IJ
I 1
IBIBLIGTECAU
Cülãzíüfäzfi
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA
CENTRO
DE
c|ENc|As
AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO
DE AQUICULTURA
.
-
_,/'D
\
\
I
Manejo de
cultivo utilizadopela
Arapeixe
Agroindustrial
para
produção
de
peixes
brasileiros
de água
doce.
o.l:1aa.ss1-a
E9
ii*
~ln_;í_“_¡z UFSC-'BU ¬ I. -'I r I Florianópolis,SC
2003
19 SemestreuN|vERs|DADE
FEDERAL DE sANTA
cATARrNA
CENTRD
DE
ciÊNc|As
AGRÁR|As
DEPARTAMENTO
DE AQUICULTURA
Relatório
de
Estágio Supervisionado ll doCurso
de
Engenhariade
AquiculturaAcadêmico: Fabrício Flores
Nunes
Orientador: Prof.
Evoy
Zaniboni Filho, Dr.Supervisor: Engg
Agrônomo
Paulo José Fosse, Msc.Empresa: Arapeixe Agroindustrial Ltda.
Florianópolis,
SC
2003
Endereço
Arapeixe Agroindustrial LTDA.,
Rodovia
do
Sol,km
14,Lagoa do
Aguiar, Linhares-
ES
CEP: 29900
-
970
Caixa Postal:
354
Tel: (O›o‹27) 3371
9934
/4984
-
arapeixe@terra.com.brCarga
Horária: 360 horasPeríodo
de
Realização: O4de
fevereiro a O4 abrilde
2003.utilizados para engordade pintados e os menores para peixes redondos.
Tudo é
possível àqueleque
crê!Dedico aos meus pais, irmãs e à minha
companheira que
com
muito carinho,i
Agradecimentos
Aos
meus
pais Gelson e Lena,minha
Vó
Maria, minhas irmãs Patrícia eSandra
que sempre
me
deram
Força e Apoioem
todos osmomentos
de minha
vida.Ao meu Vô
Lino (in memorian)que
sempre
estará presente para mim,sendo
exemplo de
integridade, humildade e honestidade. Fiqueem
Paz!Ao meu
amigo, irmãode
coração ecunhado
querido Alexandre pelasconversas, conselhos,
recomendações
e principalmente pelaamizade e
carinho.
À
minha
etema
eamada
Leli,sempre
companheira e amiga,que
me
fortalece eme
encoraja sempre.À
Dona
Maria eSeu
Assis, Moni eLambäo,
Vó
Olinda eDona
Iracema, peloamor, apoio e incentivo. “Obrigado pelas oraçõesl”.
À
todos os integrantesdo Grupo
Santo Antôniode Pádua do Movimento de
Emaús,
por estaremsempre
presentes e cheiosde
Fé, Luz e Paz.À
todos os pesquisadores “LAMARianos”, Zê, Popô, Fernando, Zé, Alejandro,Ana, Paulo, Federico, Martha e
Amo,
profissionais e apaixonados peloque
fazem, e
que
me
incentivam constantemente na busca do conhecimento.À
todaa
“Família 99.1"que
convivi por maisde 4
anos. Obrigado por tudo!A
primeira turma
de
Engenheirosde
Aquiculturado
Brasil:“Pmtegendo a
água,cultivando a vida!". Jamais
esqueçamos
disso!À
todos os professoresdo
Departamentode
Aquicultura da UniversidadeFederal
de
Santa Catanna,que
me
ensinaram tudo oque
sei.Ao
grandeAmigo
e Professor Luís Carlos Bernardi.Que
Ele te conserveAos
amigos do
Espírito Santo: Sheila, Juliana, Joäo, Leandro, Daniel, Élber,Morräo, Baixinho, Ciro, Hosiel, Mauro, Jaciel, Lourenço, Jonas, Maria, Rose,
Francieli, Aridelson e Esmar. Obrigado por tudo e pela amizade!
Aos
irmãos “LA MÁFIA,QUARTO
O4”, Márcio (Era issoque
faltaval) e Cláudio(Doidêral), pelos
momentos
de
amizade, trocade
informações e 'discussõestécnicas
sempre acompanhadas de
boas risadas. Valeumesmo
raça!Aos Eng.”
Agrônomos
Paulo Henrique Oliveira e Paulo José Fosse, pelaoportunidade, hospitalidade e amizade. _
Aos
meus
tios e primos eao amigo
cearense Ferreirinha, pelo amor, carinho,hospitalidade e pelas sessões de surf
em
Fortaleza.Que
Deus
lhesdê
muitaProteção,
Paz e
Luz!À
todos osmeus
amigosque
colaboraram parameu
crescimento profissionale
pessoal. Obrigado!
Amo
vocês!E
principalmente àDeus
e seu Filho Jesus,que
com
sua grandiosa presença,sua Força e Proteção,
me
sustentou por todo estetempo
protegendo-me eguiando-me
com
segurança pelomeu
Caminho.Obrigado Senhor! Obrigado!
