• Nenhum resultado encontrado

Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

1. Enfermeira. Especializanda em Saúde do Idoso na modalidade Residência Integrada Multiprofissional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG/Brasil. ORCID: 0000-0002-8487-0163

E-mail:scusselmari@gmail.com

2. Enfermeira. Especialista em Coordenação de Grupo Operativo. Especialista em Psicologia Transpessoal. Mestre em Ciências da Saúde. Professora da Escola Superior de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito

Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa National policy of integral attention to man’s health: an integrative review Política nacional de atención integral a la salud del hombre: una revisión integradora

Mariana Rocha Rodovalho Scussel1

Daniela Martins Machado2

O objetivo deste estudo foi verificar a produça o cientí fica acerca da Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem. Trata-se de uma revisa o integrativa de literatura, que extraiu artigos disponí veis na í ntegra nas bases de dados Scientific Eletronic Libray (Scielo) e Biblioteca Virtual de Sau de (BVS) no perí odo de 2013 a julho de 2015. Estabeleceram-se duas categorias de ana lise, identificadas por “Potencialidades e fragilidades da implementaça o da polí tica” e “Desafios para a atença o integral a sau de do homem”. O estudo revelou que o estabelecimento da PNAISH e a adoça o de algumas de suas diretrizes pelos serviços assistenciais na o foram suficientes para a ampliaça o do acesso do pu blico masculino a s iniciativas de promoça o da sau de e prevença o de agravos, sena o que maior e nfase tem sido dada ao tema que vem ganhando atença o de gestores e trabalhadores para o aprimoramento das estrate gias de atença o a sau de do homem.

Descritores: Sau de do homem; Polí tica de sau de; Atença o prima ria a sau de.

The aim of this study was discuss the human health care with a focus on implementation of the National Policy of Integral Care to Man Health identifying the obstacles encountered. It is an integrative literature review, which drew articles available in full in the databases Scientific Electronic Libray (Scielo) and Virtual Health Library (BVS) in the period from 2013 to July 2015 were established two categories of analysis identified as “Strengths and weaknesses of the policy implementation " and "Challenges for comprehensive health care of the man." The study revealed that the establishment of PNAISH and adopting some of its guidelines for care services were not enough to expand the male public access to health promotion and production initiatives, but that more emphasis has been given to this issue has gaining attention of managers and workers for the improvement of care strategies human health. Descriptors: Men's health; Health policy; Primary health care.

El objetivo de este estudio fue verificar la produccio n cientí fica acerca de la Polí tica Nacional de Atencio n Integral a la Salud del Hombre. Se trata de una revisio n integradora de la literatura, que extrajo artí culos disponibles en su totalidad en las bases de datos Scientific Electronic Libray (Scielo) y la Biblioteca Virtual de Sau de (BVS) en el perí odo de 2013 a julio del an o 2015. Se establecieron dos categorí as de ana lisis, identificadas como "Potencialidades y fragilidades de la implementacio n de la polí tica" y "Desafí os para el cuidado de la salud integral del hombre." El estudio revelo que el establecimiento de PNAISH y la adopcio n de algunas de sus directrices para los servicios de atencio n no fueron suficientes para la ampliacio n del acceso pu blico masculino a las iniciativas de promocio n de la salud y prevencio n de enfermedades, sino que se ha dado ma s e nfasis a la cuestio n que esta ganando la atencio n de los gestores y trabajadores para la mejora de las estrategias de atencio n a la salud humana.

Descriptores:Salud del hombre; Polí tica de salud; Atencio n primaria de salud.

Recebido: 16/08/2016 Aprovado: 20/11/2016 Publicado: 01/05/2017

(2)

INTRODUÇÃO

o Brasil, as principais causas de óbito entre os homens são as doenças isquêmicas do coração, doenças

cerebrovasculares, neoplasias malignas

(cânceres de estômago, pulmão e próstata) e as causas externas (suicídio, homicídio e acidentes de trânsito)1. Vale ressaltar que

cerca de 80% das internações no Sistema Único de Saúde (SUS) são em consequência de causas externas, destacando a faixa etária dos 20 aos 29 anos, sendo as vítimas de acidentes automobilísticos as que somam o maior número de atendimentos2.

Constata-se que um dos fatores que corroboram para estes indicadores de mortalidade e o fato dos homens estarem mais expostos que as mulheres a fatores de

risco como alcoolismo, tabagismo,

sedentarismo e obesidade3.

Sabe-se que a forma em que o sistema de sau de brasileiro vem se organizando e baseada em linhas de cuidado voltadas para prevença o e promoça o da sau de, direcionada principalmente para a mulher, a criança e o idoso, sendo incipiente, ainda, a inclusa o dos homens nessas aço es4.

Dados epidemiolo gicos comprovam que os homens sa o mais vulnera veis a s doenças, principalmente a s enfermidades graves e cro nicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres. Somado a maior vulnerabilidade e a s altas taxas de morbimortalidade, esta o fato de os homens, efetivamente, procurarem menos que as mulheres os serviços de atença o ba sica,o que interfere diretamente em suas possibilidades de sobrevida, quando acometidos por agravos clí nicos5-7.

