de

carbohidratos,

o teste

do

hidrogênio expirado

também

pode

ser usado para

mensurar o

tempo

de trânsito intestinal.

Outro

importante uso é na determinação da presença de

(17)

3

OBJETIVOS

Verificar quais as indicações (motivos)

mais

freqüentes para a

realização

do

teste

do

hidrogênio expirado

com

lactose

em

crianças

submetidas a esse teste

no

Hospital Infantil

Joana

de

Gusmão.

Determinar quais os sinais e sintomas relatados pelos pacientes antes e

após a realização

do exame.

Analisar a presença de

má-absorção

de lactose, correlacionando-a

com

(18)

4

MÉToDos

O

presente trabalho trata-se de

um

estudo transversal, prospectivo,

observacional e descritivo.

a) Casuística:

Neste trabalho,

foram

abrangidos

79

pacientes, sendo

42

do

sexo

masculino

e 37

do

sexo feminino.

A

idade dos pacientes variou

de

4 meses

a

19 anos e

4

meses.

Somente

foram

considerados pacientes

com

idade situada

dentro

da

faixa etária pediática (recém-nascidos até

20

anos).

Foram

incluídos

todos aqueles pacientes

com

indicação

médica

formal para realizar

o

teste

do

hidrogênio expirado

com

lactose e excluídos aqueles

que

apresentaram

um

valor basal de hidrogênio expirado

2

20

ppm

(pois valores basais elevados

tornam

a interpretação de subseqüentes

aumentos

na concentração

do

hidrogênio

mais

difícil,

além

de ser sugestivo de sobrecrescimento bacteriano

intestinal). '5

b)

Ambiente:

Realizou-se a coleta dos

dados

no

Laboratório Ciência, situado

no

Hospital Infantil

Joana

de

Gusmão,

durante

o

período matutino (8:0O

-

12:00h).

O

período de coleta foi de 15/O3/OO a 31/O8/00.

c) Procedimentos:

Todo

paciente

submetido

ao teste

do

hidrogênio expirado

com

lactose

(19)

em

que

fosse

agendado

o

exame,

um

folheto explicativo

com

as seguintes

informações: não ingerir alimentos de digestão lenta

como

feijão, aveia e

alguns tipos de cereais

com

alto

conteúdo

de fibras

no

dia anterior ao

exame;

permanecer

em

jejum

de 12 horas antes

da

realização

do exame; não

usar

antibióticos duas

semanas

antes

do exame.

Na

data e horário

marcados

para o

exame,

o paciente era inicialmente

questionado sobre dados pessoais e presença de dor

abdominal

(e sua possível

correlação

com

a ingesta de produtos lácteos

como

iogurte, queijo e leite),

náuseas e/ou vômitos, diarréia, constipação, flatulência e distensão

abdominal,

conforme

protocolo elaborado para tal fim. Coletava-se então

uma

amostra de

ar expirado basal através de

uma

seringa de

20m1

acoplada a

um

saco coletor (no qual o paciente assoprava diretamente através de

um

intermediário

ou

ligado a

uma

máscara

nasal) e processava-se tal

amostra

num

aparelho de cromatografia gasosa previamente calibrado

com

gás

H2

comprimido

de concentração conhecida, a fim de se proceder a leitura

(aparelho

Model

l2i

Microlyzerm da

Quintron Instrument Co. Inc.:

um

detector

de

condutividade térmica

baseado

num

sistema cromatográfico gás- sólido

no

qual o ar aspirado é o gás propulsor).1Õ Feito isso,

o

paciente

recebia

uma

solução

aquosa

de lactose (Lactose

monohidratada C12H22011

'

H20,

CAQ

-

Casa da

Química)

na

dose de dois

gramas

por quilo de peso,

sendo

a

dose

máxima

de

50

gramas.

A

partir de então,

eram

coletadas

novas

amostras nos intervalos

de

30,

60, 90,

120

e 180 minutos,

sendo

que cada

uma

delas foi

devidamente

processada

no

aparelho medidor.

Durante

a espera para a coleta de

novas

amostras,

o

paciente (ou

acompanhante)

era orientado a

não

fumar,

dormir

ou

praticar exercícios físicos, sendo

somente

permitida a ingesta de águafó' 17

(20)

algum

sinal

ou

sintoma, daqueles já questionados

no

início

do exame.

Após

no

mínimo

oito horas

da

ingestão

da

lactose, os pacientes

ou

seus responsáveis

eram

contactados através

de

telefone e questionados sobre o

aparecimento de

novos

sintomas.

Foram

considerados

maus-absorvedores de

lactose, os indivíduos

que

apresentassem incrementos

de

H2

acima

de

20

partes por milhão (A

2

20

ppm),

em

relação

ao

jejum,

em

qualquer amostra coletada, após a ingestão

de

lactose.”

