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Sistema zação da assistência de enfermagem na sala de recuperação pósanestésica de um hospital maternidade filantrópico

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Academic year: 2021

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Resumo

A cesariana cons tui hoje o maior índice de cirurgias ginecológicas, e como todo processo invasivo, oferece riscos às pacientes. Para alcançar a excelência no atendimento perioperatório, principalmente no pós­ o p e r a t ó r i o i m e d i a t o , p e r p a s s a p e l a fundamental importância de incluir para a equipe de enfermagem a realização da sistema zação da assistência de enfermagem (SAE), de modo a atender a puérpera de forma integral de acordo com suas necessidades individuais. Para tal, é imprescindível que a equipe u lize um instrumento que facilite a monitoração da paciente, diminuindo a mecanização da assistência e tornando­a individualizada e humanizada. Portanto, compôs­se um instrumento de SAE, des nado à puérperas para a Sala de Recuperação Pós­ Anestésica (SRPA) do Hospital Maternidade São Mateus (HMSM), no município de São Mateus, ES, por meio de uma Pesquisa Convergente Assistencial (PCA), de natureza qualita va observacional. Foram selecionados 10 pacientes subme das à cesariana e 6 funcionários do setor. Os resultados estão o r g a n i z a d o s e m q u a t r o m o m e n t o s , descrevendo primeiramente o perfil dos s u j e i t o s p a r c i p a n t e s d o e s t u d o . Posteriormente, foram descritas as condições gerais da SRPA, e, por fim, iden ficaram­se as principais ações de enfermagem observadas, bem como as intervenções a par r da realidade. À luz da conclusão, observa­se que SAE além de facilitar a monitoração do paciente, contribui para um atendimento integral e humanizado.

Sistema zação da assistência de enfermagem na sala de recuperação pós­

anestésica de um hospital maternidade filantrópico

Systema za on of nursing assistance in the post­anesthe c recovery room of a philanthropic maternity hospital

Le cia Antunes Fischer

Enfermeira graduada pela Universidade Federal d o E s p í r i t o S a n t o . Pó s G ra d u a d a e m Enfermagem Gineco obstétrica.

Nayara Silva Borges

Enfermeira pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre em Saúde da Família pela Universidade Estácio de Sá.

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Introdução

No transcorrer das a vidades acadêmicas teórico­ prá cas na disciplina Enfermagem nos agravos de Saúde, da quinta unidade curricular do curso de Enfermagem, notou­se a ausência de um instrumento de Sistema zação da Assistência de Enfermagem (SAE) na Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) do Centro Cirúrgico (CC) do Hospital Maternidade São Mateus, que facilitasse, organizasse e documentasse a assistência de enfermagem prestada às puérperas de parto cesariano em processo anestésico cirúrgico de forma qualificada e integral.

A cesariana ou tomotocia consiste no procedimento de laparotomia e histerotomia, liberando o concepto para o mundo exterior. É uma das mais an gas cirurgias na história da medicina, sendo o procedimento cirúrgico na mulher com maior frequência em todo o

mundo. Ul mamente, no Brasil, esta frequência tem crescido de maneira tão significa va, que já representa um dos maiores índices de cirurgias. Tal fato não é decorrente apenas das indicações para o mesmo, como oligodrâmnio, mecônio no liquido amnió co, idade materna avançada, apresentação pélvica, entre outros, mas sim por razões provavelmente associadas a fatores

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socioeconômicos e culturais.

Os elementos que interferem a opção da mulher pela via de parto cirúrgico podem ser classificados como: medo da dor e de lesões que possam provocar a perda do prazer sexual, levando assim a optar pela analgesia; e

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mudança do local de re rada do feto.