O adiamento na busca por

atendimento em sau de tem como reflexo o agravamento das doenças, fazendo com que um maior nu mero de homens adentre nos serviços de sau de pelas emerge ncias e pela atença o especializada. Como conseque ncia disso, ale m de progno sticos menos favora veis para aqueles que buscam tardiamente tratamento, e um maior custo para o Sistema Ú nico de Sau de, com internaço es e maior

nu mero de procedimentos de alta

complexidade2.

Úma mudança neste cena rio requer maior qualificaça o e fortalecimento da atença o prima ria, garantindo assim uma abordagem mais efetiva aos homens no sentido da promoça o da sau de e da prevença o de agravos evita veis2.

A maior acessibilidade dos homens aos serviços prima rios de atença o a sau de e qualificaça o a sau de foi pensada pelo Ministe rio da Sau de, que criou, em agosto de 2009, a Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem (PNAISH), com vistas a oferecer uma assiste ncia integral.

Tendo em vista este cena rio, este estudo tem como objetivo verificar a produça o cientí fica acerca da Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem.

MÉTODO

Para a elaboraça o do presente estudo foi

realizada uma revisa o integrativa,

metodologia que proporciona a sí ntese do conhecimento produzido acerca do tema investigado8.

A pesquisa desenvolveu-se em 6 diferentes etapas, incluindo: elaboraça o da pergunta norteadora (definiça o do objetivo); busca ou amostragem na literatura; coleta de dados; ana lise crí tica dos estudos incluí dos; discussa o dos resultados; e apresentaça o da revisa o integrativa8,9.

A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library (Scielo) e Biblioteca Virtual de Sau de (BVS) que, juntas, integram va rias bases de dados. Foram incluí dos na pesquisa artigos publicados na í ntegra, em portugue s, nos anos de 2013, 2014, e ate julho de 2015, com a utilizaça o dos seguintes descritores: sau de do homem e polí ticas de sau de (n=19); sau de do homem e atença o ba sica (n=5); sau de do homem e atença o prima ria a sau de (n=4). Deste levantamento, extraiu-se 28 artigos.

Em seguida, os artigos foram lidos, e excluí ram-se aqueles de revisa o e os que,

embora contemplassem os principais

descritores, na o tinha foco preciso na questa o da Polí tica de Atença o Integral a Sau de do Homem. Restaram, assim, 11 artigos.

(3)

Os artigos selecionados foram lidos, e foi utilizada ana lise de conteu do de Bardin, seguindo-se as fases de pre -ana lise, exploraça o do material e tratamento dos resultados. Em sí ntese, iniciou-se por leituras flutuantes e sucessivas releituras, com vistas a identificar palavras e ideias chaves para sua interpretaça o e organizaça o das categorias10.

O material da leitura foi organizado em uma tabela que incluiu tí tulo do trabalho, ano, perio dico, autor e respectiva a rea profissional do primeiro autor. Apo s a segunda leitura e ana lise dos artigos, o conteu do mais significativo foi organizado em duas categorias de ana lise, pela similaridade e releva ncia dos temas.

RESULTADOS

No ano de 2013 na o se obteve artigos. Em 2014 e 2015, para os descritores sau de do homem e polí ticas de sau de, foram encontrados 19; para os descritores sau de do homem e atença o ba sica, 5; e para os descritores sau de do homem e atença o prima ria a sau de, 4. Deste levantamento extraí ram-se 28 artigos.

Atrave s da leitura detalhada de todos os artigos, considerando apenas pesquisas que atendiam aos objetivos, alcançou-se 11 artigos, descritos no Quadro 1.

No que se refere a categorizaça o dos artigos obteve-se as seguintes categorias:

“Potencialidades e fragilidades da

implementação da política” e “Desafios para a atenção integral à saúde do homem”.

Quadro 1. Artigos acerca da Polí tica Nacional da Sau de do Homem. Janeiro de 2013 a julho de 2015.

TÍTULO DO ARTIGO ANO PERIÓDICO AUTOR PROFISSÃO

01 Atença o a sau de dos homens no a mbito da Estrate gia

Sau de da Famí lia 2014 Cie ncia & Sau de Coletiva Erly Moura Catarina de Nutricionista

02 O homem na atença o ba sica: percepço es de

enfermeiros sobre as implicaço es do ge nero na sau de 2014 Anna Nery Grayce Albuquerque Alencar Enfermeira

03 Assiste ncia Integral a Sau de do Homem:

necessidades, obsta culos e estrate gias de

enfrentamento

2014 Anna Nery Joseane da Rocha

Dantas Cavalcanti Enfermeira

04 Conhecimento de uma equipe da estrate gia sau de da

famí lia sobre a polí tica de atença o a sau de masculina 2014 Trab.Educ.Sau de Luí s Paulo Souza e Souza Enfermeiro