iii Índice D9 1.0 Introdução ... ._ O1 2.0
A
empresa
... _. 01 2.1 Característicasda
propriedade ... ._O3
_ 2.2Modelo
Produtivo ... _.03
3.0 Espécies cultivadas ... _.04
4.0Reprodução
... ..05
4.1 Sistema
de
reproduçãodo
pintado-
Pseudoplatystoma sp ... _.05
5.0 Engorda ... ..». ...
08
5.1
Rações
utilizadas ... .__ ... ._08
5.2
A
ração especial-
014CE
Especial ... ._ 105.3 Biometria e remanejo
de
peixes ... _. 116.0
O
abate ... ._ 116.1
Despesca de
pintados ... ._ 116.2
Despesca de
tambaquis ... _. 147.0 Qualidade
da
água, macrófitas aquáticas e outros problemas ... _. 158.0
O
frigorifico ... __' ... _. 17 8.1A
recepção e oarmazenamento
... ._ 18 8.2O
carregamento ... _. 19 9.0A
comercialização ... _. 21 9.1Os
produtos Arapeixe ... _. 21 10.0Quadro
de funcionários ... _.22
11.0 Discussão ... _.23
12.0 Bibliografia ... ._26
13.0 Análise crítica ... _.27
14.0Anexos
... ._28
Lista
de
FigurasPQ
01 Fotos da Piscicultura ... __
02
02
Fotoda Lagoa
do Aguiar -fonte da captaçãoda água
utilizada ... _.03
03
Fotos das matrizesde
pintado e cachara da Arapeixe ... __O5
O4
Foto das incubadoras utilizadas no Laboratóriode Reprodução
... ._06
O5
Foto dos viveirosde
alevinagem ... _. 0706
Foto dos raceways e alevinosde
pintadosem
treinamento ... _.07
O7
Fotodo
arraçoamento e galpãolestoque de rações ... ._09
O8
Fotos da biometria e remanejamentode
tambaquis ... ._ 1109
Fotos da despesca tradicionalde
pintados ... ._ 1310 Fotos
da
despescacom
a utilizaçãoda
poclain e cestode
despesca .... ._ 1411 Foto
do
arrastonum
viveiro de tambaqui ... ._ 1512 Fotos
do
aeradorde
emergência ... ._ 1513 Fotos das macrófitas aquáticas ... __ 16
14 Foto da piranha
-
Serrasalmus sp. ; Pygocentrus sp ... _. 1715 Fotos
da
recepçãodo
pescado no frigorífico ... ._ 1816 Fotos
do
interiordo
frigorificoz recepção e filetagem ... ._ 1917 Foto
do
carregamentodo pescado
beneficiado ... ._20
18 Foto
de
alevino de curimba-
Prochilodus sp ... -_ 2119 Fotos
de pescado
beneficiado congelado ... __ 2120
Fotode
pintados lesionados pormanejo
inadequado ... ._24
V
Lista
de
TabelasP9 Espécies cultivadas pela Arapeixe ... ._ 04 Planejamento
de
cultivo utilizado para pintados ... ..08
Tipos
de
rações e suas aplicações na Arapeixe ... _.O9
Taxas de
arraçoamento praticadas para pintados ... _. 10 Relação das macrófitas aquáticas identificadas durante o estágio ... ._ 17 Tabelade
preços praticados pela Arapeixe ... ..22
Lista
de
AbreviaturasEngg - Engenheiro
Msc
- Mestreha - hectare
SIF - Selo
de
Inspeção FederalDIPOA
- Departamentode
Inspeçãode
Produtosde
Origem AnimalM.O. - Matéria orgânica
EPC
- Extratode
pituitáriade
carpavii
Resumo
O
estágiode
conclusão foi realizado na Arapeixe Agroindustrial Ltda.,empresa
localizadano
Estadodo
Espírito Santo,' municípiode
Linhareslocalizado à 150
km
da
capital Vitória.A
empresa tem
como
produtos: alevinos,pescado
fresco, pescado congelado, filés e postas.Os
peixes cultivados são:pintado Arapeixe (híbrido de Pseudoplatystoma coruscans x P. fasciatum),
cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), tambaqui (Colossoma
macropomum),
pacu (Piaractus mesopotamicus) e
tambacu
(híbrido.de
Colossoma
macropomum
x
Piaractus mesopotamicus), curimba (Prochilodus margravi; P.scrofa), carpa-capim (Ctenopharyngodon idella) e tilápia (Oreochromis
niloticus).
É
uma
empresa
comercialque
atua nas três etapasdo
ciclo deprodução
-
reprodução, engorda e beneficiamento.A
produção mensal éde
aproximadamente 25
toneladasde pescado
para atender cerca de 150 pontosde vendas
no Eixo Rio-
São
Paulo.A
empresa ocupa
uma
áreade
produçãocom
62ha de
lâmina d'água distribuidasem
181 viveirosde
terra.A
plantada
empresa
está situada na Bacia Hidrográfica do rioDoce
e aágua
é captada porsistema gravitacional da
Lagoa
do Aguiar.O
terrenotem
uma
declividadede
1%
oque
prejudicauma
boa
taxade
renovaçãoda água
e o solo é argilosocom
afloramentosde
turfacom
até85%
de
MO.
O
modelo
produtivo aplicadona
empresa
é muito semelhanteao empregado
para o cultivodo
bagreamericano Ictalurus punctatus,
que
consiste basicamente a utilizaçãode
viveiros
de
terracom
grandes dimensões.As
atividades desenvolvidasna
empresa
durante o estágiofazem
partede
um
programa interno. Infelizmente areprodução
não
está incluída neste pacote. Dentro das etapasacompanhadas
estavam a engorda (qualidade
de
água, arraçoamento, planejamentode
produção, biometrias, remanejamento, despesca e transporte
de
peixes) ebeneficiamento (abate, armazenamento, filetagem e carregamento).
O
estágiorealizado na Arapeixe Agroindustrial foi
uma
experiência única, pois é aoportunidade
de
colocarem
prática os conhecimentos absorvidos.O
programa
oferecido pela
empresa
prevêuma
ótima aprendizagem, pois a prática éconstante.
A
infra-estruturatambém
é muito boa, vistoque
látemos
alojamento, alimentação, telefone e internet.
O
localda empresa
éque
éum
aproximadamente 28
km
dasede
e o centrode
Linhares, município maispróximo, fica à
36
km
da
sede.1.0 lntroduçao
O
estágio foi realizado na Arapeixe Agroindustrial Ltda., localizadano
município de Linhares no Estado
do
Espírito Santo na áreade
PisciculturaTropical no período
de
04 de
fevereiro até 04de
abrilde 2003
e teveuma
duraçãototal de 360hs.
O
estágio foi supervisionadona empresa
pelo EnggAgrônomo
Paulo José Fosse,
Msc
que ocupa
o cargo de Gerentede
Produção.A
importância deste estágio está na oportunidade de levar àcampo
toda acarga teórica vista na graduação vislumbrando a formação
de
um
profissionalcompleto.
2.o ÃÊm¡$resã'_'
Fundada
em
2000, a Arapeixe Agroindustrial Ltda. éuma
empresa
brasileira formada à partir
do
objetivode
produzir peixesem
escala industrialatravés
da
aqüicultura, visando atender as necessidadesdo mercado
quanto àqualidade, constância
no
fornecimento e preço dos produtos.É
uma
empresa
pioneira e altamente qualificada tecnicamente,
sendo
líder e referência dentrodo
setor a nível regional e nacional, visto
que
é a únicaempresa
conhecida hojeque
apresenta as três fases (reprodução, engorda e beneficiamento) dentro
da
propriedade. Atualmente ela atende mais
de
150 pontosde
venda no Eixo Rio -São
Paulo.Seu
pioneirismo e liderança no setorde
aqüiculturade
peixes nativos, juntocom
sua capacidadede
investimento sedevem
principalmente àsempresas
e pessoasque
se uniram para formar a Arapeixe.No
aspecto técnicono sócioresponsável é a Agropeixe Ltda.,
empresa do Mato
Grossodo
Sul, líderna
América Latina na produção
e
desenvolvimentode
tecnologia para o cultivode
peixes nativos
que tem
como
associada, o ProjetoPacu
Ltda.,empresa
com
maisde
15 anosde
atividade e pioneira no setor de produçãode
alevinosde
espéciesnativas._
Um
grupode
investidores deSão
Paulo são os responsáveis pelo suportefinanceiro e administrativo da empresa.
A
Arapeixe está localizadano
municípiode
Linhares, Estadodo
EspíritoSanto a cerca
de
150km
ao
norteda
capital estadual Vitória. Está instaladaem
uma
áreade
382,5ha
cedida pela Aracruz Celulose S.A. através deum
contrato-Agropecuária Riacho Ltda. -
que
produzia bovinos, peixes ecamarões de água
doce
da
espécie Macrobrachíum rosembergii.O
projeto da Arapeixetem
como
objetivouma
produção superior a 1.500toneladas
de
peixe/anoao
inícioda
produção plenado
projeto no anode
2004.Para tanto,
em
termosde
área própria de produção (lâminade
água), se prevêinicialmente
uma
área total de260
ha. Atualmente62
ha já se encontramem
fasede
produção e a comercialização dos lotes de peixe.A
produçãoda
Arapeixe seconcentra
em
espécies de peixe nativoscomo
o tambaqui e o cacharalpintadocuja técnica
de
reprodução e engorda é inteiramentedominada
pela empresa.Alguns outros peixes são cultivados
em
consórciocom
as espécies principaiscomo
tilápias, carpas e curimbas.Para viabilizar a comercialização
do
peixe e agregar valorà
produção, aArapeixe conta
com
um
frigoríficode
processamentode
pescado instaladona
própria sede
da
fazenda, devidamente certificado pelo S.l.F.do
Ministérioda
Agricultura e
DIPOA.
