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Aula4-DuplicacaodoDNA

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

Metabolismo do DNA

• Replicação do DNA

• fidelidade + velocidade

• Reparo

• múltiplos processos - resolução de danos

• Recombinação

• rearranjo da informação genética - aumento da diversidade

• Três etapas: (1) iniciação da cadeia, (2) ampliação, ou alongamento, da cadeia, (3) término da cadeia

(3)

Fidelidade da Replicação

• Modelo Watson & Crick: • dupla fita

• complementares e antiparalelas • pareamento estrito de bases

• Conceito de “molde”

Universalidade de processo e mecanismos de catálise para todos os organismos estudados

(4)

 Síntese de um novo filamento em grande velocidade  Em humanos:

 Síntese com alta precisão

 1 erro / 1.000.000.000 (bilhão) de nucleotídeos incorporados

• 3.000 nucleotídeos / minuto

 Em bactérias:

• 30.000 nucleotídeos / minuto

(5)

Watson e Crick (1953)

 Modelo da Dupla Hélice  Sugeria duplicação

semiconservativa

Fitas velhas - molde

(6)

Fitas velhas - molde

Fitas novas

• A replicação do DNA é semiconservativa

• a replicação tem uma origem e procede bidirecionalmente

• a síntese de DNA ocorre na direção 5’ → 3’ e é semidescontínua

(7)

Hipótese 1

Semiconservativa

Hipótese 2 Hipótese 3

Conservativa Dispersiva

(8)

meio com N pesado (15N) meio com N leve (14N) DNA pesado (15N) DNA híbrido (15N/ 14N) DNA leve (14N) DNA híbrido Molécula mãe original Primeira geração de moléculas filhas Segunda geração de moléculas filhas Centrifugação em gradiente de densidade de CsCl

Replicação conservativa

1a geração

Replicação dispersiva

1a geração 2a geração

Meselson e Stahl (1958)

E. coli

(9)

Regras Fundamentais

A replicação tem uma

(ou +) origem (s) e

(10)

Origem de Replicação

• Seqüência nucleotídica variável

• únicas X múltiplas

• múltiplas repetições curtas

• proteínas ligantes (organização do sítio)

• ↑ conteúdo AT

(11)

Para as fitas velhas funcionarem como molde, a dupla hélice precisa ser aberta

Várias origens ou uma única ?

Cairns, 1963 (3H-timidina radioativa)

Em procariotos, existe uma única origem de duplicação

Duplicação em Procariotos

(12)

Sentido da duplicação

Bidirecional

Unidirecional

Cairns, 1963

Pulsos de timidina H3 antes do

término da duplicação : marcação radioativa visualizada nas duas

forquilhas de duplicação (Y)

Forquilha de duplicação

Forquilha de duplicação

(13)

Seqüências de 13 pb

Sítios de ligação da proteína DnaA Seqüências de 9 pb

Ricas em AT

Origem de replicação : Seqüência específica para ligação de proteínas iniciadoras (promovem abertura da dupla hélice)

Menor gasto de energia para separar as fitas (bolha de replicação)

A sequência da origem é casual ou existe uma seqüência consenso ?

(14)

A sequência da origem é casual ou existe uma seqüência consenso ?

N = C/A

Estrutura de OriC, a única origem de replicação no cromossomo de E. coli

(15)

Uma vez que a dupla hélice está aberta, como é feita

a síntese da nova fita ?

DNA polimerases

Arthur Kornberg (1957) : DNA polimerase I

Requerimentos da DNA pol I para sintetizar nova fita de DNA :

• Desoxirribonucleosídeos trifosfatados (dNTPs): desoxiadenosina-trifosfato (dATP), dGTP, dCTP e dTTP

• Íons Mg2+

DNA pré-existente, para servir como molde

• Uma extremidade 3’-OH de uma cadeia de DNA pré-existente para realizar a ligação fosfodiéster (3’-OH livre) → iniciador (primer)

(16)

 Atividade polimerase 5’  3’

 Catalisa o crescimento da cadeia

(17)

 Atividade polimerase 5’  3’

 Catalisa o crescimento da cadeia

DNA polimerase I

Desoxinucleotídeo incorporado Cadeia de DNA crescente Cadeia de DNA molde Desoxirribose

A síntese ocorre sempre

no sentido 5’→ 3’

(18)

DNA polimerase I – outras atividades

 Atividade exonuclease 3’  5’  Atividade exonuclease 5’  3’  Remove bases mal pareadas

 extremidade 3’OH da fita nova

 Degrada a dupla hélice de DNA

 remove blocos de nucleotídeos (~ 20 nt)

Nuclease : degrada ácidos nucléicos Exonuclease : cliva extremidades

Endonuclease : cliva ligações internas

reparo do DNA

retirada dos

(19)

DNA pol II :

• Reparo do DNA

• Atividade polimerase 5’ – 3’ • Atividade exonuclease 3’ – 5’

DNA pol III :

• Possui várias subunidades • Atividade polimerase 5’ – 3’ • Atividade exonuclease 3’ – 5’ • Replicação cromossômica

DNA polimerase IV e V – envolvidas em diferentes processos de reparo

(20)

Processividade : habilidade da enzima de repetir a sua função catalítica sem dissociar-se do seu substrato

Definida pelo no médio de nucleotídeos incorporados sem que a DNA

polimerase se dissocie do DNA molde

Para a DNA pol :

As DNA polimerases diferem em processividade

(21)

DNA pol III : a enzima responsável pela replicação em

procariotos

τ

A holoenzima DNA pol III

α

θ

ε

β

Núcleo catalítico mínimo Liga dois núcleos catalíticos Mantém a enzima ligada ao DNA

α:

polimerase

ε:

proofreading (exonuclease 3’-5’) θ: estabilização Complexo “clamp-loading” (síntese dos fragmentos de okazaki)

(22)

DNA pol III : a enzima responsável pela replicação em

procariotos

 Cerne catalítico mínimo  Subunidade α

 Subunidade ε  Subunidade θ

(23)

Duplicação do DNA : um processo de alta fidelidade

• DNA polimerase tem um sítio ativo que só se fixa quando as bases estão pareadas corretamente

• DNA polimerase apresenta oscilação ocasional das bases (1 vez a cada 105 vezes) para a forma tautomérica incorreta (imino ou enol);

também ocorre na PCR, mas não tem reparo

• DNA polimerase tem capacidade de verificar a fidelidade da replicação na cadeia nascente (proofreading) e corrigir os erros (atividades exonucleásicas)

• Depois da replicação, existe um sistema de reparo que corrige qualquer erro de pareamento de bases

E. coli – 1 erro a cada ~ 109 bases adicionadas ou após mil ou 10 mil eventos de replicação

(24)

Duplicação do DNA : um processo de alta fidelidade

Pareamento incorreto : • Geometria diferente • Não acomoda-se no sítio ativo da DNA polimerase

(25)

DNA pol I

Sítio ativo da atividade exonucleásica 3’→5’ (proofreading)

Sítio ativo da atividade polimerase

Forma rara da C Pareia-se com A

C na forma rara volta para a forma normal – pareamento inadequado

Bloqueio da duplicação

Pareamento errôneo localizado no sítio da atividade exonucleásica

O nucleotídeo mal pareado é removido

DNA pol reassume a atividade polimerase

Polimerase tem a forma de uma

(26)

Início da duplicação

Ligação de 20 – 40 monômeros de DnaA

(SSB)

(SSB)

A replicação do DNA é fortemente controlada na iniciação

(27)

Primer

5’

3’

3’

5’

O problema da iniciação

DNA pol I não consegue iniciar a síntese da nova fita – ausência de extremidade 3’-OH livre

Primase : sintetiza oligonucleotídeo (primer) de RNA, fornecendo a extremidade 3’-OH livre para a DNA pol I

(28)

DNA primase

(29)

Direção em que as fitas se estendem 3’ 3’ 5’ 5’ 5’ 3’ 5’

3’ DNA pol só age no sentido 5’- 3’ !!!

Direção em que as fitas se estendem 3’ 3’ 5’ 5’ 5’ 3’ 5’ 3’

A síntese é contínua numa fita e descontínua na outra...

Fita líder (contínua - Leading)

(30)

Síntese dos primers na fita descontínua

(31)

Síntese, substituição de primers de RNA e fechamento do

filamento descontínuo (Lagging)

(32)

DNA ligase

base presente; ausência de ligações fosfodiéster

Síntese, substituição de primers de RNA e fechamento do

filamento descontínuo (Lagging)

(33)

Fechamento do filamento descontínuo (Lagging)

Fragmento de Okazaki Primer de RNA DNA polimerase I polimerase exonuclease DNA ligase Quebra Quebra fechada a b c d

Ligase une os fragmentos de Okazaki 1.000-2.000 nt procariotos

(34)

Abertura e desenrolamento do DNA

Topoisomerase Helicase SSBs (single strand binding proteins) estruturas em grampo DNA pré-replicativo unifilamentar sem proteína SSB DNA pré-replicativo unifilamentar com proteína SSB

(35)

Abertura e desenrolamento do DNA

 As topoisomerases causam quebras transitórias no DNA

Desenrolando o DNA parental

Torção das fitas de DNA a frente da forquilha de replicação

Quebra transitória serve como suporte giratório que permite a livre rotação das fitas de DNA Topoisomerase

(36)

