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Análise bibliométrica de artigos sobre gestão do conhecimento publicados no simpep entre anos 2012 a 2016 / Bibliometric analysis of articles on knowledge management published in simpep between years 2012 to 2016

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761

Análise bibliométrica de artigos sobre gestão do conhecimento publicados

no simpep entre anos 2012 a 2016

Bibliometric analysis of articles on knowledge management published in

simpep between years 2012 to 2016

DOI:10.34117/bjdv5n12-274

Recebimento dos originais: 15/11/2019 Aceitação para publicação: 18/12/2019

Marcio Coutinho de Souza

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba. Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Endereço: Rua do cruzeiro, N.01 – Bairro Jardim São Paulo, Teófilo Otoni – MG, Brasil

E-mail: marcio.souza@ufvjm.edu.br Mauro Lúcio Franco

Doutor em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Endereço: Rua do cruzeiro, N.01 – Bairro Jardim São Paulo, Teófilo Otoni – MG, Brasil

E-mail: ml.franco@ufvjm.edu.br

Artemiza Oliveira Souza

Mestranda em Tecnologia, Ambiente e Sociedade pela Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri

Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Rua Engenheiro Antunes, número 148 – Bairro Centro, Teófilo Otoni – MG, Brasil.

E-mail: artemiza.oliveira@hotmail.com Anna Flávia Oliveira Novais

Mestranda em Tecnologia, Ambiente e Sociedade pela Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri

Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Endereço: Rua Antônio Alves Benjamim, 340, apartamento 202 – Bairro Centro, Teófilo

Otoni – MG, Brasil.

E-mail: annaflavia.novais@hotmail.com

Joyce Amely R. Marquez

Mestranda em Administração Pública pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Endereço: Rua Araguaia, 67d - Bairro Filadélfia, Teófilo Otoni – MG, Brasil.

E-mail: joyceamely@gmail.com Ewerson Alves Chaves

Graduado em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Endereço: Rua do cruzeiro, N.01 – Bairro Jardim São Paulo, Teófilo Otoni – MG, Brasil

E-mail: ewerson.alves@gmail.com

RESUMO

O objetivo desse artigo é analisar as publicações a partir do site do simpósio de engenharia de produção (simpep), no período de 2012 a 2016, verificando como está caracterizada as publicações sobre a gestão do conhecimento (gc) e os modelos utilizados. para a pesquisa foi

utilizada a metodologia bibliométrica, a fim de mapear a área de concentração temática, ramos pesquisados, perfil dos autores, discriminação das instituições de ensino, natureza do estudo, setor pesquisado e instrumentos utilizados para coleta de dados. foram pesquisados no site do simpep 358 artigos, dos quais foram selecionados 79, com a temática ou ligados diretamente com a gc. os resultados evidenciaram o declínio dos artigos sobre a temática. constatou-se que nos artigos, a maior parte adota o aspecto quantitativo. como instrumento de coleta de dados, há empate técnico entre os métodos: entrevista, estudo de caso e questionários. a titulação predominante dos autores é de doutorado, e boa parte desses autores possuem vínculos na docência. entre os modelos da gc o de nonaka e takeuchi é o mais citado pelos autores. finalmente, infere-se que a gestão do conhecimento possui pouco espaço no meio acadêmico, mas, no meio organizacional, esse tema recebe maior atenção, visto que através da gc as organizações tornam-se mais competitivas nos seus processos, serviços ou produtos. e, acima de tudo, cria-se um ambiente de aprendizagem juntos aos colaboradores, que são seus maiores ativos intangíveis.

