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Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cártamo armazenadas em diferentes períodos e embalagens / Physiological and health quality of safflower seeds stored in different quantities and packaging

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cártamo armazenadas em

diferentes períodos e embalagens

Physiological and health quality of safflower seeds stored in different

quantities and packaging

DOI:10.34117/bjdv6n4-028

Recebimento dos originais: 02/03/2020 Aceitação para publicação: 02/04/2020

Janine Farias Menegaes

Doutora em Agronomia

Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

Endereço: Avenida Roraima, 1000, Prédio 70, Departamento de Fitotecnia, Cidade Universitária, Bairro Camobi, CEP 97.105-900, Santa Maria, RS.

E-mail: janine_rs@hotmail.com

Ubirajara Russi Nunes

Doutor em Fitotecnia

Instituição: Universidade Federal de Viçosa E-mail: russinunes@yahoo.com.br

Rogério Antônio Bellé

Doutor em Biologia e Fisiologia Vegetal Instituição: Universidade Pierre e Marie Curie

E-mail: rogeriobelle@gmail.com

Fernanda Alice Antonello Londero Backes

Doutora em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: prof.fernanda.backes@gmail.com

Geovana Facco Barbieri

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade Instituição: Universidade Federal de Pelotas

E-mail: geovanafacco@hotmail.com

Nelto Almeida de Sousa

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Cassiano Vasconcelos dos Santos

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: cassianovs2@gmail.com

RESUMO

O cártamo (Carthamus tinctorius L.) é uma espécie de interesse agroeconômico com boa adaptabilidade de cultivo no país, planta ornamental e oleaginosa, com ampla aptidão de uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cártamo armazenadas em diferentes períodos e embalagens. O experimento foi conduzido, no Laboratório Didático e de Pesquisas em Sementes do Departamento de Fitotecnia da UFSM, em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 (tipos de embalagens e períodos de armazenamento), com quatro repetições. Avaliaram-se as qualidades física, fisiológica e sanitária, pela verificação da massa de mil sementes e do grau de umidade, testes padrão de germinação, condutividade elétrica massal, comprimento e massa de plântulas, emergência no campo e sanidade. Concluiu-se que a embalagem eficientes na manutenção da massa de mil sementes e do grau de umidade das sementes de cártamo. A qualidade fisiológica das sementes de cártamo tiveram melhor preservação nas embalagens plásticas (garrafa e de saco plástico selado a vácuo) pelo período de quatro meses. Todavia, a deterioração das semente foi acentuada a partir do oitavo mês de armazenamento, e aos 12 meses o potencial germinativo das sementes foi afetado negativamente independente das embalagens utilizadas.

Palavras-chave: Carthamus tinctorius L., germinação, conservação de sementes.

ABSTRACT

Safflower (Carthamus tinctorius L.) is a species of agroeconomic interest with good adaptability of cultivation in a country, ornamental and oilseed plant, with wide availability of use. The objective of this work was to evaluate the physiological and health quality of safflower seeds stored in different quantities and packages. The experiment was carried out at the Didactic and Seed Research Laboratory of the Department of Phytotechnics at UFSM, in a randomized experimental design, in a 4x4 factorial scheme (types of packaging and storage tests), with four replications. It is evaluated as physical, physiological and sanitary qualities, by checking the corn mass and moisture content, standard germination tests, mass electrical conductivity, seedling length and mass, field loss and sanity. It was concluded that the effective packaging for maintaining the mass of a thousand seeds and the degree of absorption of safflower seeds. The physiological quality of safflower seeds underwent better conservation in plastic packaging (bottle and vacuum-sealed plastic bag) for a period of four months. However, a deterioration of the seed was accentuated after the eighth month of storage, and at 12 months the germinative potential of seeds was negatively affected independently of the packaging used.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761

