UNIvERSIDADE
DE
Évona
DEnARTAMENTo DEPEDAcoclA
e
eoucaçÂo
Mestrado
em
Educação
-
Variante
de
Administração Escolar
A
Gartografia Educacional de um
Tenitório como
Factor Enriquecedor
da
Oferta
Educativa: O Caso
do
Agrupamento de
Escotas
N.o4 de
Évora
João
António Brinquete
RomãoDissertaÉo
aprêsentdapara
obtutção do grau deMestre em Educação
Orientador
Professor
Doúor
José Garlos Bravo Nicoffi
uNrvERsrDADE
DE
Évona
DEpARTAMENTo DE pEDAGocrA e
EoucaçÃo
Mestrado
em
Educação
-
Variante de
Administração
Escolar
A Cartografia
Educacionalde
um
TenÍtório como Factor
Enriquecedor
da
Oferta
Educativa:
O
Caso do
Agrupamento de
Escolas
N.e4
de Évora
João António Brinquete Romão
Dissertação apresentada para obtenção do grau de
Mestre em
Educa$o
Orientador:
ProÍesor
Doutor Jose Garlos Bravo Nico)tq
+ql
Agradecimentos
O trabalho que a
squir
se apresentia, só foi possível realizar-se, mediante adisponibilidade
manifstada
pelas várias entidadese
instiluigões questionadas,pelo que aqui deixo
o
meu agradecimento a todos os gue, de uma forma ou de outra, mntribuÍram para a sua concreüzação.A minha gratidão ao Professor Doutor Jostá Gados Bravo Nico, responsável
pela orienta@o deste trabalho,
a
quem devoo
inestimávele
sempre presenteapoio, saber,
estímulo
e
confianp
e
cujos
conselhos
e
críticas
foramdeterminantes ao longo do trabalho.
Para terminar agradeço e
dedio
este úabalho à Alice, ao João Miguele
àminha família, pelo apoio sempÍe presente, pela força dada e pelos momentos de convívio e de afecto que se perderam neste
perído.
Resumo
A
presente disserta@o teve cumo linha de rumoa
questão de partida: De que forma é que a existência de ambientes de aprendiagem não formal e informal no tenitório/comunidade pade enquadrar ereforgr
as aprendiagens Íormais e arelafio
com a esoola?Através duma abordagem
tdrica
que inclui uma revisão bibliográficae
a análise de normativos legais que abordam e regulamentam a área em que decorreo
nosso estudo, procurámos dar resposta aosquints
obiectivos: a) efectuar a cartografia institucional do tenttório edumtivo do Agrupamento de Escolas ne4 deÉvora; b) conheoer o potencial
eduetivo
existente nas associações e instituiçõeslocalizadas
no
tenitório;c)
identificar instituiçõesque
possibilitem novas ofertas educativas e possam promover e potenciar o sucêssoducativo,
d) avaliar a oferta local de ambientes de aprendizagem e a sua dispnibilidade paÍa a promoção de parcerias educativas.Ao nível do estudo empírico e Gomo forma de dar resposta às questões da investigação, optámos por uma metodologia mista (quantitativa/gualitativa), numa
aproximação conceptual
ao
estudode
caso, tendo
reconidoao
inquérito por questionário, aplicado oomo técnica de recolha de dados.Após
a
apresenta@o dos dados disponÍveis, sua análisee
interpretação,apurámos as seguintes mnclusões: a)
as
instÍtui@es objectodo
nosso estudoconstituem um recurso
do
qual este Agrupamento não pode prescindir para a prossecução da sua acçãoedueüva;
b) estas instiUi@es desenvolvem no seuseio uma considerável quantidade de actividades que envolvem aprendizagens; c)
estas instituições estão recepüvas à
promo$o
deparerias
oom o Agrupamento; d) estas instituições, pela áreade actividade desenvoMda e pelo desenvolvimentode actiüdades oom aprendizagem,
pdem
potenciar novas ofeftas eduetivas; e)estão reunidas
as
condições, nesta comunidade educativa, paraa
construçãoduma
Carta Educativade
AgrupamenÍo envolvendotodos
os
ambientes deaprendizagem disponíveis.
No final da nossa disserta@o expressárnos as remmendações e sugestões que possam potenciar futuras investigações
Abstract
The importan@ oÍ the creation/implemenUüon oÍ an
edueüonal
chart in the 4th Group oÍ Schools oÍ Évora as a Íactor that can create educationalsynergies
The fotlowing dissertation had, has
a
basis, the starting question (How canthe
existenceof
formal
and
informal enúronmentsin
the
tenitory/communityregulate
and
reinfore the
formal apprenüeshipsand
the
relationshipwith
theschool?). Through
a
theoreüel
approacfr and bibliographiml andan
analysis oflegislation conceming
to the
area,of
our
studywe
have triedto
answerto
thefollowing objectÍves: a) create an instÍtr.ttional map of the educative tenitory of 4th
Group of Shools of Évora; b) understand the educational
ptential
of the institúionsand
associationsin the
tenitory;c)
identifythe
institutionsthat may offer
new educational otfers that promote and may increase the educational success and d)evaluate
the
loml
offerof
apprenticeship enüronments andüeir
willingness to promote educational partnerships.ln
termsof empiriel
study andas
a
wayto
answerthe
questionsof
our investigation we haveoptd
to use a mixed quantitative/qualitaüve methodology in aconceptual approach
to
the
ese
study having useda
surueyby
questionnaire which was used as a technigue for datamlleüon.
Atter
the
presentationof
the
availabledata,
we
have
analyzed
andinterpreted it and got to the following conclusions: a) the institutions that we have
studied are a resource that our Group of Schools must use to fulfill its educational
action;
b)
these instÍtutions create inside themselvesa
considerable amount ofactiúties
that
involve apprenticeships;c)
these institutionsare
receptiveto
thecreation
of
partnershipswith the
group;d)
these
instiUtionsmay
create neweducational
ofÍers
becausêof
their actMty aÍea and their
development of apprenticeship actMües; e) there are condiüons, in this educaüonal community for the creation of a real Educdional Chart for the 4ü Group of Schools conceming allthe leaming environments.
