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PAA /PNAE: política territorial para o desenvolvimento rural no território do médio sertão Alagoas / PAA / PNAE: territorial policy for rural development in the territory of middle sertão Alagoas

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761

PAA /PNAE: política territorial para o desenvolvimento rural no território

do médio sertão Alagoas

PAA / PNAE: territorial policy for rural development in the territory of

middle sertão Alagoas

DOI:10.34117/bjdv6n5-040

Recebimento dos originais:10/04/2020 Aceitação para publicação:04/05/2020

Sandra Andrea Souza Rodrigues

Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Sobre Transformações no Mundo Rural, GEPRU/UFS.

Instituição: Universidade Federal de Sergipe

Endereço: Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos -Av. Marechal Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49100-000.

E-mail: sandreasilva@yahoo.com.br

Handresha da Rocha Santos

Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Sobre Transformações no Mundo Rural, GEPRU/UFS.

Instituição: Universidade Federal de Sergipe

Endereço: Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos- Av. Marechal Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49100-000.

E-mail: handresharocha@yahoo.com.br Adriana Lisboa da Silva

Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Membro do Grupo de pesquisa Sobre Transformações no Mundo Rural GEPRU/UFS.

Instituição: Universidade Federal de Sergipe

Endereço: Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos- Av. Marechal Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49100-000.

E- mail: adri_ninha-tdb15@hotmail.com José Eloizio da Costa

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Membro do Grupo de pesquisa Sobre Transformações no Mundo Rural GEPRU/UFS.

Instituição: Universidade Federal de Sergipe

Endereço: Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos -Av. Marechal Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49100-000.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 Elis Regina Silva dos Santos Oliveira

Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Membro do Grupo de pesquisa Sobre Transformações no Mundo Rural GEPRU/UFS.

Instituição: Universidade Federal de Sergipe

Endereço: Cidade Univ. Prof. José Aloísio de Campos -Av. Marechal Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE CEP 49100-000.

E-mail: lisreginaoliveir@yahoo.com.br

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a efetivação e execução das ações destinadas pelos PAA e PNAE diante da análise comparativa entre os territórios do médio e alto sertão. Portanto, o acompanhamento de tal ação foi realizado em levantamento em setembro de 2014 para identificar as dificuldades encontradas nos empreendimentos da Agricultura Familiar, presentes nos respectivos territórios para que possibilite maior disposição na comercialização e agregação de valor aos produtos produzidos e fornecidos por seus associados, sendo estes os principais protagonistas das entidades locais. Assim, os mercados institucionais é uma das Politicas Públicas idealizadas pelo Plano Safra e sua execução dar-se através da Conab em parceria com outros órgãos governamentais, com o propósito de destacar suas ações e principais características referentes ao fortalecimento da agricultura familiar.

Palavras-chave: Agricultura familiar. Politicas públicas. Territórios da cidadania.

ABSTRATC

This article aims to analyze the effectiveness and execution of the actions destined by the PAA and PNAE in view of the comparative analysis between the territories of the middle and upper sertão. Therefore, the monitoring of this action was carried out in a survey in September 2014 to identify the difficulties encountered in Family Farming enterprises, present in the respective territories so that it allows greater disposition in the marketing and adding value to the products produced and supplied by its members, these being the main protagonists of the local entities. Thus, institutional markets are one of the Public Policies idealized by the Safra Plan and its execution will take place through Conab in partnership with other government agencies, with the purpose of highlighting its actions and main characteristics regarding the strengthening of family farming.

Keywords: Family farming. Public policy. Territories of citizenship.

1 INTRODUÇÃO

O reconhecimento da categoria agricultura familiar foi importante para implantação de políticas públicas que possibilitou uma maior atenção por parte do poder público para essa classe. O tema agricultura familiar tem sido alvo de várias discussões existindo diversas interpretações sobre o seu futuro na contemporaneidade, havendo argumentos que sinalizam

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 o seu desaparecimento e os que sugerem que a agricultura familiar é capaz de se manter e reproduzir ao longo dos tempos.