A
propriedade está na fasede
implantação do programaAPPCC
(Análise de Problemase
Pontos Críticosde
Controle), visando acomercialização
do
produto nomercado
intemacional.~"'%:,¡_-_-V
..=|-nai
peixes redondos e alevinos de pintados ao' fundo; Foto É: canal de abastecimento da
propriedade; Foto c: prédio do escritório e frigorífico
com
os viveiros de engorda de3
2.1
CARACTERÍSTICAS.
DA
PROPRIEDADE
2.1.1 Hidrografia
A
propriedade está localizada dentroda
Baciado
rio Doce,sendo
que a
origem
da
água que
abastece a propriedadeprovém da Lagoa do
Aguiar pormeio
de
canais escavados.O
abastecimento é gravitacional,sendo
que
o sistemade
bombeamento
somente
é utilizadoem
situaçõesde
emergência.Figura 02: Foto da Lagoa do Aguiar, local de capitação
da água utilizada pela Arapeixe.
2.1 .2 Topografia
O
terreno é plano, apresentandouma
declividademenor que
1 %,o que
dificulta muito a renovação
de
água
por gravidadeem
todo o sistema.2.1 .3
Solos
O
soloé
argiloso apresentando horizontes mais profundos gleizados.Ocorre ainda afloramentos
do
lençol freático ede
turfa.No
geral, encontra-secerca
de
85%
de
matéria orgânicano
solo.2.2
MODELO
PRODUTIVO
O
modelo
produtivo utilizadono
projeto da Arapeixe é bastante semelhante aomodelo
utilizado pela já consolidada indústriado
bagre americano Ictaluruspunctatus nos Estados Unidos. Este
modelo é
caracterizado pelo usode
tanquesde
terra (viveiros)de
grandes dimensões (área variandode 2
a 8 hectares). Nestemodelo
foi adotadoem
função das necessidades atuais e tendênciasem
relaçãoà preservação
do
meio ambientee
sustentabilidadeda
produção:o baixa utilização
de
água: limitadaapenas
à reposiçãoda
perda deágua
dosviveiros por evaporação e/ou infiltração;
o cultivo de peixes nativos: peixes
como
o Surubim/Pintado, e outrospotencialmente cultiváveis pela Arapeixe;
o utilização mínima
de
produtos químicos;o utilização
de
aeração de emergência;o baixa emissão e
adequado
controlena
qualidade dos efluentes: devido àpouca ou
nenhuma
renovaçãode
água, controleda
qualidade daágua que
será devolvida aos ambientes aquáticos naturais e uso de rações
de
altaqualidade.
3.0
As
espécies cultivadasAs
espécies cultivadas pelaempresa
são adquiridasde
empresas
jácredenciadas
como
o ProjetoPacu ou
oriundasde
reprodução realizada pelaprópria Arapeixe.
As
espécies cultivadas pelaempresa
são as seguintes:Tabela 01: Espécies cultivadas pela Arapeixe
Nome
PopularNome
CientificoPintado Arapeixe (híbrido) Pseudoplatystoma coruscans
x
P. fasciatumCachara
Pseudoplatystoma fasciatumPacu
Piaractusmesopotamicus
Tambaqui
Colossoma
macropomum
Tambacu
(híbrido) C.macropomum
x P.mesopotamicus
Cu
rimba
Prochilodus margravi; P. scrofaTilápia Oreochromis ni/oticus
Carpa
Capim
Ctenopharyngodon idellaA
empresa
já trabalhoucom
o pirarucu Arapaima gigas,mas
não
obteve osucesso esperado e interrompeu o projeto.
Os
maiores problemasestavam
no5
4.0
A
Reproduçao
A
Arapeixenão
inclui dentrode
seu programade
estágios o acesso àsinformações,
dados
oumesmo
prática sobre a reprodução realizadana
sede.A
equipe
de
reprodução é fixa e o segredo nesta etapa é previstoem
contrato.A
Empresa tem
dentro da sua infra-estruturaum
moderno
laboratório parareprodução
de
peixescom
o
objetivode
produzir seus próprios alevinosgarantindo qualidade
desde
o iníciodo
processo.A
infra-estrutura conta, alémdo
laboratório,
com
tanquesdo
tipo “raceways”onde
são realizados os treinamentoscom
os alevinosde
pintado, viveirosde
alevinagem e viveirosde
matrizes.4.1
Sistema
de reprodução
do
Pintado-
Pseudoplatystoma
sp.O
sistemade
reprodução aqui relatado ébaseado
em
informaçõescoletadas e observações próprias.
Arapeixe. Foto a: Fêmea de 20kg de pintado
Pseudoplatystoma comscans; Foto b: Macho de 15kg de cachara Pseudoplatystoma
4.1.1
Indução
e FertilizaçãoA
indução das matrizesde
pintadoe
cachara são realizadascom
autilização
de
Extratode
Pituitáriade
Carpa, conhecidacomo
EPC
e
a utilizaçãoe
dosagem
será descrita abaixo.Indução:
o Aplica-se
uma
primeiradose
com
cercade 0,5mg de
EPC
por kgde
fêmea
(ex.:uma
fêmea de
25kg, aplica-se 12,5mgde
EPC)
e espera-se12hs;
o Aplica-se a
segunda
dosecom
cercade 5,0mg de
EPC
por kgde
fêmea
(ex.:uma
fêmea de
25kg, aplica-se125mg
de
EPC)
e espera-seaproximadamente
180hs/grau;o Faz-se a extrusão dos ovos;
o
MACHOS:
dose
únicade
1mg
de
EPC
por kgde
macho.Fertilização
ø
A
fertilização dos ovos é feitaem
uma
bacia. Faz-se a extrusãoda
fêmea.
Em
seguida mistura-se o líquido espermáticodo
macho. Feitoisso, ativa-se os espermatozóides adicionado
água
na bacia.4.1 .2
Incubação
lncuba-se os ovos já fertilizados
em
incubadorasde
fluxode
água
vertical,onde
a eclosão ocorreráem
cercade
450
hslgrau. Utiliza-se cerca deno
máximo
200g de
ovos fertilizados por incubadora (200 litros).Os
alevinosrecém
eclodidosficam na incubadora até apresentarem nadadeira dorsal furcada
e
adquirircoloração escura, etapa
que
pode
durarde
10 a 15 dias. Alimentação nesta etapa7
é basicamente formada
de
biomassade
Artêmia e zooplâncton (cladóceros ecopépodos).
