ISSN: 0210-9778
L4Z4ROA25:63-71.2004
A investiga~áo da fitossociologia cm Portugal
José Carlos Augusta da Costa (*)
Resumen:
Casta 3. C. A. A inrestigafóo dafitossocio/ogia cm Porruga/. Lazaroa 25: 63-71 (2004).En el
presente trabaja se muestra la investigación en fimosociologia realizada en Portugal, en especial a partir de 1990, época en que la geobatánica experimentó ungrandesarrolla en este país gracias al apoya y las enseñanzas del Profesar SalvadorRivas-Martínez. Se hace referencia a las publicaciones más relevantes y a los eventos donde fue utilizada y divulgada la ciencia de la vegetación (excursiones, en-cuentras científicos, pmebas académicas etc.>Abstract:
Costa J. C. A. Phvrosocio/ogi’ rcscarch in Partímga/. Lazaroa 25: 63-7] (2004).In ibis paper the investigation of phytosocioiogy in Portugal is described, mainiy after 1990,when Geobotany have a greal deveiap-ment due to ihe pramatian and knowiedge by Professor Salvador Rivas-Martínez. Publications andthe masí relevaní evenís related tu ve-getatian science (excursians, science reunlaus, caurses, Ph. D., etc.) are shown.
No presente trabalbo náo será feito um relato
exaustivo da bibliografia e da investiga~áo da
Fitos-sociologia em Portugal, visto que
MOREIRA(1994)
fez uma revisáo
dos trabalhos publicados por
botá-nicos portugueses até 1990. Procuraremos dar um
maior énfase á investiga~áo efectuada a partir desta
data, época em que esta ciéncia sofreu um forte
in-cremento devido ao apoio do Professor Salvador
Rivas-Martínez, bem como referenciar documentas
e eventos científicos de especial importáncia.
O primeiro trabalho em portugués ande a
fitos-sociologia é alvo de estudo fai publicado em 1928
por
BARROS,contudo é um estudo teórico e onde se
apresenta o método. O alemáo
ROTHMALER(1943)
foi o primeiro a apresentar um írabalho ande
apare-cem inventários e associa~óes, usando a
metodolo-gia de Braun-Blanquet, sobre a vegeta~áo da
Penín-sula de Sagres e Sudoeste de Portugal. Outra
publica~áo importante deste botánico alemán em
1954 foi sobre os matos portugueses e do norte de
Espanha. Em 1945 apareceram os primeiros
trabal-has escritos em portugués, de
FONTESsobre os
sal-gados de Sacavém e de
BARBOSAversando o estudo
dos carrascais das
arredores de Lisboa. Este último
desenvolveu um trabalho de investiga~áo de grande
importáncia em Angola ande publicou a carta
fito-geográfica daquela antiga colónia portuguesa.
Ou-tro investigador que desenvolveu um trabalho
im-portante na antiga África portuguesa,
particular-mente em Mo9ambique, foi
GOMES PEDROque em
1942 apresentau o primeiro estudo geobotánico da
Serra da Arrábida.
NAo podemos esquecer a existéncia de um forte
lago entre investigadores portugueses e espanhóis
no campo da Botánica, assim nAo é de estranhar que
em 1948 tivesse acorrido a 1 Reuniáo Peninsular de
Botánica na Serra do Gerés e cujas actas foram
pu-blicadas em 1950. Nessa actas nas quais aparece a
descri~áo do
Myríilo-Quercetum roborispor
PINTO DA SILVA, RoZEIRA&
FONTES(1950) e dois
trabal-has de
RIVAS GODAY(1950) um sobre os andares
vegetacionais onde aborda a vegeta~áo de bosque e
as suas orlas e outro em colaboramáo com
MEDINAsobre as comunidades anuais da
Tuberarietea gutta-tae.Em Abril de 1968 realiza-se a III Reuniáo
Pe-ninsular de Botánica, cuja excursáo é ao Sul e
Su-doeste
de
Portugal.
Entre
os participantes
encontram-se, entre autros, Salvador Rivas Goday e
Salvador Rivas-Martínez.
