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Quality of life of participants and non-participants of public physical exercise programs

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Academic year: 2019

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Artigos Originais / Original Articles

Qualidade de vida de idosos participantes e não participantes de

programas públicos de exercícios físicos

Quality of life of participants and non-participants of public physical exercise programs

Fabrício Ramalho da Costa1 Flávia Melo Rodrigues1 Cejane Oliveira Martins Prudente1 Ismael Franco de Souza1

1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde.

Goiânia, GO, Brasil.

Correspondência/Correspondence

Fabrício Ramalho da Costa

E-mail: fabricioramalhocosta@gmail.com

Resumo

Objetivo: Comparar a qualidade de vida de idosos participantes e não participantes de programas públicos de exercícios físicos. Método: Estudo caso controle, analítico e transversal que analisou 108 idosos participantes de programas públicos de exercícios (GE) e 126 não participantes (GC), do município de Goiânia, GO, Brasil. Foram utilizados como instrumentos uma Ficha de avaliação inicial, o Miniexame de Estado Mental, a versão curta do International Physical Activity Questionnaire, o World Health Organization Quality of Life – Bref (Whoqol-Bref) e o World Health Organization Quality of Life - Old (Whoqol-Old). A comparação do perfil sociodemográfico e das condições de saúde foi realizada aplicando o teste qui-quadrado, a comparação da qualidade de vida entre o GE e o GC foi realizada utilizando a análise da covariância (ANCOVA), seguido do teste de Tukey, aposteriori.

Resultados: Os idosos do GE apresentaram escores médios superiores em relação aos do GC para todos os domínios do Whoqol-Brefe do Whoqol-Old(p<0,05). Os idosos ativos do GC não apresentaram diferenças em relação aos insuficientemente ativos ou sedentários do GC para nenhum domínio do Whoqol-Bref e nem do Whoqol-old (p≥0,05). Conclusão: Os idosos participantes de programas públicos de exercícios físicos apresentaram melhor percepção de qualidade de vida de idosos não participantes, e ser simplesmente ativo pode não ser suficiente para garantir uma melhor qualidade de vida.

Abstract

Objective: to compare the quality of life of elderly participants and non-participants of public physical exercise programs. Method: a control, analytical and cross-sectional study analyzing 108 elderly participants of public exercise programs (SG) and 126 non-participants (CG) in the city of Goiânia, Goias, Brazil, was performed. An initial Assessment Form, the Mental State Mini-Exam, the short version of the International Physical Activity Questionnaire, the World Health Organization Quality of Life - Bref (Whoqol-Bref) and the World Health Organization Quality of Life - Old (Whoqol-Old) were used. Comparison of socio-demographic profile and health conditions was performed using the Chi-squared test, while comparison of the quality of life of the SG and the CG was

Palavras-chave: Idoso. Qualidade de Vida. Exercício.

(2)

25

INTRODUÇÃO

O aumento do número de idosos pode ser percebido

na maioria dos países1 do mundo e também no Brasil2.

Com o avanço da idade, percebe-se um declínio da capacidade física, afetando consequentemente o desempenho na execução de várias tarefas pelo

indivíduo, incluindo as atividades de vida diária3.

Aliado a esse declínio, pode-se constatar um grande número de idosos acometidos por doenças crônicas

não transmissíveis4. Tais comorbidades podem levar

o idoso a condições incapacitantes, isolamento social

e também depressão5.

Diante de tal realidade, torna-se fundamental a manutenção de padrões positivos de saúde e qualidade de vida, garantindo que a conquista da longevidade possa ser acompanhada de níveis satisfatórios de

autonomia e independência6. Para a Organização

Mundial de Saúde (OMS), o conceito de qualidade de vida é entendido como a sendo a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus próprios objetivos,

expectativas, bem como padrões e preocupações7.

Recentemente, diversas pesquisas têm sido realizadas para compreender os fatores que podem

influenciar a qualidade de vida dos idosos8-15. Estudos

prévios têm demonstrado que um estilo de vida fisicamente ativo e a prática regular de exercícios físicos apresentam associações com vários domínios da qualidade de vida, sugerindo que a promoção de tais atividades pode ter um impacto satisfatório na capacidade funcional, na saúde mental e qualidade

de vida dos idosos9,16,17.

