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Perspetiva histórica e conceitos atuais dos sistemas adesivos amelodentinários: revisão da literatura

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(1)

Revista

Portuguesa

de

Estomatologia,

Medicina

Dentária

e

Cirurgia

Maxilofacial

w w w . e l s e v i e r . p t / s p e m d

Revisão

Perspetiva

histórica

e

conceitos

atuais

dos

sistemas

adesivos

amelodentinários

revisão

da

literatura

Ana

Coelho

a,∗

,

João

P.

Canta

b

,

Jorge

N.R.

Martins

c

,

Sofia

A.

Oliveira

d

e

Paula

Marques

e

aMédicaDentista.MestradoemOdontopediatriapelaUniversidadedeBarcelona.DoutorandoemMedicinaDentáriapelaUniversidade deLisboa.AssistenteconvidadadeOdontopediatriadaFaculdadedeMedicinaDentária,Lisboa,Portugal

bMédicoDentista.MestradoIntegradoemMedicinaDentáriapelaUniversidadedeLisboa.Pós-GraduadoemReabilitac¸ãoOralpelaNew YorkUniversity.AssistenteconvidadodaEspecializac¸ãodeImplantologiadaFaculdadedeMedicinaDentária,Lisboa,Portugal

cMédicoDentista.Pós-GraduadoEndodontiapelaNewYorkUniversity.MembroacreditadopelaEuropeanSocietyofEndodontology dMédicaDentista.ProfessoraAuxiliar,DepartamentodeBiomateriaisdaFaculdadedeMedicinaDentáriadeLisboa.Investigadora daUnidadedeCiênciasOraiseBiomédicasdaFaculdadedeMedicinaDentária,Lisboa,Portugal

eMédicaDentista,MestradoeespecialidadeemOdontopediatriapelaFaculdadedeMedicinaDentáriadaUniversidadedeMinnesota; EUA.ProfessoraCatedrática,RegentedeOdontopediatriadaFaculdadedeMedicinaDentária,Lisboa,Portugal

informação

sobre

o

artigo

Historialdoartigo: Recebidoa25demaiode2011 Aceitea17denovembrode2011 On-linea11dejaneirode2012 Palavras-chave: Adesivosdentários Condicionamentoácido Dentina Esmalte Sistemasadesivos autocondicionantes

r

e

s

u

m

o

DesdeBuonocore,aadesãoaoesmaltepermaneceuconsistenteaolongodedécadas.Pelo contrário, a adesão à dentinarevelou-seimprevisível,levando à sucessivamodificac¸ão dos sistemas adesivos, caracteristicamente focados na necessidade de ultrapassar as dificuldadesnaadesão àdentina.Aenormemultiplicidadedeadesivos continuamente introduzidos nomercado tornadifícilmanter um conhecimento atualizadorelativoao mecanismodeac¸ãoevantagensdecadasistema.Poroutrolado,aintroduc¸ãodos ade-sivosdeautocondicionamentorelanc¸oua necessidadedeestudaraadesãoaoesmalte. Estetrabalhotemporobjetivosistematizartodaaevoluc¸ãodossistemasadesivoseexpor oestadodearteatualsobreestetema,particularmentenoquedizrespeitoàadesãoao esmalte.

FoirealizadapesquisanaMEDLINE/PubMed,ScienceDirecteB-Oncomaspalavras-chave «Dentaladhesives»,«DentalAcidEtching»,«Dentin»,«Enamel»e «Self-etchingadhesive systems»,limitadaaartigospublicadosemlínguainglesa,francesaeportuguesaentre1955 e2011.

©2011SociedadePortuguesadeEstomatologiaeMedicinaDentária.Publicadopor ElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados.

Autorparacorrespondência.

Correioeletrónico:a.c.coelho@sapo.pt(A.Coelho).

1646-2890/$–seefrontmatter©2011SociedadePortuguesadeEstomatologiaeMedicinaDentária.PublicadoporElsevierEspaña,S.L.Todososdireitosreservados.

(2)

Historical

perspective

and

actual

concepts

of

the

dentin

enamel

adhesive

systems

literature

review

Keywords: Dentaladhesives DentalAcidEtching Dentin

Enamel

Self-etchingadhesivesystems

a

b

s

t

r

a

c

t

SinceBuonocore,theadhesiontoenamelremainedconsistentfordecades.Theadhesion todentinturnedouttobeunpredictablewhichleadtoconsecutivemodificationsofthe adhesivesystems,withthepurposeofovercomingthedentinadhesiondifficulties.Due totheenormousvarietyoftheadhesionsystemsavailableinthemarket,itisdifficultto remainuptodateaboutthemechanismsandadvantagesofallthem.Theintroductionof theselfetchsystemshassettheneedofstudyingagaintheenameladhesion.Thepurpose ofthisworkistosystematizetheevolutionoftheadhesivesystemsandexposethestate oftheartaboutthissubject,withaspecialfocusontheenameladhesion.

