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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

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Academic year: 2021

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

Estudo Temático:

Juventudes no mercado de trabalho de

Porto Alegre – uma análise dos anos 2000

Termo de Contrato Nº. 48918/2012

Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) – Prefeitura de Porto Alegre Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE

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EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE)

JOSÉ FORTUNATI

Prefeito do Município de Porto Alegre

POMPEO DE MATTOS

Secretário Municipal do Trabalho e Emprego

JOSÉ ALBERTO JONHER

Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego

TATIANA DE NARDI

Gerente da Área de Informações sobre o Mercado de Trabalho

Prefeitura de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE)

Rua Siqueira Campos, 1300 5º andar– Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90010-170

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EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE

VITOR AUGUSTO KOCH

Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS

LEO JOSÉ BORGES HAINZENREDER

Diretor-Superintendente

MARCELO DE OLIVEIRA RIBAS

Diretor de Administração e Finanças

MARCO ANTÔNIO KAPPEL RIBEIRO

Diretor Técnico

SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 – Centro – Porto Alegre – RS – CEP 90010-190

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EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho

Anelise Manganelli – Técnica Responsável pelo Projeto

Equipe Executora

DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01209-001

Fone: (11) 3821 2199 – Fax: (11) 3821 2179 E-mail: institucional@dieese.org.br

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 6

INTRODUÇÃO ... 7

NOTA METODOLÓGICA... 10

1 DINÂMICA DEMOGRÁFICA ... 14

2. CARACTERÍSTICAS E DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO ENTRE OS JOVENS E NÃO JOVENS EM PORTO ALEGRE ... 16

3. A TRAJETÓRIA DO EMPREGO FORMAL E CONDIÇÕES DE INSERÇÃO ... 35

3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS JOVENS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO ... 35

3.1.1 DISTRIBUIÇÃO E EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL EM PORTO ALEGRE ... 35

3.1.2 ESCOLARIDADE ... 39

3.1.3 DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DO EMPREGO ... 40

3.1.4 EMPREGO POR TAMANHO DE ESTABELECIMENTO ... 43

3.1.5 EMPREGO POR TIPO DE VÍNCULO ... 44

3.1.6 TEMPO DE PERMANENCIA NO EMPREGO ... 46

3.1.7 MODALIDADES DE ADMISSÃO ... 47

3.1.8 MODALIDADES DE DESLIGAMENTOS ... 48

3.1.9 FAMÍLIAS OCUPACIONAIS QUE MAIS EMPREGAM ... 50

3.1.10 REMUNERAÇÃO ... 52

3.1.11 CONCESSÃO DO SEGURO-DESEMPREGO AOS JOVENS ... 54

3.1.12 A NEGOCIAÇÃO COLETIVA E A JUVENTUDE ... 59

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 61

GLOSSÁRIO DAS FAMÍLIAS OCUPACIONAIS ... 68

GLOSSÁRIO ... 71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 74

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APRESENTAÇÃO

O presente estudo integra o plano de atividades do Observatório do Trabalho de Porto Alegre, fruto de uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE), formalizada através do Contrato nº. 48918/2012.

O Observatório do Trabalho de Porto Alegre tem a missão de produzir conhecimento sobre o mercado de trabalho local que possam subsidiar a formulação de políticas públicas de trabalho, emprego e renda, através da elaboração e disponibilização sistemática de estudos técnicos.

Entre os produtos elaborados pelo Observatório estão os estudos temáticos, que consistem em pesquisas de investigações sobre alguma questão pontual sobre o mercado de trabalho local. Neste estudo específico, a temática compreendeu a análise dos segmentos etários com foco na identificação do padrão de inserção dos jovens no mercado de trabalho do município de Porto Alegre.

O estudo está dividido em três capítulos, além desta apresentação, da introdução e nota metodológica. O primeiro traz alguns indicadores demográficos, utilizando os dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo cuida de analisar a situação de inserção dos jovens no mercado de trabalho, a partir dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) elaborada através do Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE, – apoio MTE/FAT. O terceiro e último capítulo trata do jovem no mercado de trabalho formal, através da análise dos Registros Administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Por fim, são apresentadas as Considerações finais, junto a um Glossário, que explica alguns dos termos utilizados neste estudo, Glossário das famílias ocupacionais que apresenta uma descrição de cada família citada, bem como experiência e formação para cada uma das respectivas ocupações, e um Anexo estatístico que visa detalhar algumas análises presentes no texto.

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INTRODUÇÃO

Neste texto, pretende-se tecer considerações sobre a natureza demográfica do segmento de jovens de 14 a 29 anos de idade, por se tratar de um recorte etário que requer especial atenção por parte dos responsáveis diretos pelo planejamento de políticas públicas. Estes jovens formam o conjunto de pessoas que, efetivamente, pressionam a economia para a criação de novos postos de trabalho.

O jovem representa uma parcela significativa da força de trabalho, e seu ingresso no mercado tem sido alternado entre procura de trabalho e passagem por diferentes ocupações, sendo, na maioria das vezes, mais instável e com condições de trabalho mais precárias que a dos adultos (POCHMANN, 1998). Dessa forma, a fase juvenil deve ser observada como a etapa da vida onde ocorre a preparação do indivíduo para a vivência adulta, em uma condição mínima de inserção econômica. De certa forma, o jovem absorve o papel estratégico de transformação e desenvolvimento do mercado de trabalho, na medida em que possui melhor condição, do ponto de vista das responsabilidades familiares, de adequação e qualificação para as novas exigências de produção e inclusão no mundo do trabalho.

Ao longo do século XX, a análise da distribuição etária da população brasileira mostra que ocorreram mudanças expressivas nas proporções de crianças e de idosos e que a de jovens se manteve relativamente estável, oscilando entre 26,0% e 29,0% ao longo da década (IPEA 2009).

A diminuição, em termos absolutos, da população de crianças e adolescentes menores de 20 anos, entendida como dependente ou inativa, e o incremento da população adulta em idade ativa nas próximas décadas tem sido designados de “janela de oportunidade”, dado que por um lado, haverá um número maior de pessoas em idade de participar das atividades produtivas e, por outro, um menor número de crianças que necessitarão de serviços sociais (CARVALHO; WONG, 2006; ALVES; BRUNO, 2006).

As taxas de crescimento da população residente têm sido pouco expressivas, sobretudo nos menores segmentos etários. Na faixa que compreende os jovens com idade entre 15 e 29 anos, por exemplo, considerados legalmente aptos a produzir e se inserir no mercado de trabalho formal brasileiro, a taxa média de crescimento anual no período 2000/2010 de acordo com os dados do Censo foi inferior a 1,0%, no Brasil e em Porto Alegre apresentou uma retração, com uma taxa negativa de 0,1% ao ano.

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No momento em que o Brasil se encontra em mudança para um perfil demográfico mais envelhecido, surge o desafio de promover uma melhor formação inserção dos jovens no mercado de trabalho formalizado, conciliando estudo e trabalho para determinadas faixas etárias. O peso numérico dos jovens na atualidade, bem como o fato de que suas condições sociais presentes deverão ter impacto sobre a fase seguinte da transição, justifica o olhar especial sobre as questões que afetam os jovens.

Considerando esse contexto, o presente estudo pretendeu analisar a inserção da população jovem no mercado de trabalho, de maneira a conhecer, dentre outros aspectos, o perfil desse contingente, as condições de inserção e as mudanças ocorridas ao longo dos anos 2000, tendo como principal referência comparativa as condições observadas na população não jovem do município.

O documento compõe-se de três capítulos, além desta introdução, da apresentação, da nota metodológica e considerações finais. O primeiro capítulo apresenta brevemente as mudanças apontadas pelo Censo 2010 relativas ao padrão demográfico e sua distribuição etária, a fim de conhecer elementos que possam explicar possíveis alterações no quantitativo da população em idade ativa dos grupos etários selecionados.

