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Perfil sociodemográfico-clínico e de lesões cutâneas de internados no programa melhor em casa / Sociodemographic-clinical profile and cutaneous injuries of internally in the best at home program

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Academic year: 2020

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Perfil sociodemográfico-clínico e de lesões cutâneas de internados no

programa melhor em casa

Sociodemographic-clinical profile and cutaneous injuries of internally in the

best at home program

DOI:10.34117/bjdv6n10-434

Recebimento dos originais: 21/09/2020 Aceitação para publicação: 21/10/2020

Franlayde de Moura Evangelista Almondes

Enfermeira pela Universidade Federal de Pelotas Pós-Graduanda na Faculdade Dom Alberto

Rua Vila Lobo D’Almada, casa 61, BR 307, Bairro Cachoeirinha, CEP 69750-000, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, Brasil

E-mail: franzi_nha_moura@hotmail.com

Juliana Graciela Vestena Zillmer

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina Docente na Universidade Federal de Pelotas

Rua Gomes Carneiro, 1, Bairro Centro, CEP 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil E-mail: juzillmer@gmail.com

Adrize Rutz Porto

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Docente na Universidade Federal de Pelotas

Rua Gomes Carneiro, 1, Bairro Centro, CEP 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil E-mail: adrizeporto@gmail.com

Eduarda Rosado Soares

Enfermeira pela Universidade Federal de Pelotas

Mestranda na Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil Rua Gomes Carneiro, 1, Bairro Centro, CEP 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

E-mail: eduardarosado@outlook.com.br

Daniela Marques Herzer

Enfermeira pela Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Rua Professor Doutor Araújo, 538, Bairro Centro, CEP 96020-360, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

E-mail: dmherzer16@gmail.com

Bárbara Resende Ramos

Mestre em Ciências pela Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Rua Professor Doutor Araújo, 538, Bairro Centro, CEP 96020-360, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

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RESUMO

Objetivo: identificar perfil sociodemográfico-clínico e de lesões cutâneas de internados em 2016 em um Programa Melhor em Casa em um município no sul do Brasil. Método: pesquisa observacional, descritiva, realizada em 2017 em prontuários de um serviço público. Os dados foram tratados por análise descritiva. Resultados: dos 286 usuários admitidos em 2016, 142 (58%) tinham lesões cutâneas. Destes, houve predominância de 49 (35,2%) idosos, 88 (64,2%) mulheres, 45 (50%) com renda familiar de menos de dois salários mínimos e 75 (59,5%) eram acamados. Conclusão: identificou-se mais da metade dos internados de 2016 com lesões cutâneas, predominando perfil de idosas, casadas, aposentadas, com moradia própria, com ensino fundamental incompleto e acamadas. A origem do encaminhamento foi majoritariamente da atenção básica, de pessoas com predomínio de doenças do sistema nervoso, lesão por pressão e neoplasmas. Ácidos Graxos Essenciais foi a cobertura mais utilizada.

Palavras-chave: Ferimentos e lesões, Perfil de saúde, Epidemiologia, Serviços de assistência

domiciliar.

ABSTRACT

Objective: to identify sociodemographic-clinical profile and skin lesions of hospitalized patients in 2016 in a Better Home Program in a city in southern Brazil. Method: observational, descriptive research, carried out in 2017 on medical records of a public service. The data were treated by descriptive analysis. Results: of the 286 users admitted in 2016, 142 (58%) had skin lesions. Of these, there was a predominance of 49 (35.2%) elderly, 88 (64.2%) women, 45 (50%) with a family income of less than two minimum wages and 75 (59.5%) were bedridden. Conclusion: more than half of the 2016 hospitalized patients were identified with skin lesions, with a predominance of elderly, married, retired people, with their own home, with incomplete elementary school and bedridden. The referral originated mainly from primary care, from people with a predominance of nervous system diseases, pressure injuries and neoplasms. Essential Fatty Acids was the most used coverage.

Keywords: Wounds and injuries, Health profile, Epidemiology, Home care services.

1 INTRODUÇÃO

As mudanças no perfil da população brasileira relacionadas ao aumento da expectativa de vida, acompanhada de fatores de risco modificáveis como tabagismo, consumo excessivo de álcool, sódio, gorduras e açúcares, estresse emocional, excesso de peso e sedentarismo corroboram para o aumento dos índices de doenças crônicas não transmissíveis. Essas, por sua vez, descompensam e contribuem para o aparecimento de outras patologias, aumentando a demanda de internações e de (re)internações hospitalares, crescendo também a incidência e prevalência de lesões cutâneas já que estas representam uma das principais complicações que podem acometer pacientes hospitalizados(1-2).