Com a Europa completamente destruida com a II
Guerra Mundial, Portugal foi um dos poucos paises
neutros que náo sofreu essa devasta~áo, por isso
*
Departamento de
Proíectáa dc Plantas ede Fitoecalogia. Instituto Superior de Agronamia.Tapada duAjuda. 1349-017Lisboa. Por-tugal. E-mail: jccosta@isa.uti.ptJosé Carlos Augmmsca da
Costo
A investiga~áo da fitossacioiogia cm Portugal BRAUN-BLANQLET com PINTO DA SILvA, RoZEIRA&
FONTEs
cm 1948 e 1949 fizeram duas excursóes
ge-obotánicas ao norte e centro do nosso país o que
permitiu canhecer a flora e a vegeta~áo e
possibili-taram a publica~áo de quatra trabalhos de grande
importáncia em 1952, 1956, 1964 e 1972.
PINTO DA SILvA
para pragredir carreira de
investi-gador apreseníou um trabalbo
sobre a vegeta~áodas
ultrabásicos de Trás-os-Mantes que foi publicado
posteriormente cm 1970. teles ímbém teve que
efec-tuar estas pravas e em 1970 publicou os reultados da
sua disserta~áo versando sobre lameiros da Norte de
Portugal. Em 1972
PINTo DA SILVA&
TELESarganí-zaram uma excursáo geobotánica aa litoral e Sol
de Portugal continental no ámbito da Assaciatian
International de Phytosociologie. MALATO-BELIZtambém foi um importante investigador cm
fiíasso-ciologia dedicado especialmente ao estudo das
prados (1954, 1955, 1989), e da vegeta~áo das
cam-pos
agrícolas conjuntamente com J. & R.
TONEN(1960).
Com a cria~áa do Servi~o Nacional de Parques.
Reservas e Conserva~áo da Natureza apareceu uma
pequena colec~áo de livros que permitiu publicar
diversos trabalhas coma por exemplo: A. R.
PINTO DA SILVA& A. N.
TELES(1972)
«A flora e a mege-ta~&o da Serra da Esm~mela»:J.
MALATo-BELIZ(1982)
«A Serra de Monclíique (flora e vege-fayio)»,(i989) s<O
BarrocalAi’garvio»e (1990)
«A Serra de Portel — Flora e Vegeta~¿io;M.
MYRE(1983)
«Recoríhecimento florístico e fmtossocioló-gico da Reserva Paisagística de Almada»,este
in-vestigador que desenvolveu trabalho em
Mo~ambi-que; M. C.
DUARTE& J.
ALVES(1989>
«A Vegeta~áo Natural de Casal do Rei—Parque Natural da Serra da Estrela»;J. GoM~s
PEDRO(1991)
«-Vegeíayio e Flora da Serra da Arrábida».Entre os botánicas entrangeiros que
desenvolve-ram estudos fitossocialógicos cm Portugal e
publi-caram trabalhos importantes gastariamos de referir
RIVAS-MARTÍNEZ(1974, 1981) na 5cm da Esírela,
SJóGREN(1972) na ilba da Madeira.
LLPNITZ(1975.1976)
nosAcores, GÉHL&
GÉHU-FRANK(1977) no
sapais,
DIEZ-GARRETAS(1984) nas dunas.
LausÁ (1986) para a sua tese de dautoramento.
sobre as comunidades halofíticas do Sapal de
Cas-tro Marim, deslacou-se a Madrid para que a
Prafes-sor Salvador Rivas-Martínez o ajudasse na sua
orienta~áa. Este relacionamento permiíiu a
partici-pa~áa de MárioLóiriáé Jó~é Éarlos Casta Das
Jor-nadas de Fitossociologia e
cm duas excursóesgea-botánicas em Espanha: ao Sudeste (Alicante.
Murcia e Almeria) e
ao Sudoeste (Andaluzia) ande
cansíataram
o desenvolvimento da Fitossocialogia
no país vizinho.
