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O papel das famílias na escola pública brasileira: caminhos para uma educação de qualidade.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

O PAPEL DAS FAMÍLIAS NA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA: CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

JUSSIARA BARBOSA DA SILVA

NATAL-RN 2017

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JUSSIARA BARBOSA DA SILVA

O PAPEL DAS FAMÍLIAS NA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA: CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

Artigo Científico apresentado ao Curso de Pedagogia a Distância do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação do professor Dr. Bruno de Oliveira Lima.

NATAL-RN 2017

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O PAPEL DAS FAMÍLIAS NA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA: CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

Por

JUSSIARA BARBOSA DA SILVA

Artigo Científico apresentado ao Curso de Pedagogia a Distância do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________ Dr. Bruno de Oliveira Lima (Orientador)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_____________________________________________________ Dra. Kilza Fernanda Moreira de Viveiros

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

______________________________________________________ Dra. Janaína Lopes Barbosa

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O PAPEL DAS FAMÍLIAS NA ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA: CAMINHOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

JUSSIARA BARBOSA DA SILVA Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo descrever a importância da parceria entre famílias e escola no processo de desenvolvimento de aprendizagem da criança. Assim, pretende-se refletir sobre a participação das famílias no ambiente escolar, além de verificar a especificidade de cada instituição, família e escola, na vida de uma criança, e certificar a importância das participações familiares no cotidiano escolar dos seus filhos. Para alcançar tal objetivo, o estudo utilizou-se como instrumento metodológico um levantamento bibliográfico, além deste foram utilizadas fontes documentais de base legal, como: Constituição da República Federativa do Brasil, e O Estatuto da Criança e do Adolescente. A partir do estudo teórico, emergiram dois pontos de discussão: O papel da família e da escola na aprendizagem como uma aproximação necessária, e A importância da participação familiar na escola. Tais resultados mostraram que, a parceria entre a família e a escola é de fundamental importância, pois ambas possuem responsabilidades em comum, formar cidadãos críticos, reflexivos e conscientes de seus direitos e deveres, pois a família constitui-se como uma das colunas principais dentro deste relacionamento entre a escola e o aprendizado, que torna-se forte quando exerce seu papel fundamental na educação de sua prole.

Palavras-chave: Família, Escola, desenvolvimento de aprendizagem.

ABSTRACT:

This article aims to describe the importance of the partnership between families and school in the process of development of children's learning. Thus, it is intended to reflect on the participation of families in the school environment, as well as to verify the specificity of each institution, family and school in the life of a child, and to certify the importance of family participation in the daily school life of their children. In order to achieve this objective, the study used as a methodological tool a bibliographic survey, in addition to this documentary sources were used with legal basis, such as: Constitution of the Federative Republic of Brazil, and The Statute of the Child and Adolescent. From the theoretical study, two points of discussion emerged: The role of family and school in learning as a necessary approximation, and The importance of family participation in school. These results showed that the partnership between the family and the school is of fundamental importance, since both have responsibilities in common, to form critical citizens, reflective and aware of their rights and duties, since the family constitutes one of the main pillars within this relationship between school and learning, which becomes strong when it plays its fundamental role in the education of its offspring.

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INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por objetivo descrever a importância da parceria entre famílias e escola no processo de desenvolvimento de aprendizagem da criança. Assim, pretende-se refletir sobre a participação das famílias na escola, verificar a especificidade de cada instituição, família e escola, na vida de uma criança, além de certificar a importância das participações familiares no cotidiano escolar dos seus filhos.

Versa o artigo 205 da Constituição Federal de 1988: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". Fica notório que a educação não é apenas um dever do Estado, a família é corresponsável pela tarefa de educar seus filhos, promovendo e incentivado o processo educativo.