SurveywasconductedinMEDLINE/PubMed,ScienceDirectandB-Onwiththekeywords “DentalAdhesives”,“DentalAcidEtching”,“Dentin”,“Enamel”and“Self-etchingadhesive systems”,limitedtoarticlespublishedinEnglish,FrenchandPortuguesebetween1955and 2011.

©2011SociedadePortuguesadeEstomatologiaeMedicinaDentária.PublishedbyElsevier España,S.L.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Desdeos trabalhosde Buonocore, oconceitode adesãoao esmalte permaneceusimples, consistenteefiávelaolongo deváriasdécadas1.Estaprevisibilidadenaadesãodeve-sea

que o esmalte éum substrato uniforme, composto funda-mentalmenteporcristais inorgânicos,bemorganizadosem prismas.Pelocontrário,aadesãoàdentinarevelou-se imprevi-sível,levandoàsucessivamodificac¸ãodossistemasadesivos, caracteristicamentefocadosnanecessidadedeultrapassaras dificuldadesnaadesãoaestetecido1.

Aenormemultiplicidadedesistemasadesivos ameloden-tinários levou ànecessidade de os classificar. De facto, os adesivosforamclassificadosdeacordocom:

1) Aformadetratamentodasmearlayer-removendo-a total-mentecomocondicionamentoácidoseguidodelavagem (adesivos de condicionamento total ou sistemas etch & rinse)ouincorporando-anaadesão(adesivosde autocon-dicionamentoousistemasself-etch)2–4.

2) Número de passos clínicos - sistemas total etch de 2 e 3passosousistemasself-etchde1e2passos2,4–7.

3) A gerac¸ão a que pertencem (1.a a 7.a gerac¸ão); esta classificac¸ão necessita de atualizac¸ões permanentes à medidaquenovosadesivossãointroduzidosnomercado. Os adesivos das primeiras gerac¸ões já não são utiliza-dos e nem sempre a gerac¸ão seguinte representa uma melhoriarelativamenteàanterior4,6.Noentanto,porser

aclassificac¸ãomaisusada6,seráadescritanestetrabalho.

Atítuloexemplificativo,atabela1expõealgunsdos sis-temasadesivosatualmentecomercializadosemPortugal, pertencentesàquarta,quinta,sextaesétimagerac¸ão.

Métodos

Paraaconcretizac¸ãodopresentetrabalho,forampesquisados artigos científicos em publicac¸ões de referência, recor-rendoàsbasesdedadoselectrónicasda MEDLINE/PubMed,

ScienceDirect e B-On. Foram inseridos os termos «Dental adhesives», «Dental Acid Etching», «Dentin», «Enamel» e « Self-etchingadhesivesystems».Apesquisafoilimitadaaosartigos publicados em língua inglesa, francesa e portuguesa, mas foi considerado um intervalo bastante amplo de anos de publicac¸ão,compreendidoentreosanosde1955e2011.

Perspetiva

histórica

sobre

a

evoluc¸ão

dos

sistemas

adesivos

Adesivosdeprimeiragerac¸ão

Os adesivos de primeira gerac¸ão surgiram na década de 50 e60 eforam baseados emcianoacrilatos, poliuretanos, na molécula de GPDM (ácido glicerofosfóricodimetacrilato) e na molécula de NPG-GMA (N-fenilglicina e glicidil-metacrilato)8–11:

Os cianoacrilatos sãopolímeros de baixopeso molecular, queforamusadoscomofinaspelículasparapromovera ade-sãoaoesmalte8,aopassoqueospoliuretanosforamusados

comoveículosdeaplicac¸ãodeflúoreaderiamaoconteúdo inorgânicodoesmalteatravésdereac¸õesquímicascomos grupos livres de isocianeto8,9. A molécula de GPDM

tam-bém revelou alguma capacidade para aderir ao cálcio da hidroxiapatite,numareac¸ãomediadaporgruposdefosfatos ativos10eamoléculadeNPG-GMA,desenvolvidaporBowen,

eraumamoléculabifuncionalemqueumadas extremida-desseligavaàdentinaeaoutrapolimerizavacomaresina composta11.