1 INTRODUÇÃO

O cártamo (Carthamus tinctorius L.), pertencente à família Asteraceae, originário da Ásia, caracteriza-se por ser uma espécie de interesse econômico, por oferecer uma ampla variabilidade de matérias-primas como corante culinário e têxtil, extração de óleo e as hastes florais para ornamentação (ABUD et al, 2010; EMONGOR; OAGILE, 2017). Cultivado economicamente em mais de 60 países, com a produtividade média de sementes de 882 kg ha -1 (FAOSTAT, 2017), suas sementes apresentam aproximadamente 40% de óleo, podendo ser

aproveitado nas indústrias alimentícia, farmacêutica e petroleira (EKIN, 2005; MÜNDEL et al., 2004). As produções de hastes florais e sementes têm sido reduzidas em virtude da alta suscetibilidade ao ataque de patógenos, sendo esses o principal agente depreciador da qualidade ornamental na produção de hastes florais e da baixa qualidade fisiológica das sementes (OGUT; OGUZ, 2006; GIRARDI et al., 2013).

As qualidades dos atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários determinam a capacidade da semente de originar plantas de alta produtividade e, ao longo do tempo esses atributos vão se modificando. Assim, o armazenamento de sementes tem como finalidade preservar as qualidades destes atributos, mantendo-as integra e viável suas estruturas vegetais por períodos prolongados (JOSÉ et al., 2010; MARCOS-FILHO, 2015).

A conservação de qualidade de sementes, durante o período de armazenamento, é dada pelo teor de água (umidade de secagem), presença e ação de fitopatógenos e insetos, umidade relativa e temperatura do ar, tipos de embalagens, disponibilidade de oxigênio e pelo período de armazenamento (ABREU et al., 2013; BESSA et al., 2015). Contudo, apesar do manejo dos fatores na conservação das sementes, observa-se que há a deterioração das sementes em virtude das condições de estocagem, sendo estes sintomas, sobretudo, os fisiológicos evidenciados durante a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas (JOSÉ et al., 2010; CARVALHO; NAKAGAWA, 2012).

A associação de embalagens com as condições de armazenamento e com o teor de água das sementes influenciam diretamente a longevidade das sementes de diversas espécies, como florestais, hortícolas e florícolas. O uso de embalagens durante o armazenamento de sementes promove um controle na troca de vapor d’água entre as sementes e o ar ambiente, favorecendo a manutenção dos atributos qualitativos das semnetes (MARCOS-FILHO, 2015; SILVA et al., 2018; VILLELA; MENEZES, 2009).

Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cártamo armazenadas em diferentes períodos e embalagens.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido, no período de janeiro de 2017 a março de 2018, no Laboratório Didático e de Pesquisas em Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), localizado em Santa Maria, RS (29º43' S; 53º43' W e altitude de 95m). O clima na região é subtropical úmido (Cfa), segundo a classificação de Köppen-Geiger.

As sementes de cártamo utilizados foram da cultivar Yellow Saffron, colhidas na safra 2016/2017, e armazenados em câmera fria (15º C e 40% UR) em sacos de papel kraft (tipo pardo de 1,0 kg), com grau de umidade médio de 9,0% até a execução do experimento.

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 (tipos de embalagens e períodos de armazenamento), com quatro repetições. Os tipos de embalagens foram: embalagem sacos de papel Kraft (tipo pardo de 1,0 kg); embalagem de garrafa plástica de polietileno tereftalato (PET 600 mL); embalagem de frasco de vidro transparente com tampa de rosca (350 mL); embalagem de saco plástico (polietileno de 500 mL) selado a vácuo. Os períodos de armazenamento foram: 0, 4, 8 e 12 meses, em ambiente com refrigeração em câmara fria (15ºC e 40% UR). A primeira avaliação da qualidade fisiológica e sanitária foi 24 h após a realização dos tratamentos de sementes e embaladas, considerando esta como período de armazenamento zero.

Na sequência avaliaram-se as qualidades pelos seguintes testes:

2.1MASSA DE MIL SEMENTES

Determinado pelo método de BRASIL (2009a), com quatro repetições.

2.2 GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES

Determinado pelo método de estufa 105±3ºC por 24 h, utilizando-se quatro repetições de 5 g (adaptado BRASIL, 2009a).