4.1.3 Viveiros
de alevinagem
Após
o períodode
incubação, os alevinos são transferidos para viveirosde
terra previamente preparados
com
adubação
com
estercode
galinha ou farelode
arroz para favorecer o desenvolvimento
do
fitoplâncton e zooplâncton. Nestaetapa os alevinos
ficam
estocados até atingirem3cm
de
comprimentoe
aproximadamente
5g.Figura 05: Preparação do viveiro de
alevinagem utilizando cama de aviário.
4.1 .4
Treinamento
alimentarOs
alevinos são despescadosdos
viveiros de alevinagem e estocadosem
tanques do tipo “raceways” para receber o treinamento alimentar.
O
treinamentoalimentar consiste
em
adaptar os alevinos à ração inerte e extrusada.O
treinamento é realizado utilizando
uma
raçãoúmida
(coração de boi moído) euma
Figura 06: Foto a: Tanques do tipo “raceway" utilizado para o treinamento alimentar dos
ração seca.
Na
empresa
utiliza-se as rações NutronProAqua
011 e NutronProAqua
O12C,ambas
com
48%
de
proteína bruta.O
treinamento leva cercade
25
a 30 dias,onde
a mistura percentual de ração seca e úmida e muitaobservação garantem boas taxas
de
sobrevivência.Os
alevinospermanecem
nos"raceways” até atingirem 20g.
5.0
Engorda
O
processode
engorda é feitoem
tanquesde
terra, conformemencionado
anteriormente e é basicamente dividido
em
3 fasesde
cultivo conforme tabelaabaixo.
O
tempo de
cultivo para pintados na Arapeixe éde
aproximadamentede
18 meses,
quando
atingem otamanho
comercialde
2,0kgem
média. Estetempo
pode
ser reduzido para até 12 meses, levando os alevinosde 20g
para peixesde
2,0kg. Esta redução está diretamente ligada
ao
remanejamento, qualidade deágua, taxas
de
renovaçãode água
eo número de
fasesde
cultivo.Os
peixesredondos (tambaqui,
tambacu
e pacu)tem o
seutempo de
cultivocom
aproximadamente 12 a 14
meses
atingindo 1,5kgem
média.Tabela 02: Planejamento de cultivo utilizado para pintados
Fase
de
cultivoPeso
Densidade
estocagem
|
20
_
zsogr soogr/m2ii
250
-
iooogr ôoogr/mziii iooo
_
zooogr ôoogr/mzOs
viveiros apresentam o declive dos taludes internosnuma
proporçãode
3:1, os taludes externos
de
2,5: 1, a largura superior da taipa (estrada)de
7,0m
euma
borda livrede
0,40 m.O
volumede
água
necessário para abastecer apiscicultura
de
acordocom
sistemade manejo
adotado é de 150 litros porsegundo.
5.1
As
rações utilizadasA
Empresa
utiliza rações da linhaProAqua
fabricadas pela Nutronque
sãoentregues
em
2 carregamentos semanais. Era utilizado cercade
1900 kgde
raçãoldia.
As
raçõeseram
fornecidasapenas
uma
vez por dia.O
arraçoamentopara os juvenis
de
pintados e as outras espécies era realizado todos os dias9
dois
em
dois dias.O
objetivo desta alimentação erade apenas
mantero peso de
abate
em
aproximadamente
2,0kg.O
tipode
ração e seu usopode
ser entendidopela tabela a seguir.
Tabela 03: Tipo de rações e suas aplicações na Arapeixe
Tipo
de
ração Utilização011 Alevinagem
de
pintados e peixes tropicais (pacus, piaus,...)l
l
O12C
Treinamento alimentarde
alevinos de pintadosl
012T
Alimentaçãode
alevinosde
peixes tropicais lO13T
Alimentação dos peixes forrageiros (tilápias)014C
Alimentaçãode
juvenisde
pintado; matrizes de piauçú015T\/ Engorda
de
peixes tropicais; matrizesde
curimba014CE
Engorda de pintados014CE
Especial Experimento para clareamento da carne dos pintados5.1.1
Taxas de arraçoamento
O
arraçoamento era feito pela equipecomposta de
dois funcionários fixosque
recebiamuma
planilha para arraçoamentocom
as quantidades para cadaviveiro, respeitando a fase de cultivo e espécie.
`¡ J v ' T " T ""' ' I I I I
de rações da Arapeixe.
5.1.1.1
Arraçoamento de
pintadosAs
taxasde
arraçoamento aplicadas pelaempresa
foram calculadascom
oobjetivo
de
engordar o peixe o suficiente e depoisapenas
arraçoarcom
onecessário para manter este peso.
As
taxasde
arraçoamento aplicadas parapintados foram elaboradas pela equipe técnica
da
própriaempresa e
algunsTabela Taxas arraçoamento Ração
01
4C
Peso Médio - kg
%
biomassa0,20 1,55
014C
0,40 1 ,20014C
0,60 1,10014C
0,70 1,08014C
0,80 0,96O14C
0,90 0,86014CE
1,03 1,13014CE
1,30 0,86014CE
1 ,40 0,82014CE
1,73 0,41014CE
1,83 0,42014CE
2,00 0,42014CE
2,27 0,42014CE
2,50 0,005.1.1.2
Arraçoamento de
peixesredondos
Para peixes redondos
como
os tambaquis, pacus etambacus
era aplicadouma
taxa médiade 1,8%
da biomassa encontrada no viveiro.5.2
A
ração especial-
014CE
EspecialA
Empresa, visando a exportação dos seus produtos estava realizandoum
experimento
com
uma
ração especial, a014CE
Especial,que
era basicamente aração
014CE
já utilizada na etapa finalde
engordade
pintadossem
o
óleode
vísceras de aves.
O
experimento tinha o objetivo de clarear o filéde
pintado, vistoque
já tinha sido enviadouma
amostra para os Estados Unidos e esta veio a serrecusada por causa da coloração amarelada da carne. Infelizmente os resultados até o
momento
com
esta ração não foram expressivos.11
5.3 Biometria
e remanejamento de
peixesExecutava-se
mensalmente
biometrias para oacompanhamento
do
desenvolvimento dos peixes.
O
remanejamento dos peixes era feitosempre que
necessário,
sendo
isso diretamente ligadoao
pesomédio
dos peixese
tendocomo
objetivo a formaçãode
lotes maishomogêneos
e o favorecimentodo
crescimento e engorda.
Figura 08: Foto a: equipe de pesca realizando biometria mensal de juvenis de pintados;
Foto b: remanejamento de tambaquis
6.0
O
abateO
abate era realizadosempre que
os peixes alcançavamo
tamanho
comercial
que
para pintados e peixes redondos erade
2,0 a 2,5kge
1,5kgem
média, respectivamente.