Para iniciarmos é preciso definir o que entendemos por famílias. Segundo Sukiennik (1996), entende-se a família como sendo uma estrutura protetora e que desempenha a tarefa de orientar a criança ou adolescente de forma a favorecer o seu crescimento e aprendizado no contexto social. Indo além deste conceito, observa-se que falamos de famílias, no plural, por entendermos que na escola moderna existe a presença de diferentes configurações familiares, assim pretendemos utilizar o termo amplo da palavra. Conforme descreve Battaglia:

Como construções sociais relativamente recentes, estas complexas reformulações familiares encontram-se sem modelo preestabelecido. Sendo assim, cada família necessita lidar com seus padrões e conceitos preestabelecidos para deles fazer emergir uma maneira original de constituir um grupo familiar com funções, direitos e deveres que atendam aos que dele participam. Nesta reformulação, as questões de gênero são inevitavelmente questionadas e pressionadas a transformarem-se, (BATTAGLIA: 2002, p, 7).

Ademais podemos considerar as famílias como sendo:

(...) um sistema aberto em permanente interação com seu meio ambiente interno e/ou externo, organizado de maneira estável, não rígida, em função de suas necessidades básicas e de um modus perculiar e compartilhado de ler e ordenar a realidade, construindo uma história e tecendo um conjunto de códigos (normas de convivências, regras ou acordos relacionais, crenças ou mitos familiares) que lhe dão singularidade, (NOBRE: 1987, p.118-119).

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Nesse contexto as famílias aparecem como corresponsáveis pela socialização das crianças, este não pode ser um papel exclusivo da escola. Consideramos que esta é mais uma instância socializadora que deve atuar conjuntamente com as famílias no processo de ensino aprendizagem. É nesta parceria que poderemos lograr êxito na educação.

Em relação a educação entendemos como sendo:

A ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial que a criança particularmente se destine, (DURKHEIM: 1978, p, 41).

Partimos do pressuposto de que para levar o aluno a um bom desempenho escolar, a educação deve ser pautada na condução dos alunos a uma reflexão crítica da sociedade. Porém, a escola vem absorvendo uma “multiplicidade de funções” que não lhe caberia exclusivamente, enquanto instituição responsável, pela transmissão de conhecimento e cultura cite aqui exemplos dessas multiplicidades de funções que a escola assume, mas, que também é papel da família ser coparticipante.

Para Heidrich (2009, p.25), a escola foi criada para servir à sociedade. Mas isto não significa que as famílias devam se eximir do processo educativo de seus filhos. É papel da escola explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças, criando mecanismos para que as famílias possam acompanhar a vida escolar de seus filhos.

Acreditamos que em muitos casos as famílias, ou melhor, a falta delas no ambiente escolar seja uma das causas do fracasso escolar de muitos alunos. De acordo com as autoras Rocha & Machado (2002, p.18) o envolvimento familiar traz também benefícios aos professores que, regra geral, sente que o seu trabalho é apreciado pelos pais e se esforçam para que o grau de satisfação dos pais seja grande.

Para que os pais tenham interesse em dialogar com a escola, em participar do processo educativo dos filhos, é necessário que se sintam acolhidos e valorizados pela instituição escolar. Essa é uma preocupação que a escola precisa ter se quiser favorecer que a aproximação aconteça.

Nas palavras de Brandão (1981, p. 16), compreendemos a vida como essencialmente educativa: “a educação existe sob tantas formas e é praticada em situações tão diferentes, que algumas vezes parece ser invisível”.

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É importante também citarmos Sadovnik (2013), que nos mostra o qual necessário essa relação para que se possa alcançar os objetivos na qualidade do ensino, no que se refere a aprendizagem a participação da família, pois ela se torna para a criança a sua primeira escola e ao qual possibilita seu encontro com o mundo a ser descoberto:

No ambiente familiar a criança vivencia suas maiores sensações de alegria, felicidade, prazer, amor, bem como experimenta tristeza, brigas, ciúmes, medo, ódio. Mas se a família estiver aberta ao diálogo, ao perdão, esses desencontros podem ser superados, o que será importante para o desenvolvimento do indivíduo, preparando-o adequadamente para a sua inclusão social, (SADOVNIK: 2013, p. 84).

