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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

ALEXSANDER ANTÔNIO CÂNDIDO LUANA FERNANDES DOS SANTOS

SUELLEN MARTA RODRIGUES

AVALIAÇÃO SOBRE O USO INDISCRIMINADO DE CLORIDRATO

DE METILFENIDATO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA

ÁREA DA SAÚDE

GOIÂNIA - GO 2020/1

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ALEXANDER ANTÔNIO CÂNDIDO

LUANA FERNANDES DOS SANTOS

SUELLEN MARTA RODRIGUES

AVALIAÇÃO SOBRE O USO INDISCRIMINADO DE CLORIDRATO

DE METILFENIDATO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA

ÁREA DA SAÚDE

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como requisito para nota da disciplina de TCC, necessária para a graduação do curso de Farmácia da Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps.

Orientação da Profª Morgana Fernandes Alecrim.

GOIÂNIA - GO

2020/1

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AVALIAÇÃO SOBRE O USO INDISCRIMINADO DE CLORIDRATO DE METILFENIDATO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA

SAÚDE

EVALUATION ON THE INDISCRIMINATED USE OF METHYLPHENIDATE CHLORIDATE AMONG UNIVERSITY STUDENTS IN THE HEALTH AREA

ALEXANDER ANTÔNIO CÂNDIDO; LUANA FERNANDES DOS SANTOS; SUELLEN MARTA RODRIGUES1; MORGANA FERNANDES ALECRIM2.

RESUMO:

A substância psicoativa Metilfenidato, utilizada para tratamento das patologias de Transtorno de Déficit Atenção, Hiperatividade (TDAH) e Narcolepsia, tem se tornado popular entre os estudantes, devido a atuar no sistema nervoso central, produzindo um melhor estado de alerta e concentração aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina (neurotransmissores importantes para excitação cerebral). O objetivo deste artigo é propor uma análise de dados sobre o uso indiscriminado ressaltando os seus efeitos colaterais. Sob essa perspectiva, o consumo indevido pode ser avaliado pela facilidade ao acesso à medicação e até mesmo incentivo por parte de outras pessoas, principalmente amigos, sendo recomendado para promover concentração e melhoramento no rendimento. Foram revisados artigos referentes ao consumo indevido do metilfenidato, identificou-se que maior parte dos alunos 86% fazem uso para fins acadêmicos e épocas de provas, sendo que grande parte sofre reações adversa e não suspende a utilização do fármaco, aumentando a dose para manter o mesmo efeito do início do uso. Conclui-se que a presente revisão buscou evidenciar a pressão colocada sobre os estudantes para atingirem notas altas nas disciplinas do curso de graduação, incentivando os jovens a buscarem medicações psicotrópicas meios para atingir sua capacidade cognitiva, desencadeando altos índices de automedicação e também destaca a necessidade de estudos sobre o uso sem acompanhamento médico e seus riscos.

Palavras-chave: Desempenho. Estudantes. Indiscriminado. Metilfenidato.

ABSTRACT:

The psychoactive substance Methylphenidate, used to treat Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and Narcolepsy pathologies, has become popular among students, due to its action on the central nervous system, producing a better state of alertness and concentration, increasing dopamine levels and norepinephrine; neurotransmitters important for brain arousal. The purpose of this article is to propose an analysis of data on indiscriminate use, highlighting side effects. From this perspective, undue consumption can be assessed by the ease of access to medication and even encouragement from other people, especially friends, being recommended to promote concentration and improvement in income. Articles referring to the misuse of methylphenidate were reviewed, it was identified that most of the 86% students use it for academic purposes and test periods, with a large part suffering adverse reactions and not suspending the use of the drug, increasing the dose to maintain the same effect as the start of use. It is concluded that the present review sought to highlight the pressure placed on students to achieve high marks in the disciplines of the undergraduate course, encouraging young people to seek psychotropic medications to achieve their cognitive ability, triggering high

1 Acadêmicos do curso de Farmácia da Faculdade Unida de Campinas – FacUnicamps. 2 Docente do curso de Farmácia da Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps.

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rates of self-medication and also highlights the need studies on the use without medical supervision and its risks.

