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Levantamento de preferências profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio

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Academic year: 2021

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(1)Encontro. Revista de Psicologia Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010. LEVANTAMENTO DE PREFERÊNCIAS PROFISSIONAIS COM JOVENS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Survey of professional preferences with young people from fundamental and intermediary school. Maiana Farias Oliveira Nunes Instituto de Educação Superior Avantis maiananunes@mac.com. Ana Paula Porto Noronha Universidade São Francisco - USF ana.noronha@usf.edu.br. Sílvia Godoy de Sousa Universidade Presbiteriana Mackenzie silviagodoy04@yahoo.com.br. Mariana V. de Camargo Barros Universidade São Francisco - USF mariana_varandas@yahoo.com.br. Mayara Herculano Alves Universidade São Francisco - USF mayara_psico@yahoo.com.br. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@aesapar.com. RESUMO O estudo sobre interesse profissional em jovens em momento de escolha de carreira é um tema relevante, especialmente considerando a carência de pesquisas nacionais que investiguem a população que busca serviços de orientação profissional (OP). Essa pesquisa visou caracterizar as preferências profissionais de participantes de um programa de OP, por meio de um questionário estruturado que abordava diferentes atividades ocupacionais. Participaram 193 jovens, com média de idade de 16,5 anos, sendo 64,2% mulheres que cursavam o Ensino Fundamental e Médio. As atividades mais freqüentes, quando analogamente comparadas com o conteúdo das tipologias de Holland, foram associadas ao tipo Social e as menos freqüentes, ao Convencional e Artístico. Os resultados apresentaram diferenças significativas de média em função do gênero e série escolar, corroborando outros estudos nacionais. São discutidas as limitações do estudo e sugeridas novas pesquisas com outras populações que utilizam serviços de OP. Palavras-Chave: interesses profissionais; avaliação psicológica; diferenças de gênero; orientação profissional.. ABSTRACT Studying professional interests with young people choosing a profession is a important topic, specially due to the lack of national research that describe the sample that seeks for vocational guidance (VG). This research aimed at describing professional preferences among participants of a VG program, by using a structured questionnaire that asked about different professional activities. 193 students participated of this study, mean age of 16,5 years old, 64,2% women, studying at Middle School and High School. The most frequent activities, when compared to Holland’s typology, were Social type and the least frequent were Conventional and Artistic. The results showed significant mean differences related to sex and to school grade, which corroborate national studies. Study limitations are discussed and new researches are suggested within other VG populations. Keywords: professional interests; psychological assessment; sex differences; vocational guidance.. Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: 5/11/2009 Avaliado em: 28/3/2011 Publicação: 10 de agosto de 2011. 45.

(2) 46. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. 1.. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A presente pesquisa buscou caracterizar as preferências profissionais de jovens do Ensino Fundamental e Médio de um serviço-escola de Orientação Profissional de uma cidade do interior de São Paulo. Adicionalmente, foram verificadas diferenças de média em função do sexo e série escolar, de modo a contribuir na criação de dados de referência brasileiros sobre o tema, uma vez que estudos nacionais dessa natureza ainda são escassos (NORONHA; AMBIEL, 2006; NORONHA et al., 2006). No Brasil, a Orientação Profissional (OP) vem sofrendo algumas transformações no sentido de se aprimorar enquanto campo teórico e área de aplicação. Para Savickas (1999), a principal finalidade da OP é auxiliar os indivíduos em suas inquietações relacionadas à carreira profissional, assim como avaliar as características pessoais e traduzi-las em escolhas profissionais adequadas. Na concepção de Bohoslavsky (1993), o processo de Orientação Profissional envolve atividades distintas, com quadros de referência, orientações teóricas, concepções filosóficas, científicas e técnicas de trabalho diversas, além de informação sobre profissões e descoberta de capacidades pessoais inerentes à subjetividade