O segundo capítulo analisa o mercado de trabalho dos ocupados conforme a segmentação etária classificada jovem e não jovem, que residem no município de Porto Alegre, considerando, sobretudo as formas de inserção desse segmento no mercado de trabalho, a partir dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que consiste em uma pesquisa domiciliar realizada através do Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE e DIEESE, – apoio MTE/FAT. Nessa segunda parte, analisam-se, ainda, as condições de atividade, as taxas de participação e de desemprego, além do panorama geral das ocupações para os anos de 2000, 2005 e 2011, assim como sobre a trajetória dos rendimentos médios recebidos e a aspectos da conciliação entre jornada de trabalho e estudo no período em análise.

O último capítulo investiga as características do mercado de trabalho formal, ou seja, características dos empregos gerados por estabelecimentos domiciliados no município, segundo faixa etária jovem e não jovem, nos anos de 2000, 2005 e 2011, utilizando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Analisa as concessões do Seguro-desemprego ao público em análise, com base nos Registros administrativos do Ministério do Trabalho, disponibilizados através do Sistema de Georreferenciamento do Observatório do Trabalho de Porto Alegre

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para o período de 2007 a 2010. E para o intervalo de 2000 e 2011, os avanços das negociações coletivas na temática da juventude no município, através dos dados do Sistema de Acompanhamento das Convenções Coletivas – SACC-DIEESE, sistema esse, desenvolvido para o armazenamento de documentos resultantes do processo de negociação coletiva de trabalho, que definem as condições de trabalho das diversas categorias profissionais no país. Do ponto de vista metodológico foi considerado o recorte de dois grupos etários classificados como população jovem e não jovem, e ainda os subgrupos da população jovem. Para análise do mercado de trabalho jovem, referente aos dados produzidos pela pesquisa PED/DIEESE, foi considerado para esse grupo etário os ocupados com idade entre 14 e 29 anos. No âmbito das informações relativas ao emprego formal divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, as faixas etárias que definiram o contingente de jovens foram as seguintes: até 17 anos, de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos, respeitando o limite legal para inserção no mercado de trabalho formal.

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NOTA METODOLÓGICA

O objetivo desse estudo foi analisar a inserção produtiva dos jovens de Porto Alegre nos anos 2000, buscando compreender o mercado de trabalho do jovem. A análise foi realizada fundamentalmente utilizando-se os dados estatísticos da PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e da RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, elaborada pelo Ministério do Trabalho. A escolha dessas bases de dados vai ao encontro do objetivo do presente estudo, uma vez que a PED capta informações do mercado formal e informal de trabalho e disponibiliza os dados desagregados por município para o caso de Porto Alegre e a RAIS, por ser a principal e mais completa base de dados do emprego formal brasileiro.

O primeiro passo para a elaboração do presente estudo foi a delimitação do grupo denominado Juventude. Deve-se registrar que não há um consenso no Brasil, visto que essa denominação constante no Capítulo VII do Título VIII da Constituição Federal, que trata da Ordem Social, e, por conseguinte, da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso, embora inclua o termo jovem (art. 227), não define, a qual recorte etário se refere, ao contrário das demais nomenclaturas que possuem as faixas etárias estabelecidas.

Por conta disso, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional, que entre outras, pretende fixar que, no Brasil, são considerados jovens aqueles indivíduos com idade entre 15 e 29 anos. Este intervalo etário já é o utilizado pela Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Presidência da República. A lei que institui o Estatuto da Juventude também define essa faixa etária (de 15 a 29 anos) que, já foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que por sua vez, segue recomendação da Convenção Ibero-americana de Juventude.

Contudo, dado que o objeto do presente estudo é a relação do jovem e o mercado de trabalho, e, sabendo que, na Constituição Federal – Capítulo VIII, art. 227, parágrafo 3º, alínea I, há a previsão da idade mínima de 14 anos para admissão no trabalho, o recorte etário adotado neste estudo foi de 14 a 29 anos, que está em consonância com o recorte adotado pelo Conselho Nacional de Juventude (15 a 29 anos) incorporando uma questão de análise da força de trabalho - os jovens com 14 anos ou mais, que podem ser empregados na modalidade de aprendiz, conforme estabelecido pela Lei da Aprendizagem (Lei 10.097 de 2000).

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Ademais, sobre a idade de admissão, de acordo com a Convenção 138 da Organização Internacional do Trabalho, promulgada no Brasil pelo Decreto 4.134 de 15/02/2002, a idade mínima fixada não deve ser inferior à idade de conclusão da escolaridade obrigatória ou, em qualquer hipótese, não inferior a 15 anos. Não obstante, é previsto que aquelas economias e condições do ensino que não estiverem suficientemente desenvolvidas, poderão definir, inicialmente, uma idade mínima de 14 anos.

A faixa etária mínima ao ingresso no mercado de trabalho formal brasileiro é superior a 16 anos, conforme CLT artigo 403 e seguindo, portanto a Convenção 138 da OIT1, embora os jovens de 14 e 15 anos possam ser contratados como aprendizes, como já mencionado anteriormente. Além das justificativas já apresentadas, cabe ressaltar que o limite superior fixado em 29 anos, deve-se também à faixa etária estabelecida nos programas de qualificação do Ministério do Trabalho para os jovens.

Na seção 2 deste estudo, que caracteriza o mercado de trabalho de Porto Alegre nos anos 2000, baseado na PED, cujos dados estatísticos são da população urbana, se empregou recortes etários de grandes grupos que compreendeu indivíduos agrupados da seguinte forma: de 10 a 13 anos, de 14 a 29 anos e de 30 anos ou mais. Em geral, não houve amostra estatística para o primeiro grupo (de 10 a 13 anos), portanto, as comparações foram definidas entre Jovens (de 14 a 29 anos) e não jovens (30 anos ou mais).

E, para observar mais detalhadamente a juventude, o grupo de 14 a 29 anos foi dividido em três subgrupos, são eles: de 14 a 17 anos, de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos2.

Na seção 3, que trata do mercado de trabalho formal nos anos 2000, utilizou-se dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para os anos de 2000, 2005 e 2011, com exceção do tema famílias ocupacionais em que somente foram abordados os anos de 2005 e 2011, pois as informações sobre famílias ocupacionais estão disponíveis na RAIS somente a partir de 2003, já que a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) foi instituída pela Portaria Ministerial nº. 397, no final do ano de 2002. Desta forma, optou-se por compatibilizar os períodos analisados e, portanto, somente serão analisados os anos de 2005 e 2011.

1 Entre os países vizinhos ao Brasil, verifica-se que a Argentina e Paraguai fixam a idade de 14 anos e, no Uruguai, 15 anos (MONOL et ali, 2006).

2 O detalhamento do grupo de 14 a 29 anos, segue a literatura sobre o tema, que em geral, emprega os seguintes recortes: jovens de 15 a 17 anos (jovem adolescente), os de 18 a 24 anos (jovem-jovem); e os de 25 a 29 anos

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Quanto às restrições na inserção no mercado para o jovem, cabe salientar que segundo a legislação trabalhista brasileira é proibido o trabalho do menor de 18 anos, em condições perigosas ou insalubres. Contudo, alguns segmentos que possuam esse tipo atividade podem ter em seus quadros funcionais esses trabalhadores, desde que estes executem trabalhos técnicos ou administrativos realizados fora das áreas de risco à saúde e à segurança.

No caso dos contratos como aprendiz, regidos pela Lei de Aprendizagem de nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/20053, existe a determinação que todas as empresas contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional4.

Aprendiz de acordo com a legislação específica de aprendizagem é o jovem de 14 a 245 anos incompletos que esteja cursando o ensino fundamental ou o ensino médio. O jovem deve receber, ao mesmo tempo, formação na profissão para a qual está se capacitando. A jornada de trabalho não deve ser superior a seis horas diárias, admitindo-se a de oito horas6 para os aprendizes que já tiverem completado o Ensino Fundamental, se nessa jornada forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. Há vantagens para o empregador que nessas contratações, precisa recolher ao invés de 8% de FGTS mensal, apenas 2%. Nos casos do aprendiz, o Ministério do Trabalho possui registros, e sempre que possível nessa seção foi indicada essa condição de contratação. Ademais, optou-se por estimar o número de contratos de aprendizes que deveria existir, caso houvesse o cumprimento na forma da lei. Para a consecução desse objetivo, analisou-se cada uma das 1.248 famílias ocupacionais registradas para Porto Alegre, e considerando o Código Brasileiro de Ocupação verificou-se se, a ocupação demandava formação profissional, a partir disso, constituiu-se a base de cálculo para os percentuais mínimos (5%) previstos em lei.