Keywords: Performance. Students. Indiscriminate. Methylphenidate.

1. INTRODUÇÃO

As substâncias psicoativas são aquelas capazes de alterar as funções do sistema nervoso central, gerando euforia, prazer, memória, aumento no estado de alerta e concentração. O uso indevido sem o acompanhamento médico desses psicoestimulantes é designado como um problema de saúde pública, existente em diferentes grupo de pessoas, principalmente nos jovens acadêmicos (FERNANDES et al., 2017).

A sociedade busca constantemente o melhoramento do desempenho mental, mediante métodos e recursos que o facilite, tal como o uso de fármacos, que aparecem como uma das primeiras opções em situações em que o anseio no desenvolvimento intelectual não é alcançado (COLI et al., 2016). Neste contexto, o metilfenidato (Figura 1) passou a ser uma das substâncias mais utilizadas mundialmente, por ter um conjunto de ações que favorecem a capacidade cognitiva, melhorando a concentração e diminuindo a sonolência (FARDIN & PILOTO, 2015).

Figura 1: Estrutura do metilfenidato.

Fonte: < https://www.gratispng.com/png-rnhwg7/>

Originando-se em 1887 na Alemanha, o metilfenidato foi sintetizado e utilizado no período de quarenta anos para o tratamento de fadigas, congestão nasal e asma. Em 1932, na França, foi nomeada como benzedrina, que na época era utilizada apenas por via inalatória, e posteriormente foi desenvolvida também na forma de comprimidos. Conforme os pacientes

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usavam a medicação, havia relatos de que a substância desencadeava um efeito estimulante e potente sobre o cérebro. Com a descoberta destes benefícios, a benzedrina foi utilizada por tropas na segunda guerra mundial, com o propósito de aumentar o estado de alerta e manter os soldados acordados (BRANT & CARVALHO, 2012 apud WEBER, 2000).

Em 1944, na Suíça, o cloridrato de metilfenidato foi substanciado pelo químico Leandro Panizzon, que realizou um experimento em sua esposa Marguerite Elena Panizzon,

conhecida como “Rita”, praticante de uma modalidade esportiva de tênis, e presenciou aumento no rendimento da corrida em seus treinos. Nessa perspectiva, a partir desta descoberta, em 1956 o cloridrato de metilfenidato foi patenteado em homenagem a sua esposa, com o nome de Ritalin®️ (Ritalina), sendo comprovada a ação psicoestimulante, foi adentrada no mercado de medicamentos (TOLEDO et al., 2019 apud GONÇALVES et al., 2016).

De acordo com Lage et al. (2015), após ser introduzida no mercado mundial e sendo reconhecida como substância efetiva que melhora a capacidade cognitiva, o metilfenidato passou a ser a medicação de primeira escolha no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esta doença em especial, provoca distúrbios cognitivos em qualquer faixa etária, levando ao paciente portador da síndrome a uma menor performance em determinadas atividades do dia-dia (CASTRO & LIMA, 2018).

O diagnóstico clínico de TDAH é realizado por meio de critérios estabelecidos pelo Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), manual elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria e da Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamentos (CID-10), estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (WAGNER et al., 2016). Os sintomas predominantes da doença são: desatenção, impulsividade, dificuldade de planejamento, concentração baixa, esquecimentos, desorganização, comportamento agressivo, tais pessoas possuem também grande dificuldade para se socializar, e outras gostam de se comunicar excessivamente (OLIVEIRA & DIAS, 2017).

O diagnóstico clínico de TDAH pode ser a partir dos seis anos de idade de acordo com os critérios da DSM-5, o paciente é mantido em observação durante um período de seis meses, no qual será avaliada a permanência de no mínimo cinco sintomas que caracteriza a doença (CASTRO & LIMA, 2018). Esta síndrome não tem cura, e o tratamento com o fármaco metilfenidato ameniza os sintomas, passando a ocupar um espaço na vida cotidiana do paciente (CALIMAN & RODRIGUES, 2014).

