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INSTRUÇÃO INTERNA N.º 05/2015 REF.: NORMAS DE RECEPÇÃO DA SAFRA DE VERÃO 2014/2015 SOJA CONVENCIONAL INDUSTRIAL E TRANSGÊNICA

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INSTRUÇÃO INTERNA N.º 05/2015

REF.: NORMAS DE RECEPÇÃO DA SAFRA DE VERÃO 2014/2015 SOJA CONVENCIONAL INDUSTRIAL E TRANSGÊNICA

01. RECEPÇÃO

A soja será recebida nas seguintes unidades:

LOCAL CONSUMO SEMENTE FONE

Carambeí X - 3231- 9094

Tibagi - I X X 3275-1180

Tibagi - II X - 3275-1271

P. Grossa - I X - 3219-7050

Imbaú X - 3278-1140

Ponta Grossa -II X X 3219-7050

Imbituva X - 3436-3999

Teixeira Soares X - 8403-7259

OBS.: Soja convencional industrial sera recebido somente na unidade da Castrolanda em Ponta Grossa.

 Umidade máxima de recebimento:

Soja Industrial /Transgenica 25%

No início da safra será admitido produto com maior % de umidade.

O associado, antes de iniciar a colheita deve colher uma amostra representativa do talhão e solicitar na recepção da unidade, teste de umidade.

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Cargas com % de umidade acima do índice estipulado para a semana poderão ter seu recebimento recusado.

O associado deve consultar pelos telefones indicados para esclarecimentos de dúvidas.

 Embalagem:

Soja Industrial - será recebida exclusivamente a granel.

 Não será recebido produto tratado com fungicidas, inoculantes, mistura de safras anteriores, cargas com diferentes teores de umidade, com aspectos de mofo, fermentado, com odor estranho, em fim, aspectos que podem prejudicar ou contaminar o produto armazenado a granel nos silos e graneleiros.

02. AMOSTRAGEM

Para efeito de amostragem, deverá ser coletado um mínimo de 03 kg de material, conforme abaixo:

 Amostragem do produto a granel.

Da carga a granel, serão coletadas porções em veículos truck em 05 pontos, carreta simples em 06 pontos e bitrem em 08 pontos aleatórios, devendo a sonda penetrar até o fundo da carroceria. Se surgirem dúvidas quanto à homogeneidade da carga, ou quando a carga for mais alta que o comprimento da sonda, deverá ser retirada uma contra amostra durante o processo de descarga do veículo.

 Retirada de contra amostra em cargas a granel:

Deverão ser coletadas amostras em diversos pontos durante o processo de descarga, com intervalos regulares proporcionais ao volume descarregado, ou seja, a cada 500 kg descarregados, retirar-se-á uma porção.

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Nas descargas de veículos com carrocerias basculantes, deve-se solicitar ao motorista bascular lentamente, obtendo-se assim o tempo suficiente para coletar diversas amostras da carga. Deve-se retirar no mínimo 500 gramas por tonelada de grãos descarregados.

 As amostras retiradas durante o processo de descarga prevalecerão sobre as retiradas na recepção (Balança).

 As porções coletadas deverão ser homogeneizadas formando uma amostra inicial e desta será destacado 01 kg que ficará arquivado durante 07 dias para eventual reclassificação.

 É facultado ao produtor assistir a reclassificação da amostra sendo que os prazos para reclamações quanto à análise, impureza e umidade do produto são:

UMIDADE IMPUREZAS

três dias sete dias

 As amostras deverão ser numeradas conforme o número do controle de movimentação na recepção (senha), que deverá permanecer na Balança. 03. DETERMINAÇÃO DO PERCENTUAL DE IMPUREZAS.

 Será efetuada em uma amostra de 500 gramas retiradas da amostra inicial já homogeneizada e será processada pela máquina de impureza ou peneiras manuais com medida de 3,0 mm de furação redonda, separando as impurezas.

 Superficialmente, procede-se a catação manual de outras impurezas, tais como: paus, pedras, terras, palhas, grãos germinados, grãos verdes em estado leitoso e vagens não debulhadas.

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 As somas dos pesos das impurezas obtidas pela peneira e a catação manual, indicarão o percentual a ser deduzido a título de impureza do peso bruto registrado na entrada.

04. DETERMINAÇÃO DE UMIDADE.

 A umidade será determinada na amostra isenta de impurezas, e registrado o percentual real da leitura, ou seja, sem arredondamento. (Ex. 12.7%)

 A quebra técnica, por excesso de umidade, obedecerá à tabela em vigência, e deverá ser aplicada sobre o peso que resultar após os descontos das impurezas.

 A tabela de quebra técnica por excesso de umidade foi elaborada com base na perda de água, por ocasião da secagem.