Embora existam todas as indicações posi vas para o parto natural tais como recuperação

Palavras­chave: Enfermagem Perioperatória; Assistência de Enfermagem; Sala de Recuperação. Abstract

The cesarean sec on is nowadays the largest index of gynecological surgeries, and like any invasive procedure, it offers risks to pa ents. In order to achieve excellence in periopera ve care, especially in the immediate postopera ve period, it is fundamentally important to include the Nursing Care Systema za on (SAE) in order to a end the puerperal pa ent in an integral manner according to your individual needs. For this, it is essen al that the team use an instrument that facilitates pa ent monitoring, reducing the mechaniza on of care and making it individualized and humanized. Therefore, an SAE instrument was used for the puerperae to

the Post­Anesthe c Recovery Room (SRPA) of the Hospital Maternidade São Mateus (HMSM), in the municipality of São Mateus, ES, through a Convergent Care Research), with a qualita ve observa onal nature. Ten pa ents submi ed to cesarean sec on and six employees were selected. The results are organized in four moments, describing first the profile of the subjects par cipa ng in the study. Subsequently, the general condi ons of PACU were described, and, finally, the main nursing ac ons observed were iden fied, as well as the interven ons from the reality. In light of the conclusion, it is observed that SAE, besides facilita ng pa ent monitoring, contributes to an integral and humanized care.

Keywords: Periopera ve Nursing; Nursing care; Recovery Room.

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imediata, redução dos riscos de infecção hospitalar até uma incidência menor de desconforto respiratório do bebê, o parto vaginal está vinculado à ideia de sofrimento vivenciado pela parturiente, fazendo com que as mulheres passem a considerar a cesárea como um procedimento seguro, indolor,

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moderno, como sendo o parto ideal.

Porém, a via de parto supracitada, assim como todo procedimento cirúrgico pode a ca r reta r d a n o s , co m o, p o r exe m p l o : acidentes anestésicos, hemorragias, lesões vesicais e intes nais, alongamento da incisão miometrial, embolia amnió ca e infecção puerperal, classificando a puérpera como uma paciente cirúrgica que deve ser

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assis da integralmente.

Durante o período de pós­operatório imediato, além dos problemas intrínsecos à cirurgia devem ser avaliados também aqueles provenientes da transição entre o estado de anestesia e o estado em que o paciente necessita recuperar não apenas a consciência, mas todas as condições para manter sua

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hemostasia, sem auxílio externo.

Para tal, as primeiras 24 horas, que segundo

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Smeltzer e Bare , integram o período de pós­ operatório imediato, exigem atenção especial da equipe de saúde, visto que o cliente pode a p r e s e n t a r d i s t ú r b i o s p u l m o n a r e s , cardiovasculares, renais, entre outros, que devem ser reconhecidos e intervindos, de modo que

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sejam evitadas complicações.

A Sala de Recuperação Pós­Anestésica (SRPA) é a área des nada aos pacientes subme dos a qualquer procedimento anestésico­cirúrgico, onde permanecem até a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos e dos sinais vitais, sob observação e cuidados constantes

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das equipes de enfermagem e médica.

A preocupação com a qualidade da assistência de enfermagem oferecida ao paciente cirúrgico tem sido uma constante, principalmente, quando relacionado à alta complexidade que envolve o cuidado em SRPA. Sendo assim, a fase operatória é considerada crí ca e complexa, na qual o indivíduo necessita de assistência de enfermagem individualizada e sistema zada acarretando na elaboração da Sistema zação da Assistência de Enfermagem

9,10

Perioperatória (SAEP).

A sistema zação da assistência de enfermagem cons tui­se em uma a vidade intelectual definida que auxilia na tomada de decisões, cujo foco jaz na aquisição dos resultados esperados. “O seu uso possibilita a aplicação dos fundamentos teóricos da enfermagem na prá ca, ordenando e direcionando o cuidado de forma individualizada, personalizada e

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humanizada”.

A principal função da sistema zação da assistência de enfermagem é orientar a prá ca, de modo que o método u lizado seja simples, facilitando a prá ca tal qual deva ser aplicado à realidade, adaptando­se às necessidades de

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a SAE deve possibilitar maior aproximação do enfermeiro com o paciente e a família, permi ndo ainda assistência pautada em conhecimento cien fico.

A S i s t e m a z a ç ã o d a A s s i s t ê n c i a d e Enfermagem Perioperatória (SAEP) é um instrumento de trabalho indispensável para a assistência de enfermagem e recomenda­se que seja pautada por um referencial teórico eleito pela equipe de enfermagem. Deve­se compreender etapas ar culadas entre si, a fim de atender o ser humano no período

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perioperatório de forma individualizada.

A S A E P compreende três fases assim designadas: a pré­operatória, na qual se realiza a visita de enfermagem; a transoperatória e a pós­operatória. Ressalta­se que a assistência é complexa, peculiar e individualizada em todas

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as etapas.