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De acordo com as diretrizes brasileiras no tratamento de sonolência excessiva, conhecida como narcolepsia, é um distúrbio neurológico provocado por duas situações: a primeira, pela enorme perda de neurônios localizados no hipotálamo, responsáveis pela produção de hipocretina-1 e -2, e a segunda, devido às causas serem de origem desconhecida e apresentando as mesmas manifestações clínicas, como sono excessivo (SCAMMELL, 2015).

Para o tratamento desse distúrbio se faz o uso de estimulantes anfetaminas-símile, dentre elas o cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada, como segunda opção de recurso terapêutico. Sendo baseadas em indícios de estudos clínicos, agindo diretamente no sistema nervoso central fazendo com que o paciente fique em “estado de alerta”, podendo monitorar os sintomas do sono (ALÓE et al., 2010).

O metilfenidato é uma medicação submetida ao controle da Portaria n° 334, de 12 de maio de 1998, presente na lista A3 tem a venda exclusiva, somente com a apresentação da notificação de receita de cor amarela (CRF, 2015). É classificado como psicotrópico devido ao perigo de consumo em excesso levando à dependência do mesmo (MONTEIRO et al., 2017). A substância Ritalina®️ pode ser encontrada também nas apresentações de Ritalina La®️ “liberação prolongada” e Concerta®️ (COLI et al., 2016).

A administração da substância é feita via oral tanto em crianças como em pacientes adultos, no caso de comprimidos a substância pode ser ingerida com ou sem alimento, já em cápsulas de liberação modificada elas não podem ser repartidas ou trituradas. O fármaco é encontrado na forma farmacêutica de comprimido com concentrações de 10mg a 54mg, sua ação ocorre na faixa de 30 minutos após a ingestão com picos entre 2 a 3 horas após a sua administração (ANDRADE et al., 2018).

A dose da ritalina deve ser única para cada paciente, buscando assim melhor adesão ao tratamento e uma resposta clínica eficaz ao indivíduo. As doses deverão ser administradas em quantidades menores com aumento em intervalos semanais. Em crianças de 7 aos 18 anos e 11 meses é recomendado 5mg/dose sendo de uma a duas vezes ao dia, podendo a dose ser aumentada até 10mg por semana. Já em adultos a dose média recomendada para o paciente é de 20 a 30mg/dose de 2 a 3 vezes por dia, sendo que alguns pacientes podem ter como administração de dose necessária até 60mg, enquanto outros apenas 15mg será suficiente para uma eficácia ao tratamento. (CFF, 2015)

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A ação do metilfenidato ocorre no córtex pré-frontal, fazendo com que altere a suas funções principalmente na região que promove a atenção e comportamentos. Sendo assim, o fármaco tem mais afinidade pelo córtex pré-frontal e núcleo accumbens e seu efeito se dar pela quantidade de neurotransmissores disponíveis na região corticais. Diante disso, apenas uma dose de metilfenidato é capaz de ativar a região cortical e promover estímulos, mantendo os efeitos cognitivos por mais tempo (VICENTE et al., 2019).

Em relação ao mecanismo, possui ação sobre o sistema nervoso central (SNC) que atua como estimulante cerebral, tendo a função de receber e processar informações, sendo estas, distribuídas por meio dos neurônios, que geram impulsos nervosos que se multiplicam, alcançando a célula alvo. Sendo assim, participam desta comunicação as sinapses químicas, por intermédio de neurotransmissores como a dopamina e noradrenalina, isso ocorre em condições normais no organismo humano (ANDRADE et al., 2018).

Entre os neurônios existe uma fenda, no qual é recebido e transmitido um estímulo por neurotransmissores, sendo o pré-sináptico (transmite o sinal) e pós-sináptico (recebe este sinal). Os transportadores de membrana reconhecem estes neurotransmissores em excesso na fenda sináptica, promovendo a recaptação, deste modo são introduzidos ao citoplasma, na forma protonada, ou seja, não perdeu íons H+, tendo em vista que o pH intracelular e extracelular são diferentes. Quando está na sua forma desprotonada, as anfetaminas fundem-se à fenda sináptica, ficando à disposição de um ciclo novo de captação, atuando no transporte reverso (BELO, 2015 & SOUZA, 2015).