humana. Dessa forma, o conhecimento de si mesmo, o conhecimento das profissões e a escolha propriamente dita são os focos da OP, possibilitando ao indivíduo rever conceitos sobre si mesmo, sobre o mundo e sobre a vida, de tal sorte que se tornem mais claros os possíveis caminhos profissionais. Em acréscimo, Primi et al. (2002) compreendem a escolha profissional como um problema complexo de tomada de decisão, pois é influenciada simultaneamente por vários fatores como características individuais, contexto social no qual a escolha é feita, opções disponíveis associadas ao mercado de trabalho, dentre outros. Carvalho (1995) destaca que a aquisição da identidade profissional se constitui em um processo de socialização, com vistas a assumir papéis ocupacionais adultos, relacionados com as participações grupais, informações, conceitos e valores, enfim, com a vinculação aos referenciais externos que venham a ser assimilados pelo indivíduo. Adicionalmente, Gati, Krausz e Osipow (1996) salientam que as escolhas e os interesses possuem um grau de utilidade indiscutível, existindo uma clara relação entre características pessoais e escolha profissional, de tal modo que, maior será o interesse, quanto mais haja, subjacente à escolha efetuada, uma coordenação harmônica entre eles. Ainda no que se refere ao fato, Pelletier, Bujold e Noiseux (1985), ressaltam que o interesse por uma profissão encontra-se relacionado com o processo de construção da. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(3) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. 47. identidade, e quando um jovem não conseguiu construir uma identidade sólida, questiona-se freqüentemente sobre sua existência e o que é capaz de fazer. Nestas condições, é provável que os interesses sejam tão diversificados e que a escolha por uma profissão se torne ainda mais angustiante. Por vezes, surge uma situação oposta, na qual se constata uma ausência de interesses que se destaquem e que funcionem como facilitadores do processo de decisão. Para Savickas (1999), o construto interesse profissional pode ser conceituado como uma tendência para a satisfação de necessidades e valores pessoais, caracterizado pela prontidão de resposta a estímulos ambientais específicos (objetos, atividades, pessoas ou experiências). Anteriormente, Lent, Brown e Hackett (1994) destacaram que os interesses referem-se a padrões de gostos, aversões e indiferenças acerca de atividades e ocupações relacionadas a uma carreira. Nessa mesma direção, Holland, Powell e Fritzsche (1994) referem-se à concepção de interesses como preferências, uma vez que as pessoas aprendem a preferir certas atividades em detrimento de outras, em razão da história ou de forças culturais e pessoais. Essas tendências motivacionais fazem com que o indivíduo prefira a companhia de pessoas com características semelhantes, em relação aos interesses, às competências e à visão de mundo, o que tende a produzir ambientes profissionais que refletem as orientações das pessoas que o compõem. Holland (1963) propõe a existência de uma tipologia dos interesses vocacionais, que usa seis tipos para descrever a personalidade vocacional dos sujeitos, a saber, o Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional (RIASEC). No Brasil, os estudos de Mansão (2005) e de Primi, Mansão, Muniz e Nunes (2010) reiteraram os pressupostos de Holland (1963), quanto à descrição dos tipos do RIASEC e sua interpretação psicológica. Mais especificamente, a autora encontrou que o perfil Realista descreve sujeitos práticos, conservadores e dotados de habilidades mecânicas, já o Investigativo engloba as características relacionadas a sujeitos analíticos, curiosos por explorar e descobrir novos inventos. Ainda, o tipo Artístico é comum entre sujeitos inovadores e criativos, o Social agrupa sujeitos interessados em ajudar, aconselhar e trabalhar para o bem estar dos outros, enquanto no perfil Empreendedor, destacam-se as habilidades persuasivas e de gerenciamento. Por fim, o tipo Convencional descreve sujeitos metódicos, organizados e com habilidades para atividades comerciais. Na perspectiva do Teste de Fotos de Profissões (BBT) (JACQUEMIN, 2000) a clarificação dos interesses vocacionais se dá por meio da compreensão da personalidade de cada sujeito, mais especialmente pela apresentação de fotos de profissionais em sua. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(4) 48. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. ocupação. No sentido de fornecer evidências da utilidade do mesmo para o contexto de OP, Silva e Jacquemin (2001) fizeram um estudo de caso com um adolescente de 17 anos, aplicando o BBT, em que observaram que o propósito do teste foi atingido, pois com as escolhas, reagrupamentos e associações livres que o teste proporcionou, houve um avanço na definição da escolha vocacional. Em outra pesquisa envolvendo a investigação dos interesses, Sartori (2007) avaliou o perfil de preferências profissionais de 132 estudantes de Ensino Médio, de escolas particulares, com idade entre 14 e 19 anos, sendo 50% do sexo feminino. A autora utilizou dois instrumentos para avaliar os interesses profissionais, sendo eles a Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) e o SDS. Quanto à relação entre variáveis contextuais e expressão dos interesses, observou-se diferenças significativas com relação ao sexo, verificando-se que os homens tiveram escores significativamente mais elevados que as mulheres na área das Ciências Biológicas e da Saúde. No que tange às diferenças por série, não houve diferença significativa, o que sugere que níveis diferentes de escolaridade parecem não influenciar os interesses por profissões. Nessa mesma direção, o estudo de Nunes (2007) analisou as características de interesses de jovens, quando avaliados com o SDS. Essa pesquisa contou com 289 estudantes da primeira à terceira série do Ensino Médio, sendo 56% do sexo feminino, com média de idade de 16 anos. A autora analisou a freqüência em que as tipologias do SDS tiveram médias mais altas, tendo verificado que os tipos com escores mais elevados, mais freqüentes, foram o Empreendedor (28,7%) e o Social (21,1%). Por outro lado, os escores mais baixos foram observados entre os tipos Realista (8%) e Convencional (9%). Foram observadas diferenças significativas em função do sexo para os tipos Realista, Social e Convencional, sendo que os homens obtiveram médias mais altas para o Realista e as mulheres, para Social e Convencional. No que diz respeito às variações associadas à idade e série escolar, não foram verificadas diferenças significativas em nenhum dos tipos, corroborando o estudo de Sartori (2007). No sentido de investigar diferenças nas preferências por cursos de graduação associadas a gênero, Santos e Silva (2005), realizam um levantamento da lista dos alunos matriculados nos cursos da Universidade de São Paulo (USP), no campus de Ribeirão Preto, no ano de 2003. Os autores revelaram que os cursos de economia, contabilidade, administração, informática, biomédica e medicina são os que concentram mais homens, enquanto. enfermagem,. fonoaudiologia,. terapia. ocupacional,. nutrição,. farmácia,. psicologia, pedagogia, fisioterapia e química predominam as mulheres. Baseados nessas informações, os autores sugerem que existe uma divisão das profissões orientada por. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(5) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. 49. estereótipos associados ao gênero, uma vez que as mulheres procuram mais freqüentemente cursos ligados aos cuidados e à assistência e os homens, por sua vez, as profissões que envolvem raciocínio, cálculo e aquelas reconhecidas como de maior prestígio social. Investigando possíveis diferenças nos níveis de cristalização de preferências profissionais em função das variáveis, sexo, idade, escolaridade e o tipo de escola (pública ou particular), Balbinotti, Wiethaeuper e Barbosa (2004) pesquisaram 860 estudantes, sendo 438 de escola pública e 422 de escola particular, com as idades variando entre 14 e 18 anos. Entre os resultados, a única diferença verificada relacionou-se ao tipo de escola, na qual a pública foi favorecida, ou seja, observou-se maior nível de cristalização. Os autores levantam como hipótese, para esse dado, que os alunos de escola pública encontram-se mais inclinados, por questões de ordem financeira, a aceitar as oportunidades que aparecem, sem uma maior reflexão quanto a seus gostos e preferências no mundo do trabalho. Também buscando descrever perfis de interesse de uma população específica, Balbinotti, Valentini e Cândido (2006) estudaram os interesses profissionais de soldados do Exército Brasileiro por meio de um instrumento baseado na teoria de Holland (1963). A investigação contou com uma amostra de 352 soldados, com idades entre 18 e 32 anos. Os resultados revelaram que os tipos mais comuns nesta amostra foram o Empreendedor, Convencional e Social, nessa ordem. Observaram-se diferenças de média significativas em função da faixa etária apenas para o tipo Social, sendo que os mais velhos obtiveram médias mais elevadas. Desse modo, as pesquisas supracitadas