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O mercado brasileiro de quadrinhos

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Academic year: 2020

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O MERCADO BRASILEIRO DE QUADRINHOS: a

Histórias em quadrinhos e crianças são dois tópicos geralmente associados, mas nem todo quadrinho é destinado ao público infantil. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise descritiva de como as organizações que atuam neste segmento atuam e como enxergam este mercado. Os conceitos abordam temas como os consumidores, o desenvolvimento de produto, a divulgação e distribuição. Foram coletados dados que descrevem como é a atuação das organizações deste ramo e foi realizada uma entrevista com uma editora, a

o atual momento do mercado. O trabalho apresenta e desmistifica um importante ramo da economia criativa, apresentando os quadrinhos como uma forma de entretenimento para diversos públicos com a mais variada faixa etária.

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQS). EDITORAS. MERCADO DE QUADRINHOS.

1

Bacharel em Administração de Empresas pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior leo.alvim10@gmail.com

2

Mestranda em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Pós

de Saúde, Acreditação e Auditoria. MBA em Gestão Empresarial. Professora nas Faculdades Integradas Vianna Junior - dornelas.tatiana@gmail.com

ERCADO BRASILEIRO DE QUADRINHOS: atuação das editoras no Brasil

DOI: 10.31994/rvs.v9i1.293

Leonardo Alvim Cerqueira Tatiana Dornelas de Oliveira

RESUMO

Histórias em quadrinhos e crianças são dois tópicos geralmente associados, mas nem todo quadrinho é destinado ao público infantil. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise descritiva de como as organizações que atuam neste segmento atuam am este mercado. Os conceitos abordam temas como os consumidores, o desenvolvimento de produto, a divulgação e distribuição. Foram coletados dados que descrevem como é a atuação das organizações deste ramo e foi realizada uma entrevista com uma editora, a fim de descobrirmos sua visão sobre o atual momento do mercado. O trabalho apresenta e desmistifica um importante ramo da economia criativa, apresentando os quadrinhos como uma forma de entretenimento para diversos públicos com a mais variada faixa etária.

: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQS). EDITORAS. MERCADO DE QUADRINHOS.

Bacharel em Administração de Empresas pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior

Mestranda em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Pós-graduação em Gestão Acreditação e Auditoria. MBA em Gestão Empresarial. Professora nas Faculdades

dornelas.tatiana@gmail.com - https://orcid.org/0000-0001

ERCADO BRASILEIRO DE QUADRINHOS:

Leonardo Alvim Cerqueira1 Tatiana Dornelas de Oliveira2

Histórias em quadrinhos e crianças são dois tópicos geralmente associados, mas nem todo quadrinho é destinado ao público infantil. O objetivo deste trabalho é fazer uma análise descritiva de como as organizações que atuam neste segmento atuam am este mercado. Os conceitos abordam temas como os consumidores, o desenvolvimento de produto, a divulgação e distribuição. Foram coletados dados que descrevem como é a atuação das organizações deste ramo e fim de descobrirmos sua visão sobre o atual momento do mercado. O trabalho apresenta e desmistifica um importante ramo da economia criativa, apresentando os quadrinhos como uma forma de entretenimento para diversos públicos com a mais variada faixa etária.

: HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (HQS). EDITORAS.

Bacharel em Administração de Empresas pelas Faculdades Integradas Vianna Júnior –

graduação em Gestão Acreditação e Auditoria. MBA em Gestão Empresarial. Professora nas Faculdades

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As histórias em quadrinhos crianças com o mundo da leitura,

personagens carismáticos que são lembrados com carinho por diversas pessoas por toda a vida.

As HQs são normalmente as

muitos jovens e adultos vêm consumindo esse tipo de entretenimento. Essas pessoas estão comprando produtos que não destinados a elas?

No Brasil, muitas pessoas leram na infância as aventuras da Turma da Mônica e de todos os outros personagens criados por Maurício de Sousa, encantando e se divertindo com as histórias. Mas

publicação de quadrinhos e que tipos de materiais estão publicando destinados ao público infantil ou algum outro público?

No primeiro capítulo dessa pesquisa, será abordado o modo como os diversos públicos interagem com as HQs e sobre o

são destinados a um público infantil.

análise e descrição de como agem as organizações que atuam nesse setor, a fim de verificar como é a trajetória de uma história em quadrinhos, desde

até o comprador final. No terceiro e

uma entrevista feita com um dos gestores da recém

Nanquim”, onde foram feitas algumas perguntas para saber como a editora enxerga alguns pontos citados nesse trabalho.

A metodologia utilizada na composição deste trabalho

exploratória, pois visa identificar o modo como as organizações atuam neste tipo de segmento de mercado. As fontes usadas foram de natureza primária

pois se buscou informações através de artigos

autores de administração e marketing, dentre eles: Kotler e Keller Peci (2008) e Samara e Morsch

campo, onde foi feita uma

INTRODUÇÃO

As histórias em quadrinhos (HQs) são normalmente o primeiro contato leitura, através dessas historinhas somos apresentados a agens carismáticos que são lembrados com carinho por diversas pessoas por

são normalmente associadas ao público infantil, mas é fato que muitos jovens e adultos vêm consumindo esse tipo de entretenimento. Essas

produtos que não destinados a elas?

No Brasil, muitas pessoas leram na infância as aventuras da Turma da Mônica e de todos os outros personagens criados por Maurício de Sousa, encantando e se divertindo com as histórias. Mas que tipo de organização atua

e que tipos de materiais estão publicando destinados ao público infantil ou algum outro público?

No primeiro capítulo dessa pesquisa, será abordado o modo como os públicos interagem com as HQs e sobre o estereótipo de que quadrinhos são destinados a um público infantil. No segundo capítulo será realizada uma análise e descrição de como agem as organizações que atuam nesse setor, a fim de verificar como é a trajetória de uma história em quadrinhos, desde

terceiro e último capítulo deste trabalho, será apresentada uma entrevista feita com um dos gestores da recém-criada editora “Pipoca & Nanquim”, onde foram feitas algumas perguntas para saber como a editora enxerga alguns pontos citados nesse trabalho.

