----
---CASO Cl1NICOABCESS
,
OSRETROFARiNGEOS
."
DE CAUSA TRAUMATIC
~
A NA CRIAN~A
RE
T
ROPHARYNG
E
A
l
ABSC
E
SSES S
EC
ONDAR
Y
TO T
RA
U
MA
TI
C
INJU
RY
IN
C
HILD
RE
N
WMMARY.
~•.ti'har,.r:geol a~, "'tit~rllni., ••rtQ!.>j;{,,~d~,:;(\'>~ •'illll()!clipkoler;<~f'/oJ,aco<",x"l.ucr.::u ,1nOklmifilll h,...,.';Jl:;tl,~"ij!lroVI c~lnplj..
wi.,,,
t':m crrt.'e; the;-d..;.JI!\.!l-..." reqJliNl «lugel dl<:gll<)il( <lilt!I'r·e(}'mlll"l'tTlint;l,~imlle incbikloo.l1 and lhclr ill!ll~II. 1l'tJ1,lm~$corIWlfi~'.w1!!illic, Ihttb;t ~ t'h'-\,all IFuqI.lMt
f/ll(~ IwHy, !hQ;;)UlhQ;~re,;lc;rrlh,c'e'tKal 00':lt.:'~0'1h·~rtc rOlrop!1flry,,(;~1 ",l~~l ." chilc\ier'!li3edIIlIIt.~r II'>'!!·ic.~r~and roa1~.eff•••"'Q~l!t~ ,"a:i!:lI1I,<lOOIJI dil!i~ f,"dil1lf-Sd,lQ,ij1'105ilIl1ndtrelliment ulhfl dll:t-o'
I
NTRODU
~A
O
O
s
a
b
c
es$o$
retrororillgeos'
ARF
l
S.oO iOFfX:'9QeS p
r
o
fu
p
<
;
i
os
d
.
p
pe$CO~()r actuolmenle fOif.l:JiSdev
i
do
0mefhm
l
a
dosc
u
i
do
dos
,
d
e
'
s
.
o
u
de
.
E
ste
fado conduziu a imporQIlte~o.lterac;oe noincidanciQe istorionatlJral desle doon<;a.
Assim; a slJspcrita diflioo mars ptecoce os -soc4odo 0 me] orio do ace.ssi
iJid
cd
e (]
el«( !'-mesI
ma
g
'
o
f
6
gk
o$
;
possibilifa a diagn6stico e terape'uticu numoto
se
in.
c
i
a
t
evirtando aextensoo, do infec.c;.QQe apar~imQrdo de com
-p
l
~
c095B
:
$;
[} qu
e se
lroduzpo
r
menorm
o
r
bW
~
dadee morlolidadQ. Esto patolog 10e
mais fmq entQ noi
d
a
d
e
pedi'Qfco,p
o
d
endo
Q 5 a eHologia S€lr hl_" C""JUI"''''''''''' ~ORl 1-"-'P'1:t ~ ~,J ~) .-..,"'•.••6 Hc"",I"",. doCi; -H:\'Pt.:l d~,~•.F.,-100>'0 lJIrcLl<o' J;;81'1,;0 doCRl. Hu'Plc! n.1'>~",l"'\.2'll U O'ffi'" des.
.
.
.
~:l.litOill-!"I""",.;£t:~P hlolill'f'l fro mo""co0 nao romo
·ca. No criom;o. prQ -do1
am osAR
F
noo trQum6ti:cosr
es
lJl
r
c
m
t
es
d
e
Iinfodenite supurati'Vor
eo
cd
ono~
a
infe~3es do Irodo i/'e$pitororio slJperi,or. Este factoresu
l
-ta de dois
fod
o
r
es
impofl(:!r1les:• A imarurida:de do sis erne irt'\unil'orio do
cr
i
cm
c
;o
.
••
As pm
l
i
c
u
1
0 i
dad
es
d
o
de:senvolvrmento do sistemali
n
fo
ico do P&SCOC;O, c:ujos9
an9~
io
~
refrotari geos, invol. om careo-
d
os
df
\
<:o
0n
o
s
d
e
idade,r
or
undo rams,o
p
es es
Q.
d
ade
,
0$It
'
!fec
~
oe
$
d
o
e$po\;or,elt'Qfo,ringeo reS;lJilfante~ do supurot;oo
d0s
f
es go
n
g
li
os
.
.
O
s A
R
F
lraumoficos.o
p
e
-
wr de
oindo mOlspodendo resultar de IrcuJmofismO$ voriodos,;
pe
dl
J
ro
c
;oo
por
i
nges
l
ao
de
cor
po
e~fra!lho,traumatlsmo do raringe por objecf:o pontiogudo
au iatrogenio ~comocomplicQ~i5o
de
endoscc
>
-pio ou entubo<;:6o,.Os ARf
!
Soo
inrec9o€ts. uerahnente gravesd€ividoa slia locol'lzac;:aoanatomlca e rela~ao com imporrontes:estnJiturc1:s vitois.. Anotornioo'
-menl-eJ0 e:spa~oretroforl~geo @ limitaco po &-teriormenre pelo foscia pre~vertebrat Clnterior~ mente pela fos<:lo blJQototl ngoo e externc -merile
i
P
~
l
o
fo
scio
a
laf
que 0s
e
pa
r
a d
o co
m
-portimento coorotidao. Esl@, &spo.:;o e'stende-se
desde 0bo;se
do
crOl1Ieoo
ti:
00n
ive
l
do
b
i
f
u
r-r
o<;oo do
!toqlJ'ceio, COffillnic.ondo(om
0m
edi-O$ttl"loonterior e posterior. COrlmm teddo eon~
funtivo laxo com dues cadeias linJatic(Jri que
drencun Q'effit6tio
do
'l\orizt oLlvido; seio-speri-nosoise
I
'
H
:
i
$
o
for
i
n
ge
a qve>se
lomam v@&ttgiaisap6s os cincoaoOiS
de
i
dade"
'.
As fela~Qes
c
m
at
o
m
i
ca
s
do 'espo~o relrc>-Foringe<)
exp
l
kam
<:> aporecimen''O de <:ompti~CQ900S grave,s resllitaillf€:s
da
extenSiOO doinfeo;oa
as
regioos. adj<roentese
queiu
s~
i
f
k
a
m
o e
!
evodo
mOdo!lidadedo~
ARE
M:Slim,podem
surgir como complk:~5es~obstru~)50 do via aereo su~rior; perfumt;;aoesponto nee compMumonia
d
e
as
pira<
;oo
;
mediastlflUe; seF}t;ise
choqt,.le. MOil' rarcmenle, f>OOflt oconer tfOm~
base do vaic jugular intemo au hemQ'rragia
por e
r
osao da a
r
ter
i
a
(oro'traoi
ot~mo
J,
.