At
the end
of
our
dissertationwe
expressour
recommendations and suggestions that may help in ftrture investigationsítrtorce
lntrodução
Parte I
-
FundamentaçãoTeórie
Gapítulo
1
-
EducaÉo
e
@munidade
Educativa:
Análise ReÍlexiva 1 4 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9-
Educa@o: breve reflexão-
Aprendizagêm: breve reflexão-
O Cunículo como Contexto de Aprendizagem-
Os Diferentes Contextos de Aprendizagem-
A Construção da Autonomia Escolar-
O Projecto Eduetivo como lnstrumento da Autonomia-
A Comunidade Educaüva versus Tenitório-A
Constitui@o de Parcerias Educativas-
A ConstruÉo da Carta Educatiua5 6 13 20 25 31 37 42
6
49 55Gapítulo
2
EdueSo
e
Gomunidade
Edueüva:
Disposições Legais
2.1
-
A Lei de Bases do SistemaEduetivo
2.2
-
O
Regimede
Autonomia, Administraçãoe
Gestão dos Estabelecimentos de Ensino Pré - Escolar e dos Ensinos Básicoe Secundário
2.2.1
-
O Decreto-Leine43/89, de 3 de Fevereiro2.2.2
-
O Decreto-Lei nel15-A/98, de 4 de Maio2.2.3
-
O Decreto-Lei ne75/2008, de 22 de Abril2.3-
A Reorganiza$o Cuniculardo Ensino Básico2.3.1
-
O Decreto-Lei ne6/2@1, de 18 de Janeiro, rectificado pela Declaração de Rectifie@o ne4A/2001, de 28 deFevereiro e Decreto-Lei n2A912002 de 17 de Outubro
2.4
-
Os lnstrumentosLoeis
de PolítimEduetiva
56 61 61
M
66 70 7A 72 vt2.4.1
-A
Lei 159/S), de 14de Setembro2.4.2
-
O Decreto-Lei ne7l2003, de 15 de Janeiro, Alterado pela Lei ne41/2ü)3 deZ?de Agosto2.4.3
-
O
Despacho ne?225112ffi5,ll
Série,
de 25
de Outubro2.4.4
-
O Decreto-Lei neí í512006, de 14 de Junho2.4.5
-
O Despacho ne1446012008, de 26 de Maio 2.4.6-
A Carta das Gidades EduedorasGapítulo
3
Contexto
e
Garacteriação
Geral
do
Agrupamento de Escolas Ne 4 de Évora3.1
-
Da EB 213 de Evora ao Agruparnento de Escolas Ne 4 de Evora3.2
-
Contextualiza@o Tenitorial3.3
-
Recursos Humanos 3.3.1-Alunos
3.3.2 - Pessoal Docente 3.3.3 - Pessoal Não
Doente
3.4-
Projecto Edueüvo3.4.1 - Prioridades e Obiectivos
3.4.2
-
Estratégias e Planos deA@o
3.5 - Organiza@o e Gestão do Agrupamento3.5.1
-
Estruturas de Gestão 3.5.2 - GestãoPdagógica
3.6
-
Ligação à Comunidade3.6.1
-
Participação dos Pais e Enmnegados de Educaçãona Vida da Agrupamento
3.6.2
-
Participação da Autarquiae
lnstitui@es Locais na Vida do Agrupamento 3.7-
Resultados 9.7 .1 -Âvalia@o Sumativa 3.7.2-
Exames Nacionais 3.7.3-
Avalia@o Aferida 72 73 76 T7 78 80 82 83 85 87 87 88 89 90 90 93 96 96 97 99 99 100 100 100 147 108 vii3.7.4-
Resultados Sociais da Educa@o3.8
-
Plano deA@o
paÍa a Melhoria do SucessoGapítulo
4
-
A
Comunidade
Educaüra:
Garacteria$o
DemogÉÍica,
Sócio
-
Económica
e
Institucional
do
Território doAgrupmento
de Escolas Ns 4 de Évora4.1
-O
Concelho de Évora4.1.1
-
Enquadramento Tenitorial4.1.2-
Distribuição Gmgráfica dasFrquesias
4.1.3
-
Análise
Demográfica-
Evolu$o
da
Popula$o
Residente
4.1.4
-
Estrutura Etária da População Residente 4.1.5-
Nível de lnstrução4.1.6
-Análise
Sócio - Económica4.2-
Freguesia de S. Bento do Mato4.2.1
-Análise
Demográfica4.2.2-
Análise Sócio-
Ecoúmie
e lnstitucional4.3-
Freguesia de Bacelo 4.3.1-
Análise Demográfica4.3.2-Análise
Sócio-
Económica e lnstitucional4.4-
Freguesia de Ganaúais4.4.1
-Análise
Demográfia4.4.2
-
Análise Socio-
Económie e lnstitucional4.5
-
Freguesia de Nmsa Senhora daGrap
de Divor 4.5.1 -Análise demográfie4.5.2-Análise
Sócio-
Económie e lnstitucional 4.6-
Freguesia deNesa
Senhora deMachde
4.6.1
-
Análise demográfie4.6.2-Análise
Sócio-
Económica e lnstitucional4.7
-
Freguesia de S. Miguelde Machede4.7.'l
-
Análise demográfica4.7.2-Análise
Sócio-
Económie e lnstitucional110 112 116 '117 117 117 119 123 125 126 131 131 133 135 135 136 138 139 140 142 143
14
146 146 147 149 150 151 vUtParte ll
-
A lnvestigação@pítulo
5-
Metodologia e TécnicasUüliadas
5.1
-
Metodologia do Trabalho de Campo5.2-
Estudo de Caso5.3
-
ldentificaÉo do Problema5.4
-
Obiectivos da lnvestigação5.5
-
ldentifica@o das Várias Fases do Proresso5.6-UniversoeAmoska
5.7
-
lnquérito por QuestionádoAptiedo
5.8
-A
Fiabilidade e Validade da lnvesügaÉo Capítulo 6-
Análise elnterpreta$o
dqs dados6.1
-
Dados relativos à análise e interpreta@o dos inquéritos por questionárioapliedo
6.2
-
Cartografia lnstitucional do Agrupamento Ne4
de Escolasde Evora
6.2.1 - Caracteriza$o do üpo de institui@o 6.2.2 - Distribuição das ins{ituições poÍfteguesia
6.2.3 - Distribuição do número de associados / proprietários 6.2.4 - Data de tundação
6.2.5 - lntemrpçáo de acüvidade 6.2.6 - Natureza estatutária
6.2.7 - Natureza iurídica e funcional 6.2.8 - Área de actividade
6.2.9
-
Plano de Actividades6.2.10
-
Funcionamento6.2.11
-
Organiza@o, Contabilidade e Administração6.3
-
Estabelecimentode parcerias6.3.1
-
Parcerias estabelecidas com protomlo6.3.2
-
Outro típo de relacionamento6.4
-
Projectos envolvendo aprendizagens154 155 156 1ô0 161 162 162 164 165 168 170 17',L 172 172 ',73 174 174 '175 175 176 177 177 178 '|.79 182 182
í83
183 ix6.5 - Caractenza@o da actiüdadê que envolve a aprendizagem 6.5.1 - Respnsabilidade da concep@o da actividade 6.5.2 - Respnsabilidade
pla
concreüzaúo da actMdade 6.5.3-
Formadores 6.5.4-
Obiectivos da actiüdade 6.6 - lntervenientes na actiúdade 6.6.1-Público-alvo
6.6.2-
Grup
específico 6.6.3-
Faixa etána 6,6.4-
Número de participantes6.7
-
Local de realização,duraSo
e horário da actividade6.8
-
Avalia@o ecefiifieção
da aprendizagem6.9
-
Financiamento da actiúdade6.10
-
Estabelecimento deparerias
6.10.1
-
Parcerias estabetecidas6.10.2 - Natureza estatutária das
instituips
parceiras 6.10.3 -Loealiza@o das insütuições parceiras6.10.4
-
Grau de formalidade da parceria6.11
-
Recursos utilizados632
- Natureza da participaSo6.13
-
Relevância das aprendizagens6.14 - Parcerias com o Agrupamento de Escotas Np 4 de Évora
6.14.1-
Disponibilidade para formaliza@o de parcerias6.14.2-
Projectos de parcerias educativas@pítulo
7-
Gartogrdia
Educacional do Agrupamento de Escolas Ne 4 de Escolas de Évora: conclusões7.1
-
ldentificação das lnstitui@es 7.2-
Caracterização das lnstituições7.3 - Caracterização das ActMdades gue Envolvem Aprendizagens
7 .4
-
Estabelecimento de Parcerias7.5-
Nova Oferta Educativa1A
1841U
185 185 186 186 186 187 187 188 189 190 191 '191 192 192 193 193 194 194 195 195 195 197 198 199 240 202 244 x7.5.1
-
EnsinoEspcial
7.5.2-
Estatuto do Aluno7.5.3
-
Cursos de Educa@o Forma@o7.6
-
Um Novo Paradigma de Carta EducaüvaCapítulo
I
-
Gonsideraçõs
Finais8.1
-
Nível Crítico da lnvestigaÉo8.2-
NÍvelCrítico para o lnvestigador8.3
-
Sugestões e RecomendaçõesBibliografia
WebliograÍia
Legislação
Anexos
Anexo 1
-
Matriz de caractenza@o institucionaldas freguesiasAnexo 2
-
Matriz de caracteriza@o institucional da freguesia de S. Bento do MatoAnexo 3
-
Matriz de mractenza@o institucional da freguesia de BaceloAnexo 4
-
Matriz de eracteriza@o institucional da freguesia de CanaviaisAnexo 5
-
Matriz de mracteriza@o institucional da freguesia de Graça de DivorAnexo 6
-
Matriz de caractenzafio institucional da freguesia de Nossa Senhora de MachedeAnexo 7
-
Matriz de mractenza@o institucional da freguesia de S. Miguelde MachedeAnexo
8
Matriz
resultados apuradosda
eracterizaSo
institucional oriunda da
ertogrda
205 207 209 212 215 216 218 219 223 233 234 237 238 241
2M
249 253 256 259 262 xtAnexo
9-
Matriz de explica@o da classificaçãofuiexo
10-
Matriz de caractenza@o institucionalde acordo mmo critério da utilidade do Agrupamento
Anexo
1Í
-
Matrizde caractenzafio
institucional da freguesiade
S.