2.3 TESTE PADRÃO DE GERMINAÇÃO (TPG) E ÍNDICE DE VELOCIDADE DE GERMINAÇÃO (IVG)

Realizado com quatro repetições de 50 sementes distribuídas em rolo de papel de germinação, umedecido com água destilada na proporção de 2,5 vezes a massa do papel seco. Os rolos foram mantidos em germinador tipo BOD (Box Organism Development), com fotoperíodo de 24 h e temperatura de 25±2ºC (BRASIL, 2009a). As avaliações de germinação

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 foram aos quatro e aos 14 dias após a semeadura (DAS), e os resultados expressos em percentagem de plântulas normais. O IVG foi realizado com avaliações diárias conforme a metodologia de Maguire (1962) utilizou-se como critério o alongamento da raiz primária e emergência dos cotilédones (ABUD et al., 2010).

2.4 CONDUTIVIDADE ELÉTRICA MASSAL

Realizado com quatro repetições de 50 sementes, pesadas e acondicionadas em copos de plástico descartáveis, com capacidade para 200 mL, contendo 50 mL de água destilada. Em seguida, os copos permaneceram em germinador tipo BOD, regulada a 25ºC, e as leituras foram realizadas 22 h após a embebição (antecedendo o período de protrusão radicular que ocorre 24 h após a embebição), em condutivímetro de mesa, sendo os resultados expressos em μS cm-1 g-1, conforme metodologia adaptada e descrita por Kryzanowski, Vieira e França Neto

(1999).

2.5 COMPRIMENTO E MASSA SECA DE PLÂNTULA

Realizado com quatro repetições de 20 sementes, foram mantidos na mesma condição do TPG, aos quatro DAS foram medidos o comprimento da parte aérea e da radícula de dez plântulas normais de cada repetição. Na sequência determinou-se massa seca total por secagem do material em estufa de ventilação forçada a 65±5ºC por 48 h (NAKAGAWA, 1999).

2.6 EMERGÊNCIA NO CAMPO E ÍNDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA (IVE)

Realizado com quatro repetições de 50 sementes, foram distribuídas em linhas de 1 m,

espaçadas a 0,2 m e com profundidade de 0,03 m, avaliação final aos 14 DAS, com resultados expressos em percentagem de emergência de plântulas. O IVE foi realizado com avaliações diárias conforme a metodologia de Maguire (1962) utilizou-se como critério o desenvolvimento completo dos cotilédones e epicótilo (ABUD et al., 2010).

Para as variáveis de germinação e emergência das plântulas no campo, utilizou-se como referência a Instrução Normativa nº.45/2013 do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para a cultura do girassol (Helianthus annuus L.), por pertencer à mesma família botânica do cártamo (Asteraceae), sendo exigidos valores 65-70% (BRASIL, 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 2.7 TESTE DE SANIDADE

Realizado com quatro repetições de 50 sementes distribuídas em caixas plásticas transparentes para germinação em substrato de papel (Blotter Test) umedecido com água destilada correspondente a 2,5 vezes a massa do papel seco. Inibiu-se a germinação por congelamento de 24 h à temperatura de 06±1ºC, na sequência as caixas foram mantidas em BOD, por cinco dias com fotoperíodo de 12 h de luz à temperatura de 20±2ºC (BRASIL, 2009b). Foram avaliadas em lupa (microscópio estereoscópio) com a identificação dos fitopatógenos em nível de gênero, e os resultados expressos em percentagem de sementes infestadas.

Os dados expressos em percentagem foram transformados em arco-seno √𝑥/100. As Análises de variância dos dados e a comparação de médias pelo teste de Tukey (p<0,05), foram realizadas com o auxílio do programa SISVAR (FERREIRA, 2014).

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Verificou-se que a massa de mil sementes (MMS) e o grau de umidade (GRU) das sementes de cártamo não difereriam estatiticamente, isso indica que a forma de armazenamento e as embalagens utilizadas foram eficientes na manutenção da massa e grau de umidade dessas sementes (Tabela 1). Fortes et al. (2008) apontam que a massa de mil sementes e o grau de umidade são pouco variáveis conforme o lote e o tempo de armazenamento em câmaras frias.