A metodologia utilizada na composição deste trabalho

exploratória, pois visa identificar o modo como as organizações atuam neste tipo de segmento de mercado. As fontes usadas foram de natureza primária

pois se buscou informações através de artigos já existentes da área e livros de autores de administração e marketing, dentre eles: Kotler e Keller

e Samara e Morsch (2005). Foi realizada também uma pesquisa de entrevista com uma editora que entrou recentemente no são normalmente o primeiro contato das através dessas historinhas somos apresentados a agens carismáticos que são lembrados com carinho por diversas pessoas por

s ao público infantil, mas é fato que muitos jovens e adultos vêm consumindo esse tipo de entretenimento. Essas

No Brasil, muitas pessoas leram na infância as aventuras da Turma da Mônica e de todos os outros personagens criados por Maurício de Sousa, se que tipo de organização atua na e que tipos de materiais estão publicando? São materiais

No primeiro capítulo dessa pesquisa, será abordado o modo como os estereótipo de que quadrinhos No segundo capítulo será realizada uma análise e descrição de como agem as organizações que atuam nesse setor, a fim de verificar como é a trajetória de uma história em quadrinhos, desde a sua confecção último capítulo deste trabalho, será apresentada criada editora “Pipoca & Nanquim”, onde foram feitas algumas perguntas para saber como a editora enxerga

foi de natureza exploratória, pois visa identificar o modo como as organizações atuam neste tipo de segmento de mercado. As fontes usadas foram de natureza primária e secundária, já existentes da área e livros de autores de administração e marketing, dentre eles: Kotler e Keller (2006); Sobral e também uma pesquisa de que entrou recentemente no

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mercado, o objetivo da entrevista foi saber por qual motivo a empresa foi criada e identificar como os gestores enxergam alguns tópicos citados nesta pe

Os resultados deste trabalho serão apresentados de forma qualitativa, pois se buscou identificar e compreender

os resultados somente em números.

1 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E SEU PÚBLICO

Histórias em quadrinhos são produtos muitas vezes associados ao público infantil, contando histórias simples que atraem as crianças por suas cores e facilidade de entendimento. Mas em muitos casos podemos observar pessoas adultas que ao abrirem uma rede so

deparam com uma charge que faz uma crítica a um problema atual e acabam se divertindo ou refletindo sobre o assunto

adultos?

Por suas características de histórias curtas estereótipo de que quadrinhos são “coisas de criança”.

sua página online (2016), define estereótipo como: “Imagem, ideia que caracteriza alguém ou algo com base apenas em falsas generalizações, expec

de julgamento.”.

De acordo com Alves (2000) do trabalho “Histórias em quadrinhos e educação infantil”, o cartunista americano Richard Outcault, com seu personagem “Menino Amarelo” (1895), publicado em forma de tirinhas nos jornais da époc

linguagem e as características das histórias em quadrinhos

começou a discutir assuntos sérios como política, sociedade e religião. Essas tirinhas agradavam às crianças, que se divertiam, e chamavam a atenção dos adultos, que pensavam sobre o assunto e chegavam a esboçar um sorriso.

O estereótipo de que quadrinhos são para crianças ainda está presente na sociedade, mas é possível observar que já ocorre um processo de desconstruç

o objetivo da entrevista foi saber por qual motivo a empresa foi criada e identificar como os gestores enxergam alguns tópicos citados nesta pe

Os resultados deste trabalho serão apresentados de forma qualitativa, pois se buscou identificar e compreender o modo de atuação das editoras, não traduzindo os resultados somente em números.

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E SEU PÚBLICO

Histórias em quadrinhos são produtos muitas vezes associados ao público histórias simples que atraem as crianças por suas cores e facilidade de entendimento. Mas em muitos casos podemos observar pessoas adultas que ao abrirem uma rede social ou mesmo ao abrir um jornal impresso se deparam com uma charge que faz uma crítica a um problema atual e acabam se divertindo ou refletindo sobre o assunto: essa charge era destinada a crianças ou

Por suas características de histórias curtas e linguagem

estereótipo de que quadrinhos são “coisas de criança”. O dicionário Michaelis, em sua página online (2016), define estereótipo como: “Imagem, ideia que caracteriza alguém ou algo com base apenas em falsas generalizações, expec

De acordo com Alves (2000) do trabalho “Histórias em quadrinhos e educação o cartunista americano Richard Outcault, com seu personagem “Menino

, publicado em forma de tirinhas nos jornais da époc

linguagem e as características das histórias em quadrinhos (HQs) modernas e ainda começou a discutir assuntos sérios como política, sociedade e religião. Essas tirinhas agradavam às crianças, que se divertiam, e chamavam a atenção dos

os, que pensavam sobre o assunto e chegavam a esboçar um sorriso.

O estereótipo de que quadrinhos são para crianças ainda está presente na as é possível observar que já ocorre um processo de desconstruç o objetivo da entrevista foi saber por qual motivo a empresa foi criada e identificar como os gestores enxergam alguns tópicos citados nesta pesquisa.

Os resultados deste trabalho serão apresentados de forma qualitativa, pois se o modo de atuação das editoras, não traduzindo

Histórias em quadrinhos são produtos muitas vezes associados ao público histórias simples que atraem as crianças por suas cores e facilidade de entendimento. Mas em muitos casos podemos observar pessoas cial ou mesmo ao abrir um jornal impresso se deparam com uma charge que faz uma crítica a um problema atual e acabam se ssa charge era destinada a crianças ou

e linguagem fácil, criou-se o O dicionário Michaelis, em sua página online (2016), define estereótipo como: “Imagem, ideia que caracteriza alguém ou algo com base apenas em falsas generalizações, expectativas e hábitos

De acordo com Alves (2000) do trabalho “Histórias em quadrinhos e educação o cartunista americano Richard Outcault, com seu personagem “Menino , publicado em forma de tirinhas nos jornais da época, formalizou a modernas e ainda começou a discutir assuntos sérios como política, sociedade e religião. Essas tirinhas agradavam às crianças, que se divertiam, e chamavam a atenção dos

os, que pensavam sobre o assunto e chegavam a esboçar um sorriso.

O estereótipo de que quadrinhos são para crianças ainda está presente na as é possível observar que já ocorre um processo de desconstrução

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desse posicionamento imposto

setores da mídia e a comunidade de leitores vêm questionando o HQs.