No Brasil, a população tem sido acometida por lesões de pele independentemente de idade, sexo ou etnia. Sabe-se que quanto maior for a incidência desse tipo de lesão na população, mais elevados são os gastos públicos e, consequentemente, menor a qualidade de vida. Porém, são escassos os registros dos atendimentos, assim como estudos sobre o impacto econômico que essas lesões causam(3). Isso acontece porque estes registros e a aquisição da taxa de ocorrência não acontecem

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rotineiramente e, os dados obtidos, são apenas estimados. Diante disso, essa questão tem inquietado instituições brasileiras, principalmente, devido à ausência de protocolos de prevenção e tratamento das lesões cutâneas, fomentadas pelas melhores evidências científicas(4).

Nesse sentido, a procura por mais conhecimento acerca do tema tem sido constante e crescente, tanto por pesquisadores e quanto por profissionais de saúde. A partir disso, se faz necessário o desenvolvimento de estudos que identifiquem o perfil dos usuários com lesões cutâneas, assim como as intervenções eficazes e seguras para a implementação da assistência mediante evidências científicas(4).

No atual contexto sócio, político e econômico do Brasil, a Atenção Domiciliar (AD) (re)surge como uma forma de desenvolver mudanças sociais e do sistema de saúde e se apresenta como uma estratégia capaz de contribuir de forma decisiva para o reordenamento interno da rede de serviços de saúde. Essa modalidade de atenção tem sido discutida em nível mundial e é centrada no usuário, na família, no contexto domiciliar, no cuidador e na equipe multiprofissional(5-6). No Brasil, existem implantadas cerca de 480 serviços de atenção domiciliar e 930 equipes multiprofissionais de saúde(7).

Estudo com 67 prontuários, aponta que a prevalência de portadores de feridas atendidos pelas operadoras de saúde suplementar é elevada, principalmente entre mulheres (18%) e com faixa etária avançada (31%). As lesões cutâneas mais prevalentes foram em pé diabético (28%) e, em segundo lugar, vêm as lesões por pressão, com 16 casos (16%)(8). Já estudo com 58 pacientes assistidos por uma Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) de um município de São Paulo, verificou que as condições crônicas foram as mais prevalentes e quanto ao diagnóstico dos indivíduos, classificado conforme a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), aparece a úlcera venosa (8,6%). As sequelas e as complicações mais frequentes das condições crônicas foram as lesões cutâneas (31%)(9).

Enquanto um importante problema de saúde, as lesões cutâneas têm recebido atenção diferenciada de profissionais de saúde. Isso se deve aos elevados índices de morbimortalidade, pela crescente incidência e prevalência, e pelo impacto tanto a nível individual, social, quanto econômico, para a pessoa doente, sua família e sistema de saúde(4). Diante das evidências mencionadas, o presente tema torna-se relevante e importante para profissionais de saúde, serviços de saúde e a comunidade científica.

Portanto, o objetivo da pesquisa foi identificar perfil sociodemográfico-clínico e de lesões cutâneas de internados em 2016 em um Programa Melhor em Casa em um município no sul do Brasil..

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2 MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo observacional, descritiva, em dados secundários, realizada em 2017, no Programa Melhor em Casa, vinculado a um hospital universitário federal, do sul do Brasil. O referido hospital é pioneiro em atenção domiciliar, uma política prioritária do Ministério da Saúde, regulamentada pela Portaria do Ministério da Saúde 2.527 de outubro de 2011(10).

Além de ter o primeiro serviço público de atenção domiciliar inaugurado no país, em 2012 passou também a ter o Programa Melhor em Casa com três EMADs formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e assistentes sociais e uma Equipe Multiprofissional de Apoio formada por fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional e psicólogo. Cada EMAD é subdividida em dois subgrupos, um que atua no turno matutino e outro que intervém no turno vespertino, salientando que os usuários atendidos no turno matutino diferem dos atendidos no turno vespertino.