Tabela 1. Massa de mil sementes (MMS), grau de umidade (GRU), primeira contagem de germinação (PCG), germinação (GER), índice de velocidade de germinação (IVG), condutividade elétrica massal (CEM), emergência no campo (ECP), índice de velocidade de emergência (IVE), comprimento total de plântula (CPT) e massa seca total de plântula (MST) de C. tinctorius armazenadas em diferentes períodos de armazenamento e

embalagens. Período

s (meses)

Tipos de embalagens A

Papel Plástico Vácuo Vidro MD Papel Plástico Vácuo Vidro MD

MMS (g) GRU (%) 0 36,1 ns 36,1 36,1 36,1 36,1 A 9,0 ns 9,0 9,0 9,0 9,0 A 4 35,0 35,6 35,7 35,6 35,5 A 8,8 8,9 9,0 8,9 8,9 A 8 33,9 35,1 35,3 35,2 34,9 B 8,6 8,8 8,8 8,8 8,8 B 12 32,8 34,6 34,9 34,8 34,3 B 8,4 8,6 8,7 8,7 8,6 B MD 34,4 b 35,4 a 35,5 a 35,4 a 8,7 b 8,8 a 8,9 a 8,9 a CV (%) 2,46 1,96 PCG (%) GER (%) 0 34 Aa* 35 Aa 34 Aa 33 Aa 34 69 Aa* 70 Aa 68 Aa 70 Aa 69 4 28 Bb 33 Aa 31 Bb 32 Aa 31 57 Bc 67 Ba 63 Bb 63 Bb 62

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 8 27 Bb 27 Bb 30 Ba 30 Ab 28 56 Bc 56 Cc 67 Aa 61 Bb 60 12 23 Cb 21 Ca 29 Ba 25 Ba 24 48 Cb 63 Ba 60 Ba 52 Cb 56 MD 28 29 31 30 57 64 64 61 CV (%) 8,68 9,36 IVG CEM (μS cm-1 g-1) 0 48,143 n s 47,180 44,935 39,992 45,062 A 127,0 Da* 124,5 Ca 126,0 Ba 112,1 Db 122,4 4 40,583 47,367 44,900 39,967 43,204 A 139,5 Cc 149,8 Bb 144,2 Ab 160,6 Ca 148,5 8 39,967 39,967 47,367 33,800 40,275 B 195,0 Ba 163,3 Ac 146,4 Ad 176,0 Bb 170,2 12 33,183 44,900 42,433 31,950 38,117 B 212,0 Aa 149,8 Bc 148,9 Ac 196,0 Ab 176,7 MD 40,469 b 44,853 a 44,909 a 36,427 c 168,4 146,9 141,4 161,2 154,4 CV (%) 19,83 15,46 ECP (%) IVE 0 75 Aa* 73 Aa 75 Aa 72 Aa 74 25,658ns 25,145 25,214 22,440 24,614 A 4 62 Bc 71 Aa 68 Bb 68 Bb 67 21,593 25,417 23,842 22,212 23,266 A 8 61 Bb 61 Bb 71 Aa 62 Cb 64 21,087 21,368 25,417 18,613 21,621 B 12 53 Cd 68 Aa 64 Bb 60 Cc 61 14,900 25,192 23,392 14,338 19,456 B MD 63 68 70 66 20,809 b 24,280 a 24,466 a 19,401 b CV (%) 8,28 18,85 CPT (cm) MST (mg pl-1) 0 9,1 Ab* 9,5 Aa 10,0 Aa 8,5 Ac 9,3 10,6 Aa* 10,0 Aa 10,4 Aa 10,6 Aa 10,4 4 8,2 Aa 7,5 Bb 8,4 Ba 8,3 Aa 8,1 10,2 Aa 9,2 Bb 9,4 Bb 9,9 Aa 9,7 8 7,4 Bb 7,2 Bb 8,0 Ba 8,3 Aa 7,7 9,6 Ba 9,0 Bb 9,1 Bb 9,8 Aa 9,4 12 7,3 Ba 6,9 Cb 7,3 Ca 7,4 Ba 7,2 9,0 Ba 9,0 Ba 8,9 Ba 9,3 Ba 9,1 MD 8,0 7,8 8,4 8,1 9,9 9,3 9,5 9,9 CV (%) 9,26 5,14