O aumento da maturidade das HQs

como protagonistas, como as de Calvin e Mafalda, muitas vezes nos

utilizando justamente a inocência de seus personagens. Já no caso dos super heróis, os personagens se tornaram mais humanos, e nos permitem perceber seus sentimentos. O autor Callari

contraterrorismo nas histórias em quadrinhos

heroicas podemos perceber discussões políticas e sociais extremamente atuais. Alguns quadrinhos de cara já apresentam uma proposta séria, “Persepolis” (2007), de Mar

Sattouf, destacados por uma matéria do jornal O Tempo (2015),

autobiográficos que contam como é a vida em países como Irã, Síria e Líbia de uma maneira não estereotipada e que nos fazem ver

próxima dos ocidentais, do que imaginamos

Os quadrinhos são uma representação válida de literatura e não devem ser desprezados. O jornalista brasileiro

Paulo, destaca que:

A literatura requer imaginação do leitor para construir imagens, e isso é bom, é uma ferramenta útil. O cinema, porém, tira a imaginação, pois coloca a imagem como quer que seja transmitida, e isso é um problema. A HQ é um intermédio entre os dois, e os dese

real, então dá pra imaginar também

Apesar da HQ ser uma obra que deva ser levada com seriedade e respeito roteirista Rob Gordon (2016)

Como em qualquer obra de arte, especialmente às lig

(narrativa), os quadrinhos permitem que você aprenda muito sobre história e sociedade. Claro que você não se torna um especialista ao ler um quadrinho sobre um assunto, mas isso não acontece também se você assistir a um filme ou seriado

histórico

desse posicionamento imposto. Produtores de quadrinhos, somados a setores da mídia e a comunidade de leitores vêm questionando o

O aumento da maturidade das HQs é evidente, histórias que tê como protagonistas, como as de Calvin e Mafalda, muitas vezes nos

utilizando justamente a inocência de seus personagens. Já no caso dos super heróis, os personagens se tornaram mais humanos, e nos permitem perceber seus sentimentos. O autor Callari (2016) do livro “Guerra Civil

contraterrorismo nas histórias em quadrinhos”, diz que por trás de várias tramas

heroicas podemos perceber discussões políticas e sociais extremamente atuais. Alguns quadrinhos de cara já apresentam uma proposta séria,

, de Marjane Satrapi, e “O Árabe do Futuro” destacados por uma matéria do jornal O Tempo (2015),

autobiográficos que contam como é a vida em países como Irã, Síria e Líbia de uma maneira não estereotipada e que nos fazem ver que a cultura árabe está mais próxima dos ocidentais, do que imaginamos.

Os quadrinhos são uma representação válida de literatura e não devem ser desprezados. O jornalista brasileiro Ângelo Dias (2016, s.p), do jornal Folha de São

literatura requer imaginação do leitor para construir imagens, e isso é bom, é uma ferramenta útil. O cinema, porém, tira a imaginação, pois coloca a imagem como quer que seja transmitida, e isso é um problema. A HQ é um intermédio entre os dois, e os desenhos é representacional, não é o

, então dá pra imaginar também.

Apesar da HQ ser uma obra que deva ser levada com seriedade e respeito (2016), do quadrinho “Terapia” destaca:

Como em qualquer obra de arte, especialmente às lig

(narrativa), os quadrinhos permitem que você aprenda muito sobre história e sociedade. Claro que você não se torna um especialista ao ler um quadrinho sobre um assunto, mas isso não acontece também se você assistir a um filme ou seriado, ou mesmo ler um romance, sobre um fato histórico.

es de quadrinhos, somados a alguns setores da mídia e a comunidade de leitores vêm questionando o real papel das

vidente, histórias que têm crianças como protagonistas, como as de Calvin e Mafalda, muitas vezes nos fazem refletir, utilizando justamente a inocência de seus personagens. Já no caso dos super-heróis, os personagens se tornaram mais humanos, e nos permitem perceber seus

Guerra Civil – terrorismo e

diz que por trás de várias tramas heroicas podemos perceber discussões políticas e sociais extremamente atuais.

Alguns quadrinhos de cara já apresentam uma proposta séria, tais como (1984), de Riad destacados por uma matéria do jornal O Tempo (2015), são quadrinhos autobiográficos que contam como é a vida em países como Irã, Síria e Líbia de uma que a cultura árabe está mais

Os quadrinhos são uma representação válida de literatura e não devem ser , do jornal Folha de São

literatura requer imaginação do leitor para construir imagens, e isso é bom, é uma ferramenta útil. O cinema, porém, tira a imaginação, pois coloca a imagem como quer que seja transmitida, e isso é um problema. A HQ é nhos é representacional, não é o

Apesar da HQ ser uma obra que deva ser levada com seriedade e respeito, o

Como em qualquer obra de arte, especialmente às ligadas a storytelling (narrativa), os quadrinhos permitem que você aprenda muito sobre história e sociedade. Claro que você não se torna um especialista ao ler um quadrinho sobre um assunto, mas isso não acontece também se você omance, sobre um fato

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Apesar do mercado de quadrinhos não se esse público ainda tem um papel importante

As histórias em quadrinhos contribuem para despertar o

leitura e pela escrita nas crianças e para sistematizar a alfabetização. Como as HQs em geral unem palavra e imagem, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem deduzir o significado da

saber o que está escrito dentro dos balões cria o gosto pela leitura e, assim, os gibis podem ter grande eficá

Os quadrinhos podem ser um poderoso aliado na alfabetização de

inclusive já são utilizados por escolas. O jornal Estado de São Paulo (2009) publicou uma matéria destacando que

escolas públicas, entre elas a adaptação de “ que esse número tende a aumentar

(...) o programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007,14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2 % dos 540

Corsini (2014, s.p.), diz que:

Os benefícios da história em quadrinhos para a educação, em particular no ensino fundamental e na alfabetização, são oficialmente reconhecidos. As HQs fazem parte do Programa

possibilita a professores e alunos o acesso a obras di públicas.

Porém a utilização de HQs em salas de aula ainda está longe de ser um consenso entre os professores, que muitas vezes se prendem

a formas de ensino mais tradicionais

do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar da

“(...) o professor não está habituado com outros procedimentos uma revista - e o fato de não estar h

Apresentada a diversidade do público de quadrinhos

capítulo, da atuação das editoras, organizações que atuam nesse segmento.

mercado de quadrinhos não ser destinado somente às crianças, esse público ainda tem um papel importante, segundo Corsini (2014

As histórias em quadrinhos contribuem para despertar o

leitura e pela escrita nas crianças e para sistematizar a alfabetização. Como as HQs em geral unem palavra e imagem, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem deduzir o significado da história observando os desenhos. A curiosidade em saber o que está escrito dentro dos balões cria o gosto pela leitura e, assim, os gibis podem ter grande eficácia nas aulas de alfabetização.