05. GRÃOS DANIFICADOS.

Além do desconto das impurezas e umidade, a soja poderá ter desconto em função dos grãos avariados, conforme tabela abaixo:

AVARIADOS % DESCONTO Até 8,0% Isento 8,1 a 12,0% 0,3 12,1 a 16,0% 1,1 16,1 a 20,0% 1,8 20,1 a 24,0% 2,6 24,1 a 28,0% 3,3 28,1 a 32,0% 4,1 32,1 a 36,0% 4,8 36,1 a 40,0% 5,6 40,1 a 44,0% 6,3 + 44,0% 1 por ponto

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06. CUSTOS OPERACIONAIS E OUTROS.

 Custos de Recepção, Secagem, e Expedição:

Serão calculados em função do percentual de umidade na entrada do produto, aplicando-se a tabela em vigência. Os custos serão calculados e contabilizados no último dia do mês de referência.

 Custos de armazenagem fixa e variável.

O custo de armazenagem fixa será calculado sobre o peso liquido de entrada do produto a R$ 4,43 por tonelada e contabilizada no ultimo dia do mês correspondente.

Os custos de armazenagem variável a R$ 0,15 por tonelada por dia serão calculados sobre o estoque físico existente no dia, e contabilizados no último dia do mês correspondente.

 Quebra de armazenagem .

Será calculada a quebra de armazenagem a razão de 0,01% por dia.

A quebra de armazenagem será calculada sobre o estoque físico existente no dia, e deduzido do mesmo naquelas datas.

 Custos de Transportes.

A Cooperativa providenciará o transporte do produto vendido dos seus armazéns até o comprador, caso o frete seja de responsabilidade do vendedor, sendo este considerado nos custos operacionais do produto.

 Demais taxas e contratos.

As demais taxas e retenções sob forma de capital, custos administrativos e fundos, serão calculados e descontados do valor da venda.

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07. COMERCIALIZAÇÃO

 Todo produto entregue na Cooperativa, será comercializado na modalidade de “preço autorizado”, ou seja, o produtor autorizará a comercialização de sua produção, no todo ou em partes, quando o preço de mercado lhe convier.

 O cooperado deverá assinar uma carta de autorização de comercialização, indicando o preço desejado e a quantidade a ser comercializada, no Departamento Comercial ou nos Entrepostos. A carta de autorização terá validade de 30 dias, após os quais será cancelado automaticamente. O associado, no entanto poderá retirar a autorização de venda antes do prazo previsto.

 Uma vez assinada à carta, o cooperado não poderá retirá-la caso o lote esteja sendo ofertado ou vendido.

 O Departamento Comercial deverá informar o preço de mercado e as oportunidades de negociar, fixando o preço e condições no monitor (vídeo) instalado no escritório (recepção), e em quadros negro nos entrepostos e nas reuniões semanais de comercialização.

 No vencimento da parcela de financiamento de repasse ou de custeio, é facultado a Cooperativa liquidar ao preço do dia, parte da produção do cooperado, suficiente para cobrir a parcela a ser amortizada e seus encargos.

 A Cooperativa poderá comercializar parte da produção do cooperado, mediante comunicação prévia para liquidar débitos vencidos do mesmo.

 Ao produtor será creditado o valor da comercialização na mesma data e condição que a Cooperativa efetuar a venda.

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7.1. RASTREABILIDADE

- O valor em reais a ser distribuído aos cooperados sobre a produção de soja é aquele apurado com a venda junto às indústrias, ou exportação, que tenha prêmio, menos as despesas da certificação e materiais utilizados.

- O fechamento do resultado será feito em 30 de novembro de cada ano, sobre o volume comercializado até esta data.

- Dos volumes de soja recebidos de terceiros ou transferências (associados ou terceiros) não participarão do rateio.

- O rateio somente será feito sobre a safra atual.

- O produtor que reservar soja consumo para plantio (semente própria) não participará do rateio, mesmo que seja em área parcial.

7.2. PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE MISTURA DO PRODUTO TRANSGÊNICO NA SOJA CONVENCIONAL

- Após a coleta da amostra e determinação de impurezas, umidade e avariados, separa-se parte da amostra para o teste de transgênico que deve ser feito carga a carga.

- Em caso do teste ser positivo, refazer a amostragem do veiculo e a análise de transgênico.

7.2.1. ANÁLISE:

 Homogeneizar a amostra, e separar as 100 gramas para o teste,

 Em um triturador especifico e higienizado, triturar durante 20 a 40 segundos,

 Adicionar nesta amostra, 400 ml de água e agitar para que ocorra a mistura,

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 Neste tubo coloca-se a fita com as flechas indicadoras existentes para baixo, aguardando de 3 a 5 minutos para obter o resultado,

 POSITIVO: Presença de duas linhas vermelhas na fita,

 NEGATIVO : Presença de uma linha vermelha na fita.