Aa verificarem a importáncia desta
ciencia para o conhecimenta da vegetamáo
propuse-ram a realiza~áo de uma excursáa a Portugal que foi
aceite. No inicio da Primavera 5. Rivas-Martínez, T.
E. Diaz cionjuníamente cam Lausá e J.C. Casta
via-jaram á bacia do Sado, Alenteja e Algarve para
pre-parar um guia
(RIVAS-MARTÍNEZ&al.,
1990). Neste
importante trabalho sáo analizadas mais de 80
asso-cia~Óes distribuidas por 11 classes, descreyendo-se
como novas1
ordem, 1
alian~a,
2 subalian~as e 16
associa~óes. Este evento pravocou uma grande
re-vitaliza~áa da Fitossocialogia. O Professor Miguel
Ladero da Universidade de Salamanca também teve
importáncia no desenvolvimento da Fitossociolagia
em Portugal nño só no acompanhamento como
na
instru~áo da metodologia fiíassociológica
(LADERO&
al.,1991;
EsPÍRITo SANTO&
al.,1996), bem
como os Professor Tomas Emilio Díaz González da
Universidade de Oviedo e Angel Penas Merina da
Universidade de Léon que ajudaram
á forma~áo das
fiíossociólogos portugueses eá renova~áo da
cien-cia da vegcía~áa.
Entre 29 de Setembro e 1 de Outubro dc 1993,
decorrerain em Lisboa, no Instituía Superior de
Agronomia, as XIII Jornadas de Fitossociologia,
or-ganizadas pelo Departamento de Botánica e
Engen-baria Biológica e cam a colabara~.áa da AEFA,
tenda estas culminado cam o lan~amenío dos
alicer-ces para a cria~áo da Associa~áo Lusitana de
Fitos-sociologia (ALFA) em 1994. Esta reuniáo científica
permitiu a eiabara~áo de um pequeno guía da
Ex-cursáa á Sena de Sintra
(CosTA&
al.,1993:
CAPELO&
al..1993) e que algumas comunica9óes
apresen-tadas fossem publicadas, cm 1994. no volume XLIV
(2 fascículos) das Anais da Instituto Superior de
Agronomia. Em alguns das artigas apreseníados
pe-los investigadores portugueses aparecem novas
as-socíamócs descritas senda algumas delas cabe~as de
séries
(CAPELO&
al.,1994;
CAPELO&
al.,1994a;
CASTRO ANTUNES.1994;
CoSTA&
al.,1994; LausÁ
&
al., 1994; SoLsA&
CoSTA,1994).
No ano seguí
nte, cm Evora. acarreo o Coióquio
Internacional de Ecología da Vegeíamáo, organizado
por Carlos Pinto Gomes, ande foram homenageados
os fitossociólagos J. Malato-Beliz. AR. Pinto da
Silva eo Profcssor argelino Djebaili que tinha sido
assassinadoá saida Universidade. Nas actas,
publi-cadas cm 1996, aparecem trabalhas portugueses no
ámbito da fiíassociologia
(COSTA&
al.,1996:
REGO&
al..1996>.
José Carlos Augusta da Costa A
investigaáo da fitossociologia cm Portugal
O nascimento da ALFA cm 1994 permitiu a
rea-lizaí~áo das <sEncontros de Fiíossociologia ALFA»
de dais cm dois anos. O primeiro aconteceo cm
Maio dc 1997 cm Bragan~a, organizados peía
Es-cola Superior Agrária, com uma pequena excursáo
geobotánica ao solos ulírabásicos transmontanos
(AGUIAR&
al.,1997). Os segundas tiveram lugar
cm Lisboa cm Maio dc 1999 nos Centro de Estudos
Geográficos da Universidade de Lisboa, e a
respec-tiva excursáo
foi ao Sado e Costa da Galé
(NETO&
CAPELO,1999). Os seguintes ocorreram cm
Castelo
Branco em Junho dc 2000, organizados peía Escala
Superior Agrária, com a
excursáo á Serra da Esírela
(RIVAS-MARTÍNEZ&
al.,2000). Os últimos tiveram
lugar no Porto cm Setembro 2002, organizado peía
Faculdade dc Ciencias da Universidade desta
ci-dade, e com a repectiva excursáo ao Minho
(HON-RADO&
al.,2002).