A Política Nacional de Promoção da Saúde no Brasil, publicada no ano de 2006, reconhece a importância que as atividades físicas e as práticas corporais apresentam para a redução dos riscos à

saúde e para a melhoria da qualidade de vida dos

indivíduos18. Essa importância também é reconhecida

internacionalmente, mobilizando instituições científicas de diversos países a elaborarem diretrizes

para atividades e exercícios físicos para os idosos19,20.

Apesar das evidências e reconhecimento da necessidade de implantação de políticas públicas para a promoção da atividade física no Brasil, poucos estudos se dispuseram a analisar a qualidade de vida de idosos que participam de programas públicos de exercícios. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar a qualidade de vida de idosos participantes e não participantes de programas públicos de exercícios físicos.

MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa caso controle, transversal e analítica, com uma abordagem quantitativa, na qual foram estudados idosos participantes dos programas de exercícios físicos da Agência Municipal de Turismo Eventos e Lazer (AGETUL) e idosos não participantes de programas de exercícios de Goiânia, Goiás, Brasil.

A AGETUL ofereceu em 2016 dois programas de exercícios físicos à comunidade goianiense, Vida ativa na melhor idade e Caminhando com Saúde, distribuídos em 18 bairros da capital de Goiás com vinte núcleos de atividades. Em cada núcleo eram oferecidas aulas de Treinamento Funcional, Ginástica Coletiva e prática de caminhada orientada para a população em geral, com frequência semanal de duas a cinco vezes, com sessões de 60 minutos.

Foi calculado um tamanho amostral mínimo, considerando população de idosos frequentes nos programas de exercícios da AGETUL em 2016. Admitiu-se um erro amostral de 6% com um nível de

performed using covariance analysis (ANCOVA), followed by the post-hoc Tukey test.

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26

confiança de 95%. A amostra do estudo foi composta por um grupo de estudo (GE) constituído por idosos da AGETUL e por um grupo controle (GC), com idosos da comunidade que não participavam de nenhuma atividade orientada de exercícios físicos.

Foram excluídos do estudo os indivíduos do GE que frequentaram outro programa de exercícios físicos, com frequência inferior a 75% nos últimos seis meses antes da data da coleta e que não atingiram escore mínimo no Miniexame do Estado Mental (MEEM), conforme seu grau de escolaridade (21). Foram excluídos do GC, além dos critérios do GE, os indivíduos que participaram de qualquer programa de exercício físico nos seis meses precedentes à data da coleta de dados.

Para a seleção dos idosos do GE foi utilizado os dados cadastrais da AGETUL, sendo visitados os núcleos da Agência que apresentavam maior número de idosos, até se atingir a amostra mínima necessária, contabilizando ao final seis locais. Foi realizado contato prévio com cada responsável pelas atividades dos núcleos selecionados, agendando data e horário para realização do estudo. No dia da visita, foram explicados aos idosos os objetivos e procedimentos da pesquisa e, na ocasião, foi entregue para cada pessoa o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), e os que concordaram e consentiram em participar do estudo entregaram esse documento devidamente assinado, antes de responderem os instrumentos.

O recrutamento do GC iniciou-se após o término da coleta de dados nos núcleos visitados. Foram entregues cartas convites para idosos da comunidade que residiam próximo aos núcleos e que não participavam dos programas da AGETUL. Essa carta foi deixada em residências, casas e apartamentos, e os idosos que se demonstraram interessados foram contatados e a coleta de dados agendada, até se atingir o quantitativo necessário. No dia da visita, os idosos do GC receberam explicação dos objetivos e procedimentos da pesquisa e assinaram o TCLE.

O procedimento de coleta de dados iniciou-se com a aplicação de uma Ficha de avaliação inicial elaborada pelos próprios autores, que forneceram informações antropométricas, da condição de saúde e de variáveis sociodemográficas. Logo após realizou-se a avaliação do estado cognitivo por

meio do MEEM21. Depois verificou-se o nível de

atividade física dos idosos utilizando a versão curta do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ),

validado para a população brasileira 22,

classificando-os em insuficientemente ativo e sedentário (IAS) e

ativo13.