Para este estudo, em abril de 2016, realizou-se capacitação com estudantes e enfermeiros interessados em participar, na coleta de dados, como voluntários, sendo a equipe composta por seis pessoas. Para o critério de inclusão foram utilizados todos os prontuários, seja com informações completas ou incompleta, cujas internações eram em 2016, havendo duas adequações no instrumento de pesquisa e as informações descartadas, por não ter sido do período alvo deste estudo. Para a coleta retrospectiva dos dados foi utilizado um questionário pré-codificado. O teste piloto foi realizado em maio de 2017 e, após isso, o gestor do serviço forneceu uma lista dos usuários cadastrados no período de 2016 e a coleta de dados nos prontuários ocorreu de junho a novembro de 2017, com a equipe capacitada, buscando os prontuários, preenchendo o instrumento de pesquisa e digitando os dados codificados.

Em seguida, foi construído um banco de dados no Software Epi Data versão 3.1, no qual os questionários tiveram dupla digitação e limpeza das informações, sendo posteriormente analisados mediante a utilização do Programa Statistic Package for Social Sciences versão 22.0, com número de registro, 2.15, por meio da estatística descritiva, com frequências relativas e absolutas. Os preceitos éticos vigentes foram assegurados e o projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa de uma universidade pública, sob parecer n° 2.023.833 e registro na Plataforma Brasil nº 67294917.0.0000.5317.

3 RESULTADOS

A prevalência de lesões foi de 142 (58%) dos 286 registros de usuários internados no Programa Melhor em Casa, sendo que em 41 (14,3%) dos formulários de admissão, essa informação não estava

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preenchida. Na Tabela 1, apresentam-se dados sociodemográficos e econômicos de usuários com e sem lesões cutâneas acompanhados pelas EMADs.

Tabela 1 - Dados sociodemográficos dos usuários com e sem lesões cutâneas acompanhados em 2016 pelas EMADs, Pelotas, RS. Brasil. 2016. (N=286)

Variáveis Com lesão

n (%) Sem lesão n (%) Total* n (%) Sexo Feminino 88 (64,2) 45 (46,4) 133 (56,8) Masculino 49 (35,8) 52 (53,6) 101 (43,2)

Idade (em anos)

< 59 27 (19,4) 30 (29,1) 57 (23,6) 60 a 70 29 (20,9) 28 (27,2) 57 (23,6) 71 a 80 34 (24,5) 25 (24,3) 59 (24,4) > 80 49 (35,2) 20 (19,4) 69 (28,4) Estado civil Casado 46 (50,5) 43 (62,3) 89 (55,6) Viúvo 29 (31,9) 07 (10,1) 36 (22,5) Solteiro 13 (14,3) 13 (18,8) 26 (16,2) Outros 03 (3,3) 06 (8,8) 09 (5,7) Cor Branca 91 (83,5) 65 (85,5) 156 (84,3) Preta Parda 16 (14,7) 02 (1,8) 10 (13,2) 01 (1,3) 26 (14,1) 03 (1,6) Escolaridade Não alfabetizado 13 (22,8) 02 (4,1) 15 (14,2) Fundamental incompleto 36 (63,2) 38 (77,6) 74 (69,8) Fundamental completo 02 (3,5) 06 (12,2) 08 (7,5) Médio completo Religião Evangélico Católico Não possui Outras 06 (10,5) 10 (37) 07 (25,9) 07 (25,9) 03 (11,2) 03 (6,1) 10 (38,5) 10 (38,5) 04 (15,4) 02 (7,6) 09 (8,5) 20 (37,7) 17 (32,1) 11 (20,8) 05 (9,4)

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Fonte da renda Aposentadoria 61 (68,6) 41 (60,4) 102 (65) Outras 25 (28) 19 (27,9) 44 (28) Desempregado Trabalho assalariado 03 (3,4) 00(0) 02 (2,9) 06 (8,8) 05 (3,2) 06 (3,8) Tipo de moradia Própria 58 (72,6) 44 (78,6) 102 (75) Alugada 09 (11,2) 03 (5,4) 12 (8,8) Emprestada 07 (8,8) 04 (7,1) 11 (8,1) Outros 06 (7,4) 05 (8,9) 11 (8,1) Renda familiar (R$) < R$ 1.760,00 45 (50) 24 (41,4) 69 (46,6) R$ 1.760,00 a 2.640,00 15 (16,7) 16 (27,6) 31 (20,9) > R$ 2.640,00 30 (33,3) 18 (31) 48 (32,5)

* N<286 pelas informações ignoradas. Fonte: Dados da pesquisa, (2017).