Para análise comparativa, aqueles

que

tiveram valores de

H2

acima de

10

ppm

(A

2

10

ppm),

em

relação aos valores de jejum,

também

foram

selecionadoslg;

assim

como

aqueles

que

apresentaram

um

A

situado entre 10 e

20

ppm.

d) Análise estatística:

Os

dados

foram

processados

no

programa

Microsoft

Excelm

97

e

analisados

no programa

Sratisticam 98.

Foram

aplicados o teste

de

comparação

de

proporções

para verificar a relação entre presença de dor

abdominal

e ingesta

de

produtos lácteos e o teste

da

variabilidade explicada

pela inércia para verificar: a relação de dor

abdominal

com

flatulência,

constipação, diarréia, náuseas/vômitos e distensão abdominal; a relação das

queixas previamente e após

o

exame

nos

indivíduos

com

um

A

S

10

ppm,

situado entre 10 e

20

ppm

e

2

20

ppm.

Também

foi utilizada a análise

de

correspondência múltipla

para

variáveis categóricas

na

interpretação

da

relação das queixas agrupadas

como

um

todo, antes e após o

exame,

nos

(21)

análise é

uma

técnica descritiva/exploratória'9` 2°

que

possibilita estudar variáveis categóricas dispostas

em

tabelas de contingência, permitindo a verificação

de

possíveis padrões de associações de variáveis. Este

método

consiste

na produção

de

uma

representação simplificada

em

uma

ampla

tabela

(22)

5REsULTADos

Caracterização dos pacientes:

Na

população total de

79

pacientes,

42

(53,16%)

eram do

sexo

mascu-

lino e 37

(46,84%) do

sexo feminino.

As

idades

mínima

e

máxima

encontra- das foram, respectivamente, de

4

meses

e 19 anos e 4 meses.

Em

relação aos pacientes masculinos, a

média

de idade foi de 6 anos e 2

meses

(74,3m), sen-

do que

50%

situavam-se

na

faixa etária de 1 ano e 11

meses

(23,33m) a 8 a-

nos e 10

meses

(lO6,23m). Já quanto aos pacientes

do

sexo feminino, a

média

de idade encontrada foi de 5 anos e 10

meses

(70,8m) e

50%

situavam-se

na

faixa etária de 1 ano e 11

meses

(23,5m) a 8 anos e 3

meses

(99,6m). (vide fi-

(23)

S O H O

X

6 S 0

W

pm

n

O C QM, C S 6

m

C 3 _l Y [3 t C 3

M

pm 8 d O _a Ê,

u

nm Y _t

É

D

_

1 3 Y u

g

H

›~ ~10

~

mw 0 6 2 O 4 2 0 2 2 O ~m

~

O 0 9__ 0 1 mw V/////// O1 7//////MN y///////M1 ~v A~0 ~04 2 O 7__ B 6 4 2 0 33002

(24)

Figura 2 - Distribuição da faixa etária

em

meses,

conforme

o sexo, nos

pacientes submetidos ao teste do

H2

expirado

com

lactose,

no

Laboratório

Ciência, durante o período de

março

a agosto de 2000.

Box &

W

hisker Plot: IDADE

260 220 180 140 Í DADE

_1oo}

eo- U n 20 ¡ I | - -

I

Min-Max › _ _ ~ III 25%-75% M ¡: " Median value SEXO -20

Indicações

médicas

para

a realização

do

teste

do

H2

expirado

com

lactose:

Averiguando-se a freqüência e a

porcentagem

dos motivos de encami-

nhamento médico

para a realização

do

teste

do

hidrogênio expirado

com

lac- tose, constatou-se que: 26 (33,8%) dos pacientes

foram encaminhados

devido

dor abdominal; 21 (27,3%) por baixo

ganho

ponderal e 8 (l0,4%) por diarréi-

a. Essas freqüências e as das outras indicaçãoes

podem

ser

melhor

visualiza- das na tabela I.

(25)

Tabela I

-

Freqüência relativa e absoluta das indicações medicas para a

realização

do

teste

do

H2

expirado

com

lactose,

no

Laboratório Ciência, du-

rante o período de

março

a agosto de 2000.

Indicação para 0 exame Freqüência relativa (%) Freqüência absoluta (n)

dor abdominal

baixo ganho ponderal diarréia emagrecimento doença deliaca distensão abdominal refluxo gastro-esofágico vômitos pirose náuseas assadura perineal

controle de tratamento da IL* distensão abdominal

+

RGET

dor abd¶

+

emagrecimento

dor abdominal +

RGET

dor abdominal +

BGPI

dor abdominal + vômitos

diarréia

+

vômitos inapetência + emagrecimento ignorada 32,9 26,5 10,1 3,7 2,5 2,5 2,5 2,5 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 2,5 26 21 8 3 [\.)›-lr»-›-›-›-›-«›-›-›-›-›-›l\)[\J{\,)[\.)