Os
peixeseram
abatidos de forma diferenciada e serão descritas a seguirem
detalhes.Hoje a
empresa
utiliza o gelo para poder matar os peixese
desta formamanter
a
qualidade devido a baixa temperatura. Futuramente, este processo seráabandonado
e deverá ser aplicadoum
sistemacom
“eletronarcose”onde
estespeixes serão mortos por
choque
elétrico.6.1
Despesca
de
pintadosNa
despesca de pintados utilizamos redede
arrastode
25mm
do
tipo“livecar”
com
calão, O1 redede
25mm
com
30m
de
comprimento, caixas fibra paraarrasto,
O4
“terceirohomem”
(barrade
ferrode
aproximadamente2,3m de
comprimento
com
ganchos
soldados) e03
esquis. Ultimamente utilizamosuma
Poclain
com
um
cestocom
um
alçapäo para maximizar a despesca. Necessita-seneste procedimento no mínimo
O5
funcionários.A
rede do tipo “livecai” é estendidano
viveirocom
cuidado paranão
ficarembolada
ou “coxada”, termo utilizadona empresa quando
a rede fica torcida.Os
esquis são instalados no
chumbo
da rede e têm a finalidade favorecer o arrastoevitando o carregamento da lama.
A
rede é então amarradaao
trator paraque
assim possa ser puxada.
Em
certos casos, exige-se paradas para retirada dalama
acumulada
no chumbo.O
arrastoé
aplicado por toda a extensãodo
viveiro.Terminado esta etapa, os funcionários entram no viveiro utilizando a rede
de
25mm
na área já limitadacom
o objetivode
efetuar despescas parciaisdos
peixes.
Os
peixes então são colocadosem
baldes(bombonas
cortadas)ou
diretamente
no
cesto da Poclain e despejadosno
tanquede
manejo.O
tanquetem
capacidade para aproximadamente700kg de
pintados e para o carregamentoutiliza-se cilindros
de Oz
(usa-sede
10-
15mg/L
para o transporte). Leva-se ospeixes para o “raceway”
onde
ficarão porum
ou dois diasdependendo da
necessidade (depuração, tratamento elou remanejo
de
peixes pequenos) oudiretamente nas caixas
de
fibracom
água
e gelo (peixes maiores de 2,0kg eloumortos)
onde
são abatidos eencaminhados
para o frigorífico.Efetuávamos várias despescas
num
mesmo
viveiro atéao
pontode
drená-los completamente. Esta despesca final muitas vezes era dificultada pela
presença de lodo no fundo
do
viveiroque
dificultava a coleta dos peixes presos'PII
M.,
”
W
f t a
Figura 09: Foto a: pesca tradicional
com
rede de arrasto e o uso do 32homem
nodetalhe; Foto b: o fruto do trabalho; Foto c: detalhe do balde utilizado para o transporte
dos peixes abatidos até as caixas de transporte; Foto d: a caixa de transporte utilizada
no abate; Foto e: os peixes sendo despejados no raceway para manejo de seleção e
É
'_. .›‹
'"
.W
Figura 10: Foto a,b: Rede tipo Iivecar estendida no viveiro e a rede de
25mm
paradespescas parciais. Observa-se o cesto de despesca e a poclain; Foto c: o cesto sendo
enchido
com
os peixes (pintados e carpas); Foto d: o cesto sendo descarregado notanque de manejo; Foto e: aspecto geral dos viveiros de pintados drenados e as poças
formadas.
6.2
Despesca
de tambaquis
Na
despescade
tambaquis utilizamosuma
redede
10mm
com
30m
de
comprimento,
O4
“terceirohomem”,
02 baldes para transporte(bombonas
cortadas), caixas
de
fibras para transportede
peixescom
água
e gelo. Necessita-15
A
rede é estendidade
um
ladoao
outro no viveiro. Ficaum
funcionárioem
cada
ponta e os outros doisno
meioda
redecom
opé
presoao
chumbo
paraevitar
que
os peixesescapem
por baixo.Em
certos casos, exige-se paradas pararetirada da lama
acumulada no
chumbo.O
arrasto é aplicado por toda a extensãodo
viveiro. Terminado o arrasto, os funcionários recolhem a redede
formaque
ospeixes capturados
fiquem numa
bolsa formada pela rede.Dependendo
daheterogeneidade do lote, os peixes são selecionados de acordo
com
o
peso
e osacima
de
1,5kg são colocadosem
baldes, transportados até os tanquesde
fibraonde
são despejados, abatidos eencaminhados
para o frigorifico.Figura 11: Equipe de pesca passando arrasto.
7.0
Qualidade
de
água,macrófitas
aquáticase
outrosproblemas
Conforme
jámencionado
anteriormente a plantade
cultivo sofre algunsproblemas
de
abastecimento devido à topografiada
região, prejudicandouma
boa
renovação da água.
A
empresa
utiliza aeradoresdo
tipo “paddle whell”com
pásgiratórias
apenas
nos viveirosde
alevinagemde
pintados.No
restantedos
viveiros aplica-se
apenas
aeraçâode
emergência.O
oxigênio dissolvido écontrolado pela equipe de aeraçáo
que
trabalha no período da noite,quando
ataxa
de
oxigênio é crítica,chegando
a índices abaixo de 1,0mg/L.Um
outro fator problemático na planta dos viveiros é quanto a presençade
macrófitas aquáticas nos canais de abastecimento e nos viveiros
onde
chegam
aocupar até
80%
da
áreaem
alguns casos,consumindo
o oxigênio dissolvido eprejudicando
um
bom
arraçoamento.A
alta concentração de macrófitas aquáticasnos canais
de
abastecimentoreduzem
consideravelmente o fluxoda
água
econsequentemente a regularidade na renovação
da
mesma
nos viveiros. Outroagravante desta concentração de vegetais era quanto ao incômodo provocado no
momento
da despesca prejudicando consideravelmente o arrasto.4»-NI!
QT'
Figura 13: Foto a: viveiro
com
quase toda a superficie cobertacom
Salvinia sp.,macrófita aquática flutuante; Foto b: florescência da macrófita aquática Eichhomia
crassipes, conhecida
como
aguapé. Nota-se a presença de Salvinia sp. ao fundo; Fotoc: florescência da macrófita Nymphoides indica, conhecida
como
Iírio d'água.Dentre as espécies encontradas nos viveiros e nos canais
de
abastecimento e
drenagem
foi possível identificar 9 espécies de macrófitasque
17
Tabela 05: Relação de macrófitas aquáticas identificadas durante o estágio
Nome
popularNome
científico LocalCabomba
Cabomba
sp. Canalde
abastecimentoJunco Eleocharis sp. Canal
de
abastecimentoLentilhas d'água
Lemna
sp-; Spirodella sp. Viveiros e canaisPinheirinho d'água Myriophyllum aquaticum Canal
de
abastecimentoLírio d'água
Nymphaea
elegans Viveiros e canaisLírio
pequeno
Nymphoides
indica Viveiros e canaisOrelha
de
rato Sa/vinia sp. Viveiros e canaisAguapé
Eichhornia crassipes Viveiros e canaisOutro
desafio da
Arapeixe é o extermíniode
piranhas dentro dos viveirosde
engordade
pintados e tambaquis.Há
cercade
um
ano, onúmero de
viveirosonde
havia a presençade
piranhas erabem
maior.O
problemavem
sendo
minimizado
com
a utilizaçãode
telas nosmonges
de
abastecimento, britase
a colocaçãode
um
sacode
3 metrosde
comprimento feitode
malha350
pm
na
boca
do cano de
abastecimento. Estesmecanismos
evitam a entradade
larvasde
piranhas para dentro dos viveiros.