* interação significativa e ns interação não significativa dos fatores. Teste de médias não seguidas pela mesma

letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, diferem pelo teste de Tukey (p<0,05). MD: média. CV: coeficiente de variação. A Embalagem de papel: sacos de papel Kraft (tipo pardo de 1,0 kg); embalagem de

plástico: garrafa plástica de polietileno tereftalato (PET 600 mL); embalagem de vidro: frasco de vidro de transparente com tampa de rosca (350 mL); embalagem de vácuo: saco plástico (polietileno de 500 mL) selado

a vácuo.

Verificou-se que o percentual de primeira contagem de germinação foi decrescente conforme o prolongamento do período de armazenamento para os tipos de embalagens, com médias de 34; 31; 28 e 24% para os períodos de armazenamentos de zero, 4, 8 e 12 meses, respectivamente (Tabela 1). A qualidade fisiológica inicial do lote de sementes de cártamo utilizado neste trabalho antes do embalamento e da submissão ao armazenamento era de 69%

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 de germinação e 74% de emergência no campo, caracterizando lote comercial segundo a Instrução Normativa nº.45/2013 do MAPA (BRASIL, 2013).

Verificou-se que a partir do quarto mês de armazenamento, iniciou-se o processo de deterioração das sementes de cártamo, sendo acentuados a partir do oitovo mês de armazenamento, para os todos tipos de emebalagens com expressão germinativa média de 62; 60 e 56% e de emergência no campo média de 67; 64 e 61% para os períodos de armazenamento de 4, 8 e 12 meses, respectivamente.

Para as embalagens de sacos de papel Kraft, embalagem plástica, saco plástico selado a vácuo e frasco de vidro transparente obtiveram médias variáveis para a germinação (GER) com valores de 57; 64; 64 e 61%, a emergência de plântulas no campo (ECP) com valores de 63; 68; 70 e 66% e a condutividade elétrica massal (CEM) com valores de 168,4; 146,4; 141,4 e 161,2 μS cm-1 g-1, respectivamente. Assim, observou-se que as embalagens frasco de vidro

transparente mantiveram a melhor qualidade fisiológica das sementes de cártamo. Almeida et al. (2010) apontam que o armazenamento não melhora a qualidade das sementes, sim tem função de conserva-las, contudo, sementes de espécies oleaginosas a perda da viabilidade é intensificada durante o período de armazenagem conforme a temperatura e a embalagem utilizada.

A condutividade elétrica massal (CEM) média foi crescente, ao longo do armazenamento, com valores de 122,4; 148,5; 170,2 e 176,5 μS cm-1 g-1 para os períodos de armazenamento de 0, 4, 8 e 12 meses, respectivamente. Constatou-se que conforme o aumento do período de armazenamento, mesmo em condições controladas de umidade relativa do ar e temperatura, houve maior liberação de lixiviação de eletrólitos e, por consequência, houve maior deterioração da qualidade das sementes de cártamo. A redução da expressão percentual da germinação (GER) e da emergência de plântulas no campo (ECP) confirma esta deterioração ao longo do período de armazenamento. Contudo, os índices de velocidade de germinação e emergência no campo (IVG e IVE) apresentaram desempenho similar, sem significância estatística, confirmando esta deterioração da qualidade fisiológica das sementes de cártamo com o passar do tempo de armazenagem (Tabela 1).

Estudos realizados por Abreu et al. (2011), corroboram com os resultados deste trabalho, em que os valores de CEM foram crescentes ao longo do período de armazenamento (12 meses) de sementes de girassol, afetando negativamente o percentual de germinação e emergência das plântulas no campo. Marcos-Filho (2015) relaciona o teste de condutividade elétrica com a capacidade de reorganização das membranas durante a embebição, e que

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 conforme for à quantidade de íons exsudados liberados neste teste maior é a deterioração das sementes. Pois, a qualidade das sementes está diretamente correlacionada as suas condições de manejo que envolve desde a colheita até a forma de estocagem.

