• Nenhum resultado encontrado

CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM INTERMITENTE SOBRE AS ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL: Uma revisão integrativa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM INTERMITENTE SOBRE AS ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL: Uma revisão integrativa"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

Ana Kelly Morais dos Santos1

Anderson Rennan Pereira Muniz Pinheiro2 Cynthia Lossio de Brito²

Francisca Gracielly Reinaldo Galvão² Francisca Ítala Feitosa Macêdo² Talita Leite Beserra²

Maria Algeni Tavares Landim 3 Edna Mori4

RESUMO

O jejum intermitente caracterizado por períodos alternados de privação alimentar e realimentação ad libitum começou a ser estudado em muçulmanos durante o Ramadã e vem se destacando como prática de controle alimentar. Objetivou-se caracterizar as consequências do jejum intermitente sobre as alterações na composição corporal. Para tanto, foi efetuada uma revisão integrativa da literatura, selecionando artigos disponíveis nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System

Online – MEDLINE, Nacional Center for Biotechnology Information – NCBI, Science Direct, Cambridge Core, ResearchGate,

periódicos da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal, utilizando como descritores jejum intermitente, jejum de dia alternado, restrição calórica, restrição de energia, alimentação com restrição de tempo e como critérios de inclusão estudos que encontravam-se dentro do período de 2012 a 2017, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português, e de exclusão artigos não disponíveis na íntegra. Foram encontrados um total de 61 artigos, dentre os quais 17 cumpriram os critérios pré-estabelecidos. O jejum intermitente tem efeito metabólico superior a restrição calórica, e, quando associado com exercício pode apresentar um efeito mais intenso se comparado ao não associado. Além disso, pode-se dizer que ele desempenha proteção contra os danos cardiovasculares, por diminuir o percentual de gordura, e em pessoas eutróficas demonstrou efeitos mínimos, enquanto obesos se adaptam melhor a estratégia. Apesar dos estudos disponíveis apresentarem populações muito reduzidas em relação ao montante de pessoas acometidas por doenças crônico-degenerativas ou praticantes de esportes, observaram-se resultados benéficos com esta intervenção.

Palavras chaves: Emagrecimento. Doenças crônicas. Desempenho físico.

ABSTRACT

Intermittent fasting characterized by alternating periods of food deprivation and ad libitum feedback began to be studied in Muslims during Ramadan and has emerged as a food control practice. The objective was to characterize the consequences of intermittent fasting on changes in body composition. Therefore, an integrative review of the literature was carried out, selecting articles available in the databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE, National Center for

Biotechnology Information – NCBI, Science Direct, Cambridge Core, ResearchGate, CAPES – Personnel Improvement

Coordination, using as descriptors intermittent fasting, alternating day fasting, calorie restriction, energy restriction, time restricted feeding and inclusion criteria for studies that ranged from 2012 to 2017 in the English, Spanish and Portuguese languages, and exclude articles not available in full. A total of 61 articles were found, of which 17 met the pre-established criteria. Intermittent fasting has a metabolic effect superior to caloric restriction, and when associated with exercise may have a more intense effect when compared to non-associated. In addition, it can be said that it protects against cardiovascular damage by lowering the percentage of fat, and in eutrophic persons demonstrated minimal effects, while obese adapt better to the strategy. Although the available studies present very small populations in relation to the number of people affected by chronic-degenerative diseases or sportsmen, we observed beneficial results with this intervention.

Key words: Weight loss. Chronic diseases. Physical performance.

1 Graduação em Nutrição pela Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Autor para correspondência e-mail: kellymoraissantos@hotmail.com 2 Graduação em Nutrição pela Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN.

3 Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecular pela Universidade Leão Sampaio – UNILEÃO; Graduação em Biomedicina pela Universidade Leão Sampaio – UNILEÃO.

REVISÃO/REVIEW

CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM INTERMITENTE SOBRE

AS ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL: Uma

revisão integrativa

CONSEQUENCES OF INTERMITTENT FASTING ON

CHANGES IN BODY COMPOSITION: An integrative

review

(2)

INTRODUÇÃO

Estratégias de emagrecimento são bastante utilizadas na prevenção e tratamento de doenças crônicas degenerativas, como também visando aumento do rendimento na prática esportiva, tendo como base o controle alimentar. O jejum intermitente vem se destacando como prática de controle alimentar (MORAES, 2016).

O jejum intermitente é uma modalidade de intervenção nutricional caracterizada pela diminuição da frequência alimentar que começou a ser estudado em muçulmanos, durante o período do Ramadã, sendo obrigatória a permanência em jejum durante o dia e alimentando-se apenas do pôr do sol ao amanhecer, por 30 dias consecutivos. Ao final do período, observou-se modificação do perfil metabólico como melhoras no perfil lipídico, diminuição da frequência cardíaca e da massa gorda (SALEH et al., 2005), levando à hipótese de que poderia trazer benefícios à saúde (MORAES, 2016), incluindo melhora da sensibilidade à insulina (HALBERG et al., 2005; CARLSON et al., 2007), efeito cardioprotetor (VARADY et al., 2009), e maior utilização de lipídios como combustível metabólico (HEILBRONN et al., 2005; VARADY et al., 2007).