Na sequência, foi avaliada a percepção de qualidade de vida utilizando-se dois instrumentos. O primeiro foi o World Health Organization Quality of Life – Bref (Whoqol-Bref), versão em português

validada para a população brasileira23, composto por

26 questões. A primeira questão indagava como o indivíduo avaliaria sua qualidade de vida, e a segunda, a satisfação com a própria saúde. As outras 24 estão divididas nos domínios físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, sendo cada um composto por 4 questões com pontuações variando de 1 a 5

em escala de Likert23.

O segundo foi o World Health Organization Quality of Life – Old (Whoqol-Old), versão em português, também

validada para a população brasileira24, composto por

24 itens divididos em seis facetas (domínios): função sensorial; autonomia; atividades passadas, presentes e futuras; participação social; morte e morrer; e intimidade, também composta por 4 questões cada domínio, cuja pontuação, em escala de Likert, variam

de 1 a 524. Em ambos os instrumentos de qualidade

de vida, o escore final de cada domínio foi calculado, utilizando uma sintaxe que classificou a qualidade de vida total e cada domínio do instrumento em

escores percentuais de 0 a 10023,24.

Os dados foram coletados entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017. Uma equipe de 14 auxiliares de pesquisa foi previamente capacitada, e um estudo piloto foi realizado avaliando 16 idosos de um programa de hidroginástica de uma academia de Goiânia.

Foi adotado um nível de significância de 5% (p<0,05) e os dados foram apresentados como média (±dp), para as variáveis contínuas, ou frequência e percentual, para as variáveis categóricas. A normalidade dos dados foi verificada por meio do

teste Kolmogorov-Smirnov. A caracterização do perfil

(4)

27 Whoqol-Bref e Whoqol-Old, após se verificar diferenças

significativas do IMC e tempo de estudo entre os GE e GC e adicionar esses dados como covariáveis no modelo linear geral, foi utilizada a análise da covariância (ANCOVA). Para as comparações da qualidade de vida entre os idosos ativos do GE, ativos e insuficientemente ativos e sedentários do GC foi utilizada a ANCOVA, seguida do teste de Tukey, a posteriori.

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, que emitiu Parecer Consubstanciado

1.682.764. Todos os idosos que participaram do estudo assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

RESULTADOS

A amostra deste estudo foi composta por 108 idosos pertencentes ao GE e 126 ao GC. A maior parte dos idosos do GE (42,6%) estava matriculada há mais de dois anos na AGETUL e a maioria (51,9%) frequentava os programas mais de três vezes por semana (Tabela 1).

Tabela 1. Tempo de matrícula na Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (AGETUL) e frequência semanal na AGETUL do grupo de estudo do município de Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

Informações da AGETUL Grupo estudo

n (%) Tempo de matrícula na AGETUL (anos)

≤1 29 (26,9)

1 a 2 33 (30,6)

>2 46 (42,6)

Frequência Semanal AGETUL

Acima de 3x/semana 56 (51,9)

Até 3x/semana 52 (48,1)

Neste estudo predominaram idosos com faixa etária entre 60 e 69 anos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as categorias de faixa

etária entre o GE e o GC (p=0,27). A maioria dos

idosos, tanto no GC quanto no GE, era do sexo feminino e residiam na sub-região Sul de Goiânia, não apresentando diferenças significativas entre os grupos

(p≥0,05). A maior parte dos idosos do GE possuía

ensino superior; enquanto do GC, ensino fundamental (p=0,009). A maioria dos idosos do GE e do GC, respectivamente, moravam com seus familiares (80,6% e 68,3), eram aposentados (73,1% e 73,8%) e não trabalhavam (61,1% e 67,5%), não diferindo entre os

grupos (p≥0,05). As categorias de renda familiar não

apresentaram diferenças significativas entre os grupos (p=0,11) e houve maior frequência no GE de idosos

que possuíam plano de saúde (p<0,001) (Tabela 2).

O GE apresentou maior percentual de idosos

suficientemente ativos (p<0,001). A classificação

dos indivíduos quanto ao IMC diferiram entre

os grupos (p=0,002), onde a maioria do GE foi

considerado eutrófico, e no GC sobrepeso. As quedas relatadas nos últimos seis meses foram maiores no GC (p<0,001). Os percentuais dos que declararam possuir doenças diferiram entre o GE e o GC

para hipertensão (p=0,01) e distúrbios da tireoide

(p=0,009) (Tabela 3).