Abreu et al. (2011; 2013) verificaram decréscimo na percentagem da germinação de sementes de girassol pelo período de armazenamento de 12 meses, o qual foi acentuado a partir do terceiro e quatro meses de armazenamento, respectivamente. Boiago et al. (2013) observaram pelo teste de CEM o aumento da deterioração dos sistemas de membrana das sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) armazenadas por 90 dias, afetando negativamente a expressão do vigor destas sementes. Almeida et al. (2010) verificaram perdas na qualidade fisiológica de sementes de algodão-herbáceo (Gossypium hirsutum L.), amendoim (Arachis hipogaea L.), girassol e soja (Glycine max (L.) Merr.) após 135 dias armazenadas em condições controladas, atribuindo esta perda pela a interação das características genéticas de cada espécie com o ambiente de desenvolvimento a colhe processamento e armazenamento.

Observou-se que a média do comprimento total de plântulas (CPT) foi de 9,3; 8,1; 7,7 e 7,2 cm e para a massa seca total de plântula (MST) foi de 10,4; 9,7; 9,4 e 9,1 mg pl-1 para os períodos de armazenamento de 0, 4, 8 e 12 meses, respectivamente. Estas variavéis confirmam a deterioração da qualidade fisiologica demonstrada pelo percentual germinativo, de emergencia e condutividade elétrica massal. Almeida et al. (2010) apontam que o

armazenamento não melhora a qualidade das sementes, tendo a função de conserva-las. Contudo, sementes de espécies oleaginosas a perda da viabilidade é intensificada durante o período de armazenagem conforme a temperatura e a embalagem utilizadas.

A qualidade sanitária inicial do lote de sementes de cártamo utilizado neste trabalho antes do tratamento de sementes e da submissão ao armazenamento era de 43% das sementes totais infestados (SIT). Na Tabela 2, observou-se que as sementes de cártamo apresentaram incidência média de fitopatógenos com 49; 45; 46 e 44% das SIT, pelo teste de sanidade, para as embalagens de sacos de papel Kraft, embalagem plástica, saco plástico selado a vácuo e frasco de vidro transparente, respectivamente.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Tabela 2. Sementes totais infestadas (SIT), Aspergillius spp. (ASP), Botrytis spp. (BOT), Fusarium spp. (FUS),

Penicillium spp. (PEN) e Sclerotinia spp. (SCL) de C. tinctorius armazenadas em diferentes períodos de

armazenamento e embalagens. Períodos

(meses)

Tipos de embalagens A

Papel Plástico Vácuo Vidro MD Papel Plástico Vácuo Vidro MD

SIT ASP 0 44 Ba* 43 Ba 44 Ba 39 Bb 43 23 Cc* 22 Cc 84 Aa 75 Ab 51 4 47 Aa 40 Bb 44 Bb 47 Aa 45 32 Bc 69 Ab 99 Aa 29 Bc 55 8 52 Aa 48 Ab 47 Ab 45 Ab 48 27 Bc 68 Aa 51 Bb 21 Bc 42 12 51 Aa 49 Aa 48 Aa 45 Ab 48 44 Ab 52 Bb 61 Ba 16 Bc 43 MD 49 45 46 44 31 53 72 35 CV (%) 16,69 43,24 BOT FUS 0 13 Aa* 13 Aa 8 Ab 7 Ab 11 26 ns 35 0 0 15 A 4 9 Ba 0 Bb 9 Aa 9 Aa 7 14 5 0 22 10 A 8 19 Aa 0 Bb 9 Aa 10 Aa 9 19 7 17 23 16 A 12 13 Aa 16 Aa 6 Ab 11 Aa 12 9 1 10 24 11 A MD 14 7 8 10 17 a 12 a 7 b 17 a CV (%) 43,13 66,71 PEN SCL 0 7 ns 7 0 11 6 B 31 Aa* 23 Ab 8 Ac 7 Bc 17 4 18 7 0 23 12 A 27 Aa 19 Ab 0 Bc 18 Ab 16 8 24 7 9 25 16 A 11 Bb 18 Ba 14 Ab 20 Aa 16 12 18 14 12 27 18 A 16 Bb 16 Bb 10 Ab 22 Aa 16 MD 17 a 9 b 5 b 22 a 21 19 8 17 CV (%) 58,21 40,79

