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ESTILO DE REDAÇÃO LITERÁRIA

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Academic year: 2021

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Texto

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ESTILO DE REDAÇÃO LITERÁRIA

Estrutura do Texto Dissertativo

A estrutura de um texto dissertativo está baseada em três momentos:

1. Introdução: Também chamada de "Tese", nesse

momento, o mais importante é expor a ideia central sobre o tema de maneira clara. Importante lembrar que a Introdução é a parte mais importante do texto e por isso deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.

2. Desenvolvimento: Também chamada de "Anti-Tese" ou

"Antítese", nessa parte do texto é que se desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos sobre o tema, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com propriedade.

3. Conclusão: O próprio nome já supõe que é necessário

concluir o texto. Em outras palavras, não deixamos um texto sem concluí-lo e, por isso, esse momento é chamado de "Nova Tese" por ser uma momento de fechamento das ideias, e principalmente da inserção de uma nova ideia, ou seja, uma "nova tese".

Tipos de Dissertação

Existem dois tipos de dissertação: a Dissertação Argumentativa e a Dissertação Expositiva.

Texto Dissertativo Argumentativo

Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central) a partir de coerente argumentação,

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Para saber mais: Texto Dissertativo Argumentativo • Texto Dissertativo Expositivo

É a exposição de ideias, teorias, conceitos sem necessariamente tentar convencer o leitor.

Para saber mais: Texto Expositivo

Texto Dissertativo-Argumentativo

O Texto Dissertativo-Argumentativo é um dos tipos de gêneros textuais. Outros tipos são texto narrativo, texto descritivo, texto expositivo e texto injuntivo.

Este tipo de texto consiste na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações, à medida que é dissertativo; bem como seu objetivo central reside na formação de opinião do leitor, ou seja, caracteriza-se por tentar convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem, sendo nesse sentido argumentativo.

Conheça as características de outros gêneros textuais em: Gêneros Textuais

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) esse é o tipo de texto solicitado aos alunos, cujo tema ronda questões de ordem social, científica, cultural ou política.

Planejamento

A produção textual requer planejamento. Assim, antes de começar a escrever, convém elaborar um plano daquilo que será abordado e de que forma (estratégia). Essa planificação servirá de ponte para o sucesso do texto, muito embora o mais importante para se alcançar esse resultado seja observar atentamente os fatores de coesão e coerência.

Saiba mais sobre esse tema em: Coesão e Coerência

Para melhor exemplificar, as etapas necessárias para produzir um texto dissertativo-argumentativo são:

Problema: No momento inicial busca-se o problema, ou

seja, os fatos sobre o tema pretendido e, ademais a tese (ideia central do texto).

Opinião: A opinião pessoal sobre o tema reforçará a

argumentação, por isso é importante buscar uma verdade pessoal ou juízo de valor sobre o assunto abordado.

Argumentos: O mais importante de um texto

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argumentos. Para tanto, é importante selecionar exemplos, fatos e provas a fim de assegurar a validade de sua opinião, sem deixar de justificar.

Conclusão: Nesse momento busca-se a solução para o

problema exposto. Assim, é interessante apresentar a síntese da discussão, a retomada da tese (idéia principal) e além disso, a proposta de solução do tema com as observações finais.

Texto Expositivo

O texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui formas de apresentação, desde seminários, artigos acadêmicos, congressos, conferências, palestras, colóquios, entrevistas, dentre outros.

Recursos Linguísticos

No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é

explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração.

Classificação dos Textos Expositivos

De acordo com seu objetivo central, os textos expositivos são classificados em dois tipos:

Texto Expositivo-argumentativo

Nesse caso, além de apresentar o tema, o emissor foca nos

argumentos necessários para a explanação de suas ideias. Dessa forma, recorre aos diversos autores e teorias para comparar,

conceituar e defender sua opinião.

Texto Expositivo-informativo

Nesta ocasião, o objetivo central do emissor é simplesmente transmitir as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade. Podemos pensar numa apresentação sobre os índices de violência no país,

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de modo que o conjunto de informações, gráficos e dados sobre o tema, apresentam tão somente informações sobre o problema, sem defesa de opinião.