Outra actividade da ALFA tem sido a
organi-za~áo de excosñes geobotánicas. Assim
realizaram-se excursócs á Bacia do Guadiana
(CoSTA&
al.,1998a), aa Barrocal Algarvio cm 1998 orientada por
Pinto Gomes. á serra de Moníejunto em 1999 sob a
responsabilidade dc
M. Dalila Espirito Santo, aos
estuários do Tejo e Sado
(COsTA.1999). ao Parquc
Natural da Serra de
5. Mamede em
2000 organizada
por Castro Antunes, ao Divisório Portugues
(COSTA&
al.,2001 e 2002b) e ao Dauro Internacional e
Pía-nato dc Miranda
(AGUIAR&
al.,2003). Botánicos
portugueses
temcolaborada cm diversas cxcuróes
geobotánicas interuacianais organizadas por
identi-dades estrangeiras como do
Iter Ibericum(LOUsÁ &
al.,1999, 1999a, 1999b) e da «Société Botanique de
France»
(PINTO GOMES&
LAZARE2002).
A revista oficial da ALFA é a Quercetea cuja
número O foi publicada cm 1998 dedicada á
Bioge-ografia dc Portugal
(COSTA&
al.,1999), o
último
número editado foi o n.0 3 cm 2002. Esta revista tcm
como fun~áo a publica~áo e a divulga~áo de artigas
referentes á Fiíossociologia e sua aplica~áo.
Uma das grandes preocupa~óes da ALFA é a
for-ma~áo na ciencia da vegeta~áa através de cursas de
pós-gradua~áo. Os «Cursos da Escola Europcia dc
Fitossociologiar. organizados por esta sociedade
científica cam a colabora~áa de outras associa~ñcs
filiadas na FIP (Féderation International dc
Phyto-sociologie) tcm sido das actividades com grande
praticipa~áo de estudantes. Até ao momento
realiza-ram-sc os seguintes:
—Fotointcrprctacáo e Cartografia da Vegeta~áo,
Novembro 1995, Lisboa (ALFA, AEFA).
—Fitossociologia Clássica-Metodologia, Maio
de 1996, Bragan~a (ALFA, AEFA).
—1 Europcan Phytosociology Caurse: Thcorical
and Applied, Novembro
1996, Lisboa (HP, ALFA,
AEFA).
—Curso Prático dc Botánica e Iniciam~áo
Fiorís-tica, Outubro dc 1998, Évora (ALFA).
—Curso Prático de Florística e Inicia~áo á
Fitos-socialogia, Outubro dc 1998, Faro (ALFA).
~
Curso dc Inicia~áo it Fitosociologia,
Feve-reiro ¡ Marco 2001, Lisboa (ALFA);
—Advanced Coursc of thc European School of
Phytosociology, Julho
2001, Lisboa (FIP, ALFA,
AEFA).
A revista Silva Lusitana, orgáo da Estaíáo
Fío-restal Nacional, criada em 1992, 1cm sido também
um veiculo importante para a divulga~áo da
Fitos-sociologia, pois além da publica~áo de artigas
(CAPELO
&
ALMEIDA,1993,
CoSTA&
al.,1994a,
CAPELO,1996,
CASTRO ANTUNES,1996, etc.),
tam-bém inclui fascículos das «Notas do Herbário
Fío-restal Nacional», editadas
por Jorge Capelo, onde
ícm sido propostos muitos novos sintáxones para
Portugal
(AGUIAR&
CAPELO,1995;
AGUIAR&
al.,2003a;
CAPELO&
al.,1998;
CAPELO&
COSTA,2002;
CAPELO&
MESQUITA,1999;
COSTA&
al.,1997a, 2002;
EsPÍRITo SANTO&
al.,2000;
HoN-RADO&
al.,2000, 2003;
NETO&
al.,2002; entre
autras).