Em algumas das variáveis, por pouca frequência de respostas, agrupou-se na categoria denominada outros(as), a saber: estado civil representa divorciado, separado, união estável; religião, espírita e umbanda; fonte da renda, auxílio doença, Benefício de prestação continuada pela Lei Orgânica da Assistência Social, pensão alimentícia, pensão por morte; tipo de moradia, casa do cuidador e institucionalizado. Na Tabela 2 estão representadas informações referentes ao perfil clínico dos usuários desta pesquisa.

Tabela 2 - Dados clínicos de usuários com e sem lesões cutâneas acompanhados em 2016 pelos EMAD, Pelotas, RS. Brasil. 2016. (N=286)

Variáveis Com lesão

n (%) Sem lesão n (%) Total n=286 Origem do encaminhamento* UBS Hospital Escola Outros hospitais

Outros serviços públicos e privados

63 (45,3) 25 (18) 45 (32,4) 06 (4,3) 22 (22,7) 37 (38,1) 28 (28,9) 10 (10,3) 85 (36) 62 (26,3) 73 (30,9) 16 (6,8)

Diagnóstico principal (CID-10)*

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Lesões de pele

Neoplasmas (tumores) Lesões, envenenamentos e outras causas externas

Outras

Medicamento em uso

Corticosteróides Outros

Sem uso de medicamento

32 (23) 01 (1,0) 26 (18,7) 54 (53,5) 16 (11,5) 00 (0,0) 31 (22,3) 34 (33,7) 04 (2,9) 05 (5,1) 03 (2,2) 03 (3,0) 132 (95) 91 (91,9) 33 (13,8) 80 (33,3) 16 (6,7) 65 (27,1) 09 (3,8) 06 (2,5) 223 (93,7) Comorbidades*

Hipertensão Arterial Sistêmica

Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Doenças do sistema nervoso

Outros Sem comorbidades 19 (14,1) 22 (23,4) 24 (17,8) 10 (10,6) 06 (4,4) 02 (2,1) 75(55,6) 36 (38,3) 11 (8,1) 24 (25,5) 41 (17,9) 34 (14,8) 08 (3,5) 111 (48,5) 35 (15,3) Motivo de liberação/alta

Alta com melhora Transferido, piora clínica Óbito Ainda internado 46 (33,8) 35 (35,4) 32 (23,5) 34 (34,3) 28 (20,6) 15 (15,2) 30 (22,1) 15 (15,2) 81 (34,5) 66 (28,1) 43 (18,3) 45 (19,1) Referência UBS Pronto Socorro Outros serviços Ainda internado 34 (27,4) 24 (26,7) 28 (22,6) 29 (32,2) 07 (5,6) 12 (13,3) 55 (44,4) 25 (27,8) 58 (27,1) 57 (26,6) 19 (8,9) 80 (37,4) Internação hospitalar no último ano

Uma 43 (81,1) 39 (90,7) 82 (85,4)

Duas ou mais 06 (11,3) 02 (4,7) 08 (8,3)

Nenhuma 04 (7,5) 02 (4,7) 06 (6,3)

Material do SAD que utiliza Colchão especial Outros Nenhum 03 (4,9) 00 (0,0) 03 (4,9) 03 (5,9) 55 (90,2) 48 (94,1) 100 (47,8) 06 (2,9) 103 (49,3)

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Mobilização Acamado

Deambula com assistência Deambula sem assistência Outros 75 (59,5) 20 (22,2) 26 (20,6) 23 (25,6) 13 (10,3) 44 (48,9) 12 (9,5) 03 (3,3) 95 (44,0) 49 (22,7) 57 (26,4) 15 (6,9) Tipo de colchão especial utilizado

Piramidal Pneumático Nenhum 13 (12,5) 04 (4,3) 05 (4,8) 02 (2,2) 86 (82,7) 76 (93,5) 17 (9,1) 07 (3,8) 162 (87,1) Mudança de decúbito Não Sim 57 (75,0) 56 (84,8) 19 (25,0) 10 (15,2) 113 (79,6) 29 (20,4) Diurese Espontânea Uso de Fraldas Outros 54 (43,2) 69 (71,9) 47 (37,6) 20 (20,8) 24 (19,2) 07 (7,3) 123 (55,7) 67 (30,3) 31 (14,0) *N<286 pelas informações ignoradas.

Fonte: Dados da pesquisa, 2017.

Os cuidadores dos usuários com lesões eram 123 (96,1%) familiares dos usuários, quatro (3,1%) eram contratados e um (8,1) amigo, e dos usuários sem lesões, eram 81 (94,2%) familiares dos usuários, três (3,5%) eram contratados e dois (2,3) amigos.