3 O contrato de aprendizagem é um contrato de trabalho especial, com duração máxima de dois anos, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, salário mínimo/hora e todos os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos. As empresas estão sujeitas ao recolhimento de alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. O recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, sendo o aprendiz segurado-empregado.

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendario.shtm (Acessado em 8 de março de 2012).

4 Para a definição das funções que demandem formação profissional, deverá ser considerada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. São excluídas da definição as funções que demandem, para o seu exercício, habilitação profissional de nível técnico ou superior, ou, ainda, as funções que estejam caracterizadas como cargos de direção, de gerência ou de confiança, nos termos do inciso II e do parágrafo único do art. 62 e do § 2o do art. 224 da CLT.

5 A idade máxima prevista não se aplica a aprendizes com deficiência. 6

A prestação de serviço extraordinário pelo empregado menor somente é permitida em caso excepcional, por motivo de força maior e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. Além disso, aos menores não é permitido laborar no horário das 22:00 as 05:00 (considerado como horário noturno)

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Outra atividade que pode ser exercida por menores é o Estágio. Ademais, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa e está sujeito a outros regramentos, conforme legislação própria (Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008). Portanto, por não possuírem vínculo de emprego, ele não compõe a base de dados dos registros administrativos do Ministério do Trabalho, o que inviabiliza análises focadas a esse grupo.

Foram utilizados dados do SD - Seguro-desemprego oriundo dos registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego, os quais estão disponibilizados através do Sistema de Informações Geográficas (SIG-Web) do Observatório do Trabalho de Porto Alegre, cabe esclarecer que a análise a partir dessa base de dados que se concentra em trabalhadores beneficiários do programa do SD, especificamente, ficou restrita ao período de 2007 a 2010, dada a disponibilidade dos dados.

Com o objetivo de verificar as negociações coletivas de trabalho no âmbito da juventude, foi utilizada a base de dados do SACC-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas, desenvolvido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, esse sistema disponibiliza instrumentos coletivos de trabalho por meio eletrônico, que visa entre outros, a identificação das cláusulas constantes dos instrumentos normativos das categorias mais abrangentes.

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1. DINÂMICA DEMOGRÁFICA

Com 1.409.351 habitantes, de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2010 produzido pelo IBGE, a taxa média de crescimento populacional no município foi de apenas 0,4% ao ano em relação a 2000, o que caracteriza Porto Alegre como uma capital que cresce em ritmo lento, segundo o IBGE. Em termos absolutos, o aumento nos últimos 10 anos foi de 48.935 habitantes (Anexo 1).

Estatisticamente, esse movimento foi resultado de taxas de crescimento pouco expressiva, sobretudo nos intervalos de menor idade, que perfazem uma participação importante do contingente populacional. A faixa etária que compreende as pessoas com idade entre 0 e 4 anos, por exemplo, apresentou queda de -2,8% em média por ano, entre 2000 e 2010 (Anexo 1), esse comportamento é identificado da mesma forma na maior parte das regiões brasileiras (IBGE, 2010).

O contingente populacional com faixa etária entre 15 e 29 anos, que comporta a maior parte dos jovens que, pela idade, são considerados legalmente aptos a produzir e se inserir no mercado de trabalho formal brasileiro, apresentou, no período, taxa de crescimento anual, no Brasil de 0,7%, e em Porto Alegre já apresentou decréscimo desse grupo ao registrar uma taxa de -0,1% a.a. Considerando os jovens de 15 a 24 anos, essa redução é bastante significativa no período representando um contingente de -27.564 indivíduos, ou seja, uma redução de 11%. Já entre aqueles jovens que possuem entre 25 e 29 anos, houve incremento de 24.150 pessoas no período, que culminou na taxa de -0,1% (Gráfico 1).

Os dados mostram que a tendência de envelhecimento da população se intensifica de 2000 para 2010 e, ao mesmo tempo em que proporciona maior potencial produtivo e contributivo da força de trabalho, em razão da experiência profissional adquirida, aponta para a necessidade de políticas sociais mais específicas, dado crescimento da população idosa, e a necessidade da mão de obra jovem.

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GRÁFICO 1

Distribuição absoluta da população, segundo idade Porto Alegre, 2000 e 2010

Fonte: Censo Demográfico, IBGE. Elaboração: DIEESE

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2. CARACTERÍSTICAS E DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO ENTRE OS JOVENS E NÃO JOVENS EM PORTO ALEGRE

Buscando conhecer de maneira mais especifica as transformações locais ocorridas na força de trabalho nos anos 2000, com foco nas condições de atividade e ocupação dos jovens, utilizaram-se os dados captados através da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DIEESE - PED. Serão analisados os números dessa pesquisa para a Região Metropolitana e município de Porto Alegre. Será dada ênfase a identificação de particularidades e eventuais oportunidades de inserção econômica dos jovens, comparada ao que se observou para os classificados como não jovens, no período em análise.

Em Porto Alegre, a população jovem, com faixa etária entre 14 e 29 anos, correspondeu a 30,1% da população em Idade Ativa do município7 (PIA), em 2011. Em 2000, esta participação era 5,2 pontos percentuais, superior, ou seja, 35,3% (Tabela 1). A população economicamente ativa na capital gaúcha na faixa etária entre 14 e 29 anos, decresceu em média 0,9% ao ano no período 2000-2011, enquanto que o contingente classificado como não jovem aumentou em média 1,3% ao ano.

O total da PIA pode ser dividido entre aqueles que são economicamente ativos (PEA) e os que não são economicamente ativos, denominados inativos. Os jovens inativos em Porto Alegre que totalizavam em 2011 127 mil pessoas, tiveram seu contingente reduzido, entre o período de 2000 e 2011 registrando uma redução média de 0,6% ao ano, enquanto os não jovens inativos que totalizavam em 2011 362 mil pessoas, cresceram em média 2,7% ao ano.

Na análise da distribuição da população jovem inativa, verificou-se que a maior concentração está entre os jovens que possuem entre 14 e 17 anos, embora sua participação venha diminuindo, visto que em 2011 representava 11,2% e em 2000 representava 14,1% (Anexo 2).

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TABELA 1

Estimativas da População em Idade Ativa e Economicamente Ativa e dos Inativos Maiores de 10 Anos Porto Alegre - 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Em 1000 pessoas. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Deste modo, houve uma ligeira modificação no percentual de pessoas mobilizadas para o mercado de trabalho. Em 2000, a taxa de participação, medida pelo percentual de pessoas economicamente ativas (PEA) em relação ao total em idade ativa (PIA), dos jovens apresentou uma ligeira redução, sendo de 63,9%, em 2000, e passando para 63,1%, em 2011. Para os não jovens, este mesmo indicador passou de 62,0% para 58,3% (Gráfico 2). Chama atenção a redução da taxa de participação dos não jovens, na medida em que ocorre o processo de envelhecimento da população.

GRÁFICO 2 Taxa de participação¹ Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE Entre 14 e 29 anos 2000 240 177 63 136 376 2005 246 190 56 144 390 2011 218 190 28 127 345 30 anos e m ais 2000 440 398 42 269 709 2005 437 400 37 303 740 2011 506 487 19 362 868

População Economicamente Ativa Inativos Maiores de 10 Anos Números Absolutos (1) Números Absolutos (1) População em Idade Ativa (1)

Total Ocupados Desempregados

Números Absolutos (1) Números Absolutos (1) Períodos

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Dentre o contingente considerado economicamente ativo, há ainda a distribuição entre aqueles que se encontram ocupados e aqueles que estão desempregados. Em Porto Alegre o número de ocupados estimados pela pesquisa PED saiu de 575 mil pessoas em 2000 para 677 mil em 2011, um incremento de 102 mil pessoas, o que representou uma taxa média anual de crescimento de 1,5%. Entre os jovens, no ano de 2000 havia 177 mil indivíduos e em 2011, 190 mil, ou seja, um crescimento médio anual de 0,6%. Portanto, o contingente de pessoas ocupadas que mais cresceu foi daqueles não jovens, que passaram de 398 mil em 2000, para 487 mil 2011, um aumento médio de 1,9% a.a. Ademais, entre os jovens, a ocupação permanece estável desde 2005, quando registrou um contingente de 190 mil ocupados e mantem esse mesmo contingente em 2011 (Tabela 1).