TOTAL

100 79

Legenda: * Intolerância à lactose; T Refluxo gastro-esofágico; Dor abdominal;

I Baixo ganho

(26)

Queixas

relatadas pelos pacientes

previamente

à realização

do

e-

xame:

Das

queixas relatadas pelos pacientes, previamente à realização

do

e-

xame,

encontraram-se os seguintes valores:

47

pacientes (59,5%) alegaram

dor abdominal; 18 (22,8%) apresentaram

algum

episódio de diarréia; 17

(2l,5%) disseram ser constipados; 19

(24%)

se

queixaram

de flatulência;

28

(35,5%) disseram ter sentido náuseas e/ou apresentado episódios de vômitos;

28 (35,5%) alegaram ter seu

abdome

distendido. Esses e outros valores

encontram-se

na

tabela II.

Tabela

II-

Freqüência relativa e absoluta das queixas prévias relatadas

pelos pacientes submetidos ao teste

do

H2

expirado

com

lactose, no Laborató- rio Ciência, durante o período de

março

a agosto de 2000.

Queixa presente ausente

TOTAL

FR*(%)

FA=f(n)

FR*(%)

FA1=(n)

FR*(%)

FAT(n)

47 32 100 79 dor abdominal 59,5 40,5 diarréia 22,8 18 77,2 61 100 79 constipação 2 1,5 flatulência 24 78,5 76 náuseas/vômitos 35,5 28 64,5 distensão abdominal 3 5,5 28 64,5 5 1 100 79

Legenda: * FR: freqüência relativa; T FA: freqüência absoluta

Com

relação à ingestão de produtos lácteos (queijo, iogurte e leite),

32

(50%)

dos pacientes

que

negaram

sua ingestão, apresentaram dor abdominal;

13

(100%)

dos pacientes

que

se alimentaram de produtos lácteos, referiram

dor

abdominal

em

algum

momento;

17 (26,6%) dos pacientes que

negaram

(27)

produ-tos lácteos, teve diarréia. Para

melhor

esclarecimento dos dados, vide tabelas

III e IV.

Tabela III- Relação da dor

abdominal

com

a ingestão

ou

não

de

produ-

tos lácteos (iogurte, queijo, leite) nos pacientes submetidos ao teste

do

H2

ex-

pirado

com

lactose,

no

Laboratório Ciência, durante o período de

março

a a-

gosto de 2000.

Ingestão de produtos lácteos

Dor

abdominal

TOTAL

ausente presente

ausente 32 (41,5%) 32 (41,5%) 64 (83%)

presente - 13 (17%) 13 (17%)

TOTAL

32 (41,5%) 45 (5s,5%) 77 (100%) *

Nota: * Foram totalizados 77 pacientes em detrimento de 79, pois dois pacientes foram ignorados

por desconhecerem a relação da dor abdominal com a ingestão ou não de produtos lácteos.

Tabela

IV

-

Relação da diarréia

com

a ingestão

ou não

de produtos lác-

teos (iogurte, queijo, leite) nos pacientes submetidos ao teste

do

H2

expirado

com

lactose,

no

Laboratório Ciência, durante o período de

março

a agosto

de

2000.

Ingestão de produtos lácteos Diarréia

TOTAL

ausente presente

ausente 47 (61%) 17 (22,l%) 64 (83,l%)

presente 12 (l5,6%) 1 (l,3%) 13 (16,9%)

TOTAL

59 (7ó,ó%) 18 (23,4%) 77 (100%) *

Nota: * Foram totalizados 77 pacientes em detrimento de 79, pois dois pacientes foram ignorados

por desconhecerem a relação da diarréia com a ingestão ou não de produtos lácteos.

Dos

pacientes

com

dor

abdominal

prévia, 9

também

(l9,1%) tiveram

diarréia; 13 (27,7%) referiram

serem

constipados; 16

(34%)

queixaram-se de

(28)

de vômitos; 19

(40%)

alegaram ter seu

abdome

distendido. (vide tabela

V

e figura 3)

Tabela

V

-

Relação da dor abdominal

com

outras queixas gastrointesti-

nais prévias nos pacientes submetidos ao teste

do

H2

expirado

com

lactose,

no

Laboratório Ciência, durante o período de

março

a agosto de 2000.

