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A enfermagem como facilitadora da aproximação cultural da mulher - mãe, recém nascido e família em alojamento conjunto, fundamentada na teoria da diversidade e universalidade do cuidado cultural de Madeleine Leininger

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Texto

(1)

DEPARTAMENTO

DE

ENFERMAGEM

CURSO DE

GRADUAÇÃO

EM

ENFERMAGEM

A

ENFERMAGEM

COMO

FACILITAIDORA

DA APROXIMAÇÃO

ER

MÃE,

RECEM

NASCIDO

E

FAMILIA

EM

CULTURAL DA

MULH

-

ALOJAMENTO

CONJUNTO,

FUNDAMENTADA

NA

TEORLA

DA

DIVERSIDADE E

UNIVERSALIl)ADE

DO

CUIDADO

CULTURAL

DE

d

HC ado

|

||||||||Íí¡|Í4|U7||

uM

Q UFSC

E

.AnaPaua nagem 9

GM

L.

M

MM

-M

...I ._ _.

M

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M

«M

MMMMMM

MM

978 -. › ham TCC Or Sebod u o:A.en en 9724

«M

M

M

-*M

MM

III

M

,

MM

M.

...à ._. CCSM N.C TCC Au UFSC

T

EPQF 0377 Ex M 5” QC BSCCSM U :A LI. f _)

MADELEINE

LEININGEJR.

ANA

PAULA SEBOLD

FABIANA

CORREA

Florianópolis

(2)

A

ENFERMAGEM

COMO

FAQILI

CULTURAL

DA

MULHER

-

MAE,

~

TADORA DA

APROXIMAÇAO

RECEM

NASCIDO

E

FAMILIA

EM

ALOJAMENTO

CONJUNTO,

FUNDAMENTADA

NA

TEORIA

DA

DIVERSIDADE

E UNIVERSALIl)ADE

DO

CUIDADO

CULTURAL

DE

MADELEINE

LEININGER.

T

rabalho de Conclusão de Curso apresentado

ORIENTADORA:

Msc.

Vitória

Regina

Pette

à disciplina de

Enfermagem

Assistencial

Aplicada

do Curso

de

Graduação

em

Enfermagem

rs Gregório I

SUPERVISORA:

Eni”

Maira

Beatriz

Kamke

MEMBRO

DA

BANCA:

Dr”

Marisa

Monticelli

FLORIANÓPOLIS

(3)

que

explique e

ninguém

que não

entenda. Cecília Meireles.

(4)

A

Deus

Pelo

dom

da vida,

por

toda

proteção

e

por

sempre

iluminar

nossos

caminhos.

'

 professora Kenya

Schimidt Reibnitz

por ter

nos

oportunizado

a

realização

deste trabalho

unindo4nos

como

dupla

e

por

toda

paciência,

carinho

e

dedicação.

A

_

Nunca

te

esqueceremos

'

Â'

nossa orientadora Professora Vitória Regina_

Petters

Gregório

(Vi)

4

Por sua competência, atenção, dedicação, incentivo, carinho,

apoio

e

respeito

às

nossas

idéias.

Por

nos ter

guiado neste

momento,

depositando confiança

e

por

sempre ter

confiado em

nosso

trabalho.

Você

será

para

nós sempre

um

exemplo.

à nossa supervisora enfermeira Maira

Beatriz

Kanke

Que

em várias ocasiões

nos

mostrou

o

valor

da liberdade, do

respeito.

Obrigada por

ter

se

disponibilizado

a

os

receber

e

por

toda

a

atenção

a

nós

dispensada.

.

 professora Marisa Monticelli

.Ke

Por ser

muito mais

que

um membro

da

banca

examinadora,

sÂÊ'um

exemplo. Mas

principalmente por

sempre nos ter

incentivado

colaborando

com

o

presente

trabalho.

S

Aos

funcionários

do

Alojamento Conjunto

e

CIAM

Por nos

terem recebido com

tanto carinho,

por terem permitido

nossa

inserção de

-forma

agradável.

Obrigada por terem

compartilhado conosco

suas experiências, seu carinho, sua

disposição.

_

Ãs

mães

mulheres, seus

recém

-

nascidos

e

suas

famílias

por

nos

terem recebido

tão

bem,

por

toda

colaboração com nosso

trabalho,

mas

principalmente por

nos

deixarem compartilhar

(5)

 minha

mãe,

Por todas

as

lições de vida,

por abdicar muitas

e

muitas

vezes

de seus desejos

e

sonhos em favor dos meus,

por

todo

amor,

carinho,

por

todo

zelo,

por

todo respeito,

meu

eterno

~

respeito,

gratidao

e

amor.

Ao

meu pai

Que eu tenho

a

certeza

que esteja onde

estiver

está

neste

momento

orgulhoso.

Obrigada por

todas

as

lições de vida, de

amor,

por

todo carinho,

por

toda cumplicidade. Eu

o

amo

muito,

minhas

eternas saudades.

'

à minha

família,

por entenderem minha

ausência,

por me

apoiarem sempre

e

por

todo

amor que há entre nós.

Principalmente

ã

minha

avô

Rosalina por

todo

o

apoio

durante

a

realização

da faculdade.

Ao Davi

Por

mesmo

sem

nem

saber falar

alegrar meus

dias,

apoiar-me

e

incentivar-me

a

continuar. Eu amo você

meu

afilhado.

A Aninha

Por ter

confiado

em alguém

-que

você

nem

conhecia,

apostar

nesse

trabalho,

abdicar

de tudo

o

que já tinhas

e

voltar

até

aqui

para

a

finalização do curso.

Obrigada por

toda

a

amizade,

por

todas

as

lágrimas,

por

todos os abraços,

por

(6)

Ao Éder, Rafinha, Luis, Lucas, Rodrigo

e

ao

Neto por

toda

a

amizade,

por

todo

o

cuidado

comigo.

,

Ao casal Luis

e

Vanika_

e

ao

Gui

por

todo

carinho,

por

"sempre

me

incentivaram,

apoiaram

e

torceram pela realização deste

(7)

A

Deus,

meu

criador,

meu Melhor

e

mais Fiel amigo, que me

deu

tudo

o

que tenho, que me abre

portas

e

ilumina

meus

caminhos,

que

nunca me abandona

e

me dá forças

e

coragem para encarar

os

momentos

de

luta,

que

me

dá saúde

e

ânimo

para correr

atrás dos

meus

sonhos...

Aos

meus

pais,

Maria

Salete

Luckmann Sebold

e

Valmor

Sebold,

pela minha

educação,

por

tudo

o

que

me proporcionaram,

que

muitas vezes renunciaram

seus

sonhos

para

que

os

meus

fossem

realizados.

Sem

vocês eu não

chegaria

até aqui.

Amo

vocês!!!

A

toda

a

minha

família,

tios, tias,

primos

e

primas,

que

por

muitas vezes serviram

como incentivo

nesta

caminhada.

Ao

meu

irmão, Paulo Henrique,

por

todo

o

carinho,z apoio,

incentivo

e

amizade.