(5)

28

Tabela 2. Caracterização do perfil sociodemográfico dos grupos estudo e controle. Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

Variáveis Sociodemográficas Grupo estudo

n (%)

Grupo controle

n (%) p*

Faixa Etária (anos)

60-69 62 (57,4) 59 (46,8) 0,27

70-79 34 (31,5) 49 (38,9)

≥ 80 12 (11,1) 18 (14,3)

Sexo

Feminino 95 (88,0) 114 (90,5) 0,53

Masculino 13 (12,0) 12 (9,5)

Sub-região de moradia

Central/Campinas 44 (34,9) 40 (37,0) 0,86

Sudoeste 18 (14,3) 13 (12,0)

Sul 64 (50,8) 55 (50,9)

Escolaridade

Analfabeto 0 (0,0) 7 (5,6) 0,009

Ensino fundamental 33 (30,6) 49 (38,9)

Ensino médio 37 (34,3) 44 (34,9)

Ensino superior 38 (35,2) 26 (20,6)

Com quem mora

Familiares 87 (80,6) 86 (68,3) 0,05

Sozinho 20 (18,5) 34 (27,0)

Outros 1 (0,9) 6 (4,8)

Aposentado

Não 29 (26,9) 33 (26,2) 0,90

Sim 79 (73,1) 93 (73,8)

Tipo de trabalho

Formal 23 (21,3) 16 (12,7) 0,21

Informal 19 (17,6) 25 (19,8)

Não trabalha 66 (61,1) 85 (67,5)

Renda Familiar (Salário Mínimo)

Até 3 47 (43,5) 68 (54,0) 0,11

>3 61 (56,5) 58 (46,0)

Plano de Saúde

Não 16 (14,8) 44 (34,9) <0,001

Sim 92 (85,2) 82 (65,1)

*Qui-quadrado

O GE apresentou melhor qualidade de vida do que o GC em todos os domínios do Whoqol-Bref e do Whoqol-Old (p<0,05). O domínio ambiental do

(6)

29 Tabela 3. Análise comparativa da condição de saúde entre os grupos estudo e controle. Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

Condição de saúde Grupo estudo

n (%)

Grupo controle

n (%) p*

IPAQ

Insuficientemente ativo 0 (0,0) 85 (67,5) <0,001

Suficientemente ativo 108 (100,0) 41 (32,5)

IMC

Baixo peso 8 (7,4) 10 (7,9) 0,002

Eutrófico 56 (51,9) 37 (29,4)

Sobrepeso 44 (40,7) 79 (62,7)

Quedas (6 meses)

Não 102 (94,4) 88 (69,8) <0,001

Sim 6 (5,6) 38 (30,2)

Doenças

Hipertensão 50 (38,8) 79 (61,2) 0,01

Cardiopatia 4 (80,0) 1 (20,0) 0,12

Diabetes 10 (38,5) 16 (61,5) 0,40

Osteoporose 6 (60,0) 4 (40,0) 0,37

Distúrbio osteoarticular 11 (39,3) 17 (60,7) 0,43

Distúrbio da Tireoide 13 (76,5) 4 (23,5) 0,009

Outras Doenças 23 (54,8) 19 (45,2) 0,21

*Qui-quadrado.

Tabela 4. Análise comparativa da qualidade de vida entre os grupos estudo e controle. Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

Percepção da QV

Domínios da QV Grupo estudo Grupo controle p*

Whoqol-Bref

Q1 4,28 (± 0,67) 3,57 (± 0,81) <0,001

Q2 4,02 (± 0,80) 3,18 (± 1,02) <0,001

Físico 77,71 (± 13,80) 61,51 (± 17,60) <0,001

Psicológico 77,74 (± 11,72) 61,64 (± 16,39) <0,001

Relações Sociais 76,08 (± 15,08) 60,58 (± 21,17) <0,001

Meio Ambiente 73,62 (± 13,94) 57,50 (± 17,45) <0,001

Escore total 76,29 (± 10,44) 60,30 (± 15,44) <0,001

Whoqol-Old

Funcionamento do Sensório 83,70 (± 14,98) 71,63 (± 17,28) <0,001

Autonomia 75,83 (± 12,93) 65,91 (± 13,53) <0,001

Atividades PPF 78,15 (± 11,81) 69,48 (± 14,53) <0,001

Participação social 80,83 (± 11,61) 69,56 (± 15,39) <0,001

Morte e morrer 76,06 (± 18,76) 68,61 (± 20,62) 0,005

Intimidade 81,48 (± 12,39) 69,84 (± 16,61) <0,001

Escore total 79,34 (± 9,21) 69,17 (± 11,88) <0,001

(7)

30

Ao comparar o escore total, as questões 1 e 2 e todos os domínios do Whoqol-Bref, os idosos ativos do GE apresentaram médias superiores aos do GC,

tanto para os IAS quanto para os ativos (p<0,05).