* interação significativa e ns interação não significativa dos fatores. Teste de médias não seguidas pela mesma

letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, diferem pelo teste de Tukey (p<0,05). MD: média. CV: coeficiente de variação. A Embalagem de papel: sacos de papel Kraft (tipo pardo de 1,0 kg); embalagem de

plástico: garrafa plástica de polietileno tereftalato (PET 600 mL); embalagem de vidro: frasco de vidro de transparente com tampa de rosca (350 mL); embalagem de vácuo: saco plástico (polietileno de 500 mL) selado

a vácuo.

Observou-se que houve pouca variação percentual da incidência de fitopatógenos associados as sementes de cártamo durante todo o período de armazenamento, independentemente das embalagens utilizadas. Essa variação percentual da incidência ser explicada pela baixa variação no grau de umidade das sementes (Tabela 1), em que as embalagens utilizadas foram eficientes na manutenção da umidade, e consequentemente, impossibilitando a germinação desacerbada dos fitopatógenos presentes nas sementes de cártamo.

Os fitopatógenos de maior incidência identificados nas sementes de cártamo foram os dos gêneros (Aspergillius spp., Botrytis spp., Fusarium spp., Penicillium spp. e Sclerotinia spp.) com diferenças percentuais de cada gênero. Durante os períodos de armazenamento de 0, 4, 8 e 12 meses, houve uma variação da incidência fúngica sobre as sementes, caractristico

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761 do desenvolvimento e sobrevivência de cada patógenos as condições de armazenamento. Sendo as incidência dos patógenos do gênero Aspergillius spp. 51; 55; 42 e 43% Botrytis spp. 11; 7; 9 e 12%, Fusarium spp. 15; 10 16 e 11, Penicillium spp. 6; 12; 16 e 18% e Sclerotinia spp. 7; 16; 16 e 16%, respectivamente.

Girardi et al. (2013) verificaram alta incidência Aspergillus spp., Fusarium spp. e

Penicillium spp. nas percentagens de 62; 42 e 56%, respectivamente, em sementes de cártamo

colhidas em diferentes períodos de maturação. Reverberi et al. (2010) mencionam que os fitopatógenos dos gêneros Aspergillus spp. e Penicillium spp. são os que mais contribuem para a deterioração das sementes depreciando sua qualidade fisiológica, sendo os principais gêneros de fungos associados às sementes durante o armazenamento. Borém et al. (2006) atribuíram a ocorrência de Aspergillus spp. e Pencillium spp. nas sementes armazenadas de feijão (Phaseolus vulgaris L.) a aceleração da sua deterioração, resultando em baixos percentuais germinativos desta espécie.

Vechiato e Parisi (2013) relatam a importância da qualidade sanitária das sementes para a formação do estande de plantas, pois a infestação de fungos patogênicos associados às sementes no campo ocasionam podridões, manchas folhares e danos ainda em estágio plantular. Ogut e Oguz (2006) apontam uma redução do rendimento de óleo de cártamo para biodiesel em até 75%, em virtude da alta incidência de fitopatógenos durante o ciclo de cultivo.

4. CONCLUSÃO

A qualidade fisiológica das sementes de cártamo (Carthamus tinctorius L.) obteve melhor preservação nas embalagens plásticas (garrafa e de saco plástico selado a vácuo) pelo período de quatro meses. Todavia, o período de 12 meses de armazenamento afetou negativamente a qualidade fisiológica das sementes de cártamo independente da embalagem utilizada, sendo mais acentuada a partir do oitavo mês de armazenamento.

AGRADECIMENTOS

A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo incentivo e financiamento deste trabalho e, ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria. Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) pela bolsa de produtividade ao professor orientador deste trabalho Ubirajara Russi Nunes.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.17022 - 17034 apr. 2020. ISSN 2525-8761

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