Os resultados dos procedimentos realizados dependem diretamente da qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente, seja no período que antecede a cirurgia

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quanto durante e após a realização da mesma. A assistência de enfermagem durante o período pós­operatório imediato, ou seja, durante as primeiras horas após o ato cirúrgico, é fundamental e concentra­se em intervenções des nadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja o procedimento cirúrgico, o risco sempre estará presente. Portanto, a prevenção das mesmas “promove rápida convalescença,

evita infecções hospitalares, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta

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a sobrevida do paciente”.

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Segundo Smeltzer e Bare , os obje vos da assistência de enfermagem para o paciente na SRPA consistem em fornecer o cuidado até que o paciente tenha se recuperado dos efeitos da anestesia, esteja orientado, apresente sinais vitais estáveis e não mostre evidências de hemorragia nem outras complicações.

Sendo assim, o estudo faz­se necessário por ser a SAEP um instrumento imprescindível para o enfermeiro no processo de cuidar do indivíduo dentro do ambiente hospitalar, despertando, portanto, o interesse em desenvolver um instrumento para implementá­lo na SRPA do Hospital Maternidade São Mateus (HMSM).

Métodos

Trata­se de uma Pesquisa Convergente Assistencial (PCA), de natureza qualita va, cujo método tem como obje vo ar cular a

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teoria com a prá ca assistencial em saúde. O foco da PCA está na síntese cria va de um processo associa vo da abordagem de p e s q u i s a e p r á c a d e e n f e r m a g e m

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desenvolvida em caráter de simultaneidade. A especificidade da PCA consiste em manter, durante seu processo, uma estreita relação com a prá ca assistencial, com o propósito de encontrar alterna vas para solucionar ou minimizar problemas, realizar mudanças e/ou

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introduzir inovações no contexto da prá ca em

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que ocorre a inves gação.

A PCA dita que a escolha dos par cipantes

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deverá ter representa vidade. Portanto, pacientes e profissionais, par ciparão concomitantemente neste estudo, não apenas na espécie de informantes, mas como sujeitos a vos, envolvidos na situação.

Diante do exposto, a pesquisa foi realizada na SRPA do CC do Hospital Maternidade São Mateus, localizado no município de São Mateus, norte do Espírito Santo. Cons tui­se um hospital de pequeno porte, possuindo 42 leitos e com o foco majoritário em serviços de obstetrícia. Atende aproximadamente 4000 pessoas/mês, entre convênios, par culares e SUS. É o único centro obstétrico do município, realizando uma média de 180 partos por mês, atendendo toda a região Macro­Norte de saúde.

Primeiro momento: Neste primeiro momento foram selecionados 10 pacientes subme dos ao tratamento anestésico­cirúrgico, que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ser paciente da especialidade cirúrgica cesariana; estar internado na unidade antes do procedimento; aceitar livremente em par cipar do estudo após ter sido esclarecido sobre os obje vos da pesquisa e assinar o T C L E . D e s t a c a ­ s e q u e d e n t r e a s especialidades cirúrgicas, a cesariana é a que possui o maior índice de cirurgias no CC do HMSM, sendo este o fator que mo vou a escolha desta especialidade.

Como o recorte do objeto de estudo não compreende uma população restrita, e considerando a magnitude das condições temporais e intelectuais de apreender todos em seu trabalho, foi selecionado um grupo restrito de

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sujeitos para compor o universo de inves gação. Também foram convidados a par cipar da pesquisa, os profissionais de enfermagem atuantes na SRPA do CC do HMSM, em que foi observada a atuação dos mesmos em relação a SAE. Ressalta­se que as observações, que foram realizadas no período compreendido entre 27 de maio a 24 de junho de 2013, visaram compreender a dinâmica da prestação de serviço a 05 pacientes subme das às cesarianas em cada plantão (par e ímpar). Ressalva­se que dentre os critérios de escolha dos profissionais supracitados estão: ser funcionário do HMSM atuante há mais de três meses, a fim de garan r experiência na modalidade e conhecimento da ro na da ins tuição; aceitar livremente em par cipar do estudo após ter sido esclarecido sobre os obje vos da pesquisa e assinar o TCLE. Destaca­se que tanto os profissionais como pacientes convidados veram a liberdade e garan a de par cipar ou não e de desis r a qualquer momento. Também foi assegurado o sigilo e o anonimato dos sujeitos do estudo. Segundo momento: Foi u lizado neste estudo, como forma de coletar dados, a observação, com a finalidade de analisar a assistência de enfermagem prestada ao indivíduo em recuperação pós­anestésica pelos profissionais