Palavras-chave: gestão do conhecimento. bibliométrica. competitividade. organização. ABSTRACT

The objective of this article is to analyze the publications from the site of the production engineering symposium (simpep), from 2012 to 2016, verifying how the knowledge management (km) models are. for the research, the bibliometric methodology was used in order to map the area of thematic concentration, surveyed areas, authors' profile, discrimination of educational institutions, nature of the study, researched sector and instruments used for data collection. a total of 358 articles were searched on the simpep website, and 79 were selected, with thematic or directly linked to km. the results evidenced the decline of the articles on the subject. it was found that within the articles, the majority adopts the quantitative aspect. as a data collection instrument, there is a technical tie of the methods: interview, case study and questionnaires. the authors' predominant degree is doctoral, and many of these authors have ties in teaching. among km models, nonaka and takeuchi are the most cited by the authors. finally, it is concluded that the knowledge management has little space in the academic environment, but, in the organizational environment, this topic receives more attention, since through the km the organizations become more competitive in their processes, services or products. and, above all, it creates a learning environment together with the employees, who are their greatest intangible assets.

keywords: knowledge management. bibliometric. competitiveness. organization. 1. INTRODUÇÃO

Os avanços das ciências e o desenvolvimento de novas tecnologias têm encaminhado expressivas mudanças para a humanidade, agregando importância para o cotidiano do

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 trabalho, da educação e da pesquisa. Essa evolução é intrinsecamente mostrada na divulgação dos estudos dos pesquisadores por meio de periódicos, simpósios e congressos científicos.

Desta forma, o presente trabalho, opta-se por dar ênfase à produção teórica na área da Gestão do Conhecimento (GC), buscando analisar as publicações acerca da temática, GC, realizadas pelo Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP), no período de 2012 a 2016.

Ademais, existem alguns modelos discutidos na literatura sobre GC. Esses modelos levam em consideração a informação e a formação do conhecimento. Entre eles estão: modelo de Nonaka e Takeuchi (1997), que leva em consideração os modos de criação do conhecimento; e o modelo de Angeloni (2003) que trata das ‘coisas’ (componentes) que favorecem a GC nas organizações do conhecimento. Nesse contexto, surge o seguinte problema de pesquisa – em uma análise bibliométrica de um determinado simpósio, como

está caracterizada as publicações sobre a GC e os modelos estudados para essas práticas?

Destarte, o objetivo desse artigo é analisar as publicações a partir do site do Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP), no período de 2012 a 2016, verificando como estão os modelos de Gestão do Conhecimento (GC) nesse contexto. As contribuições do estudo destacam os aspectos pelos quais a GC é vislumbrada através das pesquisas realizadas pelas universidades, embora seja utilizada apenas uma fonte de informação, o Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP).

2. A GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES

A GC “é decisiva para que o conhecimento se transforme em um fator determinante para a competitividade das organizações” (MORAIS; EMBOAVA; ALMEIDA, 2008, p. 1). Para Barroso e Gomes (1999, p. 150), “é possível definir gestão do conhecimento como o trabalho de gerenciar documentos e outros veículos de informação e de conhecimento, com o objetivo de facilitar a aprendizagem da organização”. A GC veio para melhorar e promover o desenvolvimento organizacional, no que tange a geração e disseminação do conhecimento, melhor aproximação dos indivíduos com a informação, capacitação e potencialização de melhores práticas administrativas (KOMESU et al., 2014).

A prática de GC inclui:

identificar e mapear os ativos intelectuais ligados à empresa; gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens na competição do mercado; tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativas, compartilhando as melhores

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práticas e a tecnologia que torna possível tudo isso – incluindo groupware e intranets (BARROSO; GOMES, 1999, p. 154).

Entre as preocupações da GC estão os processos gerenciais e de infraestrutura física e/ou digital utilizadas para facilitar, favorecer e/ou estimular os processos de criação, compartilhamento ou utilização do conhecimento humano, seja individual ou coletivo, de forma a gerenciar conscientemente esse ativo (MORAIS; EMBOAVA; ALMEIDA, 2008). Além de reduzir a duplicidade de esforços e o tempo gasto para resolução de problemas, estimulando a cultura de inovação e criatividade, além de aproximar os indivíduos, criando uma estrutura flexível e colaborativa (OLIVEIRA; VENDRAMETTO; NOGUEIRA, 2010).