Acerca do contingente de desempregados, entre os jovens, verifica-se uma redução sistemática, de 2000 para 2011, com 35 mil desempregados a menos, chegando a menos da metade do que verificado no começo da série. Associando a queda no número de desempregados à redução da taxa de participação (ou seja, com menos jovens mobilizados para o mercado de trabalho) a taxa de desemprego entre os jovens de Porto Alegre que era de 26,3%, em 2000, foi de 12,8%, em 2011 (Gráfico 3). O comportamento entre os não jovens é de redução ainda mais expressiva do desemprego, passando de 42 mil em 2000, para 19 mil 2011, tendo a taxa de desemprego entre os não jovens passado de 9,5%, em 2000, para 3,7%, em 2011 (Gráfico 3). Embora o cenário ao longo dos anos seja de melhora, no contexto da redução do desemprego, vale salientar que, em 2011, registrou-se 28 mil desempregados que tinham entre 14 e 29 anos e 19 mil desempregados com 30 anos ou mais (Tabela 1).

No contexto metropolitano, o município de Porto Alegre apresenta taxas de participação inferiores a aquelas encontradas para a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), visto que essa taxa, em 2011, foi de 65,6% entre os jovens, e 59,1% entre os não jovens. Por outro lado, a taxa de desemprego da capital gaúcha entre os jovens é exatamente a mesma registrada na RMPA (12,8% em 2011) e entre os não jovens, Porto Alegre apresenta pequena diferença de 0,8 pontos percentuais, pois em 2011 na RMPA a taxa foi de 4,5% (Anexo 3).

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GRÁFICO 3 Taxa de desemprego Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

Na análise detalhada da taxa de desemprego por faixas etárias, do grupo de jovens, verifica-se que quanto mais jovens, maior a taxa de desemprego. Entre aqueles com entre 18 e 24 anos, a taxa foi de 15,6%, em 2011. Já entre os indivíduos com entre 25 e 29 anos, foi de 8,2% no mesmo período. De forma geral, contudo, verifica-se entre os jovens taxas de desemprego bem superiores a aquela observada para os não jovens (3,7%) (Tabela 2).

A maior parte dos desempregados de Porto Alegre corresponde a indivíduos que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista da PED e não exerceram nenhum trabalho nos sete últimos dias, - índice esse, denominado pela PED de taxa de desemprego aberto, que em Porto Alegre foi igual a 5,5% em 2011, sendo que nos anos de 2000 e 2005 era de 10,0%.

Em comparação com a RMPA e os outros municípios da RMPA (excluindo Porto Alegre), as taxas de desemprego da capital gaúcha, tanto do desemprego total, quanto do desemprego aberto, são inferiores aos dos demais recortes geográficos para ambos os grupos (jovens e não jovens) (Anexo 4).

(20)

TABELA 2

Estimativas da taxa de desemprego por tipo de desemprego e faixa etária Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Acerca do perfil da população, considerando o total de inativos, que se refere à parcela da PIA que não está economicamente ativa na condição de ocupada ou desempregada; contingente esse que alcançava, em 2011, na categoria jovens (de 14 a 29 anos) 127 mil porto alegrenses, e, não jovens (mais de 30 anos) 362 mil, conforme visto na Tabela 1, observa-se que a maioria é composta por mulheres. Entretanto, esta participação é relativamente menor entre os jovens. Enquanto as mulheres respondem por 69,6% do contingente de inativos não jovens, em 2011, entre os jovens o percentual é de 53,9% (Tabela 3).

Considerando a posição no domicílio, verifica-se um traço característico - entre os não jovens prevalecem, entre os inativos aqueles que possuem a posição de chefe e cônjuge. Já entre os jovens, prevalecem aqueles que são filhos. Entre os inativos não jovens, o percentual de Chefes chegou a 56,6% em 2011, com aumento constante em relação a 2000, quando tinha participação de 47,9%. Ao mesmo tempo, a participação de Cônjuges entre os não jovens reduziu-se paulatinamente desde 2000, passando de 38,2% para 31,9% em 2011. Entre os

Precário Desalento Total 2000 10,0 5,4 3,3 2,1 2005 10,0 3,7 2,4 1,3 2011 5,5 1,0 0,7 (1) Entre 14 e 29 anos 2000 18,4 7,8 4,5 3,3 2005 17,8 5,1 2,9 2,2 2011 11,6 (1) (1) (1) Entre 14 e 17 anos 2000 38,8 16,4 (1) (1) 2005 41,7 (1) (1) (1) 2011 (1) (1) (1) (1) Entre 18 e 24 anos 2000 19,8 7,4 4,2 3,2 2005 20,3 5,6 (1) (1) 2011 14,7 (1) (1) (1) Entre 25 e 29 anos 2000 9,7 5,6 (1) (1) 2005 10,6 (1) (1) (1) 2011 6,9 (1) (1) (1) 30 anos e mais 2000 5,3 4,2 2,9 1,3 2005 5,5 3,0 2,2 (1) 2011 2,9 (1) (1) (1)

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jovens, o percentual dos inativos que são Filhos praticamente manteve-se estável, passando de 72,8%, em 2000, para 72,3% em 2011. Nota-se um pequeno aumento daqueles que ocupam a posição de chefe de família na condição de inatividade entre os jovens, sendo que em 2000 eles representavam 4,0% e em 2011 passaram a representar 6,3% dos jovens nessa situação. Já entre os não jovens, 56,6% dos inativos ocupam esta posição no domicílio.

Em 2011, entre os inativos não jovens, a escolaridade predominante é o ensino fundamental incompleto (34,5%), seguido daqueles indivíduos que possuem ensino médio ou superior incompleto (30,3%). Já entre os jovens inativos a escolaridade predominante é o Fundamental Completo ou ensino médio incompleto (34,8%), seguido daqueles que possuem ensino médio ou superior incompleto (32,9%). Foi possível perceber que houve uma redução mais intensa dos níveis baixos de escolaridade (Fundamental incompleto) entre os jovens já que em 2000 representavam 34,4%, e em 2011, passou a representar 26,8%, dando espaço a maiores participações de níveis escolares mais elevados. Entre os não jovens, em 2000 41,0% tinham Fundamental incompleto e em 2011 esse percentual passou para 34,5%. Pode-se, portanto, dizer que houve uma tendência de aumento de escolarização entre os jovens inativos, mais intensa do que entre os não jovens inativos.

TABELA 3

Distribuição (%) dos Inativos jovens e não jovens, segundo atributos pessoais Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Inclui alfabetizados sem escolarização. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Sexo Homens 41,1 27,5 45,1 29,8 46,1 30,4 Mulheres 58,9 72,5 54,9 70,2 53,9 69,6 Posição no Domicílio Chefe 4,0 47,9 6,4 52,4 6,3 56,6 Demais 96,0 52,1 93,6 47,6 93,7 43,4 Cônjuge 11,1 38,2 9,6 35,7 7,7 31,9 Filho 72,8 4,6 71,1 4,8 72,3 4,8 Outros 12,1 9,3 12,9 7,1 13,7 6,7 Nível de Instrução Analfabeto (2) 7,3 (2) 6,4 (2) 3,3 Fundamental Incompleto (1) 34,4 41,0 31,6 38,9 26,8 34,5

Fundamental Com pleto e Médio Incom pleto34,0 17,7 34,1 17,2 34,8 16,2

Médio Completo e Superior Incom pleto 27,5 22,3 29,3 24,9 32,9 30,3

Superior Completo (2) 11,7 3,1 12,6 (2) 15,7

Raça

Negros 13,8 10,5 15,7 12,9 14,8 11,3

Não-Negros 86,2 89,5 84,3 87,1 85,2 88,7

(22)

Os Não-Negros são maioria nesse contingente populacional e sua participação mostrou redução entre 2000 e 2011. Todavia em Porto Alegre, a contribuição da população jovem Negra na condição de Inativos aumentou, visto que em 2000, representavam 13,8%, e em 2011, passaram para 14,8%. Entre os não jovens negros a participação em 2011 vem reduzindo de 89,5% do total de inativos em 2000 para 88,7% em 2011 (Tabela 3).