Os estudos de jejum intermitente consistem na avaliação do efeito de períodos alternados de privação alimentar e realimentação ad libitum, de geralmente 12 a 24 horas (HALBERG et al., 2005; CARLSON et al., 2007).

Evidências de que o aumento da frequência alimentar não é determinante para o sucesso da dieta, e que menos refeições diárias também podem resultar em efeitos metabólicos favoráveis ao emagrecimento vem se intensificando (HUTCHISON; HEILBRONN, 2015).

Entendido como uma intervenção estressora do metabolismo (WASSELIN et al., 2014), sugere-se que o jejum intermitente, possa ter efeitos metabólicos adaptativos semelhantes ao de um treinamento físico (VAN PRAAG et al., 2014).

Infelizmente, várias dietas de moda em jejum surgiram na imprensa popular, e as linhas entre estas e

pesquisas válidas tornaram-se desfocadas (MATTSON et al., 2014). Jejum intermitente, jejum em dias alternados e outras formas de desistência calórica periódica estão ganhando popularidade na mídia e entre cientistas (HORNE; MUHLESTEIN; ANDERSON, 2015).

Diante disso, surgiram questionamentos sobre qual seria o impacto desse protocolo dietético em diferentes aspectos do metabolismo, se ele é capaz de estender a vida útil e atenuar o progresso e a gravidade das anormalidades metabólicas, como obesidade, síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2 e se existem riscos para o organismo em casos de uso indiscriminado dessa estratégia.

Como hipótese, pelo fato de haver a indução da restrição energética é bem provável que ocorra aumento no metabolismo, influenciando na longevidade, atenuando as anormalidades metabólicas, contudo seu uso de forma indiscriminada pode acarretar disfunções. O presente estudo se justifica por apresentar uma alternativa não medicamentosa no tratamento de doenças crônico-degenerativas, sendo relevante por proporcionar benefícios diretos à Saúde Pública, bem como, representar uma estratégia para melhor rendimento na prática esportiva.

O objetivo deste estudo foi caracterizar as consequências do jejum intermitente, investigando os seus efeitos metabólicos, descrevendo as alterações na composição corporal, avaliando os seus parâmetros relacionados, verificando as possíveis aplicabilidades dessa estratégia para um ótimo desempenho atlético. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo, utilizou-se uma revisão integrativa da literatura. As questões que o nortearam envolveram a eficácia do jejum intermitente no emagrecimento e em esportes de rendimento, e os riscos para o organismo em casos de seu uso sem orientação, a partir de uma fundamentação científica.

A seleção dos artigos utilizados foi realizada, inicialmente, por uma leitura prévia do resumo, a fim de verificar sua relação com o tema, para então proceder a

(3)

Rev. e-ciência, 5(1): 29-37, 2017 leitura do artigo na íntegra. Selecionaram-se artigos

disponíveis nas bases de dados informatizadas para publicações: Medical Literature Analysis and Retrieval

System Online – MEDLINE, Nacional Center for Biotechnology Information – NCBI, Science Direct,

Cambridge Core, ResearchGate, periódicos da

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal. Utilizou-se como descritores jejum intermitente, jejum de dia alternado, restrição calórica, restrição de energia, alimentação com restrição de tempo.

Como critérios de inclusão, optou-se por artigos ou publicações sobre estudos clínicos ou não, comprovando a eficácia do uso dessa estratégia de controle alimentar como sendo capaz de promover alterações na composição corporal, que encontravam-se dentro do período de 2012 a 2017, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português. Utilizou-se como critérios de exclusão artigos não disponíveis na íntegra.

Após a seleção dos artigos, de acordo com os critérios propostos, elaborou-se um quadro contemplando autoria, ano, base de dados, objetivo geral do estudo, metodologia, resultado primário e conclusão.

RESULTADOS

Foram encontrados um total de 61 artigos, dentre os quais 17 cumpriram os critérios pré-estabelecidos. Sendo 12 da MEDLINE, 4 da NCBI e 1 da ResearchGate. O quadro 1 apresenta as informações retiradas dos artigos selecionados.

DISCUSSÃO

De um modo geral é possível perceber que o jejum intermitente tem efeito metabólico superior a restrição calórica, e, quando associado com exercício pode apresentar um efeito mais intenso se comparado ao não associado. Além disso, pode-se dizer que ele desempenha proteção contra os danos cardiovasculares, por diminuir o percentual de gordura, e em pessoas eutróficas demonstrou efeitos mínimos, enquanto obesos se adaptam melhor a estratégia.

QUADRO 1. Informações dos artigos selecionados. Autor/ Ano/ Base

de Dados Objetivo Metodologia Resultado primário Conclusão

Chausse et al./ (2014) / MEDLINE Estudar os efeitos metabólicos do je-jum intermitente.

Ratos Sprague Daw-ley machos de 8 semanas de idade foram separados em dois grupos: alimen-tado ad libitum e jejum intermitente.

O jejum intermi-tente promove alte-rações na

função hipotalâmica.

Avaliar se padrões de alimentação

intermi-tente alteram taxas metabólicas e respos-tas de fome em seres humanos por meio de

mais estudos. Chausse et al./ (2015) / NCBI Abordar os efeitos do jejum intermi-tente em marcado-res de estado redox em diferentes teci-dos em ratos.