Te adoro!!!

A

Ao

meu

lindo

e

pequenino

Davi... Que Amo! Amo!

Amo! E

tem

sido

a

minha

razão de

viver

e

meu maior incentivo para

tudo

que

faço.

A mamãe

te

ama demais!!!

Ao

meu querido Fãbio_Augusto, por

ter

compartilhado

comigo

todos esses

momentos,

pelo

carinho, apoio,

compreensão

e

pelo

“auxílio

com

o

computador”.

Te amo

meu

amor!!!

 minha colega

e

amiga

Fabiana,

pelos

momentos

de

alegria

e

dificuldades

que

passamos

juntas.

Obrigada por

tudo!!!

Te

adoro!!!

(8)

Belinha,

,Biel,

Rita, Renata,

Dona

Rosaura, Renato

e

(9)

CORREA,

Fabiana;

SEBOLD,

Ana

Paula. A*

enfermagem

como

facilitadora

da

aproximação

cultural entre a

mulher - mãe, recém

-

nascido e família

em

alojamento

conjunto,

fundamentada na

teoria

da

diversidade e universalidade

do

cuidado

cultural

de Madeleine

Leiniger. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de

Graduação

em

Enfermagem)_- Centro de Ciências da Saúde, universidade federal de Santa

Catarina. `

O

presente trabalho relata a experiência desenvolvida pelas autoras, enquanto acadêmicas

de enfermagem, da disciplina

Enfermagem

Assistencial Aplicada da VIII° Unidade

Curricular

do

Curso de Graduação

em

Enfermagem

da Universidade Federal de Santa Catarina.

Teve

como

objetivo geral desenvolver junto à mulher - mãe, ao

recém

nascido e à família o processo de enfermagem, prestando

um

cuidado cultural,

em

alojamento conjunto,

fundamentado na Teoria da Diversidade e Universalidade

do

Cuidado Cultural de

Madeleine Leininger.

A

prática assistencial foi realizada

no

período de agosto a outubro de

2004.

O

referencial teórico adotado para direcionar a prática assistencial, foi a teoria da

diversidade e universalidade do cuidado cultural de Madeleine Leininger,

no

qual a teórica acredita

naimplementação

dê cuidado transcultural

embasada

num

olhar antropológico sobre o indivíduo.

A

mesma

trabalha

com

quatro níveis distintos e complementares que se

dividem

em;

o “primeiro nível que é mais geral e amplo.

O

nível dois que oferece

conhecimento sobre os indivíduos, famílias, grupos e instituições

em

vários níveis de saúde

e propicia significados e expressões culturalmente específicos

em

relação à saúde.

O

nível

três focaliza o sistema popular, o sistema profissional e a enfermagem, permitindo a

comparação de semelhanças e diferenças,

ou

seja, a universalidade e diversidade cultural

do

cuidado.

O

nível quatro é o nível das decisões e ações de cuidado

em

enfermagem

e envolve a preservação/ manutenção, acomodação/negociação e repadronização/ reestruturação cultural do cuidado. Para implementar o referencial na prática utilizamos a aplicação

do

processo de

enfermagem

baseadas

no

processo de

SILVA

(2002), que se divide

em

quatro fases distintas: Conhecer a situação, Refletir a situação, Planejamento e

Implementação

do

cuidado e Avaliação

do

cuidado. Durante o desenvolvimento deste

estudo percebeu-se a grande diversidade cultural entre as famílias atendidas

no

alojamento conjunto. Essa diversidade veio nos mostrar o quanto é importante o atendimento dessas famílias de fonna particularizada, focalizada nas suas crenças, valores, significados e práticas de cuidado, 0 que favoreceu

que

a assistência fosse prestada de forma

culturalmente congruente.

E

(10)

2.

OBJETIVOS

... ..11 2.10bjetivo geral ... ... ..11 2.2 Objetivo específico ... ... ..11 3.

REv1sÃo

DE

coN-TEÚDOS

... ... ..12 3.1 Puerpério ... ..12 3.1.1 Divisão

do

puerpério ... ..13 3.1.2

Fenômenos

puerperais ... ..14 _ 3.1.3 Modificações locais ... ..15

3.1.4 Modificações gerais

do

puerpério ... .... ..16

3.1.5 Processo

de

cuidar

no

puerpério ... .... ..21

3.2

Amamentação

... ... ..25

' 3.2.1

Promoção do

aleitamento

materno

... ..26

3.2.2

Os

dez passos

para

o

sucesso

do

aleitamento ... ..28

_3.2.3

Anatomia

e fisiologia

da

lactação ... .. .... ..29

3.2.4

Vantagens

do

aleitamento

materno

.... ., ... ...31

3.2.5 Técnica

da

amamentação

... .. ... ..35

3.2.6 Técnica

para

extração

manual

do

leite ... .. ... ..36

3.2.7

Problemas

freqüentes

na

amamentação

e assistência

de

enfermagem

... .-. ... ..' ... ..40

3.3

Alojamento Conjunto

... ... ... ..45

3.3.1

Vantagens

... .. ... .. ... ..46

3.3.2

População

atendida ... .L ... .. ... ..49

› 3.3.3

Normas

para implementação

e avaliação

do

sistema

de

AC

... ..49

3.3.4 Determinações gerais ... ..51

3.3.5

Alojamento Conjunto do

Hospital Universitário ... ..53

3.3.6 Assistência

ao recém

-

nascido

no Alojamento Conjunto

... ..54

3.4

Recém

- nascido ... .. ... ..55

3.4.1

Exame

físico

do recém

-

nascido ... ... .. ... ..55

3.4.2 Desenvolvimento

do

processo educativo ... ..60

3.4.3 Controle e avaliação dos sinais vitais ... ..'....61

3.4.4

Medidas

de

higiene ... ..62

3.4.5 Curativo umbilical ... ..63

3.4.6 Avaliação

da perda

ponderal ... ..63

3.4.7

Observação

das eliminações ... ..64

3.5 Cultura e Fa1m'lia

no

processo de nascimento vivenciado

em

alojamento conjunto...` ... ..65

3.5.1 Cultura e família ... ... .. ... ..65

3.5.2 Cultura e alojamento conjunto ... ..67

4.

SUPORTE TEORICO

... ..70

4.1

Abordagem

teórica

de Madeleine

Leiniger ... ..70

` 4.1.1

Conhecendo

a Teórica ... .'. ... ...70

4.1.2

A

Teoria

da

Diversidade e Universalidade

do

Cuidado

Cultural ... ..71'

(11)

5.

METODOLOGIA

... .-. ... ..80

5.1 Local

da

prática assitencial ... ..80

5.1.1

Alojamento

Conjunto

... ..81

5.1.2 Estrutura física ... .. ... ..82

5.2 Sujeitos

do

estudo ... ..82

5.3 Processo

de

enfermagem

... ..83

5.4

Plano

de ação global

em

relação aos objetivos ... ..85

5.5 Aspectos Eticos

da

prática

de

enfermagem

... ..88

5.6Componentes

éticos

do

estudo ... .. ... ...89

6.