O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica a cerca do tema abordado, se torna também de cunho social, pois mostra a família como um “ser atuante” e “pioneiro” no papel de colaborador direto na educação escolar da sua prole. Gil (2008) afirma que devemos pautar a pesquisa sobre a ótica do processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. Assim, o objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas, permitindo a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. A escolha do presente tema justifica-se como pessoal, pela importância dele no cotidiano escolar, bem como, as dificuldades ao qual muitos educadores/escola tem em criar meios para que a família seja inserida dentro do seu papel fundamental de educar. Nesse contexto, buscamos a partir do estudo bibliográfico encontrar resposta e fundamentação teórica para a seguinte pergunta de partida: “A participação da família na escola tem como resultado a melhora na qualidade do ensino?”.

Destacamos o que nos diz Içami Tiba (1996) “a força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou não, adequado ou não, entre o que é essencial e supérfluo, e assim por diante,” (Pág. 4). Os pais tem que buscar entender e colaborar na educação dos seus filhos e filhas, sendo parceiro presente na vida escolar cotidiana, para que o essencial seja atingindo plenamente e não questionando e discutindo supérfluos que atrapalham o desempenho e crescimento da criança, minando o trabalho desenvolvido na escola. Esta atitudes dos pais, faz com que os professores percam a autoridade no exercício da sua função, o que prejudica em muito no aprendizado da turma. Pois, os pais deixam de exercer a sua função como um adulto consciente de seus atos, tornando-se “mais uma criança” a ser educada.

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A família é a primeira escola ao qual a criança tem contato, nela ela aprende por meio de posturas e atitudes os primeiros aprendizados que levaram para o resto da vida. São essas atitudes e postura que fazem com que a escola (instituição) possa impulsioná-los a grandes saltos nas várias etapas de sua vida. E essa parceira pode/deve deixar marcas significantes para que a criança não só cresça em sabedoria (aprendizado), mas tem uma postura e uma conduta de cidadão consciente de suas escolhas, atitudes e postura.

Nesta linha de pensamento podemos destacar Delors (1998), quando afirma que: Pais e professores devem trabalhar numa perspectiva mútua em que os pais possam ouvir os professores, expor suas opiniões sem receio, e que seu envolvimento passe a ser necessário na construção dessa parceria, fazendo parte do planejamento educacional. “Um diálogo verdadeiro entre pais e professores é indispensável, porque o desenvolvi-mento harmonioso das crianças implica uma complementaridade entre educação escolar e educação familiar”. (p. 111)

O presente artigo está dividido em dois capítulos, no qual abordamos o papel da família e da escola no aprendizado e mostramos que se faz necessário uma aproximação que possa causar um impacto positivo no aprendizado da criança em todos os sentidos. Identificamos também a necessidade da participação da família dentro do ambiente escolar, tornando-se “parceiros” nos desafios e obstáculos a serem enfrentados durante a caminhada escolar, os primeiros passos, as grandes conquistas e o futuro.

1. O PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA NA APRENDIZAGEM COMO UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA.

A aproximação da família e da escola torna-se necessária, essas instituições devem caminhar juntas, formando uma equipe, engajadas para chegar ao bem comum e alcançar seus objetivos que é o desenvolvimento do indivíduo. A escola sozinha não garante um bom rendimento escolar para seus alunos, assim como a família sozinha não consegue oferecer uma boa educação integralmente para suas crianças e adolescentes.

A relação família-escola deve ocorrer buscando interações qualitativas positivas entre esses ambientes socializadores e educativos.

Segundo Steigenberg (2007) nesse aspecto a escola deve criar um ambiente receptivo à participação, de modo que as famílias possam sentir-se aceitas, conhecer e

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compreender o trabalho realizado e contribuir, dentro de suas possibilidades, com o trabalho escolar.