Diante do exposto, o presente artigo teve como objetivo analisar a efetivação e execução das ações destinadas pelos Mercados Institucionais o PAA( Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) diante de analise dos território do médio sertão, tal demanda foi realizada pelo assessor de inclusão produtiva e equipe tecnica que fazem parte do NEDET (núcleo de desenvolvimento e extensão territorial). Diante dos objetivos propostos, optou se por uma metodologia sob forma bibliográfica e empírica considerando ser a mais apropriada à realização deste estudo. Para tanto, realizou se uma revisão teórica em artigos, livros, textos complementares sobre a complexidade do assunto em questão. Também foram coletadas informações diante de questionários, entrevistas e relatos dos atores sociais para que corroborassem com os resultados da pesquisa.

O trabalho estruturou-se em três partes. Na primeira, apresenta uma abordagem sobre a categoria geográfica território e suas concepções, assim como discorre sobre a importância das Politicas Públicas para a agricultura familiar no desenvolvimento rural brasileiro.

A segunda parte explanou as análises dos problemas e resultados encontrados no estudo. E, por fim, as conclusões obtidas que esclareceram o objeto de estudo em questão.

2. TERRITÓRIO E SUAS DIMENSIONALIADES

A categoria de território possui conceito consensual que é indissociável da noção de poder e que não é possível concebê-lo apenas como conceito dos limites político-administrativos. É importante ressaltar que os conceitos dentro da geografia são de suma importância e seus papéis empíricos devem também ser ressaltados, pois é neste processo que se percebe o sentido da discussão, o poder de ação, que pode ser aplicado como um instrumento de leitura da realidade.

Para estudar o território é necessário ter como referência o espaço, pois ele é formado a partir do espaço geográfico, por isso a inseparabilidade entre os dois. A categoria território tem sido discutido e desenvolvido por meio de diversas abordagens onde cada autor vai definir sua linha de pesquisa de acordo com seus métodos e concepções de interpretação da realidade. Cada autor expressa uma visão de território, sendo ela motivada pela realidade do estudo, por seus objetivos e por sua concepção de espaço.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 De acordo com Raffestin (1993) o território desde o início constituiu-se como sinônimo de poder, tem origem etimologicamente da palavra territorium- terra ou de territor- terrio (terror, aterrorizar), este tem a denominação de terra como domínio e também de terror. Desta forma terror aos que são impedidos de entrar, já aos que tem o privilégio de apropriar-se cria uma efetiva identificação.

O processo de apropriação do espaço seguindo os objetivos de territorialização, tem se modificado ao longo da história onde passa de território zonal perdendo sua característica de controle de áreas para um território de controle de rede. Sendo assim, esse processo constitui-se principalmente em três momentos: nas sociedades tradicionais, reflete um território voltado para os recursos e símbolos culturais, se voltarmos um pouco à história observamos que até meados do século XIX na sociedade moderna predominava a individualização do espaço, mais que um grupo, no entanto de forma paralela á construção da identidade, já atualmente na sociedade pós moderna a mobilidade é imprescindível para a construção do território.

Souza (2000), ao analisar o território destaca que nada mais é do que um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder e surge na geografia política como espaço concreto em si que é apropriado e ocupado por um grupo social tendo como cenário gerador de raízes e identidade. Assim, o conceito de território deve abarcar mais que o território do Estado-Nação é abordado como uma alternativa de desenvolvimento, propondo o conceito de território autônomo como processo de auto-instituição da sociedade rumo a uma maior liberdade e menor desigualdade, onde as pessoas têm a liberdade de manifestar suas escolhas e potencialidades, gerando um espaço socialmente equitativo devendo ser apreendido em múltiplas vertentes com diversas funções. Para o autor:

Uma sociedade autônoma é aquela que logra defender e gerir livremente seu território [...] Uma sociedade autônoma não é uma sociedade sem poder [...] No entanto, indubitavelmente, a plena autonomia é incompatível com a existência de um “Estado” enquanto instância de poder centralizadora e separada do restante da sociedade (SOUZA, 2001, p. 106).