AVALIAÇÃO DOS

OBJETIVOS

... ..91

6.1 'Resultado

do

Objetivo 1 ... ..91

6.2 Resultado

do

Objetivo

2

... ... ..93

6.3 Resultado

do

Objetivo 3. ... ..96

6.3.1 Descrição

do processode

Enfermagem

... ..98

6.3.2 Percepção dos processos ... ._. ... ..113

' 6.4 Resultado

do

'Objetivo

4

.... .. ... ..116 6.5 Resultado

do

Objetivo 5 ... ..118 7.

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

... ..121 s.

REFERÊNCIAS

... ..123 9.

APÊNDICES

... ..126 10.

ANEXOS

... ..135

(12)

1

n\1TRoDUçÃo

V

O

último ano

do

Curso de

Graduaçao

em

Enfermagem

da'Universidade Federal de

Santa Catarina

(UFSC), na

qual estamos inseridas

como

acadêmicas, possibilita - nos a

escolha

do tema

e

daárea

a .que

temos

mais afinidade para a realização

do

-Trabalho

de

Conclusão

do

Curso (TCC). Essa liberdade de escolha nos abre

um

leque de possibilidades, e

serve

como

um

estímulo para a realização de

um

trabalho voltado para as nossas necessidades

como

estudantes,

além

de ser

um

momento

propício para aprofundarmos a

compreensão

das

necessidades de cuidado

da

clientela

com

quem

desenvolvemos a prática assistencial.

Assim, 0 desejo de realizarmos a prática assistencial e o desenvolvimento

do

nosso

estudo na «área de Obstetrícia e Neonatologia, abordando a mulher-mãe, o recém-nascido e a família, iniciou-se antes

mesmo

de nossas experiências vividas durante a disciplina de

Enfennagem

Obstétrica, já

no

final

do

Curso de Graduação.

O

anseio por esta área-

sempre

esteve presente

em

nossas vidas, e foi

amplamente

estimulado durante a graduação.

Alguns

fatos marcantes

em

nossa vida familiar,

também

serviram

como

um

despertar para este interesse.

Uma

_de nós experienciou a vivência

do

parto e o processo de pós-parto ainda durante a graduação,

quando do

nascimento

do

seu primeiro filho.

Observou

durante o

período de intemação várias situações

que

como

paciente e

também como

acadêmica de

Enfennagem

a

fizeram

indagar sobre o papel da

enfermagem

durante o processo

do

nascimento.

Notou

.que a

enfermagem

não tinha

uma

preocupação

em

atender -individuahnente, respeitando .a cultura de cada paciente.

As

informações

quando

dadas às pacientes,

nao

eram

claras,

ou

seja, as pacientes por muitas vezes nao entendiam a linguagem

utilizada para a explicação dos procedimentos. -

Notamos

também

ainda durante a graduaçao

que

por muitas vezes o cuidado

que

era prestado nos estágios era impositivo e muitas vezes não levava

em

conta os valores culturais

dos indivíduos aos quais prestávarnos' cuidados. Já na sétima unidade curricular,

quando

entramos

em

contato

com

a obstetrícia sentimos a necessidade de desenvolver

um

trabalho

que

focalizasse o ser

humano

no

período de pós-parto, juntamente

com

o seu recém-nascido e sua família de

forma

a entrar

em

acordo

com

o saber popular e o saber profissional. '

Acreditamos que para desenvolver

uma

assistência baseada

num

cuidado cultural

congruente e de qualidade é imprescindível conhecer e respeitar os comportamentos, crenças,

valores, significados e práticas culturais

do

ser

humano.

'

'

De

acordo

com

Monticelli (1997), não

impondo

o saber profissional e valorizando o

(13)

assistência de

melhor

qualidade.

Entendemos que

a assistência

compreende

uma

relação de

ensino

-

aprendizagem,

buscamos

unir os saberes populares e os saberes profissionais a

fim

de

tomar o

processo crítico e

congmente

com

o

modo

de

vida das pessoas.

Cremos

que

somados

estes conceitos, agregando a eles nosso

marco

teórico

podemos

executar

uma

assistência mais efetiva, através de

um

olhar cultural.

Tendo

em

vista nossa preocupaçao

em

efetuar o cuidado de

enfermagem que

estivesse vinculado à cultura, crenças e valores

do

indivíduo,

buscamos

através da Teoria da

Diversidade e Universalidade

do Cuidado

Cultural de Madeleine Leininger nortear nosso

trabalho.

Escolhemos

utilizar esta teoria,'pois acreditamos

que

ao aplicá-la 'à nossa prática,

haverá o favorecimento

do

cuidado de

enfermagem

a mulher-mãe, recém-nascido e família,

respeitando as suas crenças, valores, significados e práticas.

Tomamos como

ponto de partida a idéia

que

a

enfermagem

como

profissão prestadora de cuidado deve considerar

no

seu cotidiano de trabalho, os diferentes padroes culturais encontrados, respeitando assim os

hábitos. e costumes de seus clientes/pacientes,

sem

esquecer

que

a

enfennagem

também

possui sua

bagagem

cultural e

que

esta

pode

vir a influenciar as práticas

do

cuidado.

Optamos

por desenvolver nosso trabalho

no

Alojamento Conjunto da

Matemidade

do

Hospital Universitário

(HU)

situado

no campus

universitário

da

UFSC,

na cidade de

Florianópolis, SC, por termos

uma

maior afinidade e convivência

com

a equipe

multidisciplinar atuante neste setor e por termos realizado nossos estágios da disciplina de

Enfermagem

Obstétrica e Neonatologica neste local.

Devemos

explicitar -também,

que

a

maternidade através

do

seu trabalho e dedicação, foi premiada duplamente pelo Ministério da

Saúde, recebendo o título de Hospital

Amigo

da Criança, por promover, proteger e apoiar o

Aleitamento

Matemo,

recebendo ainda o

Prêmio Galba

de Araújo, por humanizar a atençao

ao parto.

A

comodidade

de estar situado nas imediações da bibliotecauniversitária,

do

departamento de graduação de enfermagem,

bem como

dos demais setores

da

universidade

que

nos possibilita

uma

maior facilidade de usufruir dos

mesmos,

foi

também

um

fator importante na decisão da escolha

do

campo

de estágio.

(14)

2

OBJETIVOS

2.1 Objetivo

Geral

r

Desenvolver junto à .mulher-mãe, ao recém-nascido e à família o -processo de

enfermagem,

prestando

um

cuidado cultural,

em

Alojamento Conjunto,

fundamentado na

Teoria da Diversidade e`Universalidade

do Cuidado

Cultural de Madeleine Leininger.

2.2 Objetivos Específicos

l..

Conhecer

o funcionamento e a organização

do Alojamento

Conjunto

no

qual

estaremos realizando a prática assistencial e divulgar junto à equipe de

enfermagem

nosso

trabalho e objetivos.