05 Concepço es de enfermeiros sobre a polí tica nacional

de atença o integral a sau de do homem 2014 Trab.Educ.Sau de Daiane Teixeira Cristina Enfermeira

06 Dificuldades de inserça o do homem na atença o

ba sica a sau de: a fala dos enfermeiros 2014 Anna Nery Renata Lí via Silva Fonseca Moreira Enfermeira

07 A sau de do homem em questa o: busca por

atendimento na atença o ba sica de sau de 2014 Cie ncia & Sau de Coletiva Max Moura de Oliveira Enfermeiro

08 Opinia o de profissionais sobre a efetivaça o da

Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem

2014 Anna Nery Me rcio Gabriel de

Arau jo Enfermeiro

09 Planejamento, gesta o e aço es a sau de do homem na

estrate gia de sau de da famí lia 2014 Anna Nery Leonardo Pereira Peixoto Enfermeiro

10 Implementaça o da Polí tica Nacional de Sau de do

Homem: o caso de uma capital Brasileira 2014 Anna Nery Isabele Mozer Torquato Enfermeira

11 Discursos masculinos sobre prevença o e promoça o

da sau de do homem 2015 Trab.Educ.Sau de Matheus Luis Castelan Trilico Me dico

DISCUSSÃO

Desde a efetivaça o da Lei Orga nica da Sau de que afirma o Sistema Ú nico de Sau de (SÚS), as instituiço es de ensino que formam para o campo ve m adaptando seus currí culos e modernizando seus projetos pedago gicos no sentido de diversificar os cena rios de pra tica

acade mica e assegurar propostas que priorizem o sistema de sau de em desenvolvimento no paí s, capacitando profissionais que possam atuar em consona ncia com seus princí pios e diretrizes, na promoça o da sau de e na prevença o de doenças11.

(4)

Quando ocorre o lançamento de uma nova polí tica, na o so os serviços que compo em a rede de atença o a sau de devem envidar esforços para sua operacionalizaça o, mas tambe m as instituiço es formadoras.

No levantamento bibliogra fico feito por ocasia o deste estudo, identificou-se que a produça o cientí fica acerca da Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem e hegemonicamente de autoria de pesquisadores enfermeiros. De todas as ocorre ncias de trabalhos com esta tema tica, 80% eram de elaboraça o destes profissionais.

Sabe-se que os currí culos dos cursos de graduaça o em enfermagem asseguram maior e nfase em pra ticas dirigidas a atença o prima ria em sau de, que antes eram voltadas a um enfoque mais curativista10.

Este recorte curricular contribui em parte para explicar porque o maior nu mero de produço es cientí ficas dirigidas a PNAISH e

de enfermeiros. Tambe m sa o estes

profissionais que, nos serviços de sau de, se ocupam do acolhimento dos usua rios, e esta o na linha de frente das aço es de educaça o em sau de. A seguir se apresenta as categorias por similitudes dos artigos levantados.

Potencialidades e fragilidades da

implementação da política

Nesta primeira categoria verifica-se que a Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem (PNAISH), inclui a percepça o dos profissionais acerca dela e suas contribuiço es para o aprimoramento do cuidado em sau de dirigido aos homens.

Ressalta-se que esta polí tica surge da necessidade de mudança de paradigmas socioculturais que permeiam a assiste ncia a sau de do homem, tendo como objetivo organizar os serviços e aço es voltados para a populaça o masculina baseando-se nos princí pios de integralidade, equidade e humanizaça o da atença o, com vistas a oferecer melhoria nas condiço es de sau de desse pu blico, aumentando a qualidade e a expectativa de vida e reduzindo a morbimortalidade por meio da promoça o da sau de e da prevença o de agravos, com foco no enfrentamento de fatores de risco2.

Os artigos selecionados para o estudo abordaram, de modo geral, a percepça o dos

profissionais de sau de a respeito da PNAISH. Foram alvo desses estudos, profissionais da carreira assistencial de ní vel superior e te cnico, alguns deles ocupando cargos de gesta o. Destacam-se, entre os profissionais,

os enfermeiros, me dicos e agentes

comunita rios de sau de.

Com relaça o ao conhecimento dos profissionais acerca da PNAISH e seu envolvimento com as aço es relativas a implementaça o da Polí tica, identificam-se grandes fragilidades. As pesquisas recentes constataram que a maioria dos profissionais tem conhecimento mí nimo e superficial acerca da polí tica, ainda assim tendo-o alcançado por iniciativa pro pria12-16.

Identifica-se que na o ha iniciativas institucionais no sentido da difusa o da polí tica, dos fundamentos, princí pios ou diretrizes que a compo em. Nos estudos, os profissionais alegam desconhecer e sentirem necessidade de terem acesso a materiais informativos, como manuais do Ministe rio da

Sau de, que possam apoia -los no

aprofundamento do tema. Por outro lado, na o ha tambe m aço es de gesta o na proposiça o de uma agenda que contemple estrate gias voltadas a atença o integral a sau de do homem14,16,17.