Um outro conceito de Território que vem sendo abordado atualmente pode ser observado a partir da leitura de HAESBAER. Segundo o autor:

Um “território” no sentido etológico é entendido como o ambiente (environment) de um grupo (...) que não pode por si mesmo ser objetivamente localizado, mas que é

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constituído por padrões de interação através dos quais o grupo ou bando assegura uma certa estabilidade e localização. Exatamente do mesmo modo o ambiente de uma única pessoa ( seu ambiente social, seu espaço pessoal de vida ou seus hábitos) pode ser visto como um’’ território’’, no sentido psicológico, no qual a pessoa age ou qual recorre. HAESBAERT (,2010,p. 38).

Na análise de Santos (2000) distingue como recurso: os atores hegemônicos, ou seja, os privilegiados no uso funcional e mercantil, enquanto como abrigo para os hegemonizados valorizando-o como garantia de sobrevivência.

Vale enfatizar nesta distinção que o que se refere aos hegemonizados, este território adquirem igual valor tanto ao uso como recurso quanto á sua identidade. Segundo Haesbaert (2004, pág. 4) dado um sentido mais amplo, afirma que o território neste caso “não diz respeito apenas á função, ao ter, mas ao ser”.

Com isso podemos chamar o modo como às pessoas utilizam a terra de Territorialidade, este inclui além de uma dimensão política, também relações econômicas e sociais, sendo esse processo o modo com as pessoas se organizam no espaço, dando significado ao lugar. (HAESBAERT, 2004 pág. 10).

Nessa lógica cabe ver o território como um instrumento de alienação, mas como um espaço que estimulem cada vez mais a diversidade e as igualdades sociais. Eliminando desta forma a visão dicotômica entre espaço e tempo, sociedade e natureza, material e simbólico, entre outros. Mas, buscando fazer uma relação destes com a importância da existência do homem frente á formação dos territórios.

Para o SOUZA, “em qualquer circunstância, o território encerna a materialidade que constitui o fundamento mais imediato de sustento econômico e de identificação cultural de um grupo”. (SOUZA, 2001). Mas não um território ideologizado com um poder centralizador como o Estado-Nação, mas um território autônomo, onde as pessoas têm a liberdade de manifestar suas escolhas e potencialidades, gerando um espaço socialmente equitativo.

Deste modo, na visão de Souza, o território deve ser apreendido em múltiplas vertentes com diversas funções de modo que não é considerado apenas um espaço de governança, pois se leva em conta os diversos interesses que produzem diferentes territórios. A conceituação aqui defendida entende o território como um espaço determinado por relações de poder evidentes ou não. Tem como referencial o lugar, local cotidiano onde se desenvolvem relações

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 internas e externas úteis para o estudo de processos sociais e, sobretudo, para o estudo do desenvolvimento do campo. Como analisou Fernandes (2009, p. 4):

O território compreendido pela diferencialidade pode ser utilizado para a compreensão das diversidades e das conflitualidades das disputas territoriais. [...] Partiremos do território como espaço de governança, mas reconhecemos outros tipos de territórios fixos e fluxos, material e imaterial, formados pelas diferentes relações sociais e classes sociais [...]

O sentido da disputa está na essência do território, a intencionalidade e conflitualidade são os responsáveis pelo desenvolvimento dos espaços sociais contido no espaço geográfico, como, por exemplo, o campo. Insere-se, neste momento, um esclarecimento de Fernandes (2009, p. 4): “[...] é preciso esclarecer que o espaço social está contido no espaço geográfico, criado originalmente pela natureza e transformado continuamente pelas relações sociais, que produzem diversos outros tipos de espaços materiais e imateriais”.

Nessa linha, a questão do território aplica-se a diversas realidades espaciais e a questão rural insere com vigor, face às relações assimétricas dos atores sociais que organizam e produzem o “território rural”. O campo é uma fração do espaço geográfico, então é, um território com características particulares. Desde os primórdios, a agricultura é atividade reveladora das relações profundas entre as sociedades humanas. O avanço da civilização proporcionou o desenvolvimento do campo e da agricultura.

