• Nenhum resultado encontrado

ENE/08. ASSUNTOS: POFFTE VOLUME I PARTE II Formação em Equitação Geral CAPÍTULO V Estágio de Mestre de Equitação

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ENE/08. ASSUNTOS: POFFTE VOLUME I PARTE II Formação em Equitação Geral CAPÍTULO V Estágio de Mestre de Equitação"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

NEF

NEF

NEF

NEF

nº 11

11

11/

11

/ENE/0

/

/

ENE/0

ENE/0

ENE/08

8

8

8

Lisboa,

Lisboa,

Lisboa,

Lisboa, 14

14

14

14

de

de

de

de Outubro

Outubro de 200

Outubro

Outubro

de 200

de 2008

de 200

8

8

8

ASSUNTOS:

POFFTE –

VOLUME I –

PARTE II –

Formação em Equitação Geral

CAPÍTULO V – Estágio de Mestre de Equitação

1,. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO

Segundo o Grupo Internacional de Formação, a carreira de Professor de Equitação, comporta apenas três graus - Ajudante de Monitor, Monitor e Instrutor de Equitação, considerando-se cada um dos graus com precedência obrigatória em relação aos seguintes. A FEP é membro do Grupo referido e assim, os cursos ministrados e avalizados pela ENE, seguem as directivas emanadas e definidas pelas Assembleias Gerais daquele Grupo. É sabido que Portugal e a sua Escola Militar de Equitação ministravam tradicionalmente um Curso então chamado “de Aperfeiçoamento de Instrutor de Equitação”, que na gíria era conhecido por Curso de Mestres. Tratava-se de um Curso para o qual eram convidados os Instrutores com nota igual ou superior a 14 valores no primeiro curso e destinado fundamentalmente a capacitar Oficiais para ocupar os lugares de chefia na estrutura da Instrução de Equitação do Exército previstos nos respectivos Quadros Orgânicos.

Até à constituição da ENE, todos os cursos dados pela Escola Militar de Equitação foram reconhecidos e considerados pela FEP, tendo assim os seus alunos direito a requerer a respectiva Cédula Profissional que, como se sabe, é o Passaporte Equestre passado pelo Grupo Internacional. Sendo o grau de Instrutor o mais elevado, na Cédula referente aos “Mestres”, a qualificação atribuída é a de Instrutor, ainda que no lugar destinado às especializações adquiridas seja referido a indicação de – International Expert: “Mestre” - tal como são referidas, por exemplo, as qualificações como Juiz de Modalidade.

Assim, a ENE, por decisão do seu Conselho Superior Pedagógico, entendeu considerar apenas um “Estágio de Mestre de Equitação”, a frequentar por Instrutores cujo currículo desportivo, pedagógico ou literário justifique essa distinção. Mais propôs o mesmo CSP que o detalhe curricular destes Estágios seja adaptado caso a caso e de acordo com as características dos alunos convidados.

Em todo o caso, os Objectivos serão sempre os devidos ao ponto mais alto da carreira do Professor de Equitação que deverá continuar a ser um generalista com a mais vasta formação equestre, de nível superior no que ao Ensino diz respeito.

(2)

2

2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO

• Idade mínima de 35 anos.

• Ser Instrutor de Equitação com a nota mínima de 7 valores (BOM) no respectivo Exame Final.

• Não ter no seu curriculum punições impostas pela FEI ou pela FEP que

possam ser consideradas como um “mau exemplo”, desportivo e ou pessoal,

nem ter tomado posições de afrontamento ou desrespeito pelos Estatutos da

ENE,

• Ser proposto pelo CSP e convidado pela Direcção da ENE.

3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL DO ESTÁGIO E AVALIAÇÃO

• Dados gerais

Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (pólo da ENE)

Júri: 3 membros, todos Mestres de Equitação e Juízes de Ensino. Os Juízes são designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe.

• Provas a prestar e níveis de aptidão exigidas Ensino Reprise S.Jorge/FEI

Saltos: Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o CSO/FEP), com 10 obstáculos, 13 esforços, classe 1,20 m, incluindo um duplo a 2 passadas (V/R), um Triplo (R/ V/ V) a 1/ 2 passadas respectivamente, uma interdependência de 25 m e outra de 18m condicionando ou condicionada com um dos compostos; (*).

(*) A dimensão dos saltos deverá adequar-se, caso a caso, à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro. Teoria; Apresentação e discussão de Tese escrita

• Avaliação

Por se tratar de um Estágio com características próprias e completamente distintas das demais acções de formação previstas no POFFTE, a sua avaliação é também diferente pelo que não é referida no Regulamento de Avaliação e Exames (RAE):

Prova de Ensino – Avaliação de acordo com a percentagem obtida e segundo a tabela do RAE (NEF nº 20-B/ENE/08)

Prova de Obstáculo Hunter – Avaliação de acordo com os pontos obtidos e segundo a tabela do RAE (NEF nº 20-B/ENE/08)

Apresentação/discussão de Tese – Nota de 0 a10 sobre o conteúdo do trabalho e defesa do contraditório apresentado. Esta nota tem factor 1,1

Avaliação contínua – Nota de 0 a 10 para avaliação das diversas prestações e capacidades reveladas ao longo de toda a formação. Esta nota tem factor 1,1

A Pauta final deverá conter todas as 4 notas obtidas, mais as colunas da nota média final e a da qualificação respectiva.