A escola precisa criar interações entre as partes família/escola, não como uma forma de troca de favores, mas como um complemente do que se estabelece no ambiente familiar. As proximidades entre ambas as partes não é uma tarefa fácil, exige confiança e criar estratégias para atrair a família. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, embora, seja uma obrigação matricular seu filho na instituição escolar, a família precisa compreender que essa obrigação não a faz outra instituição, a não ser a família, aquela que cuida, que ensina valores, amor, carinho, atenção, (BRASIL, 2002).

A necessidade de encontrar caminhos que cooperam para a relação vivenciada pelas escolas e famílias é evidente, diante de tantos confrontos que ambas enfrentam na construção de valores morais e éticos na conduta das crianças inseridas no cotidiano escolar.

A família tem responsabilidade na formação de seus filhos, este não pode ser um papel exclusivo da escola. Apesar de em um primeiro momento a família ser responsável pela socialização primária do indivíduo, que terá contato com as primeiras regras sociais e culturais, e, a escola ser o espaço onde as crianças tem a socialização secundária onde se relacionará com os diferentes indivíduos em outros contextos, não deverá perder as primeiras referências, ou seja, as famílias também deverão permanecer coparticipantes nesta segunda fase de socialização.

Teoricamente, a família teria a responsabilidade pela formação do indivíduo, e a escola, por sua informação. A escola nunca deveria tomar o lugar dos pais na educação, pois os filhos são para sempre filhos e os alunos ficam apenas algum tempo vinculados às instituições de ensino que frequentam, (TIBA: 1996, p. 111).

Assim sendo, todo e qualquer esforço (responsabilidade) que envolva escola e pais, seja quem sabe o primeiro de muitos passos para o redescobrimento dos verdadeiros valores e riqueza que a educação é capaz de realizar significativas modificações, não só, na vida da comunidade escolar, bem como na vida familiar e social dos educandos, através daquilo que é essencial “a aprendizagem”.

Na atual realidade cada vez mais existe a necessidade da escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de todos. A educação constitui uma das componentes fundamentais do processo de socialização de qualquer indivíduo,

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tendo em vista a integração plena no seu ambiente. A escola não deveria viver sem a família nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra, na tentativa de alcançar um maior objetivo, qualquer um que seja, porque um melhor futuro para os alunos é, automaticamente, para toda a sociedade.

Neste relacionar-se existe muitas vezes uma inversão de valores, ou melhor, a escola acaba que muitas vezes absolvendo o papel de “pai” ou “mãe” da criança, em virtude da desestruturação que a maioria das famílias atravessam ou simplesmente a falta de “regras” no cotidiano da casa. Nesta linha de pensamento, Sadovnik (2013) nos mostra o quão é real que administrar o tempo tem sido um grande desafio das famílias na contemporaneidade, o que leva a constatação que, devido à falta de tempo dos pais, a escola passa a desenvolver o papel que caberia a eles, que é o da orientação, supervisão contínua e, muitas vezes, fica esquecido o papel que cabe a cada um desempenhar na vida do filho-aluno.

E mais a frente esclarece que, pais e professores junto busquem trabalhar numa perspectiva mútua onde pais sejam ouvidos pelos professores, com suas opiniões e seu envolvimento necessário na construção de uma parceria, fazendo presente no planejamento educacional. É necessário construir um relacionamento efetivo entre a família-escola, para que se possa planejar e estabelecer uma ponte de compromisso para que o educando tenha uma educação de qualidade não só em casa mas, e na escola também.

A Educação envolve todos os instrumentos que ajudam a formar a percepção do mundo, de sua comunicação, do autoconhecimento, e de conhecimento das necessidades humanas. Educar demanda preparar de forma consciente e eficiente os educandos, a modo a capacitá-los intelectual e materialmente, conduzi-los rumo certo para à conquista de sua autonomia e no seu desenvolvimento da criatividade, cujo o responsável é o educador. A família é considerada a primeira agência educacional do ser humano e é responsável, principalmente, pela forma com que o sujeito se relaciona com o mundo, a partir de sua localização na estrutura social.