Nesse sentido, de acordo com as ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário surge o Programa Territórios da Cidadania, criado por Decreto, foi lançado pelo Governo Federal em fevereiro de 2008 tendo como base uma Agenda Social que objetivava consolidar uma política garantidora de direitos e reduzi ir a desigualdade social. O programa visa promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável, visando garantir um apoio integral do Estado, com financiamento e apoio as atividades que impliquem em geração de renda.

O Territórios da Cidadania é um programa criado no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que favorece o desenvolvimento de atividades agrícolas em 120 áreas estrategicamente divididas e chamadas Territórios da Cidadania. Estes Territórios criaram-se nalgumas regiões do país onde cálculos estatísticos indicaram que há baixa densidade populacional.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 O programa propõe projetos de cooperação entre as instâncias municipais, estaduais e federais no Brasil e envolve 15 Ministérios e algumas Secretarias de Governo. Este é precisamente um dos maiores méritos deste programa na medida em que coaduna projetos entre órgãos executivos de áreas diversas.

Cada Ministério terá suas palavras próprias de justificativa dos projetos respectivos: o de Desenvolvimento Social dirá que o programa reduz as desigualdades, o do Desenvolvimento Agrário dirá que o programa aumenta a produtividade no campo, e o da Cultura dirá que os projetos melhoram as condições dos cidadãos rurais de produzir e manifestar suas culturas.

3 POLÍTICAS PÚBLICAS: PAA/ PNAE

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) instituído pela Lei n. 10.696, de julho de 2003, visa a possibilitar às famílias consideradas em situação de insegurança alimentar o acesso a alimentos e à inclusão social nas áreas rurais com base no fortalecimento da agricultura familiar, “tendo em vista estruturar ações no âmbito da política agrária e da segurança alimentar, objetivando concretizar o Projeto Fome Zero” (DELGADO, 2005, p. 8). Logo, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (MDS), objetiva o programa também contribuir para a formação de estoques como estratégias para eventuais necessidades e para o abastecimento dos mercados institucionais de alimentos, propiciando a compra dos produtos dos agricultores familiares, com isenção de licitações, ao preço que estão sendo comercializados nos mercados da região. A destinação final dos produtos é para ações de alimentação das redes socioassitencial; equipamentos públicos de nutrição (escolas, creches, cozinhas comunitárias, restaurantes populares e bancos de alimentos, hospitais e famílias em situação de vulnerabilidade social, como quilombolas, indígenas, acampados, etc.).

Os mercados institucionais são a realização da compra de produtos advindos da agricultura familiar por meio do governo, para fins diversos, que poderão possibilitar a distribuição de alimentos saudáveis e seguros para os grupos identificados com insegurança alimentar, bem como o fortalecimento dos agricultores familiares por meio da comercialização de seus produtos. Dessa maneira, Maciel (2008) destaca que

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O Mercado Institucional de Alimentos, em seu sentido mais amplo, é aquele mercado que envolve as três esferas governamentais - municipal, estadual e federal - em todas as suas operações de compra de alimentos, sejam as compras de caráter contínuo - como as aquisições para creches, escolas, sistema carcerário, forças armadas e hospitais - quanto as aquisições de caráter esporádico - como aquelas que ocorrem para atender a população em casos de calamidade pública ou as referentes às políticas de Estado e programas de governo (...) (MACIEL, 2008, 17)

Nesse sentido, a seguir é apresentada uma breve descrição sobre os mercados institucionais PAA e PNAE que são executados pela Conab em parceria com outros órgãos governamentais, com o intuito de destacar suas ações e principais características referentes ao fortalecimento da agricultura familiar.

Para se inserir no programa o agricultor deve ser identificado como agricultor familiar, fazendo parte de uma das categorias do Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura familiar (Pronaf), por meio de uma declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap).