Os quadrinhos podem ser um poderoso aliado na alfabetização de

inclusive já são utilizados por escolas. O jornal Estado de São Paulo (2009) publicou uma matéria destacando que no ano de 2009, foram distribuídas 23 HQs para escolas públicas, entre elas a adaptação de “O Alienista” de Machado de Assis, e

esse número tende a aumentar:

(...) o programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007,14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2 % dos 540 títulos que deverão chegar às escolas(...)

), diz que:

Os benefícios da história em quadrinhos para a educação, em particular no ensino fundamental e na alfabetização, são oficialmente reconhecidos. As HQs fazem parte do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que possibilita a professores e alunos o acesso a obras distribuídas em escolas públicas.

Porém a utilização de HQs em salas de aula ainda está longe de ser um consenso entre os professores, que muitas vezes se prendem aos livros didáticos e a formas de ensino mais tradicionais. Segundo Carneiro (2014, s.p)

do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar da Faculdade de Educação da PUC “(...) o professor não está habituado com outros procedimentos –

e o fato de não estar habituado não lhe traz segurança

Apresentada a diversidade do público de quadrinhos, trataremos no próximo capítulo, da atuação das editoras, organizações que atuam nesse segmento.

somente às crianças, (2014, s.p.)

As histórias em quadrinhos contribuem para despertar o interesse pela leitura e pela escrita nas crianças e para sistematizar a alfabetização. Como as HQs em geral unem palavra e imagem, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem história observando os desenhos. A curiosidade em saber o que está escrito dentro dos balões cria o gosto pela leitura e, assim,

cia nas aulas de alfabetização.

Os quadrinhos podem ser um poderoso aliado na alfabetização de crianças e inclusive já são utilizados por escolas. O jornal Estado de São Paulo (2009) publicou 2009, foram distribuídas 23 HQs para ” de Machado de Assis, e

(...) o programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007,14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a

deverão chegar às escolas(...)

Os benefícios da história em quadrinhos para a educação, em particular no ensino fundamental e na alfabetização, são oficialmente reconhecidos. As Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que stribuídas em escolas

Porém a utilização de HQs em salas de aula ainda está longe de ser um aos livros didáticos e s.p), coordenadora Faculdade de Educação da PUC-SP – como um jornal, abituado não lhe traz segurança”.

, trataremos no próximo capítulo, da atuação das editoras, organizações que atuam nesse segmento.

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2 ATUAÇÃO DAS EDITORAS

As organizações que atuam no ramo de publicações de quadrinhos são as editoras, que utilizam uma estratégia de segmentação de mercado que

Kotler & Keller (2012) consiste em um grande grupo de consumidores que possuem as mesmas preferências.

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil

constatou que 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, ou seja, nem todo adulto se interessa por quadrinhos ou mesmo leitura em geral.

Apesar dos dados negativos

um importante setor da economia criativa, que são os modelos de negócio que se originam a partir de conhecimento, criatividade e

veem que esses dados indicam que o mercado de quadrinhos tem potencial para crescimento e que seu público

atendidos por outros tipos de organizações. Samara e Morch (2005,

compradora potencial que tem uma necessidade ou desejo a satisfazer”, sendo que essas necessidades e desejos podem variar de pessoa para pessoa.

quadrinhos visa suprir uma necessidade, que é

criam produtos de interesse desse público e que, por sua vez, geram desejos de consumir esse produto nos consumidores.

Esse público consumidor de quadrinhos é normalmente “geeks”, um público que vem crescendo

números da CCXP – Comic Con Experience

Brasil. Segundo os organizadores do evento, o público foi de 142 mil pessoas na edição de 2015, com um faturamento de 15 milhões, co

Meio e Mensagem (2016)

Os produtos oferecidos pelas editoras de quadrinhos aos seus clientes próprias HQs. Segundo Kotler e Keller (

ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um d

ATUAÇÃO DAS EDITORAS E SUA RELAÇÃO COM O MARKETING

As organizações que atuam no ramo de publicações de quadrinhos são as uma estratégia de segmentação de mercado que

consiste em um grande grupo de consumidores que possuem

Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo

constatou que 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, se interessa por quadrinhos ou mesmo leitura em geral. Apesar dos dados negativos, o Sebrae (2014) enxerga esse segmento como

ante setor da economia criativa, que são os modelos de negócio que se originam a partir de conhecimento, criatividade e capital intelectual, e as editoras veem que esses dados indicam que o mercado de quadrinhos tem potencial para crescimento e que seu público consumidor já consolidado tem desejos que não são atendidos por outros tipos de organizações.

(2005, p. 2) definem consumidor como “toda entidade compradora potencial que tem uma necessidade ou desejo a satisfazer”, sendo que essas necessidades e desejos podem variar de pessoa para pessoa.

quadrinhos visa suprir uma necessidade, que é especulada por organizações, que criam produtos de interesse desse público e que, por sua vez, geram desejos de consumir esse produto nos consumidores.

Esse público consumidor de quadrinhos é normalmente

vem crescendo ano após ano e um exemplo disso são os

Comic Con Experience, um evento de cultura pop realizado no

Brasil. Segundo os organizadores do evento, o público foi de 142 mil pessoas na edição de 2015, com um faturamento de 15 milhões, conforme publicado n

Os produtos oferecidos pelas editoras de quadrinhos aos seus clientes

próprias HQs. Segundo Kotler e Keller (2012, p. 366) “um produto é tudo o que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um d

SUA RELAÇÃO COM O MARKETING

As organizações que atuam no ramo de publicações de quadrinhos são as uma estratégia de segmentação de mercado que, segundo consiste em um grande grupo de consumidores que possuem

, realizada pelo IBOPE (2016), constatou que 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro,

se interessa por quadrinhos ou mesmo leitura em geral. , o Sebrae (2014) enxerga esse segmento como ante setor da economia criativa, que são os modelos de negócio que se capital intelectual, e as editoras veem que esses dados indicam que o mercado de quadrinhos tem potencial para já consolidado tem desejos que não são

p. 2) definem consumidor como “toda entidade compradora potencial que tem uma necessidade ou desejo a satisfazer”, sendo que essas necessidades e desejos podem variar de pessoa para pessoa. O leitor de especulada por organizações, que criam produtos de interesse desse público e que, por sua vez, geram desejos de

Esse público consumidor de quadrinhos é normalmente associado aos ano após ano e um exemplo disso são os , um evento de cultura pop realizado no Brasil. Segundo os organizadores do evento, o público foi de 142 mil pessoas na publicado no site

Os produtos oferecidos pelas editoras de quadrinhos aos seus clientes são as “um produto é tudo o que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo”. O

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desenvolvimento e publicação de quadrinhos no Brasil acontece diferentes, dependendo muito do tamanho da organização.

página de “Ideias de negócios” sugere que editoras entrantes no mercado procurem buscar no mercado autores iniciantes e com boas ideias.