Ratos Sprague Daw-ley machos de 8 semanas de idade foram separados em dois grupos: alimenta-do ad

libitum e com acesso ad libitum em dias alternados.

Os ratos apresenta-ram menor massa corporal

devido à eficiência de con-versão de energia diminuída. O jejum intermitente leva ao desequilíbrio redox no fígado e ao cérebro e proteção contra danos oxida-tivos no coração. Klempel et al./ (2012) / MEDLINE Examinar os efeitos do jejum intermi-tente mais restrição calórica

(com ou sem uma dieta líquida).

Submeteram 54 mu-lheres obesas durante 8 semanas, divididas em 2 grupos: jejum

intermitente com dieta líquida ou com dieta sólida.

O peso corporal diminuiu mais no grupo dieta líquida do que o grupo

dieta sólida.

Jejum intermitente com restrição calórica

e refeições líquidas é eficaz para mulheres obesas perder peso e diminuir o risco de doenças coronarianas.

(4)

Heilbronn et al./ (2005) / MEDLINE Examinar os efeitos de 3 semanas de jejum de dias alternados sobre a tolerância à glicose e a expressão de genes no músculo esquelético.

Indivíduos não obe-sos (8 homens e 8 mulheres, IMC

20 a 30 kg/m²) no início e depois de 22 dias de jejum

alternado (je-jum de 36 horas). Resposta à glicose ligeiramente preju-dicada em mulheres e sem alteração em homens. À insulina permaneceu inalte-rada em mulheres e reduzida em ho-mens. O jejum de dias alternados teve efeito

mínimo sobre a sen-sibilidade à insulina em indivíduos não obesos. Varady et al./ (2013) / MEDLINE Examinar os efeitos do jejum de dias alternados em

com-paração com auto-implementadas em indicadores de risco de peso corporal e doença arterial coronariana em adultos obesos. Randomizaram 32 indivíduos com IMC variando de 20 a 29,9

kg/m² divididos em 2 grupos: jejum de dias alternados e grupo controle por 12 semanas.

O peso corporal diminuiu após 8 semanas de dieta.

Estas descobertas sugerem que o jejum

de dias alternados é uma opção de dieta viável para ajudar os

indivíduos obesos a perder peso e diminuir o risco de doença arterial

coro-nariana. Harvie et al./ (2011) / MEDLINE Comparar a viabi-lidade e eficácia do jejum intermitente com restrição

caló-rica.

Dividiram 107 mu-lheres pré-menopausa em 2 grupos: dieta hipocalórica

e jejum intermitente. O estudo durou 6 meses.

O jejum intermi-tente e a restrição calórica são igual-mente eficazes para a perda de peso.

As duas estratégias são eficazes em relação à perda de peso, sensibilidade à insulina e outros bio-marcadores de saúde. Harvie et al./

(2013) / MEDLINE

Testar dois regimes de energia inter-mitente e restrição de

carboidratos.

Foram randomizadas 115 mulheres com sobrepeso com idades entre 20 e 69 anos com história familiar

de câncer de mama.

As reduções com as dietas de jejum

in-termitente foram maiores em compa-ração com a dieta de

restrição calórica. O jejum intermitente é superior a restrição calórica contínua. Bhutani et al./ (2013) / MEDLINE Examinar se a combinação de jejum de dia alternado mais

exercício produz mudanças na com-posição corporal e níveis de lipídios no plasma. Randomizaram 64 indivíduos obesos em 4 grupos durante 12 semanas: 1) combina-ção

(jejum de dia alternado mais exer-cício de endurance), 2) jejum de dias alternados, 3)

exercí-cio, 4) controle.

A massa gorda e a circunferência do quadril dos indiví-duos

dos grupos 1, 2 e 3 diminuiu, e no grupo 1

não houve alterações na com-posição de massa magra. A combinação produz mudanças no peso corporal, na compo-sição corporal e indicadores lipídicos de risco de doença cardíaca. Hayward et al./ (2014) / NCBI Investigar os efeitos do jejum intermi-tente e treinamento de resistência sobre a composição cor-poral, estado de

hu-mor e gasto ener-gético de repouso.

24 participantes (8 machos e 16 fêmeas) foram atribuídos a um dos três grupos: 1) treinamento

de resis-tência, 2) jejum inter-mitente 3) jejum in-termitente + treina-mento

de resistência.

Houve uma intera-ção linear significa-tiva

mostrada para a massa magra desde o

dia 1 até o dia 30.

Uma refeição de 8 horas e um dia de jejum de 16 horas resultaram em uma diminuição na massa de gordura, bem como peso. Klempel et al./ (2010) / MEDLINE Examinar as adaptações da dieta e da atividade física no jejum de dias alternados. Submeteram 16 indivíduos obesos (12 mulheres/ 4 homens) a um estudo de 10 semanas, composto por 3 fases. O peso corporal diminuiu após o tratamento. Os indivíduos obesos se adaptam rapi-damente ao jejum de dias alternados.

(5)

Rev. e-ciência, 5(1): 29-37, 2017

Izumida et al./ (2013) / NCBI

Investigar como os animais mantêm o seu balanço energé-tico deslocando a sua fonte de energia

de carboidratos para triglicerídeos.