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da SRPA do CC do HMSM. Para tal, foi u lizado u m i n s t r u m e n t o s e m i e s t r u t u r a d o , c o n f e c c i o n a d o p o r m e i o d e r e v i s ã o bibliográfica, apresentado em apêndice neste trabalho. Ressalta­se que o presente trabalho não contempla as três etapas da SAEP (pré, intra e pós­operatória), dedicando­se ao pós­ operatório imediato, enquanto as puérperas es veram na SRPA. Entretanto, como a SAE é um processo con nuo, metódico e ordenado, e há informações per nentes aos períodos anteriores, além de que é previsto que o instrumento criado seja anexado ao mesmo, dando con nuidade na assistência nos des nos de internação, tal instrumento oferecerá campos que se des nam aos períodos pré, intra e pós, visando alcançar uma metodologia mais compacta e obje va.

Terceiro momento: Os dados foram organizados em categorias, descrevendo primeiramente o perfil dos sujeitos par cipantes do estudo. Posteriormente, descreveu­se a realidade do cenário empírico, onde serão relatados aspectos sico­funcionais, assistenciais e humanos da SPRA da ins tuição, sendo denominada de Condições gerais da SRPA. Por fim, iden ficaram­se as principais ações de enfermagem observadas e será chamada de Plano de ação a par r da realidade.

A par r desse ponto, foi confeccionado um instrumento de SAE para a SRPA, com o propósito de viabilizar uma assistência holís ca e individualizada ao paciente em consonância com a realidade da SRPA do CC do HMSM, de

acordo com as observações e análises da p e s q u i s a e p o r m e i o d a s refe rê n c i a s bibliográficas que discorrem sobre o tema do estudo. Para tal foi escolhido o modelo conceitual de Wanda Horta de Aguiar, teorista d e e n fe r m a ge m s o b re o p ro c e s s o d e Enfermagem (PE), base para a SAE. Para nivelamento da dor, u lizou­se tanto a escala numérica como de faces de Wong Baker. Optou­ se para o levantamento dos diagnós cos de enfermagem a taxonomia I I da N A N DA Internacional, bem como intervenções NIC. Quarto momento: Após confecção do instrumento, o mesmo foi apresentado à coordenação de enfermagem do HMSM, bem como à equipe, com o intuito de se efe var a implementação do mesmo, avaliando sua eficácia dentro do contexto.

O presente estudo conta com a autorização da ins tuição hospitalar para ser realizado e possui a aprovação do Comitê de É ca em Pesquisa do Centro Universitário Norte do Espírito Santo da Universidade Federal do Espírito Santo, sendo o parecer de número 261.340, relatado em 24 de abril de 2013.

Resultados e discussões Perfil dos par cipantes

Par ciparam como sujeitos deste estudo 10 puérperas. A idade das par cipantes variou dos 16 aos 31 anos. Quanto à procedência, uma reside em Vitória, uma em Conceição da Barra e

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oito em São Mateus. Quanto aos fatores de risco, apenas uma apresentava Hipertensão Arterial. Dos profissionais de enfermagem, par ciparam no total 6 colaboradores. Destes, 2 são do sexo masculino e 4 do sexo feminino e todos atendem aos critérios descritos no percurso metodológico. Ressalta­se que para tais dados não se u lizou método de entrevista, apenas observação e análise de prontuário.

Condições gerais da SRPA

Em relação à estrutura sica da SRPA do HMSM, notou­se que não está em consonância com a legislação. A Sala em questão é uma sala cirúrgica desabilitada, e encontra­se em desorganização, pois nela encontram­se duas macas que não se des nam aos pacientes, uma televisão, aparelhos cirúrgicos de propriedade pessoal de um dos cirurgiões do corpo, além de m a l a s e m o c h i l a s d o s f u n c i o n á r i o s , minimizando ainda mais o espaço que é tão

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restrito. Para Possari , a SRPA deve ser man da tranquila, limpa e livre de equipamentos desnecessários.