Algumas substâncias possuem a capacidade de proporcionar um aumento de liberação de neurotransmissores, assim como as anfetaminas, que tem ação direta sobre noradrenalina (NA), serotonina (5 HT) e dopamina (DA) (BELO, 2015 & SOUZA, 2015). Os psicofármacos da classe das anfetaminas atuam também inibindo a recaptação da dopamina e noradrenalina da fenda sináptica, aumentando a disponibilidade destes neurotransmissores no local, resultando em uma melhor capacidade cognitiva, concentração e alerta cerebral (Figura 2) (COLI et al.,2016).

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Fonte: <https://sofiasoso251.wixsite.com/ffup-ritalina/sobre-1-c1yyk>

Desta forma, a substância metilfenidato atua impedindo as catecolaminas (dopamina e noradrenalina) de serem ser recapturadas pelas terminações nervosas, sendo assim os neurotransmissores conseguem permanecer ativos por um longo período no espaço sináptico provocando no indivíduo uma maior capacidade de concentração, coordenação motora e excitação (ANDRADE et al., 2018).

O metilfenidato é absorvido pelo trato gastrointestinal, tem baixa biodisponibilidade faixa de 30%, com absorção rápida, devido ao seu extenso metabolismo de primeira passagem. Seus níveis plasmáticos são entre 1,5 e 2,5 horas, acontecendo no fígado a sua principal transformação, faixa de 75% de metilfenidato, é excretado pela urina e apenas 1% é inalterado (FARDIN & PILOTO, 2015).

Estudos realizados por Carneiro et al. (2013) e Coli et al. (2016) a respeito de efeitos colaterais em função da droga, pode-se destacar relatos frequentes de ansiedade e taquicardia. Dentre outros relatos como: boca seca, irritabilidade, perda de apetite, euforia, insônia e anorexia (TOLEDO et al., 2019).

Os fármacos de controle especial, em geral, têm um papel importante para tratamento de várias disfunções, mas também vem sendo adquiridos sem a prescrição devida, tornando se alvo de uma automedicação constante. Com a facilidade no acesso, se tornou comum o seu uso por parte de acadêmicos da área da saúde para buscar um melhor desempenho (COLI et al., 2016).

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Esta revisão pretende esclarecer as implicações a respeito do consumo da substância química metilfenidato para fins de estímulo e melhora na performance acadêmica, avaliando as reações adversas e as circunstâncias que motivam os universitários do campo da saúde a fazerem o uso não médico.

Buscando avaliar a obtenção da substância controlada como potencializador cognitivo em estudantes do curso de saúde e seus riscos, destacar os fatores levam jovens saudáveis de universidades a adquirir e fazerem uso do metilfenidato, correlacionar os principais efeitos adversos relatados por pacientes que fazem o consumo sem prescrição médica, proporcionando dados para conscientizar a população sobre o uso racional.

2. METODOLOGIA

O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, com uma abordagem de pesquisa quantitativa contendo informações e dados de artigos que foram publicados entre o ano de 2011 a 2019, em dois idiomas: inglês e português (Tabela 1). O estudo realizado teve início em fevereiro de 2020 e se estendeu até julho de 2020, tendo como base de dados: revistas voltadas para a área da saúde de universidades e outras editoras, jornais online e também sites de buscas como Google Acadêmico, Periódicos CAPES/MEC, SciELO.

Inicialmente foram ao todo 32 artigos selecionados, sendo separados 13 que continham dados de pesquisas, para a construção do quadro de análise, nos quais 9 apresentaram resultados obtidos em estudos, onde as palavras chaves foram: automedicação, estudantes, metilfenidato, potencializador cognitivo. Foram desconsiderados estudos superficiais da substância abordada e que não possuíam dados de pesquisa sobre o medicamento, e sendo incluídos aqueles que tinham informações sobre universitários da área da saúde e informações contendo porcentagem de comparação de efeitos colaterais e motivos que levaram a fazer o uso.