No contingente de Ocupados com faixa etária entre 14 e 29 anos, os homens representaram o maior percentual, (52,7%, em 2011), assim como entre os não jovens (52,2%). No entanto, a participação das mulheres jovens apresentou aumento no período, especialmente a partir de 2005, visto que em 2011 elas representavam 47,3% dos ocupados jovens no município de Porto Alegre, e em 2001 eram 44,9% (Tabela 4).

Analisando a posição no domicílio, percebe-se que dentre o contingente de Ocupados jovens, os Chefes de domicílio representaram, em 2011, 23,8% desse contingente no município. Na análise dos jovens ocupados das demais posições (cônjuge, filho e outros) observou-se que, embora os filhos predominem (49,1%, em 2011), houve uma redução ao longo do tempo (eram 52,5% em 2000), ao passo que houve um aumento dos cônjuges, de 12,3%, em 2000 para 14,8%, em 2011. Considerando o público não jovem, registra-se participação expressiva das posições de Chefes e de Cônjuges, situando-se, em 2011, em 60,5% e 39,5%, respectivamente.

O nível de instrução dentre os Ocupados apresentou significativa melhora no período selecionado. Entre os jovens ocupados, aqueles que possuíam ensino fundamental incompleto representavam 20,0%, em 2000, reduzindo para 6,5%, em 2011. Entre os não jovens também se verifica essa melhora, embora numa magnitude inferior, passando de 26,5%, em 2000, para 14,6% em 2011. Em segundo lugar, o nível de ensino que registrou maiores avanços foi o ensino médio completo e superior incompleto, entre os não jovens, passou de 29,3% em 2000, para 39,0% em 2011, e, entre os jovens passou de 46,4% em 2000 para 57,1% em 2011. Os Negros são minoria entre os Ocupados, se situando, em 2011, em 13,9% dentre os jovens e 12,5% dos não jovens, embora, ao longo do tempo, tenha aumentado a participação de ocupados negros, para ambos os grupos.

(23)

TABELA 4

Distribuição (%) dos Ocupados jovens e não jovens, segundo atributos pessoais Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Inclui alfabetizados sem escolarização. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Entre os Desempregados na capital gaúcha verifica-se que a maior parte deles são mulheres, entre os jovens de 14 e 29 anos (54,0%, em 2011), e, entre os não jovens (57,8%). A distribuição do contingente de Desempregados jovens, segundo atributos pessoais, mostrou que a participação das mulheres nesse total tem crescido ao longo do período estudado. Isso mostra que a realidade sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho independe da faixa etária (Tabela 5).

A distribuição dos desempregados por posição no domicílio em Porto Alegre mostrou que quase a metade (44,7% em 2011) dos não jovens são chefes de família. Entre os jovens a maioria dos Desempregados ocupa a condição de filhos, com 63,8%, em 2011.

Quanto à análise do perfil dos Desempregados por escolaridade verifica-se um incremento da escolarização para ambos os grupos, jovens e não jovens, com particular intensidade entre o grupo jovem. Igualmente aos Ocupados, o nível de escolarização do ensino fundamental incompleto entre os Desempregados deixou destacar-se entre os jovens e não jovens, para que a faixa de escolaridade dominante fosse a daqueles que possuíam médio completo ou ensino superior incompleto.

Atributos Pessoais

Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Sexo

Homens 55,1 53,2 55,3 53,1 52,7 52,2

Mulheres 44,9 46,8 44,7 46,9 47,3 47,8

Posição no Dom icílio

Chefe 22,0 61,6 22,3 61,9 23,8 60,5 Demais 78,0 38,4 77,7 38,1 76,2 39,5 Cônjuge 12,3 25,9 13,3 25,3 14,8 25,0 Filho 52,5 8,0 52,0 9,0 49,1 10,6 Outros 13,2 4,5 12,4 3,8 12,3 3,9 Nível de Instrução Analfabeto (2) 1,8 (2) 1,4 (2) (2) Fundamental Incompleto (1) 20,3 26,5 13,1 21,8 6,5 14,6

Fundamental Completo e Médio Incompleto 21,4 16,4 20,1 15,8 19,2 13,1 Médio Completo e Superior Incompleto 46,4 29,3 53,7 34,5 57,1 39,0

Superior Completo 11,7 26,0 12,8 26,5 17,3 32,9 Raça Negros 12,5 11,9 15,1 14,4 13,9 12,5 Não-Negros 87,5 88,1 84,9 85,6 86,1 87,5 2011 2000 2005

(24)

No que se refere à condição racial, ressalta-se que a participação dos Não-Negros nesse contingente foi bem mais expressiva do que a dos Negros. Ademais a distribuição entre os não jovens e os jovens é semelhante.

Entre os Desempregados foi possível analisar se, esse indivíduo que está desempregado possuía experiência anterior. Entre os Jovens, em 2000, 67,2% deles relataram que tinham experiência e estavam desempregados e 32,8% deles não possuíam nenhuma experiência. Já em 2011, 74,3% deles tinham experiência e 25,7% informaram que não tinham. Entre os não jovens, com idade de 30 anos ou mais, em 2000, 98,5% deles possuíam experiência e, em 2011, 98,1%.

TABELA 5

Distribuição dos Desempregados jovens e não jovens segundo atributos pessoais Porto Alegre - 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Inclui alfabetizados sem escolarização. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Outra questão importante analisada nesse estudo diz respeito à situação de trabalho e estudo da população jovem. De uma forma geral, quanto maior a faixa etária, menor o percentual daqueles que só estudam. Em 2011, os que só estudam eram 81,7% dos jovens com entre 14 e 17 anos, 20,9% dos com entre 18 e 24 anos, e apenas 4,5% dos com 25 a 29 anos. Ao longo

Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens Jovens Não Jovens Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Sexo Homens 46,3 46,7 44,4 44,0 46,0 42,2 Mulheres 53,7 53,3 55,6 56,0 54,0 57,8

Posição no Dom icílio

Chefe 8,2 51,1 11,0 48,2 (2) 44,7 Demais 91,8 48,9 89,0 51,8 89,3 55,3 Cônjuge 10,7 28,3 11,0 27,1 (2) (2) Filho 67,7 15,0 63,2 19,2 63,8 (2) Outros 13,4 (2) 14,8 (2) (2) (2) Nível de Instrução Analfabeto (2) (2) (2) (2) (2) (2) Fundamental Incompleto (1) 31,1 39,0 20,7 28,9 (2) (2) Fundamental Completo e Médio

Incompleto 31,0 21,0 33,3 23,3 28,7 (2)

Médio Completo e Superior Incompleto

34,4 27,2 40,5 34,2 50,6 43,6 Superior Completo (2) 9,8 (2) 12,4 (2) (2) Raça Negros 22,0 20,8 22,7 19,2 21,4 (2) Não-Negros 78,0 79,2 77,3 80,8 78,6 80,8 Experiência anterior Com experiência 67,2 98,5 71,4 98,7 74,3 98,1 Sem experiência 32,8 (2) 28,6 (2) 25,7 (2) 2000 2005 2011 Atributos Pessoais

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do tempo, as maiores mudanças ocorreram na faixa etária entre 14 a 17 anos. Em 2000, 66,8% dos jovens nesta faixa etária apenas estudavam, passando para 81,7%, em 2011, ou seja, configura-se uma melhora, na medida em que os jovens podem se dedicar apenas aos estudos por mais tempo (Tabela 6).

Já entre aqueles que Estudam e trabalham e/ou procuram trabalho, concentram-se nos indivíduos com entre 18 e 24 anos, para todos os anos analisados.