Outras queixas gastrointestinais Dor abdominal

diarréia constipação flatulência náuseas/vômitos distensão abdominal ausente presente ausente presente ausente presente ausente presente ausente presente Ausente (n=32) Presente (n:47) 23 01,9%) 9 (2s,1%) 28 (s7,5%) 4 (12,5%) 29 (9o,6%) 3 (9,4%) 23 01,9%) 9 (2s,1%) 23 01,9%) 9 (2s,1%) 38 (so,9%) 9 (19,1%) 34 02,3%) 13 (27,7%) 31 (66%) 16 (34%) 23 (60%) 19 (40%) 28 (60%) 19 (40%)

(29)

Figura 3 - Relação da dor abdom`

ma com

l outras queixas gastroi t ` `

nos pacientes subm tid `

n estinais previas

e os ao teste do Hz expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, du- rante o período de março a agosto de 2000.

‹,L¶ nz) fã °<§“°““~Q \gra_\x\_ 'è\> ° èlø 1°*'O I (9 Q N9 6 `/«2› CONSTIP1 voMNAu 0 oisr/âauzi Í ÊLATUL . +, ¡mARRE|A o' ¡1 E 5 EFLATÚL 5 5 z +: o_Q¿NsTiPo D|ÀRRiiiA D|sTABoj~o :gg + + _ T., . . ¡ ,\ão:wÍNÂuÊi =s5 5

gw

_ '\ *>2>_š3 <> Q \§ o 1 1

6

5 °® ¬ ¬ oa eli

Q

. sr °› 5°” \ /:Ja

9

§ Q '$ ., ;×

Q

\

0.53 .\<o °l> ›\ _ * -Q ` O 9,9

59

.z,<\'ãb o'~*° . rbQ`

Legenda: DOR - dor abdominal; CONSTIP - constipação;

VOMNAU

- '

REIA - diarréia; FLATUL - fl ul* ` '

'

nauseas/vômitos; DIAR-

at encia, DISTABD - distensão abd '

' '

D. _ _ 2 .

ominal, O - ausente, 1 - presente.

imensao l. X = 137,23; dimensão 2: X1= 107,94; dimensão 3: X2: 91,14

Classificação dos pacientes conforme os valores d

Analisando-se a diferença dos valores obtidos de

H

`

tão d 1

' '

2 expirado antes e após a inges- e actose nos diferentes intervalos d t

e

A

(delta) encontrados:

e empo, 45 pacientes tiveram

em

l

do exame

um

A

> l

' `

a

gum

momento

_ 0 ppm, 10 pacientes tivera

m

um

A

situado entre 10 e 20 ram

um

A

> 20 '

ppm

e 35 tive-

_ ppm. (vide tabela VI)

Tabela VI - Relaçao ` entre pacientes

com

A

> 10

t st d

'

_

ppm

e

A

2 20

ppm

submetidos ao e e o Hz expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante o

agosto de 2000. Pacien í€S sem

A

>20

período de março a _

gpm

com

A

220g_pm

TOTAL

sem

A

2 10

ppm

34 (43%) _ 34 (43%)

com

A

2 io

Rpm

io (i2,7%) 35 (44,3%) 45 (57%)

TOTAL

44 ( '55 , /0) 35 (44,3°/) O 79 (100%)

(30)

Queixas relatadas pelos pacientes após a realização do exame, segundo o valor

de

A

apresentado:

Das queixas pós-teste relatadas até 8 horas da realização do mesmo, observou-se: 7 pacientes (8,9%) sentiram náuseas e/ou tiveram pelo menos

um

episódio de vômito; 22 (27,8%) alegaram dor abdominal; 15 (19%) tiveram diarréia; 5 (6,3%) sofreram de disten- são abdominal; 6 (7,6%) apresentaram liberação de flatos. (vide tabela VII)

Tabela VII - Freqüência relativa e absoluta das queixas pós-exame relatadas até 8 horas da realização do teste do H2 expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, duranteo

período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) náuseas/vômitos 91, 1 72 8,9 7 100 79 dor abdominal 72,2 57 27,8 22 100 79 diarréia 81 64 19 15 100 79 distensão abdominal 93,7 74 6,3 5 100 79 flatulência 92,4 73 7,6 6 100 79

Dos pacientes que não tiveram

um A

2 10 ppm, 3 (8,8%) apresentaram náuseas e/ou vômitos; 6 (17,6%) alegaram dor abdominal; 3 (8,8%) relataram ter tido diarréia; ne-

nhum

paciente apresentou distensão abdominal; 1 paciente (2,9%) queixou-se de flatulên-

cia. (vide tabela VIII, figuras 4 e 5)

Tabela VIII - Freqüência relativa e absoluta das queixas pós-exame nos pacientes

que não apresentaram

um

A

2 10

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado

com

lac-

tose, no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) náuseas/vômitos 91,2 3 1 8,8 3 100 34 dor abdominal 82,4 28 17,6 6 100 34 diarréia 91,2 31 8,8 3 100 34 Distensão abdominal 100 34 - - 100 34 F latulência 97,1 33 2,9 1 100 34