Escola e família têm suas especificidades e suas complementaridades. Embora não se possa supô-las como instituições completamente independentes, não se pode perder de vista suas fronteiras institucionais, ou seja, o domínio do objeto que as sustenta como instituições, conforme sugere Oliveira (2010).

Se de um lado a família se preocupar com a transmissão de valores e princípios é na escola que o processo de construção do aprendizado e desenvolvimento desse

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pequeno ser, com suas características. Enguita destaca a importância do espaço escolar para a vida criança uma vez que:

A escola é, para a maioria, o primeiro lugar de aproximação com a diversidade existente e crescente na sociedade global. Nela a criança é levada a conviver de forma sistemática com crianças de outras origens, raças, culturas, classes e capacidades com as quais, fora da escola, tem uma relação nula ou restrita, (ENGUITA: 2004, p. 67).

A escola consiste em um ambiente estruturado para estimular o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, além de desenvolver sua autonomia, aprender a respeitar as diferenças e a construir laços afetivos.

O laço afetivo tem papel crucial nas etapas de formação da criança, pois sem ela, família/escola não se consegue atingir os objetivos de ensino/aprendizagem, pois a família não vive sem a escola e a escola não vive sem a família, ambas se fazem necessárias para existirem. O mais importante é que estes laços se desenvolvam primeiro na família:

As crianças precisam sentir que pertencem a uma família. Sabemos que a família é a base para qualquer ser, não referimos aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de maneira adequada, (TIBA: 2002, p.74).

Para que isso aconteça, a família tem que aprender a administrar o tempo, pois sem isso, a escola acabe absorvendo o papel que não compete, suprir a necessidade de “dois mundos” em um só, o acaba se tornando cansativo e até em alguns casos, exaustivo tanto para os professores e para a comunidade escolar que, acrescenta “mais um problema” ao seu cotidiano, quando a família não administra os limites necessários a criança e “joga” a responsabilidade nas costas da escola. A família é a primeira escola da transmissão de valores e princípios, já a escola é a que aproximar a criança de um mundo novo e diversificado dos valores culturais existentes, organizados dentro de um espaço regido pelo processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com Oliveira (2010), a escola é a instituição que tem como função a socialização do saber sistematizado, ou seja, do conhecimento elaborado e da cultura erudita. Para cumprir esta função, e cumprindo-a tem se um resultado positivo na

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qualidade da educação, é imprescindível a participação da família no ambiente escolar, condição sine qua non, como veremos no capítulo seguinte.

2. A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NA ESCOLA. O papel da escola é fundamental, mas a família é a base do relacionamento humano, da convivência, é o meio onde o desenvolvimento do indivíduo acontece e é aperfeiçoado durante a vida. Escola e família se complementam. Para López:

O contato entre a família e a escola é necessário em qualquer idade, durante os primeiros anos ele terá de ser bem mais intenso para coordenar as atividades educativas que permitam a rápida aquisição dos hábitos propostos. Serão identificados possíveis ciúmes, atrasos de maturidade e dificuldades sensoriais (visão, audição...) que muitas vezes a escola consegue detectar com maior clareza que a família, o que pode exigir atuações imediatas para evitar seu agravamento, (LÓPEZ: 2009, p.27).

Existem pais que consideram a escola apenas como um local para deixar seus filhos, considerando a instituição escolar como um verdadeiro “depósito de crianças”, os mesmos não procuram se inteirar da vida escolar de seus filhos, causando assim, desmotivação e um alto índice de reprovação.