Entretanto, quando comparado os idosos ativos e IAS do GC, não foram encontradas diferenças

significativas (p≥0,05) (Tabela 5).

A média do escore total e dos domínios autonomia, atividades passadas, presente e futura,

participação social e intimidade do Whoqol-Old foi maior entre os idosos ativos do GE em relação aos

ativos e IAS do GC (p<0,001). Para os domínios

funcionamento do sensório e morte e morrer foram verificados escores médios maiores para os indivíduos ativos do GE em relação aos IAS do GC (p<0,05), enquanto os idosos ativos do GC não apresentação diferenças significativas para

estes domínios em relação aos demais (p≥0,05)

(Tabela 5).

Tabela 5. Análise comparativa da qualidade de vida entre os suficientemente ativos, insuficientemente ativos do grupo controle e suficientemente ativos do grupo estudo, Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

Percepção da QV Domínios da QV

Grupo estudo Grupo controle

p*

Ativos Média (±dp)

Ativos Média (±dp)

IAS Média (±dp)

Whoqol-Bref

Q1 4,28 (± 0,67)a 3,66 (± 0,79)b 3,52 (± 0,81)b <0,001

Q2 4,02 (± 0,80)a 3,29 (± 0,78)b 3,13 (± 1,09)b <0,001

Físico 75,33 (± 17,22)a 63,24 (± 17,57)b 63,69 (± 16,26)b <0,001

Psicológico 74,00 (± 14,05)a 63,21 (± 18,32)b 65,64 (± 16,81)b 0,001

Relações Sociais 74,15 (± 17,35)a 61,59 (± 22,12)b 62,55 (± 20,19)b <0,001

Meio Ambiente 71,77 (± 15,80)a 56,49 (± 17,88)b 60,35 (± 17,14)b <0,001

Escore total 73,81 (± 13,19)a 61,13 (± 16,68)b 63,06 (± 15,02)b <0,001

Whoqol-Old

Funcionamento do Sensório 83,70 (± 14,46)a 77,68 (± 15,78)a,b 68,71 (± 17,86)b <0,001

Autonomia 75,79 (± 13,49)a 67,44 (± 12,20)b 65,24 (± 13,49)b <0,001

Atividades PPF 78,80 (± 11,62)a 72,20 (± 13,51)b 67,35 (± 14,49)b <0,001

Participação social 81,62 (± 11,19)a 72,07 (± 14,70)b 67,32 (± 15,16)b <0,001

Morte e morrer 76,30 (± 18,89)a 69,15 (± 20,55)a,b 68,06 (± 20,50)b 0,017

Intimidade 81,25 (± 13,98)a 71,95 (± 14,14)b 69,12 (± 16,31)b <0,001

Escore total 79,58 (± 9,23)a 71,75 (± 10,65)b 67,63 (± 11,99)b <0,001

*ANCOVA;a,b=teste a posterior de Tukey, para comparações múltiplas entre os idosos ativos do grupo de estudo, ativos e insuficientemente ativo e sedentários do grupo controle; QV=Qualidade de Vida; IAS=Insuficientemente ativo e sedentário; Q1=questão 1 do Whoqol-Bref – Como você avaliaria sua qualidade de vida? Q2=questão 2 do Whoqol-Bref – Quão satisfeito você está com a sua saúde?

DISCUSSÃO

A qualidade de vida dos idosos do GE que estão inseridos nos programas de exercícios físicos apresentou melhores escores para todos os domínios dos instrumentos Whoqol-Bref e Whoqol-Old (Tabela 4) e para o escore total, mesmo quando comparados apenas com os idosos ativos do grupo controle, sendo assim, um dos principais achados deste estudo. Esses resultados apontam a importância de programas

dessa natureza voltados para a população de idosos, corroborando com estudos que indicam a associação entre a qualidade de vida e a prática de exercícios

em grupos de idosos9,16.