Os
maiores problemas provocados por elassão
os estragos causados na rede no
momento
do
arrasto e os ferimentoscausados
nos funcionários.
Figura 14:
A
piranha. Foi registrada a presençade
doisgêneros: Senasalmus sp. e Pygocentrus sp.
8.0
O
frigoríficoA
empresa tem
dentrode
sua infra-estruturaum
frigorífico devidamenteprocessado (filés ou postas). Este frigorífico está
passando
porum
processode
adaptações pois foi projetado inicialmente para beneficiamento
de camarões de
água
doce, conformemencionado
anteriormente.A
Arapeixe está implantandoo
sistema de
APPCC
buscando
assim garantias paraque
seu produtovenha
a serexportado para a Europa e Estados Unidos. ~
8.1
A
recepção
eo
armazenamento
Depois
que
o pescadoé
abatidocom
gelo aindano
campo, ele inicia seuprocesso
de
entrada no frigorífico pela sala de recepção,onde
eles são colocadosem
caixas plásticas para assimserem
contados,pesados e
devidamenteregistrados
numa
planilhade
recepção. Feito isso, os peixes são colocadosem
um
tanquecom
água
clorada (2 a5ppm) onde
são lavados e etiquetados. Feitoisso, os peixes são colocados
numa
esteiraque
fazcom
que
elespassem
porum
sistema
de
lavagemcom
água
clorada (2 a 5ppm).Na
esteira pelo ladode
dentrodo
frigorífico, os peixes são acondicionadosem
caixas tipomonobloco
separadospor espécie. Depois desta recepção os peixes são
pesados de 20
em
20kg
parafacilitar no
momento
damontagem
dos pedidos. Muitas vezes faz-se caixasmonoblocos
com
10kgtambém.
Os
peixes são então gelados (relação peixezgelode
110,4) e acondicionadosem
uma
câmara de
esperacom
temperaturade -0°C
(1 2). Estes peixes são regelados todos os dias pela
manhã
eao
finaldo
dia senecessário.
O
pescado era abatido cercade
1 a 2 dias antesdo
carregamento.b:`lavagem e etiquetagem dosñpeixesuno tanque Z Ú
19
para dentro do frigorífico pela esteira, passando pela ducha de água clorada. Observe as
etiquetas; Foto c: peixes sendo recepcionados dentro do frigorifico e sendo
acondicionados nos monoblocos; Foto d: caixa de inox utilizada na recepção dos
peixes. Nota-se que o peixe já foi devidamente gelado; Foto e: interior do frigoriflco
com
as funcionárias na mesa de filetagem.
8.2
O
carregamento
O
carregamentodo
pescado aconteciaduas
vezes por semana, nas terçasou quartas e nos
sábados
e o destino da carga era o Eixo Rio- São
Pauloconforme
veremos
no item a seguir.Retirávamos os
monoblocos
de dentro dacâmara de
espera, regelávamosos peixes se necessário e
montávamos
os pedidos.A
montagem
ficava facilitadapelos
monoblocos
já pesados.Atendíamos
os pedidosde
acordocom
aordem
pedido a ser entregue é o último a entrar no caminhão).
Os
pedidoseram
montados
e identificadoscom
o usode
etiquetascom
a cor, onome
ouo
número
do
distribuidor. Feito issoeram
entãoencaminhados
para a salade
embarque e
depois para dentro do caminhão.
As
paredes, o teto e o pisodo baú
docaminhão
eram
lavadoscom
detergente específico (sanitizante à basede
quartenáriode
potássio) antes
do
carregamento.Os
pedidos à granelque
geralmenteeram
destinados
ao
CEAGESP
eCEASA,
não eram
acomodados
em
monoblocos,sendo
acondicionados diretamenteno baú
docaminhão
entre os demais pedidose gelados
numa
proporçãode
3:1 (peixe : gelo).O
frete épago
pela Arapeixe.Os
pedidos são feitos à Arapeixe todassegundas
e sábados. Assim,são
separados
de
acordocom
o distribuidor responsável.A
San
Mar, Biriba,JKH
Rabelo, Velamar,
New
Fish eGuanabara
são os distribuidores responsáveis pelospedidos
da
redePão
de
Açúcar.A
Arapeixe separa os pedidos por loja (de acordocom
seu número)e
por distribuidor (de acordocom
sua cor). Por exemplo, ospedidos das lojas da distribuidora
San Mar
são entregues a elaque
se encarregade
redistribuir aos supermercados.Os
principais clientes são:Pão de
Açúcar, Wall Mart, BIG,Sendas e
CEAGESP. Os
principais distribuidores são:San
Mar, Velamar, Sonae,JKH
Rabelo e Biriba.
Figura 17: Carregamento. Detalhe da distribuição
dos monoblocos afim de ocupar toda a área do
21
9.0
A
comercializaçao9.1
Os
produtos
ArapeixeA
Arapeixe produz alevinosde
pintado, tambaqui, pacu e curimbaque são
vendidos na própria propriedade.
O
preço do alevino de pintado giraem
tornode
R$
3,00 cada, variando o preçode
acordocom
a quantidade. Por exemplo,um
alevino custa
R$
3,00mas
se o cliente comprar mais de mil este preço cai paraR$
1,50.Alguns alevinos são
doados
para a Aracruz Celulosecomo
partedo
acordoprevisto no arrendamento da terra. Outros sao
doados
para a Associaçaode
Piscicultores
da
região, para a Associação Tupiniquim e Guarani e entre outras.Figura 18: Alevino de curimba
Prochilodus sp._
Já o peixe adulto é vendido inteiro fresco, inteiro eviscerado,
em
postae
em
filé.Os
peixes são vendidos congeladoou
frescos resfriados.Figura 19: Foto a: Tambaqui enviscerado e congelado de 14kg; Foto b: congelador de
Os
cortes sãoembalados
e identificados atravésde
uma
etiquetapersonalizada
com
informações nutricionais, datade
fabricação, validadee o
carimbo
do
SIF.A
produção mensal atual daempresa
giraem
tornode
16 toneladasde
pintado
sendo que
esta capacidadede
produçãopode
ser ampliada.Todos
osclientes são redes
de
supermercados e hipermercados,mas
há
a possibilidadede
uma
parceria entre aempresa
e aFazenda
Santa Isabel localizadaem
Jundiaí-
SP
para aumentar a cartelade
clientes e atender as redes de restaurantes.Tabela 06: Tabela de preços praticados pela Arapeixe Agroindustrial Ltda.