De acordo com López (2009, p.20), “são os pais os principais responsáveis pela educação dos seus filhos e tal responsabilidade não se pode passar para outrem”. A participação da família na vida escolar de seus filhos é de fundamental importância, principalmente nos anos iniciais, pois é a etapa mais importante, ou seja, o alicerce para a educação futura. Então, é relevante que a família esteja comprometida no processo de ensino-aprendizagem, acompanhando e motivando, isto tende a favorecer o desempenho

escolar. López destaca a responsabilidade dos pais, uma vez que:

Os pais são os responsáveis legais e morais pela educação de seus filhos. Como a educação escolar não os exime dessa responsabilidade, a participação dos pais é flagrantemente necessária para que continuem a exercer seu papel de principais educadores dos filhos, (LÓPEZ: 2009, p.75).

As famílias devem desempenhar papel educacional e não delegar apenas à escola a função de educar. Lopez (2009, p. 78) comenta que “os pais devem ter um papel ativo na educação escolar, pois os mesmos não podem abdicar de sua responsabilidade de educadores dos filhos”.

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As instituições família e escola devem caminhar de mãos dadas, pois ambas possuem responsabilidades em comum, formar cidadãos críticos, reflexivos e conscientes de seus direitos e deveres. A educação sempre ocupou um espaço importante na sociedade, na qual a escola e a família desempenham papéis fundamentais na transmissão dos conhecimentos. Entretanto, há muitos desafios em relação às responsabilidades que cada instituição possui no trabalho pedagógico. A escola se apresenta como objeto importante nesse processo, já que devido à formação que os profissionais possuem, é cabível que haja uma iniciativa por parte desta instituição para que se estabeleça uma relação harmoniosa e produtiva entre as duas partes envolvidas. Escola e família são eixos fundamentais no processo de desenvolvimento do ser humano, entretanto ainda há divergências no papel que cada um deve desempenhar dentro do processo pedagógico.

De acordo com Sadovnik (2013), pais e professores devem trabalhar numa perspectiva mútua em que os pais possam ouvir os professores, expor suas opiniões sem receio, e que seu envolvimento passe a ser necessário na construção dessa parceria, fazendo parte do planejamento educacional. Este autor explica também que tanto a família quanto a escola são responsáveis pela transmissão e construção do conhecimento. As duas desempenham papéis fundamentais no processo evolutivo do ser humano sendo ele o físico, intelectual, emocional e social.

Percebe-se desta forma que a interação família/escola é necessária, para que ambas conheçam suas realidades e suas limitações, e busquem caminhos que permitam e facilitem a relação entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. Nesse sentido, faz-se necessário retomar algumas questões no que se refere à escola e à família tais como: suas estruturas e suas formas de relacionamentos, visto que, a relação entre ambas tem sido destacada como de extrema importância no processo educativo das crianças.

Sendo assim se levarmos em consideração que Família e Escola buscam atingir os mesmos objetivos, devem elas ter os mesmos ideais e sonhos para que possam juntas virem a superar todas dificuldades e conflitos que surgem diariamente no cotidiano escolar, e que muitas vezes causa angustiam aos profissionais da escola e também aos próprios alunos e suas famílias.

A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. É preciso que se estabeleça diálogo entre escola-pais. Portanto, uma boa relação entre a família e a escola deve estar presente em qualquer trabalho

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educativo que tenha como principal alvo, o aluno/criança. A escola deve também exercer sua função educativa junto aos pais, discutindo, informando, orientando sobre os mais variados tipos assuntos, para que em reciprocidade, escola e família possam proporcionar um bom desempenho escolar e social às crianças.

Para Tiba (2002, p. 183) “Se a parceria entre família e escola for formada desde os primeiros passos da criança, todos terão muitos a lucrar”. Isso quer dizer que, essa parceria é um estímulo para que as crianças que estão apresentando problemas melhorem e aquelas que estão bem, desenvolvam ainda mais.

A participação da família na escola é de suma importância, pois um não vive sem o outros, são dois mundos que andam juntos, são formas diferentes de sistemas de ensino, mas que, esses dois sistemas têm objetivos distintos, mas que se interpenetram, uma vez que “compartilham a tarefa de preparar as crianças e os jovens para a inserção crítica, participativa e produtiva na sociedade”, (REALI & TANCREDI: 2005, p.240).