'

2. Identificar

as

crenças, valores, 'significados e práticas culturais

que

as

mulheres-mães e famílias

possuem no que

diz respeito aos cuidados a serem desenvolvidos

durante o período de pós-parto.

`

3. Refletir sobre as crenças, valores, significados e práticas culturais desenvolvidas pelas mulheres-mães e familias durante o período pós-parto, planejando, negociando,

implementando

e avaliando diariamente o processo de enfermagem, de

modo

a

acomodar, adaptar

ou

repadronizar os cuidados

com

a mulher-mae, família e recém-nascido.

4.

Promover

encontros

com

as mulheres-mães e famílias, visando estabelecer

uma

interaçao

com

as

mesmas,

permitindo

que

estas esclareçam suas dúvidas, externem seus sentimentos, favorecendo o reconhecimento e a diversidade cultural e assim a negociação da

realização

do

cuidado cultural congmente. '

5. Realizar a revisão da literatura dos temas abordados,

bem como

os

que

envolvem

a aproximaçao cultural entre a

enfermagem

e a

mulher

mae,

recém

nascido e família,

buscando

aprofundar nossos conhecimentos acerca da teoria escolhida,

bem como

os assuntos relacionados à Obstetrícia, Neonatologia e Período Pós-parto.

(15)

~ 1

3

REv1sAo

DE

coNTEUDos

3.1

PUERPÉRIoz

Puerpério (puer

=

criança, parere

=

parir), sobre-parto

ou

pós-parto, é 0 período cronologicarnente variável, de duração imprecisa, que se inicia logo após o parto e temrina

quando

as

modificações

locais e gerais detenninas pela gestação

no

organismo

matemo

retomam

às condiçoes nonnais. -Popularmente é conhecido

como

resguardo

ou

quarentena

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). '

No

puerpério, adaptações fisiológicas e comportamentais complexas

ocorrem

nas

mulheres e sao caracterizadas: -

- pela regressão das

modificações

anátomo-fisiológicas

que produzem

durante a

gestação e o parto (fenômenos involutivos); _

. - pelo estabelecimento da lactação

(fenômeno

progressivo);

- pela adaptação psicológica da

mãe;

t - pelo estabelecimento da relação

mãe

- filho e família.

~ ~ / ~ - z ~

_As alteraçoes biologicas

que

ocorrem

no

organismo

matemo

no

pos parto sao

comandadas

por duas funções

bem

distintas

denominadas

de crise e recuperação genital.

'

No

que

se refere à primeira,

predominam

a involução da musculatura uterina e

da

mucosa

vaginal, e quanto à segunda,

assumem

papel de destaque os processos regenerativos das

mucosas

uterina e vaginal (Rezende, 1995). Tais alterações, entretanto, não dão conta de reconstituir completamente o organismo

matemo,

deixando

em

algumas situações seqüelas irreversíveis, tais

como:

'

'

- destruição dos remanescentes

do

hímern;

_ V

- alteração morfológica

do

orifício

extemo do

colo uterino (fenda transversal); - soluções de continuidade diversas o canal vaginal;

V

-

- estrias gravídicas;

(16)

3. 1. 1

o

PUERPÉRIO

PODE

SER

Dlvmrno

EM

TRÊS

PERíoDos

D1sTmTos.

-

a) Puerpério imediato:

tem

início logo após a dequitação e se estende até o

décimo

dia pós-parto. Está caracterizado pelo predomínio da crise genital,

onde

prevalecem os

fenômenos

catabólicos e involutivos das estruturas hipertrofiadas e hiperplasiadas na

gestação,

bem

como

pelas alterações gerais referentes à regressão das

modificações

determinadas pela gravidez.

b) Puerpério tardio: vai

do décimo

primeiro dia até o quadragésimo quinto dia.

É

o

período de transição entre a fase da crise e da recuperação genital, mitigando a primeira e

ganhando

impulso à segunda, especiahnente nas mulheres

não

lactantes.

c) Puerpério remoto: é o período de duração imprecisa,

que

tem

inícioo

46

dia e se estende até a completa' recuperação das alterações detenninadas pela gestação e parto, e o

retorno dos ciclos menstruais ovulatórios normais nas mulheres não lactantes, este período é curto,

podendo

perdurar entre

50

a

60

dias.

Nas

lactantes, este período poderá ser maior,

dependendo da

duração da lactação.

3.1.2

FENÔMENOS

PUERPERAIS:

Involução uterina:

A

diminuição

do

tamanho do

útero é

denominada

involução.

De

acordo

com

Bower

Jr. (1991), este

fenômeno tem

sido objeto de inúmeros estudos

mais de

cem

anos.

Da

revisao de literatura realizada

veremos

alguns aspectos

que

consideramos importantes destacar para a assistência de

enfermagem

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). E

' '

Logo

após a expulsão da placenta, o útero

começa

a contrair-se intensamente,

tomando-se endurecido e globoso,

podendo

ser palpado na linha

média

entre a cicatriz

umbilical e a sínfise púbica.

Após

algumas horas ele atinge a altura da cicatriz umbilical e

permanece

por

24

a

48

horas.

Nos

dias subseqüentes, o útero sofre

uma

rápida redução

do

tamanho

e de peso.

(17)

Medindo

20

cm

de altura e

4

cm

de espessura, passa

no

40

dias para 7 a 8

cem

de

altura e 1 a 1,5

cm

de espessura.

De

acordo

com

Santos,

2002

na superfície intema, logo após o parto, o sítio

placentário constitui-se

numa

área saliente, de

contomos

irregulares, cruentas e sangrante,

medindo

cerca de 10

cm

de diâmetro.

Ao

término de dez dias, seu

tamanho fica

reduzido à

metade.Toda

a espessura

do

endométrio se regenera duas a três

semanas

após o parto,

com

exceção da área placentária, cuja regeneração completa se dá

em

tomo

da sexta e oitava

semana

pós-parto.

(SANTOS

apud

OLIVEIRA; MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Essa área se desprende lentamente pelo crescimento

do

tecido endometrial

subjacente por baixo da zona de inserção.Distúrbios desses processos

podem

ocasionar hemorragia.

`

- ›

O

A

involução uterina

tem

como

causa principal _a repentinaqueda na taxa dos níveis

de estrogênio e progesterona,

que

desencadeia a liberação de enzimas proteolíticas

no

endométn`o.Essas enzimas, através de

um

processo de autólise, transformam o material

protéico das células endometriais

em

substancias

que

são absorvidas e eliminadas pela urina.

_

A

quantidade das células é preservada durante a involução uterina,

mas

'há

uma

redução

do

seu

volume

(tamanho),

que

passa de 171 micra de

comprimento

por 11,5 micra de

espessura, para, respectivamente, 17,5 e 4,5 micra ao término

do

puerpério

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

A

velocidade desse processo involutivo sofre influencia de determinadas condições,

podendo

ser

mais

lenta

em

situações nas quais ocorreram grandes distensões durante a gestação (polidrâmio, gemelaridade), pós-cesárea, nas puérperas não lactantes e

na

ocorrência

de quadros infecciosos.