Segundo Vec (2016)

setor de publicação de quadrinhos

fundamental oferecer produtos de alta qualidade todas as organizações do ramo oferece

acessíveis.

Os produtos oferecidos

modelos, podendo vir em modelos de revistas mensais,

histórias divididas em diversas partes, ou em encadernados com as histórias já completas, podendo ser em

A definição de um preço para os produtos é atualmente um grande desafio para as organizações, segundo Sobral e Peci (2008) para definir com eficácia o preço de um produto, devem

percebido pelo cliente, o preço pratica organização, a estrutura de custos de produção

A precificação dos quadrinhos

seja, no número de exemplares produzidos. Segundo Vec

gráfica representam o maior custo para as editoras na impressão das HQs, tudo desde o tipo de coloração a até o número de páginas, dev

gestores.

Uma grande tiragem de determinada HQ permite que o preço seja diluído entre cada exemplar, possibilitando uma diminuição nos preços.

porquê de alguns quadrinhos de uma linha mais serem mais caros e quadrinhos de f

mais barato quando comparados

Além dos custos de produção, que incluem a edição, formatação, impressão e até mesmo a escolha do tipo de papel

desenvolvimento e publicação de quadrinhos no Brasil acontece diferentes, dependendo muito do tamanho da organização. O Sebrae

página de “Ideias de negócios” sugere que editoras entrantes no mercado procurem buscar no mercado autores iniciantes e com boas ideias.

(2016), da editora Avec, devido à grande competitividade setor de publicação de quadrinhos e o elevado número de títulos disponíveis, é fundamental oferecer produtos de alta qualidade para se manter competitivo todas as organizações do ramo oferecem produtos desse nível e com preços

oferecidos pelas editoras podem vir em diversos formatos e modelos, podendo vir em modelos de revistas mensais, edições mais simples e com

em diversas partes, ou em encadernados com as histórias já ser em capa cartonada ou em capa dura.

um preço para os produtos é atualmente um grande desafio para as organizações, segundo Sobral e Peci (2008) para definir com eficácia o preço de um produto, devem-se considerar diversas influências, tais como o valor percebido pelo cliente, o preço praticado pela concorrência, os objetivos da organização, a estrutura de custos de produção.

A precificação dos quadrinhos é muitas vezes feita com base na tiragem, ou seja, no número de exemplares produzidos. Segundo Vec (2016, s.p.

sentam o maior custo para as editoras na impressão das HQs, tudo desde o tipo de coloração a até o número de páginas, deve ser controlado pelos

ma grande tiragem de determinada HQ permite que o preço seja diluído entre cada exemplar, possibilitando uma diminuição nos preços.

porquê de alguns quadrinhos de uma linha mais underground ou independentes uadrinhos de franquias famosas da cultura pop

quando comparados.

Além dos custos de produção, que incluem a edição, formatação, impressão e até mesmo a escolha do tipo de papel que será utilizado, devem ser incluídos no desenvolvimento e publicação de quadrinhos no Brasil acontecem de formas O Sebrae (2014) em sua página de “Ideias de negócios” sugere que editoras entrantes no mercado procurem

devido à grande competitividade no número de títulos disponíveis, é para se manter competitivo, pois produtos desse nível e com preços

em diversos formatos e edições mais simples e com em diversas partes, ou em encadernados com as histórias já

um preço para os produtos é atualmente um grande desafio para as organizações, segundo Sobral e Peci (2008) para definir com eficácia o se considerar diversas influências, tais como o valor do pela concorrência, os objetivos da

é muitas vezes feita com base na tiragem, ou s.p.), os gastos de sentam o maior custo para as editoras na impressão das HQs, tudo e ser controlado pelos

ma grande tiragem de determinada HQ permite que o preço seja diluído entre cada exemplar, possibilitando uma diminuição nos preços. Isso explica o ou independentes ranquias famosas da cultura pop terem um preço

Além dos custos de produção, que incluem a edição, formatação, impressão e , devem ser incluídos no

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preço final o percentual dos autores, a margem de manobra das livrarias e o valor pago à editora estrangeira, no

Vec (2016) também destaca que a concorrência e definição do preço dos produtos

qualidade semelhantes chegam com preços grande competitividade do setor.

A promoção ou divulgação principalmente através das redes

de opinião. Segundo uma matéria do programa “Pequenas Empresa & Grandes Negócios” (2016), as redes sociais geram uma maior visibilidade do público, abrindo o caminho para que as pessoas possam conhecer se

tornar seguidores e consequentemente, clientes da organização.

A promoção diz respeito à comunicação com os clientes e tem o objetivo de promover os produtos oferecidos. Segundo Sobral e Peci (2008, p. 314) “não basta produzir e distribuir o produto. É necessário que os consumidores o conheçam e lhe atribuam mais valor do que aos produtos concorrentes”.

A distribuição de quadrinhos pode ter diversos canais, como as tradicionais bancas de jornal, as lojas especializadas, as livrarias, os grandes varejistas que operam através da internet ou até mesmo lojas próprias.

(2008, p. 312) “a distribuição diz respeito à concepção e à gestão dos canais por meio dos quais a organização e seus produtos chegam ao mercado

Ainda de acordo com Sobral e Peci (2008) as organizações podem optar por diversos tipos de canais de distribuição, sejam eles p

caso das HQs, vemos que as editoras optam por sistemas de varejistas e venda Online em sites próprios.