 Quando da obtenção do resultado, encaminha o veiculo com teste negativo para o local de descarga e quando positivo, repete-se o mesmo procedimento acima citado em cada veiculo, e posteriormente destina o veiculo para os respectivos locais de descarga.

 Após cada analise, para evitar contaminação, deve-se efetuar a lavagem dos equipamentos utilizados na analise (triturador), para a próxima analise.

08. PAGAMENTO

 Por ocasião de crédito por adiantamento, EGF, AGF ou venda, serão descontados os débitos vencidos na Cooperativa.

 Quando o produto foi dado em penhor de safra, o pagamento, até o valor do custeio, será efetuado com cheque cruzado à entidade creditícia respectiva.

 A Cooperativa poderá adiantar ao cooperado o preço mínimo do governo se houver possibilidade de contratar EGF, após o beneficiamento e classificação oficial do produto depositado, sendo as despesas com classificação e amostragem, debitadas em conta corrente do cooperado.

 A Cooperativa repassará o EGF nas mesmas condições em que obtiver o seu empréstimo.

 Os preços de EGF ou AGF para a safra 13/14 variam em função da qualidade que será determinada pelo órgão oficial de classificação.

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09. SOBRAS TÉCNICAS.

 As entregas A.N.F. e A.N.I. não participarão do rateio das sobras técnicas. 10. A.N.F. - ARMAZENAGEM A NÍVEL DE FAZENDA

 Entende-se por

A.N.F.

todo produto procedente de silos ou armazéns da propriedade do produtor e que segue diretamente a indústria, sem passar por descargas e / ou processo de padronização na Cooperativa.

 O cooperado deve ter venda registrada a entregar;

 A entrega deverá ser efetuada diretamente pelo produtor no local e dentro do prazo estabelecido no contrato de compra e venda fechada pela Cooperativa com o comprador;

 O produto deve satisfazer as condições de qualidade constante do contrato de compra e venda, sendo normalmente:

Umidade até 14,0%

Impureza até 1,0%

Ardidos/Brotados até 6,0%

 As entregas nessas modalidades deverão ser previamente combinadas com o Departamento Comercial;

Todas as entregas ANF deverão passar pelo entreposto de Ponta Grossa - I para classificação, teste de transgenia e emissão de nota fiscal / troca, e, onde será indicado o destinatário (local para descarga).

 As entregas ANF terão custos de recepção e expedição reduzidos conforme abaixo:

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 Qualquer desconto de qualidade aplicada pela indústria ou comprador será repassado ao cooperado.

 A Cooperativa não assumirá qualquer responsabilidade em relação a produto armazenado a nível de fazenda, podendo no entanto prestar orientação técnica quando solicitado.

11. A.N.I. - ARMAZENAGEM A NÍVEL DE INDÚSTRIA

 Entende-se por

A.N.I.

todo produto procedente da propriedade (lavoura) do produtor e que segue diretamente à indústria com venda antecipada, antes da colheita, sem passar por descargas e / ou processo de padronização na Cooperativa.

 O cooperado deve ter venda registrada a entregar;

 A entrega deverá ser efetuada diretamente pelo produtor no local e dentro do prazo estabelecido no contrato de compra e venda fechada pela Cooperativa com o comprador, sendo o transporte por conta do produtor;

 As entregas nessas modalidades deverão ser previamente combinadas com o Departamento Comercial;

Todas as entregas ANI deverão passar pelo entreposto de Ponta Grossa – I ou pelo posto de recebimento designado, para coleta de amostra e emissão de nota fiscal / troca, e onde será indicado o destinatário (local para descarga).

 As entregas ANI terão custos de recepção e expedição reduzidos conforme abaixo:

A.N.I. R$ 10,95 por tonelada

 Qualquer desconto de qualidade aplicada pela indústria ou comprador será repassado ao cooperado.

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12. DISPOSIÇÕES FINAIS

 A recepção deverá preencher nos campos próprios da NFEC, todas as informações sobre o produtor e o produto, como: município de produção, talhão, peso, entreposto, umidade, variedade, impureza, número de sacos, uso, ardidos, brotados, esverdeados, mofados, quebrados, avariados, etc. Toda carga entregue na Cooperativa deverá vir acompanhada de 04 vias da

NFEC, sendo que ao transportador será devolvida 3ª via.

 Quando da emissão da NFEC pelo produtor, se o mesmo tiver interesse em controlar sua produtividade por talhão, deverá anotar o número do talhão ao lado do nome da propriedade ou em campo específico da NFEC se tiver. Desta forma quando solicitado à posição de entrega carga a carga, na mesma irá constar a letra "T" com número do talhão da respectiva área.

 Casos omissos serão resolvidos pela Diretoria.

Observação:

- Esta Instrução anula as anteriores referente ao mesmo assunto.

- Nenhum a alteração poderá ser efetuada sem a emissão de outra de Instrução

Interna.

Data: 16/01/2015 Assinatura: Visto: Emitido por:

Referências

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