Já se publicaram cm revistas nacionais e
esíran-geiras, livros, actas de reuniñes científicas de
di-versos trabalbos de sintaxonomia
(CAPELO,1996;
CAPELO&
al.,2002;
CosTA&
al.,1994, 1997,
1998, 2000a;
COSTA&
al.2001a;
ESPÍRITO SANTO&
CAPELO,1997;
ESPIRITo SANTO&
al.,1998,
2002;
NETO&
al.,1997), dc fitossociologia
paisa-gistica
(AGUIAR&
al.,1995a;
ALMEIDA&
CAPELO,1996;
CAPELO,1996a;
CoSTA&
al.,2002a;
HON-RADO&
al.,2002a; LausÁ &
al.,2002;
NETO&
al.,2001;
PINTo GoMEs&
al.,2002) e dc estudos de
vegcíamáo de diversos lugares
(AGUIAR&
al.,1998, 1999;
ALMEIDA&
al.,1999;
BARRETOCAL-DAS
&
al.,1999;
CosTA&
LoeísÁ,1992;
COSTA&
al.,1990, 1998b, 2001b;
HONRADO&
al.,2002b;
LausÁ&
EsPiRITo SANTO,1988;
LausÁ&
EsPI-RITO SANTO,1998;
MARCOS&
al.,2002;
MOREIRA&
al.,1999;
NETO,1994a, 1997;
SauTíNI-Io&
al.,2002).
O projccto Habitats, iniciado cm 1994, também
teve forte influencia no desenvolvimento e
apii-ca~áo da Fitossociologia cm Portugal permitindo
JoséCarlosAugusto doCosta A invcstiga~áo da fitossociologia cm
Portugal
que recentes licenciados come~asscm a exercer
ac-tividade na aplica~áo da ciencia da vcgcta~áa
(AL-VES&
al.,1998;
CALADO&
al.,1999; CosTA, 2001;
COSTA &
al.,2000;
ESPÍRITo SANTO,1999; Esr’ÍRITo
SANTO&
al.,1998; PINTO DA CRUZ & ESPÍRITo
SANTO, 1999; PINTo GOMES &
al.,1999;
RossELLú-GRAELL &
al.,2001; TAULEIGNE GoMEs &
al.,2001;
VASCONCELOS&
al.,1999).
Outro campo onde se tcm abervado a
importán-cia que a Fitassociologia tcm é pelo número de
disscría~óes de pravas académicas realizadas neste
dominio científico a partir dc 1990. As
disscr-ta~ócs dc doutoramenío verificados foram dc: JOSÉ
CARLOS COSTA (1991)
«Flora e a Vegetayio do Parque Natural da Ria Formosa»posteriormente
os estudos fitossociológicos foram publicados
(COSTA &
al.1997a), CARLOS PINTO GOMES (1998)
«Estudo fitossociológico do Barrocal Algarvio», CARLOS NETO(1999)
«A Flora e a Vegeta~&o da faixa litoral emitre Tróia e Sines» mais tardepubli-cada NETO
(2002),
CARLOS AGUIAR(2001)
«Flora e Vegetay7o da Serras da Nogueira e do Parque Natural da Montesinho». MARIA CARMO LOPES(2001)
«A Flora e Vegeía~¿7o das Terras de Sicó», MARIZIA DE MENEZES PEREIRA(2002)
«A Flora e VegetayJo da Serra de Monfurado»,NATÁLIA GAS-PAR(2003)
«Comunidades vegetai.s do Ribatejo», JOÁO HONRADO(2003)
«Flora Vascular e Vege-ta~óo Natural do Parque Nacional da Peneda-Gerés»,e entrcgue it espera da discussáa Jorge
Ca-pelo
«De nemora Transta gana descriptio-FormulaQ&o sintaxonómica numérica da vege-ta~áoflorestal e pré-florestal espontánea do Baixo Alentejo».