Úm ponto a ser destacado, no entanto,

e que mesmo na o conhecendo

profundamente a polí tica, os profissionais detinham conhecimento real e amplo dos aspectos peculiares envolvidos no processo de sau de e adoecimento masculino, reconhecendo as particularidades do pu blico masculino, sobretudo quanto ao peso das questo es de ge nero para a conformaça o do comportamento do homem frente a sua sau de13.

Neste ponto, faz-se necessa rio

ressaltar as questo es da masculinidade como o fator cultural determinante no contexto de sau de do homem. O processo de socializaça o do homem, em que pese a construça o do “ser homem” na sociedade, resulta de uma multiplicidade de convenço es culturais e sociais que passam por estereo tipos de ge nero. Esta representaça o social do ser homem inclui a posiça o do homem como lí der, reprodutor, provedor e pessoa

(5)

invulnera vel, caracterí sticas que configuram a ideologia hegemo nica de masculinidade presente13.

Essas questo es referentes a

masculinidade va o ao encontro dos estudos que referem as causas de baixa adesa o do pu blico masculino relacionada a barreiras socioculturais e barreiras institucionais que contribuem para que eles cuidem menos de sua sau de e se exponham mais a situaço es de risco. Entre essas barreiras destacam-se os estereo tipos de ge nero, a luz dos quais a doença e considerada como um sinal de fragilidade, que os homens na o reconhecem por se julgarem invulnera veis, rejeitando a possibilidade de adoecer18,19.

Destaca-se tambe m a situaça o do homem como provedor do lar. Seu hora rio de trabalho coincide com o hora rio de funcionamento dos serviços ba sicos de sau de, consequentemente dificultando seu acesso eles20,21.

Ao compreender as representaço es sociais das questo es de ge nero na sociedade, e da masculinidade em particular, o profissional da sau de ve facilitada sua tarefa de melhor acolher e oferecer cuidado aos homens, pois tera subsí dios para lidar com as dimenso es mais complexas da populaça o masculina, reconhecendo suas barreiras sociais, culturais e pessoais, referentes a como e quanto valorizam a sua sau de e preocupam-se com seu cuidado em sau de12.

O conhecimento a respeito das questo es de ge nero, no entanto, na o e suficiente para assegurar a abordagem adequada dos homens nos contextos de assiste ncia em sau de. As pesquisas aqui elencadas tambe m revelaram que os profissionais, apesar de identificarem as questo es de ge nero e conhecerem de forma superficial as necessidades do pu blico

masculino, na o possuem capacitaça o

especí fica para prestar de forma

singularizada assiste ncia a este pu blico22.

Constatou-se que o de ficit em capacitaça o profissional em sau de do homem tem restringido a realizaça o de pra ticas assistenciais e pra ticas voltadas para educaça o em sau de no a mbito da sau de masculina15. Vale ressaltar que a capacitaça o

permanente dos profissionais atuantes na atença o ba sica, onde a assiste ncia e voltada para a promoça o da sau de e prevença o de agravos a sau de, e de responsabilidade da gesta o dos serviços de sau de, com o intuito de promover atualizaça o de conceitos,

te cnicas e abordagem de questo es

socioculturais23.

Neste sentido, a educaça o permanente em sau de e ponto fundamental para o aprimoramento dos cena rios de pra tica

assistencial. Ela esta baseada na

aprendizagem no trabalho, levando em consideraça o as experie ncias, conhecimentos pre vios dos profissionais e necessidades de sau de da populaça o para auxiliar na transformaça o e aprimoramento das pra ticas profissionais, proporcionando melhoria na qualidade e resolutividade da assiste ncia24.

A inexiste ncia ou incipie ncia de iniciativas de qualificaça o profissional

impedem a adequaça o do trabalho

assistencial a s demandas especí ficas do pu blico masculino, inviabilizando que as equipes multiprofissionais ampliem ou aprimorem suas aço es para melhor atendimento aos homens14.

Iniciativas institucionais, no sentido da qualificaça o dos profissionais para a

abordagem singularizada ao pu blico

masculino, poderiam colaborar amplamente para o aumento da demanda masculina nos serviços de sau de, de modo que o procurassem os homens, e ainda para aço es de promoça o da sau de e prevença o de agravos. Isto poderia colaborar para a alteraça o das estatí sticas de atendimento aos homens na rede de sau de, que evidenciam que esta procura so se da quando o homem ja esta com sua sau de bastante comprometida pelo agravamento de quadros que na o tiveram manejo adequado quando de seu surgimento12.

Apesar da pouca informaça o e da inexiste ncia de aço es de qualificaça o profissional que contribuam para o aprimoramento da atença o a sau de do homem, verifica-se que os profissionais da sau de, e em especial os enfermeiros, entendem a importa ncia da PNAISH, e a necessidade de se trabalhar para sua

(6)

implementaça o. Te m eles, por suas pro prias iniciativas, buscado formular estrate gias que favoreçam a atença o integral a sau de do homem, sobretudo dirigida a promoça o da sau de e a prevença o de doenças17,22.