Exemplos

Observe a seguir alguns exemplos de textos expositivos:

Verbete de dicionário

“Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de

sua terra ou de sua pátria; melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade exacerbada de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou de uma condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio de ter os sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do francês: nostalgie)” Fonte:

(Dicionário Online de Português- Dicio.com)

Enciclopédia

“Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus),

também chamado suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um mamífero ruminante da família dos

cervídeos e único representante do gênero Blastocerus. Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da América do Sul, desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas atualmente, a espécie só é comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha do Bananal e em Esteros del Iberá.” Fonte:

(Wikipédia)

Entrevista

“Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?

É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando,

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perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu

primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era, era meu nome mesmo.

Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente? Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque eu me casei com um diplomata brasileiro, de modo que não conheci as pessoas que escreveram sobre mim.

Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente?

Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava era para coisas do espírito.

Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?

Eu soube ultimamente, para minha enorme surpresa, que minha mãe escrevia. Não publicava, mas escrevia. Eu tenho uma irmã, Elisa Lispector, que escreve romances. E tenho outra irmã, chamada Tânia Kaufman, que escreve livros técnicos. Você chegou a ler as coisas que sua mãe escreveu?

Não, eu soube há poucos meses. Soube através de uma tia: “Sabe que sua mãe fazia um diário e escrevia poesias?” Eu fiquei boba… Nas raras entrevistas que você tem concedido surge, quase que necessariamente, a pergunta de como você começou a escrever e quando?

Antes de sete anos eu já fabulava, já inventava histórias, por exemplo, inventei uma história que não acabava nunca. Quando comecei a ler comecei a escrever também. Pequenas histórias.”

(Trecho da última entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida em 1977, ao repórter Júlio Lerner, da TV Cultura). Para saber mais sobre Tipologia Textual, acesse o link: Tipos de Textos

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Texto Narrativo

A Narração é um tipo de texto que esboça as ações

de personagens num determinado tempo e espaço. A estrutura do texto narrativo é composta de:

• Apresentação

• Desenvolvimento

• Clímax

• Desfecho.

Os Elementos da Narrativa

Narrador - Quem narra a história. Dividem-se

em: narrador-observador; narrador personagem e

narrador- onisciente.

Enredo - É a estrutura da narrativa, ou seja, a trama em

que se desenrolam as ações. Pode ser: Enredo Linear,

Enredo Não linear, Enredo Psicológico e Enredo Cronológico.

Personagens - São aqueles que compõem a narrativa.

São classificadas em Personagens Principais (Protagonista e Antagonista) e Personagens Secundários (Adjuvante ou Coadjuvante).

Tempo - Marcação do tempo, data, momento, dentro da

narrativa. O tempo pode ser Cronológico ou Psicológico.

Espaço - Local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem

ocorrer num Ambiente Físico, Ambiente Psicológico ou

Ambiente Social. Tipos de Narrador

Narrador-Personagem - A história é narrada em 1ª

pessoa no qual o narrador é um personagem e participa da

história.

Narrador-Observador - Narrado em 3ª pessoa, esse tipo

de narrador conhece os fatos porém, não participa da ação.

Narrador-Onisciente - Esse narrador conhece todos os

personagens e a trama. Nesse caso, a história é narrada em 3ª pessoa e quando apresenta fluxo de pesamentos dos personagens, a ação é narrada em 1ª pessoa.

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Tipos de Discurso Narrativo

Discurso Direto - No discurso direto, a própria

personagem fala.

Discurso Indireto - No discurso indireto o narrador

interfere na fala da personagem. Em outras palavras, é narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da personagem.

Discurso Indireto Livre - No discurso indireto-livre há

intervenções do narrador e das falas dos personagens. Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto

Para saber mais sobre esse tema leia também: Discurso Direto, Discurso Indireto e Indireto Livre

Exemplos de Textos Narrativos

Importante frisar que dependendo da intenção do narrador, a narrativa pode ser elaborada nos

discursos: direto, indireto e indireto-livre. Vejamos alguns exemplos:

Discurso Direto

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Referências

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