Espécie
Não
funcionário FuncionárioCarpa
R$
3,30R$
2,48Curimba
R$
2,50R$
1,88Mistura (piranha, lambari)
R$
1,00R$
1,00Pacu
R$
4,20R$
3,15 PintadoR$
8,50R$
6,38 TilápiaR$
4,20R$
3,15 Filéde
tilápiaR$
12,00R$
9,00 Filé pintadoR$
18,00R$
13,50 Postasde
pintadoR$
12,00R$
9,00 10.0Quadro
de
FuncionáriosA
empresa
écomposta
porum
gerente geral eum
gerente de produção,ambos
responsáveis pelo planejamento da fazenda,como
manejo
de despesca,controle
de
ração, vendas, compras, períodode
reprodução, remanejamentodos
peixes, abate, etc. Quatro funcionários responsáveis pelo laboratório
de
reprodução, dois responsáveis pelo arraçoamento, três responsáveis pelo
frigorífico, cinco responsáveis pela despesca e remanejamento dos peixes (equipe
de
pesca),um
mecânico euma
cozinheira.A
empresa
terceiriza serviços auxiliarescomo
limpezade
taludes, retiradade
macrófitasde
viveiros e canais, apiloamento11
23
.0
Discussao
Reproduçao
É
uma
infelicidade paraum
estagiário não fazer parte desta fase tãoimportante para todo o ciclo
de
produção dentroda
piscicultura. Paramim
foiuma
das maioresdecepções que
tivequando
cheguei à Arapeixe pois este eraum
dos maiores motivos para ir tão longede
casa. Infelizmentenão pude
aprender o
que
mais queria. Acreditoque
aEmpresa
poderia fazerum
programa
de
estágiocom
a reprodução dentro e se realmente acharimportante manter detalhes
em
segredo,que
oculte dados, números, tabelas ecronogramas.
Mas
isto deveria ser revisto.Engorda
Infelizmente a planta sofre
com
o abastecimento gravitacional utilizadoe
mesmo
com bombeamento
de emergência é sabidoque
aLagoa do
Aguiar,local
onde
aágua
utilizada é captada,não tem volume
suficiente para mantero fluxo
de
renovação necessário,sendo
assim o problemacom
a renovaçãoserá
uma
realidade.A
futura aberturade
um
canalde
8km
de
extensão até asmargens
do RioDoce
deverá diminuir este problema.Deve
serdado
maior atenção quantoao
preparo dos viveiros: o capim cortadodeve
ser recolhido(não adianta capinar, encher o viveiro e colocar
um
monte de
carpas-capimpara fazer o trabalho); maior
tempo
parasecagem
do
fundodo
viveiroe
consequentemente oxidação
da
matéria orgânica.Abate
Deve
se evitar a utilizaçãode
redes malhadas na despescade
pintados, vistoque
isso provoca graves lesões nos peixes e muitas vezes inviabilizando-ospara
venda
como
inteiros e destinando peixes grandes para filetagem(geralmente utiliza-se para este
fim
peixesmenores que
1,5kg). Estas lesõestambém
são provocadas ainda nocampo
quando
colocados “grosseiramente”dentro dos baldes ou dentro das caixas
de
transporte (os pintadostêm
grandes esporões nas nadadeiras laterais e dorsal
-
um
peixeacaba
furandoe/ou rasgando o outro). Outro
momento
em
que
estas lesões são ocasionadasé
quando
baixa-sedemasiadamente
ovolume
dos “raceways" nomomento
do
abate.
Como
onúmero de
peixes é grande e o volumede
água
é baixo, elesacabam
se debatendo, furandoum
ao
outro e se arrastando no fundoque
é áspero tornando-os inviabilizados pela aparência. Deve-se dar muitaimportância durante todo o processo
de
abate dos pintados.Os
esquisutilizados nos
chumbos
das redescom
o objetivo de minimizartempo
etrabalho na despesca são
pesados
e estreitos demais parapoderem
escorregar sobre o lodo (são feitos a partir
de
feixesde
mola).O
ideal éque
fossem de
um
material mais leve (porexemplo
a fibrade
vidro) e mais largos.Sobre as macrófitas, a limpeza manual é a melhor solução e isso
deve
serimediato (motivos já citados);
não
tem EPI para trabalharcom
segurança.Figura 20: Pintados lesionados após despesca
com
autilização de redes malhadas e "raceway”
com
poucaágua.
Frigorífico
RECEPÇÃO:
a cortinade
ar sobre a entrada da recepção estásempre
com
problemas
-
asmoscas
são constantes; funcionáriosque
fazem asdespescas
são os
mesmos
que
pesam
e etiquetam os produtos (entramna
recepçãodo
frigorífico
com
amesma
roupaque
estavam dentro do viveiro cheiode
Iodo); afiação elétrica
que
deveria estar protegida, está aparente;INTERIOR: o
arcondicionado estava quebrado; deveria ter
uma
porta nacâmara de
esperapara facilitar o trabalho (atualmente
tem
uma
janelinhade
75x75cm
distanteuns
100cm
do
piso); deveria ser instaladoum
termômetro dentro dacâmara de
espera; a
câmara de
espera deveria ser refrigerada, oque
evitariao
regelamento diário do pescado; na
câmara de
congelamento existem muitospeixes estocados
em
caixas de isopor quebradas e muitassem
datade
entrada; problemas
com
obombeamento
e sistema de cloraçãoda água
25
água
devidamente clorada; deveria ser aplicado películas tipo “insulfilm” nasjanelas da recepção pois o sol durante à tarde entra por elas e esquenta o
interior
do
prédio; os funcionários deveriam usar máscaras durante a filetageme
manuseio do
pescado;não
tem EPI ideal para trabalhar dentro dacâmara de
congelamento.
Outros
É
muito preocupante o fimque
aempresa
dá ao seu lixo. Ele é jogado à céuaberto
em
uma
área fora dos limitesda
área arrendada eao
ladode
um
olhod'água. Poderiam construir
uma
estrutura para incinerar o lixo para evitar esteabsurdo
(uma
caixa de alvenaria e/ou concreto).Uma
empresa que
visa aexportação dos seus produtos e vislumbra algum selo de garantia
ou
qualidade deve resolver este problema rapidamente.
O
lixo despejado éde
todo o tipo: rejeitos orgânicos, papéis, plásticos, pneus, isopor,
medicamentos
vencidos, vidros, etc.
12.0 Bibliografia
Criação de
Colossoma
e Piaractus no Brasil-
ll Reuniãodo
grupo de trabalhode
Colossoma
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INOUE,
L. A. K. A..A
Ian/icultura e a alevinagemdo
pintado e da cachara-
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-
ln:
Panorama
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21.OETTERER,
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cultivado-
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Guaíba, Ed. Agropecuária, 2002. 200p.
PROENÇA,
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piscicultura tropical-
Carlos Eduardo Martinsde
Proença, Paulo Roberto Leal Bittencourt
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1994. 196p.SIPAÚBA-TAVARES,
L. H.. Produção de plâncton (fitoplânctone
zooplâncton)para alimentação
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organismos aquáticos-
Lúcia Helen Sipaúba Tavares,Odete
Rocha
- São
Carlos, Ed. RiMa, 2001. 106p.VINATEA
A., L. Princípios químicosde
qualidadeda água
em
aquicultura:uma
revisão para peixes e
camarões
-
LuisWnatea
Arana-
Florianópolis, Ed.da
27
13.0 Análise Crítica
do
EstágioO
estágio realizadona
Arapeixe Agroindustrial foiuma
experiência única.Foi a oportunidade
de
colocarem
prática os conhecimentos absorvidosem
salade
aula duranteminha
graduação.O
programade
estágio oferecido pelaempresa
prevêuma
ótimaaprendizagem, pois a prática é constante.