Após uma cautelosa leitura desses artigos, foram levantadas as seguintes hipóteses: destaque dos relatos frequentes e os riscos, possíveis razões de automedicação, falta de ética, facilidade no acesso ao metilfenidato e a conscientização do uso. Em seguida, foi estabelecido estratégias, buscando trazer de forma coerente e satisfatória todos os dados e informações da pesquisa.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram revisados artigos relacionados ao consumo indiscriminado de cloridrato de metilfenidato e dispostos em tabela, com informações contendo dados de possíveis razões para o uso não terapêutico, indicações recebidas para o consumo da droga e reações adversas apresentadas pelos estudantes.

Tabela 1: Descrição dos artigos analisados. AUTORES E GRUPO DE PESSOAS AVALIADAS CAUSA DA AUTOMEDICAÇÃO ORIENTAÇÃO SOBRE O USO E COMO ADQUIRIU O MEDICAMENTO EFEITOS COLATERAIS RELATADOS Coli et al. 2016 120 universitários do 1° ao 6° 76,67% finalidade de aumentar o rendimento em sala de aula e a concentração em época de provas. Amigos 46,67%, amigos de faculdade 26,67%, familiares 6,67%, médicos 6,67%, outras pessoas 10% e amigos, familiares e médicos 3,33%. Ansiedade 23,33%, insônia 20%, euforia 16,67%, taquicardia 16,67%, redução de apetite 10%,irritabilidade 6,67%, cefaleia 6,67%, tremores 6,67% e outros 3,33% Cruz et al. 2011 186 universitários do 1° ao 6° período. 87,5% usam para aumentar o rendimento escolar e 4,3% possuem outras motivações.

7,5% sabiam onde comprar o fármaco sem prescrição médica.

Artigo não aborda onde e por quem conseguiram a

medicação.

Efeitos colaterais não foram relatados no artigo. Carneiro et al. 2013 160 alunos do 1° ao 8° período. 25% dos homens e 20% das mulheres usam para melhoramento

acadêmico.

23,72% fazem uso indiscriminado e 2,56% utilizam com prescrição para tratamento de TDAH.

64,86% relatam taquicardia, ansiedade, tremores, perda de apetite e boca seca. 51,35% sentem-se cansados após o término do efeito. Yuan et al. 2019 1201 alunos de farmácia de três faculdades X, Y e Z.

Trabalhar mais rápido 57,5%, aumentar o desempenho acadêmico 48,0%, experimentar 32,3%, melhorar a concentração e o foco 30,6%, melhorar a cognição 16,4%, promover a vigília 16,4% pressão dos pares 2,7% e perda de peso 2,7%

O uso não médico foi de 6,4%, 18,4% e 13,4% nas faculdades X, Y e Z, respectivamente. Não tem relatos de como adquiriram o medicamento.

Efeitos colaterais não foram relatados no artigo.

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Toledo et al. 2019 144 estudantes da área da saúde do 1° ao 8° semestre. 61,8% usam em véspera de prova e 38,2% utilizam fora da época de provas.

22,2% conseguem com amigos, 18,7% com médicos, 9,1% com farmacêuticos, 6,9% com parentes e os 43,1% admitem não fazer o uso.

Efeitos colaterais não foram relatados no artigo. Silva Júnior et al. 2016 373 alunos de medicina do 1° ao 8° período. 24,5% utilizam para aumentar o rendimento acadêmico e 8,3% apenas para algumas provas.

24,5% utilizam sem prescrição médica. 4,4% fazem o uso do metilfenidato com prescrição médica.

Taquicardia 29,8%, palpitação 24,5%, perda do apetite 23,4%, nervosismo 14,9%, boca seca 14,9%, tremores 13,8%, arritmia 12,8%, náuseas 16,7%.

Continuou o uso da medicação mesmo tendo as reações adversa 66,7%. Alberto et al. 2017 150 acadêmicos da área da saúde 85% aprimoram o aprendizado.

45% obteve por meio de prescrição médica e 4% com outro profissional e 51% preferiu não responder.

Boca seca 17,77%, cefaleia 13,03% insônia 25,82%, palpitação 27,48%, perda de peso 4,26% e outros 11,61%. Tolentino & Silva 2019 307 universitários do 1° ao 10° período. 74,5% declararam que o medicamento potencializou a capacidade de concentração.