Dos pacientes que apresentaram

um

A

2 10 ppm, 4 (8,9%) apresentaram náuseas e/ou vômitos; 16 (35,6%) alegaram dor abdominal; 12 (26,7%) relataram ter tido diarréia; 5

(11,1%) disseram ter seu abdome distendido; 5 pacientes (1 1,1%) queixaram-se de flatu-

(31)

Tabela IX - Freqüência relativa e absoluta das q ue'ixas pos-exame ' nos pacientes

que apresentaram

um

A

2 10

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose,

no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) náuseas/vômitos 91,1 41 8,9 4 100 45 dor abdominal 64,4 29 3 5,6 16 100 45 diarréia 73,3 3 3 26,7 12 100 45 distensão abdominal 88,9 40 l 1,1 5 100 45 flatulência 88,9 40 ll,l 5 100 45

Figura 4 - Relação das queixas pós-teste

com

a presenç a ou ausência de

A

2 10

ppm

nos pacientes submetidos ao teste do

H

2 expirado `

com

lactose, no Laboratório ' Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

PNV1 ~= se eu *L °'ë*“%““»Q + PFL1 F PDT1 f PDA-1: E . :¡ 01.0 2 _ ¿¿ëšfg¿§1o o Pmi Í .:ÉÍ5 Q §¡¿\zziq\i\. ao ›o +

0%

¬Í°Q ` ¿à gt ft» - ~ «sf «Ye «B 0» , ‹¿,'° 0 'o

it

às °›\\,

M

fóóq *ta fik 00, 0.\, _ fm za <›. /0. *fz O 5- ez f~›>

}

‹1,"l×` q;\ O z , 1°* \' \0 \; 'â fo 61, 96;, site

9

o\&

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV » náuseas/vômitos pós-teste; PDI - diarréia pós-

teste; PFL - flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste; C10 - A 2 IO ppm; 0 - ausente; 1 -

presente.

(32)

Figura 5 - Relação das queixas pós-teste

com

a presença ou ausência de

A

2 10

ppm

nos pacientes submetidos ao teste do H2 expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000. (“Zoom”)

PFL1 + PDT1 T PDA1 * pmo C10:1PDTg C1020 PFL¬°€?|=D:.o 5 PNYDE5 Í 2 Tí §š 5 PD|1 + x . ¡¡,

/

51Íí> . í E ft?

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pós-teste; PDI ~ diarréia pós-

teste; PFL - flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste; CIO - A 2 10 ppm; 0 - ausente; 1 -

presente.

Dos pacientes que não tiveram

um

A

2 20 ppm, 4 (9,l%) apresentaram náuseas e/ou vômitos; 8 (12,2%) alegaram dor abdominal; 5 (1 1,4%) relataram diarréia; nenhum

paciente sofreu de distensão abdominal; 2 pacientes (4,5%) queixaram-se de flatulência. (vide tabela X, figuras 6 e 7)

Tabela

X

- Freqüência relativa e absoluta das queixas pós-exame nos pacientes que

não apresentaram

um

A

2 20

ppm

quando submetidos ao teste do H2 expirado

com

lactose,

no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) náuseas/vômitos 90,9 40 9,1 4 l 00 44 dor abdominal 81,8 36 12,2 8 100 44 diarréia 88,6 39 1 l,4 5 100 44 distensão abdominal 100 44 - - 100 44 flatulência 95,5 42 4,5 2 100 44

(33)

Dos pacientes que apresentaram

um

A

2 20 ppm, 3 (8,6%) apresentaram náuseas e/ou vômitos; 14 (40%) alegaram dor abdominal; 10 (28,6%) relataram diarréia; 5 (14,3%)

disseram ter seu abd d'

'

' ` '

ome

istendido, 4 pacientes (1 1,4%) querxaram-se de flatulência. (vide

tabela XI, figuras 6 e 7)

Tabela XI - Freqüência relativa e absoluta das queixas pós-exame nos pacientes

ue a rese t

q p n aram

um

A

2 20

ppm

quando submetidos ao teste do H2 ex p irado

com

1 actose,

no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) náuseas/vômitos 91,4 32 8,6 3 100 35 dor abdominal 60 2 1 40 14 100 35 diarréia 71,4 25 28,6 10 100 35 distensão abdominal 85,7 30 14,3 5 100 35 flatulência 88,6 31 11,4 4 100 35

Figura 6 - Relação das queixas pós-teste

com

a presença ou ausência de

A

2 20

ppm

nos pacientes submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose , no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

PNV1 1» PFL1 + '®= §õ=;~.\.\`~'i°@§“*'*““~“ O .Q ...4› PDT1 + ' PDA1 + 1% ami § _ + E 5; E .- K9 `‹-2C'›~$

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0

A .w °¢› 0¡,,,e /2? . ‹s;‹~c.,. Q/

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pós-teste; PDI - diarréia pós-

teste; PFL - flatulência pós-teste: PDT - distensão abdominal pós-teste: C20 - A 2 20 ppm; 0 - ausente; 1 -

presente.