3. MODELOS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

Para essa pesquisa, serão explorados dois modelos de GC, a saber:

a) O primeiro modelo trata dos ‘modos de criação do conhecimento’ dos autores Nonaka e Takeuchi desenvolvido na década de 1990. A figura 1 mostra esse modelo. No modelo desses autores, existem quatro modos de conversão do conhecimento:

(1) de conhecimento tácito em conhecimento tácito, que chamamos de socialização; (2) de conhecimento tácito em conhecimento explícito, que denominamos externalização; (3) de conhecimento explícito em conhecimento explícito, ou combinação; e (4) de conhecimento explícito para conhecimento tácito, ou internalização (NONAKA; TAKEUCHI, 1997, p. 68).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 A socialização é o processo de compartilhamento de experiências, criando o conhecimento tácito, como modelos mentais e habilidades compartilhadas (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A externalização é o processo de articulação do conhecimento tácito em conhecimento explícito, expressado na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A combinação é o processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento. A conversão do conhecimento nesse modo envolve a troca e combinação de conhecimento por meio de documentos, reuniões, conversas ao telefone, conferências, e redes ou mídias sociais (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

A internalização é o processo de incorporação de conhecimento explícito no conhecimento tácito. Está relacionado ao “aprender fazendo”, desse modo deve-se verbalizar e diagramar o conhecimento sob forma de documentos, manuais ou roteiros (NONAKA; TAKEUCHI, 1997).

Os quatro modos de conversão do conhecimento realizam um feedback entre eles, um espiral sucessivo de construção do conhecimento organizacional. A criação do conhecimento inicia-se com os indivíduos que contêm insight ou intuição para compartilhar suas experiências (CHOO, 2003).

b) O segundo modelo trata das ‘coisas’ (componentes) que favorecem a GC nas organizações do conhecimento, da autora Angeloni, desenvolvido na década de 2000, conforme apresentado na figura 2.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Para esse modelo, existem três ‘coisas’ principais, a saber: infraestrutura, pessoas e tecnologias.

- Infraestrutura segundo Duarte (2011, [p. on-line]) é a “sustentação básica de uma

estrutura; suporte material de apoio e garantia ao funcionamento de um complexo de atividades; conjunto de meios capazes de oferecer condições para a realização do trabalho de um organismo”. Além disso, a infraestrutura é um conjunto de elementos estruturais que facilita o funcionamento de qualquer organização para obter sucesso e rapidez nos processos e atividades desempenhadas pela própria organização (FRANCINI, 2002).

- As Pessoas, para a GC, têm,“o poder de criar conhecimento, esse é inerente não só às pessoas em si, mas à interação de cada indivíduo com os demais em determinando ambiente. O [...] conhecimento individual pode ser compartilhado, recriado e ampliado” (KROGH; ICHIJO; NONAKA, 2001, p. 218).

- Tecnologia, destaca-se que, a GC é “o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações” (SANTOS et al., 2001, p. 32). Mas não basta investir em tecnologia da informação, integrar a organização em rede com outras, se o aspecto comportamental ou comprometimento dos envolvidos não forem atendidos. A transição da GC é um processo evolutivo, baseado na interconexão “pessoas x tecnologia” (SANTOS et al., 2001).

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Essa pesquisa é classificada como bibliométrica. Para Moraes Júnior, Araújo e Rezende (2013), a pesquisa bibliométrica se classifica como sendo uma modalidade de pesquisa realizada através de levantamentos de cunho qualitativo ou quantitativo de pesquisas sobre determinada temática considerada relevante.

Dessa forma, o portfólio bibliográfico que compõe a coleta de dados da pesquisa foi realizado através do site do SIMPEP e alguns dados foram confirmados a partir dos currículos lattes dos pesquisadores. Teve como critérios de seleção os artigos publicados entre os anos 2012 a 2016 na área distinta de gestão do conhecimento organizacional com as subáreas gestão da inovação; gestão da tecnologia; gestão da informação de produção e operações; gestão de projetos; gestão do conhecimento em sistemas produtivos. A escolha da área de pesquisa dentro do evento ocorreu principalmente devido ao SIMPEP disponibilizar gratuitamente e de modo digital os artigos do seu evento.

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5. ANÁLISE E TABULAÇÃO DOS DADOS

Os dados foram coletados através da análise dos artigos selecionados no site do SIMPEP, entretanto, alguns dados foram confirmados no currículo lattes de cada autor. A Tabela 1 mostra a relação de artigos publicados no período de análise referente ao item: área de concentração temática – gestão do conhecimento organizacional.