Em
relaçäo as etapasque
esteprograma abrange,
novamente
destaco minha tristeza quanto à exclusãoda
reprodução dentro do programa. Avaliando o programa
ao
todo, esteé
de
grandevalia.
A
infra-estrutura para o estagiáriotambém
é muito boa, vistoque
éoferecido alojamento e alimentação,
sem
contarcom
o telefone eem
algunsmomentos
de
acesso à internet.O
localda empresa
éque
éum
pouco
dificultosovisto
que
omercado
mais próximo fica distante aproximadamente28
km
da sede
e o centro
de
Linhares, fica à36
km
da
sede.Para
mim
foi maisdo que
uma
experiência profissional, maisque
um
estágio
de
conclusão. Estava longede
tudo ede
todos e sabia que a todoo
momento
seria testado. Minhas escolhas e respostasnão
dependeriamde
ninguém,
somente de
mim. Foiuma
oportunidadede
poderme
conhecer melhor epoder observar e avaliar
como
souno
lado profissional eno
lado pessoal-emocional. Sabia
que
tudo dependeria única e exclusivamentede
uma
pessoa:EU.
Não
tenhocomo
relatar aspectos positivos ou negativos. Acreditoque
Deus
coloca os problemas e obstáculos possíveis de
serem
resolvidos e ultrapassados,uns mais facilmente e outros
com
mais trabalho. Estes problemas e obstáculosservem
para nos preparar para enfrentar a vidaque
ésempre
cheiade
altos ebaixos. Acredito muito
em
Deus
eem
sua Força e Proteção eé
issoque
me
fezchegar até aqui e é isso
que
me
faz continuar à seguirem
frente.Agradeço
todosos dias por
Deus
me
dar condiçõesde
enfrentarmeus
obstáculos, pois assim ficocada vez mais forte para novos desafios. Obrigado, Senhor!
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EÍÍQUBÍQ pafa PGÍXGS ÍÍGSCOSA _
AnAPE|xE Aanomnusmuu. LTDA
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sumsnosro nenescâno ,J 9 ¡
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FILÉ DE PEIXECONGELÁDO
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ÉÃPM
NILOTICA )vrvano oeomeemz fmz ‹z;m‹×›fam.‹s‹r.n››oà»:=n«z uoomõzf
“Ê
Bata de Fabricação ov. Do Sol - Km 14 - Bairro Lagoa do Aguiar
nez 205211 . .Es
| DEZ 2002 Válido alô: 25 :299G0-000 Lmmams
mb Illfintl mr .I da - 11" I: Cama Pnsâal 154 . Tel' _ 0××27- 33719934
Fun Llqnido: 1
U
N. Manienha Congelado CNPJ: 04.0B0.893Ii)001-B3Fun da Euubalagunz N° do Lote: INDÚSTRIA BRASILEIRA sm; on17_32714io‹
ARAPEIXE
AGROINDUSTRIAL LTDA
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
ATIVIDADES
DO
SETOR
DE
PRODUÇAO
1.
PREPARO DOS
VIVEIROS
1.1. Mão-de-obra: O2(duas) pessoas/viveiro;
1.2. Materiais: cal virgem(100g/mz)
usado
para expurgo dos viveiros;pó de
serra(3 sacos/monge)
usado
para vedar omonge
de
saídade água
do viveiro; tela(02 telas
de 1000 um)
usadas na entradado
monge
de
entradade água do
viveiro; filtro (01 tábua furada
ou
telade
ferro nas dimensões domonge, 03
litros
de
brita N° 1, 01 sacolade 350
pm,02
borrachasde 50
cm
cada de
câmara de
ar) usado nomonge
de
entradade
água do
viveiro;1.3. Ferramentas: 01
bombona
de 50 litrosusada
para diluiro
cal virgem; 01pá
usada
para manejar o cal seco e diluir nabombona;
01 socadorusado
parasocar o
pó de
serra nomonge
de
saídade
água; 01 copode
alumíniode
1litro
usado
para manejar o cal seco ou diluído;1.4.
O:
02
paresde
luvas látexusado
para manejar cal; 02 máscaras parapó
usadas
para manejar cal seco; 02 paresde
botasPVC
usadas para manejarcal seco e caminhar pelo viveiro; 02 unidades
de
macacões
para manejar calseco(Ex.:
macacão
Tyvek);1.5. Eguigamentos: 01 trator
usado
para transporte; 01 carroçausada
paratransporte; 01 carrinho de
mão
usada
para transporte próximo emanejo do
cal
e pó de
serra;1.6. Procedimentos:
o
O
viveiro, após ser realizado adespesca
total edrenagem do
mesmo,
deve
servedado
a entradade água
com
02 (dois) sacos plásticoamarrados na boca
do
tubodo
viveiro, para secar as poçasde
água,evitando assim possiveis invasores
que
podem
escapar ao expurgo;o
O
viveiro deve permanecer,no
mínimo,05
dias recebendo insolação (casochova
durante o períodoem
que
o viveiro permanecer seco,o
viveiro31
Se, porventura, o viveiro estiver
com
plantas invasoras, exemplos, capim,vitória-régia, aguapé, golfo, etc.,
deve
ser realizadauma
limpezaminuciosa
do
viveiro;Deve-se utilizar os EPl'S durante todo o preparo dos viveiros;
O
cal virgem é altamente tóxico, devendo-se tomar cuidado,principalmente
não
manejando
o cal secoquando
estivercom
EPl'Súmidos ou molhados;
Para carregar o cal, divide-se
um
sacode
calem
outros três sacos, parafacilitar o manuseio;
Usando-se
o trator e a carroça, transporta-se tudo necessárioao
preparodos viveiros;
Coloca-se as telas
de 1000
um
na entrada domonge
de
entradade água
do
viveiro(conferir se ñ há rasgosna
tela), demodo
que
toda aágua que
entrar no viveiro passa pelas telas; o
monge
de
entrada deágua deve
permanecer
fechado, colocando-seum
pedaço de
lona ou sacode
raçãoantes da tela;
Dilui-se cal virgem na
bombona
(25Kg
deCaO em
20
L)com
a pá; joga-ano
monge
de
entrada deágua
do viveiro;Retira-se o saco plástico da boca do tubo; o viveiro continua
com
aentrada
de água
fechada;Coloca-se o fiItro(primeiro encaixa-se a tábua furada ou tela
de
ferroe
asbritas no
monge
de
entradade
água
e, por final, a sacolade
350
pm,que
é instalada na boca
do
tubode
entradade
água; é preciso teruma
contra-porca para segurar a sacola);deve-se prestar atenção
em
rasgos eno
amarrio das telas, evitando problemas;
Espalha-se o cal virgem diluído (25
Kg de
CaO em
20
L) naspoças de
água
e na valetado
viveiro;Espera-se, aproximadamente, 15 min, para o
CaO
fazer efeito.Caso
exceder 15 g