A
t
axo de
morto,1idode,e
multo elevodo nosdoentes. que desenvolvem mediastinite [cerea
d
e
5
0
%1
,
meSn10 com ternpei.dicocmtib
l
olica
"
.
N
e
st
e
~t'l.idoJ osAR
f
fequernmd
io9
f
1
ost
k
o
e terapeutico. precoces e correctos de modo a
evilar possiveis compircq~{)es
gr
o
'o
"
e$
e pOl''le
z
esfotoi
$.o
diagn6s.Hoo de ARFe
d
i
fk
il
,
5Obretudo nacriant;;a ern fose
pre-
li
nguo
l
e peronle 0 '101'10-bilidode do quo(;ho c1inico, Boseio-.sfil nasus.
-pelto dinka Gomplementado par ,exame5 ima
-9io169i<:05
(
so
br
et
ud
o
0t
om
o
g
r
o
f
r
o
computot i-zodo). Clin~comer\ie pode surgtr febre, irritabi-lidode, reClJi50 alimelltor, sialorrelcr, hiperexte
n-soo d('~c.obe,;:oJffgidez
do
rn,lCo 01.1tumefocc;50 cervical. A P'ledida que a o'bstfuyiio do viooe-reo progride" pode 5IJrgir eritrrdor e
di
f
ic
t
ddode
tec5pirot6riap
r
o
gres$i
r
va
qlJe
,
h
a
b
ft
l
J
O
l
m
:
e
r
u
e
J sdo $il'l'OI$tordiO$.0
sinold
6s
.
s
icQ
de oboulamento do parede posterior da orofaringe nem sempree
pt)SiS'ivelde
obs.ervor
correctamente no aion-<;:0 tlOl) c:oloborolrde.
Pela sua mridacle, apresenlanMe tres casas
d
i
n
ieosde AR
f
causados por trournatlsmodo
fQfif1se, emcfiQn~os. .
Doenla
do
sexo
famt~lliit'O, doi$.,
cu,os
de
idad'e..rac;;anegro, portadoro de
S
.
de Down.Ce(ta d
e
48
ho
r
o
s
ootes do
intenl'!'Omento" lnidQ~Jq
lJ
o
d
t
o
dinfco ccm:;jdari2:000' pOf d\OJO e (OCUS.Q' alimentoropos
ingesteo de refeicaocon tendo pe1xe, Por persis'endo dOli QluelxQ:; e
hovendo
.$il!$peltod
e
rn
9
,
e
sloo
de
COff)O eslro -fino lllespinho't recorre ao servi90 de urgen. cia do Hospirol deD
c
Estefonio onde fol sub-m
c
e
l
i
da
0 e:><>togoscop.lar
i
g
i
d
o
oo
b
oO£l-ste.>10 gerotque, opar'(j>n~mente;no
o
revelou quoi~que
r
l
e:
;
s
o
es
.
Oll pre5ien~od
e
corpo estranho.Ce
n
:o
d
e
2
4
hOf05, depoisl inJciolJF:
e
:
bre
Jl'OsSreprodUfiVO com QX~clom<;50 pl,JwlentoJ
apresentoil1do sinoisde
d'
i{
k
u
l
dod
e
respirotorio ligeiro, com eSlridor e tirogem inletcostol e $'Jpro-&sfernolligQiros.Aabservat
;;oo d
oorora·
finge (oi incondusivo por
fa
i
fa
de cof:obonlyOOd
o
d
o
doente
.
A
oU$cl.JllO~oOp
u
l
rnonor
opre
-sen.O ••O•.iJrtI ffH.mrrOriovesktl'lor fudi;t, $efl'\ bran· COSpOSffiO.
Os exomes loooroltotioisrevelo,rom:
~uc
6
c
i
t
o
$
'=24,3
40/~
l
jne
!
Utrof
il
as
.:
97
%;
linr6ci:los: 1,4%; eosin6filos: 0,3%; bosbfilos:
0,1
%;
monOcltos.;1
J
O
';
:~
}
;
hem~lobinCJ
=1
1
J
O
g/d
l
;
nemolocrif,o !!!i34
,
8
%
;
p
l
o
q
l
.
J
@t
os
•
.•
202
.
000/
I
JL
;
p
eR
;
;
;
1
9
,
1
f
f
i
g/dl
;
I
Dd
l
1
0
=
140
mE
q
/
L
i
poross
i
o
=
4
,
1
m6q/t
;
cl
o
r
o
=1
12
m
Eq
/L
A rodiografra de rorax noo mostrou oltera· c;::oes.Este quodro dinico foi interprtittado como infee~50 res.prrotOrio baixa e ins 'hJida tera,
peutica anlilbiotica coIn Amoxicilino+6c, do· vuldnko.
NoenfQrdO, mant~ve'se Seem meJhoria chni
-co €Icom pE:rtrfodos
d
e
I)grovometil I;) dod
i
f
i
c
u
l
·
c
l
a
de
respirc'lt6ria err 1103
"
d
i
o
de
interrn::H1let'l-tQr stil'giu umo tl}mefoc~Qo cervtcal mediana, com
d
i
spo
s
i
t
;
a
o
dr<:ular, em an
et
c
o
m
co~'t~ , ~. t'
&1S encla el'O& Ica.
Foi reolizada rodfograna cervical (pl\1rFiI~
qua
mosJrour
e
c.1
f
icOt
;
:<
j
o
do ciYluria cervicale
espessamento do$.t~
i
d
o
s
mol
e
s
pre~vertebroi:scom imagem de confeudo gasos,o lfiguro 1],
fIGURA. J •q.so t -R'AD.IOGUPIA $IMPI:iE~ IX) PESCO¢O: RLiCTiRCA(A.O f).ACOWNA alMCALEums~~mo 00$ 11E<:IDOS·Mtn.ESpg-VfMIBRAIS, COM &MAG!M GASQSA.,
AromograHo computori.todo cervicol
PO
$
t
e-riormenre realizada reve~ou volumo.so abces.$O relrororingOO' comexlens.Q,o, anterior no planod
o
.
ghindula tiroidefa e fnferiormetltep
a
r
o
0mediostil1o superior
[R
guras 2
"
3 @4).
f
o
i
S\Jbr'1(,efidod
e
imediato a dreoagem drurglcaexf'e.ma pOI' cervicorom 10,0
exarnebocleriol6glco do pus drenado rai negativo
[naa Eo·jreolizodo e>:.Qm.e em anoerobiosel. rorom feilas hefrlocullwfa$ cujo
resu
lt
o
d
o
f
or
negQtivo.InsmUilJ-se leropeutlca anlibi6tica enclove·
no
s
a
com
Clindomidnap
o
mg/Kg/
d
}
e
C
e
to
-tox:fmep
50 me/Kg/d) durante 13 dias.I#'
flOURA 11- CASO J •Ie DO N1KOCO~ VQ;I..Uli\O$O AlCESS()
UTROFAIUNGfO«lM MNiSIDAD~:SG~
flGlJ1lA 3.~CAW 1.;TCDO Pf:S~Q; IXUN.$AO AN~IUOR DA C;OI.ECCAO A'8tiDADA RLi1ROfAJtIHGIA,
COM I)ISP05~Ao ,EMANEl.
