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2 CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS RELACIONADAS A CONTRATO DE RATEIO

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Academic year: 2021

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CONTABILIZAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS REFERÊNCIA: IPC 10 STN (MINUTA)

1 – INFORMAÇÕES GERAIS

O reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato de rateio. [IPC 10]

O passivo patrimonial não é encerrado com a saída do ente consorciado, a menos que a assembleia delibere em contrário. [IPC 10]

 Em regra, as transferências de ativos (monetários ou não) dos entes consorciados para o consórcio público são registradas por meio de ativo (participações) e patrimônio líquido. [IPC 10]

 As transferências de ativos (monetários ou não) dos entes consorciados para o consórcio público podem ser registradas por meio de variações patrimoniais (VPD/VPA), quando o consórcio atender a um ente externo (não consorciado) ou mesmo a um ente consorciado numa contratação direta, na condição de cliente. [IPC 10]

 Aportes em forma de bens não se confundem com o contrato de rateio, mas alteram a participação dos entes no consórcio. [IPC 10]

 As participações no consórcio público são registradas por cotas de participação e precificadas por meio da relação entre o patrimônio líquido e o total de cotas. [IPC 10]

2 – CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS RELACIONADAS A CONTRATO DE RATEIO

 Conforme a Lei nº 11.107/20005, o Decreto nº 6.017/2007 e a Portaria STN nº 72/2012 o contrato de rateio constitui o instrumento exclusivo pelo qual os entes consorciados comprometem-se a transferir recursos financeiros para a realização das despesas dos consórcios públicos. Seus créditos estarão consignados nas respectivas leis orçamentárias anuais, e deverão ser objeto de controles contábeis específicos. [IPC 10]

2.1 – Assinatura do Contrato de Rateio No Ente Consorciado

Controle de Atos Potenciais

D 7.1.2.3.1.09.00.00.01 CONTRATOS DE RATEIO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS C 8.1.2.3.1.09.01.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – A EXECUTAR

No Consórcio Público Controle de Atos Potenciais

D 7.1.1.3.1.08.00.00.01 CONTRATOS DE RATEIO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS C 8.1.1.3.1.08.01.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – A EXECUTAR

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2.2 – Início da Vigência do Contrato de Rateio No Ente Consorciado

Controle de Atos Potenciais

D 8.1.2.3.1.09.01.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – A EXECUTAR C 8.1.2.3.1.09.02.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – EM EXECUÇÃO Natureza de Informação Patrimonial

D 1.2.2.1.1.01.07.00.01 PARTICIPAÇÃO EM CONSÓRCIOS PÚBLICOS C 2.1.8.9.1.14.00.00.01 CONSÓRCIOS A PAGAR (P)

No Consórcio Público Controle de Atos Potenciais

D 8.1.1.3.1.08.01.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – A EXECUTAR C 8.1.1.3.1.08.02.00.01 CONTRATOS DE RATEIO – EM EXECUÇÃO Natureza Patrimonial – Registro do Crédito a Receber

D 1.1.2.3.1.02.00.00.01 CRÉDITOS DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS DECORRENTES DE CONTRATOS DE RATEIO

C 2.3.1.1.1.00.00.00.01 PATRIMÔNIO SOCIAL – CONSOLIDAÇÃO

Para este lançamento, decorrente do fato gerador do ativo (crédito a receber – regime de competência), deverá ser selecionada a conta de receita 0.1723.37.00.00, indicando que, no recebimento da transferência, não ocorrerá VPA quantitativa, e sim a baixa do crédito a receber de transferências registradas por este lançamento.

2.3 – Empenho da Dotação para Transferência a Consórcios Públicos

 A partir da contabilização, no ente consorciado, do início da vigência do contrato de rateio, criar pré-lançamento de empenho, selecionando como conta débito a conta

2.1.8.9.1.14.00.00.01 – Consórcios a Pagar (P), e como conta crédito a conta 2.1.8.9.1.14.00.00.02 – Consórcios a Pagar (F), para que, no empenhamento do

repasse, segundo e regime de competência, seja realizada a troca do passivo patrimonial registrado no início da vigência do contrato, de Permanente para Financeiro.

No Ente Consorciado Controle de Atos Potenciais

D 2.1.8.9.1.14.00.00.01 Consórcios a Pagar (P) C 2.1.8.9.1.14.00.00.02 Consórcios a Pagar (F)

 Os demais lançamentos referentes ao empenho de transferências a consórcios públicos (lançamentos de natureza orçamentária e de controle) serão realizados de acordo com o definido no CLP 0010 – EMPENHO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA.