Abertura e desenrolamento do DNA

 As topoisomerases causam quebras transitórias no DNA

Quebra

 Topoisomerase I

Quebras unifilamentares

temporárias Antitumorais (etoposide) – inibem a ação da topoisomerase I, ou estabilizam o complexo

(37)

Abertura e desenrolamento do DNA

 As topoisomerases causam quebras transitórias no DNA

Quebra

 Topoisomerase I  Topoisomerase II (DNA girase)

quebras bifilamentares temporárias

O antibiótico coumermicina bloqueia a replicação do DNA em E. coli, inibindo a atividade da DNA-girase

(38)

3’ 3’ 3’ 5’ 5’ Topoisomerase Helicase SSBs 5’ Holoenzima DNA pol III

Primase

DNA pol I

Ligase

Início e alongamento

(39)

Separação das Fitas: Helicases

Estresse Topológico: Topoisomerases (DNA girase)

Manutenção da “bolha”: SSB

Adição de Iniciadores: Primases

Polimerização (adição de nucleotídeos): Polimerase III

Retirada de Oligo-RNA: Polimerase I

Resolução dos “Nicks”: DNA Ligase

(40)
(41)

Diagrama da forquilha de replicação em E. coli

As duas unidades da DNA polimerase III estão conectadas, e o molde do filamento

lagging forma uma alça, de modo que a

replicação pode ocorrer nos dois filamentos de polaridade inversa do DNA.

(42)
(43)

T

T

é

é

rmino da replica

rmino da replica

ç

ç

ão do DNA

ão do DNA

 Procariotos

 DNA circular, quando as duas forquilhas de replicação se encontram

 E. coli: produto do gene tus → reconhece a seqüência consenso no sítio ter  DNA topoisomerase tipo II separa os produtos circulares topologicamente

ligados um do outro

 Eucariotos

 Seqüências de nucleotídeos específicas no final dos cromossomos (telômeros)  problema da duplicação no final da fita do DNA (3’- 5’) → DNA polimerase

(44)

Duplicação em eucariotos

O ciclo celular

Complexos ciclinas /quinases dependentes de ciclinas →

controlam e garantem que o DNA seja replicado apenas uma vez

Síntese de DNA

(45)

Em eucariotos: v

Em eucariotos: v

á

á

rias origens de replica

rias origens de replica

ç

ç

ão

ão

o movimento das forquilhas de replicação a partir de cada origem possibilita uma fusão dos réplicons

(46)

Genoma humano – ~ 10 mil locais de origem (maior velocidade de replicação)

Em eucariotos: v

(47)

Tipos de DNA polimerases (Eucariotos)

• POLIMERASE α • POLIMERASE δ • POLIMERASE ε • RPA • POLIMERASE γ • POLIMERASE β - Núcleo

- Atividade de polimerização e primase - Sem atividade exonuclease 3’-5’

→ Fita descontínua

- Núcleo

- Atividade de polimerização e exo 3’-5’ → Fita contínua - Sem atividade primase

- Núcleo

- Atividade de exonuclease 3’-5’ (~ DNA Poli I) - Reparo de lesões provocadas por UV

- Núcleo

- Atividade semelhante à das SSB de procariotos - Mitocôndria

- Replicação e reparo do genoma mitocondrial - Sem atividade exo 3’-5’

(48)

O aparato de replicação eucarioto

Procariotos – dois complexos catalíticos de uma mesma DNA polimerase (III) para os filamentos contínuo e descontínuo

Eucariotos – duas ou mais polimerases diferentes para cada filamento (α, δ, ε)

PCNA: antígeno

nuclear de proliferação celular (grampo

deslizante que prende pol δ ao DNA; similar a subunidade β da DNA pol III em E. coli

Duplicação de nucleossomos (grandes quantidades de

histonas devem ser sintetizadas durante cada geração celular - duplicação da cromatina)

(49)

5’

3’

5’

3’

3’

5’

3’

5’

DNA pol.

3’

gap

O problema da duplicação no final da fita do DNA

Encurtamento do telômero

a cada divisão: humanos de 50 – 150 pb por divisão

(50)

• Transcriptase reversa - RNA (molde)

- proteína

• atividade células tumorais e germinativas

• organismos unicelulares, células embrionárias iniciais; algumas células somáticas proliferativas (medula óssea, revestimento do intestino)

• Tratamento do câncer – inibidores de telomerase Telomerase Template interno Polimerização Translocação Nova polimerização Fita molde Fita nova primase

Telomerase

(51)

• Tamanho do telômero e

envelhecimento em humanos: distúrbios chamados progerias

(envelhecimento prematuro), como Síndrome de Werner e Síndrome Hutchinson-Gilford (HGPS)

Telomerase

Células somáticas

com telômero curto • Estimativa de vida:

14 – 16 anos • Incidência: 1 em

(52)

Replica

Referências

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