o
p
OS
r
Op
ero
t
6
rlo
d
e
to
mi
·l
J s.e
m
i"tercQrre.n .•cios ass.istindo--se 0 uma boa evollJ<;o.o d'if1ico com mel~ol'iaprogressiV"o; tendo tido olta 00
Doente
do
se:xo mO$(ulioO, qIJotro OnO$d
e
idade, fat;Q Cflocosicnla, aparent@ffili'l'nte$OLKft:l'J'
e
l
ate 00 clIO24
/
0
9/
2:
003
.,
altura emque
iogeriu
oc
ide.n
t
a
l
m
e
n
f
e
fr{)%lmerttod
e
"OS$Ode
pardal". No dio 26/09/2003 f@correu00 Hospital di~tritCl!1 de Beja par persisrencia dQ~
quelxos de dfSf{)gio e reCIJSCl o~imet\for, tendo
sido inl@rrtado @slJbmalido a Qsofa90~opjC) rigi
-do com extroc~.QQdo oorpo eS'1ranho, que d
ecor-f
e
u r
e
m
complico~oes,N
o 1
Qd
i
o
p¢s-operot6rioinidou
p
i
co
s
f
@br
i
s
@,n
o
32d
~
a
,
apre;senrovo. dora
mobilrzof;:ao cervical e recusa allmen~ar~pelo que rai reollzado rodiiQ~rofio do pes'COl):O (emperfiI) que ffi{)$lrou e$p$$Seri'l;£~nrodo!i Iscfoos
moles pre.vertebrais. com imagem gaso:so. Peronte este quadro elinico, f.oi c:olocoda a
h
i
p
o
t
e
s
e d
i
og
n6s.
t
i
co d
e
obce$$O retroforlftgeo,Iniciada lere.pelJlka endovenose com
Arnox.i6lioo +
o
c
.
dowlanico, Gentomicino e MetrOflido~ol e ttonderido 0 doante poro 0Hos
p
i
t
al
d
e
D
.
Estef5nia 00 dia30
/
1
0
/
20
03.
A
enlToda rlOservic;:ode ufgencio, ooion.:;:o oprosorttova born estaao gtuol e os s,eguirdesparometros vitais: Temperatura oxilar: 36;8£'C;
l
A.
"" 1
1
0/70
mmHg;F.
C.
~
1
50
b
pm
; ER
.@
34
i
de
l
o
s
/
m
i
n
;
Sat02
=
98
%
.
No
observo90:oey[def~c:iov(J
s
l
o
l
or
re
ioo
b
und
,:
n
l
t
e
edor 6
mob
i
-11zo~oo c@plicol, sem masse!. cervkai.s palpo· 'leis eS'em sinais de dificuldade respirat6rio.A ObMW/a~QO
d
o
orofatinge 1'100mostrouo
l
t
er
o
c
;:
oes
.
Os ,exames laboratorials revelaram: letJc6ci·
tos
=
16,940
/l
J
L
(neutrofilos:7
0
)
'
%
,
:
linfodtos:1
6
,
2:
%
;
mon6dto$:6,
6
~;,,:
oosin6filo$;0
,
9
%;
b
os
.
6H
1
os
:
0
,
6
%
):
h
e
m
og
l
o
b
i
n
a
III12
,
0
g
/
d
!L
;
hemob6crito"" 33,.7%; plaquetas=
.392
.
000
/
~
t
;
p
e
R
=
'
S
,
O
m
g/d
L
: s
a
di
o
=1
35
..9
m
E
qlL:
p
o-
i
6
$
-S,IOi!!!I5
,49 r
n
Eq
/
L
;
dOlO !I!!1
0
1
,
1
mE.q/L.Fo!roollzoda TC cervical que mostrou exten·
so area hipoden5o de limites P0lK:O deFinidos
eo
com olg\lrnos, imogElflS·
o
e
r;;~
Q
$
«up
o
o
d
o
dodo () e$pa~o rekdaringeo e estendendo-s.e desde a QfOIOifinge ate ao mediastinQ stJperior (i9ura 5].N
e
s
te
contexto,Foi il1stituldo antibiateropioendovenoso com Catotoxime (l00 rng/Kg/d),
monrellao-se a Gentamidno (5
m
g
/
K
g
/
d
l
eMetronidazol 140
mgjK
g
/d~
e iniciodooli
o
Durante 0;5 pdmeiros seis diO$
de
irdema-menlo; 0 dOEH\temc.mtev&-SE!
s
,
u
b
-
f
ebrll
,
q'lJei·)(0$0
a
m{)ibilizo<;;ao cervkot comd
i
f
k:
u
l
d
ad
e
no degluti9cO
do
sallyCl, mas sernc
M
ku
l
d
a
de
n:.!'spirotorio, peloquE!,Foi repetida a
I
e
cervi-co-t
o
r
6
d
ca
onde.
$e v
e
r
i
fk
o
!
\
J
{:ImOrJuteflf;:OOdo
:
imagem de aocesso retrofOflhgeoj melhor
dell milado" com molor dimensOie e liqiJefacc;:~c}
e com e:xtet'l$oo 00·$1flediostiflo StJip.eriOf e pos·
lerior
~
fi
guras6
e71
.
filGURA 6 -CAsel<:2 - T.CDO PIi5CO~:
V01.UNlOSO ABcmo R[Jf1iOFA~tK(JE.o 51iPTADO.
N
o
di
o 8
/10/20
0
3,
peronteeslaevo
l
v<
;
C
!
o
dink:a eimogiol6gico, ~oirealizoda drenagem
drurgka
d
o
abces50 por via tran50ro~" tendo°
exome baderjoh~9ico
d
o
P~)Sd
re
t
i
o
d
o
r
e
y
e
l
~
d
o
Strepfococcu$ <;J-/1emolili(:o.Apesar
do
estabilidocle d'oioa, a reovolio-~
ao
porTC
cervico-toradca mo,s;roumOfll.den-~
a
o
d
e
s.
imogEH\Sd
e
ohe
'
G$
.
s
,
o r
et
r
o
f
c
n
l
n
g
e
o
cofectado com extenwo ClIO mediastino, peloqu,ej no dio
1
0
/
1
0/
20
03
,
foireo
:
l
i
zo
da
dreno~gem cIrufgi:co extern(J pelfcervkotomio alta 00 nlvel do
g
l
on
d
u
l
a
tiroidei:o.Q pos.-operqt6r1o decorreo $effl
compll-c
Qt
;
oe
'
S
'~
veri(icando-seh
oo
el'Q~U~OOdll1ie.(1e
labon:d'ori'Q:L A~ nemoculturos. enlretonro reoli.zo
d
a
s
fmo.m :n:egQtivos"Te
v
e
a
lto
no di
o
2
9/
10
/
2
0
03
"
d
i
nlco me.r'liteme
l
n
o
r
a
d
o
.