Entre os jovens com entre 18 e 24 anos, concentram-se aqueles que só trabalham/procuram trabalho, que responderam por 43,9% dos indivíduos nesta faixa etária, em 2011. Isto é particularmente preocupante, uma vez que esta é a faixa etária em que o jovem, a princípio, deveria estar inserido em um ensino profissionalizante e/ou ensino superior. Entre os porto-alegrenses com esta faixa etária, apenas 25,2% declarou conciliar trabalho e estudo nessa faixa etária, 20,9% só estudam, também em 2011.

TABELA 6

Distribuição dos jovens, segundo segmento etário e situação de trabalho e estudo Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

(2) Na categoria ‘Outros’ podem aparecer Inativos – pensionistas, aposentados por invalidez, beneficiários de auxílio doença, etc.

14 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos 2000 Total 100,0 100,0 100,0 Só estuda 66,8 17,8 (1)

Estuda e trabalha e/ou procura trabalho 22,1 28,8 16,2 Só trabalha e/ou procura trabalho 6,2 43,1 67,3 Apenas cuida dos afazeres domésticos (1) 5,0 8,9

Outros (1) 5,3 (1)

2005

Total 100,0 100,0 100,0

Só estuda 77,1 18,1 5,5

Estuda e trabalha e/ou procura trabalho 14,0 27,8 16,9 Só trabalha e/ou procura trabalho (1) 44,1 65,5 Apenas cuida dos afazeres domésticos (1) 4,1 6,6

Outros (1) 5,9 5,5

2011

Total 100,0 100,0 100,0

Só estuda 81,7 20,9 4,5

Estuda e trabalha e/ou procura trabalho 11,2 25,2 15,4 Só trabalha e/ou procura trabalho (1) 43,9 69,6 Apenas cuida dos afazeres domésticos (1) 3,6 5,5

Outros (1) 6,4 5,0

Região e situação de trabalho e estudo

Faixa Etária ) 2 ( ) 2 ( ) 2 (

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Entre aqueles que possuem entre 25 a 29 anos, em 2011, 69,6% apenas trabalhavam ou procuravam trabalho, sendo que em 2000 esse percentual era de 67,3% e em 2005 igual a 65,5% (Tabela 6).

Analisando a ocupação por setores de atividade econômica, destaca-se que predominantemente os ocupados, jovens ou não, encontram-se exercendo atividade laboral no setor de Serviços (em 2011, 67,5%) ou no Comércio (19,5%) (Tabela 7).

TABELA 7

Distribuição (%) dos Ocupados por setor de atividade, segundo faixas etárias Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Incluem agricultura, pecuária e outras atividades. (2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Na estrutura encontrada na região metropolitana (Anexo 5), os Serviços também representa o setor de atividade econômica predominante, embora com menor dimensão, ou seja, em 2011 representava 52,4% e nos demais municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (exceto a capital), essa participação era igual a 44,7%. A principal diferença entre esses recortes geográficos reside no espaço ocupado pela Indústria que, em Porto Alegre, em 2011

Setor de Atividade 2000 2005 2011 Total 100,0 100,0 100,0 Indústria 9,3 8,2 7,5 Comércio 19,4 20,2 19,5 Serviços 62,0 64,6 67,5 Construção Civil 4,0 2,9 3,3 Serviços Domésticos 5,0 3,8 (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 14 e 17 anos 100,0 100,0 100,0 Indústria (2) (2) (2) Comércio (2) (2) (2) Serviços 56,1 52,4 (2) Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos (2) (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 18 e 24 anos 100,0 100,0 100,0 Indústria 9,9 7,4 7,0 Comércio 20,2 21,0 21,7 Serviços 60,8 65,2 66,1 Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos 4,9 (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 25 e 29 anos 100,0 100,0 100,0 Indústria 9,0 9,5 8,2 Comércio 17,6 18,0 17,1 Serviços 64,5 65,0 69,4 Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos (2) (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2)

(27)

representava 7,5% dos ocupados e, na RMPA e demais municípios da RMPA, representavam 19,7% e 25,9% dos ocupados respectivamente.

O setor de Serviços (setor que mais emprega no município) empregou um pouco mais da metade do público jovem em 2011 (67,5%); esse percentual saiu de 62,0% em 2000 (Tabela 7).

Sobre as formas de inserção dos Ocupados jovens, registra-se que, em Porto Alegre, o total ocupado na forma de Assalariado é expressivo frente às outras classificações. Em 2000, a parcela dos Ocupados jovens na condição de Assalariado era de 75,9%, saltando para 85,3% em 2011. Já as demais posições apresentaram redução na participação. Esse aumento dos assalariados ocorreu com maior destaque pela iniciativa privada do que pela pública e exclusivamente por indivíduos com vínculo formal de emprego, ou seja, carteira de trabalho assinada. Os jovens assalariados com carteira assinada em 2000 eram 47,7%, em 2005, igual a 51,0% chegando aos 59,2% em 2011 – esse percentual significou um ganho de participação frente ao ano 2000, na ordem de 11,5 pontos percentuais em Porto Alegre (Tabela 8).

Os jovens assalariados sem carteira era 16,7 em 2000, passando para 18,0% e em 2011 representando 13,0%. No setor público os jovens representavam 11,4% dos servidores e 2011 são 12,9%.

Os Autônomos jovens passaram de 11,0% para 6,3% (de 2000 para 2011), os Empregados domésticos, também apresentam redução, saindo de 5,0% em 2000, para 3,8% em 2005 e, em 2011, não havia amostra suficiente de jovens nesta posição ocupacional. As Demais posições passaram de 8,1% em 2000 para 6,6% em 2011 (Tabela 8).

Considerando as três segmentações etárias da classificação jovem, registra-se que em todas elas, ocorreu incremento no contingente de Assalariados no período 2000-2011, e isso ocorreu tanto na Região Metropolitana de Porto Alegre (Anexo 7) como no município de Porto Alegre e nos demais municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Para todas as faixas etárias, o trabalho assalariado sem carteira diminuiu quando comparado ao ano de 2000 ao ano de 2011, diferente do registrado para os não jovens que revelou em 2000 a representatividade de 4,5%, em 2005 passou para 4,9% e em 2011, registrou 4,6%. No entanto, os patamares identificados de trabalhadores sem carteira assinada são maiores para os jovens, mesmo com o decréscimo observado com o passar do tempo, uma vez que, em

(28)

2000, aqueles trabalhadores que tinham entre 14 e 29 anos 16,7% eram ocupados como assalariado sem carteira, em 2005 passou para 18,0% e em 2011 para 13,0%.

TABELA 8

Distribuição (%) dos Ocupados por formas de inserção, segundo faixas etárias Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Excluem os empregados domésticos e incluem aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham.

(2) Inclui os estatutários e os celetistas que trabalham em instituições públicas (Governos Municipal, Estadual, Federal, empresa de economia mista, autarquia, fundação etc.).

(3) Inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais.