2.4 – Liquidação da Despesa referente à Transferência a Consórcios Públicos

 Lançamentos referentes à liquidação da despesa orçamentária de transferências a consórcios públicos serão realizados de acordo com o definido pelo CLP 0012 –

LIQUIDAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA, e para o caso de Restos a Pagar, de

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2.5 – Pagamento da Despesa referente à Transferência a Consórcios Públicos No Ente Consorciado

Natureza Patrimonial

D 2.1.8.9.1.14.00.00.02 Consórcios a Pagar (F) C 1.1.1.1.1.XX.XX.XX.XX Caixa e Equivalentes de Caixa Natureza Orçamentária

D 6.2.2.X.X.XX.XX.XX.XX Crédito Empenhado Liquidado a Pagar C 6.2.2.X.X.XX.XX.XX.XX Crédito Empenhado Liquidado Pago Natureza de Controle – DDR

D 8.2.1.X.X.XX.XX.XX.XX DDR Comprometida por Empenhe e Entradas Compensatórias C 8.2.1.X.X.XX.XX.XX.XX DDR Utilizada

Natureza de Controle – Consórcios – Atos Potenciais e Prestação de Contas D 8.1.2.3.1.09.02.00.XX Contratos de Rateio – em execução

C 8.1.2.3.1.09.03.00.XX Contratos de Rateio – Executado

D 7.5.2.0.0.00.00.00.01 Prestação de Contas de Consórcios Públicos

C 8.5.2.1.0.00.00.00.01 Execução da Prestação de Contas de Consórcios Públicos – a Comprovar Os LCP’s correspondentes aos lançamentos acima, serão marcados como FIXO = ‘S’ e ELEMENTO = 70

2.6 – Recebimentos da Transferência conforme Contrato de Rateio

 O Consórcio Público pode reconhecer, pelo regime de competência, o direito a receber referente à transferência dos recursos por parte do ente consorciado. Caso haja possibilidade de obter-se essa informação tempestivamente, o registro pode ser realizado tanto no momento da liquidação por parte do ente transferidor ou conforme a especificação no contrato de rateio. Por exemplo, se no contrato estiver especificado que o consórcio receberá os recursos em doze parcelas mensais, a cada mês, o consórcio fará o registro por competência do crédito a receber correspondente. [IPC 10]

Natureza Patrimonial

D 1.1.1.1.1.XX.XX.XX.XX Caixa e Equivalentes de Caixa

C 1.1.2.3.1.02.00.00.01 Créditos de Consórcios Públicos Decorrentes de Contratos de Rateio Natureza Orçamentária

D 6.2.1.1.0.00.00.00.01 Receita a Realizar C 6.2.1.2.0.00.00.00.01 Receita Realizada Controle das Disponibilidades

D 7.2.1.1.1.XX.XX.XX.XX Controle da Disponibilidade de Recursos C 8.2.1.1.1.XX.XX.XX.XX DDR

Controle dos Atos Potenciais

D 8.1.1.3.1.08.02.00.01 Contratos de Rateio – em execução C 8.1.1.3.1.08.03.00.01 Contratos de Rateio – Executado Controle de Prestação de Contas

D 7.5.2.0.0.00.00.00.01 Prestação de Contas de Consórcios Públicos

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2.7 – Contabilização das Despesas nos Consórcios Públicos

 O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados, possui natureza autárquica, nos termos do inciso IV do art. 41 da Lei nº 10.406/2002. Deste modo, a execução orçamentária das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas gerais de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas, regulamentadas pelo MCASP. [IPC 10]

 Sendo assim, para a contabilização da execução da despesa orçamentária do consórcio público, serão utilizados os LCP’s já definidos no sistema, utilizados na contabilização normal dos fatos contábeis relacionados à execução da despesa orçamentária dos entes públicos.

2.8 – Contabilização da Prestação de Contas nos Consórcios Públicos e nos Entes Consorciados.

 Os lançamentos de Controle de Prestação de Contas, grupo 8.5, são iguais nos Entes Consorciados e nos Consórcios Públicos. [IPC 10]

Controle de Prestação de Contas

D 8.5.2.1.0.00.00.00.01 Execução da Prestação de Contas de Consórcios Públicos – A comprovar C 8.5.2.3.0.00.00.00.01 Execução da Prestação de Contas de Consórcios Públicos – A aprovar D 8.5.2.3.0.00.00.00.01 Execução da Prestação de Contas de Consórcios Públicos – A aprovar C 8.5.2.4.0.00.00.00.01 Execução da Prestação de Contas de Consórcio Público – Aprovados

2.9 – Contabilização da Execução Orçamentária dos Consórcios Públicos nas contas de controle dos Entes Consorciados.