Em i-elá~áóa mé§iradose
~ióVa~acadé-micas afins constam as disscrta~ñes de
NETO(1991)
«Os biótopos e as fitocenoses da Reserva Natural das Dunas de 5. Jacinto»cm que cm parte
foram posteriormente publicadas (NETo, 1994), dc
FLORBELA CALADt) (1999)
«Caracteriza~’áo das coniunidades x’egei’ais da regiño sabia (Loures, Ma/ra e Sinfra)», MARIA JoÁo MARTINS(1999)
«Estudo fitossociológico e cartográfico da paisa-gem vegetal natural e semni-natural do litoral cen-tro de Portugal entre a Praia de Mira e Figueira da Faz»,SÍLVIA RmEíRo (2003)
«Vegeta~áo do SI-tio de Cabrela, contribui~áo para o plano de gestáo»,PEDRO ARSÉNIO (2003)
«Flora e vege-ta~&o da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caprica»,entre autras.
Em 1999 iniciaram-se campanhas geobotánicas
dc investigadores portugueses continentais (Mário
Lousá, José Carlos Costa, Jorge Capelo, Maria
Da-lila Espirito Santo e Carlos Aguiar, Robera Jardim,
Miguel Sequcira e Susana Fonrinhas estes tres
últi-mos exercendo actividade na Madeira) e cspanhóis
(Salvador Rivas-Martínez) para o estudo da
vege-ta~áo das Arquipélago da Madeira. Já sc claboraram
diversos documentas ande foram expostos os
anda-res vegetacionais, a vcgeta~áo potencial, subserial,
litoral, rupícola e demais particularidades da
vege-taáo destas ilbas (CAPELO &
al.,2000, 2003, 2003a,
JARDINI &
al.,2003, 2003a). O estudo da vegcta~áo
das A~ores teve inicio cm 2001 também havendo
colabora~áo entre botánicos lusos (Carlos Aguiar,
Mário Lausá, José Carlos Costa, Eduardo Dias este
último profcssor na Universidade dos A~arcs) e
hispánicos (Salvador Rivas-Martínez, José António
Feruandez Prieto). Os primeiros resultados foram
apresentados na «siníaxomical checklisí of vascular
communities of Spain and Portugal to association
leveis> (RIVAS-MARTÍNEZ &
al.,2001) e na
«Ad-denda to sintaxomical checklisí of 2001»
(RIvAS-MARTÍNEZ&
al.,2002). Estas expcdi~ócs
tem
seefectuado todos os anos aos dais Arquipélagos e
estáo prevista a sua continua~áo nos próximos anos.
Gostariamos de referir a colabora~áo de vários
portugueses na «Checklist of high syntaxa of Spain
and continental Portugal»
(RIvAS-MARTÍNEZ&
al.,1998) «sintaxomical checklisí of vascular
commu-nities of Spain and Portugal to associaíion level»
(RIVAS-MARTÍNEZ&
al.,2001) e na «Addenda to
sintaxomical checklist of 2001»
(RIVAS-MARTÍNEZ & al.,2002).
A revolu~áo que
a cxcursáo ao sol
dc Portugal
(RIVAS-MARTÍNEZ&
al.,1990) teve na cvolu~áo da
fitossociologia portuguesa pode-se comprovar
atra-vés da figura
1 ande estito assinalados o número de
sintáxones descritos que envolvem investigadores
portugueses antes e após 1990. Constata-se quer o
número classcs, ordcns, alianías, sobalian~as e
as-sacia~ócs descritas é maior nos últimos 13 anos do
que no autro periodo considerado. As razñcs para
ista se verificar sáa as contribui~ócs das estudos
fi-tossociológicos recentes efectuados nos
Arquipéla-gas da Madeira e das A~ores, e a implcmenta~áo da
Rede Natura 2000 que cxigiu um bom
conhcci-menía das habitats existentes no território
porto-gues.José CarlosAugustada Costa
A investiga~áo da fitossociologia cm Portugal
Figura 1.—
N.0 de sintáxanes cm que autores portugueses estiveram envolvidos antes e depais de 1990 elaborado a partir deRivAs-MAR-TíNEZ&
al.2001 e 2002
e pubiicagóes posteriores.BIBLIOGRAFíA
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