Desafios para a atenção integral à saúde do Homem

Nesta categoria verifica-se as dificuldades e desafios para a implementaça o da PNAISH. Esta e uma polí tica relativamente nova cuja a implementaça o apresenta, aos trabalhadores da sau de e a comunidade usua ria do SÚS, uma se rie de dificuldades e desafios.

Quando se debate as razo es para que o homem busque atendimento no serviço de sau de, verifica-se que tem sido a principal raza o a instalaça o de uma doença e seu agravamento refletindo a falta de visa o preventiva do homem em relaça o a sua sau de12.

A populaça o masculina acessa

prioritariamente os serviços de sau de especializados em detrimento daqueles da atença o prima ria. A PNAISH propo e qualificar a atença o a sau de do homem valorizando a integralidade da atença o a partir de estrate gias que fortaleçam a promoça o e a prevença o, de modo a tornar a atença o prima ria em sau de a porta de entrada principal desta clientela no sistema2,25. E

importante ressaltar alguns dados

epidemiolo gicos que retratam a

vulnerabilidade e exposiça o aos riscos que os homens possuem e que contribuem para o atual estado de sau de desta populaça o.

Existem cerca de 2 bilho es de alcoo latras e fumantes no mundo e, no Brasil, ha cerca de 6 milho es de pessoas nesta situaça o. Tal cena rio reflete no aumento de internaço es hospitalares relacionadas a transtornos mentais e comportamentais devido ao uso abusivo de a lcool. Estes dois quadros sa o responsa veis por 20% de todas as internaço es de homens, enquanto entre as mulheres este nu mero corresponde a 2%26,27.

Em relaça o ao tabaco, ha que se observar que os homens usam cigarros com maior freque ncia que as mulheres, o que proporciona maior vulnerabilidade a s doenças pulmonares obstrutivas cro nicas,

doenças cardiovasculares, ca ncer e doenças bucais2.

Neste sentindo, evidencia-se que os

homens reconhecem o sedentarismo,

alcoolismo e tabagismo como a trí ade de agressores a sau de masculina, revelando a na o adoça o de comportamento preventivo. Aço es relacionadas a prevença o de agravos e promoça o da sau de devem considerar o

conhecimento pessoal da populaça o

masculina acerca do agravo e a existe ncia de

comportamentos que oportunizem a

exposiça o a estes fatores de risco, o acesso ao serviço de sau de, sua organizaça o e acolhimento com estabelecimento de ví nculo terape utico28.

A inexiste ncia de uma o tica preventiva por parte dos homens, ale m de explicitada pelas estatí sticas dos atendimentos em sau de, e apontada pelos profissionais nos diferentes estudos aqui elencados. Sua percepça o e que as questo es culturais representam a principal causa da na o adesa o dos homens aos serviços de sau de15.

Dentre os fatores intrí nsecos aos homens, que contribuem para a na o vinculaça o dos mesmos nos serviços de sau de, esta o de ficit de conhecimento da maioria deles a respeito dos aspectos de sua sau de, doença e prevença o, que muitas vezes esta o fundamentados no dimensionamento biolo gico e curativo28.

Os artigos que explicitam as representaço es sociais dos homens acerca de suas questo es de sau de, revelam que a maioria deles identificam ao menos a necessidade de realizaça o do exame preventivo de ca ncer de pro stata, entendendo esta como uma das principais necessidades de sau de masculina, mas evidenciando que desconhecem outros aspectos igualmente relevantes de sua sau de29.

Esse de ficit de conhecimento, do homem a respeito da pro pria sau de, assim como sua limitada adoça o de medidas preventivas, evidencia a na o percepça o de vulnerabilidades e riscos que sejam relevantes. Pesam aqui questo es culturais e de ge nero, que incutem nos homens a erro nea percepça o de autossuficie ncia e de

(7)

que o adoecer na o e pro prio do ge nero masculino30.

Nota-se que esta visa o reducionista relativa a s necessidades de sau de do homem, muito focada nas questo es biolo gicas, na o e , no entanto, exclusividade dos usua rios, mas muitas vezes e encontrada entre os pro prios profissionais, o que configura uma visa o ainda baseada no modelo biome dico29,31.

Apesar de a PNAISH ter como uma das prioridades as necessidades de sau de sexual e reprodutiva do homem, e importante que os

profissionais tenham uma percepça o

ampliada quanto a promoça o de sua sau de e prevença o de agravos, ja que temas como uso abusivo de a lcool e outras drogas, tabagismo, viole ncia e acidentes de tra nsito, e prevença o e controle de DSTs/AIDS tambe m sa o prioridades estabelecidas na polí tica que merecem estar presente nas agendas de atença o a sau de do homem2.

Entre outros dificultadores do acesso dos homens aos serviços de sau de e mesmo a sua adesa o ao tratamento, os artigos evidenciaram que, relacionam-se a demora durante a espera por atendimento, gerando impacie ncia, a vergonha de se expor, a falta de tempo para dedicar a sua sau de, justificada pelo regime de trabalho, e a falta de resolutividade das necessidades.