Bentodo
Matode
acordo Gomo
critérioda
utilidade do AgrupamentoAnexo
12-
Matrizde
caracteriza@o institucional da freguesiade Bacelo de acordo com o crÍtério da utilidade do Agrupamento
Anexo
13-
Matrizde
caracteriza@o institucional da freguesiade
Canaviais
de
acordo
com
o
critério
da
utilidade
do AgrupamentoAnexo
14-
Matrizde
caraclenzafio institucional da freguesiade Nossa Senhora da
Grap
de Divorde acordo Gom o critério dautilidade do Agrupamento
Anexo
15-
Matrizde
caractenzaSo institucional da freguesiade
Nossa Senhorade
Machede,de
aordo
CIomo
critério da utilidade do AgrupamentoAnexo
16-
Matrizde
carac.terização institucional da freguesiade S. Miguel de Machede, de acordo @m o critério da utilidade do Agrupamento
Anexo
17
Matriz
de
caracteriza@o institucional
do Agrupamento deaordo
com o critério da utilidadeAnexo
18
Matriz
de
carac.lenza@oinstitucional
doAgrupamento
como factor
potenciador
de
novas
ofertas educativasAnexo
í9
-
lnstituiçõs com carácter educativo no AgrupamentoAnexo 20
-
lnstituiÉes com mrácter edumtivo nafrquesia
deHorta das Figueiras
Anexo 21
-
Questionário das Aprendizagens lnstitucionais-
Q.At.(t)
Anexo 22
-
Questionário das Aprendizagens lnstitucionais-
Q.Ar. (rr) 264 266 270 275 282 288 292 297 302 g+1
u3
320 338 349 xillndice de
Tablas
Tabela
1
-
ConstÍtuiçãodo
Agrupamentode
Escolas Ne5
de ÉvoraTabla
2
-
Constituiçãodo
Agrupamentode
Esmlas
Ne4
deÉvora
Tabela 3
-
Alunos do Agrupamento deEsotas
No 4 de Évora, porciclo de ensino e escalão de
ac$o
socialescolarTabela 4
-
Proveniência, por freguesia, dos alunos do Agrupamento de Escotas Ns4 de ÉvoraTabela 5
-
Pessoal docente do Agrupamento de Escolas Nq4 deÉvora
Tabela 6
-
Pessoal não docente do Agrupamento de Esmlas Ne4de Évora
Tabla
7
-
Resultados escolaresno
Íinal
do
3s período, ano2A06n7
Tabela
8
-
Resultados escolaresno
final
do
3e período, ano2006107, por disciplina
-
5e anoTabela
9
-
Resultadosesmlares
no
final
do
3e perÍodo, ano20A6(07, por disciplina-6e ano
Tabela
í0
-
Resultados escolares nofinal
do
3e período, ano2006107, por disciplina
-
7e anaTabela
11-
Resultados esmlaresno
finaldo
3e período, ano2006107 por disciplina
-
8e anoTabela
12
-
Resultados escolares nofinal
do
3e período, ano2006107, por disciplina
-
9e anoTabela
13-
Assiduidade e prooedimentos disciplinaresTabela 14
-
lndicadores de reÍerênciae
objectivos do plano de melhoriaTabela '15
-
Unidades GeográÍicase
Freguesias do Concelho deÉvora
Tabela 16
-
Evoluçãoda
popula$o
e
das
famílias residentes(1960-2001)
a
85 87 88 88 90 10í 102 103 104 105 106 112 115 118 119 xlltTabela 17
-
Evoluçãoda ppulaçâo
residenteno
concelho deÉvora,1960-2001
Tabela
í8
-
EvoluSoda
população residente nas freguesias da área rura! (1970-2001)Tabela 19
-
Estrutura etária dappulação
residente no concelhode Évorade 1981 a2001
Tabela 20
-
Índice de envelhecimento (1)e
de dependência (2)por grandes
grups
etários, emãX)l
Tabla
21-
Popula@o residente, segundoo
nívelde
instru@o,por freguesia, em 2001
Tabela 22
-
Prduto
lntemo Bruto Regional (2005-2006)Tabela
23
-
Distribui@odos
estabelecimentospr
sector, em Évora, segundo a dimensão (em nq detabalhadore),
em 2001Tabela
24-
Desemprego registado nooncelho
de Évora, em Dezembro de 20O7, sryundo o nível etárioTabela 25
-
Evolu$o
dapopula$o
residente na freguesia de S.Bento
do
Mato, taxa
de
variação
199í
-
2(X)1, índices deenvelhecimento
e
de
dependência
em
2001
e
taxa
de analfabetismo, em 1991 e 2001Tabela 26
-
Proje@o
dappula$o
residente na freguesia de S. Bento do Mato para2ü)6,2011
e2O16Tabla
27-
População com 15 ou mais anos, segundo o principalmeio de üda, na
frquesia
de S, Bento do Mato, em 2001Tabela
28
-
Principais grupos económicos,na
fr4uesia
de
S.Bento do Mato, em 2ü)1
Tabela
N
-
Caractenzação institucional da freguesia de S. Bentodo Mato
Tabela
30
-
Evoluçãoda
população residentena
freguesia deBacelo, taxa de variação 1991 - 2001, índices de envelhecimento
e de dependência em 2001 ê taxa de analfabetismo, em 1991 e 2001
Tabela
31
-
Projec$o
da
populaÉo
residente na freguesia de Bacelo para 2006,2011 e 2016Tabela 32
-
Popula$omm
15 ou mais anos,squndo
o principal120 122 123 124 125 126 127 128 132 132 133
1U
1U
135 136 xrvmeio dê vida nafreguesia de Bacelo, em 2001
Tabela
3it
-
Principaisgrupos
económims,na
freguesia de Bacelo, em 2001Tahla
34-
Caracterização instÍtucionalda Íreguesia de BaceloTabela
35
-
Evolu@oda
população residentena
freguesia deCanaviais,
taxa
de
vanafio 199í
-
zA0í,
Índices
deenvelhecimento
e
de
dependência
em
2OO1e
taxa
de analfabetismo, êm 1991 e 2001Tabela
36
-
Projec@oda
popula@o residente na freguesia deCanaüais para 2006, 2011 e 2016
Tabela 37
-
Popula@o com 15 ou mais an(n,squndo
o principalmeio de üda na Íreguesia de Canaüais, em 2001
Tabela
38
-
Principaisgrupos
eonómicos,
na
freguesia de Ganaüais, em 2001Tabela 39 - Caractenza@o institucionalda freguesia de Canaüais Tabela
40
-
Evolu$o da
população residentena
freguesia deGraça
de
Divor, taxa
de
variação 1991-
2001,
índices deenvelhecimento
e
de
dependência,em
2001
e
to<a
de analfabetismo, em 1991 e 2(X)1Tabela
41
-
Proje@o
da
popula@o residente na freguesia deGraça de Divor para 2006,2011e 2016
Tabela 42
-
Popula@o com 15 ou mais anos, segundo o principalmeio de üda na
fregueia
de Graça de Divor, em 2001Tabela tl3
-
Principais grupos económioos, na freguesia de Graçade Divor, em 2001
Tabela t*4 - Caracterização institucional da Íreguesia de Graça de Divor, em 2001
Tabela
45
-
Evolu$o da
população residentena
Íreguesia deNossa Senhora
de
Machede,taxa
de
variação 1991-