Não há um quan ta vo fixo de leitos, os pacientes são direcionados para lá de acordo com a necessidade, não respeitando o espaçamento ins tuído. Para tal sala, a NBR 50/2002 preconiza a quan ficação mínima de 1 (uma) sala com 2 (duas) macas no mínimo, com distância entre estas igual a 0,8 m, entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 0,6 m e com

espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. O número de macas deve ser igual ao número de salas cirúrgicas mais 1 (um), no caso, deveriam ser três. Ressalta­se que nos dias de segunda­feira, quando o fluxo de cesarianas é mais intenso, seriam necessários dois a três leitos para cada sala cirúrgica, o que de fato não seria possível, pois a SRPA não possui dimensões para tal.

De acordo com a SOBEC e a RDC nº 50 deve conter como instalações mínimas Água fria (HF); Ar­condicionado (AC); Sistema elétrico de emergência (EE); Vácuo clínico canalizado ou portá l (FVC); Sistema elétrico diferenciado dos demais (ED), bem como instalações de gases, oxigênio, vácuo e ar comprimido, além de um sistema de ven lação ar ficial independente do centro cirúrgico.

Deve contar com um posto de enfermagem, u m a s a l a d e g u a r d a d e m a t e r i a i s e equipamentos e um expurgo. A sala de recuperação pós­anestésica deve estar equipada com recursos e aparelhos para suprir as necessidades e demandas de cada paciente, qualquer que seja a circunstância. Os equipamentos mais comuns para atender tais necessidades são monitor cardíaco, oxímetro d e p u l s o , c a p n ó g r a f o , t e r m ô m e t r o , esfignomanômetro, desfibrilador para ressuscitação cardiopulmonar, manta térmica, ven ladores mecânicos e bomba de infusão. Porém, dos itens supracitados, constatou­se que a SRPA do HMSM não possui posto de

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enfermagem, sala de guarda de materiais e equipamentos e nem expurgo. Dos requisitos para suporte dos pacientes, notou­se que a sala em questão não possui material básico para c a d a l e i t o , h á e q u i p a m e n t o s p a r a a monitorização de apenas um paciente. Possui apenas uma saída de oxigênio, não possui água fria (HF), nem vácuo clínico canalizado (FVC). Quanto aos recursos humanos notou­se que o hospital não disponibiliza um enfermeiro assistencial próprio para o CC que dê suporte à SRPA. Ao enfermeiro coordenador cabe verificar o agendamento de cirurgias em mapa específico e orientar a montagem das salas; p re ve r a n e c e s s i d a d e d e m ate r i a i s e equipamentos e prover o setor de tais elementos. Tal realidade, também é descrita

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por Fonseca e Peniche , quando explicam que a atuação enfermeiro no CC tem se tornado mais complexa, devido às inúmeras a vidades técnicas, administra vas, assistencial, de ensino e pesquisa desenvolvidas por este profissional. Essa dificuldade tende a persis r à medida que “as ins tuições de saúde não compreendem a importância do enfermeiro na assistência do cliente cirúrgico, acarretando um desvio de sua

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função assistencial para a gerencial”.

Desse modo, os cuidados com o paciente na SRPA do HMSM são realizados pelos técnicos de enfermagem que atuam como circulantes de sala. Sendo assim, a assistência não ocorre de forma integralizada e con nua, visto que os profissionais precisam se dividir em múl plas a vidades. Eles são responsáveis desde a

transferência do paciente da sala cirúrgica até o encaminhamento do mesmo na entrada do CC, quando funcionários do setor de internação assumem os cuidados.

Como não há sistema zação, as ações não são p a d ro n i za d a s . S e g u i n d o o ro t e i ro d e observação, foi possível verificar que algumas puérperas são recepcionadas de forma humanizada, são informadas sobre o RN, e algumas até mesmo estabelecem o primeiro contato com o bebê antes de retornarem ao setor de internação, por outro lado, visto que o hospital não realiza incen vo imediato ao aleitamento, outras puérperas só vêem e amamentam o R N após alta na S R PA . Contudo, foi constatado que essas ações diferenciadas não são resultantes da falta de inicia va dos funcionários, ou mesmo exc l u s i va s d e c e r to p l a ntã o, m a s s ã o consequências do montante de cirurgias programadas no mapa e do deficiente quan ta vo de colaboradores.