Apesar de que a escola abre as portas da escola para à participação dos pais, segundo os professores, esses (pais) se mostram totalmente desinteressados em relação à educação dos filhos, na medida em que atribuem este papel de “educar” unicamente à escola, pondo toda a responsabilidade pela educação dos seus filhos à ela (escola). Esta argumentação dos professores "visa, apenas, culpar a vítima e é uma visão pessimista das relações escola/pais", (MARQUES: 1999, p.15), a partir da qual não se consegue dar passos positivos para ultrapassar os obstáculos à relação família-escola.

Entretanto, é vital envolver a família na educação escolar, apesar de que alguns professores, possam se sentir destituídos de sua competência e de seu papel de ensinar, de que "a presença e participação dos pais na escola não pode e não deve significar uma desresponsabilização dos professores para com a aprendizagem dos alunos e do governo com o financiamento da educação", (TANCREDI & REALI: 2001, p.4). Quanto à função de cada um (pais e professores), embora apresentem preocupações comuns, como o bom desempenho escolar das crianças, pais e professores acreditam ter tarefas diferentes e mostram-se relutantes em fazer aquilo que consideram ser tarefa do outro.

Hoje as famílias não cumprem com suas funções básicas, consequentemente, irá gerar problemas adicionais que acarretarão no desenvolvimento do indivíduo no ambiente escolar. Sendo assim, justifica-se a importância de uma boa estruturação familiar, bem como as relações saudáveis dessa instituição com os demais segmentos sociais, principalmente a escola, na qual prioriza o seu trabalho enquanto instituição escolar.

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Contudo, apesar da família ser parte integrante neste papel do desenvolvimento do indivíduo, a sociedade bem como o Estado também são ferramentas importantes no processo educativo das crianças, enquanto seres humano, já que elas interferem direta e indiretamente no convívio social estabelecendo juntamente com os familiares condutas e valores culturais.

Nesta linha lógica de pensamento (integração família-escola), destacamos Varani e Silva (2010) afirmam que a família deixou de ser a única instituição de proteção da criança, pois a escola também passou a exercer o papel de atender e educar tal indivíduo de acordo com suas necessidades.

A família não é o único contexto em que a criança tem oportunidade de experienciar e ampliar seu repertório como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento. A escola também tem sua parcela de contribuição no desenvolvimento do indivíduo, (DESSEN E POLONIA: 2007, p. 29).

Além disso, os atropelos da vida moderna que acarretam a falta de tempo dos pais para uma boa convivência com os filhos, a velocidade com que essas transformações têm ocorrido além do grande número de separações e divórcios, dificulta para as famílias oferecer o que costumamos chamar de “educação de berço” (SOUZA: 2009).

A família tem se modificado muito ao longo da história, mas apesar disso, continua sendo um sistema efetivo de vínculos onde se dá todo o processo de humanização do indivíduo. Um ambiente familiar estável e afetivo contribuir de forma positiva para o bom desempenho escolar da criança. Um lar deficiente, mal estruturado social e economicamente, tende a favorecer o mau desempenho escolar das crianças. Sabe-se que, quando algo não vai bem ao ambiente familiar, o escolar será também afetada (SOUZA: 2009). Desta forma, percebe-se que a grande maioria das dificuldades apresentadas pelas crianças é proveniente de vários problemas enfrestados pela família.

E chegamos ao ponto principal de nossa reflexão; percebe-se que a família possui um papel decisivo na educação formal e informal, pois, além de refletir os problemas da sociedade, absorve valores éticos, humanitários e aprofunda os laços de solidariedade. Portanto, é indispensável à participação da família na vida escolar dos filhos, pois crianças que percebem que seus pais e/ou responsáveis estão acompanhando de perto tudo o que está acontecendo, que estão verificando toda a rotina escola -,

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questionando as tarefas etc. – tendem a se sentir mais segura e, em consequência dessas atitudes por parte da família, apresentam melhor desempenho nas atividades escolares.