(4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Posição na Ocupação 2000 2005 2011

Total de Ocupados Jovens 100,0 100,0 100,0

Assalariados (1) 75,9 80,6 85,3 Setor Privado 64,4 69,0 72,2 Com carteira 47,7 51,0 59,2 Sem carteira 16,7 18,0 13,0 Setor Público (2) 11,4 11,6 12,9 Autônomos 11,0 10,4 6,3 Empregados domésticos 5,0 3,8 (4) Demais posições (3) 8,1 5,2 6,6 Entre 14 e 17 anos 100,0 100,0 100,0 Assalariados (1) 73,6 84,8 89,9 Setor Privado 62,7 70,2 (4) Com carteira (4) (4) (4) Sem carteira 34,7 (4) (4) Setor Público (2) (4) (4) (4) Autônomos (4) (4) (4) Empregados domésticos (4) (4) (4) Demais posições (3) (4) (4) (4) Entre 18 e 24 anos 100,0 100,0 100,0 Assalariados (1) 78,8 83,9 89,3 Setor Privado 67,5 71,7 76,8 Com carteira 47,6 50,5 58,4 Sem carteira 19,9 21,2 18,4 Setor Público (2) 11,3 12,2 12,3 Autônomos 9,8 8,9 (4) Empregados domésticos 4,9 (4) (4) Demais posições (3) 6,5 (4) (4) Entre 25 e 29 anos 100,0 100,0 100,0 Assalariados (1) 72,4 76,4 81,3 Setor Privado 60,6 65,7 68,4 Com carteira 51,4 54,2 62,0 Sem carteira 9,2 11,5 6,4 Setor Público (2) 11,8 10,6 12,9 Autônomos 12,8 12,5 7,2 Empregados domésticos (4) (4) (4) Demais posições (3) 10,1 7,0 9,2

Total de Não Jovens com 30 anos e m ais 100,0 100,0 100,0

Assalariados (1) 53,6 58,0 64,2 Setor Privado 35,1 38,6 45,2 Com carteira 30,6 33,7 40,6 Sem carteira 4,5 4,9 4,6 Setor Público (2) 18,4 19,4 19,0 Autônomos 21,3 20,9 15,3 Empregados domésticos 8,7 7,9 6,4 Demais posições (3) 16,4 13,2 14,1

(29)

Os indicadores de ocupação sem carteira assinada chamam particularmente a atenção entre os indivíduos que possuem entre 18 e 24 anos. Nessa faixa etária em 2000, 19,9% dos ocupados não possuía carteira assinada, passando para 21,2%, em 2005, e 18,4%, em 2011, enquanto a média entre os jovens foi de 13,0% e entre os não jovens 4,6%, em 2011, como já mencionado (Tabela 8).

Já na RMPA e nos demais municípios da RMPA, a faixa etária que mais se destaca por registrar grande contingente de trabalhadores sem carteira está entre aqueles jovens que possuem entre 14 e 17 anos que representaram em 2011 44,7% da RMPA e 47,1% nos demais municípios; enquanto que a média entre os jovens nas respectivas regiões, com essa forma de contratação representava, no mesmo período 13,1% para ambas (Anexo 6).

No que se refere ao Rendimento Médio Real da população Ocupada com idade entre 14 e 29 anos, destaca-se que, de acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, no município de Porto Alegre o rendimento médio real em 2000 correspondia a R$ 1.154, tendo apresentado queda em 2005 (R$ 969), voltando a crescer entre 2005 e 2011, chegando ao montante de R$ 1.255 (Tabela 9).

Para os Ocupados com idade de 30 anos ou mais, o rendimento médio real é superior ao dos jovens. Em 2000, ele correspondia a R$ 2.132, passando para R$ 1.845 em 2005 e R$ 2.115 em 2011. Ou seja, apresentou a mesma oscilação que caracterizou a evolução do rendimento dos jovens, com uma redução em 2005, sendo que o crescimento do rendimento posterior não foi suficiente para recuperar ainda o valor da remuneração em 2000, tanto para os jovens como para os não jovens. O rendimento do jovem, que correspondia a 54,1% do rendimento do não jovem, em 2000, passou para 59,3% em 2011, ou seja, diminuiu o hiato dos rendimentos entre jovens e não jovens.

Analisando a situação do Rendimento Médio Real, segundo posição na ocupação, observa-se que os Assalariados possuem rendimento superior à média dos Ocupados, somente entre os não jovens (R$ 2.166), já que entre os jovens o valor registrado foi de R$ 1.200 enquanto a média foi de R$ 1.255. Dentre os assalariados do setor privado com carteira assinada, o hiato da remuneração entre jovens e não jovens é menor, ou seja, 67,5% em 2011.

(30)

TABELA 9

Rendimento Médio Real (1) dos Ocupados por formas de inserção, segundo faixas etárias

Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Inflator utilizado – IPC-IEPE. Valores de Janeiro de 2012

(2) Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício.

(3) Excluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês.

(4) Englobam empregados nos Governos Municipal, Estadual e Federal, nas empresas de economia mista, nas autarquias etc.

(5) Excluem os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês. (6) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Por conta de questões de desagregação de amostra, o rendimento real dos jovens ocupados só é possível de ser mensurado para os setores de Comércio e Serviços, que são os que mais empregam neste segmento da população. Entre os jovens o hiato entre os dois setores é menor, representando 31,0% de vantagem para aquelas ocupações do setor de Serviços. Em 2011 entre os não jovens, o rendimento no setor de Serviços (R$ 2.354) sendo 34,6% maior que o rendimento no Comércio (R$1.748). O que chama atenção são as diferenças pagas a jovens e não jovens, visto que o trabalhador com 29 anos ou menos que era ocupado no setor de Comércio recebia, em 2011, 57,2% a menos, que aquele que trabalhou no mesmo setor, no mesmo período, mas que tinha 30 anos ou anos. Essa relevante diferença é observada para o setor de Serviços também, ou seja, o jovem que trabalhava nesse setor em 2011 recebia em média R$ 1.310 enquanto aquele que tinha mais de 30 anos recebia em média R$ 2.354 (hiato de 55,6%). Em 2000 o hiato entre os jovens e não jovens no setor de serviços era de 95,1% (Tabela 10).

Posição na Ocupação 2000 2005 2011

Total de Ocupados Jovens (entre 14 e 29 anos 1.154 969 1.255

Assalariados (3) 1.131 968 1.200 Setor Privado 1.047 928 1.130 Com carteira 1.151 1.016 1.190 Sem carteira 738 671 (6) Setor Público (4) 1.610 1.197 (6) Autônomos 1.218 (6) (6) Empregados domésticos (5) (6) (6) (6) Demais posições (6) (6) (6)

Total de Ocupados com 30 anos e m ais 2.132 1.845 2.115

Assalariados (3) 2.269 2.043 2.166 Setor Privado 1.822 1.577 1.725 Com carteira 1.888 1.662 1.763 Sem carteira (6) (6) (6) Setor Público (4) 3.142 3.006 3.361 Autônomos 1.567 1.234 1.543 Empregados domésticos (5) 605 553 762 Demais posições 3.562 3.038 3.628

(31)

TABELA 10

Rendimento Médio Real (1) dos Ocupados (2) por faixa etária, segundo setor de

atividade

Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Inflator utilizado – IPC-IEPE. Valores de Janeiro de 2012

(2) Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam

exclusivamente em espécie ou benefício.

(3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

O comportamento do rendimento de ambos os setores seguiu a mesma lógica apontada acima, ou seja, na comparação entre jovens e não jovens sempre se registra vantagens nesses patamares para os não jovens. Ademais, não se verifica uma mudança nessa tendência, visto que na comparação das diferenças entre o ano de 2000 e 2011, em 2011 o hiato é ainda maior (Tabela 10).

A importância de analisar o número de horas trabalhadas consiste em verificar, sobretudo, a disponibilidade da população jovem Ocupada se manter com a atividade escolar regular. Os números mostram que a quantidade média de horas semanais trabalhadas pela população Ocupada jovem correspondeu, em 2011, ao total de 41 horas semanais em média, carga horária equivalente a uma jornada de um pouco mais de 8h diárias de segunda a sexta-feira. Trata-se, então, de um expediente integral8 e que não favorece exercer outra atividade adequadamente. Entre os jovens com faixa etária entre 14 e 17 anos, a carga horária foi menor (33 horas em 2011), ainda assim elevada para conciliação de trabalho e estudo. Durante os anos analisados, não se verificaram oscilações relevantes. O detalhamento em grupos da

8

Considere ainda que de acordo com o estudo ObservaPoa, a partir de informações do Censo 2010, para Porto Alegre, 36.077 (6,95%) tinham tempo habitual de até cinco minutos de deslocamento da sua residência até o local de sua atuação Profissional. Outros 252.032 (48,58%) precisavam de seis a 30 minutos para completar o trajeto, enquanto 178.541 (34,41%) realizavam viagens com duração entre 30 minutos e uma hora. Mais de uma hora era o tempo demandado para 52.156 trabalhadores (10,05%). Outros 48.916 (9,43%) se deslocavam de uma a duas horas e 3.240 trabalhadores (0,62%) levavam mais de duas horas para chegar à área de atuação

Setor de Atividade

Total de Ocupados Jovens (14 e 29 anos) 1.154 969 1.255

Indústria (3) (3) (3) Comércio 1.058 846 1.000 Serviços 1.245 1.009 1.310 Construção Civil (3) (3) (3) Serviços Domésticos (3) (3) (3) Outros (3) (3) (3)

Total de Ocupados com 30 anos e m ais 2.132 1.845 2.115

Indústria 2.245 1.947 2.248 Comércio 1.924 1.450 1.748 Serviços 2.430 2.137 2.354 Construção Civil (3) (3) (3) Serviços Domésticos 605 553 762 Outros (3) (3) (3) 2005 2011 2000

(32)

população jovem Ocupada mostrou que a carga de horas semanais é maior na faixa etária entre 25 e 29 anos e menor entre 14 e 17 anos. A carga horária para os Ocupados com faixa etária de 30 anos e mais foi estimada em 43h semanais, em 2011. Ou seja, não muito distinta da carga horária do jovem (Tabela 11).