Ficou claro que há certa integração dos dados operatórios, visto que os técnicos que acompanharam as pacientes na SRPA estavam presentes na SO, porém os dados não são anotados em prontuário.

As anotações executadas pela enfermagem consistem no mais importante instrumento de prova da qualidade de sua atuação e têm por principal intuito fornecer informações sobre a assistência prestada e assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde,

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garan ndo a con nuidade das informações nas 24 horas, condições indispensáveis para compreensão das condições do paciente. Mediante o fato de que a maioria das informações intrínsecas ao cuidado do cliente é fornecida pela enfermagem, torna­se indiscu vel a necessidade de registros

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adequados e frequentes no prontuário.

Quanto aos procedimentos realizados durante a permanência das puérperas na S R PA , verificou­se que ficam restritos basicamente ao controle da temperatura corporal, a reposição de soluções de infusões venosas e a vidade muscular, sendo esta úl ma que, de modo geral, determina a alta, q u e e m b o r a s e j a d e t e r m i n a d a p e l o anestesista, não é registrada.

N e n h u m o u t r o p r o c e d i m e n t o , c o m o monitorização de sinais vitais e realização do índice de Aldrete e Kroulik, é realizado, e como não há enfermeiro exclusivo para CC n ã o s ã o r e a l i z a d o s d i a g n ó s c o s d e enfermagem, nem planos de ação (prescrição e intervenção). Considerando o período de permanência do paciente em SRPA como crí co, pois podem ocorrer complicações consequentes à ação depressora das drogas anestésicas sobre o sistema nervoso e ao próprio ato cirúrgico, é imprescindível que o enfermeiro sistema ze o registro das informações, oferecendo à equipe de enfermagem condições para atuar com o cliente de maneira efe va, planejada e

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segura.

Plano de ação a par r da realidade

Após conhecer a realidade da SRPA do HMSM, ficou clara a necessidade de construir um instrumento que seja fácil de manusear, de forma que não intervenha nas demais a vidades dos funcionários, porém que contenha informações necessárias para que os profissionais possam registrar as condições clínicas do cliente, além de fornecer a equipe um plano de cuidados padronizado.

Como descrito na metodologia, embora o foco deste trabalho seja a SRPA, visando alcançar a integralidade do PE dentro da SAE, o instrumento formulado contempla também as fases pré, intra e pós­operatórias, admi ndo que o momento de recuperação anestésica não possa ser visto de maneira isolada, uma vez que é afetado pelos antecedentes, da mesma forma em que afeta as fases tardias, oferecendo à puérpera atendimento íntegro.

Inicialmente, foi estruturada toda a parte do histórico de enfermagem, que se pressupõe que seja preenchido no pré­operatório. Seguindo a teoria de Wanda de Aguiar Horta, foi organizado com os seguintes itens: iden ficação do paciente (nome, quarto/leito, estado civil, número de gestações anteriores, paridade, casos de aborto, po e data do ul mo parto), avaliação dos sinais vitais (temperatura, freqüência cardíaca, freqüência res p irató r ia , p res s ã o a r ter ia l m éd ia ) , alimentação, eliminações (incluir se houve

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sondagem), controles de infusões, prescrição e anotação de enfermagem (com auxílio de roteiro semi­estruturado).

Seguindo a ordem, o instrumento reserva uma parte para o momento de recepção da puérpera no CC, bem como para o momento intra­operatório. Dentre as anotações per nentes estão: horário de entrada na SO, po de infusão, sinais vitais, po de anestesia, horário do término da cesariana, e se houve alguma intercorrência.

E s p e c i fi c a m e n t e p a r a o p e r í o d o d e recuperação anestésica, o instrumento contêm: horário de recepção na SRPA, horário da alta, exame sico do paciente (considerando c o n t ro l e d o s s i n a i s v i t a i s , av a l i a n d o n e c e s s i d a d e s n e u r o l ó g i c a s , cardiorrespiratória, gastrointes nais, renais e tegumentares), infusões, eliminações, escala de Aldrete e Kroulik, controle da dor, medicações administradas, diagnós co, prescrição, intervenção e evolução de enfermagem (já preestabelecidas, de acordo com o observado durante a coleta de dados, v i s a n d o a g i l i za r, s e m co m p ro m ete r a assistência) e anotações sobre possíveis intercorrências.