TABELA 1 – Artigos publicados anualmente no SIMPEP na área de concentração temática – gestão do conhecimento organizacional 2012 a 2016

ANO 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Concentração temática – GC organizacional 77 79 74 64 64 358 Publicações específicas de GC 21 22 17 09 10 79

Fonte: Elaborada pelo autor

Mediante os dados encontrados, constata-se que ao longo deste período, o número de artigos publicados no SIMPEP sobre a área de concentração temática – gestão do conhecimento organizacional – de um modo geral, apresenta um declínio de 16,9% no período pesquisado.

Entretanto, desse total de artigos alguns não tratavam da área específica de GC, dessa forma foram tabulados os artigos referentes às publicações específicas de GC. No que tange às publicações específicas mostradas na Tabela 1, constata-se que apenas 22,07% do total de artigos publicados versavam especificamente sobre a GC e que, nesse mesmo período, houve um declínio de 52,4% nos trabalhos específicos sobre a GC. As informações constadas na Tabela 2 foram confirmadas a partir dos Currículos Lattes dos pesquisadores.

TABELA 2 – Autores na docência e titulação dos autores

DOCENTES QUANTIDADE %

Docente 115 60,85

Não docente 74 39,15

TOTAL 189 100

TITULAÇÃO QUANTIDADE %

Profissional com pós-doutorado 07 3,70

Profissional com doutorado 86 45,50

Profissional com mestrado 41 21,69

Profissional com especialização 08 4,23

Profissional com graduação 47 24,87

TOTAL 189 100

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Constata-se que 60,85% dos autores atuam na docência e 39,15% não são docentes. A partir da tabela 2, verificou-se que 45,50% dos autores detinham o título de doutor, e 21,69% dos autores constantes na pesquisa tinham o título de mestre, perfazendo um total de 67,19% de profissionais com título de stricto sensu; além disso, 3,70% dos autores possuíam título de pós-doutorado. O que mostra uma boa qualificação dos autores.

No que tange a localização das Instituições de Ensino Superior (IES) dos autores segundo a região que lecionam, constata-se uma concentração nas regiões Sudeste com 41,39% e região Sul com 30,64%; a região Nordeste com 24,73%; e as regiões Norte e Centro Oeste com 1,61% cada região. Na tabela 3, são mostradas as seguintes informações: região, IES dos autores segundo a região e o quantitativo de publicação na área pesquisada. Sendo mostrado também o ranking (R) das IES.

TABELA 3 – Região, IES dos autores segundo a região e o quantitativo de publicação na área pesquisada no período de 2012 a 2016

REGIÃO INSTITUIÇÃO QUANTIDADE R

CENTRO OESTE

Pontifícia Universidade Católica de Goiás - Puc

Goiás 2

Universidade Federal Do Mato Grosso Do Sul –

UFMS 1

SUDESTE

Universidade De São Paulo – USP 15 1º.

Universidade Federal Fluminense – UFF 10 3º. Universidade Estadual Paulista – UNESP 8 5º. Universidade Federal De Itajubá – UNIFEI 5

Universidade Federal De São Carlos – UFSCAR 5 Centro Est. De Educ. Tecnol. Paula Souza –

CEETEPS 4

Instituto Federal do Espírito Santo – IFES 4 Universidade Federal De Lavras – UFLA 4 Universidade de Sorocaba – UNISO 3 Centro Universitário de Itajubá – FEPI 2 Universidade Estadual De Campinas – Unicamp 2 Universidade Estadual Do Norte Fluminense –

UENF 2

Universidade Federal De Viçosa – UFV 2

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Centro Universitário da Fundação Educacional

Guaxupé – UNIFEG 1

Faculdade de Informática e Administração Paulista

– FIAP 1

Fundação Carlos Alberto Vanzolini – FCAV 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

do Sul de Minas – IFSMG 1

Pontifícia universidade Católica de Campinas - Puc

Campinas 1

Universidade Estácio De Sá – UNESA 1 Universidade Federal Do Rio De Janeiro – UFRJ 1 Universidade Metodista De Piracicaba – UNIMEP 1 Universidade Presbiteriana Mackenzie 1

SUL

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 13 2º.