Doente da sexo masculino, 1~~meses de
k~ade., ra'9ollegro, em oporen:te
·
e
s~
o
d
o
de
l
$
(
l
lJ
d
e
<:,Jeao
di:{',lIdo irtternom~ntOIaltul'o emque SiO'freu tfO:umatismo perruronte da porede
iPosrer~ordo orofarlnge com objecto ponti
ogu-d
o
(
~P'O'm
a
de
l
6pH
IIJ1
1r
n
o
t
i
yo
pe
l
o
qu
al
mC{lr·feu ao Hospitol dis~rital de ~'o;'ora,
A
ohservo9i]o apresenlQ'fo ferkk':1pe
r
f
u
ro
n.
e
dooroFaringee
h';lmefa<:~aodiet
r
egi50
S\Jf>,mondibular clkeito, sando transterido para 0
Hospital cleD,
f
s
t
e
f
on
i
o
ondechego cercod
e
6 ~Ofi(ltjo:p6$" if~cidenle,A
entrada a criaFIt;:a encontrtwO-6e ogitado; polipneka, slJl:rfebrfl:I
.
T
,
ox, =37A
<
;l
'
q
,1 A,=120/70 mmHgr EC,= 188 bpm,F.R,. 42
dc
,
lo
~/
m
i
n
,
5a
f.
0
2
'
.
98%,Aprl?sentovc tumefact;'QQ do reg1010 su
b
-ma
n
di
b
u
l
ar
dlreitQ com (;rep4ttl~OO'e
0:ObS€tf'.
•...
o
t
;
:
o
odo
,orofaringe revelou umo laceirot;do daparede postero,laterol direilO,
Nao evidendovo !ilnois
d
e
d
if
i
c
tJl
d
od
e
res~pirotOria nam danose perifericOi.
.
Os
.
e.Xiamesla
bo
r
o
t
o
r
i
o
ls
m
o
s
t
t
Q
tt
t
m
:
l
e
uc&
flATRK:IA MElO, tSABELGUfRREIRO. Vfefa«: . ETO, LU~SAMONi IRQ. VITAL CALAOO
1
3
'
7""
/
.
.
.
3
60.'" I[,I .0
00/ ", 10; mOfloclto-S: '/ ,'ro; eoslIlomos; /OlO;bos
<
6
f
il
o
s
;
07
%
'
;
hemoglrobEna1
2
,
0 g
/
d
l
;
hl;tmCi~crlto = 22.3%: peR =A
,
.
.
1 mg/dl; s6dio <::; 13.4..2 mEq/l;po 6ss
i
o
=4
,
5
I
L
A gasime ,jo arterial follf'lormol.foi eo,lizQdonasoforjngoloringoscoplo que
m
o
s
tr
oubce
r
o¢o
IOl'\gihJclinaldo
porede
pas
·
tero-IateroI dir,eita do ofo/hipofaringee
abo l.11(Jl11u;Htlo do mesmo comprom@t@ndo 5'0%
do ['men do vio oereo.A TC cerviool revelou
volumosa colec<;..Qo 90:80$0 etrofo il1geti. e~liJ
-beronte enfisema sub~cutoneQl t:li pnsomo
-medo~liflo(fig~.ra$8
e
9
1
.
FlGU~A8•(4$0 3•te00 Pfi~o:' lA«RA~AODA PARIDI!iPo.s,mO·l!ATEMl DllREltA DAORO'f.l\.JIlING1! rSD'A,j
COMI!)[Ul!lmA~ EN.filSEMA $UBCUTAN£O.
Ne$te
con
e.xto, ,oj s:ubmetido a @ntubac;50 n,CliSQg6s~ri.caQme
d
icodo
com Am
o
x
k
i1ina+
C1e,.I
I'·'COV\Jl'lJnlCO e.v._
Motltev~sedinicamente esto,vel €}, no312 dio
de internamen10 ..Foi eoli
ad
o
drenage clrur-gic:a do enfis.emo suhcuto
eo
cervico~1e oltero-do 0 ofltibtorerapia e.v. para Cefo axlmB [200
mg/
K
g/d~.
VancomiciflO(4
0
mg/Kg/d)e C
li
n
-dOrrticina
1
'
4
5m
g
/K
g
/dl
.
No
pt}s
·
cp
e
r
a
t
or
ionecessiroud
e
SLtportB veil-tilarorio, ~Io qUe) foi svbl"r1eti 0 a entubo~ao
OrOko ueol eventila.:;:co me-co ica Oi$~istido.
FIGURA' •CASO :J•K 1'oRA,aCJG PNfUMOMIDIASIINQ ~~f.)tVDEiIlA..N1fi £NFl5fMA
SUICUTAN£O ANT:ERlOR E'PO~TErijOlli.
o
A
~
dio surgeFebre
,
verificcmdo-se urnC19l!'ovorr ento do quodro c1inico com au' en,0
do tumefo <:00 cervical e siolo eio 0 M{j tel
pe que ,@ rQ,pe.I'idr.;i'\,1' TC cervic:o-tor6doo que
mostro,u
co
l
ec.;ao
oer,ao B IiqUtdo relroForrngeQe
porQmedionod
ir
e
i
G., ald
e
tim
it
o
da
e
proaogando-se ora 0
m
edias
rno!it!' erior (figr
o
10 .fJGUU • 0•c,a;s:o.3-IC DOP~l
COLK~A() I.lUOfAR'NGi'AJ PAMMEDIANA DIRftTA,
COM COMPONENU 4StEO E'UQUlOO, C:ONDK:IONANDO OE$Vro LAUDL l5QlIfRDC) QA, TRAQUE~£ENVOI.VENOO'
No 6~dkJi, perorue 0
q
ood
r
o
dl
n
i
c
o
e fma-giolc,gico suge~ti..o•. de medio$tijniteogudo, ~
feallzada cifIJrgia par abordagem cxterna via
cervkoromia
la
r
eral
dkeita 5<lJpro·davlclltuf ecef\'lcotom io
wp
r
o
-
e
s
l
em
o
t
No pbs,.pperororlo 8 adidofliodo P'S'niciUnoG
cr
i
s
tali
no
e.'\f.~
2
00
.
000 U
/
Kg
}
.