Ratos ICR de 6 a 7 semanas de idade foram

mantidos num ciclo de 12 horas luz/ escuridão

e foram dados acesso livre à dieta padrão de laboratório e à água. Uma vagotomia hepática retarda a velocidade de con-sumo de gordura atenuando a lipólise mediada pelo nervo simpático no tecido adiposo. Demonstraram que a detecção hepática garante a disponibi-lidade de energia deslocando a fonte de energia dos carboi-dratos para a gordura no jejum prolongado. Iwayama et al./ (2015) / MEDLINE Examinar a possibi-lidade de que a hora

do dia que o exercício é realiza-do faz diferença na

oxidação de 24 horas de gordura.

Nove jovens atletas de resistência, sexo

mas-culino, foram subme-tidos a três ensaios de calorimetria indireta. O exercício induziu um déficit de ener-gia transitória, cuja magnitude estava negativamente cor-relacionada com a oxidação de 24 horas de gordura. A hora do dia em que o exercício é realiza-do afeta a oxidação de 24 horas de gordura e o déficit de energia. Trabelsi et al./ (2013) / NCBI Avaliar os efeitos do treinamento de resistência em jejum versus estado alimentado durante o Ramadã na composição cor- poral de cul- turistas. Distribuíram 16 homens em dois grupos: treinamento de resistência no final da tarde em jejum (FAST) e no final da tarde em um estado alimentado (FED)

durante o Ramadã. A massa corporal e o percentual de gordura corporal permaneceram inal-terados em FAST e FED durante todo o período da inves-tigação. O treinamento hipertrófico em jejum ou em estado de alimentação durante o Ramadã não afeta a massa

corporal e a composição do corpo de bodybuilders. Dannecker et al./ (2013) / MEDLINE Testar os efeitos de uma dieta contro-

lada e jejum intermitente em danos musculares induzidos pelo exercício. Submeteram 29 par-ticipantes não trei-nados,

com idade média de 22 anos, em 2 grupos:

pós-prandial e grupo jejum.

O jejum inter-mitente não inibe os sinais e sintomas de lesões musculares induzidas pelo exercício. Dannecker et al./ (2013) / MEDLINE Aziz et al./ (2010) / ResearchGate Examinar os efeitos do Jejum do Ramadã no desempenho de resistência. Submeteram 10 homens a 30 minutos de exercício de endurance, antes e depois do Ramadã. Diminuição na distância percorrida e na velocidade média durante os últimos minutos do teste. Impacto negativo pequeno mas significativo do Jejum do Ramadã no desempenho da corrida de resistência. Summermatter et al./ (2013) / MEDLINE Investigar se o proliferador de peroxissoma 1α (PGC-1α) ativa um programa de transcrição para aumentar o metabolismo do lactato.

Coelhos machos com 8 semanas de idade mantidos com um ciclo de luz/escuridão fixo de 12 horas numa dieta comercial de ração e acesso livre à água da

torneira. A PGC-1α coordena ativamente a homeostase do lactato, melhoram o desempenho do exercício e a saúde metabólica. O lactato produzido durante o exercício por músculos glicolíticos é assim utilizado como combustível em fibras musculares oxidativas que expressam níveis elevados de PGC-1α. Romanino et al./ (2011) / MEDLINE Testar se a indução de biogênese mito- condrial inverte o fenótipo de camun-dongos deficientes para mTORC1. Camundongos de 4-6 meses com PGC-1α transgênico que sobre expressam a proteína no

músculo esque- lético com o promotor de creatina cinase muscular

(MCK).

O mTORC1 tem um efeito muito mais forte

do que PGC-1α sobre o glicogênio muscu-lar. Evidência de que a disfunção mitocon-drial em camun- dongos com a sinalização mTORC1 é causada pela regulação para baixo de PGC-lα.

(6)

Uma tendência recente se popularizou em diversos países por prometer a perda de gorduras e emagrecimento rápido mantendo o músculo (HAYWARD et al., 2014).

No estudo de Chausse et al. (2014) além de menor eficiência alimentar e peso corporal foi observado um maior consumo alimentar. Os pesquisadores concluíram que estas alterações metabólicas surgiram devido mudanças na função hipotalâmica gerada pelo jejum intermitente.

Chausse et al. (2015) observaram que como efeito do jejum de dias alternados há um aperfeiçoamento da capacidade respiratória da mitocôndria no fígado, mas que concomitantemente verificou-se um aumento na quantidade de radicais livres, malondialdeído e proteínas carboniladas como resultado do jejum intermitente.

Klempel et al. (2012) verificaram maior redução de peso corporal, de massa de gordura, de massa livre de gordura, de tecido adiposo visceral, e de tecido adiposo subcutâneo na dieta líquida. Visto que a mesma teve maior adesão, contudo ela foi entregue aos participantes, contribuindo para isto.