Universidade de Caxias Do Sul – Ucs 9 4º.

Universidade Federal do Rio Grande Do Sul –

UFRGS 6

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM 4 Universidade Federal do Paraná – UFPR 4

Instituto Federal do Paraná 3

Sociedade Educacional de Santa Catarina –

SOCIESC 3

Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC 3 Universidade do Vale do Rio Dos Sinos –

UNISINOS 3

Universidade Tecnológica Federal Do Paraná –

UTFPR 3

Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre 2 Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA 2 Universidade de Santa Cruz Do Sul – UNISC 1 Universidade do Estado De Santa Catarina –

UDESC 1

NORDESTE

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

do Rio Grande do Norte 7

Universidade Federal da Paraíba – UFPB 7

Universidade Potiguar – UNP 5

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE 4 Universidade Estadual da Paraíba – UEPB 3 Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 3

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de

Petrolina 2

Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN 2

Faculdade Farias Brito – FFB 2

Universidade Federal de Sergipe – UFS 2 Universidade Federal do Rio Grande do Norte –

UFRN 2

Centro Universitário do Maranhão – CEUMA 1 Centro Universitário Unichristus 1 Universidade de Pernambuco – UPE 1 Universidade Federal da Bahia – UFBA 1 Universidade Federal do Piauí – UFPI 1 Universidade Federal do Tocantins 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco –

UFRPE 1

NORTE

Universidade do Estado do Amazonas – UEA 1 Universidade do Estado do Pará – UEPA 1 Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA 1

TOTAL 186

Fonte: Elaborado pelo autor

Na região Sudeste, destaca-se a Universidade de São Paulo (USP) com 19,48% das pesquisas realizadas e a Universidade Federal Fluminense (UFF) com 12,99% das pesquisas realizadas na região; na região Sul, destaca-se a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com 22,81% e a Universidade de Caxias do Sul (UCS) com 15,79% das pesquisas realizadas na região. Na região Nordeste, destaca-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que juntos representam 30,42% das pesquisas realizadas na área da GC.

Após identificar o perfil acadêmico dos autores, foram analisados os dados específicos das publicações, a saber: natureza e o tipo de estudo. Na Figura 3 é mostrada a natureza e o tipo de estudo dos artigos.

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FIGURA 3 – Natureza e Tipo de estudo. Fonte: Elaborado pelo autor

Apresentadas as relações dos estudos realizados com os métodos de análise utilizados, constata-se uma prevalência para o método quantitativo em relação aos métodos qualitativos e quali-quantativos. Destacam-se nesse cenário os instrumentos de entrevista, estudo de caso e questionário que corresponderam juntos a 56,96% dos estudos realizados, cabe destacar que os estudos que fizeram uso de instrumentos bibliométricos corresponderam a 11,39% dos estudos realizados no período em análise.

Na Figura 4, é mostrado os tipos de organizações pesquisadas nos quais mais se evidenciou as pesquisas específicas sobre GC e a classificação jurídica das organizações pesquisadas nos artigos do SIMPEP. Destacando-se as pesquisas nas áreas de ensino, metalurgia, projetos, agricultura familiar e diversos (pesquisas que discutiam a GC sem especificar uma área de atividade). Observou-se que as organizações privadas foram as mais abordadas pelos estudos com 66% dos artigos; seguido pelas organizações públicas com 30%; e por último as organizações mistas com apenas 4%, destacando que é necessário inserir os conceitos de GC nesse tipo de organização.

FIGURA 4 – Ramos e classificação jurídica das organizações pesquisadas. Fonte: Elaborado pelo autor

Por último, foram analisados os artigos que discutiram os modelos de GC de Nonaka e Takeuchi e Angeloni mencionados no referencial teórico. Veja a tabela 4.