contribuem na caracterização dos interesses profissionais de diferentes populações e permitem auxiliar o Orientador Profissional a ter mais clareza de aspectos que frequentemente influenciam pessoas em processo de escolha da profissão. Esse artigo buscou caracterizar os interesses profissionais de clientes de um serviço-escola de Orientação Profissional realizado com alunos do Ensino Fundamental e Médio. Esse tipo de pesquisa pode colaborar com a prática dos orientadores profissionais, no sentido de explicitar características relevantes da clientela, como também para o avanço do estudo teórico dessa área da Psicologia, que, apesar de ter avanços nos últimos anos, ainda carece de investimentos (NORONHA; AMBIEL, 2006; NORONHA et al., 2006; TEIXEIRA; LASSANCE; SILVA; BARDAGGI, 2007).. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(6) 50. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. 2.. MÉTODO. 2.1. Participantes Essa pesquisa contou com a colaboração de 193 jovens, participantes de um programa de orientação profissional oferecido em uma Universidade do interior paulista. Desses, 64,2% eram mulheres e 34,7% homens, com média de idade de 16,5 anos e desvio-padrão de 2,1, que cursavam da 8ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, sendo que a maioria (74,9%) cursava a 2ª e 3ª séries de escolas públicas e particulares.. 2.2. Instrumento Foi utilizado um questionário com 30 perguntas que abordavam características de profissões, tipo de instrumento utilizado nas diferentes áreas, rotinas associadas às profissões, entre outros. Tratou-se de um questionário objetivo, em que os jovens deveriam marcar os itens em que se identificavam com o conteúdo, demonstrando uma preferência ou interesse futuro em envolver-se com aquela atividade. Uma pequena diferença é observada quanto ao formato do item 30, qual seja, “Outras atividades”, cujo formato se diferenciava dos demais por ser semi-aberto, no qual o respondente poderia acrescentar alguma atividade distinta do que havia encontrado anteriormente. As opções de resposta eram dicotômicas (sim e não) e pontuações mais altas deveriam indicar maior interesse pelas atividades em questão. O conteúdo desse instrumento é sintetizado na Tabela 1. Tabela 1. Descrição dos itens do Questionário. Item. Conteúdo. Item. Conteúdo. 1. Atendimento a pessoas. 16. Trabalho individual. 2. Trabalho em ambientes fechados. 17. Execução gráfica rica em detalhes. 3. Trabalho com o uso das mãos. 18. Atividade autônoma. 4. Trabalho em equipe. 19. Manipulação de substancias. 5. Atividades ligadas à instituições. 20. Uso de vestimenta de trabalho uniformizada. 6. Uso de instrumentos de precisão. 21. Possibilidade de horário livre. 7. Organização e sistematização de publicações. 22. Uso de traje informal. 8. Realização de pequenos movimentos manuais e precisos. 23. Atividade de imaginar coisas novas. 9. Possibilidade de trabalhar em mais de um lugar. 24. Atividade de ajuda à pessoas. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(7) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. Item. 3.. Conteúdo. Item. 51. Conteúdo. 10. Uso da compreensão verbal. 25. Trabalho que auxilie a transformação de mundo. 11. Cumprimento de horário fixo. 26. Atividade ao ar livre. 12. Realização de desenhos a mão livre. 27. Trabalho ligado a construção. 13. Exigência por estar bem vestido. 28. Atividade com contato direto com a natureza. 14. Atividade de convencimento a pessoas. 29. Exigência de responsabilidade e decisão. 15. Atividades assistenciais com população carente. 30. Outros (nomear outra atividade que tenha interesse). PROCEDIMENTO Os jovens foram clientes de um programa de orientação profissional que foi desenvolvido ao longo de 12 sessões, sendo que, em média, esses jovens estiveram presentes em oito encontros. Os encontros eram realizados em grupos de no máximo, 10 jovens e eram conduzidos com a utilização de técnicas para facilitar o autoconhecimento e a aplicação de alguns instrumentos psicológicos.. 4.. RESULTADOS E DISCUSSÃO Primeiramente os itens do questionário foram analisados quanto à sua consistência interna por meio do coeficiente Kuder-Richardson, com o programa estatístico Iteman, e encontrou-se um coeficiente de 0,67, considerando os 30 itens. Esse patamar foi considerado aceitável para a realização das análises subsequentes (Pasquali, 2003). Optouse por não realizar a análise da dimensionalidade do questionário pois a amostra consultada é pequena e não necessariamente representativa de pessoas em processo de escolha de outras regiões brasileiras. Desse modo, os itens serão analisados separadamente, de acordo com seu conteúdo. Quanto à adesão ou preferência pelo conteúdo dos itens, a Tabela 2 apresenta as informações das médias e desvios-padrão dos mesmos, sendo que a resposta “não” foi inserida como “0” e “sim”, “1” ponto. Tabela 2. Estatística descritiva das médias e desvios padrão dos itens do questionário (N=193). Item. Média. Desvio-padrão. Possibilidade de trabalhar em mais de um lugar. 