Iniciativas se rias que visem ampliar a atença o a sau de do homem, com qualidade e de forma resolutiva devem visar estrate gias de incentivo a participaça o dos homens nas unidades ba sicas de sau de adstritas a sua reside ncia, em hora rios que lhes sejam favora veis, bem como aço es de sau de em seu territo rio16.

Úma vez que os homens na o procurem os serviços, e preciso identificar e operacionalizar estrate gias de captaça o deles desde a sua reside ncia, para tanto, a Estrate gia Sau de da Famí lia se faz uma preciosa ferramenta, uma vez que se pode utilizar recursos como a busca ativa por meio dos Agentes Comunita rios de Sau de (ACS), visitas domiciliares ou ate mesmo parcerias para divulgaça o com outros setores para o fortalecimento da intersetorialidade como propo e a Polí tica Nacional de Atença o Ba sica32

Apontam-se como possí veis soluço es para estes problemas estrate gias que favoreçam maior acessibilidade como a ampliaça o dos hora rios de funcionamento

dos serviços, com investimento no

atendimento noturno (contra turno dos hora rios de trabalho), ofertando-se uma

abordagem especial a s necessidades

especí ficas dos homens, incluindo melhores estrate gias de acolhimento, com boa

comunicaça o e aprimoramento das

informaço es dirigidas a s singularidades da atença o a sau de do homem. Ale m disso, constata-se que a ambientaça o dos espaços fí sicos dos serviços tambe m influenciam nestes aspectos de acolhimento, de modo que serviços ambientados de forma menos estilizada para mulheres ou crianças contribuiriam para a percepça o de maior acolhimento do pu blico masculino33.

Outras medidas ve m sendo adotadas no sentido de modificar este quadro. E, com o intuito de aumentar o ví nculo entre o homem e o serviço de sau de, investe-se no fortalecimento da Estrate gia Sau de da Famí lia e no incremento das aço es em sau de, como visitas domiciliares e criaça o de serviços de refere ncia para o atendimento do pu blico masculino. Ressalta-se tambe m a educaça o popular em sau de como ferramenta facilitadora deste cuidado, investindo-se em rodas de conversa, coordenadas por equipes multiprofissionais, visando oferecer uma abordagem integradora em sau de.

A educaça o popular tornou-se alvo de uma polí tica pu blica especí fica, lançada em 2013 pelo Ministe rio da Sau de34. Suas

premissas se aplicam a todas as iniciativas desenvolvidas no a mbito do SÚS e te m fundamentaça o na perspectiva freireana de educaça o. Sua aplicaça o e transversal a todos os ní veis de atença o, mas tem acontecido com maior e nfase nos dispositivos de atença o prima ria. Ela representa uma ferramenta essencial para a aproximaça o entre profissionais e usua rios.

A educaça o popular representa o repensar da educaça o em sau de numa perspectiva mais dialo gica e emancipadora dos sujeitos, na medida em que favorece o protagonismo dos usua rios em seu pro prio

(8)

processo de produça o de sau de. O mesmo frente aos pro prios profissionais, pela possibilidade de reinventarem modos de cuidado mais humanizados, compartilhados e

integrais, que contribuam para a

transformaça o de suas sociedades e para uma atuaça o mais cidada destes atores da sau de31.

Percebe-se que, a despeito da existe ncia de uma polí tica especí fica de atença o a sau de do homem, a PNAISH, muitas de suas premissas na o foram efetivamente implementadas. Identifica-se a necessidade de mudanças paradigma ticas relacionadas a percepça o da populaça o masculina quanto ao autocuidado em sau de. Para tanto e preciso garantir uma capacitaça o precoce para as aço es de atença o prima ria, por meio sobretudo das estrate gias de educaça o popular, o que implica na capacitaça o

profissional, no investimento na

humanizaça o do cuidado, na ampliaça o das informaço es em sau de, na instrumentalizaça o dos serviços para o adequado acolhimento e atendimento da populaça o masculina.

Este conjunto de aço es podera contribuir para uma maior acessibilidade do pu blico masculino aos serviços de sau de2, o

que permitira o avanço da atença o integral a

sau de do homem, redundando na

qualificaça o deste pu blico para seu protagonismo no processo de produça o da sau de.

CONCLUSÃO

E noto rio que a PNAISH vem construindo um cena rio para a discussa o da sau de masculina e para a implementaça o de recursos de sau de que visam fortalecer a prevença o e promoça o da sau de dos homens. Constitui-se este campo como um cena rio rico em estudos sobre as particularidades masculinas, a percepça o dos profissionais e os desafios a serem enfrentados neste contexto de atença o integral a sau de do homem.

Entretanto, conclui-se que as aço es de implementaça o da polí tica ainda na o foram suficientes para inserir efetivamente o pu blico masculino nos serviços de sau de pela via de atença o prima ria a sau de, chegando estes ainda hegemonicamente pelas portas

dos serviços emergenciais e das

especialidades, e com quadros de

adoecimento ja tornados cro nicos ou em situaço es agudas.