Um fator negativo do PAA, conforme Delgado (2005), é que foram lhe atribuídas duas funções, criando uma ambiguidade no programa, isto é desempenha o papel de “política agrícola” e de “política de segurança alimentar e nutricional”, sendo que o programa deveria integrá-las e não misturar. Dessa maneira,

Isso significaria para o programa de aquisições:i) ser um pólo estruturante de demanda institucional para a produção familiar – algo que inexistia (e ainda inexiste) no Pronaf, e por isso torna este programa cheio de riscos para o tomador de crédito; e ii) prover subvenções ao consumo de alimentos básicos às populações em situação de forte risco alimentar. (DELGADO, 2005, p. 8-9)

Assim, de acordo com analise de Muller (2007) com base nos dados do programa, destaca-se um aumento no número de famílias de agricultores que aderem ao programa, e nos recursos aplicados, caracterizando que há um crescimento do programa como também o aprendizado adquirido de como formular projetos e aplicação dos recursos disponíveis.

Mediante os estudos sobre o PNAE em relação aos valores repassados com base no número de alunos matriculados em alguns estados, Cardoso (2002, p. 16) destaca que “os valores repassados pelo programa estariam mais bem sintonizados com os números relativos a matrículas no ensino fundamental e no pré-escolar do que no caso do conjunto de programas e do valor agregado de repasses.” Mas também ressalta que isso não ocorre aleatoriamente em

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 todos os estados; bem como em relação aos executadores do programa, que não revela eficiência máxima no que diz respeito à administração dos recursos PNAE.

O PNAE que foi implantado em 1955, com objetivo de garantir a suplementação alimentar, no período de 200 dias letivos, a 35 milhões de escolas do primeiro grau que sejam da rede publica e filantrópica, com o intuito de contribuir para a aprendizagem, rendimento escolar dos estudantes, o desenvolvimento e permitir que os alunos desenvolvam hábitos alimentares saudáveis, entre outros, disponibilizando alimentação escolar de boa qualidade e criando projetos de educação alimentar e nutricional.

Assim o PNAE visa atender a todos os alunos da educação básica matriculados nas instituições públicas ou que tenha convênio com o poder publico, mediante o repasse de recursos financeiros. O PAA visa a possibilitar às famílias consideradas em situação de insegurança alimentar o acesso a alimentos e à inclusão social nas áreas rurais com base no fortalecimento da agricultura familiar.

3.1 POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO PARA AGRICULTURA FAMILIAR

A agricultura familiar tem o papel importante no contexto socioeconômico brasileiro, promovendo uma melhor oferta de alimentos e reduzindo o fluxo migratório para as cidades, já que um maior contingente de mão de obra permanece ocupado no campo.

O agricultor familiar continua a se reproduzir nas sociedades atuais, preservando sua originalidade e adaptando-se ao movimento do capital e as mais variadas situações que lhe são impostos pelo ambiente em que lhe são inseridos. Diante das dificuldades para a consolidação de um modelo de desenvolvimento rural o elemento político procede como estratégia a inserção econômica, social e política no cenário nacional. Neste interim a agricultura familiar conseguiu adquirir maior visibilidade social através do seu reconhecimento, atualmente, se estabece como uma importante mudança de paradigma. (CORRÊA; SILVA, 2007).

Dessa forma, a agricultura familiar integra-se à sociedade global através de uma relativa autonomia das unidades de produção, pois os mecanismos que reagem o funcionamento destes estabelecimentos estão pautados tanto na economia local, quanto nos costumes do agricultor familiar. Contudo, apesar de sua relativa autonomia, a agricultura familiar encontra-se subsidiada às decisões econômicas e políticas destinadas ao desenvolvimento. De acordo com Sen (2010, p. 195):

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Afirmo que não, que esse é um modo totalmente errado de ver a força das necessidades econômicas ou de compreender a relevância das liberdades políticas. As verdadeiras questões que têm de ser abordadas residem em outra parte, e envolvem observar amplas inter-relações entre as liberdades politicas e a compreensão e satisfação de necessidades econômicas. As relações não são apenas instrumentais (as liberdades políticas podem ter o papel fundamental de fornecer incentivos e informações na solução da necessidade economicas acentuadas), mas também construtivas. Nossa conceituação de necessidade economicas depende crucialmente de discursões e debates públicos abertos, cuja garantia requer que se

faça questão da liberdade políticae dos direitos civis basicos.