Nas

lactantes a involução uterina, de

modo

geral, é mais rápida, graças ao

reflexo

uteromamário, através

do

qual, 'à estimulação da região mamilo-aoreolar e_de toda a parte

funcional da glândula mamária, são acionadas, pela liberação de ocitocina, as contrações uterinas, traduzidas

como

cólicas pelas puérperas

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Loquiação:

As

perdas

que

escoarn pelo trato vaginal após o parto são designadas de lóquios. Constitui-se

em

secreções resultantes da produção de exsudatos e transudatos misturados

com

(18)

elementos celulares

descamados

e sangue,

que

procedem_da ferida placentária,

do

colo uterino

e da vagina

(SANTOS

apud

OLIVEIRA; MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). -

-

De

acordo

com

Santos,

2002

existem variações fisiológicas na quantidade e

características dos lóquios (principahnente na cor), de acordo

com

o período puerperal. Deste

modo,

os

mesmos podem

ser classificados

em

três tipos: ›

*

,Vennelhos

ou

sanguinolentos (-lochia rubra

ou

cruenta), presentes nos primeiros três

a quatro dias, constituindo-se de sangue, tecido decidual necrosado e células epiteliais.

Geralmente a quantidade é semelhante à

do

fluxo

menstrual'

Serosanguinolentos (lochia fusca), presentes

no

terceiro ao quarto dia até o décimo.

Sua

coloração passa para rósea-acastanhada, resultante das alterações de hemoglobina,

diminuiçao

do

número

de hemácias e elevação dos leucócitos. -

~ Serosos (lochia flava), sao observados após o

décimo

dia,

podendo

se estender até a quinta

ou

sexta

semana

e

assumem

coloração amarelada

ou

branca.

Apesar

de ter-sido objeto de estudo de inúmeras mensurações inexiste

um

consenso

entre 'os autores

em

relação à quantidade

do

fluido loquial eliminado, dadas às variações

individuais observadas.

Os

lóquios_

possuem

odor característico, sendo descrito

como

semelhante ao

do

sangue menstrual, constituindo-se o odor fétido, sugestivo de infecção.

Qualquer patologia

do

endométrio, colo uterino

ou

vagina

modifica

as características

dos lóquios, seja

na

quantidade,

na

cor

ou no

odor.

Em

algumas situações

pode

haver a retenção de lóquios, situação clínica considerada indesejável, pois predispões à infecção puerperal. Esta ocorrência é

também,

designada de loquimetria

*(SANT

OS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

3.1.3

MoD1r‹¬1cAçõEs

LocA1sz

Vagina:

apresenta-se edemaciada, arroxeada, congestionada e dilatada

aproximadamente

por três semanas.

A

partir daí,

começa

a reassumir a aparência

do

estado anterior à gestação,

permanecendo algum

relaxamento

do

tecido. Esse processo é lento e se

(19)

completa,

embora não

inteiramente, por volta de seis

semanas

após o parto.

O

epitélio vaginal mostra-se atrófico pela carência de estrogênio, alcançando sua regressão

máximaem

tomo

do

15 dias.

Nas

primíparas, observa-se a presença de lacerações dos remanescentes

do

hímem,

que são

chamados

de canínculas mirtiformes.

São

assim denominadas porque se

assemelham

à

forma

de recortes de folhas de mirto.

Rezende

In: Santos, 2002.

Vulva:

logo após

o

parto apresenta-se edemaciada

com

apagamento

dos pequenos lábios.

É

comum

a ocorrência de pequenas rasgaduras especialmente

na

comissura inferior.

Rezende

In: Santos, 2002. -

Colo

uterino: Iniciahnente apresenta-se flácido, violácio, lacerado e

com

bordas distensíveis.

Ao

final de sete dias, o

edema

e essas lesoes encontram,-se reduzidos,

porém

a cervix nao

retoma. jamais à situação pré-gravídica.

Seu

orifício

extemo

se altera morfologicamente

passando de

uma

abertura redonda e regular, a

uma

outra,

com

aspecto de fenda ligeiramente

irregular e transversal (Ziegel, Cranley, 1985; Rezende, 1995; Mello,

Neme,

1995 In: Santos 2002.)

O

espaço existente

no

canal cervical logo após o parto possibilita a introdução de

uma

mão,

após alguns dias, dois dedos e, ao termino de

uma

semana, apenas

um

dedo

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

3.1.4

MODIFICAÇÕES

GERAIS

Do

PUERPÉR1oz

Além

dos

fenômenos

puerperais normais e

modificações

locais já abordados,

ocorrem

importantes

modificaçoes

sistêmicas

no

organismo materno, as quais serao

abordadas a seguir: _

Estado geral: nos primeiros dias de puerperio,

dependendo do

tipo de parto (fácil

ou

difícil, vaginal

ou

cesárea) e outros fatores individuais, a

mulher

poderá experimentar alguns desconfortos físicos e

emocionais.(SANT

OS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). V

z .

Poderá sentir-se extenuada pelo_esforço despendido, apresentar calafrios e sede nas

(20)

Em

relação aos sinais vitais, observa-se algumas alterações que são específicas

do

período puerperal.

A

temperatura poderá se elevar até 38 C,

retomando

ao

normal

em

24

horas. Tal

fenômeno

é justificado pela presença de soluções de continuidade

no

canal

do

parto, através dos quais, microorganismos solução tóxicas

invadem

a circulação

matemanas

primeiras

72

horas,

sem

que

isso seja considerado a instalação de

um

quadro clínico infeccioso. _

Em

decorrência da freqüente .elevação da temperatura o terceiro e quarto dia de

puerpério,

quando

ocorre à apojadura, originou-se a crença da febre

do

leite, quase

sempre

sem

fundamento.

É

nessa fase

que

ocorre grande proliferação de

germes no

canal vaginal, e

sua ascensão à cavidade uterina provoca o

aumento

da temperatura.

(SANTOS

apud

OLIVEIRA; MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

H

»

A

freqüência

do

pulso está diminuída os primeiros seis a oito dias de puerpério e é

chamada

de bradicardia puerperal (60 a

70

bpm).

A

mesma

ocorre devido a

uma

diminuiçao

das contrações cardíacas após o nascimento

do

bebê e à redução

do

leito vascular (Rezende,

1995; Mello,

Neme,

1995; Ziegel, Cranley, 1985 In: Santos, 2002).

No

que

se refere ao peso corporal,

em

média, a puérpera perde cerca de 5

Kg

logo

após o parto (feto, placenta, líquido amniótico),

havendo queda

adicional de

aproximadamente

3

Kg

(involução uterina, loquiação, diurese, sudorese) entre o sétimo e

décimo

dia

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Sistema

hematopoiético: após' o parto ocorrem importantes alterações sangüíneas e

plasmáticas

no

organismo

matemo,

entre as quais destacarnos:

-

c Declinação

do volume

sanguíneo

em

função

do volume

de sangramento

provocado pela dequitação, retornando ao nonnal

com

cerca de seis semanas;

-

Diminuiçao do

número

de hemácias nos primeiros dias para se normalizar

progressivamente; -

- Observação

de

leucocitose (15.000 -' 20.000

rmn),

retomando

ao

normal

durante

primeira

semana

pós-parto;

u

`

- Elevação das plaquetas nos três primeiros dias,

retomando

logo ao normal.