Apesar de,sJo octIJO~c;O, contin'U{Jj 0 exis:tir f«:ifleoogro\tlomentoc
l
i
n
i
co
comp
rog
r
e~soo
d
o
infecc;:ao a nivel do medimitlno.A
TC cervico-t
or
6c
i
co
t
e
e
ri
l
li
o
do
1'101~ d
i
o
de internomenromostirou
pen
f
:
sten
C
f
a
dee~t~
l'
!
s
a
co
~
e
e
~
oo
abcedada desde a Ofoforingeate CIO mediasli· no $uperior, Pore~fe moJivo,fe!
re
:
o
lr
l
:
o
d
o
novo Cil\lfgia por cervh::ottHl\io ,loterald
i
r
e
it
o
boixa com desbddamento do loca abcedada.o
e.xame boctedol6gicodo
pU
'
s
drel1odo revelo\'! P$E';lllJdt)mol'lio$oer
lj
g
i
n
o
s
o.
A
s
nemoeul -tUfas Ellnrrelordo roolizadas {oram n8gativQs .. No pOs-<Jperat6rio 5uspendeu-<se 0Cefotaxime, odicion'OlfidO-$(\! Certo.%idime: e Amjeocinoe
.
'
V
.
.
No entonto, 0 d08;f\i,e manteve pico& febris e
poromelroslabomtoriais.
de
1nfec~,Cior e OJ TC cetvico-torc)cico reolizodo no 1r:r
di
o
d
e
inter-f1arnellfo mosfirOIJ persi sroneia dO$ 05PcQCtOS.
infillrativos
do
medias-tino}p
el
o
que foisub.
melidoOi re!
hl
e
r
ven,ao
dnJrgi-cocomexp
l
o-(a't00
do
mediaslino a~tedor por .•1
••Q
infroxi·foideia e suproerotemol, cOFllstatando-se a in
e-x
l
sr
e
nc
:
i
a
de qualquer c'Oloc~oo purulentan
o
medio$lino onttlfior.
No pOs-operatorio foiteita noya attera~ao
a
a
nti
b
i
o
t
e
r
a
pla
,
s
u:
sp
e
n
de
n
d
o
-
se
0Cefo
tox
i
me
,
C
li
n
d
om
t
d
n
o
a
P
~
l'
1
k
:ili
n
a
e
ll1kiando-Si;lPip
e
r
o
-dlina{lazoboctom e Metronida.zotNo 21~dio verificoiJ-se novo ograv·o,menlo dinico e laboratorial tradl)~ido ;por piCO$ febris, diatese hemorragica pelos pontcs de
venopul1<;;QO,
l
e
u
(;
oc
it
os
e
comn
eui
r
o
f
i
ii
o
,
ovmento do peR, tromboci op@l'iiajplaquelo$ :ll!l
50
,
OO
O
/
p
L
)
comprov
as
d
e
coagulat;:aon
o
r
·
mals, s.ituoyoO cocmpolivel com s.epsise coogu·
la
~
a
o
in
l
r
ov
o
:
sc
u
l
or
dlssemiflodo, comn
eca
ss
i
-clade de regime politransfusionol (plosmojoon. centro,do er1tfocit6rio e de pl:oquetos.).
A
s
hemocu~lJras er'liretonfo rea~j,zados bernc
omo (
)
~
x
o
me b
a
c
t
er
i
o
l
o
g
i
co
do
pontod
o
s
c,of~t~resvenoso e arterLal femorois rethodo$, foram posilivos para Enteroboder cloacae. Apesof oesto jf\lerCOfr~ndQ, aT
C
cervi co-·
f
o
r
a
c
k
o
rEl'ofi,zodo no23
2d
i{jm
o
s
l
ro
l
J
m
e
l
no
-rio imogiolog lea do proces:so in~omat6rio. Clinicamente, ossistiu-s.e Q omam
e
l
ho
rl
o
prQSirassivo, com conlrOrQd
o
di6te~e hamor" r6gico e normolizac;:ao gradual dos pClrometrosl
a
bor
ot
o
r
i
a
!
s d
e
jnfec~oo..No 312 dia fOleXlubadosem com
p
lk:09
5es.
reve aha 00
see
dia de intemamento, dini· camooteme
'
l
h
o
r
o
do
.
Oslroumoll$mos· do Ktringe merecem espe -dol. oten~,oo tenao€lrn conto as. campiIcm;oes groves que podem surgir 5e 0 diag,n6stlco fortf
.
m
:
:!io,
no
m
e
a
d
om
e
n
t
e
t
0d
e
sEH
't
"
ol
v
i
m
e
n
t
o
d
e
aboo:5&o re.trofori nge.o 01JI medio$linit~. Os ohcessos retrofaringeos(ARfl. resuttontes de tro:urnotismo do faringe COfflS"muem umo po -tobgio r!$fotivame:n~aforo, ocorrefldo commoior frequenda no criant;:adevidoa
suo maior pro·pen
s
.
o
o p
O
l
O
lnlrodu.tiro
biecf
os
potendotmen-t~ ~(iJ$ivO$no
b
oca
,
oemc
o
m
o
i
ng
E
ts
t
Oo
d
e
:
cor
·
poSe eskanhos.
.
A
s
t
es
o
e
s
.
d
o
F
m
i
n
ge
s
e
cun
d
6
r
ia
s
00 fmpoc~o dE'! urn objodorlg
i
d
o
cQlacado no boiCo saofrequentes, Q<CQffeodoIipicamenre no 9n.~po ~t6:rio.pedi6trfco entre osd
o
,
s
equotro
onO$ de idad@1Ul. Bicker$laff (1964l dEl~lgnou est;os lesoes pol' !lpendl injuriesil~_ lRecenlemenle tem-se verifioodo um interesse particular por $Slo$ tesoE!s· no libE;lranJ,rointarnQ -cionat como resuJtadod
o
descri900 de varios(;050S
d
e
Irombo.sed
o
Offeria corotido lnter -1'\02,14,16.No
enklnlo,esloe
uma COl'nplko~50fOJO•.
No
s
casosd
es
cri
t
o
s
,
os
a
g
ec
nl
e
s
troumoticos forom co:rpos estronno$d
eg
l
u
l
i
d
o
s
jO$$Od
e
pei -xe e osso de aye) em dds casos e perturm;;aopo
t
l
ap
i
s
novfro 'coso.PATRiCIA.MELO, ISABEL GUERRiEI ,0,
Em10·0$ reslJltoo -erfuror;ao do orofaringe"
cuio porta de
en
S
r
a
d
oso
fo
i
vl.sl'Velnumd
o
<s
c
aw
s,
o
d
i
o
gnc
,
s
.
ti
c
o
dO's complicayOes resultan~es des'e tipo detfOumatismo nell'! semptee
im~ diato; par 'cularmente fluma faSB inidai.o
CO$O 1e
exempk)· disSoo; doda a i espe· cifiddade do quadrod
i
ieo, co;-f
e
b
r
e
"
JOs.see dlficuldade espirat6ria mimahi>xon 0 umo
infec¢o respirotOrio e otrascndo 0 dio:gn6sti<
co de ARt.