Para tanto este desenvolvimento consistiria em um processo de mudança social através do qual as necessidades humanas seriam satisfeitas por uma diferenciação do sistema produtivo, mediante a introdução de inovações tecnológicas, segundo Furtado (1964). Nesta perspectiva considera-se que desenvolver, propõe-se a modernizar tanto as relações de produção quanto as formas sociais de convivência, envolvendo novas abordagens sobre os mecanismos de acumulação, distribuição de renda.

A ausência de capital financeiro resulta na ausência de estruturas organizativas de grupos integrantes de muitas comunidades rurais no entanto é importante organizar e estruturar o capital social, os atores sociais protagonistas investindo, na constituição de novas institucionalidades. Portanto, as agências de desenvolvimento, consórcios de prefeituras, novas organizações devem ser consideradas como importantes contribuidoras dentro do processo de desenvolvimento local.

Segundo Souza (2004), a construção de novas institucionalidades, está sendo percebida na gestão pública local, como uma tendência de fomentar o desenvolvimento e a consolidação da democracia por meio do “empowerment” das comunidades locais no processo decisório sobre as políticas públicas sociais. É esse empowerment da sociedade civil, tem marcado positivamente processos de desenvolvimento territorial em regiões rurais periféricas. Em razão disso, conceitos como, capital social, enraizamento, governança e participação social tornam-se inerentes a estas discussões. (RAMBO e FILIPPI, 2010). Como afirma Furtado(2008, p. 78):

O Estado deve assumir sua responsabilidade social e o papel de regulador e distribuidor de riquezas. Cabe a ele intervir para minimizar as desigualdades e exclusão no âmbito social, na perspectiva de transformar indivíduos em cidadãos .

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Obviamente, deve crescer economicamente, mas o mercado deve deixar de ser sozinho o regulador das políticas. Ele deve propiciar o acesso às necessidades básicas, alimentação, habitação e vestimenta a todos, através de políticas estruturantes.

A política no seu exercício é utilizado para deliberação dos conflitos sociais e da promoção do seu desenvolvimento. Todavia, quando não praticada a política causa ações opressivas. Tal disparidade faz com que a vida em sociedade seja complexa e potencialmente envolva as múltiplas possibilidades de cooperação, competição e conflito, (RUA, 2009).

Neste cenário, a partir do processo da política, o governo realiza atividades com foco na resolução dos problemas enfrentados pela sociedade, de maneira que atenda o interesse público, a coletividade, e a governança. Devido ao uso da política surgem e desenvolvem-se a Políticas Públicas que entende-se como o “Estado em ação” (GOBERT, MULLER, 1987) apud (HOFLING, 2001); ou seja, é o Estado implantando um projeto de governo, através de programas, de ações voltadas para setores específicos da sociedade. (HOFLING, 2001); por meio de estratégias e decisões políticas.

Neste deve-se entender por capital social o pensamento de Putnam (1993), que relaciona aspectos da organização social, como redes, normas e confiança, que facilitam a coordenação e a colaboração para benefícios de todos os atores,tanto internos quanto externos, envolvidos no funcionamento dessas organizações(AUGUSTINIS, 2011). Para que uma rede de políticas públicas obtenha sucesso em seus resultados, atendendo ao interesse público, a convivência colaborativa e o diálogo devem se sobrepuser ao individualismo e à essência competitiva das sociedades capitalistas. Ainda que esse diálogo não seja isento de conflitos, o encontro e o confronto das reivindicações e lutas referentes a diversos aspectos da cidadania fortalecem o Capital Social.