-

Queda

da

taxa de hemoglobina,

que

prossegue declinando;

- Diminuição

do

hematócrito logo após o parto,

retomando

ao nonnal após o

(21)

- ,Elevação da hemossedimentação nos primeiros doas de puerpério,

nonnalizando-se dentro de três a cinco semanas.

- .

Aumento

da

atividade fibrinolítica devido ao estresse da parturição;

-

aumento

nas primeiras

semanas

após o parto dos fatores de coagulação presentes

na

gestação, o q predispõe a tromboflebite e embolia

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Sistema

urinário:

Nas

primeiras horas após

o

parto

um

aumento da

capacidade

da

bexiga,

mas

sua

sensibilidade pressão exercida pela urina encontra-se diminuída.

A

mesma

apresenta-se

edemaciada, hiperemiada e,

em

alguns casos,

com

petéquias e hemorragias submucosas.

Observa-se

também

ao

exame

cistoscópico, após parto vaginal,

edema

do

trígono e atonia da

musculatura

da

parede vesical,

que

poderão impedir o esvaziamento espontâneo

da

bexiga,

provocando

obstrução' uretral e, conseqüentemente, dificuldade de

micção

e retenção

urinária.(SANT

OS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Em

outras situações, as mulheres

conseglem

urinar,

mas

são incapazes de esvaziar

completamente a bexiga,

permanecendo

urina residual.Como resultado

do

trauma

do

parto, o

meato

urinário e os tecidos subjacentes

podem

se apresentar edemaciados, initados e traumatizados. Essas alterações, 'aliadas a outros fatores

como

a diminuição da sensibilidade pela anestesia e a dificuldade de urinar

em

posição horizontal, contribuem para anocorrência

da retenção urinária,

que

por sua vez,

quando

presente, expões a

mulher

a

um

alto risco de

infecção

do

sistema urinário. '

~

Segundo

Santos, 2002, a incontinência urinária não é muito requente, todavia

pode

ocorrer nos primeiros dias de puerpério, desaparecendo

em

seguida.

É

causada principahnente pela atonia esfincteriana

ou

por lacerações traumáticas.

De modo

geral, a função ureteral volta

(22)

Sistema

respiratório:

~

Após

o parto,

em

conseqüência

do

esvaziamento uterino, ocorre a descompressão

do

diafragma,

provocando

o desaparecimento da dificuldade respiratória e a

mudança

do

tipo de

respiração, passando

de

costalsuperior para tóraco abdominal

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Sistema

tegumentar:

Com

freqüência, segundo santos, 2002, ocorre a queda de cabelos, sudorese e

enfraquecimento das unhas, tornando-as quebradiças.

A

hiperpigmentação

da

face (cloasma

gravídico),

do

abdome

(linha nigra) e_

da

mama

(aréola secundaria) sofre redução gradativa,

mas, às vezes, poderá ser de duração longa.

As

estrias de coloraçao violácia, resultantes da gravidez recente, permanece,

porém

sua tonalidade é alterada para o aspecto perolado, esbranquiçado.

Sistema

endócrino: a

Uma

vez expulsa a placenta, se deflagra

uma

queda

brusca das concentrações circulares dos

honnônios

que lhe são atribuídos, especialmente

no

que se refere ao estrogênio e a progesterona.

A

diminuição,

em

quantidades consideráveis, dos níveis plasmáticos de estradiol e de

progesterona penníte a manifestação completa de ação lactogênica da prolactina e ocitocina, cuja secreçao, acrescida

doa hormônios

corticóides, é fundamental para a produçao e ejeçao

láctea.

Em

funçao dessas alteraçoes hormonais, o restabelecimento dos ciclos menstruais se

dá,

mas

mulheres não lactantes, cerca de seis

semanas

após o parto.

Nas

lactantes, .este período é variável,

dependendo

da freqüência e duraçao

do

estímulo da sucção

ou

ordenha manual.

(SANTOS

apud OLIVEIRA; MONTICELLI;

(23)

Sistema

digestivo

Logo

após o parto,

com

o esvaziamento

do

útero, o estômago, o intestino delgado eo

cólon

retomam

posição anatômica nonnal, favorecendo o esvaziamento mais rápido

do

estômago

e a normalização das funções gastrointestinais.

Mesmo

assim, neste período é requente a ocorrência da obstipação intestinal causada principalmente pela (0):

-

Morosidade

intestinal estabelecida durante a gestação;

-

_ Súbita perda da pressão intra

- abdominal;

- diminuição

da

motilidade gastrointestinal pelo uso

da

analgesia

ou

anestesia usada durante o parto. _

- relaxamento

ou

flacidez da musculatura abdominal perineal;

- repouso físico relativo e dieta da puérpera;

-

medo

da puérpera

em

romper

os pontos

ou

de sentir dor ao evacuar;

- presença de hemorróidas (veias varicosas

no

reto), decorrentes

do

esforço

distendido

no

período expulsivo; _ V

-

edemas

gengivais, algumas vezes presentes

na

gravidez,

também

regridem

em

alguns dias após o parto.

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

(24)

3.1.5

O

PROCESSO DE

CUIDAR

NO

PUERPÉRIO:

-

A

assistência

no

puerpério integra o conjunto de açoes planejadas, executadas e

constantemente avaliadas, .nos seus diferentes períodos,

ou

seja, tardio

ou

remoto.Independente

do

marco. conceitual, referencial teórico

ou

teoria adotada, assistência de

enfennagem no

pós-parto deverá ser realizada visando 0 atendimento individualizado e integral

da

puérpera, isto é,

contemplando

aspectos nas suas dimensões (físicas, psíquicas,

social, cultural e espiritual).

Daí

a importância de se utilizar

uma

metodologia a

fim

de

direcionar

adequadamente

a assistência de enfermagem,

que

deverá ser sistemática, científica e levar

em

conta

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

0

A

história e o estilo de vida da puérpera, suas experiências, valores

culturais, crenças e costumes;

0 Tipo de parto (fácil, difícil, vaginal

ou

cesárea,

com

ou

sem

episiorrafia) e

outros fatores individuais;

A A

0,

Os

períodos

do

puerpério (imediato, tardio

ou

remoto), os

fenômenos

puerperais (involutivose progressivos) e as

modificações

locais e sistêmicas;

0

As

fases hospitalar e domiciliar;

0 Estabelecimento da relação

mãe-filho

e familiares.

Exame

físico

da

puérpera

Tem

como

objetivo obter informações acerca

do

estado geral da puérpera,

com

ênfase ao

fenômenos

puerperais, às

modificações

locais e sistêmicas que

ocorrem no

puerpério e outras alteraçoes relacionadas ou nao

com

este período.