63,8% sem prescrição. Dos 36,2% que apresentaram receita médica.

Taquicardia se destaca com 76,5%. Bilitardo et al. 2017 154 participantes do curso de medicina e 48 vestibulandos 96% conhecem a droga, 81,1% obteve rendimento e 57% conhecia a ação farmacológica.

90% dos acadêmicos obteve a droga com amigos de faculdade, 50% familiares, 30% conhecidos e 12% a partir de receituário médico.

60% apresentaram ansiedade, boca seca, taquicardia, tremores na mão, falta de apetite.

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Dentre as principais reações adversas relatadas em análise dos estudos avaliados, foi observado que taquicardia, seguidos de insônia e ansiedade tem sido frequente entre os estudantes, em virtude do uso indiscriminado do metilfenidato. Podendo-se destacar também outros efeitos, tais como euforia, redução de apetite, cefaleia, irritabilidade, tremores, boca seca, cansaço, palpitações, nervosismo, arritmia cardíaca, náuseas e perda de peso.

A grande maioria dos estudantes, sabendo da ação farmacológica no corpo humano, possui motivos variáveis para realizarem a automedicação, dentre os argumentos estão que 57,5% apresentam maior agilidade, 32,3% apenas para experimentar o efeito da droga no organismo, e 61,8% usualmente perto da semana de provas (YUAN et. al., 2019; TOLEDO et. al., 2019).

De acordo com os dados exibidos na tabela, se sobressaíram a procura do cloridrato de metilfenidato para o aumento do rendimento acadêmico, pois sentem seguros em relação aos estudos e avaliações, melhorando o rendimento ao ambiente escolar em que se depara, que é de alta competitividade. É um acontecimento preocupante, pois o alto índice de uso sem prescrição vem se popularizando com frequência entre alunos de universidades de diversas partes do mundo (FARDIN & PILOTO, 2015).

Nos estudos de Coli et. al. (2016), o principal objetivo relatado por 76,67% dos participantes foi aumentar a atenção no período de provas, fator este preponderante que contribui para aquisição e o uso indiscriminado do metilfenidato com a compra do fármaco sem a orientação médica, sendo a maior influência dos amigos, com o total de 46,67%.

Já nos estudos apresentados por Cruz et. al. (2011) com a amostra de 186 universitários do curso de medicina não foram atribuído reações adversas sofridas pelos jovens. Destes, 87,5% têm como maior motivação de uso a melhoria do aperfeiçoamento nos estudos e 4,3% relataram possuírem outras relações como melhoraria de memória e planejamento, esses achados corroboram com os estudos de Coli et. al. (2016). É relatado por 46,7% dos alunos um aumento no rendimento, aspecto não abordado no estudo anterior. Já a facilidade em adquirir a substância sem receituário médico tem valor relevante entre os acadêmicos (7,5%), informações detalhando com qual profissional e onde são adquiridos não são relatados pelos autores (CRUZ et. al., 2011).

Conforme Carneiro et. al. (2013), acadêmicos do curso de medicina tem prevalência maior ao uso da substância metilfenidato em decorrência do curso exigir muito dos estudantes. No estudo realizado com 160 universitários, mostrou que 64,86% dos

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entrevistados sofreram efeitos colaterais e mesmo assim, 27,03% dos indivíduos permanecem utilizando o fármaco de forma indevida, tendo como foco principal a melhoria nas tarefas acadêmicas e memória.

Os entrevistados destacaram a melhora no rendimento e concentração após o uso da substância, no entanto mais da metade dos entrevistados (51,35%) relataram sentir exaustão após o efeito da droga. Dentre os alunos que relatam o uso no período de provas, 10,81% tiveram que aumentar a dose para atingir a mesma eficiência do fármaco do início do uso. Ainda assim, os meios de obtenção da droga não foram relatados pelos autores, 23,72% utilizam sem prescrição médica e apenas 2,56% faz uso com acompanhamento médico para tratamento do TDAH (CARNEIRO et. al., 2013).