No estudo de Heilbronn et al. (2005) houve perda de peso de 2,5% e perda de gordura corporal de 4%. Outros resultados positivos foram o aumento na oxidação de gordura como fonte de energia com a expressão aumentada dos genes sirtuína e carnitina-palmitoiltransferase I (SIRT1 e CPT1) após o período de jejum, a manutenção na taxa de metabolismo de repouso, a redução nos níveis de insulina em homens (-57%), visto que, nas mulheres não houve diminuição porque a concentração basal desse hormônio já era relativamente baixa. Nesse estudo os participantes foram orientados a dobrar a ingestão alimentar habitual nos dias em que não estavam praticando o jejum, com o intuito de manterem o peso inicial, e mesmo assim houve perda de peso. Para os que receberam diagnóstico de obesidade o protocolo foi nas mesmas condições de jejum intermitente em dias alternados. Nos dias de jejum, eles ingeriam 25% das necessidades

energéticas, e nos dias normais podiam comer de forma irrestrita. Ao final do estudo, a perda de peso foi, em média, de 5,6 kg. Houve redução nos níveis de lipoproteína de baixa densidade (LDLc), triglicerídeos e pressão arterial sistólica, sem alterações na lipoproteína de alta densidade (HDLc).

Varady et al. (2013) observaram que no grupo jejum houve redução de peso (5,2 kg), LDLc, triglicerídeos, pressão arterial sistólica e diastólica, e leptina. O grupo controle não apresentou alteração em qualquer um dos parâmetros avaliados no estudo.

A maior comparação randomizada entre jejum intermitente e restrição energética contínua em seres humanos foi realizada por Harvie et al. (2011). Constataram melhoras comparáveis, em ambos os grupos, no que diz respeito à proteína C-reativa (marcador de inflamação), LDLc, triglicerídeos, pressão arterial e leptina. Entretanto, o grupo que realizou o jejum em 2 dias da semana apresentou reduções mais significativas nos marcadores de resistência à insulina e peso.

Harvie et al. (2013) utilizaram o protocolo 5:2 (5 dias consecutivos por semana e 2 dias de intermitente com 70% de restrição energética e no máximo de 40 g de carboidrato). Para perda de peso foram necessários 3 meses e para manutenção do peso 1 mês. O resultado foi que houve maior adesão na restrição calórica no grupo intermitente e maior redução de peso e resistência à insulina nos dois grupos. Durante a fase de manutenção do peso, o grupo intermitente manteve as reduções de resistência à insulina e peso. No curto prazo, jejum intermitente é superior à restrição calórica no que diz respeito à melhoria da sensibilidade à insulina e a redução da gordura corporal.

Bhutani et al. (2013) perceberam que houve um aumento percentual da massa magra como efeito do jejum de dias alternados com exercício de endurance.

No estudo de Hayward et al. (2014) sugerem que o jejum intermitente sozinho pode não ser efetivo na diminuição do percentual de gordura corporal. No entanto, quando emparelhado com o treinamento de

(7)

Rev. e-ciência, 5(1): 29-37, 2017 resistência, a massa magra pode ser mantida e/ou a

gordura corporal pode ser reduzida, melhorando assim a composição corporal.

Um forte indício de que o aumento de desempenho provocado pelo treinamento em jejum esteja ligado à um aperfeiçoamento da utilização de gorduras como substrato. Estudos recentes sugerem que um mecanismo desconhecido, na ocorrência de depleção de glicogênio no fígado e no músculo esquelético, estimula um aumento na oxidação de gorduras no organismo (PHILP; HARGREAVES; BAAR, 2012; IZUMIDA et al., 2013). Iwayama et al. (2015) observaram que jovens treinados ao realizar exercício aeróbio no período pós-absortivo, ou seja, após jejum noturno, apresentaram 24 horas após a atividade um maior consumo de energia através da oxidação de lipídios que quando realizam exercício após alimentados. Ao observar a relação do jejum intermitente com treinamento resistido, os resultados de Trabelsi et al. (2013) demonstraram que não houve alteração na composição corporal nem no desempenho dos mesmos de acordo com a opção do treino em jejum ou alimentado e Dannecker et al. (2013) não encontraram diferenças nos indicadores de dano muscular após uma sessão de exercícios resistidos, sugerindo que o jejum também não influencia na recuperação muscular pós-treino dos indivíduos.

Aziz et al. (2010) perceberam que houve uma diminuição na distância percorrida durante o contrarrelógio, assim como uma diminuição da velocidade média durante os últimos minutos do teste. Isto pode sugerir a ocorrência de uma fadiga mais rápida e redução do volume de oxigenação máxima (VO2máx) e/ou limiar anaeróbio, o que vai contra as adaptações fisiológicas normalmente encontradas como consequência do aumento das sirtuínas, que deveriam manter ou melhorar a resistência aeróbica e aumentar o limiar de lactato (SUMMERMATTER et al., 2013; ROMANINO et al., 2011).

No estudo de Klempel et al. (2010) durante o período experimental o nível de atividade física dos

indivíduos permaneceu o mesmo, independente da fase do estudo, sugerindo que o jejum não influenciou na disposição para atividade física.