2001,Índices de envelhecimento e de dependência em 2001 e taxa de analfabetismo, em 1991 e 2001
Tabela t16
-
ProiecÉo
da
populaÉo
residente nafregueia
deNossaSenhorade Machede para2006, 2011
e2016
Tabela 47
-
População com 15 ou mais anos, segundo o principal137 133 138 139 140 141 141 142 143 143
14
145 145 146 147 xvmeio
de
vida na freguesiade
Nossa Senhorade
Machede, em2001
Tabela utr8
-
Principais grupos económicos, na freguesia de NossaSenhora de Machede, em ã!01
Tabela 49
-
Caracteriza@o institucional dafreguesia de Nossa Senhora de MachedeTabela
Sl -
EvoluÉo da popula@o residente nafregueia
de S.Miguel
de
Machede, taxade
variaçãoí991
-
2001, índices deenvelhecimento
e
de
dependência
em
2001
e
taxa
de analfabetismo, em 1991 e 2001Tabla
51-
Proje@o
da popula@oreidente
na freguesia de S.Miguelde Machede para 2006,2011 e 2016
Tabela 52
-
Popula@o cpm 15 ou mais anos, segundo o principalmeio de vida
nafregusia
de S. Miguelde Machede, em 2001Tabela
53
-
Principais gruposeconómios, na
frqueia
de
S.Miguel de Machede, em
ãX)l
Tabla
54-
Caracteriza@o institucionalda freguesia de Nossa S.Miguelde Machede
Tabela
55
-
Dimensão, instnrmentose
técnicas utilizadas nainvestigação
Tabela 56
-
lnstituiçoes estudadas,squndo
a classe deactividade
Tabela
57
-
CaracterizaSo
das
institui$es
constituintes daamostra seleccionada
Tabela 58 - Distribui$o das insütui@s inguiridas
pr
freguesia Tabela 59 - Distribui@o do número de associados / proprietáriosTabela 60 - Data de funda@o das institui@es
Tabela 61 - lnterupção de actividade por parte das institui@es
Tabela 62 - Natureza estatutária das instÍtuiSes
Tabela 63 - Natureza iurídica e funcional das instituiSes Tabela 64 - Área de actiüdade derenvoMda pelas instituições
Tabela 65
-
Elabora@o de Plano de ActividadesTabela 56
-
Tipo de funcionamento das instituiçõesTabla
67 - Horáno de funcionamento das instÍtuições148 148 150 150 150 151 151 152 159
í65
172 173 174 174 175 175 176 177 177 178 178 xviTabela 68
-
Forma deaceso
dopúblio
às instituiçõesTabela 69
-
Recursos humanos existentes nas instituiçõesTabela 70
-
Contabilidade e administra@oTabela 71
-
Realiza$o dereuniõe
deDire@o
Tabela
72-
Realizaflo de actas de reuniões deDireqão
Tabela 73 - Realização de reuniões de AssembleiaTabela 74 - RealizaÉo de actas de reuniões de Assembleia
Tabela 75
-
Omnência de outro tipo de reuniõesTabela 76 - Estabelecimento de
parerias
Gom ouüas insütuiçõesTabela T7 -Estabelecimento de parcerias com protocolo
Tabela 78 - Ortro tipo de relacionamento Ínstitucional
Tabela 79
-
Existência de proiectos que envolvem aprendizagensTabela
80
-
Responsabilidadepla
concepçãodas
acüvidades que envolvem aprendizagensTabela 81
-
Responsabilidade pela concreüzaçáo das actMdades que envolvem aprendizagensTabela 82
-
Fonnadores das acüüdades gue envolvem aprendizagensTabela 83
-
Objectivos das actiúdades Tabela84-
Público-alvo das actMdadesTabela 8li
-
Grupo especíÍico envolüdo nas actiüdades Tabela 86-
Faixa etária dos participantes nas acüüdadesTabela
87-
Número de participantes nas actMdadesTabela 88
-
Número de participantes nas actMdades, por sexoTabela 89
-
Local de realiza@o das acüvidadesTahla
9O-
Duração das actMdadesTabela 91
-
Horário em que as actiüdades deconem Tabela 92-
Avalia@o das aprendizagesTabela 93
-
Certifica@o das aprendizagensTabela 94
-
Financiamento das actMdadesTabela 95
-
Naturezado financiamento das actividadesTabela 96
-
Estabelecimentode
parcerias paÍaa
concretização das actividadesTabela
97-
Natureza estatutária dasinstituiÉe
parceiras179 179 179 180 180 181 181 181 182 182 183 183
1U
184 185 185 186 186 187 187 187 188í88
189 189 190 190 191 191 192 nriiTabela 98
-
Localiza@o das insütui@es parceirasTahla
99-
Grau de formalidade das parcerias estabelecidasTabela
100
Recursos utilizados
na
concretização dasactiüdades
Tabela 101
-
Natureza da participação dos intervenientes nas actividadesTabela 1O2- Relevância das aprendizagens realizadas
Tabela 103
-
Disponibilidade para fonnaliza@o parcerias com oAgrupamento de Escolas Na4de Évora
Tahla
104-
Proiectosa
desenvolverom
o
Agrupamento deEscolas Ne4 de Évora através de parcerias educativas
Tabela
105
-
lnstitui@s com
ambientesde
aprendizagensdisponíveis, potenciadoras
de
novas ofertas
eduetivas,
Ítâdimensão Ensino Especial
Tabela
106
-
lnstitui@escom
ambientesde
aprendizagensdisponíveis, potenciadoras
de
novas ofertas
edumtivas,
nâ dimensão Estatuto do AlunoTahla
107
-
lnslituiçõesoom
ambientesde
aprendizagensdisponíveis, potenciadoras
de
novas ofertas
duetivas,
[â
dimensão Cursos de Educafro Fonnação
índice de
GÉficos
GráÍico 1 - Exames do 9q ano
-
Língua PortuguesaGráfico 2 - Exames do 9a ano
-
MatemáticaGráfico 3
-
Avalia$o
aferida de 4e ano - Língua PortuguesaGráÍico 4
-
AvaliaÉo afedda de 4s ano-
MatemáümGráÍico 5
-
Avalia$o
aferida de 6e ano - Língua PortuguesaGÉfico
6-
Avalia@o afenda de 6s ano-
MatemáticaGráÍico
7
-
Evoluçãoda
popula$o
residenteno
concelho de Évora (1960-
2001)Gráíico
8
Distribui@o
dos
principais
grupos
sócio económicos, no concelho de Évora, em2ü)l
192 193 193 194 194 195 195 206 208 211 107 107 108 109 109 110 120 129 x\í1il
Gráfico
I
Distribui@o
dos
pdncipais
grupos
sócioeconómims, no Centro
Histório,
em 2001GÉÍico
10
Distdbui$o
dos
principais
grupos
sócioeconómicos,
na
Cidade Extra-murose
Zonade
Transição, em2001
GráÍico
11
Distribuiffio
dos
pdncipais
grupos
sócio económicos, na Árrea Rurat, em 200íínaice de Figuras
Figura 1
-
Estrutura etária da população residente no concetho deÉvora de 1981 a2O01
índice de
Maps
Mapa 1
-
Enquadramento do Concelho de EvoraMapa 2
-