 Segundo o art. 12 da Portaria STN nº 72/2012, os consórcios públicos encaminharão aos Poderes Executivos de cada ente da Federação consorciado as informações necessárias à elaboração dos demonstrativos fiscais até quinze dias após o encerramento do período de referência, salvo prazo diverso estabelecido por legislação específica de cada ente consorciado. [IPC 10]

 De acordo com o § 4º do art. 11 da Portaria STN nº 72/2012, os entes consorciados efetuarão na contabilidade, o registro das informações do consórcio público necessárias à elaboração do Demonstrativo da Despesa com Pessoal, que compõe o RGF, do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino e do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações·e Serviços Públicos de Saúde, ambas integrantes do RREO. [IPC 10]

 A Portaria STN nº 72/2012 também estabelece a necessidade de inserir no Demonstrativo de Disponibilidade de Caixa, que integra o Relatório de Gestão Fiscal RGF, a insuficiência de caixa verificada no consórcio público, e, no Demonstrativo das Operações de Crédito e da Dívida Consolidada Líquida, também integrantes do RGF, as operações contratadas pelo consórcio público. [IPC10]

 O PCASP Estendido, Anexo III da IPC 00, versão 2016, sugere um detalhamento, nos grupos 7.5.3.0.0.00.00 e 8.5.3.0.0.00.00 – CONSOLIDAÇÃO DA EXECUÇÃO DO CONSÓRCIO, a fim de possibilitar o registro da despesa executada em consórcios públicos, conforme lista a seguir. [IPC 10]

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Contas de Consórcios Públicos para Preenchimento de Demonstrativos Fiscais – Controles Devedores

7.5.0.0.0.00.00.00.00 Consórcios Públicos

7.5.3.0.0.00.00.00.00 Consolidação da Execução do Consórcio 7.5.3.1.0.00.00.00.01 Valores Transferidos por Contrato de Rateio 7.5.3.2.0.00.00.00.01 Despesas Executadas em Consórcios Públicos

7.5.3.3.0.00.00.00.01 Execução de RP não Processados em Consórcio Público 7.5.3.4.0.00.00.00.01 Execução de RP Processado em Consórcio Público 7.5.3.5.0.00.00.00.01 Insuficiência de Caixa do Consórcio Público

7.5.3.6.0.00.00.00.01 Operação de Crédito Contratada pelo Consórcio Público 7.5.3.7.0.00.00.00.01 Dívida Consolidada Referente ao Consórcio Público

Contas de Consórcios Públicos para Preenchimento de Demonstrativos Fiscais – Controles Credores 8.5.0.0.0.00.00.00.00 Execução Consórcios Públicos

8.5.3.1.0.00.00.00.01 Valores Transferidos por Contrato de Rateio 8.5.3.2.0.00.00.00.01 Despesas Executadas em Consórcios Públicos 8.5.3.2.1.00.00.00.01 Crédito Empenhado a Liquidar

8.5.3.2.2.00.00.00.01 Crédito Empenhado em Liquidação 8.5.3.2.3.00.00.00.01 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar 8.5.3.2.4.00.00.00.01 Crédito Empenhado Liquidado Pago 8.5.3.3.1.00.00.00.01 RP não Processados a Liquidar 8.5.3.3.2.00.00.00.01 RP não Processados em Liquidação 8.5.3.3.3.00.00.00.01 RP não Processados Liquidados a Pagar 8.5.3.3.4.00.00.00.01 RP não Processados Pagos

8.5.3.3.5.00.00.00.01 RP não Processados a Liquidar Bloqueados 8.5.3.3.6.00.00.00.01 RP não Processados Transferidos

8.5.3.3.7.00.00.00.01 RP não Processados – Inscrição no Exercício 8.5.3.3.8.00.00.00.01 RP não Processados Cancelados

8.5.3.4.1.00.00.00.01 RP Processados a Pagar 8.5.3.4.2.00.00.00.01 RP não Processados Pagos 8.5.3.4.3.00.00.00.01 RP Processados Transferidos

8.5.3.4.4.00.00.00.01 RP Processados – Inscrição no Exercício 8.5.3.4.5.00.00.00.01 RP Processados Cancelados

8.5.3.5.0.00.00.00.01 Insuficiência de Caixa no Consórcio Público

3 – CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS NÃO RELACIONADAS A CONTRATO DE RATEIO

 Em algum momento, sem que haja necessariamente relação com o contrato de rateio, os Entes Consorciados poderão transferir ativos (monetários ou não) para o consórcio público. [IPC 10]

 As transferências de ativos (monetários ou não) dos entes consorciados para o consórcio público são registradas por meio de ativo (participações) e patrimônio líquido. [IPC 10]

3.1 – Contabilização nos Entes Consorciados Natureza de Informação Patrimonial

D 1.2.2.1.1.01.07.00.01 Participações em Consórcios Públicos C 1.x.x.x.x.xx.xx.xx.xx Ativo

 Neste caso, pode ou não haver execução orçamentária, a depender do ativo transferido. Se ativo transferido for monetário, haverá execução de despesa orçamentária (empenho, liquidação e pagamento). Caso o ativo transferido seja não monetário, deverá haver autorização legislativa. [IPC 10]

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3.2 – Contabilização nos Consórcios Públicos

 Neste caso, se o ativo que ingressar no consórcio for monetário, deverá haver registro de receita orçamentária no consórcio.

 Quando o consórcio atender a um ente externo (não consorciado) ou mesmo a um ente consorciado numa contratação direta, na condição de cliente do consórcio, os registros contábeis serão feitos por meio de variações patrimoniais (VPD/VPA).

Natureza de Informação Patrimonial D 1.X.X.X.X.XX.XX.XX.XX Ativo

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