A recém-criada editora, Amazon. Segundo Zago (2017

com um grande obstáculo no que se refere distribuição própria e as condições

consignada dos produtos, seriam muito onerosas para sua organizaçã

l dos autores, a margem de manobra das livrarias e o valor pago à editora estrangeira, no caso de um material importado (VEC

também destaca que a concorrência exerce um fator chave na dos produtos, normalmente quadrinhos com acabamento e qualidade semelhantes chegam com preços parecidos no mercado.

grande competitividade do setor.

ou divulgação de novos quadrinhos lançados no mercado é feita principalmente através das redes sociais das próprias editoras e através de líderes Segundo uma matéria do programa “Pequenas Empresa & Grandes Negócios” (2016), as redes sociais geram uma maior visibilidade do público, abrindo o caminho para que as pessoas possam conhecer seus produtos e serviços, se tornar seguidores e consequentemente, clientes da organização.

A promoção diz respeito à comunicação com os clientes e tem o objetivo de promover os produtos oferecidos. Segundo Sobral e Peci (2008, p. 314) “não basta e distribuir o produto. É necessário que os consumidores o conheçam e lhe atribuam mais valor do que aos produtos concorrentes”.

A distribuição de quadrinhos pode ter diversos canais, como as tradicionais bancas de jornal, as lojas especializadas, as livrarias, os grandes varejistas que operam através da internet ou até mesmo lojas próprias. Segundo

istribuição diz respeito à concepção e à gestão dos canais por meio dos quais a organização e seus produtos chegam ao mercado

com Sobral e Peci (2008) as organizações podem optar por diversos tipos de canais de distribuição, sejam eles próprios ou intermediários

caso das HQs, vemos que as editoras optam por sistemas de varejistas e venda

criada editora, “Pipoca e Nanquim”, trabalha exclusivamente com a (2017), um dos fundadores da editora, a editora se deparou com um grande obstáculo no que se refere à distribuição, pois é inviável fazer a distribuição própria e as condições impostas pelas livrarias, como a venda consignada dos produtos, seriam muito onerosas para sua organizaçã

l dos autores, a margem de manobra das livrarias e o valor so de um material importado (VEC, 2016).

xerce um fator chave na , normalmente quadrinhos com acabamento e no mercado. Mostrando a

de novos quadrinhos lançados no mercado é feita sociais das próprias editoras e através de líderes Segundo uma matéria do programa “Pequenas Empresa & Grandes Negócios” (2016), as redes sociais geram uma maior visibilidade do público, abrindo us produtos e serviços, se

A promoção diz respeito à comunicação com os clientes e tem o objetivo de promover os produtos oferecidos. Segundo Sobral e Peci (2008, p. 314) “não basta e distribuir o produto. É necessário que os consumidores o conheçam e lhe

A distribuição de quadrinhos pode ter diversos canais, como as tradicionais bancas de jornal, as lojas especializadas, as livrarias, os grandes varejistas que Segundo Sobral e Peci istribuição diz respeito à concepção e à gestão dos canais por meio dos quais a organização e seus produtos chegam ao mercado”.

com Sobral e Peci (2008) as organizações podem optar por róprios ou intermediários, e no caso das HQs, vemos que as editoras optam por sistemas de varejistas e venda

, trabalha exclusivamente com a da editora, a editora se deparou distribuição, pois é inviável fazer a as, como a venda consignada dos produtos, seriam muito onerosas para sua organização. Sendo

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assim, a editora formou uma parceria com a Amazon que comprou a maior parte de sua produção e ficou com a venda exclusiva dos p

Assim, pode-se observar

acaba sendo vantajoso para todas as partes envolvidas. A editora torna seu produto mais visível e consegue vender grandes quantias de seu produto;

com as vendas; e o consumidor consegue adquirir o produto com mais comodidade.

3 ESTUDO DE CASO: A editora “Pipoca & Nanquim”

Para a realização desse trabalho foi fundadores da editora “Pipoca & Nanquim”, qualitativa, onde foram feitas perguntas ao fundador

A editora “Pipoca & Nanquim” começou suas atividades em 2017, criada pelos amigos Alexandre Callari; Bruno Zago e Daniel Lopes, que trabalhavam como editores e tradutores em grandes editoras.

Os três amigos se uniram inicialmente para gravar um videocast,

cultura, exibido nas cidades de Araraquara e São Carlos. O programa logo migrou para o Youtube, fazendo grande sucesso e se tornando o maior canal brasileiro de quadrinhos, contando atualmente com noventa e quatro mil inscritos em seu canal.

Com grande conhecimento adquirido trabalhando na área de publicação de HQs e um grande número de seguidores

de abrir sua própria editora. Segundo eles, haviam materiais que não recebiam atenção alguma das editoras bra

queriam focar nesse segmento.

Após muitos desafios eles conseguiram abrir sua editora. Negociaram direitos estrangeiros para lançar seu primeiro quadrinho:

Esteban Maroto, e formaram uma parceria com a distribuição de seus produtos.

assim, a editora formou uma parceria com a Amazon que comprou a maior parte de sua produção e ficou com a venda exclusiva dos produtos oferecidos pela editora.

se observar que optar pelos sistemas intermediários de venda, antajoso para todas as partes envolvidas. A editora torna seu produto e consegue vender grandes quantias de seu produto;

com as vendas; e o consumidor consegue adquirir o produto com mais comodidade.

editora “Pipoca & Nanquim”

Para a realização desse trabalho foi realizada uma entrevista com um dos fundadores da editora “Pipoca & Nanquim”, seguindo o modelo de metodologia qualitativa, onde foram feitas perguntas ao fundador Alexandre Callari.

A editora “Pipoca & Nanquim” começou suas atividades em 2017, criada pelos amigos Alexandre Callari; Bruno Zago e Daniel Lopes, que trabalhavam como editores e tradutores em grandes editoras.

Os três amigos se uniram inicialmente para gravar um videocast,

cultura, exibido nas cidades de Araraquara e São Carlos. O programa logo migrou , fazendo grande sucesso e se tornando o maior canal brasileiro de quadrinhos, contando atualmente com noventa e quatro mil inscritos em seu canal.

Com grande conhecimento adquirido trabalhando na área de publicação de e um grande número de seguidores, os amigos começaram a fomentar ideias de abrir sua própria editora. Segundo eles, haviam materiais que não recebiam atenção alguma das editoras brasileiras ou eram deixadas em segundo plano. E eles queriam focar nesse segmento.