TABELA 11

Horas semanais trabalhadas pelos Ocupados por faixa etária, segundo formas de inserção

Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT.

Elaboração: DIEESE

(1) Excluem os empregados domésticos e incluem aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham.

(2) Inclui os estatutários e os celetistas que trabalham em instituições públicas (Governos Municipal, Estadual, Federal, empresa de economia mista, autarquia, fundação etc.).

(3) Inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais.

(4) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Posição na Ocupação 2005 2011

Total de Ocupados Jovens (entre 14 e 29 anos) 41 41 41

Assalariados (1) 41 41 40 Setor Privado 42 42 42 Com carteira 43 43 43 Sem carteira 39 38 36 Setor Público (2) 36 33 34 Autônomos 41 41 40 Empregados domésticos 41 38 (4) Demais posições (3) 44 47 45 Entre 14 e 17 anos 34 34 33 Assalariados (1) 35 35 33 Setor Privado 36 37 (4) Com carteira (4) (4) (4) Sem carteira 35 (4) (4) Setor Público (2) (4) (4) (4) Autônomos (4) (4) (4) Empregados domésticos (4) (4) (4) Demais posições (3) (4) (4) (4) Entre 18 e 24 anos 41 40 40 Assalariados (1) 41 40 40 Setor Privado 42 42 41 Com carteira 43 43 43 Sem carteira 38 37 35 Setor Público (2) 33 32 31 Autônomos 37 39 (4) Empregados domésticos 43 (4) (4) Demais posições (3) 44 (4) (4) Entre 25 e 29 anos 43 42 42 Assalariados (1) 43 42 42 Setor Privado 43 43 43 Com carteira 43 43 43 Sem carteira 42 41 40 Setor Público (2) 40 36 37 Autônomos 45 43 42 Empregados domésticos (4) (4) (4) Demais posições (3) 45 46 45

Total de Ocupados com 30 anos e m ais 43 43 43

Assalariados (1) 42 42 42 Setor Privado 44 44 43 Com carteira 44 44 44 Sem carteira 44 44 42 Setor Público (2) 39 39 39 Autônomos 44 44 43 Empregados domésticos 38 38 38 Demais posições (3) 50 49 47 2000

(33)

Sobre a Posição na Ocupação registra-se que não ocorreram mudanças significativas na rotina de trabalho relacionada ao quantitativo da carga horária no período 2000-2011. Observa-se que, entre os jovens, neste último ano, o total de horas semanais trabalhadas foi igual à média de 42h entre os Assalariados, sendo que para os que possuem carteira assinada essa média foi de 43h, que corresponde a mais de 8h diárias de segunda a sexta-feira, e entre os Sem Carteira assinada a média registrada foi menor igual a 36 horas semanais, que corresponde a mais de 7 horas diárias (Tabela 11).

No Setor Público o número de horas trabalhadas pelos Ocupados jovens foi de 34 horas semanais em 2011, o que corresponde a um pouco mais de 6 horas diárias, o que pode possibilitar conciliar também uma rotina escolar.

Para o segmento etário de 30 anos e mais, a carga horária média dos Assalariados foi estimada em 44h no município. No setor Privado, o total de horas (em média 43h semanais) foi ligeiramente superior à quantidade trabalhada pela população jovem. Já no setor Público essa diferença é pouco maior registrando uma média de horas de 39h, enquanto entre os jovens foi de 34h, como visto anteriormente; essa diferente corresponde a mais de 25 horas a menos no mês, e por essa razão é possível inferir que o setor público é aquele setor que oferece melhores possibilidades para o jovem conciliar estudo e trabalho (Tabela 11).

No contexto setorial observa-se que a atividade do Comércio apresentou o maior número de horas trabalhadas, tanto entre os jovens quanto entre os não jovens, sendo 45h e 47h na semana, respectivamente, em 2011. No setor de Serviços, a jornada é levemente menor, sendo de 39 horas para os jovens, também em 2011. Nos demais setores de atividade econômica, há o mesmo comportamento, sendo entre os jovens levemente menores a jornada semanal (Tabela 12).

(34)

TABELA 12

Horas semanais trabalhadas pelos Ocupados por faixa etária, segundo setor de atividade

Porto Alegre, 2000, 2005 e 2011

Fonte: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. Elaboração: DIEESE

(1) Incluem agricultura, pecuária e outras atividades.

(2) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.

Setor de Atividade 2000 2005 2011

Total Ocupados Jovens (entre 14 e 29 anos) 41 41 41

Indústria 42 42 41 Comércio 46 46 45 Serviços 39 40 39 Construção Civil 42 42 43 Serviços Domésticos 41 38 (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 14 e 17 anos 34 34 33 Indústria (2) (2) (2) Comércio (2) (2) (2) Serviços 32 (2) (2) Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos (2) (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 18 e 24 anos 41 40 40 Indústria 42 41 39 Comércio 46 46 45 Serviços 38 39 38 Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos 43 (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2) Entre 25 e 29 anos 43 42 42 Indústria 43 43 42 Comércio 48 47 46 Serviços 42 41 41 Construção Civil (2) (2) (2) Serviços Domésticos (2) (2) (2) Outros (1) (2) (2) (2)

Total de Ocupados com 30 anos e m ais 43 43 43

Indústria 45 45 43 Comércio 49 49 47 Serviços 43 42 42 Construção Civil 45 43 44 Serviços Domésticos 38 38 38 Outros (1) (2) (2) (2)

(35)

3. A TRAJETÓRIA DO EMPREGO FORMAL E CONDIÇÕES DE INSERÇÃO

Nessa seção será analisado o perfil do mercado de trabalho formal no município de Porto Alegre, a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego nos anos 2000, 2005 e 2011. São analisados os dados relativos à concessão do Seguro-Desemprego e às Convenções Coletivas, considerando, como nas seções anteriores, a classificação etária Jovem e Não Jovem. As classificações levam em consideração aquelas descritas na Nota Metodológica no que diz respeito ao recorte etário9.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DOS JOVENS NO MERCADO FORMAL DE TRABALHO

3.1.1 DISTRIBUIÇÃO E EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL EM PORTO ALEGRE

Sobre o emprego formal em Porto Alegre, os números relativos ao desempenho do estoque nos anos de referência são mais favoráveis para a população Jovem do que para o contingente de Não Jovem, já que são os jovens que vem aumentando sua participação no período analisado. Em 2000, os jovens representavam 27,9% do emprego formal no município, passando para 30,0% em 2005 e uma leve redução em 2011 passando para 29,2% de um total de 741.196 vínculos (Gráfico 4). Isso é explicado pelo diferencial da taxa de crescimento do emprego formal para os jovens e para os não jovens.

9 O mercado de trabalho formal existe algumas regras para inserção do jovem. Os artigos 402 ao 441 da CLT abordam o Trabalho do Menor, e estabelecem as normas a serem seguidas no desempenho do trabalho. A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade. E a partir dos 14 anos admite o Contrato de Aprendizagem, o qual deve ser feito por escrito e por prazo determinado conforme artigo 428 da CLT; regramento brasileiro em conformidade com a Convenção 138 da Organização Internacional do Trabalho. Por conta dessas questões, as tabulações, sempre que

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