No (0:)0 2; 0oparedmento dft Fabre, reeuso
a
l
i
man
t
o
.
e
d
o
l
' 0
mobijliz~:yOD cervical oriento'Ua sU'spei'a
d
r
nk
o
de
AR'F_
No C
os
o
3
;
{1ev
i.c
t
c
do:d
e
loceflO'i;o;Odo
Qrofo i!ige ,o5sociada O;D exube ante er.fi~ema
sub<:uOrlcro
d
o
p
e
$
CO
~
!
faziop
ever aele
-
-vado probabilidado dEt com
p
l
lca
c
;
oes
.
No crianc,:a
e
frequente ocorrer obslruyoo do via ae.reo superior,c
otno
cOtlsequenda do 5elilreduzido calibre nest@grupo
e
i
'
6
·0.S
a
l
r
e
n
fo
mo
:
s
q e nos doente.5 descrilo&, apeillos roi nece
s-s
a
r
i
a
@
n
v
b
o
<
;
oo
e
ndo
raqueal even ifm;oo as&is -tida no Cmo 3. devidc.
q
COi'fp
f>es
.
s.
5
0 c
a
us
o
aa
:
p
e
l
o
e.xuberan e en ,iserna trotadngGo ,e prHW·momediostiiflo, bem como pela suo'seq ente
to
r-mm;ao de ARF. Nos, Ol,l FOS.
d
a
i
s
CO$O$, 0r
o
pida
ac"uo~,ao terapeulicCli com drenogam ci
r
t
J
rg
ko
do
a
b
c
e
ss
o
,
lmpedillJ e:)ta complica~ao.ioda-s ,a's.reridos perflJrt.lntes.
do
or'Ofaring,epo
d
e
m
potel1ciatmenle evofuirco
OJrOl'mo~ao de ARF.Ne$tecootexto I 05e.xames imag iol6g i-cos S{Jo uito impor
c
;
mte$ po
r
a
0 ,co~llfirrnocaodo suspeito c~nicaj o[udolldo no de(:isoo
teo
-peutiro.A ovoliat;:50 inidol Co"s~$tege,-ajmente 110
reoliza<;;ao
d
e
radiograHa simpl~s dop
a
sc
o
yo
[perfil realj;!odo pt'eFereciolmerrte com 0 pes
-coc;:o em ex10
~
ao
Q 13m inspiro~6(,)1,a qual per-mite de e(;-ar um aume to do o&pa~o Ferro
-faringeo, s-e"do (,)diognostico eARF5 gerido
quondo e5.e es,po~ 00 niveol
de
C
2
e
superior0. 7 me,; pode obse var-s€ amoo umo fe<;i i-fka.;oo
d
o
<:oll)noc
e
r
v
i
ca
l
com perdodo
10• dose normal, der••id•.o 00 eSf)osmom
u
s
cu
l
a
r
,
A 'C csrvi<:::o'l
e
0,melhor eXQme pora 0d ign6slico de
AR
f
pots permi,ee dis,ting\Jir anlreF1
e
i
muo
e
,obces5o (olectado I definindo comrigor (1 fo<o1
i
zo
-
.
;
o
o
,
extenS'oo e existellcio,
d
e
outms. compl:teo~Oe$.AI
e
,
e
porriculormeMeimportalll te no pia eamento do aher_age
dr.vrgico, A dis~jyOO entre
f
le
i
mao
e abcessoretroFarlng,eo
e
rf:lklVOiftte porque <:ol\~ribu~pama
d
e
c
i
so
o
empeutico, iflOq!Je s@r;emrEl'6
~o-Iho
d
e
teropeulico drorgi'OOo
t
J
reropeuitico,emtibi61koi
$
.
o
iodo
.
A TC cervical J1Iem semprepermire prever com pn1Jci~oo,0 exish!lncro de
,obce:S$o
c
o
l
ec
t
-n
d
o
no momentodo
drurgiQ.Ne
s
e S$'ft
i
do
;
e$
d
o
s
r
e
c
e
n
t
e
s
el1ifarames
.
-tobele:cer mo cOfpef,OyOo e-flre os reS\dtodQs
d
o
C
e
0$ac
h
a
do
s
i copero allios fLOqlJerespeita
a
pr~e c;a dep
u
s
colec:tQ'do12.!Y; ve j.fkando-&6 uma toxOi
d
e
:
fo150sego
tivo.sd
e
\ 3
%
e F
o
i
so
s
P
O
S
t
\105d
e
1
0
%
_
A
utilizQS:0ode
contros:te (;'m,dO'V'eno$o pede aiudor flO kfenti fii·
cac;:ao de urn obee$SO ds...
i
.d
.o
6 pre~et1vQ deum
r
e
d
<:e
pe ilesional: contlJdo,a
pr.f;)&e:n9C!1de.ste s.inol 1"100 er ite distinguir u fleimao
de urnabcesso col:Qdodo!o. Assj,· s6 a expJo
-ra«;:co cir;rgica pem ite cOllfirr Of a Bxistenejo
de
,
o
b
c
e
s
s
-
o
c
o
f
e
c
od
o
e
;
e
m
cosod
e
d
uv
i
da
,
cleve ser sem,pre reork~,odo.
A
Ec
o
g
a
f
i
a
aervkol permite: dis,tinguir erHreH
e
'
moo ~o
b
o
e
s$o
c
o
f
e
c
r
odo
.
N
o
enla!lt~,n
a
c
proporc ion a umo 00 ••4$i;JJaljZQl;0:0 do$.proces.
sosin lamotorio& ~ocolizado:sadm('j oO!'lgulo
d
a
mo
ld
f
b
u
l
a
,
o
s cas-so lero:peUlico d05l
e
s
oe
s
Fauma"cas Q ForirlIge
d
e
p
e
n
l:}d
o
set 109nO
s
.t
i
c
o
p
r
e
'
C
oee
,
p
o
i
s
0
lnicio de ontibio~erap.iQ pro -fH6tico numo fo~ ii'!j,cialredvz a inc~denda de compliCia¢eS sepliicas a I"l@(es~idoded
e
cit:u:r-9
10'. Nos caScos que $eeomplicom petol formo9cod
e
u
A
Rf
;
(
]
eropeutica eOf'l$j~te I)e
m
lioteropiod
e
lorgo e~peclTo ossoeiado0
.
drenagem cirurgicop
re
c
oce.
00 obs ante,es udos meQr
es
a
pt
)
·
Om Q I· .H.A'.Ji 'Ib't"
1
cresce'f'le Impo'I'.",nCta 00 an J,IO eraplo I;SO Q.de-terminodo s,itlJlo<;:oescom criterios be m
de
f
l
n
i
dos"T
IfI,i) IH:-
N
os
CO$O$e
m
qlJE:la
Te
Siuglroe
exfs.ti~n-do decelulite ,ou Heimao e em alguns
casO$em que oobcestio Siejade pequenos
dim;f!\tls.oese flooexi sto ~'Videndo
d
e
compmmi&so do viaaerea superior j
l
i
d
-to insl1ruir terope:uHc.Q! aniibiotico endo'¢&<
nosa isolado.