Freguesias do Goncelho de Evora/Freguesias do tenitóriodo Agrupamento de Escolas Ne 4 de Évora
índice de Esqr.lemas
Esquema
í
-
Os três sectores do Sistema Educativo129 130 130 124 117 118 29 xtx
lntrodução
E no teneno que os problemas aconteoem e terá de ser a[ que deverão ser encontradas
as
soluções paraos
resolver,de
fonna integradae
ajustada aoaluno, envolvendo
a
escnlae
as instítuiÉes da comunidade. Desta interacção podem os diferentes actores retirar óbüos benefícios,É
no
sentidode
encontrareminhos
nestadirecso
que
se
situa
este projecto de investigação.O
interesse pelo tema surgiuem
funçãodo
nosso interesse pessoal e profissional.Do interesse pessoal,
prque,
desde muito cedo,a
estreitarela$o
com omundo
associaüvoe
do
trabalho
deu-nos
um
conhecimentodas
suasdificuldades de funcionamento, mas também dos seus recursos
e
capacidades,potenciadores,
desde
sempre,
de
aprendizagens
no
espaço
dessas organizações.Do interesse profissional, em função da aç{ividade desempenhada no cargo
que actualmente exercemos no Agrupamento de Escolas Ne4 de Évora (adiante designado por AE4E), da representa@o do
pessoaldoente
do ensino básico noConselho Municipal de Educação (concelho de Évora) e da recente aprova@o e
posterior monitorizaçáo, nesse órgão, da Garta Educativa do Concelho de Évora.
Da intersecção de todos estes
Íactors,
vamos, ao longo deste projecto, traçar as bases para um eventual novo paradigma de Carta Edumtiva.A
nossa
invesüga@o iniciou-sea
partirda
identiÍi€ção
do
problema/questão
de
partida:
De
que
forma
é
que
a
exí§ênciade
ambientes de aprendizagem não formal e intormal no tenitóriolcomunidade pode enquadrar ereforgr
as aprendiagens farmais e arelafio
@m aessla?
Os objectivos da nossa investiga@o são:
1 -
Efectuar
a
cartografia
insütucionaldo
tenitório
educativo
doAgrupamento de Escolas nq4 de Évora, em relação ao ano de2A07;
2
-
Proceder à organiza$o da recolha realizada, deaordo
como
critério de utilidade para o Agrupamento de Escolas nq4 de Évora;3
-
ldentifier
instituiçõesque
possibilitemnovas otertas
educativas promotoras e ptenciadoras do suCIasso educativo;4
-
Garacterizar as institui@es comerácter
educativo em cada freguesia,tendo
em
atençãoa
exi$ênciade
ambientes estruturadosde
aprendizagem, formais, não formais e informais nessasinstituiçõs;
5
-
Relacionarlavaliar a
ofeilaloal
de ambientes de aprendizagent e a sua dispnibilidade, tendo em üsta a possível promo@o de parcerias educativas com o Agrupanrento de Escolas ns4 de Évora:6
-
Obter informa@es quê possam mntribuir para outros estudos similares.Para
a
prossecu$o
destes obiectivos, definimosas squintes
questões orientadoras da investigação:1 - Que potencial
eduetivo
existe nas associagõ* e instituigões da área do Agrupamento de Escolas ne 4 de Évora?2
-
Estarão essas associaçõm e insütuiçfus interessadas na fonna@o de parcerias educativas com o Agrupamento de Escotas ne 4 de Évora?3
-
Será possíveldelinir (e
omo)
eminhos
conjuntosque
possam ser perconidos nesse proiecto de parcerias?Relativamente
à
estruturadesta
disserta@o, optámospr
organizar oito capítulos, que se estruturam da seguinte fonna:No
capítulo
1,
procuramos definir conceitos, fazendouma
abordagemteórica
e
de
revisão
bibliográficade
vários
conceitosque
consideramosestruturantes para
a
presente dissertação:duca@o,
aprendizagêm, currículo,projecto
educativo, autonomia,
comunidadeeducativa,
tenÍtório,
parceriaeduvativa e carta eduetiva.
No
apítulo
2, analisamos os normativos legais que regulamentam a áreaem que decone o nosso estudo.
No
capítulo
3,
aradenzamos
a
comunidade escolarnos
quadrantes:pedagógico, organizacional, humano, material,
de
aproveitamento escolar dosalunos
e
os apoios gue lhes são prestados. Também analisaremosa
estruturaorganizativa
dos
órgãos
de
administra@oe
de
gestão
intermédia
do Agrupamento.No
capítrlo
4, caracterizamos a comunidade de que faz parte o AE4E, combase em indicadores, de acordo com os obiectivos do nosso estudo, nos seus
múltiplos aspectos:
demográfios,
sociais,económios
e
nível
de
inshtção.No
epítulo
5,
tratamosda
furdamenta$o
da
metodologia adoptada, numa perspectiva qualitativa/quantitaüva, os instrumentos de pesquisa utilizadose
descrevemosos
passosque nos
acompanharamao
longo
do
trabalhoempírico.
No
epítulo
6, procedemos à apresentra$o dos dados disponíveis,à
sua análise e interpreta@o dos resultados.No
capítulo
7,
são
apesentadasas onclusões
obtidasna
análise do conjunto dos dados, elaboradas as sínteses, estabelecidas as relações e feitasreflexões
prospecüvasgue
possam conúibuir
para
melhor conherer
as instituições em estudo, identificar as acüvidades que envolvem aprendizagens eos obiectivos, caracterizar os anrbiente de grupos existentes e identificar futuras situações de
parerias
educativas que possam vir a existir.No capítulo 8, expressamos Íls mnclusões ao nível crítico da investigação
e do investigador, deixamos remmendações e sugestões que possam potenciar futuras investigações.
Nos
aneros,
apresentamos os elementos mnsiderados importantes para a caracteriza@o insütucional, para o levantamento de novas ofertas educativas e documentos utilizados na investigação.Parte
I
-
Fundamentação
Teórica
Capítulo
1
-
Edueção
e
Comunidade
Educativa:
Análise ReÍlexiva
1.1- Educa$o:
breve reÍlexãoNas diversas etapas da cMlizaÉo, a educa@o foi-se moldando conforme as necessidades e mudanças da sociedade mas, a mal ou a bem, o princípio geral
nunca
foi
desrespeÍtado,ou
seja,a
essênciada
transmissãode
competênciaseducacionais, sociais, culturais
e
inter-relacionaisenúe
um
dumdor
e
umeducando, tendo como tarefa a integração do úlümo na
socidade.