0,75. 0,43. Trabalho em equipe. 0,75. 0,44. Atendimento a pessoas. 0,66. 0,48. Atividade de ajuda à pessoas. 0,60. 0,49. Exigência de responsabilidade e decisão. 0,60. 0,49. Atividade de imaginar coisas novas. 0,60. 0,49. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(8) 52. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. Item. Média. Desvio-padrão. Exigência por estar bem vestido. 0,58. 0,50. Atividade ao ar livre. 0,54. 0,50. Trabalho com o uso das mãos. 0,52. 0,50. Trabalho que auxilie a transformação de mundo. 0,47. 0,50. Atividade com contato direto com a natureza. 0,47. 0,50. Possibilidade de horário livre. 0,46. 0,50. Cumprimento de horário fixo. 0,45. 0,50. Uso de traje informal. 0,42. 0,49. Atividade autônoma. 0,41. 0,49. Atividades assistenciais com população carente. 0,41. 0,49. Trabalho individual. 0,36. 0,48. Atividade de convencimento a pessoas. 0,36. 0,48. Trabalho em ambientes fechados. 0,36. 0,48. Atividades ligadas à instituições. 0,34. 0,47. Uso de vestimenta de trabalho uniformizada. 0,33. 0,47. Uso de instrumentos de precisão. 0,32. 0,47. Realização de desenhos a mão livre. 0,31. 0,46. Manipulação de substâncias. 0,27. 0,45. Uso da compreensão verbal. 0,26. 0,44. Realização de pequenos movimentos manuais e precisos. 0,25. 0,44. Trabalho ligado a construção. 0,22. 0,42. Execução gráfica rica em detalhes. 0,19. 0,39. Organização e sistematização de publicações. 0,18. 0,38. Outros (nomear outra atividade que tenha interesse). 0,11. 0,31. Entre as atividades com médias mais altas, pode-se destacar o trabalho em mais de um lugar, em equipe e de atendimento às pessoas. Por outro lado, é possível inferir que o item “outros” teve pequena utilidade, uma vez que apresentou uma média baixa. Quanto ao extremo mais baixo, as atividades de organização e sistematização de publicações, aquelas ligadas à construção e de execução gráfica figuraram entre as médias mais baixas, compreendidas de acordo com a classificação de Holland (1963) como os tipos Convencional e Artístico. Nesse sentido, percebe-se coerência com os achados de Nunes (2007), uma vez que a maior freqüência de esteve associada ao tipo Social e, em uma direção oposta, a menor freqüência, às atividades Convencionais e Artísticas. Os itens foram verificados quanto à existência de diferenças significativas de médias em função das séries escolares e do sexo. Foi realizada a análise de t de Student para a verificação de diferenças na variável gênero e a ANOVA para as séries. Algumas. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(9) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. 53. diferenças significativas foram observadas para essas variáveis, conforme será descrito a seguir. Quanto ao sexo, as diferenças significativas e as marginalmente significativas são apresentadas na Tabela 3. Tabela 3. Descrição das diferenças de média em função do sexo (gl= 189). Item 1. Item 5. Item 6. Item 11 Item 15 Item 16 Item 17 Item 18 Item 25 Item 27. t. -1,872. -2,417. 3,542. -2,201. -2,108. 2,694. 2,068. 3,486. 1,913. 2,509. p. 0,063. 0,017. 0,001. 0,029. 0,036. 0,008. 0,040. 0,001. 0,057. 0,013. M1. 0,567. 0,224. 0,478. 0,343. 0,303. 0,493. 0,269. 0,567. 0,567. 0,328. M2. 0,702. 0,395. 0,234. 0,508. 0,460. 0,298. 0,146. 0,315. 0,423. 0,171. Legenda: M1= média para o sexo masculino; M2= média para o sexo feminino.. Assim, o atendimento a pessoas (item 1), as atividades ligadas a instituições (item 5), o cumprimento de horários fixos (item 11) e atividades assistenciais (item 15) obtiveram uma freqüência maior entre as mulheres. Já os itens referentes ao uso de instrumentos de precisão (item 6), o trabalho individual (item 16), a execução gráfica (item 17), atividades autônomas (item 18), um trabalho que auxilie a transformação do mundo (item 25) e trabalhos ligados à construção (item 27) tiveram médias mais elevadas entre os homens. Em alguma medida, os achados estão em consonância com a investigação de Nunes (2007), uma vez que as atividades imbricadas às tipologias Social e Convencional, tal como preconizado por Holland (1963), são mais freqüentemente escolhidas pelas mulheres enquanto, por outro