(8)

31

que se vive e com as atividades da vida diária25, que

são analisados a partir de cada um dos domínios dos instrumentos utilizados. E nestes aspectos, os idosos do GE apresentaram maiores escores para todos os domínios (Tabela 4).

Com o avançar da idade ocorre um aumento das

alterações funcionais e das condições crônicas26,

o que evidencia a importância de se considerar a capacidade funcional como um aspecto impactante na qualidade de vida dos idosos. Um melhor escore médio do domínio físico foi percebido entre os idosos participantes programas de exercícios

físicos (p<0,001), tal resultado corrobora com

estudos recentes27,28. Evidências apontam que o

exercício é capaz de influenciar e reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, osteoporose, obesidade, comprometimento cognitivo, bem como pode aumentar a capacidade aeróbica, a força

muscular e outras variáveis da aptidão física20.

Tal influencia pôde ser percebida na análise da condição de saúde dos grupos estudados, onde o GE apresentou maior percentual de idosos eutróficos (p=0,002), menor índice de quedas no último

semestre (p<0,001) e de hipertensos (p=0,01)

(Tabela 3), demonstrando assim a importância e o impacto dos programas públicos de exercícios físicos. Tais resultados entram em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa idoso, que salienta a necessidade a promoção do envelhecimento ativo, buscando a manutenção da

capacidade funcional e autonomia das pessoas29.

Neste estudo, os idosos do GE apresentaram maiores médias para os domínios psicológico, relações sociais, participação social e intimidade (p<0,001) (Tabela 4). Os melhores escores nesses domínios podem ser atribuídos ao fato de que as atividades oferecidas dão oportunidade para relacionamentos sociais, contribuindo assim para a troca de experiências e surgimento de novos laços afetivos. Pesquisas recentes também apontam que idosos submetidos a programas de exercícios físicos também apresentaram pontuações mais altas nesses domínios quando comparada a um grupo

controle6,8,28,30.

A prática de exercícios físicos pode melhorar a autoestima, a imagem corporal e despertar a

vaidade dos idosos, e tais conquistas podem estar relacionadas a fatores como a redução de peso ou a

possibilidade de um novo relacionamento afetivo31.

Neste sentido, a participação em atividades em grupos, como os programas públicos de exercícios físicos, assume um papel importante na qualidade de vida dos idosos, pois também podem contribuir para que a pessoa idosa se sinta agente participante

da vida em comunidade18.

Fatores relacionados às oportunidades de lazer, cuidados com a saúde, estrutura física, recursos financeiros e segurança estão contempladas no

domínio ambiental23. Neste estudo o GE apresentou

maior pontuação neste domínio em relação ao GC (p<0,001). Esse resultado diferiu de uma pesquisa realizado em Nice, França, com 54 idosas, onde após 12 semanas de um programa de atividades física não houve diferenças em relação a um grupo

controle28. Entretanto, diferenças para os valores

obtidos nesse domínio podem ser explicados pelas

diferentes circunstâncias ambientais de cada país12.

O domínio funcionamento do sensório avalia o impacto do declínio das habilidades sensoriais na qualidade de vida, como perdas de audição,

tato, visão, paladar e olfato24, e essas perdas estão

intimamente ligadas com a fragilidade em idosos12.

A melhor pontuação obtidas neste domínio pelos

idosos do GE (p<0,001), em relação ao GC (Tabela

4), pode ser atribuída aos efeitos do exercício físico, como a otimização do fluxo sanguíneo no sistema

sensorial32, aumento do volume cerebral, elevação do

fator neurotrófico derivado do cérebro e melhorias nos sistemas de neurotransmissores, mantendo

o bom funcionamento perceptivo20. Evidências

apontam para a associação de problemas de saúde e os domínios funcionamento do sensório e morte

e morrer10. Talvez essa possa ser a explicação para

os maiores escores percebidos entre os idosos do GE nesses domínios, uma vez que o GC apresentou maior índice de idosos insuficientemente ativos (p<0,001), com sobrepeso (p=0,002), que caíram no

último semestre (p<0,001) e hipertensos (p=0,01)

(Tabela 3).

O GE apresentou maior escore para o domínio

autonomia (p<0,001) em relação ao GC (Tabela 4).