Moraes (2016) trabalhando com ratos, avaliando o jejum intermitente em dois grupos (JI, JI+EX) observou que quando implantado só o JI não se verificou alterações significativas em relação à gordura corporal, as quais foram bastante intensas no JI+EX. Já em relação à composição corporal observou-se emagrecimento em ambos os grupos. Uma vez que os poucos estudos existentes na literatura, associando jejum intermitente com exercício, apresentam resultados controversos sobre o benefício da associação destas duas estratégias, supõe-se que os resultados negativos ligados ao jejum intermitente e treinamento estão associados a avaliações agudas, e que o caráter intermitente de ambos, de maneira crônica, provocará uma melhoria no desempenho físico, assim como no metabolismo e composição corporal.

COSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos estudos realizados foi possível caracterizar as consequências do jejum intermitente, verificando que o mesmo pode trazer resultados positivos ou negativos. Apesar dos estudos disponíveis apresentarem populações muito reduzidas em relação ao montante de pessoas acometidas por doenças crônico-degenerativas ou praticantes de esportes, observaram-se resultados benéficos com esta intervenção, sendo viável e acessível para a maioria dos indivíduos. Novos estudos clínicos são necessários para testar a sua eficácia na prevenção e no controle de doenças metabólicas, bem como, nos esportes de rendimento.

REFERÊNCIAS

AZIZ, A. R.; WAHID, M. F.; PNG, W.; JESUVADIAN, C. V. Effects of Ramadan fasting on 60 min of endurance running performance in moderately trained men. British Journal of Sports Medicine, Singapura, v. 44, n. 7, p. 516-21, jun. 2010. DOI:

(8)

BHUTANI, S.; KLEMPEL, M. C.; KROEGER, C. M.;

TREPANOWSKI, J. F.; VARADY, K. A. Alternate day fasting and endurance exercise combine to reduce body weight and favorably alter plasma lipids in obese humans. Obesity, Chicago, USA, v. 21, n. 7, p. 1370-79, jul. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1002/oby.20353 CARLSON, O.; MARTIN, B.; STOTE, K. S.; GOLDEN, E.; MAUDSLEY, S.; NAJJAR, S. S.; FERRUCCI, L.; INGRAM, D. K.; LONGO, D. L.; RUMPLER, W. V.; BAER, D. J.; EGAN, J.; MATTSON, M. P. Impact of reduced meal frequency without caloric restriction on glucose regulation in healthy, normal weight middle-aged men and women. Metabolism, Baltimore, USA, v. 56, n. 12, p. 1729-34, dez. 2007.

CHAUSSE, B.; SOLON, C.; SILVA, C. C. C.; REIS, I. G. M.; MANCHADO-GOBATTO, F. B.; GOBATTO, C. A.; VELLOSO, L. A.; KOWALTOWSKI, A. J. Intermittent fasting induces hypothalamic modifications resulting in low feeding efficiency, low body mass and overeating.

Endocrinology, Campinas, Brasil, v. 155, n. 7. p. 2456-66, jul. 2014. DOI: http://dx.doi.org/ 10.1210/en.2013-2057

CHAUSSE, B.; VIEIRA-LARA, M. A.; SANCHEZ, A. B.; MEDEIROS, M. H. G.; KOWALTOWSKI, A. J. Intermittent fasting results in tissue-specific changes in

bioenergetics and redox state. PloS One, Austrália, v. 10, n. 3, p. e0120413, mar. 2015. DOI:

http://dx.doi.org/10.1371/journal.pone.0120413 DANNECKER, E. A.; LIU, Y.; RECTOR, R. S.; THOMAS, T. R.; SAYERS, S. P.; LEEUWENBURGH, C.; RAY, B. K. The effect of fasting on indicators of muscle damage. Experimental Gerontology, Columbia, Missouri, USA, v. 48, n. 10, p. 1101-06, out. 2013. DOI:

http://dx.doi.org/10.1016/j.exger.2012.12.006 HALBERG, N.; HENRIKSEN, M.; SODERHAMN, N.; STALLKNECHT, B.; PLOUG, T.; SCHJERLING, P.; DELA, F. Effect of intermittent fasting and refeeding on insulin action in healthy men. Journal of Applied Physiology, Copenhagen, Dinamarca, v. 99, n. 6, p. 2128-36, jul. 2005. DOI:

http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00683.2005 HARVIE, M.; WRIGHT, C.; PEGINGTON, M.; MCMULLAN, D.; MITCHELL, E.; MARTIN, B.; CUTLER, R. G.; EVANS, G.; WHITESIDE, S.; MAUDSLEY, S.; CAMANDOLA, S.; WANG, R.; CARLSON, O. D.; EGAN, J. M.; MATTSON, M. P.; HOWELL, A. The effect of intermittent energy and carbohydrate restriction v. daily energy restriction on weight loss and metabolic disease risk markers in overweight women. British Journal of Nutrition,

Manchester, Inglaterra, v. 110, p. 1534–47, abr. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.1017/S0007114513000792 HARVIE, M. N.; PEGINGTON, M.; MATTSON, M. P.; FRYSTYK. J.; DILLON, B.; EVANS, G.; CUZICK, J.; JEBB, S. A.; MARTIN, B.; CUTLER, R. G.; SON, T. G.; MAUDSLEY,