(34)

Figura 7 - Relação das queixas pós-teste

com

a presença ou ausencia de

A

2 20

ppm

nos pacientes submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose, no Laboratorio Ciencia, durante o período de março a agosto de 2000. (“Zoom”)

PDT1 -t PFL1 + p[)Â,1 _ CÊÍIIOPDA É C2? 'Ê›Ê.lzÊ? r O « \ ‹. z 1 2 PDl1 + PNÍUÊ 1» : z 5 5 z › ¬¬.z`\×-...¬-» » z v .- 1 z v 1 1 z 1 z 1 z 1 f PDI0 z z z l l \ l z

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pos-teste PDI - diarreia pos-

teste; PFL ~ flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste; C20 - A 2 20 ppm O - ausente l -

presente.

Dos pacientes que tiveram

um

A

situado entre 10 e 20 ppm, 1 (10%) apresentou

náuseas e/ou vômitos; 2 (20%) alegaram dor abdominal; 2 (20%) relataram diarreia, ne

nhum

paciente sofreu de distensão abdominal; I paciente (10%) queixou-se de flatulencia

(vide tabela XII, figuras 8 e 9)

Tabela XII - Freqüência relativa e absoluta das queixas pos-exame nos pacientes

que apresentaram

um

A

situado entre 10 e 20

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expi- rado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR (%

FA

n náuseas/vômitos dor abdominal diarréia distensão abdominal flatulência ×o5`oooo×o ooooo ×o5'oooo×o 10 20 20 10 1 2 2 1

(35)

Figura 8 -

R1

e ação das queixas óp s- t este nos grupos de pacie t

tuado entre 10 e 20 > 2

nes

comAS

10 si-

e_

Oppm

quando subm 'd `

L ,_ .A _

3

eti os ao teste do Hz ex d

aboratorio Ciencia, dur '

pira o

com

lactose, no

ante o periodo de março a agosto de 2000.

ie\›\_=v “ aê 'ö\\ `~°`ë$““““~° ,/6;) ._9}} Q. ,

%

,JP PNV:1 + PF|_z;1 fi PDM Ê T Ê É ' PDA¡:1Ê P I: +š E G12~Azo ÊÊ 9 ;‹_ -tj F§D;z1 É É - ..›.: ¡ 2+ : g;z¡ . 2 Z :;i;› 1 . › .z.- - . . _. '\* Q) Q Q Q°\` Q

9

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9

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9

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96

6; (ml: %. M, °~'b . Cb

)

Óx 0 «JN °› \\ Q \0

9

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â

WN

o 'ta Os .-V _ Q/ .-L. <¿°° + CoI.Coords

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pós-teste; PDI - diarréia pós-

teste; PFL - flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste; 0 - ausente; 1 - presente. G0 - AS

10 ppm; G1 - A situado entre 10 e 20 ppm; G2 - A 2 20 ppm.

Dimens` 1' " '

' `

(36)

Figura 9 - Relação das queixas pós-teste nos grupos de pacientes

com

A

S 10, si-

tuado entre 10 e 20 e 2 20

ppm

quando submetidos ao teste do H2 expirado

com

lactose, no

Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000 (“Zoom )

PDTI1 PFL.1 i=›oAza 5 ff š É Poizä É T PDI:0 ~ P iwào tšš iii i.. ill z.. z.. lšš e.2 Pi; Díxzo i‹-‹

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pos-teste, PDI - diarreia pos-

teste; PFL - flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste; 0 - ausente, l - presente G0 - AS

10 ppm; Gl - A situado entre 10 e 20 ppm; G2 - A 2 20 ppm.

Queixas relatadas pelos pacientes previamente à realização do exame, segun- do o valor de

A

apresentado:

Dos pacientes que tiveram

um

A

S 10 ppm, 18 (52,9%) alegaram dor abdominal, 10 (29,4%) relataram diarréia; 9 (26,5%) queixaram-se de flatulência, 17 (50%) apresenta-

ram náuseas e/ou vômitos; 12 (35,3%) disseram ter seu abdome distendido (vide tabela

(37)

Tabela XIII - Freqüência relativa e absoluta das queixas prévias nos pacientes que

apresentaram

um

A

S 10

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado com lactose, no

Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) dor abdominal 47,1 16 52,9 18 100 34 diarréia 70,6 24 29,4 10 100 34 flatulência 73,5 25 26,5 9 100 34 náuseas/vômitos 50 17 50 17 100 34 distensão abdominal 64,7 22 35,3 12 100 34