Em relação às características da pele, foram mais prevalentes as lesões por pressão 79 (32,2%), as feridas operatórias 21(8,6%), úlceras venosas em perna 12 (4,9%), tais como: úlceras varicosas, Síndrome de Fournier, queimaduras, lesão infecciosa por bactéria, lesões cutâneas tumorais 10 (4,1%). Quanto ao material utilizado no curativo aparece os Ácidos Graxos Essenciais 28 (12,7%), como o mais utilizado, seguido de Hidrogel 26 (11,8%), dentre outros como Papaína, Gaze não Aderente, Gaze não aderente embebida com Ácido Graxo Essencial, Óleo Mineral, Colagenase, Fibrase, Metronizadol e Soro Fisiológico 0,9%.

4 DISCUSSÃO

No perfil dos usuários com lesões, por meio dos registros desta pesquisa, observou-se predominância de idosas, brancas, casadas, com mais de 80 anos, aposentadas, com moradia própria, renda familiar até R$ 1.760,00 em 2016, ensino fundamental incompleto concordando com estudos brasileiros sobre a temática. Em Teresina, Piauí, uma pesquisa analisou a prevalência de lesão por

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pressão, úlcera diabética e vasculogênica de idosos assistidos na Estratégia Saúde da Família, dentre os achados: média das idades foi de 71,1 anos, com maior percentual de idosos na faixa etária entre 60 e 70 anos (55,8%), predominando o sexo feminino (67,3%), com companheiro (54%) e sem escolaridade (44%). A maioria (72,3%) era aposentada, 13,9% tinham trabalho remunerado, 26,3% não desenvolviam atividade laboral e 85% apresentavam renda familiar de um a três salários mínimos em 2016, com uma média de duas pessoas contribuindo para essa renda, e dependendo dela, em média, 3,8 pessoas(11).

Estudo com o objetivo de avaliar a cicatrização de lesões por pressão em pacientes na atenção domiciliar no Estado do Rio Grande do Sul, revelou que 50% dos 38 pacientes que compuseram a amostra, eram do sexo feminino e houve maior prevalência de idosos (60,5%) e a média de idade foi de 61,58 anos (± 21,34)(12).

Pesquisa na atenção básica em saúde, com 14 pacientes com feridas cônicas, a idade média foi de 73,8 anos, 85,7% aposentados, 57,2% analfabetos, 42,8% diabéticos, 35,7% tinham imobilidade e 28,6% tabagistas(13). Já outro estudo verificou que de 53 pacientes portadores de feridas, em Mato Grosso do Sul, 28 (52,83%) eram do sexo feminino, 36 (67,9%) renda mensal inferior ou igual a um salário mínimo; 11 (20,7%) de um a dois salários mínimos e 6 (11,3%) têm renda superior a dois salários mínimos, 31 (58,49%) com renda per capita igual ou menor a um salário mínimo. 11 (20,7%) analfabetos, 29 com ensino fundamental (54,7%) e apenas 3 (5,6%) relataram possuir o nível superior(14).

Estudo traçou o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico de 43 pacientes com feridas agudas e crônicas da Estratégia Saúde da Família, Programa Melhor em Casa e do Hospital Municipal Nossa Senhora das Mercês de Cuité-PB e verificou que, dos portadores de feridas agudas e crônicas, 25 (58%) eram mulheres, 22 (51,2%) casadas, 13 (50,2%) com idade entre 60 e 80 anos, 16 (37,2%) com baixo nível de escolaridade, 19 (44,2%) com renda familiar de um salário mínimo(15).

Nessa mesma perspectiva, uma pesquisa quantitativa, realizada em 67 prontuários de pessoas portadoras de lesões de pele atendidas por uma operadora de Saúde Suplementar da Bahia, teve prevalência de 60 a 79 anos (31%), com um quantitativo maior de mulheres (18%). A idade mínima foi de 14 anos e a máxima, de 92 anos. 28% com a graduação incompleta e 25% com ensino médio incompleto, sendo as mulheres em maior número. Concernente à faixa salarial familiar, há um percentual de 45% com ganho de três a cinco salários mínimos, sendo 25% desse quantitativo para as famílias. Pelo governo, os benefícios oferecidos às mulheres também prevalecem com um percentual de 13%(8).