Deve

ser realizado diariamente enquanto a

mulher

permanecer intemada na

matemidade ou

por ocasião da

consulta puerperal, após a alta hospitalar

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

(25)

Deve-se

observar

no exame

físico:

0 -

Estado Geral: observar postura, expressão facial, estado de ânimo, humor,

locomoção, aparência geral, queixas; -

0 Sinais Vitais: verificar freqüência cardíaca, freqüência .respiratória

(com

suas

características), temperatura, pressão arterial; .

0

Mamas: devem

ser observadas e palpadas visando avaliar condições para

amamentação.

O. tamanho, a tensão, a simetria, presença de cicatrizes, cirurgias, estrias,

ou

outras irregularidades

devem

ser registrados.

Os

mamilos

também merecem

atenção especial

e

devem

ser avaliados quanto ao seu tipo, integridade

ou

alterações de fonnação.

A

presença de colostro e/ou a quantidade

d

produção Láctea deve ser observada;

0

Abdome:

observar presença de distensão abdominal, flatulência

ou

áreas de

sensibilidade através da palpação.

Deverá

ser questionado sabre a presença de peristaltismo e

função intestinal. Observar e registrar características de incisão abdominal,

quando

for

cesariana;

0 Útero: verificar e registrar a altura

do

fundo uterino, tendo por base a cicatriz

umbilical. Assim,

o

útero poderá estar acima ao nível

ou

abaixo da cicatriz umbilical de

acordo

com

o período puerperal;

0 Bexiga: avaliar presença de distensão vesical (bexigoma), freqüência, características da urina, disúria, incontinência e retenção urinária;

0 Região Vulvo-perineal: observar alterações locais, coloração, presença de

edema, equimoses,

hematoma,

episiotomia, lacerações, presença de hemorróidas;

0 Lóquios: observar, registrar cor, odor, quantidade e aspecto de acordo

com

o

periodo puerperal;

V

0

Membros

inferiores (pés, pernas e coxas): observar presença de varizes,

(26)

Homans,

que

será positivo

quando

a puérpera manifestar dor na região poplítea ao ser

flexionado

o pé.

A

positividade indica trombose venosa profunda

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002).

Processo

de

cuidarno

puerpério imediato (1°

ao

10° dia)

,Nas primeiras horas que se

cedem

ao parto (48 a

72

horas),

ou

seja, durante o

período de intemação hospitalar, a

mãe

e o recém-nascido

devem

permanecer

no

Sistema de

Alojamento

Conjunto, algumas informações referentes a puérpera

devem

ser obtidas pela enfermeira da unidade. Tais infomiações incluem o tipo e a hora

do

parto, a analgesia, anestesia recebida, o

volume

da' perda sanguínea, 0

tempo

decorrido- entre a ruptura das

membranas

ao parto, a episiotomia

ou

a laceração e qualquer outra intercorrência

no

parto.

Neste periodo, o plano de

enfennagem

de assistência a puérpera deve incluir os seguintes

cuidados:

0 Verificar os sinais vitais de

6/

6 horas;

0

_ Observar estado das

mucosas

e hidrataçao;

0 Encorajar a

deambulação

precoce;

0 Verificar altura

do

fundo uterino, observando sua consistência e localização;

Bem

com

as características da incisão operatória

quando

o parto for cesáreo;

0 Inspecionar diariamente o períneo e o estado dos genitais extemos; condições de higiene, cicatrização da episiotomia / laceração, presença de edema,

hematoma

e sinais de

inflamaçao;

0 « Observar continuadarnente e

registrar características dos lóquios; '

0 Orientar para higiene

do

períneo

com

água corrente, especialmente após as

(27)

0 Avaliar o estado das

mamas

e mamilos; produção láctea apojadura, ingurgitamento, fissura mamilar;

- 0 '

Controlar micção, características da urina, volume, freqüência e distúrbios urinários, especialmente nas primeiras

24

horas; ~

0 Controlar e registrar diariamente a função intestinal;

Na

ocorrência de

hemorróidas, observar tamanho, desconforto e sensibilidade;

'

0 Observar

membros

inferiores, atentando para os sinais precoces de tromboses e

flebites; '

0 Discutir

com

a

mulher

- mãe

os conceitos-relacionados à prática nutricional, higiene' corporal e cuidados puerperais;

-'

'

0 Avaliar o estado emocional da

mãe

e a aceitação

em

relação aos cuidados

com

o recém-nascido: curativo

do

coto umbilical, banho, vestuário, alimentação, imunização;

0 Ministrar

medicamentos

prescritos, observando efeitos colaterais.

Em

casos de

fluidoterapia, realizar controle e cuidados

com

a

mesma

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). ~

O

processo

de

cuidar

no

puerpério tardio (11°

ao

45° dia) e' puerpério

remoto

(45° dia

em

diante)

Durante o período de intemação

ou

por ocasião da alta, a puérpera deverá receber

orientações sobre os cuidados a serem observados

no

puerpério tardio e remoto, tais

como:

0 Características fisiológicas e patológicas dos lóquios;

(28)

0 Higiene e nutrição;

'

0 Exercícios físicos visando recuperar o tônus da musculatura abdominal e perineal; '

O

-A

0 Retorno da atividade sexual;

0

Amamentação;

0 Planejamento' familiar;

0 Consulta pediátrica, teste

do

pezinho e consulta puerperal entre o 7° e o 10° dia;

0 Prevenção

do

câncer

do

colo uterino e detecção precoce

do

câncer de

mama;

0 Imunização

do

bebê;

Direitos da

mulher

trabalhadora, da criança e

do

adolescente

(SANTOS

apud

OLIVEIRA;

MONTICELLI;

BRÚGGEMANN,

2002). '

3.2

AMAMENTAÇÃO

O

desenvolvimento tecnológico e científico, especialmente nas ultimas décadas,

possibilitou acumular muitos dados sobre leite

matemo

e hoje se sabe que a prática

do

aleitamento natural constitui-se

em

um

modo

inigualável de se

fomecer

o alimento ideal para os lactentes, pennitindo seu crescimento e desenvolvimento saudáveis. Para alguns, a interrupção prematura da

amamentação

é perigosa, especialmente nos países

em

desenvolvimento, pois muitos dos alimentos

que

passam

a-

serem

utilizados 'a partir

do

desmame

são inadequados

do

ponto de vista nutricional. Paralelamente, a probabilidade de

que

a criança sofra de diarréia

aumenta

significativamente, pois parte dos alimentos utilizados

no

desmame

e os substitutos

do

leite

matemo podem

expor a criança, pela primeira vez, a

(29)

BRÚGGEMANN,

2002).

As

características bioquímicas e imunológicas de espécie- especificidade, próprias

do

leite

humano,

lhe conferem

uma

composição

ideal e incomparável

a qualquer outro tipo de leite: bacteriologicamente é seguro e imunologicamente apresenta

fatores de proteção e de defesa contra infecções, principalmente as gastrointestinais.

O

leite

matemo

reduz o risco

de

enterocolite necrotizante nos recém-nascidos prematuros.