Dos pacientes que tiveram

um

A

situado entre 10 e 20 ppm, 6 (60%) alegaram dor

abdominal; 1 (10%) relatou diarréia; nenhum paciente queixou-se de flatulência; 1 (10%)

apresentou náuseas e/ou vômitos; 2 (20%) disseram ter seu abdome distendido. (vide tabela

XIV, figuras 10 e 11)

Tabela

XIV

- Freqüência relativa e absoluta das queixas prévias nos pacientes que

apresentaram

um

A

situado entre 10 e 20

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) dor abdominal 40 4 60 6 100 10 diarréia 90 9 10 1 100 10 flatulência 100 10 - - 100 10 náuseas/vômitos 90 9 1 0 1 100 10 distensão abdominal 80 8 20 2 100 10

Dos pacientes que tiveram

um

A

2 20 ppm, 23 (65,7%) alegaram dor abdominal; 7

(20%) relataram diarréia; 10 (28,6%) queixaram-se de flatulência; 10 (28,6%) apresentaram náuseas e/ou vômitos; 14 (40%) disseram ter seu abdome distendido. (vide tabela XV, figu-

(38)

Tabela

XV

- Freqüência relativa e absoluta das queixas prévias nos pacientes que

apresentaram

um

A

2 20

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose, no

Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

Queixas pós-exame ausente presente

TOTAL

FR

(0 o / )

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n)

FR

(%)

FA

(n) dor abdominal 34,3 12 65,7 23 100 35 diarréia 80 28 20 7 100 35 flatulência 71,4 25 28,6 10 100 35 náuseas/vômitos 71,4 25 28,6 10 100 35 distensão abdominal 60 21 40 14 100 35

Figura 10 z Relação das queixas antes e após o exame nos grupos de pacientes

com A

S 10, situado entre 10 e 20 e 2 20

ppm

quando submetidos ao teste do H2 ex i d

com

lactose, no L b '

` '^ ' ' p

ra o

a oratorio Ciencia, durante o periodo de março a agosto de 2000.

3D Plot of Column Coordinates; Dimension: 1 x2 x 3

Input Table (Rowsx Columns): 20 x 20 (Burt Table)

PNV1 + ¿V-¿- «¡_\\ iq, \io\_s\rà\u\_Q šã PFL! + Nv1 1' 1 É E 3 FL1 E : : | 99 "°'^Í'5 i D 9612 ' fi: Porn _ wi» ., . z D¬*1š:f'z€â»z›..2 5 + eli ¿,\°.= \*;§›@\>\\°“ 4, (ão 4» oófo 0, \)\\o t .O QQ ` I 'Ô \°›`- ,gff .";';°;::' `Q'0 'Ó` 616 Q00 °/.

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4%

€,. 9/ .I "'›f: -/13~ °§° Q›'E a 0 Y» _.\s>'° ag <õ×<" /

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos pós-teste; PDI - diarréia pós-

teste; PFL - flatulência pós-teste; PDT - distensão abdominal pós-teste;

DA

- dor abdominal pré-teste;

NV

-

náuseas/vômitos pré-teste: DI - diarréia pré-teste; FL - flatulência pré-teste; DT - distensão abdominal pré-

teste; 0 - ausente; 1 - presente. G0 - A S 10 ppm; G1 - A situado entre 10 e 20 ppm; G2 - A 2 20 ppm.

(39)

Figura 11 ¬ Relação das queixas antes '

e apos o exame nos grupos de '

com

A

< 10 'tu d

ornfl)

pacientes

_ , si a o entre 10 e 20 e 2 20

ppm

quando submetidos ao teste do H2 expirado

com

lactose, no Laboratório C`^ ` '

iencia, durante o periodo de mar

\‹›.\\›à\›\ X0 ° ml <¿\\ Vi “°\$“%““~“

fp

PFL1 -t z NV1 . | z FL1 _ t- . Gt? DME' DH - P311” Í 55 Poli ' Pnâo GÉZÊÉ 1 É 1'

W

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ço a agosto de 2000. (“Zo-

teste; PFL

Legenda: PDA - dor abdominal pós-teste; PNV - náuseas/vômitos ós te

~ flatul" ` ' '

' ` p

- ste; PDI - diarréia pós-

encla pos-teste, PDT - distensao abdominal p ó s- ste; te

DA

- dor abdominal pré-teste;

NV

-

náuseas/vômitos pré-teste; Dl - diarréia pré-teste; FL - flatulência pré-teste; DT _ distensão abdom' al

teste; 0 - ausente; 1 - presente. G0 < '

`

in pré-

- A _ 10 ppm, G1 - A situado entre 10 e 20 ppm; G2 - A 2 20 ppm.