Dentre as informações coletadas, os usuários com lesões, da presente pesquisa, são provenientes principalmente das Unidade Básica de Saúde e do hospital, o qual o serviço de atenção

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domiciliar possui vínculo. Quanto ao diagnóstico médico principal, que justificou o acompanhamento dos usuários com lesões de pele, do presente estudo, foi em decorrência das doenças do sistema nervoso e neoplasias (tumores). No que tange às comorbidades, observa-se que a hipertensão arterial sistêmica, e a associada ao Diabetes Mellitus, como as de maior frequência.

Pesquisa observacional apontou que quanto às comorbidades, a mediana de doença por paciente foi de três doenças (percentis 25-75: 2-4). A hipertensão arterial sistêmica estava presente em 52,6% dos pacientes, seguida por depressão (36,8%), Diabetes Mellitus tipo 2 (28,9%). Quanto ao diagnóstico médico que justificou o acompanhamento na atenção domiciliar, ao sul do Brasil, o acidente vascular encefálico foi o mais comum (28,9%), seguido da lesão por pressão (18,4%), infecção bacteriana (7,9%) e neoplasia maligna (7,9%)(12). Em estudo, 91,7% apresentava uma ou mais doenças de base, a mais prevalente foi hipertensão arterial (70,1%), 87,3% faziam uso contínuo de medicação (11). Outro estudo com pacientes atendidos por uma EMAD em Rio Branco, no Acre, 38% tinham hipertensão arterial e 31% eram diabéticos(16).

No que se refere ao tipo de cuidador, o presente estudo constatou que majoritariamente são familiares. Estudo realizado num Programa de Assistência Domiciliar, foi constatado que 60% dos pacientes possuíam cuidadores informais, sendo que a metade destes eram filhos do paciente. Dentre os idosos com alta escolaridade, 44,7% apresentavam déficit cognitivo, 83,5% eram independentes, e, entre os dependentes, 89,8% tinham cuidador familiar(11-17).

Prevaleceu a alta com melhora e foram referenciados para a atenção básica. Pacientes acompanhados por programa de atenção domiciliar, em município do Rio Grande do Sul, correspondiam a 81,6%, 15,8% tiveram alta para a atenção básica e 2,6% tiveram (re)internação hospitalar. (12) Em pesquisa com usuários atendidos no serviço de internação domiciliar, de um Hospital Universitário da região central do Rio Grande do Sul, identificou-se que 56,2% receberam alta, 26,3% (re)internaram e 17,5% faleceram(18).

Dos usuários da presente pesquisa admitidos em 2016, houve a prevalência de 142 (58%) de usuários com lesões cutâneas. Há uma estatística norte-americana que evidencia uma prevalência de lesões em torno de 14% na população mundial. Enquanto outros estudos apontaram índices mais significantes, chegando a 22,8%. No Brasil, os registros estatísticos sobre feridas na população ainda são incipientes, principalmente sobre as do tipo crônica(19).

Em estudo com idosos entrevistados, 40 apresentavam ferida crônica, portanto, uma prevalência geral estimada de 11,8%, muito superior àquela observada em estudos realizados na Alemanha e Irlanda, que levantaram, respectivamente, as taxas de prevalência de feridas crônicas de 1,04% e 3,7%. (11) Ainda, dentre os 38 participantes, a mediana de Lesão por Pressão por paciente foi 2 (Percentis 25-75: 1-3), perfazendo um total de 87 lesões. Os estágios e as localizações mais comuns

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foram os estágios 2 (48,3%), 3 (35,6%), 4 (10,3%), e as regiões sacral (52,9%), glútea (10,3%) e calcânea (9,2%)(12).

Em pesquisa com 67 beneficiários de um Programa de Atenção à Saúde da Bahia, quanto aos diagnósticos de feridas, percebe-se uma prevalência de 28% para acometidos de pé diabético e o maior percentual de casos envolve beneficiários do sexo masculino (15%) e, em segundo lugar, vêm as lesões por pressão, com 16 casos (16%), sendo o percentual maior também composto por mulheres (7%). Portadores de lesões por pressão atingem um percentual de 75%, com prevalência maior entre as mulheres, até por ser um número maior. No quesito reincidência de lesões por pressão, 81% dos pacientes tiveram retorno das feridas(8).