Segundo o autor Yuan et. al. (2019) ao executar um estudo em 3 (três) universidades voltadas para a área de farmácia do nordeste dos Estados Unidos, verificou-se que 57,5% dos entrevistados buscavam o medicamento para aumento do rendimento, a maioria eram alunos do primeiro ao terceiro período. No trabalho apresentado percebeu-se ainda uma diferença de uso entre gêneros, com um valor significativo em relação ao sexo masculino.

A necessidade de aprofundar pesquisas para poder estabelecer orientação e compreensão sobre o risco exposto, associados ao abuso de metilfenidato para o desempenho acadêmico (YUAN et. al., 2019).

Conforme Toledo et. al. (2019), no qual foi realizada uma pesquisa online com estudantes de diversas áreas da saúde sobre a Ritalina, enfatiza que os universitários (61,8%) se sentem mais confiantes ao estudarem próximo à temporada de provas com o uso da substância, ou ao passar mais tempo realizando leitura de conteúdo escolar. A facilidade em se conseguir o cloridrato de metilfenidato tem causado preocupação, principalmente por ser sugerido o uso por amigos com 22,2%. Ainda médicos e farmacêuticos entram nessa estatística, por serem fornecedores desta substância de uso controlado de forma indiscriminada.

Por meio do estudo desenvolvido por Silva Júnior et. al. (2016), observou-se que a maior incidência de consumo de metilfenidato decorre em véspera de provas, referindo-se aos 373 alunos de medicina, somente 16% relatam não obter melhora no rendimento escolar. Neste estudo, alunos que receberam orientações de profissionais qualificados da saúde e de fato tiveram motivos para tratamento médico, foram apenas 4,4% dos entrevistados. Outro fator de destaque é que, destes 27,7% ainda consomem outros estimulantes.

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Reações divergentes devido à aquisição e uso sucederam entre 63,8% com apresentação de sintomas, principalmente taquicardia e palpitação, um risco que deve ser levado em consideração, pois pode acarretar consequências sérias, podendo levar à morte. Mesmo ciente e apresentando efeitos colaterais 66,7% optam por continuar com a medicação (SILVA JÚNIOR et. al., 2016).

Um estudo realizado com 150 acadêmicos da área da saúde constatou-se que para 85% dessas pessoas que foram entrevistadas, a causa da automedicação se deu a partir da vontade de melhoria no aprendizado. Destes, 45% declarou que obteve a droga legalmente por prescrição médica e somente 4% com outro profissional e 51% preferiram não responder de como adquiriram e se teve uma orientação médica, o que possibilita se perguntar o porquê preferiram não responder (ALBERTO et. al.2017).

No mesmo sentido, o artigo questionou aos acadêmicos sobre os efeitos colaterais, onde obteve como resposta a taquicardia, palpitações, perda de apetite, nervosismo, boca seca, tremores, arritmia e náuseas. Entretanto, mesmo com os efeitos colaterais relatados, o número é grande de pessoas que continuaram o uso com reações adversas, sendo 66,7%, um dado alarmante, pois mesmo apresentando diversos efeitos colaterais preferem assumir o risco da continuação do uso, visando à melhoria no aprendizado (ALBERTO et. al., 2017).

Conforme Tolentino & Silva (2019), que realizou um estudo no ano de 2019, com 307 universitários, o que ele obteve como resultado é 76,5% dos entrevistados relataram que o uso do medicamento potencializou a capacidade de concentração. Um dado alarmante que sua pesquisa revela, é que mais da metade dessas pessoas dizem não possuir prescrição médica para tal uso e o restante que apresentam receitas para obter o medicamento, 71,43% dizem ter sido francos com seus médicos em dizer para qual fim a droga seria utilizada, neste caso, para um melhor rendimento nos estudos. Entre os efeitos colaterais obtidos nos resultados, a taquicardia se mantém em destaque com 76,5%.