Por ser apenas um Estágio, no DIPLOMA, apenas será referida a indicação de APTO ou NÃO APTO.

(3)

3

4. TIPO DE ESTÁGIO

• Estágio fraccionado (por módulos)

5. ESTRUTURA CURRICULAR DO ESTÁGIO

5.1. ESTÁGIO FRACCIONADO (por módulos)

a) Características, duração e meios equestres de suporte

Este estágio destina-se aos Instrutores de Equitação que tenham obtido nota de 7 valores ou superior no respectivo curso e que sejam convidados pela Direcção da ENE.

Assenta na formação por módulos realizada num centro de formação e exame, Pólo da ENE com o mínimo de 4 estrelas, alternando com formação prática no local de trabalho.

Cada Módulo tem a duração de 1 semana, sendo o último destinado à preparação e execução do Exame Final.

O estágio compreende 5 módulos realizados no Centro de Formação e Exame (Pólo), se possível com internamento.

Entre cada dois módulos consecutivos decorrerá um período de cerca de 2 meses destinado a formação prática no próprio local de trabalho (FLT) de cada aluno, de acordo com as indicações dos formadores, devendo estes apoiar esse trabalho, conforme as necessidades e possibilidades existentes.

Este estágio tem uma duração global de 8/9 meses podendo ser iniciado em qualquer altura do ano e tem uma carga horária de 520 horas repartidas da seguinte forma:

Formação no Pólo organizador:

4 Módulos x40 h = 160 h 1 Módulo x 40 h (inclui 16 h para Exames) = 40 h Soma = 200 h Formação no Local de Trabalho: (FLT)

2 meses x 4 períodos x 4 semanas x 5 dias x 2 cavalos x 1 hora = 320 h Total = 520 h Como já foi referido, tratando-se de um estágio de aperfeiçoamento, a estrutura e detalhe curriculares serão adaptados às características, experiência e níveis dos alunos, de forma a atingir os objectivos que tenham sido considerados adequados para esta formação. A definição destas variantes será da responsabilidade do Equitador Chefe, ouvidos o Professor Coordenador e demais Formadores.

Os alunos terão parte activa na formação, através de permanentes acções de prática pedagógica quer ministrando as mais variadas lições práticas quer na preparação e apresentação teórica de assuntos e matérias sobre os mais vaiados temas, da teoria de equitação, da pedagogia, da gestão da formação, desportivos, etc. Estes assuntos serão indicados aos alunos pelos Professores no final de cada Módulo, de forma a que aqueles os possam preparar devidamente durante o período de FLT.

(4)

4

O estágio contará também com a participação de Palestrantes convidados, para a abordagem de matérias relativas à equitação em geral, mas cuja especificidade, novidade ou até polémica gerada, seja considerada importante na formação dos futuros Mestres e necessite de tratamento especial.

De qualquer forma, toda a estrutura prática do estágio assenta na utilização de 2 cavalos que deverão acompanhar os alunos.

Um destina-se à disciplina de Ensino – cavalo E – com um mínimo de 6 anos e já no nível complementar de ensino, e o outro, também com um mínimo de 6 anos, com prática de Provas Médias de obstáculos e de preferência já metido no campo – cavalo O/C - destina-se às disciplinas de Saltos e Concurso Completo de Equitação.

Só em casos de força maior será permitida a substituição de qualquer destes cavalos, devendo estas situações e os cavalos substitutos serem aprovados pelo Professor Coordenador, para que o rendimento do estágio não seja afectado.

No decurso dos sucessivos períodos FLT os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino e obstáculos ou Concurso Completo, de forma a poderem testar a evolução dos cavalos afectos ao estágio.

O Pólo de formação colocará ao serviço dos formandos os restantes cavalos de instrução, cavalos de Ajudas (A) e/ou cavalos de Ginástica (G) conforme as características do estágio definidas pelo Professor Coordenador.

b) Matérias curriculares

Em conformidade com a alínea anterior, referem-se algumas das matérias que poderão interessar ao currículo do estágio, tendo o Coordenador liberdade para, de acordo com o Equitador Chefe, proceder aos ajustes e alterações consideradas necessárias e convenientes para o conjunto dos alunos presente. De qualquer forma as matérias deverão sempre constituir um alargamento e aprofundamento dos conhecimentos técnicos e pedagógicos já adquiridos no curso de Instrutores.