Outro estudo com amostra de 339 idosos, identificou-se que 40 apresentavam ferida crônica, a prevalência de 5% lesão por pressão, 3,2% úlcera diabética, 2,9% úlcera vasculogênica crônica. A prevalência de feridas entre idosos foi elevada, e a sua ocorrência está associada às características socioeconômicas e clínicas. Foram analisadas ao todo 54 lesões: 28 (51,9%) lesões por pressão, 14 (25,9%) úlceras diabéticas e 12 (22,2%) úlcera vasculogênica crônica. As regiões mais acometidas pelas feridas foram a sacral (todas lesão por pressão), região plantar (80% úlceras diabéticas) e terço distal da perna (todas úlcera vasculogênica crônica). O percentual de idosos com mais de uma lesão foi maior entre os com lesão por pressão (64,3%), e as lesões únicas predominaram entre os que apresentavam úlcera vasculogênica crônica ou diabética. A maior parte das lesões por pressão (42,9%) eram de estágio 3, seguida do estágio 4 (32,1%). Do total das úlceras diabéticas, 64,3% eram de grau 1 e apenas 7,1% foi classificada como grau 4, pois apresentavam gangrena localizada nos dedos. Todas as úlceras vasculogênicas crônica eram de espessura parcial, com diferentes condições de cicatrização(11).

No que tange às características da pele, nesta pesquisa foram mais prevalentes as lesões por pressão 79 (32,2%), as feridas operatórias 21(8,6%), úlceras venosas em perna 12 (4,9%), tais como: úlceras varicosas, Síndrome de Fournier, queimaduras, lesão infecciosa por bactéria, lesões cutâneas tumorais 10 (4,1%). E, quanto ao material utilizado no curativo, aparece os Ácidos Graxos Essenciais 28 (12,7%), como o mais utilizado, seguido de Hidrogel 26 (11,8%), dentre outros como Papaína, Gaze não Aderente, Gaze não aderente embebida com Ácido Graxo Essencial, Óleo Mineral, Colagenase, Fibrase, Metronizadol e Soro Fisiológico 0,9%.

Um estudo observacional com uma amostra composta por 75 pacientes, em relação aos cuidados com a pele e feridas, foram identificados 32 tipos de lesões cutâneas; sete sujeitos tiveram mais de um problema de pele. 15 indivíduos tinham lesão por pressão (sacro, ouvido, occipital e localização das costas). Dois indivíduos apresentaram lesões bulbosas, consideradas precursoras de lesões por pressão. Portanto, 17 (53,125%) dos problemas de pele estão relacionados às lesões por

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pressão. Consequentemente, mais da metade das lesões cutâneas da amostra eram por pressão, uma condição comum e dolorosa, particularmente entre os idosos(20).

Em estudo, evidenciou-se que foram localizados 416 registros de lesões, dos quais 10,33% pertenciam a feridas crônicas. As lesões de pele de região não especificada e úlceras venosas ocorrem mais frequentemente, em áreas com incidência idêntica (0,06%). O diagnóstico lesões de pele de região não especificada do corpo engloba lesões que cicatrizam por segunda com etiologia diversa: cirúrgicas, traumáticas, oncológicas ou dermatológicas. A etiologia mais prevalente nos pacientes em atenção domiciliar foi a úlcera de extremidade inferior, com 76,92%(21).

Em estudo exploratório com 100 pacientes, no Acre, as lesões de membros inferiores foram as mais prevalentes (38%), 19% estavam presentes na região do pé, 19% abaixo do joelho, 18% na região sacrococcígea, 7% no ísquio, 6% no calcanhar, 6% na região trocantérica, 2% no tornozelo e 43% se apresentavam em outras regiões do corpo. Com relação ao tempo da ferida, 41% dos participantes as tinham durante menos de um ano e 39% há menos de um mês, com presença de secreção em 82% dos pacientes(16).

Pesquisa com 43 pacientes da Estratégia Saúde da Família, Programa Melhor em Casa e do Hospital Municipal Nossa Senhora das Mercês de Cuité-PB, constata-se a predominância das feridas crônicas com 25 (58%) pacientes, seguidos de 18 (42%) pessoas com feridas agudas. No que concerne à classificação das feridas crônicas, as lesões por pressão foram predominantes em oito (32%) pacientes, seguidas do pé diabético, com sete (28%). E 17 (94,4%) dos pacientes apresentaram ferida aguda do tipo cirúrgica(15). Em outra investigação, em um hospital no Paraná, de 1.559 notificações de como evento adverso da assistência prestada, 20,3% estiveram relacionados às lesões de pele, 73% lesões por pressão, 7% hematomas/soromas e 6% flebites. A região das lesões, mais frequente, foi a sacral (37%), seguida dos membros inferiores (32,4%)(22).