S.; CARLSON, O. D.; EGAN, J. M.; FLYVBJERG, A.; HOWELL, A. The effects of intermitent or continuous energy restriction on weight loss and metabolic disease risk markers: a randomized trial in young overweight women. International Journal Obesity, Londres, Inglaterra, v. 35, n. 5, p. 714–27, mai. 2011. DOI:

http://dx.doi.org/10.1038/ijo.2010.171

HAYWARD, S.; OUTLAW, J.; URBINA, S.; BURKS, B.; HOLT, J.; STONE, M.; REGESKI, A.; SAUR, M.; ANDER, J.; TAYLOR, L.; FOSTER, C.; WILBORN, C. Effects of

intermittent fasting on markers of body composition and mood state. Journal of the International Society of Sports Nutrition, Florida, USA, v. 11 (Suppl 1), p. 25, jun. 2014. DOI: http://dx.doi.org/ 10.1186/1550-2783-11-S1-P25

HEILBRONN, L. K.; CIVITARESE, A. E.; BOGACKA, I.; SMITH, S. R.; HULVER, M.; RAVUSSIN, E. Glucose tolerance and skeletal muscle gene expression in response to alternate day fasting. Obesity Research, Louisiana, USA, v. 13, n. 3, p. 574-81, mar. 2005. HORNE, B. D.; MUHLESTEIN, J. B.; ANDERSON, J. L. Health effects of intermittent fasting: hormesis or harm? A systematic review. The American Journal Clinical Nutrition, Salt Lake City, USA, v. 102, p. 464-70, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.115.109553 HUTCHISON, A. T.; HEILBRONN, L. K. Metabolic impacts of altering meal frequency and timing Does when we eat matter? Biochimie, Adelaide, Austrália, v. 124, n. 2016, p. 187-97, jul. 2015. DOI:

http://dx.doi.org/10.1016/j.biochi.2015.07.025 IWAYAMA, K.; KAWABUCHI, R.; PARK, I.; KURIHARA, R.; KOBAYASHI, M.; HIBI, M.; OISHI, S.; YASUNAGA, K.; OGATA, H.; NABEKURA, Y.; TOKUYAMA, K. Transient energy deficit induced by exercise increases 24-h fat oxidation in young trained men. Journal of Applied Physiology, Tsukuba, Japão, v. 118, n. 1, p. 80-5, nov. 2015. DOI:

http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.00697.2014 IZUMIDA, Y.; YAHAGI, N.; TAKEUCHI, Y.; NISHI, M.; SHIKAMA, A.; TAKARADA, A.; MASUDA, Y.; KUBOTA, M.; MATSUZAKA, T.; NAKAGAWA, Y.; IIZUKA, Y.; ITAKA, K.; KATAOKA, K.; SHIODA, S.; NIIJIMA, A.; YAMADA, T.; KATAGIRI, H.; NAGAI, R.; YAMADA, N.; KADOWAKI, T.; SHIMANO, H. Glycogen shortage during fasting triggers liver brain adipose neurocircuitry to facilitate fat utilization. Nature Communications, Tsukuba, Japão, v. 4, p. 2316, dez. 2013. DOI:

http://dx.doi.org/10.1038/ncomms3316

KLEMPEL, M. C.; BHUTANI, S.; FITZGIBBON, M.; FREELS, S.; VARADY, K. A. Dietary and physical activity

adaptations to alternate day modified fasting:

implications for optimal weight loss. Nutrition Journal, Chicago, USA, v. 9, p. 35, set. 2010. DOI:

(9)

Rev. e-ciência, 5(1): 29-37, 2017

KLEMPEL, M. C.; KROEGER, C. M.; BHUTANI, S.; TREPANOWSKI, J. F.; VARADY, K. A. Intermittent fasting combined with calorie restriction is effective for weight loss and cardio-protection in obese women. Nutrition Journal, Chicago, USA, v. 11, p. 98–106, nov. 2012. DOI: http://dx.doi.org/10.1186/1475-2891-11-98 MATTSON, M. P.; ALLISON, D. B.; FONTANA, L.; HARVIE, M.; LONGO, V. D.; MALAISSE, W. J.; MOSLEY, M.; NOTTERPEK, L.; RAVUSSIN, E.; SCHEER, F. A. J. L.; SEYFRIED, T. N.; VARADY, K. A.; PANDA, S. Meal frequency and timing in health and disease.

Proceedings of the National Academy Sciences, Dallas, USA, v. 111, p. 16647-53, nov. 2014. DOI:

http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1413965111

MORAES, R. C. M. Impactos de uma estratégia de jejum intermitente associada a treinamento de endurance na composição corporal e desempenho físico de ratos Wistar. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, 2016. Disponível em:

http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/229. Acesso em: 07 mar. 2017.