Noo
obSitOr'lif<elc
l
eve
sefrea
ll
:
z
:
o
d
a
Ie
d
e
o
o
n
i
r
o
fo
op
6
.
s 4
8
-
7
2
~oras de terapeufica:e) se hoover o,gra
-vo
men
r
o
,
p
r
o
c
e
d
e
t
(1d
r
e
t
l
age
m
ciri
J
rg
k
a .
.
-
Nas
sit
v
at
;
:
o
t
;l$em
q
ve
0
TC mostl'e IJmoco
l
~ao
abcedo:o:o: lnequivooo .. devt3pr
o
e
e
d
e
r
-
se
a drenage:m drurgica. A teropeutko dn:"rgkCl precoce lem !Jma baixo morbilidadee redU'z 0 riSCo d!!!l :c{}mpl ica<;oes araves como rupfuro do obcE!$${){($'ledi():$iinife e s~p5is(mos fam-b
e
m
i
r
a
pO~Hiibi~itar0.r
op
i
d
i
C
l
i
c:onv~f:saOpma antibioterap1a orol.
A
.
dl"enogem cirurgicopo
de
faze
r-s
e
pmduos vias dis.tintos: via trOr'lsorolc)!J v1r;
ax
t
e
r
r
l
C_
pm c.ervlcotomlo. A dedsoo quanto ao I¥po dl3l
obordogem
c
i
rur
gic
;
:
oe
contro-versa.Hobituafmecnts, (;)via: mOtS
u
tili
z
o
da
e
(1tron· 5<orol';, A drenagem transom Ias,sodada oonti -biolk(}tempia resolve 0 ma ioria dos AR.Fnoocompficod()$-, ou
sal
o
,
0$e
osos
ernque nao h6envohri mento dos grond~,$ VO$ll)ll; ~em
que
0ohc:esso esh:' bem de!imilgdo per:o processo
IniflomoI6ri<>, NO$ cQ$osem. que
k
g
,extens50pam 0 espc;rco parafQifingeo com irIVO:SQOdo
hainha dos gmndes, vosoSj deve optor.se por
umo <:1bordogem
exte
r
r
tO
p
o
,
cervicoh,mio?lod
o
s
os
d\oont~sd
o n
o~
s
o
~rie liveromcomo complicae;;50 0 desElnvoMmerrto
de A
R
F
e me<Jiostinite.
a
Coso 3 ~0e)(emp~oda
s
muitosc
(
)
m
p
l
lc
a
-t:;oes graves que podem surgir pois.,para alem
dO$ ju deS(;Titos, verifkou-seoindo aevolv<;oo para flspsis nosocomial por Enler,obocler
do
o
-cae (corn provavel ponto de partida em cate>-r
e
F
i
t
complicodop
O
l"
c
oo
:
g
u
l
m;a
o
intravascular diss€lminada ed
'
6
t
e
$
f)
h
em
o
~
r
6
9
i
c
o
.
Parao:lemdo
r
i
sco septi
eo
tl'lemflile 6 patolo-gio de
b
ase
l
0 intemamento prolongado em ombiente hospHalor p(Jlelld<l 0 ap<lrecimentQoeste tipo
d
@
oompJk:a~s,05
ARF sao gerolmente causado,s per umaf
l
Q
r
a
polimicroblono ern que OS mlc:roorgonis-mos predomil1onIlJ;l<$ $00
oefo
b
i
o
.
$c
[:>obretvd:oS,
ourfaVSeS
t
r
ep
tococ
c
u
s
pyogen8sl @ aflo@ro-bios. do flofo' oral
lB:
a
cl
e
ro
ides.
,
Peptosfrepto,cO('C,l!$e
f
u
so
b
l
.
x
'
le
l
'
l
o
m
I
1,J.tl,Osana
e
r
6b
i
o
s
d
o
f
l
ora
or
a
l
e.stao fnllquen-temerdepresentes; porem, raramente sao iso~Q'
d
oc
S
pOI'que <1culturo em mei..oon<1e,6blo,
g
e
r
al
-mento
no
o
e
reoli:zodor
l
e
st
"
l
s
s,ihJ'Os;oes, (devidoa
probobilidadede
resuftodos rabos posilivos,P
Q
f
con
l
om
i
no~
ool
,
N
o
C
0
50
1
.
0 I;!'xomeb
OC
l
e
:
f
l
O
l
bg
i
c
o
..
do p
u
s
drenado int:raoperotoriamel'1lt8 foi negotivo; floen· 'ont¢,o presen<;a
d
e
o
rYnre
udo
gOS050 no abce,s.s
o
e
m\J,losllJgaS'tivad
e
inf
e
e
c~
oopo
r
o
!
t
loe
t
6b
io
s
.
No Coso 2,
0
exome: haet'l7Jlr1oI6gk:o dop
i
ls
.
revelou SrreptoG'OCCUS ,c,.,,~emD~mCDe:nqlJQnto
no C(1~O
3
f():! pos,itfv() paraP
s
eudo
mo
oos
a
<
9
r
ug
i
t
~o
so.
Todos CIS co:sos necess'itiarom de dre-;OO;-gem
d
r
u
rgf
c
o des
eoleG<;;oeso
o
c
&
!
.1edes
'eemtod
o
:
s
f
o
i
r
ao
l
k
l
ock,
UlllQo
b
or
d
ag
.-
e
1
l
1
ex1ema porc(~r·vicofiomio, emoom no Caso'2esta lenha sido
pre
c
e
d
i
d
a
pOl'u
m
o
'
abordagem trQnsora~naoe
~
co
z
,
E'fll:tt(;)t-Sd
o
s
cO$lO$foi neceswrfom
a
i
$
do
queuma interve~oo cirurgico,
de
v
i
d
o
a
reddi-va do ,oo4eccooabcedada, A antibioterap:ia
f
o
r
of'ierdado perO$exom~s btlcterioI6gico:J,
Ape::SQf
d
o
gf'Ov-idad\edo
q
u
ad
ro
d
i
n
k
:
o
edos groves. complica<;;oe.s, todos as doentes.
l'ecuperoram com pletomenleH~ sam seqIJelos.
As les,Q$$troum6Hcos. d.o fo
r
h
lg
es
o
o
fora$mos podem JercompIiCCl4;Oes.graves". palo que
merecem ecS,pecial Q!ten~ao, Gerolmentesoo
m
oi
s
frequel1t:esn
o
cri'Oil~{',d
o
do
0$
:
va
pmpens50 pam colncar obiec:to£ pot,endo[;.,
PATRiciA MELO, ISABfl GUtRREIRO~V[{:TOR NErO,.lUfSAMONTEIRq VITAi.CALAOO
Os tfau oti$fflO!! do oro ringepodt'H'A
cousar complicm;oes grave'S) oomQadamente
CJbces50 retroSori'!lgeo e medias 'nite, cuio
Souces$Q
teropeuticodepe
t
1
de
do s.eudiagn6sti-co e terope tica pr(;Coces. Co' os.fTl.eiQ$
d
i
og
-Asmar 8, BacterIology of re rop~aryngeol
obsce$$ in
chlldr
.
en
.