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TABELA 4 – Artigos que citaram os modelos

Modelos Nº % Nonaka; Takeuchi 41 51,89 Angeloni 3 3,79 Nenhum 22 27,84 Dois Modelos 13 16,46 Total 79 100

Fonte: Elaborado pelo autor

Nesse aspecto, foi identificado que 51,89% dos artigos discutiam sobre o modelo de Nonaka e Takeuchi (1997); 16,46% discutiam os dois modelos; 3,79% discutiam apenas o modelo de Angeloni (2003); e 27.84% não discutiam os modelos.

Vale destacar que as discussões sobre o modelo de Nonaka e Takeuchi (1997), nos artigos pesquisados, ressaltam que a espiral do conhecimento gira em duas dimensões, ocasionando a interação entre os conhecimentos – tácitos e explícitos – e entre os níveis de conhecimento – o conhecimento gerado pelos indivíduos, ampliado nas dimensões intraorganizacional e interorganizacional.

Além disso, os artigos destacaram de modo geral que, criação do conhecimento constitui um panorama amplo que possibilita a formação de inovações duradouras, permitindo alcançar a conquista da vantagem competitiva por parte das empresas geradoras de conhecimento. Contudo, pode ser percebido a importância do modelo de Angeloni (2003), que conforme dito anteriormente, envolve três ‘coisas’ principais: infraestrutura, pessoas e tecnologias, pois é a partir dessa estrutura que as organizações podem gerir os modos de criação do conhecimento.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar as publicações do SIMPEP no período de 2012 a 2016 sobre GC, evidencia-se uma diminuição desses artigos. Na maioria dos artigos analisados é adotado o aspecto quantitativo seguido do qualitativo. Como instrumentos de coletas de dados, há um empate técnico na aplicação de: entrevistas, estudo de casos e questionários, além da pesquisa bibliométrica. As organizações estudadas são predominantemente privadas e vários são os tipos de ramos pesquisados, destacando-se o ensino.

A maioria dos autores tem titulação de doutor e mestre e, boa parte está vinculada à docência. Além de uma concentração de publicações nas regiões Sudeste e Sul, destaca-se a USP entres todas as IES.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Segue como proposta para pesquisas futuras, a análise das organizações presentes na cidade de Teófilo Otoni ou região do Vale do Mucuri envolvidas no contexto de GC, ou até mesmo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e seu envolvimento nas práticas da GC, as quais são utilizadas como ferramenta de melhoria de processos, serviços e produtos. Reconhecendo que, acima de tudo, o conhecimento e as pessoas são os recursos valiosos de qualquer organização para torná-la estrategicamente competitiva e sustentável.

REFERÊNCIAS

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BARROSO, Antonio Carlos de Oliveira; GOMES, Elisabeth Braz Pereira. Tentando entender a gestão do conhecimento. Reunir: Revista de Administração Publica. v.33 n.2. p. 147-170. 1999. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7656> Acesso em: 13 jul. 2017>.

CHOO, Chun Wei. A organização de conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões, São Paulo; Editora Senac, 2003; Cap. 27-61

COELHO Elisabeth de Amorim; SOUTO, Maria De Socorro Márcia Lopes. Modelos de gestão do conhecimento: um estudo comparativo. In: SIMPOSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XIV, 2007, Bauru. Anais eletrônicos... Bauru, UNESP, 2007. Disponível em: <http://www.simpep.feb.unesp.br/anais_simpep.php?e=1> Acesso em: 14 mai. 2017.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 31899-31912 dec 2019 . ISSN 2525-8761 FRANCINI, Willian Sampaio. A gestão do conhecimento conectando estratégia e valor para a empresa. Reunir: RAE-eletronico. v. 1 n. 2 p 1 – 16, 2002. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/raeel/v1n2/v1n2a14> Acesso em: 22 jul. 2017

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FIGURA 1 – Modos de criação do conhecimento. Fonte: Adaptado de Nonaka (1997).
FIGURA 2 – Modelo de organizações do conhecimento. Fonte: Angeloni (2003)
TABELA 2 – Autores na docência e titulação dos autores
TABELA 3 – Região, IES dos autores segundo a região e o quantitativo de publicação na área pesquisada no  período de 2012 a 2016
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Referências

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