3.2 A EFETIVAÇÃO DOS PAA/PNAE NO TERRITÓRIO DO MÉDIO SERTÃO DE ALAGOAS

O território do médio sertão de Alagoas, delimitados no ano de dois mil e quatro para atenderem a estratégia de desenvolvimento territorial sustentável projetada pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), através da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT). Instituído por representantes da sociedade civil organizada e poder público (colegiado).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 O território do médio sertão é composto, atualmente, por nove municípios que estão localizados na região semi-árida do Estado de Alagoas. Sendo estes: Carneiros, Dois Riachos, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera, e Senador Rui Palmeira. Sendo que estes municípios estão distribuídos em três microrregiões que são: Batalha, Palmeira dos Índios e Santana do Ipanema. Assim possibilita o estreitamento de relações públicas entre os seus gestores municipais, a sociedade civil organizada e os demais poderes públicos: Câmaras municipais e órgãos da administração direta e indireta do Estado e da União.

O território do Médio Sertão tem seus limites político-administrativos com o Estado de Pernambuco (Território do Agreste Meridional) na porção mais ao Norte, com o Território do Alto Sertão Alagoano mais a Oeste, ao Sul e Leste com o Território da Bacia Leiteira Alagoana. Compreende uma área de 2.542,4 Km², representando aproximadamente 10% da área total do Estado (27.933,1 Km²).

De acordo com o Censo 2010 do (IBGE) a população do território do médio sertão era de 153.422 habitantes, um fator que deve ser destacado houve um declínio da população no território recaindo para 153.352 reflexo do exodo rural que ainda é expressivo principalmente em relação aos jovens que vão em busca de oportunidades de trabalho e estudos em outros estados do sudeste do país, fato observado em relatos durante a aplicação dos questionarios com atores sociais.

Ainda neste contexto a população rural (54,52%) é dominante uma das causa do fortalecimento da agricultura familiar no favorecimento da efetivação das políticas públicas para os território do médio sertão, beneficiando-se expresivamente com cadastros do bolsa familias que curiosamente apresentan-se confrontado com o número de pessoas em extrema pobreza.

Diante desta problemática o território esta subsidiado por políticas públicas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), oferecem segurança a quem produz, apoiam a comercialização e agregam valor à agricultura familiar dinâmica. O crescimento da agricultura familiar segue o caminho da promoção de uma agricultura mais sustentável, mais segura e mais saudável e isso se dá com a oferta de serviços de assistência técnica e extensão rural, que apoiam a regularização ambiental e promovem a produção agroecológica. MDA, 2015.

Neste sentido o Plano Safra uma das ações de estratégia territorial focado nos mercados institucionais PAA/PNAE no sentido de fortaler a agricultura Familiar para que se encontrem

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 alternativas ao desenvolvimento Sustentável e o fortalecimento do capital social nativo. Nessa perspectiva foi realizado um levantamento em setembro de 2014 para identificar as dificuldades encontradas nos empreendimentos da Agricultura Familiar presentes no território do médio sertão Alagoano para que possibilite maior disposição na comercialização e agregação de valor aos produtos produzidos e fornecidos por seus associados os principais protagonistas das entidades locais.

Para realização desta análise foi necessaria a aplicação de questionários no território do médio sertão havendo uma previa mediação com os responsáveis das entidades em que foram agendados os encontros para tal ação. Desta forma, foram aplicados três questionários no território do médio sertão tais quais duas das entidades contemplam somente PNAE como: Associação dos agricultores de Santana do Ipanema - AAVISI e Cooperativa dos criadores de pequenos animais de Santana do Ipanema – COPASIL e contemplando tanto PAA como o PNAE a Associação comunitária Lagoa das Antas localizada no município São Jose da Tapera foi observdo dificuldades encontradas para que se possa agroindustrializar a produção neteterritório foram destacadas a burocracia, legislação e assistência técnica elencados como principais limitações para esses empreendimentos, também foi observado que a mão-de-obra é um dos problemas mais frequentes direcionados a qualificação disponibilidade e custo elevados destinados a uma alta importância. Destas entidades nenhuma no momento possui selo de certificação, pretendendo adquirir nos próximos anos certificação de Selo de produto orgânico, o Selo da agricultura familiar e identificação geográfica destacando a necessidade e importância destes.