Patrício (1983), chama a atenção para os dois verbos latinos que se supõe
serem araiz etimológica da palawa: educo, as,
aÍee eduw,
is, ere. Afirma o autor que ambas as etimolqias influenciaram a história do conceito:"...
O
processoduativo
é
(...) relrcional e dinâmico.He
consiste de factonuma
relafio
entre um sujdtoduativo e
um agenteduativo,
entre umeducwdo
e
um
edu@dor (...) num @mWdualivo
(...) atravessado porinúmeras e anüadilórtas forças e que exerce, no seu aniunto, um poderoso
jqo
de a@es e influência sobre oduando
e o educadof (idem, p.61).Contudo,
a
êrúase podeser
cotocadano
edumndo,no eduedor ou
nocampo
ducativo.
Para demonsü'á-lo, Patrício (19tr|:62-63) apresenta as seguintes definições dedumção:
1. *A
eduaçáo
consiste em darao
ootpo e à alma toda a perfeiçao de quesão
cqazes{Platão).
2.
"O verdadeira fímda
eduafio
é
a
obtenÉoda
felicidadepr
meio davi rtude
prteih"
(Anstóteles).3.
"Aeduação é
o
dewnvolvimento irrtegraldo
homem;é o
domÍnio detodas as misas" íComénio).
4. "A principal finalidade da educaçáo é desenvolver uma visão
inteior
ada
vez mais penetrante e aprofundar a oonsciência da consciêncÍafl (Gentile).
5. "A
edua§o
é a organizafiode
habÍtasde aqão
adquiidos de forma a adaptaro indivíduo ao meio físicoe
sociaf (James).6.
"Aduafio
éa
arte de formar hamense
não especialisÍa$ (Montaigne).7.
"O fim daduapo
é aformafio
do honem integral, habifiado nas aftese i ndústi as" (Rabelais).
8.'A
tarefa
da
duação
é
eteduar
mudanps
na
mente
e
no
@tW
humano'(Íhomdike).Patrício (1983) indica ainda
aspctos que onsidera
essenciais nesta reflexão:i.
Os três aspectos (perfeição, virtudee
felicidade) unÍficadores das duasprimeiras
defini$es:
"...
O
Homemquer
alingir
a
suaperteifio
deHomem,
ê
êssa
encontra-sena
virtudepeúeita
sema
qual não
háverd adeira felicídade..." (idem, p.63).
ii.
Analisa
a
deftni@ode
Coménio
sublinhando-lhe,por um
lado,
a componente platónieae
aristotélicae,
pr
outro
lado,a
componenteprometaica
e
judaico'cristã:"...ser
intqralmente
Homem
tem omo
expressão o domÍnio de todas as coisars,. ". (idem, p.63).iii.
Classifim a defini@o de Gentile como filosofia e pedagogia inealistas: "...A
teoria queé viúo, preval*e
sbre
a prática, queé
aqáo...1
(idem, p.64).iv.
Consideraa
defini$o de
James relativaà
filosoÍia pragmática"...
é
aprátia
queprevalee
sbre
a
tsia
e nãoo
@ntáio-."(idem,
p.64) e,por conseguinte, oposta à de Gentile: pragmatismo versus idealismo.
v.
Sublinhao
aparente afastamento entreas
defini@esde
Montaigne e Rabelais, visto a segunda exiEr sempre uma especialização.vi.
Por Íim,Íaz
nolara
existênciade
um"... @rto
parentescode
Rabelaiscom Coménio
e
William James..." $dem, p. 64),o
que,de
certo modo,coloca
a
dúvida:
estará
o
autor,
de
forma subtil,
a
sugerir
umainterpretação
paÍa
a
fonna como
a
contemporaneidadeobserva
oconceito de
edueção?
A educação dita contemporânea tem como base princÍpios gerais, similares
e
uniformes.A
maioria dos pensadores defende princípios idênücos no que dizrespeito
a
uma defini@ode
Educa@o. Pesguisemos enciclopédias,liwos
depedagogia e/ou direccionados para temas educacionais, procuremos definições nos mais diversos meios de
infonna$o
e a análise e Gonsequente reflexão final énormalmente semelhante;
a
Edueção
apresentiacomo ponto
primordial umprocdimento relacional intencional, entre
ducador
e
educando, de transmissãode saberes fundamentais, tendo em vista o "promover
no
educa ndo sucessÍyasmodifrações, que
o
levem atéan*guir
quilibrada
matuidade pessoal, que o disponha aalanpr
o
seu último frm, gue oWpare
paÍa a vida na sociedade, deque virá
a
ser membro"exercitando'o
educando paraa
vida de relação com os outros, desenvolvendo neleo
sentido dejustig,
da
solidariedadee
do
amorfratemo
Wa
comos
outos
homens'(AAW,
Enciclopédia Luso Brasileira deCultura, Vol Vll:1 ttB).
Se a Educação
suÉe,
por um lado, atransmissão e actualiza@o de atitudese conhecimentos elou a inser@o de um educando na sociedade ê na cultura, por
outro lado, pressupõe o desenvoMmento de cada suieito
eduendo,
respeitando as especificidades existentes.Assim,
a
Educa@o deveria tratar-sede
um
processo dinâmico onde ascomponentes
envoMdas
(e
envolventes) procurariam desenvolver
uma Humanidade consciente, aspirantee
actuanteno
sentidode se
concretizar autopia de um mundo melhor.
Já no Dicionário da Língua
Portugum
Contemprânea, podemos encontrarque
a
Educaçãoé
a
"aqão
de de*nvalver no
indivÍduo,espcialmente
nacriança ou
no
adolesente,as
suascapcidades
intelectuaise físias
e
de lhetransmilir valores morais e nomas de condufu que visam a sua integração social" (AAW, Vol
l2@1:
133í).Citando Patrício:
"
O
proressoedudivo
é
um
prcnesso eminentemente relacional edinâmico. Ele ansiste de íacto rutma relafio ente um sujeito educdíw e um agente eduativo, ente um
duaúo
e umdudo4
relafio que se desenrolanum canpo educdivo, @mpo
e§e úavÉ.fido
por inúmeras e antraditóríasforças e gue exer@, no seu conjurúo, um pdere;o jogo de aqões e influências sobre o educando e o eduadof (19!El: 65).
Para Patrício, este proCIesso deve incluir sempÍe a problemática dos valores,
por
serem
intrínsecosao
fenómeno educativo, devendoo
seu
estudo
ser indispensável por parte de todos os educadores 7rão háeduaçáo,
onde não há referênciaintrínsea
aos valores.A
ampromissoeduativo
nãoé
possÍvel forado compromisso @m os
valor#
(1993: 20). Para o autor, as grandes ordens de valores a promover pela educação, são as seguintes: a da utilidade, a do prazer,a da verdade, a da beleza, a do bem, a do sagrado ou do divino.
Gal (1976: 13) refere quê "a
eduafio
ampreende todas as influências quese
podem exercerno
indivíduo durantea
sua vida; abrange quera
formaçãoDe
acordo
com
Gabanas,"
É
muito ditícit
eduar
um
indivíduo
seminfluenciálo; no fimrte dirfamos que
é
imposstvel. E, não obstante, tal é o Ídeal, sese trata de educar bem. Por rçso Íodo o educador (,..) tem de procurar não
marar
os seus alunos @m
a
suapropia
maÍca pessoal, mas sim aar;nas capacitáJospara que saibam
ader
por
si
mesmosao
mundodas
ideiase
dos valore§(2002:
24ts\.Esta
situação
deriva
do
erácter
contraditórioda
ducação,
resultante das antinomias da realidade social e cultural gue se vive e que não se
podem entender nem erylicar. Segundo este autor,
"a educaçáo é uma dessas
ralidad*
em que osWes
de altemativasantártas se tomam mais evidentes (...) Pdemos assinalar na
ducafio
maisde uma dezena de antinomias nela
pre*nte:
as tensõa entre o ponto devista iúividual
e
socialra
educaçáo, ou entea
funfies da autoridade e da liberdade, ou entre as exigências do racionale
do afedivo, são uma boaamostra disso" (Caban as, 2OO2: 62).