Em pesquisa com 14 pacientes atendidos por unidade de saúde da família, observou-se um predomínio de 3 (21,4%) com lesões por pressão do terceiro estágio ou úlcera neuropática de pé diabético, seguido de 2 (14,2%) com úlceras de perna venosa ou ferida traumática, 1 (7,1%) com lesão por pressão de estágio 4, queimadura ou úlceras de pé e perna de etiologia desconhecida, 3 (21,4%) situando-se no calcâneo, costas ou na região sacral, 9 (64,3%) tem a ferida há mais de 1 ano, 85,7% das feridas são originárias do domicílio. A maioria da amostra, 9 (64,3%) possui uma ferida, 4 (28,6%) possuem 4 feridas. 85,7% das feridas originárias no domicílio, 42,8% não possuíam acompanhamento, 64,3% trocam o curativo no domicílio(13).

Ainda no mesmo estudo, na avaliação das feridas, 21,4% lesões por pressão, 21,4% pé diabético, 21,4% situam-se no calcâneo, 21,4% região sacral, 64,3% detinha ferida maior que um ano. Observou-se que 6 (42,8%) não utiliza qualquer material para alívio de pressão da ferida, 4

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(28,6%) utilizam almofada na cama, das pessoas que apresentaram lesão nos membros inferiores, 100% realiza terapia compressiva(13).

Posteriormente, verificou-se dentre os materiais utilizados de ação terapêutica na ferida que 6 (42,8%) utilizaram pomada colagenase, seguido de 5 (35,7%) de ácidos graxos essenciais, 4 (28,6%) da pomada sulfadiazina de prata. O tempo de duração da realização do tratamento das feridas foi em torno de 1 hora, 8 (57,2%) trocam diariamente o curativo, 5 (35,7%) trocam em um período maior que uma vez ao dia(13).

O ácido graxo essencial 10 (40%) também foi identificado como principal material utilizado em curativo seguido de 2 (8%) Hidrogel pelos 25 sujeitos portadores de feridas crônicas na atenção básica de um município do estado da Paraíba(15).

5 CONCLUSÃO

Identificou-se mais da metade dos internados de 2016 com lesões cutâneas, predominando um perfil de idosas, de cor branca, casadas, aposentadas, com moradia própria, com ensino fundamental incompleto e acamadas. A origem do encaminhamento foi majoritariamente da atenção básica, com hipertensão arterial associada ao diabetes mellitus e o diagnóstico principal médico foi de doenças do sistema nervoso, de lesões cutâneas, sendo mais frequente lesão por pressão e neoplasmas. A cobertura mais utilizada para as feridas foi de Ácidos Graxos Essenciais.

Quanto aos registros, se faz necessário que o serviço reavalie os formulários e os apresente de forma mais clara, objetiva, sendo necessária uma padronização em sua utilização, para que todos os profissionais de saúde do serviço os preencham, constituindo-se a ausência de informações em algumas variáveis uma limitação do estudo. Chama-se atenção da necessidade de atualização dos termos científicos, a exemplo disso, a mudança da terminologia das úlceras por pressão por lesões por pressão categorizadas pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP). Portanto, sugere-se que ocorram capacitações, reuniões de equipe com fins de discutirem a melhor forma de resolveram as dificuldades encontradas no serviço e, assim, permitir um bom fluxo de informações com fins operacionais e epidemiológicos. Pode-se, por exemplo, pensar em um modelo de prontuário mais prático, como prontuário eletrônico que oferece uma melhor logística e comunicação multiprofissional.

O presente estudo possibilitou ao serviço desenvolver estratégias e ações para atender as reais necessidades deste grupo populacional. Por utilizar abordagem quantitativa, essa pesquisa apresentou-se como estratégia útil para direcionar ações de assistência e à população sobre o tema. Também se sugere que mais trabalhos sobre essa temática continuem sendo abordados, dada a

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escassez na literatura, de modo a contribuir com a qualificação do trabalho das equipes dos serviços de atenção domiciliar.

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Tabela 1 - Dados sociodemográficos dos usuários com e sem lesões cutâneas acompanhados em 2016 pelas EMADs,  Pelotas, RS
Tabela 2  - Dados clínicos de usuários com e sem lesões cutâneas acompanhados em 2016 pelos EMAD, Pelotas, RS

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