As

infecçoes respiratórias e as alergias sao

menores

nos lactentes

amamentados.

-

.

Do

ponto de vista nutricional, o leite

humano,

em

quantidades adequadas, é capaz de

suprir todas as necessidades alimentares

da

criança durante os seis primeiros

meses

de vida.

Os

benefícios psicológicos se' revestem de igual importância,

uma

vez 'que através da

amamentaçao

se estabelece

uma

profunda relaçao entre binômio

mae/filho

detenninada por

um

processo de interação e transação proporcionados por fortes estímulos sensoriais,

auditivos, táteis, visuais' e emocionais.

A

mesma

tarnbém oferece

um

adequado

desenvolvimento intelectual, psicossocial .e acuidade visual

do

lactente., t

Além

desses aspectos, a

amamentação

como

método,

pode

ser considerada

tecnicamente natural, de -fácil aprendizagem, higiênica e prática,

economicamente

barata e

praticamente isenta de custos.

Entre estas vantagens, encontramos, ainda, na literatura, benefícios fisiológicos para

a saúde

da mulher que amamenta,

entre as quais citamos os

fenômenos

regressivos

do

puerpério,

que ocorrem

com

maiorrapidez graças ao efeito da ocitocina,

que

agindo sobre a

musculatura

do

útero, previne

também

a atonia uterina e hemorragia

no

pós-parto imediato; a

amamentação

reduz os riscos da

mulher

contrair anemia, câncer de

mama

e ovário, osteoporose e esclerose múltipla na pré-menopausa; a

amamentação

exclusiva garante à

mãe

proteção de

99%

contra a gravidez durante os seis

meses

após o parto enquanto a

mesma

se

mantiver amenorreica e se o

bebê

for

amamentado

com

freqüência e

sem

interrupção

notuma

(sANTos,

1999,

Apuà

santos R.v., Garcia

M.

1, 2002).

O

3.2.1

PROMOÇÃO DO

ALEITAMENTO

MATERNO

Segundo

Silva (1997) a

amamentação assume

significados diferentes

em

várias culturas, sendo

um

comportamento

social mutável

conforme

as épocas e costumes (p.17).

A

(30)

XVIII

o ato de

amamentar

era_ considerado repugnante e ridículo pelas mulheres aristocratas e burguesas, estas então adotaram as

amas

de leite. ~

~

No

final

do

século XVIII, alguns paises

da Europa

ofereciarn o leite de animais às

crianças

em

chifres,

porém

os resultados não foram satisfatórios e

demonstraram que

de 7

entre 10 crianças alimentadas desta forma,

morriam

antes de completar 1 ano-de vida.

Na

metade

do

século

XIX

o leite de vaca

começou

a ser adotado

como

suplementação alimentar.

_

,Com

o advento

do

leite

em

juntamente

com

sua praticidade' e acessibilidade, a

prática da

mamadeira

tornou-se bastante difundida.

O

leite

em

passou a se consolidar

em

todos os países junto _à população e os profissionais de saúde,

que

o consideravam o alimento

mais

adequado

aos

RNs,

e desta

forma

.a prática

do

aleitamento

matemo

progressivamente

diminuíra;

Porém

em

conseqüência deste

comportamento

às taxas de- mortalidade infantil

aumentaram, principalmente nos grupos de pessoas mais pobres, dos países

subdesenvolvidos. _

Com

a percepção de toda esta situação e

com

o intuito de reverter este processo de

alimentação infantil industrializada, forarn feitos estudos e campanhas,

que

procuravam

estabelecer estratégias para demonstrar a importância

do

aleitamento

matemo,

promovendo

a

manutenção

de sua prática

em

todo o

mundo.

'

De

acordo

com

Lawrence apud

Santos (2002), existem dois tipos de intervenção para

promover

o aleitamento

matemo,

sendo estas de oferta e

demanda.

Asintervençoes sobre a oferta

da

lactação. se referem às

que

aumentam

a disponibilidade de leite materno, ao

mesmo

tempo

em

que

diminuem

a disponibilidade de seus substitutos. Adotar rotinas hospitalares

que

favoreçam o aleitamento

matemo,

como

-por exemplo,_

promover

o. contato precoce e contínuo

entre

mãe

e filho, restringir o uso de leite artificial, entre outros, constituem-se

em uma

intervenção sobre a oferta. _

'

As

intervenções sobre a

demanda

são aquelas que afetam a motivação e atitude das

mulheres frente ao aleitamento.

Podem

'ser educativas, utilizando infonnações, motivação

ou

mensagens de

risco. V

Segundo

Giugliani (1994) atribui-se ao aleitamento

matemo

a prevenção de mais de

6 milhões de mortes

em

crianças

menores

de 12

meses

a cada ano.

A

promoção do

aleitamento

matemo,

segundo a autora,

pode

ser realizada através de: educação dos

profissionais de saúde, educação das gestantes,

acompanhamento no

pós-parto, educação da a

população

em

geral,

mudança

das rotinas hospitalares,

comunicação

em

massa,

nonnas

para

comercialização de alimentos para lactentes, proteção à

mãe

que

trabalha e ações de base

(31)

Tendo

em

vista a necessidade de adotar medidas de intervenção para reverter os alarmantes índices de

desmame

precoce

em

todo o

mundo,

a

OMS

e a

UNICEF em

1989

criaram o

programa

Hospital

Amigo

da Criança, que consiste

em

uma

importante

campanha

mundial que- visa promover, proteger e .apoiar o aleitamento

matemo

mediante a adoção de

dez passos para o sucesso

do

mesmo,

pelas maternidades e hospitais gerais

com

leitos

obstéuicos.

V

.

Esta

campanha

foi lançada

em

1990 e

vem

sendo implantada

com

sucesso tanto

em

países desenvolvidos

como

em

desenvolvimento. Atuahnente, já existem

no

mundo

aproximadamente

15 mil Hospitais

Amigos

da Criança, entre os quais 190 estão

no

Brasil e

12

no

estado de Santa Catarina. (Oliveira, M.E., Monticelli, M., -Briiggemann, O.

M.

Enfermagem

obstética e neonatológica: textos fundamentais. Florianópolis:

UFSC/CCS,

2o02.P.137).

V

3.2.2

DEZ

PASSOS

PARA

O

SUCESSO

DO

ALEITAMENTO,

SEGUNDO A

OMS/

UNICEF

(1989): '

1) Ter

uma

norma

escrita sobre aleitamento,

que

deveria ser rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde. _

2) iTreinar toda a equipe -de cuidado de saúde, capacitando-a para

implementar esta norma. r “

'

3) Infonnar todas as gestantes sobre as vantagens e o

manejo do

aleitamento.

4) Ajudar as

mães

a iniciar o aleitamento na primeira

meia

hora após o

nascimento. . .

5) Mostrar as

mães

como

amamentar

e

como

manter a lactação

mesmo

se

vierem a serem separadas de seus filhos.

~

6)

Nao

dar- a recém-nascidos

nenhum

outro alimento

ou

bebida

além

do

leite

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