Por fim, des na­se um espaço no instrumento para que os profissionais de enfermagem que a s s u m i rã o a p u é r p e ra n a u n i d a d e d e internação possam manter os registros da paciente. Neste local des nam­se: sinais vitais,

administração de medicamentos, orientações, diagnós co, prescrição, intervenção e evolução de enfermagem.

Após o término da elaboração do instrumento supracitado, intensificou­se a necessidade de apresentá­lo à coordenação de enfermagem do HMSM, bem como par cipar de forma efe va no processo de implementação do mesmo. O b s e r v o u ­ s e q u e o s p r o fi s s i o n a i s s e apresentaram recep vos ao novo método, não mostrando resistência, seja na unidade de internação ou mesmo no CC. Ressalta­se que os profissionais foram orientados quanto à adequada forma de preenchimento do instrumento antes de u lizá­lo.

O s m e s m o s f o r a m c o m p l e t a d o s corretamente, porém não foi possível preenche­lo por completo. A dificuldade encontrada jazia na precariedade do número de enfermeiros, uma vez que, como ressaltado anteriormente, o CC ainda não conta com profissional enfermeiro exclusivo para o setor, e o enfermeiro assistencial é responsável por todas as internações, inviabilizando o desenvolvimento da SAE.

Salienta­se que os técnicos de enfermagem da ins tuição expressaram opinião posi va e m r e l a ç ã o à i m p l e m e n t a ç ã o d o i n st r u m e nto, a l e ga n d o o rga n i za çã o e facilitação do atendimento, salvaguardando melhoria na assistência.

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Considerações Finais

A SAE é o mais importante instrumento d e n t r o d o p r o c e s s o d e t r a b a l h o d o enfermeiro, independente do seu âmbito de atuação. É através dela que a enfermagem se sustenta como ciência, além de assegurar a sa sfação tanto do profissional ao executar sua função plenamente, quanto para o paciente, ao passo que é assis do de forma íntegra e humanizada.

A elaboração de um instrumento que norteie a assistência, de forma a oferecer subsídio para a obtenção de registros e para o desenvolvimento da SAE, embora seja uma tarefa árdua, é de fato gra ficante, visto que p o s s i b i l i t a o e m p o d e r a m e n t o d o

conhecimento teórico­cien fico, além de permi r reconhecer as caracterís cas acentuadas da população atendida.

Porém, para que o instrumento de SAE seja u lizado corretamente é necessário que os p r o fi s s i o n a i s e s t e j a m d e v i d a m e n t e capacitados à metodologia de trabalho escolhida, ressaltando­se a importância de se dar con nuidade a este trabalho por meio d e a ç õ e s e d u c a va s d e o r i e n t a ç ã o e capacitação dos profissionais sobre o valor da SAE e a correta u lização do instrumento, p r o m o v e n d o u m a a s s i s t ê n c i a d e enfermagem íntegra e humanizada.

Destaca­se que o instrumento criado oferece subsídios de forma clara e concisa visando

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estabelecer diálogo entre os membros da equipe e gerar uma assistência con nua,

sendo o mesmo de fácil preenchimento e compreensão.

Referências

¹ ZIMERMMAM, J. B, et al. Complicações puerperais associadas à via de parto. Rev Med Minas Gerais; v. 19, n., p. 109­ 116, 2009. Disponível em: file:///C:/Users/Nayara/Downloads/v19n2a04.pdf. Acesso em: 21 Jan 2019.

² CAMARGO. R. M. Prevalência de procedimentos cirúrgicos em um hospital da

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³ DIAS, M. A. B, et al. Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo: estudo de caso em duas unidades do sistema de saúde suplementar do estado do Rio de Janeiro. Ciênc. Saúde Cole va vol.13 n.5, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: h p://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar ext&pid=S1413­81232008000500017&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 21 Jan 2019.

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Submissão: 23/01/2019 Aceite: 25/08/2019

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