(9)

32

o controle que julga ter de seu futuro, o respeito de sua liberdade pelas pessoas próximas e a capacidade

de fazer as coisas que gostaria de fazer24. Estudo

recente aponta para resultados similares a este estudo, onde idosos que praticavam exercícios físicos

apresentaram melhores escores para este domínio6.

A prática regular de exercícios contribui para que o idoso tenha melhor conhecimento do se próprio

corpo, bem como suas aptidões e limitações33. O que

corrobora com os resultados desta pesquisa, uma vez que o GE foi composto por maioria de idosos que estavam matriculados a mais de dois anos (42,6%) e que frequentavam o programa mais de três vezes semanais (51,9%) (Tabela 1).

Em relação ao domínio atividades presentes, passadas e futura, estudos recentes não constataram melhores escores para este domínio em idosos

praticantes de exercícios físicos8,30, diferente do que

foi encontrado neste estudo, onde o GE foi superior (p<0,001) (Tabela 4). É certo que a satisfação e as conquistas alcançadas pelo indivíduo no seu passado não podem ser alteradas. Entretanto, a prática regular de exercícios físicos pode modificar de forma benéfica a relação do mesmo com as expectativas futuras, sendo necessário mais pesquisas para esclarecer essa questão.

Ao comparar os idosos do GE e do GC a partir do nível de atividade física, percebeu-se que GE apresentou melhores escores de qualidade de vida

para todos os domínios do Whoqol-bref (p<0,05)

(Tabela 4), até mesmo em relação aos idosos ativos do GC. Em relação ao Whoqol-Old, os idosos ativos do GE apresentaram maiores escores médios para os domínios autonomia, atividades passadas, presente e futuras, participação social, intimidade e escore total

do que os idosos ativos e IAS do GC (p<0,05), e para

os domínios funcionamento do sensório e morte e

morrer para os IAS do GC (p<0,05) (Tabela 5). Tais

resultados sugerem que prática de exercícios físicos pode ser um fator determinante para uma melhor percepção da qualidade de vida. Estudo recente realizado com 50 idosos constatou que aqueles que participavam de programa de exercício orientado apresentaram melhor qualidade de vida do que os que não participavam, e entre os que estes últimos, os que eram fisicamente ativos não apresentaram melhor

qualidade de vida do que os insuficientemente ativos34.

Não foram encontradas diferenças significativas entre os idosos ativos e IAS do GC para o escore total e nenhum domínio do Whoqol-Bref. Em relação ao Whoqol-Old os idosos ativos e os IAS do GC não apresentaram diferenças nos escores médios para

nenhum domínio e nem para o escore total (p≥0,05)

(Tabela 5). Outro estudo também observou que a qualidade de vida não apresentou diferenças na percepção da qualidade de vida entre idosos ativos

e sedentários35. Tais resultados sugerem que o nível

de atividade física pode não ser suficiente para que os idosos apresentem uma melhor qualidade de vida.

Este estudo apresenta algumas limitações, como a natureza transversal da pesquisa. O desenvolvimento de novas pesquisas que adotem uma metodologia longitudinal poderá contribuir com outros aspectos que mostrem relevantes para se analisar a qualidade de vida de idosos participantes de programas públicos de exercícios, como os tipos de atividades realizadas, local de realização e também frequência nos programas de exercícios.

CONCLUSÃO

Os idosos participantes dos programas públicos de exercícios físicos apresentaram melhor percepção de qualidade de vida em todos os domínios do Whoqol-bref e Whoqol-old. Os idosos ativos dos programas públicos apresentaram melhor qualidade de vida do que os ativos não participantes para todos os domínios do Whoqol-bref, e para os domínios autonomia, atividades passadas, presentes e futuras, participação social e intimidade do Whoqol-old.

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Tabela 1. Tempo de matrícula na Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (AGETUL) e frequência  semanal na AGETUL do grupo de estudo do município de Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.
Tabela 2. Caracterização do perfil sociodemográfico dos grupos estudo e controle. Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.
Tabela 4. Análise comparativa da qualidade de vida entre os grupos estudo e controle. Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.
Tabela 5. Análise comparativa da qualidade de vida entre os suficientemente ativos, insuficientemente ativos do  grupo controle e suficientemente ativos do grupo estudo, Goiânia, Goiás, Brasil, 2017.

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