Presença ou ausência de al

guma

queixa antes e após 0 exame, conforme 0 va- lor de

A

encontrado:

no grupo

com A

S 10 ppm, 4 pacientes (1 1,8%) não tinham queixa pré-exame e

30 (88,2%) tinham queixa pré-exame, 24 pacientes (70,6%) não tinham queixa pós-teste e 10 (29,4%) tinham queixa pós-teste;

no grupo

com A

situado entre 10 e 20 ppm, 3 pacientes (30%) não tinham

queixa pré-exame e 7 (70%) tinham queixa pré-exame, 8 pacientes (80%) não tinham queixa pós-teste e 2 (20%) tinham queixa pós-teste;

no grupo

com

A

2 20 ppm, 6 pacientes (l7,l%) não tinham queixa pré-examee

29 (82,9%) tinham queixa pré-exame, 16 pacientes (45,7%) não tinham queixa pós-teste e 19 (54,3%) tinham queixa pós-teste. (vide tabela XVI, figura 12)

(40)

Tabela

XVI

- Freqüência relativa e absoluta da presença ou ausência de alguma

queixa pré-exame e pós-exame nos pacientes que apresentaram

um

A

S 10, situado entre 10 e 20 e 2 20

ppm

quando submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante o período de março a agosto de 2000.

A

(ppm) Queixa pré-exame Queixa pós-exame

ausente presente ausente presente

S10 (n=34) 4 (11,8%) 30 (88,2%) 24 (70,6%) 10 (29,4%)

entre 10 e 20 (n=10) 3 (30%) 7 (70%) 8 (80%) 2 (20%) 2 20 (n=35) 6 (l7,1%) 29 (82,9%) 16 (45,7%) 19 (54,3%)

Figura 12 - Relação da presença ou ausência de alguma queixa pré-exame e pós-

exame nos pacientes que apresentaram

um A

S 10, situado entre 10 e 20 e 2 20

ppm

quando

submetidos ao teste do Hz expirado

com

lactose, no Laboratório Ciência, durante 0 período

de março a agosto de 2000.

2D Plot of Column Coordinates; Dimension: 1 x2

Input Table (Rowsx Columns): 4 x 4 (Burt Table)

6 ~- 1 PQ:0 0,5 › * - QUEMA4 G0 of nert + . o , Gfl

v

0,0» ° G2 O 46 5% 50 -0,5 ¬- 46 " ' PQ:1

_

j + -1,0: genva ue

E

` QUEMAÚ ' -1,5' + '

2

OH BHS _ _2l0' . . . _ . . . _ . _ . . -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

Dimension 1; Elgenvalue: ,53850 (53,85% of lnertía)

D`m

Legenda: QUEIXA = queixa pré-exame; PQ = queixa pós-exame; 0 = ausente; l = presente. G0 -A

S10 ppm; Gl - A situado entre 10 e 20 ppm; G2 - A 2 20 ppm.

(41)

6

DISCUSSÃO

Conforme

os resultados obtidos, não

houve

preponderância

do

sexo

masculino

ou

feminino na indicação para realização

do

teste

do

H2

expirado

com

lactose.

Os

pacientes distribuíram-se

amplamente

dentro da faixa etária

pediátrica,

com

predomínio de

lactentes maiores, pré-escolares e escolares

menores. (vide figuras 1 e 2)

Este trabalho

observou

como

indicação

médica mais

freqüente para realização

do

teste a presença de dor

abdominal (aproximadamente

um

terço das indicações) (vide tabela I). Isto vai ao encontro

da

literatura,

onde

a dor

abdominal

crônica é

uma

das causas mais freqüentes de consulta ao pediatra,

acometendo

10 a

15%

das crianças

em

idade escolar.

Cerca de

10%

dos

pacientes terão

uma

doença

orgânica, enquanto o restante dos pacientes serão

considerados a ter

uma

etiologia funcional

ou

psicogênicazl' 22

A

má-

absorção de lactose

pode

ser

um

fator causal

ou

contribuinte para a dor

abdominal

crônica recorrente.

Novamente

isto

pode

ser

observado na

análise das queixas relatadas

pelos pacientes previamente à realização

do exame:

a dor

abdominal

acometeu

mais

da

metade

dos pacientes abrangidos neste estudo (vide tabela

II). Interessantemente, o

número

de pacientes

que

se

queixaram de

diarréia e

constipação foi

muito

semelhante: 18 e 17, respectivamente. Isto confronta

grande parte

da

literatura pesquisada,

onde

se descreve nos casos de

intolerância a carbohidratos

uma

diarréia osmótica,

embora

existam

dados

na

literatura

que

relatam constipação

como

uma

possível manifestação de

intolerância à lactose.

Contudo,

a sintomatologia

não depende somente da

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