lado, as atividades Realistas, nos homens. Ainda, vale destacar a concordância com a pesquisa de Santos e Silva (2005), no qual as mulheres encontravam-se mais freqüentemente em cursos com caráter social ou assistencial e os homens, por sua vez, situavam-se em áreas mais variadas, tal como os resultados aqui apresentados. No entanto, esses resultados são parcialmente distintos dos achados de Sartori (2007), que apenas encontrou diferenças significativas na área da Ciência Biológica e da Saúde, que seria mais facilmente comparável às tipologias Investigativa e Social, sendo que nesse caso as mulheres foram favorecidas. De maneira mais marcada, os resultados recém-apresentados não corroboram as observações de Balbinotti, Wiethaeuper e Barbosa (2004), sendo que os autores utilizaram uma população com faixa etária semelhante à amostra consultada. A esse respeito, possivelmente a diferença nos achados se deva aos construtos investigados, a saber, preferências profissionais (interesses) e cristalização das preferências. O último remete a uma manutenção das preferências, indicando uma associação entre as escolhas feitas, o que não necessariamente significa uma equivalência entre os construtos interesses e cristalização. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(10) 54. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. Já no que diz respeito às séries escolares, a ANOVA apontou diferenças para os itens 5, 21 e 26, com os respectivos resultados F (3, 167) = 4,184, p = 0,007; F (3, 167) = 3,640, p = 0,014; F (3, 167)= 2,786, p = 0,042. A análise de Tukey, que detalha o padrão dessas diferenças, é exposta a seguir para os itens supracitados, nas Tabelas 4, 5 e 6. Tabela 4. Análise de Tukey para o Item 5 - Atividades ligadas à instituições. Subgrupos para alfa = 0,05 Série. N. 1. 8. 24. 0,1250. 1. 19. 0,2105. 0,2105. 3. 61. 0,2787. 0,2787. 2. 67. p. 2. 0,4627 0,536. 0,125. Quanto ao interesse por atividades ligadas a instituições (item 5), os extremos informam que a menor média esteve na 8a série e a maior para a 2a, podendo-se observar uma divisão em dois grupos em função das médias, com diferenças significativas apenas entre a 8ª e 2ª séries. Tabela 5. Análise de Tukey para o item 21 - Possibilidade de horário livre. Subgrupos para alfa = 0,05 Série. N. 1. 8. 24. 0,1667. 2. 67. 0,4776. 3. 61. 0,5246. 1. 19. 0,5789. p. 0,058. 2. 0,4776. 0,841. Tabela 6. Análise de Tukey para o item 26 - Atividade ao ar livre. Subgrupos para alfa = 0,05 Série. N. 1. 3. 60. 0,5000. 2. 67. 0,5373. 0,5373. 8. 24. 0,6667. 0,6667. 1. 19. p. 2. 0,8421 0,525. 0,065. Já para o item 21 (Possibilidade de horário livre) a 8ª série separou-se de um segundo grupo, formado pela 3ª e 1ª série, com médias mais altas. Quanto ao item 26 (Atividade ao ar livre) os grupos da 1ª e 3ª série apresentaram padrões mais nitidamente. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(11) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. 55. distintos, sendo que os mais novos apresentaram médias mais elevadas. Pode-se levantar como hipótese que os mais jovens não possuem tanto conhecimento sobre o mercado de trabalho e as profissões, de modo que relatam mais freqüentemente interesse por atividades ao ar livre, que podem não ser tão comuns na prática. De modo geral, foi possível verificar maiores diferenças ao comparar os mais jovens (da 8ª série) com os demais, considerando que talvez a maior distância temporal da escolha de uma profissão influencie em uma menor reflexão sobre o tema com esse grupo. Diferenças de média nos interesses em função da idade ou série escolar não foram observadas no estudo de Balbinotti, Wiethaeuper e Barbosa (2004), Sartori (2006) e Nunes (2007), que contaram com jovens de Ensino Médio, porém, o estudo de Balbinotti, Valentini e Cândido (2006) observou diferenças nas atividades associadas ao tipo Social. Essa última comparação, contudo, deve ser realizada com cautela, uma vez que a faixa etária consultada nas duas amostras era distinta, além das ocupações dos dois grupos serem diversas (estudantes e profissionais - soldados, que já passaram pelo processo de escolha de uma profissão).. 5.. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os objetivos desse estudo envolveram a análise de preferências profissionais de jovens do Ensino Fundamental e Médio. Nesse sentido, buscou-se realizar uma caracterização da amostra e efetuar análises de diferença de média em função do sexo e idade, de modo a contribuir na criação de dados de referência brasileiros sobre o tema, uma vez que estudos nacionais dessa natureza ainda são escassos (NORONHA; AMBIEL, 2006). Nesse grupo, que participava de um programa de OP, as atividades preferidas com maior freqüência foram a possibilidade de trabalhar em mais de um lugar, o trabalho em equipe e o atendimento a pessoas. Por outro lado, os itens com conteúdos que tiveram menor adesão envolveram o item “outros”, organização e sistematização de publicações e execução gráfica rica em detalhes. É necessário realizar uma crítica quanto ao item “outros” uma vez que, talvez por eliciar conteúdos muito abrangentes, parece ter pouca utilidade para o uso em processos de OP. Considerando que quem busca esse tipo de serviço são pessoas que vivenciam situações de indecisão profissional, quanto ao futuro de suas carreiras, itens muito amplos podem ter uma utilidade muito limitada. Quanto à análise de diferenças de média, observou-se algumas no que diz respeito ao gênero, assim como para série escolar. Os resultados referentes à diferença por série corroboram, em alguma medida, o estudo de Balbinotti, Valentini e Cândido (2006),. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(12) 56. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. apesar do mesmo ter sido realizado com pessoas mais velhas e considerando uma faixa etária mais ampla. Porém, em outras pesquisas com jovens da mesma faixa etária, não foram encontradas diferenças nesse respeito (SARTORI, 2006; NUNES, 2007). No que diz respeito às diferenças de gênero, no presente estudo, as mulheres parecem ter maior inclinação para atividades realizadas em instituições, envolvendo o cumprimento de horários e serviços de cunho social e os homens apresentaram interesses mais diversificados, podendo ser possível destacar áreas que requerem o uso de instrumentos de precisão ou a construção de objetos ou locais (ex. Engenharia) e o trabalho gráfico, envolvendo o uso do raciocínio espacial. Assim, resultados de pesquisas prévias entram em concordância com esses (SILVA; SANTOS, 2005; SARTORI, 2006; NUNES, 2007), no sentido de que estereótipos associados a certas ocupações podem facilitar o crescimento de interesse por áreas distintas, a depender do gênero do sujeito. Entre as limitações desse estudo, vale destacar que a distribuição de homens e mulheres não foi equilibrada, porém esse dado reflete a característica da população que buscou o serviço de OP. Ainda, o instrumento utilizado não possui outras pesquisas que possam ser referidas para a comparação, mas ainda assim considera-se relevante analisar as atividades preferidas por jovens em momento de escolha profissional. Para estudos futuros, sugere-se a realização de outras análises sobre as preferências profissionais de jovens brasileiros em momento de escolha de carreira, considerando a carência atual desse tipo de informação. Destaca-se a relevância de abranger esses trabalhos para populações diversas, como de cursos técnicos, universitários e em processo de reorientação de carreira para realizar descrições mais especificas dos grupos-alvo de intervenções de psicólogos, conforme já realizado por Balbinotti, Valentini e Cândido (2006). Em síntese, a contribuição de trabalhos desta natureza centra-se na contribuição da descrição dos interesses, com vistas a melhor delinear programas de intervenção em orientação profissional, que poderão usar os presentes resultados como um dos elementos para elaborar ações de facilitação da informação ocupacional.. REFERÊNCIAS BALBINOTTI, M.A.A.; WIETHAEUPER, D.; BARBOSA, M.L.L. Níveis de cristalização de preferências profissionais em alunos de ensino médio. Revista Brasileira de Orientação Profissional., v.5, n.1, p.18-28, 2004. BALBINOTTI, M.A.A.; VALENTINI, F.; CÂNDIDO, M.O. Níveis de interesses profissionais em soldados do exército brasileiro. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v.7, n.1, 2006. BOHOSLAVSKY, R. Orientação vocacional: a estratégia clínica. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(13) Maiana Farias Oliveira Nunes, Ana Paula Porto Noronha, Sílvia Godoy de Sousa, Mariana Varandas de Camargo Barros, Mayara Herculano Alves. 