• Educação do Cavaleiro: - Teoria de Equitação - Pedagogia - Hipologia - Avaliação - Psicologia do desporto

- O fenómeno desportivo equestre - Doping

- Nutrição animal - Métodos de treino

- As novas tendências de equipamentos e ferração

- Cursos de Reciclagem ou Formação de Juízes de Modalidade - Equitação prática

- Colocação em sela - Posição normal e Posição à frente (G) - Aperfeiçoamento do emprego das ajudas (A)

- Prática pedagógica (PP):

- Lições de ensino superior (E/PP)

- Lições avançadas de salto de obstáculos (O/PP) - Lições de saltos de campo (CC/PP)

- Lições de Ajudas (A/PP)

- Lições/exposições sobre Teoria de Equitação ou outros (PP/T) - Provas de Ensino (P Ens) e de Obstáculos (P Obst)

- Maneio dos cavalos utilizados e manutenção de equipamentos • Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo:

(5)

5

- Equitação prática:

- Ensino superior do cavalo E (E) - Ensino complementar do cavalo O/C

c) Exemplo de Cadeiras e sua distribuição horária por Módulos

NOTA - No exemplo que se segue consideram-se tempos de 1,5 h, pois entende-se que, quer nas sessões que envolvem prática pedagógica, quer nas Palestras e lições teóricas, se obtém um maior rendimento.

Para o maneio de cavalos, instalações e equipamentos foi considerada 1 h diária. Igual período foi previsto para os intervalos necessários para a mudança de cavalos e respectivas aparelhações e desaparelhações.

Nos 2º, 3º, 4º e 5º Módulos, foram incluídos nos horários, 3h para provas de Ensino e Obstáculos para avaliação do trabalho realizado na FLT e ainda 1.5 h para visionamento e comentários dos registos vídeo das mesmas.

CADEIRAS 1º Mód 2º Mód 3º Mód 4º Mód 5º Mód Somas Teoria de Equitação - 1.5 h 1.5 h 6 h 3 h 12 h Equit prática com PP de Ensino ((E/PP) 7,5 h 4.5 h 6 h 6 h 24 h Equit.prática com PP de Obst. (O/PP) 6 h 4.5 h 6 h 4.5h 21 h Equit. prática com PP de Ajudas (A/PP) 6 h 6 h Equit. prática com PP de CC (CC/PP) 1.5 h 1.5 h 3 h 6 h Prática Ped de Teoria Eq/Geral (PP/TG) 3 h 3 h 3 h 9 h Teoria Geral (TG) – PALESTRAS - 3 h 1.5 h 3 h 3 h 10.5 h Teoria de CC (TC) 1.5 h 1.5 h 3 h Provas Ensino e Obst 3 h 3 h 3 h 3 h 12 h Visionamento Provas 1.5 h 1.5 h 1.5 1,5 h 6 h Reunião Apresentação 1.5 h 1.5 h Reunião Final Módulo 1.5 h 1.5 h 1.5 h 2 h 6.5 h Maneio geral/limp.. Mudança de cavalos 10 h 10 h 10 h 10 h 10 h 50 h Formaç./reciclagem de Juízes de Ensino 7 h 7 h Preparação Exame 10,5 h 10.5 h Exame Final 12 h 12 h Reunião do Júri 2 h 2 h Sessão Encerramento 1 h 1 h Totais por Módulo 40 h 40 h 40 h 40 h 40 h 200 h Prática no local de trabalho 320 h

TOTAL = 520 h

Pela Direcção da ENE

Cor. João Biltein de Sequeira Director

Visto, Pela FEP

Drª Anabela Vaz dos Reis Vice-Presidente

Referências

Documentos relacionados

h) Colaborar com o/a coordenador/a nos serviços de secretaria. Artigo 41º - Haverá sempre uma irmã da Congregação como Assistente Espiritual, de cada grupo. Artigo 42º - Nas

GANDARA MATA VELHA Segue prenhe do MINGER FIV DA PERBONI com p.parto Mar/17 36B AGROPECUÁRIA VILA DOS PINHEIROS RUCA 1754 FANI FIV DA 3R 26/01/10 BASCO DA SM OFERENDA DA 3R BADALADA

Neste contexto, o presente trabalho pretende analisar e comparar a importância das competências, sobretudo a formação didático-pedagógica, no exercício da docência contábil, para

Assim, com o intuito de melhorar o desempenho e a aplicabilidade em relação às abordagens já existentes, este trabalho propõe um SRI baseado em Algoritmos

Para a avaliação do algoritmo de contorno ativo foram utilizadas três abordagens, na primeira não é aplicado nenhum tipo de pré-processamento nas imagens, na

O bloco de exploração, responsável pela criação do mapa a partir de uma região desconhecida; o de detecção, responsável pela identificação do objeto através da análise de

Nos capítulos seguintes serão revisados os conceitos das áreas de conhecimento relacionados com o desenvolvimento do projeto, como por exemplo, estão os conceitos

A Tabela 8 mostra um quadro resumo das variações de valores das métricas de similaridade tanto para a estabilidade quanto para a autoridade de acordo com cada algoritmo estudado.