A primeira gerac¸ão de adesivos amelodentinários uniu à dentina eao esmalte porquelac¸ãocom o cálcio.Assuas limitac¸õesforam asdificuldades inerentesàmanipulac¸ão clínica, instabilidade, decomposic¸ão por hidrólise intrao-ral e baixas forc¸as adesivas, insuficientes para resistir à altacontrac¸ãodepolimerizac¸ãoeaoelevadocoeficientede expansãotérmicadasresinasacrílicasrestauradorasusadas nesseperíodo1,8,12.

(3)

Tabela1–SistemasadesivosatualmentecomercializadosemPortugal,pertencentesàquarta,quinta,sextaesétima gerac¸ão.

NomeComercial Fabricante

4aGerac¸ão

Sistemasde3passos/Totaletch/

etchandrinse

AdperTMScotchbondTMMulti-PurposeAdhesiveSystem 3MDentalESPE

5aGerac¸ão

Sistemasde2passos/Totaletch/

etchandrinse

AdperTMSingleBondPlusAdhesive 3MDentalESPE

ExcITEF IvoclarVivadent

Heliobond IvoclarVivadent

Prime&BondNT DentsplyDeTrey

PQ1 UltradentProducts,In

6ae7aGerac¸ão Sistemasde

auto-condicionamento dedoispassos/etchanddry

AdheSE IvoclarVivadent

AdperTMScotchbondTMSESelf-EtchAdhesive 3MDentalESPE

CLEARFILLINERBOND2V KurarayDental

CLEARFILSEBOND KurarayDental

CLEARFILSEPROTECT KurarayDental

GCUNIFILBOND GCCorporation

6ae7aGerac¸ão Sistemasde

auto-condicionamentodeum passo/etchanddry/all-in-one

AdheSEOneF IvoclarVivadent

AdperTMEasyBondSelf-EtchAdhesive 3MDentalESPE AdperTMPromptTML-PopTMSelf-EtchAdhesive 3MDentalESPE

CLEARFILDCBOND KurarayDental

CLEARFILS3BOND KurarayDental

GCG-BOND GCCorporation,Tokyo,Japan

XenoIII DentsplyDeTrey

XenoV DentsplyDeTrey

Adesivosdesegundagerac¸ão

Esta gerac¸ão surgiu no final da décadade 70. A principal modificac¸ãofoi a introduc¸ãode ésteres de fosfatode resi-nas sem carga derivadas do metacrilato, como o Bis-GMA (bisfenol-A-glicidilmetacrilato)eoHEMA (hidroxietilmetacri-lato),queapareceramemsubstituic¸ãododimetacrilatomas quemantiveramacapacidadeparaseligaremaocálcioda estruturadentária1,13,14.Odesenvolvimentodamoléculade

Bis-GMA(quereúneumaresinadimetacrilatoeumagente deuniãoàbasedesilano)foiumgrandeavanc¸o,ao melho-rar a adesão entre as partículas de carga e a matriz de resina15.

A segunda gerac¸ão de adesivos requeria a presenc¸a da smearlayer,queconsistenumacamadaamorfaenão estru-turada,originadapelainstrumentac¸ãodostecidosdentários e composta por resíduos de dentina, bactérias e consti-tuintes salivares16. O seu mecanismo de adesãobaseou-se

na ligac¸ão iónica entre os grupos fosforilados da resina e o cálcio presente na smear layer dentinária. Noentanto, a ligac¸ão à dentina não foi suficientementeforte para resis-tir à hidrólise intraoral, os valores de resistência adesiva permaneceram baixos e associados a uma considerável microinfiltrac¸ão1,13.

Aprincipalrazãoparao maudesempenhodosadesivos de segunda gerac¸ão foi o facto de se basearem naadesão diretaàsmearlayer,deixando-aintacta1,14.Aresistência

ade-sivadestessistemasficouassimlimitadaàresistênciacoesiva

daprópriasmearlayerouàadesãodestaàdentinasubjacente, ambascomvaloresmuitobaixosderesistência adesiva,na ordemdos6a7MPa17.

Adesivosdeterceiragerac¸ão

Naterceiragerac¸ão,foirealizadopelaprimeiravezo condi-cionamentoácidodadentina,comoobjetivodemodificarou removerparcialmenteasmearlayer.Osprocedimentosde ade-sãoenvolverama:1)aplicac¸ãodocondicionadordedentina -oscondicionadoresrepresentativosdestagerac¸ãoincluíram agentesquelantes,comooHEMA,ouácidosfracos,comoo ácidocítrico,nítrico,maleico,oxálicooufosfóricoembaixas concentrac¸ões,comoobjetivodeabrirparcialmenteos túbu-losdentinárioseaumentarapermeabilidadedasmearlayer, permitindoapenetrac¸ãodaresinanadentinasubjacente;2) aplicac¸ãodoprimer(agentepromotordaadesãoàdentina);e 3)aplicac¸ãodoagenteadesivo,tipicamenteumaresinasem carga10,12,18.

Oprimerconsistianumamoléculabifuncional,possuindo porumladomonómeroshidrofílicos,comooBPDM (bifenil-dimetacrilato),com afinidadepara asfibrilhasdecolagénio expostasequeporissoseinfiltravamnasmearlayere,por outrolado,possuindogruposhidrófobos,queseligavam qui-micamente à resina adesiva.Estas propriedades do primer permitiramqueestecriasseumainterdigitac¸ão micromecâ-nicacomadentina,emoposic¸ãoàadesãopuramentequímica, presentenasgerac¸õesanteriores1,2,19.Possivelmenteporeste

(4)

motivo,estagerac¸ãotrouxeconsigoumamelhoriada resistên-ciaadesiva18,20.Noentanto,aadesãoàsmearlayercontinuou

fracaeinconsistente1.

As primeiras três gerac¸ões de adesivos basearam-seno uso de grupos ácidos,para reagir com o cálcio, e de gru-posmetacrilatos,paracopolimerizarcomaresina.Aadesão fundamentou-se na modificac¸ão da smear layer, com base noconceitodequeestacamadaconstituíaumabarreirade protec¸ãonaturalparaapolpa.Ainterac¸ãodosadesivoscoma dentinafoisuperficialeeranecessárioocondicionamentodo esmaltecomumácidoforte,numpassoclínicoseparado2. Adesivosdequartagerac¸ão

Atéaofinaldosanos80,ocondicionamentodadentinacom ácidofosfóricofoidesencorajadonosEUAenaEuropa,devido ao consenso de que a exposic¸ão dos túbulos dentinários levariaàinflamac¸ãoouànecrosepulpar21,22.Comotal,os

sis-temasadesivosquecontinhamácidofosfóriconãoforambem aceitesatéserempublicadosostrabalhosdeFusayama,que defenderamocondicionamentoácidoagressivodadentinae refletiamumconceitojácorrentementeusadonoJapão23.

Aquartagerac¸ãodeadesivosrepresentouumamudanc¸a nalinhadepensamentoemvezdeumavanc¸ono desenvol-vimentodosmateriais.Estesadesivospassaramapreconizar aaplicac¸ãodeácido fosfóriconoesmalte edentina,como objetivo de remover por completo a smear layer e expor a malhadecolagénio-técnicadocondicionamentoácidototal outotal-etch10,2,12.Osprocedimentosdeadesãocontinuaram

anecessitar de três passos separados:1) condicionamento simultâneodoesmalteedentina,comácidofosfóricoentre 30a40%(deixando oesmaltesecoeadentinahúmida,de modoanãodesidratarnemcolapsaramalhadecolagénio); 2)aplicac¸ão doprimerbifuncional;e 3)aplicac¸ãoda resina adesiva, geralmente à base de metacrilatos, de modo a preencherosespac¸osentreasfibrasdecolagénioeaselara aberturadostúbulosdentinários14.

Nestessistemas,cadapassodeadesãocumpreobjetivos específicos.Oácidofosfóricoremoveasmearlayereossmear plugs, abrindoos túbulos dentinários eaumentando a per-meabilidade da dentina.O ácido dissolve seletivamenteos cristaisdehidroxiapatitedadentinaintertubulare peritubu-lar,permitindooestabelecimentodeextensõesderesinano interiordostúbuloseaumentandoaestabilidadedacamada híbrida14. A remoc¸ão da smear layer leva a que a pressão

pulparpositivaaumenteogradientedefluidosparaforados túbulos.Parareverterestasituac¸ão,osmonómerosdoprimer foram dissolvidosem solventes orgânicos,como aacetona ouoetanolque,dadasassuaspropriedadesdevolatilizac¸ão, removemconsigo a água residual da superfície. Assim, as func¸õesdoprimersão«molhar»ocolagénioeosrespetivos espac¸os interfibrilhares, aumentar a energia superficial da dentina,deslocarahumidadedasuperfícieetransformara superfície dentinária hidrofílica numa superfície hidrófoba e«esponjosa’»,recetivaàimpregnac¸ãopelosmonómerosde resinaadesiva6,14.Aresinaadesivacopolimerizacomoprimer,

formandoumacamadadecolagénioimpregnadacom exten-sõesderesina,designadaporcamadahíbrida2,12,14.Acamada

híbridafoidefinidacomo«umaestruturaformadanos teci-dosdentáriosduros,pela desmineralizac¸ãoda superfície e

subsuperfície, seguida pela infiltrac¸ão e polimerizac¸ão dos monómeros»24erepresentaomecanismodeadesãoprimário

dosadesivosdequartagerac¸ão. Adesivosdequintagerac¸ão

Os adesivos dequintagerac¸ão surgiramcom o objetivode simplificarereduzironúmerodepassosclínicos,otempode trabalho eminimizaraintroduc¸ão deerrostécnicos1,2,25,26.

Inicialmente,estessistemasforamclassificadosemduas cate-gorias:adesivosone-bottleoutotal-etchsinglebottleeadesivosde autocondicionamento, denominados self-etching primers1,27.

Dado o mecanismo de atuac¸ão inovador dos adesivos de autocondicionamento,estasegundacategoriadeadesivosfoi maistardeclassificadacomodesextaedesétimagerac¸ão. Sistemasadesivosone-bottleoutotal-etchsinglebottle Estes adesivos passaram a reunir o primere a resina ade-siva numa só soluc¸ão2 mas assentam num conceito de

adesão igual ao da gerac¸ão anterior. Ambos preconizam a adesãoàdentinahúmida– wetbonding,comoformade otimi-zaraformac¸ãodacamadahíbridaecombasenopressuposto dequeseasfibrasdecolagénionãosustentadasestiverem demasiadosecasirãocolapsar,inibindoaimpregnac¸ãopelo primer28.Contudo,umteorexcessivodehumidadeirádiluir

osmonómerosdoprimer,comprometendoaadesão14.Estes

aspetos levaram à dificuldade em definir o grau ideal de humidade,facilitandoaintroduc¸ãodeerros1,12.

Estasduasgerac¸õesdeadesivospotenciaramaintroduc¸ão de outros erros clínicos, como o condicionamento exces-sivo da dentina, capaz de induzir uma desmineralizac¸ão demasiado profunda e inacessível à completa penetrac¸ão pelaresina,oqueporsuavezpodegerarumasensibilidade pós-operatória2,4 e favorecer a permanência de uma zona

porosasobacamadahíbrida,suscetíveldesofrerinfiltrac¸ão, designadapornanoinfiltrac¸ão29,30.

Dadasaslimitac¸õesreferidas,eseguindoalinhaevolutiva emtornodasimplificac¸ão,surgiunadécadade90umanova categoriadeadesivos-sistemasadesivosde autocondiciona-mentoousistemasself-etching.

Adesivosdesextaesétimagerac¸ão(adesivosde autocondicionamento)

Classificac¸ãoecomposic¸ãoquímica

DeacordocomovalordepH,graudeagressividadeenúmero depassosclínicos,ossistemasadesivosde autocondiciona-mentoforamclassificadosem:

1) Self-etchingprimers(sistemasdedoispassos),quereúnem namesma soluc¸ãoocondicionamento ácidoe oprimer, necessitandodeumaaplicac¸ãoseparadadaresinaadesiva. Deummodogeral, estesadesivos tendem asermenos acidificados(pH entre1e 2,5) eapresentam uma capa-cidadedecondicionamentomoderada,sendonestecaso tambémdesignadosporsistemasdeautocondicionamento «médios».

2) Self-etchingadhesives(sistemasdeumpassoouall-in-one), que combinam na mesma soluc¸ão o primer acidificado eo adesivo. É comum que esta subcategoria seja mais

(5)

acidificada, possuindo um pH inferior a 1 e por isso uma ac¸ão de condicionamento mais agressiva e pró-ximadoácidofosfórico.Nestecaso,osadesivostambém sãoclassificadoscomosistemasdeautocondicionamento «fortes»5,7,31–33.

Quanto àcomposic¸ão química,os adesivos de autocon-dicionamentosãocompostospor 3grupos demonómeros, solubilizadosnumasoluc¸ãoaquosa31:

1) Monómerosadesivos,quesãomoléculasbifuncionais com-postaspora)grupospolimerizáveis,comoosmetacrilatos, quecopolimerizamcomoutrosmonómerosadesivosecom a resina restauradora; b) grupo adesivo acidificado, que condicionaeinteragecomoesmalteedentinaec)grupo espac¸adorque,segundoasuacomposic¸ãoquímica, influ-enciaalgumasdaspropriedadesdoadesivo,comoarigidez, flexibilidade,solubilidade,viscosidadeeacapacidadede impregnac¸ãodasuperfície.

2) Monómerosdimetacrilatosentrecruzados,dosquaisosmais comuns são o Bis-GMA e o TEGDMA (trietilenoglicoldi-metacrilato), que aumentam a taxa de polimerizac¸ão e asseguram a formac¸ão de uma rede polimérica, menos solúvelecompropriedadesmecânicassuperioresaos polí-meroslineares.

3) Co-monómerosmonofuncionais,comoporexemploo monó-merodebaixaviscosidadeHEMA.

Osadesivosdeautocondicionamentopossuemuma natu-reza química muito hidrofílica não só porque têm mais monómeros hidrofílicos do que os adesivos convencionais (HEMAemonómeros adesivosacidificados), como também possuemumagrandequantidadedeáguacomosolvente31.

OHEMAéummonómerodemetacrilatosolúvelemágua,de pequenasdimensões,baixopeso molecularecom proprie-dadeshidrofílicasepolares34.Asuaincorporac¸ãodiminuia

viscosidadeeaumentaacapacidadedeimpregnac¸ãodo ade-sivonasuperfície,aomesmotempoqueestabilizaasfibrilhas decolagénioeprevineoseucolapso,aumentandoa permea-bilidadedentináriaeadifusãodosmonómerosadesivos.As propriedadeshidrofílicasdestemonómerosãoaproveitadas paraaumentarasolubilidadedosadesivos,atuandoassimem sinergiacomosolventeaoimpediraseparac¸ãodasduasfases. Contudo,oHEMAapenaspossuiumgrupopolimerizável,pelo queasuapresenc¸aaumentaaproporc¸ãodepolímeros linea-res,compiorespropriedadesmecânicas,emdetrimentodos polímerosentrecruzados34.Poroutrolado,nãoé

hidrolitica-menteestáveleassuaspropriedadeshidrofílicasdeterminam queosadesivospossuammaiorapetênciaparaatrairecaptar água,atuandocomomembranassemipermeáveise tornando-se vulneráveis à hidrólise, degradando-se mais do que os adesivos hidrófobos. Pareceque ossistemas de autocondi-cionamentomaisacidificadosapresentamumainstabilidade hidrolíticaconsideravelmentemaior4,5,31,33,35.

Fundamentoemecanismodeac¸ão

Osself-etchingprimerstrouxeramumconceitoinovadorquefoi ajunc¸ão,namesmaetapa,docondicionamentoácidoedo primer.Estesadesivosbaseiam-senousodemonómeros aci-dificadoshidrofílicos,sendoporissomaistolerantesaoteor

deáguanasuperfície4.Osself-etchingadhesivessurgiramcomo

evoluc¸ãoemrelac¸ãoaosself-etchingprimers,seguindoo princí-piodesimplificac¸ãodatécnicaadesivaedereduc¸ãodotempo edonúmerodepassosclínicosnecessáriosparaestabelecer adesãoaoesmalteeàdentina4,36.

Os adesivos de autocondicionamento seguem uma filo-sofia deadesão diferentedossistemasadesivos anteriores. Estes agentes penetram, dissolvem e incorporam a smear layer na interface adesiva e num único passo clínico. A desmineralizac¸ão eahibridizac¸ão tornaram-seassim abso-lutamente correspondentes, uma vez que a infiltrac¸ão no colagénioeadesmineralizac¸ãodoscomponentesinorgânicos dadentinapassaramaocorreremsimultâneoeexatamente à mesma profundidade que a penetrac¸ão dos monómeros adesivos,polimerizadosinsitu,semnecessidadedelavagem. Teoricamente,deixoude existirumazona desmineralizada enãomolhadapeloprimer,asmicroporosidadespassarama sertotalmentepreenchidaseforamminimizadososdefeitos ultraestruturaisdainterface,aoserasseguradaumaestreita continuidadeentre asuperfície eos monómerosde resina adesiva2–4,31,33,37–39. Foi unanimemente reconhecido que o

mecanismo de ac¸ão dos adesivos de autocondicionamento trouxe umavantagem importante, umavez quediminui a sensibilidade àintroduc¸ão deerros técnicoseelimina eta-pasdifíceisdeestandardizar,comoasubjetividadeinerente ao conceitodeadesão àdentina húmida2–4,31,33,37–39. Outra

vantagematribuídaaosadesivosdeautocondicionamentoe diretamente relacionadacom oseu modode atuac¸ãofoi a menor sensibilidade pós-operatória4,40, mas este benefício

nãoéconsensualnaliteratura41.