Para este autor, a principal antinomia
duecional
é a questão de saber se,ao educar, temos de salvaguardar as eracterísticas naturais do educando, ou se,
pelo
contrário,as
temosde
conigirou
superar, submetendo-nosa
valores e regras.Para nós,
o
professor,enquanto
proÍissional educador"tem
a
maisimportante missão
na
humanidade:a
de
guiaras
gerações futuras, nãosó
noconhecimento
científico,
mas
também
nos
padrões morais
que
regem
asociedade. Sendo assim,
o
professorjá
não
pde
centraro
sêu
trabalho natransmissão de mnteúdos programáticos prêestabelecidos, mas na dinamização
da
construção
do
conhecimento
pelos
próprios alunos,
de
forma,simultaneamente, personalizada
e
participada,
mntribuindo
para
o
seudesenvolvimento pessoal
e
social. Não adianta continuara
tazeras
oisas
damesma fonna
e
querer, no Íinal, resultiados diferentes.A
busca incessante doaperfeiçoamento, ou seia, da melhoria da qualidade do que fazemos, tomou-se
um
imperativode
sobreúvência.É
por
isso gue
sê
colocaa
questão"...
aeducação
não
terásido
*mpre
maisou
menosnova?
filãose
modiÍicoujá
bastantes vezes? Não teve de
adaptar-*
passoa
paseio àevolufio
das coisashumanas?
E
comoa
vídae o
mundo nãodekam de
mudar, depoisde
cadamodifração, não se tamará uma
ais
estática gueé
precisorenovü
cada vezmais? (Gal, 1976:12).
Para nós, o papel da
edum$o
na sociedade mantém os seus princípios. Osobjectivos basilares do ensino
pressu$em a aquisiSo
de um certo número de conhecimentose
a apropriação de um conjunto de ompetências fundamentais. Deste modo, a prática lectiva deve permitir a cria@o de processos gue permitamaos
alunos
a
aquisi@ode
aprendizagens significativas, tomando-os seres humanos integrados efelize,
"a
esslatem
de proporcionar aos seuseduandos
uma inteligênciado
mundo(...)
proprcionando aprendiagens
estruturadas eestn rturanÍed (Sebastião, 2(X)1 : 231 ).
Resultado
da
nossa expeÍiência profissional, pensamosque
a
aguisição progressiva de saberes é relevante se Íor integrada num conjunto mais amplo de aprendizagêns e enquadrada por uma perspectiva que coloca no primeiro plano o desenvolvimento de ompetências e de atitudes favoÉveis à aprendizagem, quepermitam
a
inserção harmoniosado dumndo
na socidade, "A
educaçãoansiste numa
a@o
exercidaWr
um*r
humano sobreauto
*r
humano-
mais frequentemente,pr
um adultosbre
umacriang
-
Wa
permitir ao educando aaquisifio
de
certost:aps
anlturaís(sabres ou
maneiras deagk
tanto técnicas@mo
morais),gue
os
@sfitme"s,o
sentimentoou
uma
convicfio
refleclidannsideram
de*jávei{
(Jaques,
1982:9). Esta opinião é também compartilhadapor
Sebastião (2001) quando este afinna :«
a
eslc;ola funciona prÍeitamente @mo reprodutorado
sistema, como sustentáculo ímabilista do sÍatus guo, @mo almofada de amortecimerúo para oembate das novas gera@s no mundo adufto em geral e no mundo do trabalho em particular, e funciona mal
amo
educadora como promotora de valores, decriatividade e de cuitura
"
(idem, p,226).Para
o
mesmo autor,a fun$o
principalda
escola consiste em dotar osalunos duma metodologia
da
procurado
saber,aculturílos
axiologicamente,socializálos como forma de subverter o sistema e reinventar permanentemente o
futuro. Nesta tarefa, a
aqão
do professor assume especial relevância, apostando constantemente na inova@o, criaüvidade e espírito crÍtico.Savater
(1994
refere que2
aprendiagematuvés
da oomunicafio @m os semelhantese
da
tansmisg,ão deliberadade
normas,
técnias,
valores ememóias é
o
proesso
nee,ss,árioWa
oonseguir adquiira
estatura humana emtada
a
plenitude. Paraser
homem,não
basta nasaeqé
necessário tambémqrender.
A
genética predispõ*nosWa
*rmos
humanos mas só por meio daeduação
e da convivênciascial an*guimos
eÍediuamentes*lo"
(idem, p.3Íl).Actualmente,
a
socializa@o primária papel, por princípio,da
competênciada família, está a cair em descrédito. Gada vez mais, a escola está encanegue do
desempenho desta função, no cumprimento das
fun$es
primárias e das funções secundárias (cargo que lhe cornpetiapr
natureza), Samter (1994 refere mesmoque "quando
a
famíliasacialiava
a
esala
podia ocupar-se de ensinar. Agoraque
a
família não cumpre plenamente o seuWel
scializadof
a
escola não sónão pode efectuar a sua tarefa
espcífra
como faziano
passado, mas @meça aser objeclo de novas soficrtapes para as quais não
xtá
preparada'(idem, p.47\.Esta situa@o vem complicar a função da esmla. A escola desempenha uma
fun@o cada vez mais dupla, procurando suprir a socializa$o primária carenciada
pela família. Será que
o
insucessoe
abandonoewolar
não são efeito dessesactos
de
negl§ênciada
tarnília?Pderá a
escola resolverou
minimizar esta situação?A
educação apresenta-se-nosainda como "uma
tentativade
libertar o semelhante da fatalidadezaalógia
ou dalimitago
ansiosa da mera experíênciapessoaf (Savater, 1997:69). Gomo tal,
o
obiectivodo
ensino, na modemidade éobter indivíduos autenticamente
liwes
e
conscientesdos
usosresponúveis
da liberdade, de Íorma a nunca renunciarem à liberdade queeda
um possui.A concretização da liberdade,
plos
seres humanos, é uma dqueza. Gontudoé necessário aliá-la à responsabilidade para que as escolhas do ser humano sejam
conscientes e verdadeiramente humanas.
Para que o ser humano faça as suas op@es de forma acertada, o suieito é
dotado
de
razão. Daía
importânciaque
Savaterdá
às
humanidadese a
suagrande preocupa@o pelo seu
suessivo
desaparecimento dos planosde
estudo em função do conhecimento cientíÍim. Para Savater (1997: 84), "as faculdades queo
humanismo pretende desenvolversão
a
cqacidade
e,rítia
de
análise, a curiosidade que não respeita dogmas nem mistéios, osntido
do raciacínio ló7ioo,a sensibilidade para Wlicar
as
mais altas realiza@es do espírito humano,a
visãode conjunto,
fae
ao panorafin dosbf
-O autor deÍende gue o importante não é o gue se aprende, mas sim o modo como se aprende e alerta-nos para o facto de que "a virtude humanista e formadora
das disciplinas que se ensinam, náo
*
fundamentano
seu conteúdo intrínseco,fora do tempo e do espaça, ÍÍtas na maneira conçreta de distribuí-las aqui e agorá'
(Savater, 1997:86).