Já, a escola tem encontrado dificuldades em compreender e assimilar as mudanças sociais e familiares, incorporar as novas tarefas que a ela têm sido delegadas, embora isso não seja um processo recente. No entanto, a escola precisa ser pensada como um caminho de ligação entre a família e a sociedade, pois tanto a família quanto a sociedade tendem a voltam seus olhares exigentes sobre escola, e esquecem que também estão inseridas dentro dela, para formação de futuras gerações. A escola é para a sociedade uma extensão da família, porque é através dela que a sociedade consegue influência para desenvolver e formar cidadãos capazes e conscientes de seus atos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Escola e família são instituições diferentes e que apresentam objetivos distintos; todavia, compartilham a importante tarefa de preparar crianças e adolescentes para a inserção na sociedade, a qual deve ter uma característica crítica, participativa e produtiva.

Em virtude desta marca no entrelaçamento entre a família e a escola, as posturas relacionadas a esta relação caracterizam-se por ser defensivas e acusativas, como se cada um buscasse se justificar e encontrar razões para a desarmonia que caracteriza tal relação. Diante disso, um importante desafio surge para os profissionais da educação: de modificar a relação família-escola no sentido de que ela possa ser associada a eventos positivos e agradáveis e que, efetivamente, contribua com os processos de socialização, aprendizagem e desenvolvimento.

Faz-se necessário que a escola repense sua prática pedagógica para melhor atender a singularidade de seus alunos, o que a obriga a uma parceria com a família, de forma a atingir seus objetivos educativos. É importante que a escola busque estreitar suas relações com a família em nome do bem estar do aluno. Ficou claro que, a escola necessita da participação efetiva da família. Por outro lado, a família também se sente mais segura quando é orientada mais de perto pelos profissionais da escola.

Assim, cabe às duas instituições (escola-família) auxiliar a criança em seu processo de desenvolvimento, em um ambiente saudável, cercado por incentivos e de boas relações, tende a fazer com que o aprendizado da criança seja produtivo e positivo.

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Dessa forma, escola e família devem estabelecer relações de colaboração, em que a família possa agir como real potencializadora do trabalho desenvolvido e realizado pela escola, de forma, incentivar, acompanhar e auxiliar a criança em seu pleno desenvolvimento, ao mesmo tempo em que a escola possa realizar uma prática pedagógica que contribua na formação e que valorize a participação ativa dos pais no processo educativo, contribuindo assim, para a construção de uma sociedade mais justa e transformada consciente do seu papel de ter e formar bons cidadãos.

As responsabilidades da escola hoje vão além de simples transmissora de conhecimento científico. Sua função é muito mais ampla e profunda. Tem como tarefa árdua, educar a criança para que ela tenha uma vida plena e realizada, além de formar o profissional, contribuindo assim para melhoria da sociedade em questão.

Vida familiar e vida escolar passam por caminhos estritamente interligados. É quase impossível separar aluno/filho, por isto, quanto maior o fortalecimento dessa relação família/escola, tanto melhor será o desempenho escolar desses filhos/alunos. Nesse sentido, é importante que família e escola saibam aproveitar os benefícios desse estreitamento de relações, pois isto irá resultar em princípios facilitadores da aprendizagem e formação social da criança.

Porém, não existe uma fórmula mágica ou algo parecido para que se efetive a relação família/escola, pois, cada família, cada escola vive uma realidade intrinsicamente diferente. Igualmente, a interação família/escola se faz necessário para que ambas conheçam sua realidades e construam coletivamente uma relação de diálogo mútuo, buscando meios para que se concretize essa parceria, apesar das dificuldades e diversidades que as envolvem. O diálogo promove uma maior aproximação e pode ser o começo de uma grande mudança no relacionamento entre a Família e a Escola.

Assim, afirmamos que a participação da família na escola é de suma importância para uma melhora significativa no processo de ensino - aprendizagem.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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