Ha que se atentar na o so para as aço es de promoça o da sau de e prevença o de agravos, mas tambe m para o panorama epidemiolo gico crescente no que diz respeito a s causas externas, como acidentes, viole ncias, e o alcoolismo, que mais envolvem a populaça o masculina que a feminina.

Sugere-se investir na difusa o da polí tica a partir da capacitaça o profissional e da maior divulgaça o pelos meios de comunicaça o, ale m do investimento em estrate gias que visem a aproximaça o dos homens aos serviços de sau de, com uma captaça o precoce e a educaça o popular, como preve a polí tica.

Todos os a mbitos da gesta o em sau de e tambe m os cena rios de formaça o profissional em sau de devem fomentar discusso es a respeito da polí tica e buscar

maior sensibilizaça o de estudantes,

profissionais e da pro pria comunidade para o tema da atença o integral a sau de do homem.

Neste sentido, devem-se criar

oportunidades e condiço es para que os homens tambe m possam ser ouvidos e qualificados para protagonizarem seu pro prio processo de produça o de sau de. Ha que se levarem em conta as particularidades do pu blico masculino, desde as questo es de ge nero e cultura, com o intuito de garantir, na sau de, um atendimento qualificado e integral. REFERÊNCIAS

1. Organizaça o Pan-Americana da Sau de. Sau de nas Ame ricas: ediça o de 2012: panorama regional e perfis de paí ses. Washington (DC): OPAS; 2012.

2. Ministe rio da Sau de (Br). Secretaria de Atença o a Sau de. Departamento de Aço es Programa ticas Estrate gicas. Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem (Princí pios e diretrizes). Brasí lia: Ministe rio da Sau de; 2008.

3. Ministe rio da Sau de (Br). Secretaria de Polí ticas de Sau de. Departamento de Aço es Programa ticas Estrate gicas. Plano de reorganizaça o da atença o a hipertensa o arterial e ao diabetes mellitus: hipertensa o

(9)

arterial e diabetes. Brasí lia: Ministe rio da Sau de; 2001.

4. Schraiber LB, Figueiredo WS, Gomes R, Couto MT, Pinheiro TF, Machin R, et al. Necessidades de sau de e masculinidades: atença o prima ria no cuidado aos homens. Cad Sau de Pu blica. 2010; 26(5):961-70. 5. Figueiredo W. Assiste ncia a sau de dos homens: um desafio para os serviços de atença o prima ria. Cie nc Sau de Coletiva. 2005; 10(1):105-9.

6. Nardi A, Glina S, Favorito LA. Primeiro estudo epidemiolo gico sobre ca ncer de pe nis no Brasil. Int Braz J Úrol. 2007; 33:1-7.

7. Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil epidemiolo gico da morbi-mortalidade masculina. Cie nc Sau de Coletiva. 2005; 10(1):35-46.

8. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisa o integrativa: o que e e como fazer. Einstein. 2010; 8(1 Pt 1):102-6.

9. Silveira RCCP. O cuidado de enfermagem e o cateter de Hickman: a busca de evide ncias.

[dissertaça o]. Ribeira o Preto: Úniversidade de Sa o Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeira o Preto; 2005.

10. Bardin L. Ana lise de conteu do. Lisboa: Ediço es 70; 2009.

11. Marsiglia RMG. Instituiço es de ensino e o Programa Sau de da Famí lia: o que mudou? Rev Bras Sau de Fam. 2004; 5(7):30-41.

12. Moura EC, Santos W, Neves ACM, Gomes R, Schwarz E. Atença o a sau de dos homens no a mbito da Estrate gia Sau de da Famí lia. Cie nc Sau de Coletiva. 2014; 19(2):429-438.

13. Albuquerque GA, Leite MF, Bele m JM, Nunes JFC, Oliveira MA, Adami, F. O homem na atença o ba sica: percepço es de enfermeiros sobre as implicaço es do ge nero na sau de. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):607-14. 14. Souza LPS, Almeida ER, Queiroz MA, Silva

JR, Souza AAM, Figueiredo MFS.

Conhecimento de uma equipe da estrate gia sau de da famí lia sobre a Polí tica de Atença o a Sau de Masculina. Trab. Educ. Sau de. 2014; 12 (2):291-304.

15. Teixeira DC, Brambilla DK, Adamy EK, Krauzer IV. Concepço es de enfermeiros sobre a Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem. Trab. Educ. Sau de. 2014; 12(3):563-76.

16. Moreira RLSF, Fontes WD, Barboza TM. Dificuldades de inserça o do homem na atença o ba sica a sau de: a fala dos enfermeiros. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):615-21.

17. Pereira LP, Nery AA. Planejamento, gesta o e aço es a sau de do homem na estrate gia de sau de da famí lia. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):635-43.

18. Gomes R. Sexualidade masculina e sau de

do homem: proposta para uma

discussa o. Cie nc Sau de Coletiva. 2003; 8(3):825-9.