O mecanismo de adesão por parte dos adesivos de autocondicionamentoassentanaretenc¸ãomicromecânicae hibridizac¸ãodoesmalteedentina,complementadoporuma importante interac¸ão química entre os monómeros funci-onais e a hidroxiapatite. Esta diferenc¸a face aos adesivos tradicionais deve-seaque osseus monómerostêm poten-cialparaaderirquimicamenteàestruturadentária,através de ligac¸ões primárias covalentes e iónicas, mediadas pela reac¸ãodosgruposadesivos(protõesdosmonómerosácidos) com o componente inorgânico da estrutura dentária (gru-poshidroxilodahidroxiapatite).Osmonómerostambémse podemligarporquelac¸ãocomosiõesdecálciodoesmaltee dentina,ouestabelecerligac¸õescovalentescomasfibrasde colagéniodentinárias.Auniãoquímicaaodenteéainda com-plementadaporforc¸assecundárias,comoasforc¸asdeatrac¸ão moleculardeVanderWaals6,31,33.

Os adesivos de autocondicionamento são baseados em água,queéosolventefundamentalparaasreac¸õesquímicas descritas,umavezqueconstituiomeioparaaionizac¸ãodos monómerosacidificadosegeraosiõesdehidrogénio necessá-riosparaadesmineralizac¸ãodotecidodentário33,42–44.

O condicionamento por parte destes adesivos é auto-limitado: os monómeros acidificados do primer são em algum ponto neutralizados pelos iões de cálcio, fosfato e hidroxilo, libertados a partir da hidroxiapatite durante a sua dissoluc¸ão37,38. Estes monómeros ficam retidos

«em suspensão» na água mas, quando esta evapora, a precipitac¸ãodecálcioefosfatofazcomqueestesiões adqui-ram uma concentrac¸ão muito elevada, impedindo que a desmineralizac¸ãoprossigaemprofundidade39,45.

(6)

Comportamentonoesmalte:adesão

Umdosprimeirostrabalhoscomsistemasadesivosde auto-condicionamentofoiodePerdigãoetal(1997)39queavaliaram,

emmargensdeesmalte,aresistênciaadesivaaocisalhamento deumadesivode autocondicionamentodedois passos.Os valoresdeadesãoencontradosforamsatisfatóriose equiva-lentesao condicionamento tradicional com ácido fosfórico (entre18e25MPa).Outrosautorescorroboraramestes resulta-doseobservaramvaloresderesistênciaadesivaequivalentes ouatépontualmentesuperioresaosalcanc¸adospelos adesi-vosqueusamácidofosfórico,independentementedeterem utilizadotestesdeadesãoàsforc¸asdecisalhamento38,46–48,

detrac¸ão25,49oudemicrotrac¸ão50,51.

Apesardestesresultados,aliteraturamostra quea ade-sãoao esmalte voltou a serimprevisível, quandomediada pelosadesivosdeautocondicionamento.Noestudode Agos-tini,KaadenePowers52,ossistemasdeautocondicionamento

alcanc¸aram valores deresistência adesiva à trac¸ão satisfa-tórios, na ordem dos 18 a 19MPa, mas significativamente maisbaixosqueosadesivosconvencionais,peloqueos auto-resrecomendaramnovosestudosquetentassemesclarecer odesempenhodestesadesivos.Algunsdosestudos publica-dosdesde entãocorroboraram amenoradesão aoesmalte geradapelossistemasdeautocondicionamento, independen-tementedopH, graude agressividadeenúmero depassos clínicos53–56.Noutrostrabalhos,aresistênciaadesiva

depen-deudotratamentodoesmalteedograudeagressividadedo adesivo:emesmaltenãopreparado,osadesivosde autocon-dicionamentoforamsemprepioresqueosconvencionais,ao passoqueemesmaltepreparado,ambosforamequivalentes57

ouapresentaramvaloresequivalentesaosconvencionaisno casodosself-etchingprimers,eestatisticamentepiores,nocaso dosself-etchingadhesives58.

Comportamentonoesmalte:micromorfologia

Opadrãodecondicionamentogeradopelosadesivosde auto-condicionamentoémuito heterogéneo,variando sobretudo emfunc¸ãodopH.Ossistemasdeagressividademédia apre-sentam menor capacidade para desmineralizar o esmalte, gerando um padrão de condicionamento que tende a ser maissuperficial,menosretentivo,menosdefinidoemenos uniforme que o gerado pelo ácido fosfórico39,54,57,58. Estes

adesivos são insuficientemente ácidos para promover a descalcificac¸ãodonúcleoprismático,gerandouma topogra-fiade esmalteonde predominaadescalcificac¸ãodaszonas interprismáticas49. Nossistemasde agressividademédia, a

profundidadedeinfiltrac¸ãointerprismáticapodenãoexceder os2a4␮meainfiltrac¸ãointraprismáticapodeseraindamais superficial,apesardebemdefinida57.Asextensõesderesina

tendemaobservar-seemmenornúmeroeasermaiscurtas, finas,laminares,poucodefinidas,porosasouaté estrutural-mente incompletas49,57,58. A interface adesiva pode conter

defeitosultraestruturais54eporvezesobservam-sezonasde

esmalte semumpadrãodecondicionamento reconhecível, especialmentenoscasosemquesepromoveuaadesãoao esmalteintacto53.