57. CARVALHO, M.M.M.J. Orientação Profissional em Grupo. Campinas: Editorial Psy, 1995. GATI, I.; KRAUSZ, M.; OSIPOW, S.H. A Taxonomy of Difficulties in Career Decision Making. Journal of Counseling Psychology, v.43, n.4, p.510-526, 1996. HOLLAND, J.L. Explorations of a theory of vocational choice and achievemente: A four-year prediction study. Psychological Reports, v.12, p.547-594, 1963. HOLLAND, J.L.; POWELL, A.B.; FRITZSCHE, B.A. SDS Self-Directed Search Professional user's guide. Florida: Psychological Assessment Resources Inc., 1994. JACQUEMIN, A. O BBT-Br: Teste de Fotos de Profissões: Normas, adaptação brasileira, estudos de caso. São Paulo: CEPA, 2000. LENT, R.; BROWN, S.D.; HACKETT, G. Toward a Unifying Social Cognitive Theory of Career and Academic Interest, Choice and Performance. Journal of Vocational Behavior, v.45, p.79-122, 1994. MANSÃO, C.S.M. Interesses profissionais: validação do Self-Directed Search Career ExplorerSDS. Tese não publicada (Doutorado), Pontifícia Universidade Católica de Campinas, São Paulo, 2005. NORONHA, A.P.P.; AMBIEL, R.A.M. Orientação profissional e vocacional: análise da produção científica. PsicoUsf, v.1, n.1, p.75-84, 2006. NORONHA, A.P.P.; ANDRADE, R.G.; MIGUEL, F.K.; NASCIMENTO, M.M.; NUNES, M.F.O.; PACANARO, S.V. e cols. Análise de Teses e Dissertações em Orientação Profissional. Revista da ABOP, v.7, n.2, p.1-10, 2006. NUNES, M.F.O. Escala de Fontes de eficácia percebida: aplicação com jovens em escolha profissional. 2007. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba. PELLETIER, D.; BUJOLD, C.; NOISEUX, G. Desenvolvimneto Vocacional e Crescimento Pessoal. Rio de Janeiro: Vozes, 1985. PASQUALI, L. Psicometria: Teoria dos testes na Psicologia e na Educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 2003. PRIMI, R.; BIGHETTI, C.A.; MUNHOZ, A.H.; NORONHA, A.P.P.; POLYDORO, S.A.J.; DI NUCCI, E.P.; PELEGRINI, M.C.K. Personalidade, Interesses e Habilidades: Um Estudo Correlacional da BPR-5, LIP e do 16PF. Avaliação Psicológica, v.1, n.1, p.61-72, 2002. PRIMI, R.; MANSÃO, C.S.M.; MUNIZ, M.; NUNES, M.F.O. SDS- Questionário de Busca AutoDirigida- Manual Técnico da Versão Brasileira. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. SANTOS, S.G.; SILVA, L.L.M. Questão de gênero e escolha profissional. In: LASSANCE, M.C.P. (Org.). Intervenção e compromisso social. São Paulo: Vetor Editora, 2005. p. 263-290. SARTORI, F.A. Estudo Correlacional entre a Escala de Aconselhamento Profissional (EAP) e o Self- Directed Search Career Explorer (SDS). 2007. Dissertação (Mestrado em Psicologia) Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba. SAVICKAS, M.L. Examining the personal meaning of inventoried interests during career couseling. Journal of Career Assessment, v.3, p.188-201, 1999. SILVA, L.L.M.; JACQUEMIN, A. Contribuição para interpretação do BBT de Martin Achtnich: a história das cinco fotos preferidas. Psic, v.1, n.3, p.72-79, 2000. TEIXEIRA, M.A.P.; LASSANCE, M.C.P.; SILVA, B.M.B.; BARDAGI, M.P. Produção científica em Orientação Profissional: Uma Análise da Revista Brasileira de Orientação Profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v.8, n.2, p.25-40, 2007. Maiana Farias Oliveira Nunes Graduação em Psicologia pela Faculdade Ruy Barbosa (2004), mestrado (2007) e Doutorado (2009) em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF). Atualmente é pesquisadora Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

(14) 58. Levantamento de Preferências Profissionais com jovens de Ensino Fundamental e Médio. colaboradora da USF, UFSC e UFRGS; professora do curso de psicologia da Faculdade Avantis, de cursos de especialização em avaliação psicológica da Universidade Paulista e da Universidade para o Desenvolvimento do Alto Itajaí. Ana Paula Porto Noronha Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1990), mestrado (1995) e doutorado em Psicologia Ciência e Profissão pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1999). É associada doutora da Universidade São Francisco. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Fundamentos e Medidas da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação psicológica, testes psicológicos, formação profissional, validação, avaliação percepto-motora, avaliação da inteligência e orientação profissional. Sílvia Godoy de Sousa Psicóloga e Mestre em Psicologia com ênfase em Avaliação Psicológica pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade São Francisco, Itatiba/SP (Bolsista FAPESP). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo/SP (Bolsista CAPES). Mariana Varandas de Camargo Barros Psicóloga pela Universidade São Francisco (ItatibaSP). Voluntária de Iniciação Científica 2006/2007. Bolsista de Iniciação Científica FAPESP 2007/2008. Experiência na área de Avaliação Psicológica para Orientação Profissional. Mayara Herculano Alves Possui graduação em Psicologia pela Universidade São Francisco (2009).. Encontro: Revista de Psicologia • Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010 • p. 45-58.

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