Para tanto percebe-se que uma das dificuldades mais frequentes para comercialização se compreende na disposição de baixa escala e comercialização pouco profissionalizada, custos elevados, a margem de lucro reduzida, sazonalidade e o transporte e logística, em relação aos mercados institucionais as dificuldades de comercialização tem alta importância no que se trata do acesso das exigências dos editais acesso da documentação do empreendimento e pagamento por parte do ente publico.

Durante a coleta no médio Setão todos declararam grande interesse de comercialização nesses empreendimentos resalvando necessidade de possuir um setor técnico específico para a comercialização como também receber assessoria especializada em mercados e ter maior conhecimento e domínio na venda direta ao consumidor. Portanto, todos dispuseram do interesse em participar de feiras nacionais como Fenafra, Apas, Fipan, Fispal. Bem como criar

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 estratégias para explorar o turismo rural e agroturismo, além de investir em propagandas e divulgação.

Contudo, examinando tais informações foi disposto pelos entrevistados algumas observações pertinentes na percepção do mesmo como: atrasos em relação a chamadas publicas que ocorre somente em meados do segundo semestre colocando em risco a produtividade; a burocracia é o maior entrave diante das liberações das documentações; sugere-se também maior acessibilidade a Asseesoaria para legislação, elaboração de projetos (SEBRAE) e documentação para deliberação de acesso a editais possibilitando a acessibilidade de atender ao mercado.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para tanto, se fez necessário analisar referenciais teóricos e fontes, que permitiram descrever alguns aspectos pertinentes, levando-se em consideração a importância da efetivação dos mercados institucionais no território do médio Sertão alagoano destinada ao desenvolvimento rural incentivando a produção da agricultura familiar para encontrarem alternativas ao desenvolvimento Sustentável e o fortalecimento do capital social local.

Portanto, foi observado que as cooperativas e assossiações dos respectivos territorios tem similaridades quanto a análise dos questionarios em que foi identificado dificuldades sobre a comercialização e agregação de valor aos produtos produzidos e fornecidos por seus associados. Neste interim todas as entidades visitadas possuem DAP jurídica, endereço e atendendo mercados institucionais para a comercialização, todas apresentam um percentual elevado direcionado a estes mercados canais de acesso e os demais percentuais relacionados aos canais não acessados se distribuem para atender um mercado local como varejo, feiras e outras formas de vendas diretas.

Assim, o médio sertão área de estudo em tese estes agricultores se organizam em cooperativas e associações na projeção da garantia de demandarem sua produção garantindo renda atua como um meio de promoção dos interesses de seus membros fazendo parte de Programas do goveno para sua emancipação e assegurando melhora na qualidade de vida.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A agricultura familiar continua a se reproduzir nas sociedades atuais, preservando sua originalidade e adaptando-se ao movimento do capital e as mais variadas situações que lhe são impostos pelo ambiente em que lhe são inseridos e passou a ter maior visibilidade pela sua

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.5, p.23353-23369 may. 2020. ISSN 2525-8761 importância social, econômica e cultural mediante a criação de políticas que buscam atender diretamente as suas necessidades.

A criação das políticas pode-se destacar avanços significativos no meio rural de modo geral, é crucial salientar que ainda há diversos gargalos que precisam ser superados. Para que uma rede de políticas públicas obtenha sucesso em seus resultados, atendendo ao interesse público, a convivência colaborativa e o diálogo devem se sobrepuser ao individualismo e à essência competitiva das sociedades capitalistas.

Dessa maneira como destacado os Mercados Institucionais PAA e PNAE que caracterizam-se como exemplos da efetivação e contribuições que a política territorial proporciona ao desenvolvimento da agricultura familiar a partir da diversificação de produção e renda.

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