Após muitos desafios eles conseguiram abrir sua editora. Negociaram direitos estrangeiros para lançar seu primeiro quadrinho: Espadas e Bruxas

ormaram uma parceria com a Amazon, para cuidar da distribuição de seus produtos.

assim, a editora formou uma parceria com a Amazon que comprou a maior parte de rodutos oferecidos pela editora. que optar pelos sistemas intermediários de venda, antajoso para todas as partes envolvidas. A editora torna seu produto e consegue vender grandes quantias de seu produto; a varejista lucra com as vendas; e o consumidor consegue adquirir o produto com mais comodidade.

uma entrevista com um dos modelo de metodologia Alexandre Callari.

A editora “Pipoca & Nanquim” começou suas atividades em 2017, criada pelos amigos Alexandre Callari; Bruno Zago e Daniel Lopes, que trabalhavam como

Os três amigos se uniram inicialmente para gravar um videocast, sobre HQs e cultura, exibido nas cidades de Araraquara e São Carlos. O programa logo migrou , fazendo grande sucesso e se tornando o maior canal brasileiro de quadrinhos, contando atualmente com noventa e quatro mil inscritos em seu canal.

Com grande conhecimento adquirido trabalhando na área de publicação de , os amigos começaram a fomentar ideias de abrir sua própria editora. Segundo eles, haviam materiais que não recebiam sileiras ou eram deixadas em segundo plano. E eles

Após muitos desafios eles conseguiram abrir sua editora. Negociaram direitos

Espadas e Bruxas, do espanhol

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Callari (2017) explicou que

mesmo que isso acabe elevando os preços de seus produtos e que de sua editora não visam um público específico, mas sim

eles homens, mulheres, jovens ou velhos. Segundo ele, não existem pesquisas realmente confiáveis que apontem um perfil definido deste público.

Sobre o mercado nacional, Callari

editoras pequenas, que apostam em materiais distintivos em comparação aos tradicionais e conseguem sobreviver, o que jamais aconteceria no passado.

(2017) também explanou sobre a produção nacional, dizendo que

“Pipoca & Nanquim” são grandes defensores das publicações brasileiras, e que no futuro a editora certamente ir

A entrevista foi finalizada com Callari (2017, s.p.) dizendo que todas as atividades para a criação da em

criação até produção e envolvimento do público.

lançados, que foram extremamente bem recebidos pelo público e tem lançamentos previstos ainda para esse ano.

O desenvolvimento deste trabalho possibilitou a análise das formas de atuação das editoras de quadrinhos

da editora “Pipoca & Nanquim”, que mostrou um pouco de sua visão do atual cenário do mercado de histórias em quadrinhos no Brasil.

Infelizmente, não foi possível buscar mais de uma editora para mostrar sua visão deste mercado, pois alegaram indisponibilidade de responder às

presentes no estudo.

A pesquisa revelou que apesar dos quadrinhos serem relacionados ao público infantil, por uma visão estereotipada, muitas HQs não tem as crianças como público

explicou que sua editora fornecerá sempre materiais luxuosos, mesmo que isso acabe elevando os preços de seus produtos e que

um público específico, mas sim os leitores no geral, sejam eles homens, mulheres, jovens ou velhos. Segundo ele, não existem pesquisas realmente confiáveis que apontem um perfil definido deste público.

Sobre o mercado nacional, Callari (2017) disse que o cenário é favorável às editoras pequenas, que apostam em materiais distintivos em comparação aos tradicionais e conseguem sobreviver, o que jamais aconteceria no passado.

sobre a produção nacional, dizendo que

são grandes defensores das publicações brasileiras, e que no futuro a editora certamente irá apostar nos materiais nacionais.

A entrevista foi finalizada com Callari (2017, s.p.) dizendo que todas as atividades para a criação da empresa foram extremamente desafiadoras, desde a criação até produção e envolvimento do público. Hoje a editora tem três quadrinhos

que foram extremamente bem recebidos pelo público e tem s previstos ainda para esse ano.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento deste trabalho possibilitou a análise das formas de ão das editoras de quadrinhos e permitiu uma entrevista com Alexandre Callari, Nanquim”, que mostrou um pouco de sua visão do atual cenário do mercado de histórias em quadrinhos no Brasil.

Infelizmente, não foi possível buscar mais de uma editora para mostrar sua visão deste mercado, pois alegaram indisponibilidade de responder às

A pesquisa revelou que apesar dos quadrinhos serem relacionados ao público infantil, por uma visão estereotipada, muitas HQs não tem as crianças como público

sua editora fornecerá sempre materiais luxuosos, mesmo que isso acabe elevando os preços de seus produtos e que os quadrinhos os leitores no geral, sejam eles homens, mulheres, jovens ou velhos. Segundo ele, não existem pesquisas

o cenário é favorável às editoras pequenas, que apostam em materiais distintivos em comparação aos tradicionais e conseguem sobreviver, o que jamais aconteceria no passado. Callari sobre a produção nacional, dizendo que todos da equipe são grandes defensores das publicações brasileiras, e que no

A entrevista foi finalizada com Callari (2017, s.p.) dizendo que todas as presa foram extremamente desafiadoras, desde a Hoje a editora tem três quadrinhos que foram extremamente bem recebidos pelo público e tem alguns

O desenvolvimento deste trabalho possibilitou a análise das formas de uma entrevista com Alexandre Callari, Nanquim”, que mostrou um pouco de sua visão do atual cenário

Infelizmente, não foi possível buscar mais de uma editora para mostrar sua visão deste mercado, pois alegaram indisponibilidade de responder às perguntas

A pesquisa revelou que apesar dos quadrinhos serem relacionados ao público infantil, por uma visão estereotipada, muitas HQs não tem as crianças como

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público-alvo. As editoras tem consciência disso e sabem que esses produto comprados por pessoas dos mais diversos perfis.

As organizações sabem que muitas vezes não visam um público

geral. Alexandre Callari em entrevista, disse que confiáveis que podem definir um perfil deste público.

O processo de publicação pode variar, para as publicações estrangeiras existe um processo de negociação com a editora original, onde são definidas as clausulas de contrato e os valores que serão pagos, dentre esses dispêndios estão os direitos autorais e a porcentagem destinada ao autor. Nas publicações nacionais, a negociação muitas vezes ocorre diretamente com o autor da obra.