Já a investigação de Bilitardo et al.(2017) realizada com o número de 154 participantes do curso de medicina e 48 vestibulandos, 96% relataram familiarizados com a substância metilfenidato, e pouco mais da metade conheciam a sua ação no organismo. Este estudo identificou que 60% dos utilizadores de metilfenidato apresentaram já ter sofrido efeitos adversos com o uso do fármaco. Todos os entrevistados relataram usar o fármaco para fins de aproveitamento escolar, e destes, 81,4% obtiveram efeito desejado. Dados de 90% dos acadêmicos relatam aquisição do fármaco por meio dos amigos da faculdade, 50% por

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familiares, 30% por conhecidos, estima-se que a obtenção da receita médica é feita de forma ilegal, sendo facilitada a compra do fármaco nas redes farmacêuticas, sendo relatada por 12% dos acadêmicos.

Dentre as possíveis razões da automedicação estão: desmotivação, estresse, problemas de concentração, ansiedade, fazem com que estudantes universitários em particular da área da saúde, cogitem serem portadores de alguns tipos de retardo mental, estimulando a piora dos sintomas (CARVALHO et al., 2014). Com a preocupação na queda na performance acadêmica, acabam praticando o uso indiscriminado deste medicamento sem a orientação médica (FARDIN & PILOTO, 2015).

Com o consumo abusivo, constatamos a relação no aparecimento de doenças prejudiciais à saúde, assim como o aumento do alvéolo pulmonar que tem como complicação dificuldade respiratória, apresentado em um estudo laboratorial experimental, testados em ratos, não foram feitos testes para comprovar a incidência em humanos (RAPELLO et. al. 2015). Lamentavelmente não foram encontrados artigos sobre o uso prolongado do metilfenidato em pacientes saudáveis, sem comprovação científica surgem perguntas vagas de como o organismo irá reagir a esta situação.

Em consequência do consumo de medicamentos sem acompanhamento médico, a quantidade de usuários que fazem o uso do fármaco para fins acadêmicos é alarmante e preocupante. O acesso ao psicotrópico metilfenidato tem sido facilitado, aumentando os casos de automedicação no meio acadêmico entre alunos que buscam esta terapia medicamentosa sem orientação médica. Como destacado no estudo, os próprios familiares e amigos da faculdade que já fazem o uso, incentivam outros estudantes, médicos e até mesmo farmacêuticos participam desta estatística (COLI et. al., 2016; TOLEDO et. al., 2019; BILITARDO et. al, 2017).

Ressaltando o papel fundamental dos farmacêuticos e médicos, que orientam e alertam sobre o uso de uma substância prescrita, no entanto, alguns destes profissionais estão facilitando o acesso da substância sem a prescrição e avaliação necessária do paciente. A falta de ética entre profissionais da área da saúde que visam apenas lucratividade, pode ser um fator que contribui para um cenário alarmante, onde pessoas buscam vantagens em aspectos cognitivos e outros financeiros sem considerar os danos à saúde (TOLEDO et al. 2019).

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Diante deste cenário os órgãos de fiscalização devem adotar inspeções mais rígidas, com o propósito de reduzir ou reverter a situação do “fácil acesso”, com a implementação de ações sócio educativas trazendo informações do uso racional de medicamentos, visando a ética profissional tanto no âmbito de formação do acadêmico quanto na sua vida profissional.

4. CONCLUSÕES

Este trabalho demonstrou que o uso irracional do metilfenidato é elevado por parte de jovens acadêmicos dos cursos de graduação da área da saúde. Esse aumento é em razão de um conjunto de fatores como: carga extensa do curso que exige várias horas de estudos e o grande desejo em adquirir melhores resultados, o que acaba contribuindo para utilização da substância sem o acompanhamento médico.

Ressaltando também um fato notório neste estudo, foi que mesmo apresentando efeitos colaterais significativos, grande parte dos acadêmicos continua utilizando o psicoestimulante sem se preocupar com a saúde e com malefícios que a substância pode acarretar, demonstrando que a procura por resultados imediatos é o motivo mais importante, se tornando essencial na vida desses acadêmicos. Convém destacar que alguns alunos relataram aumentar a dosagem para obter o mesmo efeito do início do uso, acarretando no alto consumo do fármaco desencadeando um problema de saúde pública.

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