PHILP, A.; HARGREAVES, M.; BAAR, K. More than a store: regulatory roles for glycogen in skeletal muscle adaptation to exercise. American Journal of Physiology Endocrinology And Metabolism, Davis, Califórnia, v. 302, n. 11, p. E1343-51, mar. 2012. DOI:

http://dx.doi.org/10.1152/ajpendo.00004.2012 ROMANINO, K.; MAZELIN, L.; ALBERT, V.; CONJARD-DUPLANY, A.; LIN, S.; BENTZINGER, C. F.; HANDSCHIN, C.; PUIGSERVER, P.; ZORZATO, F.; SCHAEFFER, L.; GANGLOFF, Y. G.; RUEGG, M. A. Myopathy caused by mammalian target of rapamycin complex 1 (mTORC1) inactivation is not reversed by restoring mitochondrial function. Proceedings of the National Academy of Sciences, Ottawa, Canadá, v. 108, n. 51, p. 20808-13, dez. 2011. DOI:

http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1111448109 SALEH, S. A.; ELSHAROUNI, S. A.; CHERIAN, B.; MOUROU, M. Effects of Ramadan fasting on waist circumference, blood pressure, lipid profile, and blood sugar on a sample of healthy Kuwaiti men and women. Malaysian Journal of Nutrition, Kuwait, v. 11, n. 2, p. 143-50, 2005.

SUMMERMATTER, S.; SANTOS, G.; PÉREZ-SCHINDLER, J.; HANDSCHIN, C. Skeletal muscle PGC-1controls whole-body lactate homeostasis through estrogen-related receptor -dependent activation of LDH B and repression of LDH A. Proceedings of the National Academy of Sciences, Basel, Suíça, v. 110, n. 21, p. 8738-43, abr. 2013. DOI:

http://dx.doi.org/10.1073/pnas.1212976110

TRABELSI, K.; STANNARD, S. R.; GHLISSI, Z.; MAUGHAN, R. J.; KALLEL, C.; JAMOUSSI, K.; ZEGHAL, K. M.; HAKIM, A. Effect of fed-versus fasted state resistance training during Ramadan on body composition and selected metabolic parameters in bodybuilders. Journal of the International Society of Sports Nutrition, Tunísia, v. 10, n. 1, p. 23, abr. 2013. DOI:

http://dx.doi.org/10.1186/1550-2783-10-23 VAN PRAAG, H.; FLESHNER, M.; SCHWARTZ, M. W.; MATTSON, M. P. Exercise, energy intake, glucose homeostasis, and the brain. The Journal of

Neuroscience, Baltimore, USA, v. 34, n. 46, p. 15139-49, nov. 2014. DOI:

http://dx.doi.org/10.1523/JNEUROSCI.2814-14.2014 VARADY, K. A.; ROOHK, D. J.; LOE, Y. C.; McEVOY-HEIN, B. K.; HELLERSTEIN, M. K. Effects of modified alternate-day fasting regimens on adipocyte size, triglyceride metabolism, and plasma adiponectin levels in mice. Journal of Lipid Research, Berkeley, Califórnia, USA, v. 48, n. 10, p. 2212-19, jul. 2007. DOI:

http://dx.doi.org/10.1194/jlr.M700223-JLR200 VARADY, K. A.; BHUTANI, S.; CHURCH, E. C.; KLEMPEL, M. C. Short-term modified alternate-day fasting: a novel dietary strategy for weight loss and cardioprotection in obese adults. The American Journal of Clinical Nutrition, Chicago, USA, v. 90, n. 5, p. 1138-43, set. 2009. DOI:

http://dx.doi.org/10.3945/ajcn.2009.28380

VARADY, K. A.; BHUTANI, S.; KLEMPEL, M. C.; KROEGER, C. M.; TREPANOWSKI, J. F.; HAUS, J. M.; HODDY, K. K.; CALVO, Y. Alternate day fasting for weight loss in normal weight and overweight subjects: a randomized

controlled trial. Nutrition Journal, Chicago, USA, v. 12, p. 146, nov. 2013. DOI: http://dx.doi.org/ 10.1186/1475-2891-12-146

WASSELIN, T.; ZAHN, S.; MAHO, Y. L.; DORSSELAER, A. V.; RACLOT, T.; BERTILE, F. Exacerbated oxidative stress in the fasting liver according to fuel partitioning. Proteomics, Strasbourg, França, v. 14, n. 16, p. 1905-21, jun. 2014. DOI:

Referências

Documentos relacionados

A fim de atualizar mensalmente os custos dos produtos e os custos horários dos postos operativos, primeiramente, calcula-se a produção do período em UEPs, através

Este artigo propõe como foco de reflexão o trabalho do fotógrafo, artista e cineas- ta brasileiro Klaus Mitteldorf (São Paulo, Brasil, 1953) denominado Introvisão (Mitteldorf,

1 - A instituição pode ser remunerada por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica,

Esta pesquisa contribui com a literatu- ra das seguintes formas: (i) apresenta evi- dências sobre o impacto da concentração de votos no conservadorismo; (ii) levanta

Em resumo, maior número de espécies vegetais, de esporos e de propágulos infectivos de FMA foi verificado na área de caatinga nativa preservada, o que indica que a extração de

Os conteúdos necessários para a aprendizagem do xadrez são: conhecimento sobre direções do tabuleiro, conhecimento sobre o tabuleiro, identificação das peças,

COORDENAÇÃO Sara Afonso Ferreira Sílvia Laureano Costa Simão Palmeirim Costa CATALOGAÇÃO Sara Afonso Ferreira Sílvia Laureano Costa Simão Palmeirim Costa Coordenação

Mesmo com a presença dos precipitados na extremidade da ZAC do aço maraging, não houve saltos nos valores de dureza na região de transição, desta maneira, pode-se