Os
professoresdevem
promovero
espídto críüco,o
uso
da
razâo, oaprender a discutir, a refutar e a
jusüfier
o que se pensa e o gue constitui a parteinenunciável
de
qualquer educa@ogue
aspireao
títulode
humanidade. Neste sentido, é que a educaÉo é humana e portadora de razáo para cumprir o valor da humanidade.Savater atdbui uma eracterística fundamental
à
educação, queé
o
factodesta ser universal
e
desta formaducar é
humano. Ser humanoé
ser
livre edotado
de
razão,de
formaa
ser
educadoe
eduer.
Neste sentido, educar éuniversalizar, na medida em que se dmüna a todo o ser humano para que este se
prolongue através dos seus semelhantes. DaÍ o
erácter
mnseruador da educação,uma vez que "a
edua@o
é
antes de fudo, tansmissão de alguma coisa e só se transmite aquiloque
quem
vai
transmitir ennsidera dignode
ser conseruado" (Savater, í997:1M).Na
opiniãodo
autor,
exi$e
ainda
um
ouúo
aspecto detenninante. Aeducação
não
é
neúra,
porque
"transmite,porque
guer
@nserua1e
quer@nseruar Wrque valora positivamente certos anhecimentos,
ertas
habilidades erertos ideais'(Samter,
1997:
106).É
por
isso
que,
para além
de
todas
asdiferenças
que
maÍ@m
eda
ser
humano,
a
edue@o deve
procurar,democraticamente, a possibilidade de cada indivíduo cumpdr a sua humanidade.
Hoje em dia,
o
problemada
educação interessaa
um número cada vez maior de pessoas. Não diz exclusÍvamente respeito aos pedagogos profissionaisou aos pais que têm filhos para educar, mas, no fundo, a todas as pêssoas. Na
verdade, de uma ou de outra Íonna, todos somos educadores, quanto mais não
seja pela
influênciaque
podemos exeroernos
seres
oomque
üvemos
outrabalhamos. E não há actiúdade profissional, social,
polítie
ou moral que nãocontenha, de qualquer modo, a acção educadora. O seu almnce prolonga-se paÍa
além da juventude, até
à
idade adulta. No nosso ponto deústa,
a
educação éuma
interacso
sociat enfie oduedor
e o educando. À primeiraüsta
pareceráque, nesta rela@o, o
eduedor
é
o
único elemento activo. Efectivamente,é
ele quem faz as primeiras exigências àcrianp,
quem a estimula a falar e a ensina acomportar-se perante
as
outras pessoas.É
ele, enÍim, quem lhe transmite os conhecimentos e os valores guea
levam a onverter-se num membro activo dasociedade. Pode dizer-se que o educando «r@cê§@,,, ê assim vai sêndo educado. Não podemos estar mais de acordo com Patrício (1993), quando este afirma que:
A
educação consiste, relativamentea ada
indivíduo humano, noprocesso da suapersonalizafio...
Huar
é tanstormar em p6soa; educar-se e fazer de si uma pessoa human4 e de*nvolver em si a pe.ssoa humana que se égerminalmerúe. O homem não nasce pess(n
feitq
nasce pessoa a fazer e, emigor, pessoa a fazer-se" (idem, p.141 ).
Neste caminho de
onstu@o
da pessoa humana "os professores são hojechamados
a
comprcmeterem-se, como iniludível obrigação profrssional, numarelafio
total dotip
eu-tu,andifio
e Íundamento da emergência flarescente dapersonalidade
do eduundo
e
do
de*nvofuimento
maturanteda
sua
própriapersonalidadd (Sebastião, 1 998: 283).
1.2-
Aprendizagem: breve reÍlexãoAprender é uma capacidade inata ao ser humano. Quando nasoemos, somos portadores
de
todos os mecanismos necessáÍiosWa
realizar aprendizagens aolongo da üda.
O
estudo
da
aprendizagem,por ser tão
omplexo,
originou
diversas explicações. Oterno
aprendizagemomprta
muitossignifiedos
e controvérsias,daí
resultando diferentes teoriasque
abordamos
aspectos multifacetados da aprendizagem.Apresentamos,
de
seguida,as
contribuiçõesde
algumas dessas teorias pedagógicase
seus defensores, priülegiando osaspctos
que incidem sobre ascaracterísticas
ê
condições cognitÍvas
e
arnbientais
relevantes
para
a aprendizagem.Actualmente, existem
dois
desafios
relacionados Goma
perspectiva de processamento de informa@o: construtMsmo e aprendizagem situada.A
orientação constutMsta valorizaa
constru@o activado
significado peloindivíduo.
O
aspecto principalda
aprendizagem resideno
tazer senüdoe
naconstru@o de mnhecimento, em detrimento da mera utiliza@o da memória para
informa@o.
Deste modo,
o
resultado
mais
imprtante
do
prooesso
de aprendizagem é a apreciação e a experiência gue se obtém enquanto se articula,se organiza e se avalia criüemente o
signiÍiedo
durante o seu desenvolvimento.Este percurso toma-se necessário, uma vez gue
o
construtMsmo considera que,no passado, o mundo pouao mudava entre o nosso nascimento e
a
nossa morte.Hoje,
as
mudanps
sudem-se
permanentemente, peloque
necessitamos de competências fortes na adapta@o, que nos permitam participar na constru@o doque
é
novo, caso
contrário, corremos
o
rism
de
üver
etemamente emdependência.
Segundo Piaget,
as
pessoas herdam duas tendências: organizaras
suasestruturas psicologicas
e a
capacidade de se adaptarem ao seu ambiente, Paraque
esta tendênciade
adaptaçãose
verifiguesão
necessáriosdois
processosbásicos:
a
assimilaçãoe
a
acomodação.Deste
facto,
deriva
o
lutarmosconstantemente
para
dar um
sentido
ao
mundo,
daí
resultando,ainda
que lentamente, uma mudançaradiel
nos nossos processos de pensamento ao longoda vida. Gomo consequência, os indivíduos constroem o seu próprio entendimento, sendo a aprendizagem um processo construtivo. Esta acção consfiuüva é feita em
interacção constante oom o meio, através dos processos de recolha de informação e de compara@o
om
oüros dados gue o suieito já remlhera.Asim,
o suieito vaiconstruindo conhecimento, integrando
no
gue
já
conhecee
adguirindo novos conceitos.Neste processo,
o
suieito estabelecea
a@o
de
troca oomo
meio, age activamente sobreo
objecto (mnteúdo), de forma queo
assimila apropriando-sedele, daí resultando uma interpreta@o de amrdo oom
a
sua possibilidade e fase cognitiva, dandoasim
origem a uma acomodação-
prdu$o
de aprendizagemou
mudança signiÍicativa.A
todo esse
prooessodá-se
o
nomede
equilíbrio,verdadeiro motor
do
desenvolvimentoe
do
processo intelectual (valorização do aspecto psicossocial). De acordo com Piaget (cit. J. Berbaum, 1993:43),verificam-se os
seguintesfactores
que
são
decisivos
para
o
desenvolvimento dosconhecimentos:
t
A hereditariedade, gue se prolonga na matura@o;- O meio físico, oonespondente a experiência com os obiecÍos;
- O meio sacial, que interuém pela
tansmi#o
dossberes
culturaise
pelasre I açõ e s i nte rpe sw ai s ;
-
A
eguilibraçáo, que irfieruémem relafio
comos
factores anteriores, masque possuias suas prapnas /ruis de organiação e de