Ossistemas maisagressivospromovem umaultra mor-fologia da interface mais próxima do ácido fosfórico, desmineralizandopreferencialmenteoesmalteprismáticoe

deixandoumazonadehibridizac¸ãoprofundaesemdefeitos interfaciais53,54,59.

Asdiferenc¸asapontadasentreatopografiadoesmalte con-dicionadocomácidofosfóricooucomasduascategoriasde adesivos deautocondicionamentopoderãonãoser relevan-tes,tendoemcontaquesedemonstrounãoexistirnenhuma relac¸ãodiretaentreaagressividadedopadrãode condiciona-mento,aespessuradacamadahíbridaeosrespetivosvalores deresistênciaadesiva32,39,49,53,60,61.

Discussão

Arevisãoda literaturamostra queasgerac¸õesmais recen-tes desistemasadesivos nãorepresentamasgerac¸õescom melhordesempenho.Nestesentido,aclassificac¸ãodos ade-sivos porgerac¸ões, apesardecomercialmente apelativa,irá necessitardeconstantesatualizac¸õesepodeinduziroclínico emerro,umavezquenãotraznecessariamenteuma vanta-gemfaceàgerac¸ãoanterior.

Narealidade,ossistemasconvencionaisdequartagerac¸ão aindasãoosqueasseguramaadesãoaoesmaltemais está-vel, previsível, consistente e eficaz, representando o gold standarddosadesivoscontemporâneos.Estefacto encontra-se bemsustentado num trabalhode revisão sistematizada da literatura7 que menciona, para os adesivos de quarta

gerac¸ão,umataxamédiadefalhaanualnaordemdos4,8%. Asuperioridadedestaclassedeadesivosdeve-seàexcelente interdigitac¸ão com oesmalte, resultante de umpadrão de condicionamentomuitoretentivoequeporsuavezé acom-panhadoporumaboahibridizac¸ãodadentina7.

Osadesivosone-bottledequintagerac¸ãoapresentamtaxas de insucesso anualcom maioramplitude e umamédiade falha de 6,2%ao ano7. Apesar de ligeiras,estas diferenc¸as

faceaosadesivosdagerac¸ãoanteriordevem-seaumarelac¸ão solvente/monómeromaiselevadaesãoumreflexodeuma infiltrac¸ãoehibridizac¸ãosubótimasedeumamaior susceti-bilidadeàhidrólise5,7.Mesmoassim,osvaloresderesistência

adesiva no esmalte alcanc¸ados pelos adesivos de quinta gerac¸ãosãoequivalentesaosobtidospelosdequartagerac¸ão5.

A superioridade dos adesivos que utilizam o ácido fos-fórico pode também estar relacionada com o facto de o condicionamentoácidoemseparado,seguidopelalavagem, assegurar aremoc¸ãodosprecipitados quesedepositamna superfície.Adicionalmente,oprimernãocontémmonómeros acidificados,massimneutros,oquefacilitaasuadifusãoe infiltrac¸ãonostecidosepotenciaaretenc¸ãomicromecânica56.

Noquedizrespeitoaogrupodeadesivosde autocondici-onamento,ossistemasdedoispassosapresentamumataxa médiadefalhaanualde4,7%,sendoacategoriadeadesivos queseencontramaispróximadosdequartagerac¸ão7.Assim,

estesadesivossãosemdúvidapromissoresepodemoferecer umaboaalternativaaosconvencionais,dadoquereúnemum bomdesempenhoclínicoelaboratorial,têmmaiorfacilidade demanipulac¸ão,menorsensibilidadetécnicaeboa estabili-dadenaadesãoa longoprazo5.Pelo contrário,ossistemas all-in-onesãoosqueapresentammaiorinconsistênciaepior desempenho clínico, com uma taxa média de falha anual de8,1%7.Estesadesivossãotambémosqueapresentamos

(7)

ser estatisticamente inferiores aos adesivos de autocon-dicionamentode dois passos25,58. Deste modo, esta classe

emparticulardesistemasadesivosnecessitadesermelhor investigadapara quepossa seradoptadasistematicamente nocontextoclínico.

Conflito

de

interesses

Osautoresdeclaramnãohaverconflitodeinteresses.

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Tabela 1 – Sistemas adesivos atualmente comercializados em Portugal, pertencentes à quarta, quinta, sexta e sétima gerac¸ão.

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