P
.
edra
t
r
'nfeet DisJ
1
997;
16
:
823
.
J32
4
,
2
B
i
c
k
erstaff E.
A
t
A
e
J
·
j
o
l
o
gy of oc
ul
e bem
1
pJ
e
·
'gia in child~ood. British Medical JOl4fflcd
'964/ 2:;8.2~87.
3
Brook
'.
M
i
c
r
o
b
i
o
l
og
y
o
f
retropharyngealobscessesin.c
.
hildl'en
.
A
m
J
D.
s
Child
1
9
8
7;
141:
2
02-204
.
.4 Craig F'I
Schunk
J
.
Retrophoryngeolabscess
in en
t
fd
re
n
:
C
Hn
i
ca
l
presenlatiofl, ulilifyofimaging ond.clJrrent maf'logem€ot Pedtatrics
2003
1
1
1
:
13
94-
1
398.
5
Do
i
gif
'
S
J
t
.
K
f
.
!
'
m
o
t
N.R
'
IWyko
1
.
W
.
,
M
a
n
i
g
l
i
o A
.
J
.
COrlservQ iva rnediC:Ql mOil-a-gemen~of
Ir
a
uma
l
i
c p
ha
r
yngot
)
sophQgoo
l
perforation. An" 01a1 Rnino~Loryflgol 1992,
lO
t
;
209-2l5.
6 Etdtevorren V:~
B
e
n
o
O. RehophoryngeolabscoS$ ~Ol1dCli'Y
t
o
Irct\lnlQi
c
in
j
u
r
y
.
Pedklw
E
mergC
o
r
e
,
2
0
0
2
;
,
1
8
~
1 89
'
-
1 91
'
.
.,
G
i
anoU G
,
.
/
EspJnolo1,
GlloriscQl
.
)
Mttlf;l!rR.~iRelf¢phoryngeol space Infection: chon
-'
9
if
l9
I
r
en
,
c
k
Ot&lo"
Y
O
:
90
1
Head
N
e
ck
Sur'S1991';1 05:
92
·
1
'
00.
8 HaugR.H., Wible R.I.,
Uebermo
n
1.Mea
-surement standards; for the' preverl&bral
region in the lateral soFt.tis,sue rodiograph
o
f
t
h
e
neck
J0
1
'
0
1
N\ox.l
l
ofac
Su
r
g
1
9
9
1;
4
9
:
11 9-1 15l.
9 Hotaling
A
l
Deep neck infedtons. tnCot-o
n
R
.
.,
M
ye
r C
.
M.
I
I
I,
e
e
l
s.
Pr
ac
t
icor
p@\<diQ
ic
Otolaryngology,:
Ph
il
o
d
e
l
p
io
,
Up.pineo Roven; 1999, 723-724..
1
0
K
i
seD
.
, R
o
be
r
so
D
.
Surgical managemeno
f
relfOpheryngeal spaoe infection.si
n
ch
il
nbstkos e terapeuticos de que dispomos
oc'vcllmente'
e
possive~tar oorrectorne eestes comp'lica~ae!l.
com
bojx.omorb
llidode
emortolidade) sem; no ,entento. sub€lslimQr 0 s..e\.l porel1<:i,ol paro e"''Qlu~aograve e atel.
d
re
.
loryngosco: e 2001
11:14131422_
t
1 I
<
o
so
k
~
H
'
Ja
.orrUJ'ON
"
T
o i
yo
m
o Y
.
Pe
-liie1fQtinginiuries to,the oropnofynx.J
la
t
y
ngo
l
Otol1
9
9
2
~
106:E
n
3
.
B
1
6.
12
Lti'ZOfJ
B.• CUtlininghamM.
1
,
Eave
)
"
'R
.
'D.• W~~rA, tComporisoill oF.c'O'niputed
ltOifllosrQphy
c
md
surgicolf
i
n
di
:
ngs
.
ind
e
e
p
neck infections. Oto!arYflgol Head
No
o
k
Surg 1994,
J
1
1
:
746-75'0. .13
L
ee S,
S
o
.
S
ch
w
o
r
t
z
:
R
,
H
. Babo
do
r
i
R
.
S
.
IRetopfloryngeal ab5Ces.s: epiglo "j '5of the flew
m
ll
J
e
n
n
i
um
_
lou
r
na
l
o
f
pooialric.2Q
O
I
;
138
;
A35-A3T14
Ma
i
n·s
B
. Nog1e
M. Thro bo~is ofthe
iterno Ico otid .artery due to soft pclate in·
jury. Journal of Laryng:olo~lY adO
o
l
09
.
Y
1989, 103: 796·797.
1
5
Po
,h
i
~
o
.
r A
!
H
a
r·
E
I
G.D
ee
p n
e
c
k
abs~s5:CJ
retr
o
spect
1
ve rev
i
e
w
of 2
1
0
cases,Ann O
r
al
R
h
i
no
l L
a
r
yn
go
l
2001
, ]
to
:
1
0
0
5 1
-
1
054,1
6
PLtn9rS. E, COIrotidl~rol"l1bo$i$due
i
o
intelf-nol
fro
ur
n
o
.
New
Eng
,
l
o
nd
JOIJma
l
o
f
M
ed
i~cln
e
1
966
, 27:
4:
764.767.1
7 Smy
t
h D
.
,
FenlonL
TimonC
,
McShone0
"
Occu
lt p
hofyoge
o
l
p:e
r
f
Q
r
'
(
)'
i
o
~
l
s
e
condory
'0
"
'
penc
~l
i
n
r
,
u
r
y
"
.
J
loryngolO
t
o
1
1996
;
1
1
0
:
'
9
0
1
-
9
03
.
1
B U
n
gka
no
n
t K
.
.
,
YeHollR
.
.
P
.
,
We
-
is
:
sm
a
n
1
.
L
.
.
C
o
sse
lhr
an
t
M
.
l
.
,
G
O
f
1
%
o
l
e
z
-
Va
l
dop
e
n
o
H
.
Heod and fleck space jnectio s in infanfs
ond (;.idren, Otolor}'llgol Hood ec SUfg
1995; ll2. 375-38,2_
1
9
WelmonrI
t
F
'
rMa
b
o~b
i
S
_,
S
o·yupo
k
S
,
Y Compu1e<f
t
omog
t
Qphy
inhe
e\l'OlvatLoflof pediatric neck infections. Otolaryngol