A pesquisa também concluiu que o mercado de extremamente competitivo,

cobrados pelas HQs costuma

praticamente o mesmo número de páginas e acabamento semelhante por preços semelhantes.

A distribuição dos materiais é feitas através de grande

próprias, bancas de jornal e livrarias, sejam elas de pequeno ou grande porte, as editoras optam pelo modo que lhe é mais vantajoso.

Já a promoção dos novos lançamentos é feita principalmente, através de páginas próprias nas redes sociais e pelos líderes de opinião, onde o

uma breve resenha do material.

Com a pesquisa é possível concluir

extremamente competitivo e desafiador, mas que há espaço de crescimento e inserção de novos players

indivíduos de diversos perfis

processo amadurecimento, passando a

antes não eram explorados no mercado brasileiro.

. As editoras tem consciência disso e sabem que esses produto comprados por pessoas dos mais diversos perfis.

As organizações sabem que é difícil traçar um perfil dos consumidores muitas vezes não visam um público definido, mas sim leitores de quadrinhos no geral. Alexandre Callari em entrevista, disse que não existem pesquisas realmente

que podem definir um perfil deste público.

O processo de publicação pode variar, para as publicações estrangeiras existe um processo de negociação com a editora original, onde são definidas as to e os valores que serão pagos, dentre esses dispêndios estão os direitos autorais e a porcentagem destinada ao autor. Nas publicações nacionais, a negociação muitas vezes ocorre diretamente com o autor da obra.

A pesquisa também concluiu que o mercado de publicação de quadrinhos é a qualidade dos materiais é muito importante e

costumam ser definidos pelo mercado, as praticamente o mesmo número de páginas e acabamento semelhante

A distribuição dos materiais é feitas através de grandes redes de varejo, lojas e livrarias, sejam elas de pequeno ou grande porte,

as editoras optam pelo modo que lhe é mais vantajoso.

ão dos novos lançamentos é feita principalmente, através de páginas próprias nas redes sociais e pelos líderes de opinião, onde o

uma breve resenha do material.

Com a pesquisa é possível concluir que o mercado de quadrinhos é petitivo e desafiador, mas que há espaço de crescimento e

players, as editoras sabem que seu público é composto por

indivíduos de diversos perfis, mas que possuem um público fiel e que

imento, passando a se interessa por materiais diferenciados antes não eram explorados no mercado brasileiro.

. As editoras tem consciência disso e sabem que esses produtos serão

é difícil traçar um perfil dos consumidores e definido, mas sim leitores de quadrinhos no não existem pesquisas realmente

O processo de publicação pode variar, para as publicações estrangeiras existe um processo de negociação com a editora original, onde são definidas as to e os valores que serão pagos, dentre esses dispêndios estão os direitos autorais e a porcentagem destinada ao autor. Nas publicações nacionais, a negociação muitas vezes ocorre diretamente com o autor da obra.

publicação de quadrinhos é a qualidade dos materiais é muito importante e os preços , as obras com praticamente o mesmo número de páginas e acabamento semelhante, são vendidas

redes de varejo, lojas e livrarias, sejam elas de pequeno ou grande porte, assim

ão dos novos lançamentos é feita principalmente, através de páginas próprias nas redes sociais e pelos líderes de opinião, onde o booktuber faz

que o mercado de quadrinhos é petitivo e desafiador, mas que há espaço de crescimento e as editoras sabem que seu público é composto por que passa por um se interessa por materiais diferenciados, que

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BRASILIAN’S COMIC BOOK MARKET: Publishing Companies Acting in Brazil

Comic books and children are two topics mostly associated, but not all comic

are meant to be read by children. The objective of this project is to make a descriptive analysis of the way the publishing companies act and see this market. The concepts approach topics like the consumers, the development of the products, divulgation and distribution. The data collected describe how these organization acts and includes an interview with a publishing company, to find out how they see the actual market. The project presents and demythologizes an important branch of the creative economy, showing the comic books as a way of entertaining to all publics.

KEYWORDS: COMIC BOOKS. PUBLISHING COMPANIES. MARKET.

ALVES, J. M. Histórias em quadrinho e educação infantil

Psicologia Experimental da Universidade Federal do Pará. 1 v. 2000.

CALLARI, A. Entrevista I [AGO. 2017]. Entrevistador: Leonardo Alvim Cerqueira, 2017. A entrevista na íntegra encontra

CALLARI, V. Política, religião e referências em Guerra Civil da Marvel

e Nanquim #227. Youtube. 26 de agosto de 2016. Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?v=_

BRASILIAN’S COMIC BOOK MARKET: Publishing Companies Acting in Brazil

ABSTRACT

Comic books and children are two topics mostly associated, but not all comic

are meant to be read by children. The objective of this project is to make a descriptive analysis of the way the publishing companies act and see this market. The concepts approach topics like the consumers, the development of the products, on and distribution. The data collected describe how these organization acts and includes an interview with a publishing company, to find out how they see the actual market. The project presents and demythologizes an important branch of the

y, showing the comic books as a way of entertaining to all publics.

KEYWORDS: COMIC BOOKS. PUBLISHING COMPANIES.

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BRASILIAN’S COMIC BOOK MARKET: Publishing Companies Acting in Brazil

Comic books and children are two topics mostly associated, but not all comic books are meant to be read by children. The objective of this project is to make a descriptive analysis of the way the publishing companies act and see this market. The concepts approach topics like the consumers, the development of the products, on and distribution. The data collected describe how these organization acts and includes an interview with a publishing company, to find out how they see the actual market. The project presents and demythologizes an important branch of the

y, showing the comic books as a way of entertaining to all publics.

COMIC BOOK

. Departamento de Psicologia Experimental da Universidade Federal do Pará. 1 v. 2000.

[AGO. 2017]. Entrevistador: Leonardo Alvim Cerqueira, se transcrita no apêndice desta monografia.

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Recebido em 21/04/2018

Publicado em 13/08/2018

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.br/home/midia/2016/01/18/comic-con-movimenta-Escolas Públicas recebem mais histórias em

publicas-recebem-3 dicas para divulgar seu

algumas-dicas-para-Comportamento do consumidor: conceitos e

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Como o Pipoca e Nanquim quase virou uma fazenda e outras

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