19. Keijzer B. Hasta donde el cuerpo aguante: ge nero, cuerpo y salud masculina. In: Ca ceres CF, Cueto M, Ramos M, Vallas S, editors. La salud como derecho ciudadano: perspectivas y propuestas desde Ame rica Latina. Lima: Úniversidad Peruana Cayetano Heredia; 2003. p. 137-52.

20. Gomes R, Nascimento EF, Arau jo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de sau de do que as mulheres? As explicaço es de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad Sau de Pu blica.2007 23(3):565-74.

21. Schraiber LB. Equ idade de ge nero e sau de: o cotidiano das pra ticas no Programa Sau de da Famí lia do Recife. In: Villela W, Monteiro S, organizadores. Ge nero e sau de: Programa Sau de da Famí lia em questa o. Sa o Paulo: ABRASCO – ÚNFPA; 2005. p. 39-60. 22. Arau jo MG, Lima GAF, Holanda CSM, Carvalho JBL, Sales LKO. Opinia o de profissionais sobre a efetivaça o da Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):682-9.

23. Santos RM, Ribeiro LCC. Percepça o do usua rio da estrate gia sau de da famí lia sobre a funça o do enfermeiro. Cogitare Enferm. 2010; 15(4):709-15.

24. Ministe rio da Sau de (Br), Secretaria de Gesta o do Trabalho e da Educaça o na Sau de, Departamento de Gesta o da Educaça o em Sau de. Polí tica Nacional de Educaça o Permanente em Sau de. Brasí lia: Ministe rio da Sau de; 2009.

25. Knuth DR, Couto MT, Figueiredo WS. A visa o dos profissionais sobre a presença e as demandas dos homens nos serviços de sau de:

(10)

perspectivas para a ana lise da implantaça o da Polí tica Nacional de Atença o Integral a Sau de do Homem. Cie nc Sau de Coletiva. 2012; 17(10):2617-26.

26. Centro Brasileiro de Informaça o sobre Drogas Psicotro picas. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotro picas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do paí s: 2005. Sa o Paulo: Úniversidade Federal de Sa o Paulo; 2006.

27. Organizaça o Mundial da Sau de. Classificaça o estatí stica internacional de doenças e problemas relacionados a sau de: 10a revisa o. Sa o Paulo: Centro Colaborador da OMS para a Classificaça o de Doenças em Portugue s, Edusp; 1993. v.1.

28. Trilico MLC, Oliveira GR, Kijimura MY, Pirolo SM. Discursos masculinos sobre prevença o e promoça o da sau de do homem. Trab Educ Sau de. 2015; 13(2):381-395. 29. Cavalcanti JRD, Ferreira JA, Henriques AHB, Morais GSN, Trigueiro JVS, Torquato IMB. Assiste ncia integral a sau de do homem: necessidades, obsta culos e estrate gias de enfrentamento. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):628-34.

30. Julia o GG, Weiget LD. Atença o a sau de do homem em unidades de Estrate gia de Sau de da Famí lia. Rev Enferm ÚFSM. 2011; 1(2):144-52.

31. Mozer IT, Correa ACP. Implementaça o da Polí tica Nacional de Sau de do Homem: o caso de uma capital Brasileira. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2014; 18(4):578-85.

32. Ministe rio da Sau de (Br), Secretaria de Atença o a Sau de, Departamento de Atença o Ba sica. Polí tica Nacional de Atença o Ba sica. Brasí lia: Ministe rio da Sau de; 2012.

33. Oliveira MM, Daher DV, Silva JLL, Andrade SSCA. A sau de do homem em questa o: busca por atendimento na atença o ba sica de sau de. Cie nc Sau de Coletiva. 2015; 20(1):273-8. 34. Ministe rio da Sau de (Br). Secretaria de

Gesta o Estrate gica e Participativa.

Departamento de Apoio a Gesta o

Participativa. Caderno de educaça o popular e sau de. Brasí lia: Ministe rio da Sau de; 2007.

CONTRIBUIÇÕES

Todas autoras tiveram iguais contribuições no

desenho do estudo, análise crítica das produções levantadas e, redação final do artigo.

Como citar este artigo (Vancouver)

Scussel MRR, Machado DM. Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa. REFACS [Internet]. 2017 [citado em inserir dia, mês e ano de acesso]; 5(2):235-244. Disponível em: link de acesso. DOI:

Como citar este artigo (ABNT)

SCUSSEL, M. R. R.; MACHADO, D. M. Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa. REFACS, Uberaba, MG, v. 5, n. 2, p. 235-244, 2017. Disponível em: <link de acesso>. Acesso em: inserir dia, mês e ano de acesso. DOI:

Como citar este artigo (APA)

Scussel M. R. R. & Machado D. M. (2017). Política nacional de assistência integral à saúde do homem: uma revisão integrativa. REFACS, 5(2), 235-244. Recuperado em: inserir dia, mês e

Referências

Documentos relacionados

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

de lôbo-guará (Chrysocyon brachyurus), a partir do cérebro e da glândula submaxilar em face das ino- culações em camundongos, cobaios e coelho e, também, pela presença

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação